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Suplementação com cholecalciferol em pacientes com doença renal crônica e hipovitaminose D / Cholecalciferol supplementation in chronic kidney disease patients with vitamin D insufficiency: a 6-month follow-up

Garcia-Lopes, Miriam Ghedini [UNIFESP] 22 February 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:49Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-02-22 / Considerando a elevada prevalência de hipovitaminose D em pacientes na fase não dialítica da doença renal crônica (DRC) e os efeitos benéficos da restauração do estado nutricional de vitamina D nos pacientes com DRC nos parâmetros do metabolismo mineral, os guias de práticas clínicas para prevenção e tratamento dos distúrbios do metabolismo mineral ósseo, Kidney Disease Outcomes Quality Initiative (K-DOQI) e Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO), sugerem a suplementação com vitamina D (ergocalciferol ou colecalciferol) para pacientes com DRC na fase não dialítica com hipovitaminose D. No entanto, poucos estudos avaliaram o efeito da suplementação nessa população. Dessa forma, este estudo tem como objetivo investigar os efeitos da suplementação com colecalciferol sobre marcadores séricos do metabolismo mineral de pacientes com hipovitaminose D na fase não dialítica da DRC. Estudo 1. Suplementacao com colecalciferol na doenca renal cronica: restauracao do estado nutricional de vitamina D e impacto sobre o paratormonio. O estudo foi prospectivo com duracao de 6 meses. Foram incluidos 45 pacientes com deficiencia de vitamina D 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] < 15 ng/mL. Os pacientes foram suplementados com 50.000 UI/semana de colecalciferol durante 3 meses, sendo que naqueles que alcancaram niveis de 25(OH)D„d 30 ng/mL a dose foi modificada para 50.000 UI/mes durante os proximos 3 meses. Para os demais pacientes, a mesma dose inicial foi mantida por mais 3 meses. Apos o inicio da suplementacao observou-se um aumento significativo nos niveis de 25(OH)D no tempo 3 e no tempo 6. Nos primeiros 3 meses de suplementacao, 78% dos pacientes atingiram niveis de 25(OH)D„d 30 ng/mL. No entanto, apos o ajuste da dose, somente 43% mantiveram esses niveis. Houve uma diminuicao nos niveis de paratormonio (PTH) no tempo 3, periodo em que os pacientes receberam a maior dose de colecalciferol. As mudancas nos niveis de 25(OH)D durante os 3 meses correlacionaram-se positivamente com as mudancas dos niveis de 1,25-diidroxivitamina D [1,25(OH)2D] (r= 0,37; P= 0,01). As variacoes nos niveis de PTH correlacionaram-se inversamente com as mudancas nos niveis de calcio serico (r= -0,42; P= 0,004) e diretamente com as mudancas na creatinina serica (r= 0,38; P= 0,01). A analise de regressao logistica incluindo a proteinuria do inicio do estudo e as mudancas nos niveis sericos de creatinina, demonstrou que o excesso de adiposidade foi o principal fator associado com uma menor resposta a suplementacao nos primeiros 3 meses (IMC „d 25 kg/m2: ƒÒ= 2,35, EP= 1,15, P= 0,04; indice de gordura do tronco: ƒÒ= 2,59, EP= 1,13, P= 0,02). Este estudo concluiu que o tratamento com 50.000 UI por semana de colecalciferol foi efetivo em restaurar o estado nutricional de vitamina D na maioria dos pacientes sem apresentar efeitos adversos. A restauracao dos niveis de vitamina D resultou na diminuicao do PTH mesmo com uma reducao da funcao renal. Estudo 2. Suplementacao com colecalciferol em pacientes com doenca renal cronica e insuficiencia de vitamina D. O estudo foi prospectivo com duracao de 6 meses, randomizado e cego. Foram incluidos 75 pacientes com insuficiencia de vitamina D [25(OH) D „d 15 e < 30 ng/mL. Os pacientes foram tratados de acordo com a recomendacao de suplementacao proposta pelo K-DOQI para pacientes com insuficiencia de vitamina D (50.000 UI de colecalciferol mensalmente durante 6 meses). Os mesmos foram aleatoriamente alocados em dois grupos: Grupo Colecalciferol (n= 38 pacientes) ou Grupo Placebo (n= 37 pacientes). O grupo colecalciferol recebeu durante todo periodo de estudo 50.000 UI de colecalciferol mensalmente. Todos os pacientes incluidos no estudo receberam protetor solar durante o periodo de suplementacao. Apos o periodo de suplementacao houve um aumento significativo nos niveis de 25(OH)D no grupo colecalciferol. Com relacao aos demais parametros do metabolismo mineral, nao foram observados modificacoes em nenhum dos parametros durante o seguimento. Apos 6 meses de suplementacao, 46% dos pacientes tratados nao atingiram niveis de 25(OH)D > 30 ng/mL. Esses pacientes apresentaram uma maior quantidade de gordura corporal quando comparados com aqueles que alcancaram esses niveis. Ja no grupo placebo, 40,5% dos pacientes atingiram niveis de 25(OH)D > 30 ng/mL no tempo 6. A epoca da coleta (verao/outono) para a determinacao dos niveis de 25(OH)D no tempo 6 foi o unico parametro que diferiu dos demais pacientes que mantiveram os niveis de 25(OH)D< 30 ng/mL. Em resumo, os resultados do presente estudo demonstram que o protocolo de tratamento proposto pelo K-DOQI parece nao ser adequado para restaurar o estado nutricional de vitamina D em pacientes com insuficiencia desta vitamina. No entanto, a gordura corporal e a epoca da coleta sao fatores que podem ter contribuido para o achado negativo deste estudo. / Background: The effective protocol for treatment of hypovitaminosis D in non-dialysis dependent chronic kidney disease (NDD-CKD) patients has not yet been defined. In the present study we aimed to investigate the impact of cholecalciferol supplementation on serum markers of bone and mineral metabolism using the K/DOQI recommendation for NDD-CKD patients with vitamin D insufficiency. Methods: This was a prospective, randomized, single-blinded interventional study with 6 month of follow-up. This study included 75 patients, randomly assigned for the cholecalciferol group (n=38; 50,000 IU per month for 6 months) or for the placebo group (n=37). Results: After cholecalciferol supplementation, 25(OH)D levels increased significantly at 3 and 6 months in the intervention group and was maintained in the placebo group. No change was found in serum parathyroid hormone as well as in the other serum markers of mineral metabolism studied during the follow-up in both groups. In the end of the study, 46% of the treated patients did not achieve 25(OH)D levels higher than 30 ng/mL. This group of patients had a greater body fat index when compared with those who achieved this level. In the placebo group 40.5% increased 25(OH)D levels higher than 30 ng/mL after 6 months. The season (summer/autumn) when blood was collected for 25(OH)D determination was the only parameter that differed from the group of patients who maintained 25(OH)D levels below 30 ng/mL. Conclusion: Our results indicate that the protocol for treatment of vitamin D insufficiency proposed by the K/DOQI guideline seems not to be adequate for completely restore the vitamin D status of NDD-CKD patients. The lack of adequate response to cholecalciferol supplementation together with the unpredicted restoration of vitamin D status in the placebo group may account, at least in part, for the negative results of the present study. / TEDE
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Reprodução experimental de doença ósseo metabólica em jacaré do Pantanal (Caiman yacare) : aspectos clínicos e patológicos

Moraes, Luiz Gustavo de 30 April 2015 (has links)
Submitted by Simone Souza (simonecgsouza@hotmail.com) on 2018-05-02T14:42:48Z No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Luiz Gustavo de Moraes.pdf: 5147440 bytes, checksum: 41e93fd987b9ead512830231f79a4931 (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2018-05-16T15:08:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Luiz Gustavo de Moraes.pdf: 5147440 bytes, checksum: 41e93fd987b9ead512830231f79a4931 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-16T15:08:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Luiz Gustavo de Moraes.pdf: 5147440 bytes, checksum: 41e93fd987b9ead512830231f79a4931 (MD5) Previous issue date: 2015-04-30 / CNPq / A criação comercial de jacaré-do-pantanal (Caiman yacare) é uma atividade alternativa e legal dentro da Bacia do Rio Paraguai (pantanal matogrossense), que coíbe a caça predatória, preserva a espécie, tem reconhecido potencial econômico para o agronegócio e traz impacto social positivo para agricultura familiar. Em cativeiro, um dos principais problemas para a manutenção desta espécie, são as doenças nutricionais, associadas com dietas mal formuladas. As doenças ósseo-metabólicas (DOM) são frequentes em répteis cativos e comumente definidas como uma série de patologias que afetam a integridade e função óssea. Neste grupo é comum a osteodistrofia fibrosa (osteíte fibrosa cística), doença metabólica relativamente comum, caracterizada por extensa reabsorção óssea, acompanhada pela proliferação do tecido conjuntivo fibroso, e formação de cistos, com frequência, o osteoide aceleradamente formado não se torna mineralizado, formando osso imaturo. A partir da investigação epidemiológica que incluíram ocorrência de doenças, as dietas fornecidas e o manejo comumente adotado, uma DOM frequentemente relatada em criatórios de jacarés-do-pantanal foi reproduzida com o objetivo de caracterizar o quadro clínico e patológico. O estudo foi realizado no Laboratório de Patologia Veterinária, LPV-UFMT, filhotes de jacarés-do-pantanal, com idade aproximada de três meses, os quais foram pesados, medidos e divididos ao acaso em quatro grupos. Foram utilizadas duas dietas, uma balanceada e outra hiperfosfatêmica, cada uma associada à privação e exposição solar, ambas fornecidas cinco vezes por semana, durante seis meses. A evolução da doença foi acompanhada por avaliação clínica, radiográfica e biometria mensal para os parâmetros massa corpórea e comprimento rostro-cloacal, durante todo o período experimental. Ao término desse período, os jacarés foram eutanasiados e tiveram amostras coletadas, para estudos histológicos, através de colorações de eosina e hematoxilina e tricrômico de Masson. Os resultados obtidos, através da biometria mensal, mostraram que a dieta hiperfosfatêmica foi significativa para influenciar 8 negativamente o comprimento rostro-cloacal, ganho de peso e causou manifestação clínica da doença. Não ocorreu alterações significativas em relação a exposição ou privação a radiação solar. A DOM desenvolveu-se insidiosamente, tornando-se mais evidente entre o 3º e o 6º mês após o início do experimento. Os animais afetados mostraram dor quando manuseados, acentuada fraqueza muscular, perda de apetite, em alguns casos caquexia, dificuldade de locomoção e marcado amolecimento ósseo (consistência de borracha), especialmente da mandíbula e maxila e cifose principalmente torácica e lombar. Havia também aumento moderado de volume das paratireoides. O estudo radiográfico mostrou diminuição difusa na densidade do esqueleto, adelgaçamento cortical de ossos longos e deformidades angulares, particularmente da coluna vertebral. Microscopicamente notou-se hipertrofia de células da paratireoide caracterizada por aumento moderado do citoplasma, diminuição da eosinofilia e ocasionalmente vacuolização. Os ossos longos (fêmur e tíbia), chatos (do crânio e mandíbula) e vértebras, apresentavam marcada reabsorção óssea osteoclástica, com variável deposição de tecido conjuntivo fibroso e irregular aumento da atividade osteoblástica com formação de tecido ósseo imaturo. As alterações clínicas, que levaram a doença propriamente dita e a baixa taxa de crescimento atribuída à doença óssea metabólica, foram classificadas morfologicamente como osteodistrofia fibrosa, relacionada ao hiperparatireoidismo nutricional secundário. / The commercial breeding of the swamp alligator (Caiman yacare) is an legal and alternative activity in the region of the River Paraguai (Mato Grosso, Pantanal) that prohibits the illegal hunting, preserves the species and has recognized the economic potential for agribusiness and brings positive social impact to family farming. In captivity, a major problem for the maintenance of the species are the nutritional diseases associated with badly formulated diets. The bone-metabolic diseases (DOM) are common in captive reptiles and commonly defined as a range of disorders affecting bone integrity and function. This group is common to fibrous osteoarthritis (osteitis fibrosa cystica), a relatively common metabolic disorder characterized by extensive bone resorption, accompanied by proliferation of fibrous tissue and the formation of cysts, often the rapidly formed mineralized osteoid not become forming immature bone. From the epidemiological investigation that included the occurrence of diseases, provided diets and management commonly adopted, the DOM often reported in farms alligator-swampland was reproduced in order to characterize the clinical and pathological picture. The study was conducted at the Veterinary Pathology Laboratory, LPV-UFMT, young alligators from the marsh, aged approximately three months, which were weighed, measured and randomly divided into four groups. Two diets were used, and a balanced high phosphatemic another, each associated with withdrawal and exposure, both supplied five times a week for six months. The disease was accompanied by clinical, radiographic and biometrics monthly assessment for body mass parameters and snout-vent length, throughout the experimental period. At the end of that period, the alligators were euthanized and samples were collected for histological studies, through eosin staining and hematoxylin and Masson's trichrome. The results obtained from the monthly biometrics, showed that high phophatemic diet was significant for negative effect on the snout-vent length, weight gain and caused clinical manifestation of the disease. There was no significant changes in relation to exposure to solar radiation or deprivation. The DOM has developed insidiously, becoming more evident between the 3rd and the 6th month after the start of the experiment. Affected animals showed pain when handled, severe muscle weakness, loss of appetite, cachexia in some cases, difficulty of movement and marked bone softening (rubbery consistency), 10 particularly of mandible and maxilla and particularly the thoracic and lumbar kyphosis. There was also moderate enlargement of the parathyroid glands. Radiography showed diffuse decrease in skeletal density, cortical thinning and angular deformations of long bones, particularly the spine. Microscopically was noted parathyroid cells hypertrophy characterized by moderate increase in the cytoplasm, decreased eosinophilia and occasionally vacuolization. The long bones (femur and tibia), flat (skull and jaw) and vertebrae, had marked osteoclastic bone resorption, with variable deposition of fibrous connective tissue and irregular increase in osteoblastic activity with immature bone formation. The clinical, leading to disease itself and the low growth rate attributed to metabolic bone disease, were morphologically classified as fibrous osteodystrophy, related to secondary hyperparathyroidism nutrition.
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Avaliação da densidade mineral óssea em pacientes com hiperparatireoidismo primário hereditário associado à neoplasia endócrina múltipla tipo 1, antes e após paratireoidectomia / Bone mineral density analysis in patients with primary hyperparathyroidism associated with multiple endocrine neoplasia type 1, before and after parathyroidectomy

Flavia Lima Coutinho 12 March 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Hiperparatireoidismo primário (HPT) é uma doença endócrina relativamente comum, caracterizada por hipercalcemia associada a concentrações de PTH elevadas ou inapropriadamente normais. A maioria dos pacientes (90%-95%) apresenta a forma esporádica da doença, enquanto a forma familiar pode ocorrer associada à neoplasia endócrina múltipla tipo 1 (NEM1) e tipo 2, HPT-tumor de mandíbula, HPT neonatal severo e HPT isolada familiar. HPT associado com NEM1 (HPT/NEM1) difere da forma esporádica em vários aspectos, entre eles: acometimento multiglandular das paratireóides (hiperplasia x adenoma); início da doença mais precoce (20 x 40 anos); afeta homens e mulheres em proporção semelhante (1:1), em contraste a 1:3 no HPT esporádico; diferentes tratamentos cirúrgicos (paratireoidectomia total ou subtotal x adenomectomia); maior taxa de recorrência após paratireoidectomia (PTx); e tende a ser menos agressivo que o HPT esporádico. No HPT esporádico, o perfil da perda mineral óssea e o impacto do tratamento cirúrgico na densidade mineral óssea (DMO) estão bem definidos. Por outro lado, dados sobre perda óssea no HPT/NEM1 e sua potencial recuperação após PTx são escassamente relatados. O objetivo deste estudo é avaliar o perfil densitométrico e o impacto do tratamento cirúrgico na DMO em pacientes com HPT/NEM1. MÉTODOS: Neste estudo, avaliamos inicialmente 36 pacientes (18 homens e 18 mulheres) com diagnóstico de HPT/NEM1 (média de idade ao diagnóstico de HPT de 38,99 ± 14.46 anos, 20-74 anos). Estes pacientes pertenciam a oito famílias não relacionadas previamente caracterizadas clinicamente e portadoras de mutações germinativas MEN1. Avaliamos a DMO no terço proximal do rádio distal (1/3 RD), fêmur (colo do fêmur e fêmur total) e coluna lombar (L1-L4) destes 36 pacientes. A DMO foi medida pela densitometria óssea de dupla emissão com fonte de raios X (DXA) e os valores expressos em índice T, índice Z e em valores absolutos (g/cm2). Após esta avaliação da DMO, vinte e quatro pacientes foram submetidos à paratireoidectomia total seguida por auto-implante em antebraço não dominante. Em um grupo selecionado de 16 pacientes foi avaliada a densidade mineral óssea antes e após (período médio de 15 meses) o tratamento cirúrgico. RESULTADOS: Desmineralização óssea (osteoporose/osteopenia) foi observada no 1/3 RD (28/34, 79,4%); colo do fêmur (26/36, 72,7%) e na coluna lombar (25/36, 69,4%). Osteopenia foi principalmente observada no colo do fêmur (19/36, 52,8%), seguida pelo 1/3 RD (14/34, 41,2%) e coluna lombar (11/36, 30,5%). Osteoporose foi observada principalmente na coluna lombar (14/36, 38,9%) e 1/3 RD (14/34, 41,2%); enquanto no colo do fêmur (7/36, 19,4%) a prevalência foi menor . Valores médios de índice T estavam severamente reduzidos no 1/3 RD (- 2,46±1,436 DP), seguido pela coluna lombar (-2,05±1,539 DP). O colo do fêmur foi o menos afetado (-1,60±1,138 DP). Nos 16 pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico, no período médio de 15 meses após PTx, a DMO (g/cm2) aumentou significativamente na coluna lombar de 0,843 para 0,909 g/cm2 (+ 8,4%; p=0,001). A DMO (g/cm2) no colo do fêmur também aumentou significativamente de 0,745 para 0,798 g/cm2 (+ 7,7%; p=0.0001). No 1/3 RD não houve modificação estatisticamente significante da DMO (0,627 ± 0,089 para 0,622 ± 0,075; p=0,76). CONCLUSÃO: Nossos dados demonstraram que o rádio distal é o sítio ósseo preferencial para desmineralização óssea e que a coluna lombar pode não estar relativamente protegida na HPT/MEN1, como descrito no HPT esporádico. Um aumento significante foi observado na coluna lombar e no colo do fêmur em pacientes com HPT/NEM1, em um período médio de 15 meses após paratireoidectomia; enquanto no terço proximal do radio distal, não houve melhora significativa durante este estudo / INTRODUTION: Primary hyperparathyroidism (HPT) is a relatively common endocrine disorder, which is characterized by hypercalcemia and elevated or inappropriately normal levels of PTH. Most patients (90-95%) present with the sporadic form of the disease, whereas familial cases may occur associated with multiple endocrine neoplasias type 1 (MEN1) and type 2, jaw tumours, as well as severe neonatal form and familial isolated HPT. HPT associated with MEN1 (HPT/MEN1) differs from sporadic primary HPT (s- HPT) in the following aspects: it presents as a multiglandular parathyroid neoplasia (hyperplasia vs adenoma); it has an earlier disease onset (20 vs. 40 years of age); there is a sex ratio of 1:1 in contrast to the 1:3 ratio for s- HPT; different surgical treatment (total or subtotal parathyroidectomy x adenomectomy); there are higher recurrence rates after a parathyroidectomy (PTx); and it frequently tends to be less aggressive than s-HPT. In s-HPT, the bone loss profile and the impact of parathyroid surgery are well defined. In contrast, data on bone losses in HPT/MEN1 and the potential bone recovery after PTx have been scarcely reported. The aim of this study is to evaluate the bone mineral status and the impact of surgical treatment on bone mineral density (BMD) in HPT/MEN1 patients. METHODS: We studied 36 cases (18 males and 18 females) diagnosed with HPT/MEN1 (average age at the HPT diagnosis of 38.9 ± 14.46 years; range, 20-74 years). These patients belonged to eight unrelated MEN1 families previously clinically characterized and harboring germline MEN1 mutations. We have assessed the values of BMD in the proximal one third distal radius (1/3 distal radius), femoral (femoral neck and total) and lumbar spine (L1-L4) of these 36 HPT/MEN1 cases. BMD values were measured by dual-energy X-ray absorptiometry and the values expressed in T, Z-score and in absolute values. After BMD analyses, twenty four out of them were submitted to total parathyroidectomy followed by autoimplant in the non-dominant forearm. BMD measurements were evaluated before and in a mean period of 15 months after surgery, in a subset of 16 patients. RESULTS: Bone demineralization (osteoporosis/osteopenia) was seen at the proximal third of distal radius (28/34, 79.4%); femoral neck (26/36, 72.7%) and in the lumbar spine (25/36, 69.4%). Osteopenia was mostly found in femoral neck (19/36, 52.8%), whereas 1/3 distal radius (14/34, 41.2%) and lumbar spine (11/36, 30.5%) were also represented. Osteoporosis was mostly marked at lumbar spine (14/36, 38.9%) and 1/3 DR (14/34, 41.2%), but femoral neck (7/36, 19.4%) was also affected. Mean T score values at the 1/3 DR were severely reduced (-2.46±1.436 SD), followed by lumbar spine (-2.05 ± 1.539 SD). The femoral neck was the least affected site (-1. 60 ± 1.138 SD). In the 16 cases submitted to surgical treatment, in a mean period of 15 months after PTX, BMD (g/cm2) significantly increased at the lumbar spine from 0.843 to 0.909 g/cm2 (+ 8.4%; p=0.001). Femoral neck BMD (g/cm2) also increased significantly from 0.745 to 0.798 g/cm2 (+ 7.7%; p=0.0001). In the proximal one third of distal radius, BMD (g/cm2) remained unchanged (baseline, 0.627 ± 0.089 to 0.622 ± 0.075; p=0.76). CONCLUSION: Our data confirmed distal radius as the preferential site of bone demineralization and that lumbar spine may not be relatively protected in HPT/MEN1, as related in the s-HPT. A significant increase in the BMD has been verified in the lumbar spine and femoral neck BMD in 16 patients with HPT/MEN1, in a mean period of 15 months after parathyroidectomy. However, the proximal one third of distal radius BMD did not present significant improvement during this study
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Avaliação do metabolismo proteico e mineral e do status pró-inflamatório e oxidativo de cães doentes renais crônicos alimentados com dieta de prescrição para pacientes nefropatas / Evaluation of protein and mineral metabolism and proinflammatory and oxidative status in dogs with chronic kidney disease fed with diet prescription for kidney disease patients

Halfen, Dóris Pereira 25 November 2016 (has links)
A doença renal crônica (DRC) é a afecção renal mais frequente em cães e caracteriza-se pela progressiva redução do número de néfrons funcionais. Com a evolução da doença, os cães podem apresentar um conjunto de manifestações clínicas denominada uremia. O suporte nutricional objetiva atenuar os efeitos do estado urêmico, retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos animais. O presente estudo objetivou avaliar os efeitos da dieta coadjuvante e manejo dietético no metabolismo de cálcio e fósforo [fósforo, cálcio total (CaT), cálcio iônico (Cai), paratormônio (PTH) e FGF-23 séricos], escore de condição corporal (ECC), escore de massa muscular (EMM), concentrações séricas de aminoácidos (AAs) e citocinas inflamatórias (CIT), bem como a capacidade antioxidante total (CAT) de cães com DRC alimentados com dieta coadjuvante. Foram selecionados 10 cães com DRC estádios 3 e 4 (IRIS, 2015) provenientes do atendimento do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. As variáveis PTH, FGF-23, AAs, CIT e CAT foram avaliadas no início do estudo (T0) e após 6 meses de manejo dietético (T6). As determinações séricas de ureia, creatinina, CaT, Cai e fósforo; ECC e EMM foram determinadas em T0 e a cada 30 dias, durante os 6 meses de estudo. Para a análise dos resultados, testes estatísticos paramétricos e não paramétricos foram empregados e valores de p&lt;0,05 foram considerados significativos. As concentrações séricas de ureia, fósforo, CaT, Cai, IL-6, IL-10, TNF-&#945;, CAT, PTH e FGF-23 não apresentaram diferença entre os momentos T0 e T6. A creatinina elevou-se em T6 (p=0,0022). Os AAs fenilalanina, triptofano e ornitina decresceram no tempo T6 (p=0,0273; p=0,0253; p=0,0443, respectivamente) e a hidroxiprolina aumentou em T6 (p=0,0073). As concentrações séricas de PTH apresentaram correlação com a creatinina e ureia (r=0,45, p&lt;0,05; r=0,67, p&lt;0,01; respectivamente). O Cai apresentou correlação negativa com a ureia (r=-0,59, p&lt;0,01) e o fósforo sérico apresentou correlação positiva com o FGF-23 (r=0,51; p&lt;0,05). A ureia e creatinina apresentaram correlação positiva (r=0,62; p&lt;0,01). De acordo com os resultados encontrados, conclui-se que a dieta e o manejo nutricional empregados foram eficazes no controle do hiperparatireoidismo secundário renal, estresse oxidativo, marcadores inflamatórios e na manutenção do escore de condição corporal, massa muscular e nutrição proteica dos cães avaliados. / Chronic kidney disease (CKD) is the most common kidney disease in dogs and characterized by progressive reduction in the number of functional nephrons. With the evolution of the disease the dogs may present a set of clinical manifestations denominated uremia. The efforts of nutritional support are to mitigate the effects of uremic state, slow the progression of the disease and improve the quality of life of the animals. The aim of this study was to evaluate the effects of prescription diet and dietary management on the metabolism of calcium and phosphorus [phosphorus, total calcium (CaT), ionized calcium (Cai), parathyroid hormone (PTH) and FGF-23 in the serum], body condition score (BCS), muscle mass score (MME), serum concentrations of amino acids (AAs) and inflammatory cytokines (CYT), as well as the total antioxidant capacity (TAC) of dogs with CKD fed with a coadjuvant diet. Were selected 10 dogs with CKD stage 3 and 4 (IRIS, 2015), from the Veterinary Hospital at School of Veterinary Medicine and Animal Science, University of São Paulo. The PTH, FGF-23, AAs, CYT and TAC variables were evaluated at baseline (T0) and after 6 months of dietary management (T6). The serum determinations of urea, creatinine, CaT, Cai and phosphorus; BCS and MMS were determined at T0 and every 30 days, for 6 months. For the analysis of the results, parametric and non-parametric statistical tests were used and values of p<0.05 were considered significant. Serum concentrations of urea, phosphorus, CaT, Cai, IL-6, IL-10, TNF-&#945;, CAT, PTH, FGF-23 did not differ between T0 and T6. Serum creatinine increased in T6 (p=0.0022). The AAs phenylalanine, tryptophan and ornithine decreased in T6 (p=0.0273; p=0.0253; p=0.0443, respectively) and hydroxyproline increased in T6 (p=0.0073). Serum PTH concentrations correlate positively with the concentrations of creatinine and urea (r=0.45, p&lt;0.05; r=0.67, p&lt;0.01; respectively). The Cai was negatively correlated with urea (r = -0.59, p&lt;0.01) and serum phosphorus was positively correlated with FGF-23 (r = 0.51; p&lt;0.05). The urea and creatinine were positively correlated (r=0.62; p&lt;0.01). It was concluded that diet and nutritional management were effective in the control of renal secondary hyperparathyroidism, oxidative stress, inflammatory markers and maintenance of body condition score, muscle mass and protein nutrition in the evaluated dogs.
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Impacto da remodelação óssea sobre a transferência da massa de cálcio durante a hemodiálise: estudo em pacientes com hiperparatireoidismo pré e pós paratireoidectomia / Effects of bone remodelling on calcium mass transfer during hemodialysis: study of patients with hyperparathyroidism pre and post parathyroidectomy

Goldenstein, Patricia Taschner 03 September 2015 (has links)
Distúrbios do metabolismo mineral e ósseo são altamente prevalentes e considerados como causa relevante da morbidade e mortalidade dos pacientes com doença renal crônica. Diversas estratégias diagnósticas e terapêuticas têm sido estudadas nesses doentes; entretanto, pouco valor é dado ao cálcio do dialisato, apesar do impacto que possa exercer sobre o balanço de cálcio durante a hemodiálise. Os fatores determinantes da transferência de cálcio durante o procedimento são ainda controversos. Nesse estudo prospectivo, avaliamos a influência da remodelação óssea sobre o balanço de cálcio em dez pacientes dialíticos em três situações consecutivas: hiperparatireoidismo grave (Pré paratireoidectomia), durante a \"síndrome de fome óssea\" (Fome óssea) imediatamente após a paratireoidectomia e após estabilização clínica (Paratireoidectomia tardia). Durante cada fase os participantes foram submetidos a três sessões randômicas de hemodiálise com diferentes concentrações de cálcio no dialisato: 2,5; 3,0 e 3,5 mEq/L. Todos os pacientes foram submetidos à biópsia óssea para análise histomorfométrica e quantificação de proteínas ósseas no início do estudo. A transferência de cálcio variou grandemente entre os pacientes em cada fase do estudo mesmo usando o mesmo cálcio no dialisato, com valores negativos de medianas no Pré paratireoidectomia e Fome óssea (-161mg e -218mg, respectivamente) e discretamente positivo no Paratireoidectomia tardio (39mg; p < 0,05 versus Pré paratireoidectomia e Fome óssea). Análise de regressão multivariada mostrou que o gradiente de cálcio entre o cálcio iônico sérico inicial e o cálcio do dialisato, a diferença entre o cálcio iônico sérico final e o inicial e a forma não carboxilada da osteocalcina foram preditores independentes da transferencia de cálcio (R2=0.48; p < 0.05). Pelo fato da remodelação óssea também influenciar os níveis séricos de cálcio iônico e suas variações durante a diálise, nesse estudo demonstramos que o esqueleto tem papel fundamental no balanço de cálcio e essas variáveis devem ser consideradas na individualização do cálcio do dialisato de nossos pacientes / Disturbances in mineral and bone metabolism are highly prevalent and are a major cause of morbidity and mortality in chronic kidney disease patients. Different diagnostic and therapeutic strategies have been studied in these patients. However, little attention is paid to the calcium concentration in the dialysate, despite the impact it could exert over calcium balance during dialysis. The variables that determine calcium transfer during hemodialysis are still controversial. In this study, we have prospectively investigated the influence of bone remodeling on calcium balance in ten dialysis patients in three consecutive situations: severe hyperparathyroidism (Pre parathyroidectomy), during \"hungry bone syndrome\" (Hungry bone) right after surgery and after stabilization of clinical status (Late parathyroidectomy). During each phase participants were submitted to 3 random hemodialysis sessions, with different dialysate calcium: 2.5, 3.0 and 3.5 mEq/L. Bone biopsy for hystomorphometric analysis and bone proteins quantification were performed in all patients at baseline. Calcium mass transfer varied widely among patients in each study phase even using the same dialysis calcium with negative median values in Pre parathyroidectomy and Hungry Bone (-161 and -218mg, respectively) and slightly positive in Late parathyroidectomy (39mg; p<0.05 versus Pre parathyroidectomy and Hungry Bone). Multiple regression analysis showed that calcium gradient between initial serum ionic calcium and the dialysate calcium, the difference between final and initial serum ionic calcium and serum undercarboxylated form of osteocalcin were independent predictors of calcium mass transfer (R2=0.48; p<0.05). As bone remodeling also influences the serum levels of ionic calcium and its variance during dialysis, in this study we have added new data by demonstrating that the skeleton plays a key role on calcium balance and these variables must be considered when individualizing calcium dialysate for our patients
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Análise da doença óssea após o transplante renal estável: elevada prevalência de doença mista / Bone status after second year of stable graft function: a mixed bone disease

Neves, Carolina Lara 19 September 2007 (has links)
Introdução: Os corticosteróides e a persistência do hiperparatiroidismo são os principais fatores envolvidos na perda de massa óssea de pacientes ao longo do primeiro ano de transplante renal (TR).Os estudos no TR tardio são muito contraditórios,uma vez que as populações avaliadas foram heterogêneas.Os resultados revelaram diminuição da formação e aumento da reabsorção óssea além de defeito na mineralização. Objetivos: 1) Avaliar o metabolismo mineral e o tecido ósseo após o segundo ano de transplante renal em pacientes com boa função do enxerto e sem fatores de risco para a perda de massa óssea. 2) Determinar os possíveis fatores determinantes da massa e remodelação óssea. 3) Estudar a atividade funcional dos osteoblastos in vitro. Métodos: Avaliamos 27 pacientes transplantados renais com idade entre 18 a 50 anos (36,4 + 8,9 anos) boa função do enxerto (clearance de creatinina > 50ml/min), recebendo o mesmo esquema imunossupressor desde o início do TR e doses mínimas de corticosteróides. Todos apresentavam função gonadal normal. Excluímos os pacientes submetidos a paratiroidectomia, que receberam tratamento prévio com cálcio, vitamina D ou bisfosfonato. Os pacientes foram submetidos a avaliação clínica, laboratorial, densitometria óssea (DO) e biópsia óssea da crista ilíaca. Foi realizado cultura de células de osteoblastos, obtidos da biópsia óssea, e analisada a taxa de proliferação celular e expressão de fosfatase alcalina. Resultados: A hipercalcemia esteve presente em 40% dos pacientes, hipofosfatemia em 26% e 15% apresentavam acidose metabólica. Nos pacientes em uso de tacrolimus (FK) os níveis de fósforo sérico foram significativamente inferiores aos do grupo ciclosporina (CSA) (p=0.019). Os níveis de PTH estavam adequados para a função renal na maioria dos pacientes, entretanto 30% tinham níveis superiores a 65 pg/ml. Os níveis de osteoprotegerina (OPG) (85%) e deoxipiridinolina (DPD) (95%) estavam elevados na maioria dos pacientes Quanto aos valores de 25(OH) D (25,4 ± 8,7 ng/ml) os mesmos encontravam-se reduzidos em 63% dos pacientes. Não houve perda óssea significativa pela análise do score Z lombar (-0,9 ± 1,5) e do femur (-0,8 ± 1,1), porém em 26% dos pacientes diagnosticamos osteoporose pela densitometria. A média do volume ósseo estava dentro da normalidade, porém, 30% dos pacientes apresentavam redução do BV/TV. Nossos pacientes tinham aumento da separação e diminuição do número das trabéculas ósseas, além de aumento das superfícies osteóide, osteoblástica, de reabsorção e osteoclástica. Em cerca de 60% dos pacientes observamos diminuição da taxa de formação óssea e em 85% deles da superfície mineralizante. Retardo na mineralização óssea foi observado em 46% dos pacientes. Insuficiência de 25(OH) D cursou com defeito de mineralização em todos os pacientes. Os osteoblastos em cultura apresentaram elevada taxa de proliferação apesar da diminuída expressão de fosfatase alcalina. A proliferação celular foi maior no grupo FK que CSA (p=0,0007). O PTH foi o determinante independente do fósforo sérico (p=0,042), DMO lombar (0,044) e volume osteóide (p=0,001). Conclusões: Após dois anos de transplante renal estável no qual, os principais fatores de risco para perda de massa óssea, foram afastados nenhum paciente apresentava tecido ósseo normal. Encontramos, predominantemente, diminuição da formação, aumento da reabsorção óssea e defeito de mineralização caracterizando a presença de doença mista. Esses achados se devem provavelmente à hipofosfatemia, persistência do hiperparatiroidismo, insuficiência de 25(OH) D e a ação de drogas imunossupressoras / We evaluated bone mineral metabolism and histology from twenty seven late kidney transplanted patients, as well as osteoblastic activity in vitro obtained from bone biopsies. Patients were young, with stable graft function, in use of minimal immunosuppressive drugs doses and without known risk factors for bone loss. Hypercalcemia was found in 40%, whereas 26% had hypophosphatemia, 30% hyperparathyroidism and 63% 25-OH vitamin D insuficiency. Bone volume was decreased in 30% of them with elevated bone resorption in the majority, low bone formation in 60% and mineralization defect in 46%. Osteoblastic cells on culture expressed less alkaline phosphatase despite high proliferation rate. After a high restrictive selection of the patients, they still presented mixed bone diseased. These findings are probably related to immunosuppressive drugs, persistence of hyperparathyroidism and 25-OH vitamin D insuficiency
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Tumores indutores de osteomalácia: diagnóstico, caracterização tumoral e avaliação evolutiva em longo prazo de nove pacientes / Tumor-induced osteomalacia: diagnosis, tumor characterization, and clinical evaluation in nine patients over a long-term period

Ferraz, Marcela Paula 14 April 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Tumores indutores de osteomalácia (TIOs) são raros, geralmente apresentam origem mesenquimal, têm produção excessiva de fosfatoninas sendo a mais comum o FGF23 (Fibroblast Growth Factor 23) que, em níveis elevados, provoca osteomalácia hipofosfatêmica. A cura dos TIOs envolve a remoção completa do tumor, o que torna essencial sua localização. OBJETIVOS: (1) caracterizar nove pacientes com TIO ao diagnóstico e avaliá-los evolutivamente em longo prazo; (2) avaliar a eficácia da cintilografia com Octreotida (Octreoscan®) e a da cintilografia de corpo inteiro com Mibi (MIBI) na detecção dos TIOs. MÉTODOS: O acompanhamento dos pacientes consistiu na avaliação clínica, na avaliação laboratorial com ênfase no metabolismo ósseo e na realização de exames de imagem para caracterização das deformidades esqueléticas. Para a localização dos TIOs, os pacientes foram submetidos a exames de Octreoscan®, MIBI, ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC). RESULTADOS: O período de observação dos pacientes variou de dois a 25 anos. Ao diagnóstico, todos exibiam fraqueza muscular, dores ósseas e fraturas de fragilidade. Em relação à avaliação laboratorial, apresentavam: hipofosfatemia com taxa de reabsorção tubular de fosfato reduzida, fosfatase alcalina aumentada e níveis elevados de FGF23. O Octreoscan® permitiu a identificação dos TIOs nos nove pacientes e o MIBI possibilitou a localização dos TIOs em seis pacientes, sendo que ambos os exames foram concordantes entre si e com os exames topográficos (RM ou TC). Os achados histopatológicos das lesões dos nove pacientes confirmaram tratar-se de oito tumores mesenquimais fosfatúricos (PMTs) benignos e um PMT maligno. Após a primeira intervenção cirúrgica para a remoção dos TIOs, quatro pacientes encontram-se em remissão da doença e cinco evoluíram com persistência tumoral. Dos cinco, quatro foram reoperados e um aguarda nova cirurgia. Dos que foram reoperados, um paciente se mantém em remissão da doença, um foi a óbito por complicações clínicas, uma teve doença metastática e o último apresentou recidiva tumoral três anos após a segunda cirurgia. Deformidades ósseas graves foram observadas nos pacientes cujo diagnóstico e/ou tratamento clínico foram tardios. O tratamento da osteomalácia foi iniciado com fosfato e perdurou até a ressecção tumoral, tendo sido reintroduzido nos casos de persistência/recidiva tumoral. Quatro pacientes que fizerem uso regular desse medicamento por mais de seis anos evoluíram com hiperparatireoidismo terciário (HPT). CONCLUSÕES: O estudo revelou que tanto o Octreoscan® como o MIBI foram capazes de localizar os TIOs. Por isso, incentivamos a realização do MIBI nos locais onde o Octreoscan® não for disponível. Uma equipe experiente é indispensável para o sucesso cirúrgico visto que os tumores, embora benignos, costumam ser infiltrativos. Recomendamos o seguimento por tempo indeterminado em função do risco de recidiva tumoral. Assim como o FGF23, consideramos o fósforo um excelente marcador de remissão, persistência e recidiva dos TIOs. O diagnóstico e o tratamento precoce são fundamentais para a melhora dos sintomas podendo minimizar as deformidades esqueléticas e as sequelas ósseas. O uso prolongado do fosfato no tratamento da osteomalácia hipofosfatêmica foi associado ao desenvolvimento do HPT / BACKGROUND: Tumor-induced osteomalacia (TIO) is rare. The tumor usually has mesenchymal origin and produces excessive phosphatonins, most commonly FGF23 (Fibroblast Growth Factor 23), which at high levels causes hyphophostatemic osteomalacia. The cure for TIO is achieved through complete removal of the tumor. It is therefore essential identify its location. OBJECTIVES: (1) to characterize nine patients with TIO at diagnosis and to evaluate their follow-up over a long-term period; (2) to evaluate the efficacy of whole-body scintigraphy 111In-octreotide (Octreoscan®) and 99mTc-sestamibi (MIBI) in TIO detection. METHODS: Evaluations consisted of clinical and laboratory testing of bone metabolism and imaging to characterize skeletal deformities. To locate TIO, patients underwent Octreoscan®, MIBI, magnetic resonance (MRI), and computed tomography (TC). RESULTS: Patients were followed-up from two to 25 years. At diagnosis, all patients presented with muscle weakness, bone pain and fragility fractures. Laboratorial evaluation revealed hypophosphatemia with reduced tubular reabsorption of phosphate, increased alkaline phosphatase, and high levels of FGF23. TIO was identified in nine patients through Octreoscan® and in six patients through MIBI. Results of both types of scintigraphies matched one another as well with topographic examination (MR or CT). Histopathological findings of the lesions in the nine patients confirmed the existence of eight benign phosphaturic mesenchymal tumors (PMTs) and one malign PMT. After the first surgery for tumor resection, four patients were in remission, whereas five revealed tumoral persistence. Four of the latter five were re-operated, and one is still waiting for another surgery. Of those four patients, one became in remission, one died of clinical complications, one disclosed metastatic disease, and the last one had tumoral recurrence three years after the second surgery. Severe bone deformations were observed in patients whose diagnosis and/or clinical treatment were delayed. Osteomalacia treatment was initiated with oral phosphate, which continued until tumor resection. In case of tumor persistence or recurrence, oral phosphate was reintroduced. Four patients treated with this medication regularly for six years or more developed tertiary hyperparathyroidism (HPT). CONCLUSIONS: The present study revealed that Octreoscan® and MIBI were able to locating TIO. Therefore, we suggest that MIBI should be encouraged in places where Octreoscan® is not available. An expert team of surgeons is essential to the success of TIO\'s treatment, because of their infiltrative, albeit benign nature. Long-term follow-up is important due to the risk of tumor recurrence. Along with FGF23, phosphorous was considered an excellent hallmarker of TIO remission, persistence and recurrence. Early diagnosis and treatment are essential to improve symptoms and minimize skeletal deformities and skeletal disabilities. Long-term treatment of osteomalacia with oral phosphate was associated with the development of HPT
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Tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo secundário: fatores que influenciam o funcionamento do autoimplante / Surgical treatment of secondary hyperparathyroidism: factors influencing the functioning of auto transplant

Albuquerque, Roxana de Fátima Camelo de 12 February 2015 (has links)
O hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica (HPS) acomete inúmeros pacientes. Não existe consenso sobre qual tipo de paratireoidectomia (PTx) se associa com melhores resultados. Na PTx total com autoimplante (PTx-AI) especula-se se o número de fragmentos implantados melhora desfechos clínicos. Trinta e seis (36) pacientes com HPS foram randomizados para PTx-AI com 45 ou 90 fragmentos de paratireoide. Prospectivamente, avaliamos os fatores clínicos, bioquímicos e anatomopatológicos que influenciaram a função do AI. No início do estudo (t0), o Grupo-45 (N = 28) e Grupo-90 (N = 8) eram semelhantes, com exceção dos níveis séricos de fosfato. Após 12 meses (t12), os níveis séricos de PTH do enxerto e sistêmico correlacionaram-se com o cálcio iônico (Cai)-t0 (r2 = 0,442, p = 0,016; r2= 0,450, p = 0,008, respectivamente). A duração da fome óssea correlacionou-se com fosfatase alcalina (FA)-t0 (r2 = 0,593, p = 0,001). Nas células paratireoideanas, a expressão de PCNA correlacionou-se com o tempo em hemodiálise (r2 = 0,437, p = 0,016); a expressão do receptor-1 do fator de crescimento de fibroblastos (FGFR1) com FA-t0 (r2 = -0,758; p = 0,0001); o receptor de vitamina-D (VDR) com Cai-t0 (r2 = -0,464, p = 0,007) e carga cumulativa de Ca elemento (r2 = - 0,359, p = 0,04); o receptor sensível ao Ca (CaSR) com menor uso de calcitriol (r2 = -0,445, p = 0,049); e o Klotho com a dose de vitamina D pré- PTx (r2 = 0,811, p = 0,027) e com fosfato-t0 (r2= -0,528, p = 0,017). Houve progressão do escore de calcificação vascular [0,53 (0 - 4) vs. 1,1 (0 - 8); p = 0,04], que se correlacionou com a carga cumulativa de Ca elemento (r2 = 0,605, p = 0,006) e com o fosfato-t0 (r2 = 0,503; p = 0,028). Em conclusão, a PTx independentemente do número de AI controlou o HPS; porém parece piorar a calcificação vascular. Os níveis séricos de PTH pós-PTx ou evolução para hipo- ou normoparatireoidismo não foram influenciados pelo número de AI, nem por outros parâmetros bioquímicos e tão pouco pela densidade de expressão de PCNA, CaSR, VDR, FGFR1 ou Klotho nas células paratireoideanas / Hyperparathyroidism secondary to chronic kidney disease (SHP) affects many patients. There is no consensus about what kind of parathyroidectomy (PTx) is associated with better results. In total PTx with auto transplant (PTx- AT) it is speculated that the number of implanted fragments improves clinical outcomes. Third six (36) patients with refractory SHP were randomized to PTx-AT with 45 or 90 parathyroid fragments. We prospectively evaluated the clinical, biochemical and pathological factors influencing AT function. At baseline (t0) Group-45 (N = 28) and Group-90 (N = 8) were similar, except for serum phosphate levels. After 12 months (t12), PTH levels of graft and systemic correlated with ionic calcium (Cai) t0 (r2 = 0.442, p = 0.016; r2 = 0.450, p = 0.008, respectively). The duration of hungry bone syndrome correlated with alkaline phosphatase (AP) -t0 (r2 = 0.593, p = 0.001). In parathyroid cells, PCNA expression correlated with time on hemodialysis (r2 = 0.437, p = 0.016), expression of receptor-1 of fibroblast growth factor (FGFR1) with AP-t0 (r2 = -0.758; p = 0.0001), vitamin D receptor (VDR) with Cai t0 (r2 = -0.464, p = 0.007) and cumulative elemental Ca load (r2 = -0.359, p = 0.04), Ca sensing receptor (CaSR) with less use of calcitriol (r2 = -0.445, p = 0.049), and Klotho with the dose of vitamin D pre-PTx (r2 = 0.811, p = 0.027) and phophate-t0 (r2 = -0.528, p = 0.017). There was progression of vascular calcification score [0.53 (0 to 4) vs. 1.1 (0 to 8); p = 0.04] which correlated with cumulative elemental Ca load (r2 = 0.605, p = 0.006) and with phosphate-t0 (r2 = 0.503; p = 0.028). In conclusion, PTx controlled refractory SHP regardless of the number of AT; however, it seems to worsening vascular calcification. Serum levels of PTH or post-PTx evolution of hypo- or normoparathyroidism were not influenced by the number of AT or other biochemical parameters, nor by the density of PCNA expression, CaSR, VDR, FGFR1 or Klotho in parathyroid cells
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Efeito do ácido zoledrônico na perda óssea de pacientes submetidos a transplante renal: um estudo prospectivo e randomizado / A prospective and randomized trial of zoledronic acid to prevent bone loss in the first year after kidney transplantation

Marques, Igor Denizarde Bacelar 08 June 2016 (has links)
Distúrbios do metabolismo mineral e da remodelação óssea são complicações comuns que afetam pacientes após o transplante renal e representam importantes causas de morbidade e mortalidade. Estas alterações esqueléticas são resultantes de uma complexa interposição de fatores, incluindo uma resolução incompleta das alterações minerais e ósseas devido ao funcionamento deficiente do enxerto, a ação de drogas imunossupressoras e a presença de fatores de risco para o desenvolvimento de osteoporose que acometem a população geral. Bisfosfonatos podem prevenir ou atenuar a perda óssea após o transplante renal. Receptores de transplante renal com doador vivo foram randomizados para tratamento com dose única de 5 mg de ácido zoledrônico após o transplante associado à suplementação de colecalciferol ou com apenas colecalciferol. Realizamos densitometrias (DXA), microtomografias (HRpQCT) e biópsias ósseas à época do transplante e ao final dos 12 meses do estudo, e avaliamos a correlação entre estas técnicas invasivas e não invasivas. Houve uma boa concordância entre a HR-pQCT e a biópsia óssea transilíaca com relação ao compartimento cortical. No osso trabecular, embora estatisticamente significantes e maiores do que as descritas na população geral, as correlações entre os dois métodos foram apenas de moderada intensidade. Os pacientes não perderam tanta massa óssea quanto era esperado. Houve um aumento da densidade mineral óssea (DMO) medida por DXA no fêmur total em ambos os grupos, mas na coluna lombar apenas nos pacientes que receberam ácido zoledrônico. Por HR-pQCT do rádio, observou-se que esta diferença de DMO em favor do grupo ácido zoledrônico foi evidenciada na região cortical. A análise histomorfométrica das biópsias ósseas demonstrou uma diminuição na porosidade e aumento da espessura cortical, mais evidente nos pacientes que receberam ácido zoledrônico. Os pacientes do grupo ácido zoledrônico apresentaram supressão dos parâmetros de formação e reabsorção óssea; entretanto, não houve um risco aumentado de desenvolvimento de doença óssea adinâmica (DOA) ou defeito de mineralização, quando comparados com o grupo controle. Os benefícios observados sobre osso cortical, aliados a um perfil de segurança favorável e à possibilidade de prevenir fraturas, fazem com que ainda haja espaço para o uso dos bisfosfonatos após o transplante renal. Mais estudos são necessários até que o uso profilático de bisfosfonatos seja recomendado para prevenir a perda óssea em receptores de transplante de rim / Bone and mineral disorders occur frequently in kidney transplant recipients and are associated with a high risk of fracture, morbidity, and mortality. Post-transplantation bone disease results from the evolution of preexisting renal osteodystrophy, use of glucocorticoids and other immunosuppressive drugs and other risk factors for osteoporosis. Bisphosphonates may prevent or ameliorate the bone loss after kidney transplantation. We randomly assigned 34 new living-donor kidney recipients to either 5 mg of zoledronic acid plus cholecalciferol or cholecalciferol alone for 12 months. We obtained bone mineral density (BMD) by DXA, microcomputed tomography (HR-pQCT) and bone biopsies at the time of kidney transplant and after 12 months of protocol treatment. Correlations between invasive and noninvasive techniques that assesses trabecular and cortical bone microarchitecture were made. There was a good agreement between HR-pQCT and transiliac bone biopsies regarding cortical compartment. Conversely, in trabecular bone, despite being statistically significant and greater than that described for the general population, the correlations between both methods were modest. The expected decrease in BMD after kidney transplantation did not occurred. On the contrary, there was an increase in BMD at total femur in both groups, and at lumbar spine in the zoledronic acid group. HR-pQCT data showed that this gain of bone mass in zoledronic acid group was in cortical bone. The bone histomorphometric analysis demonstrated a decrease in cortical porosity and increase in cortical width, more evident in zoledronic acid group. Bone turnover markers decreased in both groups, however there was no risk of adynamic bone disease or mineralization defect with zoledronic acid. The benefits observed on cortical bone, combined with a favorable safety profile and the ability to prevent fractures suggest that there is still room for the use of bisphosphonates after kidney transplantation. Further studies are needed before the use of prophylactic bisphosphonates to attenuate bone loss can be recommended in kidney transplant recipients
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Avaliação da pressão arterial antes e após paratireoidectomia por hiperparatireoidismo primário / Arterial blood pressure monitoring before and after parathyroidectomy for primary hyperaparathyroidism

Massoni Neto, Ledo Mazzei 13 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O hiperparatireoidismo primário (HPTP) é uma doença endócrina cuja prevalência aumentou muito nas últimas décadas. Descobriu-se grande contingente de portadores de formas leves e assintomáticos. Foi observado que esses pacientes apresentam alta morbidade e mortalidade por causas cardiovasculares. O estudo da pressão arterial revelou alta incidência de hipertensão arterial e descenso atenuado. A reversibilidade destes efeitos após a paratireoidectomia, entretanto é controversa. MÉTODO: Estudo prospectivo observacional com pacientes portadores de HPTP esporádico submetidos a paratireoidectomia para verificar as alterações dos parâmetros relativos à pressão arterial após a resolução do HPTP. Os pacientes realizaram monitorização ambulatorial de 24 horas da pressão arterial antes e após cirurgia curativa para HPTP, no 3º pós-operatório, 3 meses, 6 meses e 12 meses. RESULTADOS: Em 7 casos (6 mulheres, idade média 65,7 anos), houve aumento do descenso da pressão arterial sistólica e diastólica. As médias (desvio padrão) da pressão arterial sistólica (PAS) e da pressão arterial diastólica (PAD) foram 124,0mmHg (10,6) e 78,7mmHg (10,4). Não foi observada alteração significativa após a operação. As médias de PAS foram 129,4 mmHg (3 PO), 130,4 mmHg (3 meses) 125,4 mmHg(6 meses) e 131,1 mmHg (12 meses). As médias de PAD foram 73,7 mmHg (3 PO), 78,6 mmHg 75,4 mmHg (6 meses) e 78,0 MMhg (12 meses). Por outro lado, o descenso noturno sistólico e diastólico da pressão arterial apresentaram melhora significativa aos 6 meses e sustentada aos 12 meses. As médias do descenso da PAS foram de 4,3% no pré-operatório; 1,2% no 3o pós-operatório; 10,7% após 6 meses (p=0,002) e de 10,5% 12 meses depois da operação (p=0,008). As médias do descenso da PAD foram de 7,1% no pré-operatório, 4,0% no 3o pós-operatório, 13,3%; aos 6 meses (p=0,02) e de 14,7% depois de 12 meses da paratireoidectomia (p=0,03). CONCLUSÃO: A paratireoidectomia melhora o descenso noturno da pressão arterial em pacientes com HPTP esporádico / INTRODUCTION: Primary hyperparathyroidism is an endocrine disease and its prevalence has increased dramatically in the last decades. There is a great number of individuals with mild or asymptomatic forms of the disease. There is evidence of cardiovascular complications and mortality in these patients. The study of blood pressure showed high prevalence of hypertension and decreased dipping. The reversibility of these effects on blood pressure after curative parathyroidectomy is debatable. METHODS: Prospective study to evaluate the changes in blood pressure measurements of patients undergoing curative parathyroidectomy for sporadic PHPT with 24-hour ambulatory blood pressure monitoring before (PRE) and after curative surgery, during hospital stay (PO3), three months (3 mo), six months (6 mo) and at 12 months (12 mo). RESULTS: In 7 cases (6 female, mean age 65.7 years), there was an improvement of the nocturnal dipping of the systolic and diastolic arterial pressure. Mean (standard deviation) preoperative Systolic Blood Pressure (SBP) and Diastolic Blood Pressure (DBP) were 124.0 mmHg (10.6) and 78.7 mmHg (10.4). No significant change in blood pressure was observed after the operation. Mean SBP values were 129.4 mmHg (PO 3), 130.4 mmHg (3 mo), 125.4 mmHg (6 mo) and 131.1 mmHg (12 mo). Mean DBP measures were 73.7 mmHg (PO 3), 78.6 mmHg (3 mo), 75.4 mmHg (6 mo) and 78.0 mmHg (12 mo). Conversely, nocturnal systolic and diastolic dipping presented a small nonsignificant decrease immediately after the operation, but a statistically significant and sustained improvement at 6 months and 12 months. Mean systolic nocturnal dipping was 4.3% (PRE), 1.2% (PO 3); 10.7% (6 mo) (p=0,002) and 10.5% (12 mo) (p=0.008). Mean diastolic nocturnal dipping was 7.1% (PRE), 4.0% (PO 3), 13.3% (6 mo) (p=0,01) and 14.7% (12 mo) (p=0.03). Conclusions: In sporadic PHPT, parathyroidectomy improves nocturnal dipping of blood pressure

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