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Perfil do HLA de classe II de pacientes com hepatite C e características de hepatite auto-imune / Class II HLA profile oh hepatitis C patients with autoimmune hepatitis features

Tani, Claudia Megumi 13 November 2006 (has links)
Introdução: A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (VHC) é uma epidemia que atinge mais de 170 milhões de pessoas em todo o mundo e freqüentemente associa-se a fenômenos de auto-imunidade. O papel dos alelos de HLA de classe II vem sendo estudado em diversas condições autoimunes. Objetivos: investigar a presença de auto-imunidade em portadores de VHC; realizar análise de HLA de classe II em portadores de VHC com e sem marcadores de auto-imunidade. Casuística e Métodos: obtiveram-se retrospectivamente os dados clínicos, laboratoriais, histológicos hepáticos de 1312 indivíduos com VHC, e definiu-se a presença de HAI associada segundo critérios adotados pelo Grupo Internacional de Estudos da HAI (escore >= 10). Constituíram-se os subgrupos: VHC + HAI (n = 44); VHC + anticorpo antimicrossoma de fígado e rim tipo 1 (AAMFR-1) (n = 7); VHC+ anticorpo antimúsculo liso padrão tubular/antiactina (AAML-T/AAA) (n = 5) e controle de pacientes com VHC sem características de auto-imunidade (n = 29). A tipagem do HLA foi realizada em DNA leucócitário de sangue periférico, extraído pela técnica de DTAB/CTAB, seguido de SSCP com o kit Micro SSPTM HLA DNA Typing (One Lambda Inc., CA, USA). A análise estatística foi realizada com o teste de X2 de Pearson com correção de Yates ou teste exato de Fisher quando apropriado e nos casos de existência de associação foi calculado o coeficiente de Yule para quantificá-la. Resultados: observou-se no grupo VHC + HAI, em comparação com a casuística geral predominância de idade > 40 anos e níveis de ALT acima de três vezes o limite superior da normalidade, associação positiva com o HLADR4 (45,1% vs 3,4%, p = 0,0006, coeficiente de Yule = 0,92) e DQ3 (67,7% vs 37,9%, p = 0,04, coeficiente de Yule = 0,54) e associação negativa com o HLADR51 (9,6% vs 34,4%, p = 0,04, coeficiente de Yule = -0,66) e DR2 (9,6% vs 34,4%, p = 0,04, coeficiente de Yule = -0,66). Pacientes do grupo VHC + AAMFR-1 situaram-se em faixa etária inferior a 40 anos em relação ao grupo controle (p = 0,001). Conclusão: Idade superior a 40 anos, níveis de aminotransferases elevados caracterizam os pacientes com VHC e marcadores de auto-imunidade; níveis elevados de gamaglobulinas não são observados em portadores de VHC + HAI; o grupo VHC + AAMFR-1 manifesta a doença em faixa etária inferior a 40 anos; há associação positiva dos alelos HLA-DR4 e DQ3 e associação negativa dos alelos HLA-DR51 e DR2 com o grupo VHC + HAI; não foi possível estabelecer na população estudada semelhanças de marcadores imunogenéticos com os da HAI tipo 1 e 2, devido à baixa freqüência do AAA e AAMFR-1 na presente série. / Introduction: HCV chronic infection is an epidemic condition that affects more than 170 million of people around the world, and often is associated with autoimmunity phenomena. The role of HLA class II alleles has been studied in many autoimmune diseases. Aim: To investigate the presence of laboratory markers of autoimmunity and compatible anatomo pathologic histology for autoimmune hepatitis (AIH) in HCV patients; to perform HLA class II typing in HCV patients with and without autoimmunity markers. Material and Methods: Clinical, laboratory and liver histology data from 1312 HCV patients were obtained retrospectively. AIH was considered in association based on the International Group for the Study of AIH criteria score system (>= 10). The following groups were constituted: HCV + AIH (n = 44); HCV + anti-liver-kidney-microsome type 1 (LKM-1) (n = 7); HCV + antismooth muscle/anti-actin antibodies (SMA/AAA) (n = 5); control (HCV without autoimmunity) (n = 29). HLA typing was performed DNA extracted from leucocyte from periferic blood by DTAB/CTAB techniques, followed by SSCP with Micro SSPTM HLA DNA Typing kit (One Lambda Inc., CA, USA). Statistical analysis was performed with Pearson\'s X2 test, with Yates correction or Fisher exact test, when appropriated; when significant association was detected, Yule coefficient was calculated. Results: Age > 40 years old and ALT three times above upper normal limit predominated in the HCV + AIH group, when compared with the whole cohort (n = 1312). HLA typing in VHC+HAI group (n = 31) revealed positive association with HLA-DR4 (45.1% vs 3.4%, p = 0.0006, Yule = 0.92) and DQ3 (67.7% vs 37.9%, p = 0.04, Yule = 0.54) and negative association with HLA-DR51 (9.6% vs 34.4%, p = 0.04, Yule = -0.66) and DR2 (9.6% vs 34.4%, p = 0.04, Yule = -0.66), when compared with VHC control (n = 29). HCV + LKM-1 patients were younger than 40 years old at the time of initial disease manifestations (p = 0,001). Conclusion: Age above 40 years old, ALT levels three times upper the normal limit, but not gamma globulin levels, characterize HCV + AIH; HCV + LKM-1 patients manifest disease before 40 years old; HLA-DR4 and DQ3 allele have a positive association and HLA-DR51 and DR2 have a negative association with the HCV + AIH group. It was not possible to establish immunogenetic markers of AIH type 1 and 2 because of low frequency of SMA and AAA in this series.
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Papel do antígeno leucocitário humano E (HLA-E) na infecção viral e na gravidade da doença hepática de pacientes com hepatite C crônica / Role of human leukocyte antigen E (HLA-E) in viral infection and severity of liver disease in patients with chronic hepatitis C

Roberta Chaves Araújo 26 October 2018 (has links)
A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (HCV) é importante fator de risco para o desenvolvimento de cirrose hepática e de carcinoma hepatocelular. A evolução para formas mais graves está relacionada a fatores ligados ao vírus, ao hospedeiro e à resposta imune. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre os polimorfismos do gene HLA-E, a expressão da molécula HLA-E e a gravidade da doença hepática pelo HCV. Foram incluídos 112 pacientes com hepatite C crônica e avaliados parâmetros clínicos, bioquímicos e histológicos (esteatose, atividade inflamatória e fibrose hepática). A variabilidade do gene HLA-E foi avaliada por sequenciamento de Sanger, e a expressão hepática da molécula, por imunoistoquímica. Para comparação da expressão hepática da molécula HLA-E e da variabilidade do gene HLA-E, foram usados dois grupos controles de indivíduos sem hepatopatia da mesma região geográfica. A imunoistoquímica para HLA-E identificou expressão da molécula nos hepatócitos e nas células de Kupffer. A expressão de HLAE em hepatócitos e células de Kupffer foi encontrada em 56,3% e 43,8% dos pacientes com HCV e em 20% e 10% nos controles (P = 0,008 e 0,02), respectivamente. Foi identificado que o percentual de pacientes do sexo masculino, com expressão moderada de HLA-E em células de Kupffer, foi maior em relação aos pacientes do sexo feminino (22,8% x 7,3%; P = 0,03). As amostras de fígado classificadas como esteatose, atividade necroinflamatória e fibrose graves apresentaram maior grau de expressão de HLA-E em células de Kupffer e hepatócitos, com associação linear significativa. Na análise multivariada, as variáveis que influenciaram significativamente a gravidade da doença foram a expressão da molécula HLA-E nos hepatócitos, a idade avançada e o índice de massa corporal maior que 25. Foram identificados 14 haplótipos diferentes do gene HLA-E, quatro deles ainda não descritos na literatura. A frequência do alelo HLA-E*01:01:01:03 foi menor no grupo de pacientes, quando comparada ao controle (P = 0,0001). O alelo HLA-E*01:03:05 associou-se a maior probabilidade (OR = 4,69) de expressão da molécula HLA-E, na célula de Kupffer (P = 0,046). O genótipo TT do polimorfismo +424 T/C (rs1059510) associou-se a menor probabilidade (OR = 0,06) de expressão da molécula HLA-E, na célula de Kupffer, em relação à ausência de expressão (P=0,009), a menor probabilidade (OR = 0,22) de atividade inflamatória moderada/grave em relação à leve (P = 0,047) e esteve associado a menor probabilidade (OR = 0,17) de fibrose hepática moderada/grave em relação à fibrose leve (P = 0,049). Os resultados do presente estudo sugerem que a pesquisa de fatores imunogenéticos, como a expressão hepática da molécula HLA-E e a identificação da variabilidade genética do HLA-E, pode ter aplicabilidade no manejo clínico dos pacientes, uma vez que auxilia na discriminação daqueles com maior risco de atingir formas avançadas da hepatite C crônica. / Chronic hepatitis C is an important risk factor for the development of cirrhosis and hepatocellular carcinoma. The severity of liver disease can be influenced by factors related to the virus, the host and the immune response. The aim of this study was to evaluate the association between HLA-E gene polymorphisms, HLA-E molecule expression and HCV liver disease severity. We included 112 patients with chronic hepatitis C and evaluated clinical, biochemical and histological parameters (steatosis, inflammatory activity and liver fibrosis). The variability of the HLA-E gene was assessed by Sanger sequencing and liver HLA-E expression by immunohistochemistry. Two control groups of individuals without hepatopathy from the same geographical region were used to compare the HLA-E expression and the gene variability. Immunohistochemistry for HLA-E showed positivity in hepatocyte and Kupffer cell. HLA-E positivity in hepatocytes and Kupffer cells were found in 56.3% and 43.8% of HCV patients and in 20% and 10% in the controls (P = 0.008 and 0.02), respectively. We found that the percentage of male patients with moderate HLA-E expression in Kupffer cells was higher than in females (22.8% vs. 7.3%, P = 0.03). The liver samples classified as severe fibrosis, necroinflammatory activity and steatosis presented greater expression of HLA-E on Kupffer cells and hepatocytes. There was a positive linear association between HLA-E expression and severity of liver damage (P<0.05). In the multivariate analysis, the variables that significantly influenced the severity of the disease were HLA-E molecule expression in hepatocytes, advanced age and body mass index greater than 25. Fourteen different HLA-E haplotypes were identified, four of them not yet described in the literature. The frequency of the HLA-E * 01: 01: 01: 03 allele was lower in the group of patients than in the control group (P = 0.0001). The HLA-E * 01: 03: 05 allele was associated with increased likelihood (OR = 4.69) of HLA-E expression in the Kupffer cell (P = 0.046). The TT genotype of the +424 T / C polymorphism (rs1059510) was associated with a lower probability (OR = 0.06) of HLA-E expression in the Kupffer cell in relation to the absence of its expression (P = 0.009), was associated with a lower probability (OR=0,22) of moderate/severe necroinflammatory activity in relation to the mild inflammatory activity (P=0,047) and was associated with a lower probability (OR = 0.17) of moderate / severe hepatic fibrosis in relation to mild fibrosis (P = 0.049). The results of the present study suggest that the study for immunogenic factors such as HLA-E liver expression and the identification of certain polymorphisms and alleles of the HLA-E gene may have applicability in the clinical management of patients since it aids in discrimination of those at greatest risk of reaching advanced forms of chronic hepatitis C.
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Estudo preliminar da correlação entre antígenos de histocompatibilidade (HLA) e estomatite aftóide recorrente em população brasileira / Preliminary study the correlation between human histocompatibility antigens (HLA) and recurrent aphthous stomatitis

Niels Salles Willo Wilhelmsen 11 February 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A Estomatite Aftóide Recorrente (EAR) é uma doença oral com incidência em 20% da população mundial, caracterizada por úlceras mucosas de caráter recidivante. O seu diagnóstico baseia-se principalmente na história clínica do paciente. Hereditariedade pode ser um fator de risco para a doença. Entretanto, os estudos disponíveis não são conclusivos quanto aos resultados obtidos, variando segundo a população estudada. OBJETIVOS: Neste trabalho tipificamos moléculas HLA de classe I e de classe II e avaliamos a freqüência destas moléculas em 31 pacientes, da cidade de São Paulo, portadores de Estomatite Aftóide Recorrente bem como em seus subgrupos (minor, major e herpetiforme), comparando com grupo controle, composto de 961 pacientes saudáveis. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Prospectivamente, 58 pacientes com suspeita diagnóstica de Estomatite Aftóide Recorrente no período de fevereiro de 2004 a maio de 2006, foram estudados. Estes pacientes foram submetidos a protocolo de exames e, daqueles que obedeceram os critérios de inclusão, foi extraído o Ácido Desoxi Ribonucléico (DNA), por meio de amostra de 10 ml de sangue total periférico, com o fim de proceder a tipificação HLA por Reação de Polimerização em Cadeia. RESULTADO: Nos pacientes portadores de Estomatite Aftóide Recorrente do tipo minor encontramos as freqüências HLA A33 e B35, estatisticamente significantes quando comparadas com o grupo controle. CONCLUSÃO: As freqüências HLA-A33 e HLA-B35 podem estar associadas à Estomatite Aftóide Recorrente minor na população brasileira. / INTRODUCTION: Recurent aphthous stomatits (RAS) is a common oral mucosa disorders and affects 20% of the world\'s population, this disease is characterized by recurring painful ulcers of the mouth. The diagnosis is base on the clinic and the lesion\'s history. Hereditary may be involved in the morbidity of Recurent aphthous stomatits. Despite extensive investigations of etiology\'s Recurent aphthous stomatits, they are not conclusive and variety by different ethnic backgrounds. OBJECTIVES: In this work HLA class I and class II was typing from 31 subjects affected by Recurent aphthous stomatits, and compared with 961 healthy controls. CASUISTIC and METHOD: Fifty eight patients with diagnostic hypothesis of Recurent aphthous stomatits were treated, in the period of February of 2004 to May of 2006. A protocol of exams were obtained from those that obeyed the inclusion criteria. To obtain the DNA, 10 ml venous blood sample was collected to type HLA using Polymerase Chain Reaction - Sequence Specific Oligonucleotide (PCR-SSO). RESULTS: The investigation revealed that HLA-A33 and HLA-B35 were more frequent in minor Recurent aphthous stomatits patient, when compared with control group. CONCLUSION: HLA-A33 and HLA-B35 may be associated with Recurent aphthous stomatits type minor in the Brazilian\'s population.
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Cancer de l’ovaire et immunité anti-tumorale : rôle du Human Leukocyte Antigen-G (HLA-G) / Ovarian cancer and anti-tumor immunity : Role of Human Leukocyte Antigen-G (HLA-G)

Azzazene, Dalel 06 December 2012 (has links)
Le cancer de l’ovaire, avec plus de 15.000 décès prévus en 2012, est le cancer gynécologique le plus meurtrier. Alors qu'environ 80% des patientes qui répondent à une chimiothérapie de première ligne, plus de 60% des patientes vont récidiver et seulement 44% seront encore en vie après 5 ans. Le rôle majeur du micro-environnement dans les processus de la carcinogénèse et la progression tumorale a été démontré par de nombreux travaux. Ce concept original de l’initiation et de la progression tumorale fait appel à des approches conceptuelles et expérimentales très diverses. Dans cette étude, nous avons pu démontrer le rôle important de la molécule de tolérance HLA-G (Human Leukocyte Antigene-G), ainsi que son expression et sa régulation par les cellules cancéreuses et les cellules du micro-environnement tumoral. Nous avons étudié les différents facteurs impliqués dans les mécanismes d’échappement tumoral et vérifié in vivo certains protocoles de chimiothérapie à base de médicaments immunomodulateurs. / With more than 15,000 deaths anticipated in 2012, ovarian cancer is the most deadly gynecologic malignancy. While approximately 80% of patients will respond to frontline chemotherapy, more than 60% of patients will experience disease recurrence and only 44% will be alive at 5 years. The role of the microenvironment in the process of carcinogenesis and tumor progression has been demonstrated in various studies. This original concept of initiation and tumor progression solicits a very varied conceptual and experimental approach. In this study, we demonstrate the important role of the immunosuppressive molecule HLA-G (Human Leukocyte Antigen-G), and its expression and regulation by cancer cells and tumor microenvironment cells. We studied the various factors involved in the mechanisms immune of tumor escape from the immune system and finally we analyse in vivo some chemotherapy protocols based on the immunomodulatory drugs.
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Sítios polimórficos do gene HLA-G na asma brônquica / Polymorphic sites of HLA-G gene and bronchial asthma

Alves, Cinthia Caroline 11 August 2016 (has links)
A asma brônquica é doença inflamatória crônica complexa das vias aéreas provocada pela interação de fatores genéticos e ambientais. O gene HLA-G (Antígeno Leucocitário Humano G) foi identificado como gene de susceptibilidade à asma, codificando uma molécula não clássica do complexo principal de histocompatibilidade (MHC, do inglês Major Histocompatibility Complex) de classe I com função moduladora das células do sistema imunológico. Nesse contexto, avaliamos o papel do HLA-G na asma afim de identificar genótipos, alelos e haplótipos associados com proteção ou susceptibilidade nas diferentes formas de apresentação da doença. Investigamos os sítios polimórficos da região 3\' não traduzida (3\'UTR-untranslated region) do HLA-G (14 pb Ins/Del, + 3001 C/T, +3003 C/T, +3010 C/G, +3027 A/C, +3035 C/T, +3142 C/G, +3187 A/G e +3196 C/G) em 118 pacientes asmáticos estratificados em asma leve ou moderada e grave e 183 indivíduos brasileiros saudáveis. Testes de associação foram realizados para avaliar as frequências dos genótipos, alelos e haplótipos da 3\'UTR do HLA-G na asma brônquica, considerada como grupo total ou estratificada de acordo com a gravidade da doença. Nossos resultados demonstraram que as frequências dos alelos +3001 C, +3003 C, +3035 C e +3196 C e do genótipo 14 bp DI estavam aumentadas no grupo total e nas diversas formas de apresentação da doença. Os alelos +3010 C e +3142 G e o genótipo +3010 CC estavam mais representados em pacientes com asma leve ou moderada. Por outro lado, os genótipos +3010 GG, +3142 CG e +3187 AG e o alelo +3010 G apresentaram maior frequência nos asmáticos graves, estando fortemente associados com o desenvolvimento da forma grave da asma. Além disso, os genótipos 14 pb II, +3010 CC e +3142 GG e o alelo +3010 C conferiram proteção à asma grave. Além disso, identificamos um haplótipo da 3\'UTR do HLA-G associado ao desenvolvimento de asma brônquica, a UTR-8, e um haplótipo que conferiu proteção contra a mesma, a UTR-7. Concluindo, neste estudo, observamos frequências diferenciais de sítios polimórficos do segmento 3\'UTR do HLA-G associados com predisposição à asma brônquica e, também, com a gravidade da doença / Bronchial asthma is a complex chronic inflammatory disease of the airways caused by the interaction of genetic susceptibility and environmental factors. The HLA-G (Human Leucocyte Antigen G) gene was identified as a susceptible marker for bronchial asthma, encoding a nonclassical Major Histocompatibility Complex (MHC) class I molecule, considered to be an important immune check point modulator. In the present study, we evaluated the role of HLA-G in bronchial asthma susceptibility and disease severity, evaluating HLA-G genotypes, alleles or haplotypes. We investigated the HLA-G 3\'Untraslated region (3\'UTR) polymorphic sites (14-bp INS/DEL, +3001, +3003C/T, +3010C/G, +3027A/C, +3035C/T, +3142C/G, +3187A/G, and +3196C/G) in 118 asthmatic Brazilian patients, stratified according to disease severity into mild/moderate and severe asthma, and in 183 healthy individuals. HLA-G 3\'UTR variation sites were individually analyzed or lumped together as haplotypes. Our results showed that frequencies of +3001 C, +3003 C, +3035 C e +3196 C alleles and 14 pb ID genotype were increased in asthma group considered as a whole and in patients stratified according to disease severity. The +3010 C and .3142 G alleles and the +3010 CC genotype were overrepresented in patients with mild and moderate forms. Similarly, the +3010 GG, +3142 CG, +3187 AG genotypes and +3010 G allele presented increased frequency in severe asthmatic patients. In contrast, the 14 pb II, +3010 CC and +3142 GG genotypes and +3010 C allele conferred protection against severe asthma. In addition, we identified a 3\'UTR HLA-G haplotype that was associated with bronchial asthma development (UTR-8) and one haplotype that conferred protection against asthma (UTR-7). In conclusion, in this study, we observed differential frequencies at HLA-G 3\'UTR polymorphic sites that are associated with bronchial asthma predisposition and, also, with disease severity
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Avaliação de polimorfismo de inserção/deleção de 14 PB do gene HLA-G na expressão clínica e resposta terapêutica ao metotrexato na artrite reumatóide

Brenol, Claiton Viegas January 2010 (has links)
Introdução: O polimorfismo de inserção/deleção de 14 pb no éxon 8 do gene HLA-G é uma variante funcional com propriedades anti-inflamatórias, que tem sido associada a melhores respostas à monoterapia ou ao tratamento combinado com metrotexato (MTX) em pacientes com artrite reumatóide (AR). Objetivo: Determinar se o polimorfismo de 14 pb do gene HLA-G está associado com maior suscetibilidade à doença, com características clínicas e como fator preditivo da resposta à terapia em pacientes portadores de AR tratados com uma estratégia de tratamento intensivo com MTX. Métodos: Uma coorte prospectiva composta de 309 pacientes consecutivos foi estabelecida entre Junho de 2007 e Dezembro de 2009. Controles caucasianos saudáveis da mesma área geográfica e antecedentes étnicos foram selecionados. Um subgrupo de 188 pacientes com AR anteriormente não submetidos a decisões terapêuticas baseadas em escores de atividade da doença e sem critérios de doença em remissão pelo CDAI (>2.8) foram incluídos na análise de resposta clínica ao MTX (baseada em estratégia intensiva) e seguidos por um período de 14 meses (±5.29). Pacientes e controles foram genotipados para o polimorfismo de 14 pb por PCR com primers específicos para o éxon 8 do gene HLA-G. Uma análise multivariada foi realizada para investigar o efeito da homozigose para a deleção no polimorfismo 14bp do HLA-G sobre as mudanças no DAS28. Resultados: Entre os 309 pacientes com AR (média de idade 60.6 ±12.4 anos), não foram observadas diferenças nas freqüências alélicas em relação às características clínicas, incluindo escores de atividade e funcionais. Também não foram observadas diferenças significativas nas freqüências genotípicas e alélicas entre pacientes com AR e controles. Na análise de resposta clínica do subgrupo de 188 pacientes, medianas e médias dos escores de atividade da doença melhoraram ao final do estudo (DAS28: 5.0 vs. 4.2, p<0.001; respectivamente). A média de incremento da dose de MTX comparado ao baseline foi respectivamente 14.7 mg ±4.8 vs. 17.4 mg ± 4.7 (p<0.001). Em análise multivariada, o modelo foi significativamente associado às mudanças no DAS28 (R2ajustado=0.353; p<0.001) ou seja os fatores clínicos incluídos na análise explicaram 35% da variação do DAS28. O modelo apontou os fatores estatisticamente significativos na predição de resposta: valor do DAS28 basal (R2 semi parcial =0.261; p<0.001), gênero (R2 semi parcial = 0.034; p=0.003) e a interação entre a homozigose da deleção para 14 pb e o uso do MTX (R2semi-parcial = 0.017; p=0.031) como fatores preditivos independentes de resposta. Na análise estratificada pela presença de homozigose para a deleção ou outros genótipos, houve uma tendência para maior variação no DAS28 nos pacientes que utilizaram MTX no subgrupo -/-14-bp HLA-G (-1.4±0.3 vs. -0.4±0.5; p=0,071), o que não foi observado entre outros genótipos (-1,1 ±0,2 vs. -1,3 ±0,4; p=0,496). Conclusão: A ocorrência de homozigose para deleção de 14 pb no gene HLA-G foi independentemente associada com melhor resposta ao MTX em uma coorte prospectiva de pacientes com AR. Os achados trazem à luz um promissor marcador genético que precisa ser replicado em coortes independentes maiores. Maior número de estudos são necessários para que se possa identificar perfis genéticos capazes de selecionar individualmente os pacientes mais propensos a respostas ótimas ao MTX. / Background: 14-bp insertion/deletion in exon 8 of the HLA-G gene is a potentially functional polymorphism that has been implicated in the response to MTX monotherapy or combination in rheumatoid arthritis (RA) patients. Objectives: We sought to determine whether the 14-bp insertion/deletion polymorphism in exon 8 of the HLA-G gene is associated with susceptibility to RA, clinical features, or response to MTX therapy. Methods: We determined the HLA-G 14-bp insertion/deletion polymorphism genotypes in a prospective cohort of 309 consecutive RA patients and 294 healthy controls, and looked for associations between genotype and clinical features of RA. Multivariate analyses were performed to investigate the effect of homozygosity for the -14/-14 bp genotype on changes in DAS28 in response to MTX therapy in a subgroup of 188 RA patients. Results: Among the 309 RA patients, no correlations were observed between allele or genotype frequencies of the HLA-G gene polymorphism and clinical features, including disease activity scores and functional scores. No significant differences were observed in the genotype and allele frequencies between RA patients and controls. In the subgroup evaluated for clinical response to MTX, we observed a decrease in mean DAS28 over the course of the study. Furthermore, a better response to MTX treatment, measured by adjusted mean of DAS28 change, was observed in those patients with the HLA-G -14/-14-bp genotype, which was not observed among other genotypes. Conclusion: Homozygosity for the 14 bp deletion polymorphism within exon 8 of the HLA-G gene was associated with a better response to MTX in a prospective cohort of patients with RA. This is a promising genetic marker for predicting response to MTX therapy in RA.
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Estudo da frequência dos alelos de HLA-DRB1 em pacientes brasileiros com artrite reumatóide / Allele frequency of HLA-DRB1 in brasilian patients with rheumatoid arthritis

Magali Justina Gómez Usnayo 18 July 2011 (has links)
Os alelos HLA-DRB1, que codificam uma sequência de aminoácidos (QKRAA/QRRAA/RRRAA) nas posições 70 a 74 da terceira região hipervariável da cadeia &#61538;1 do gene DRB1, denominada epítopo compartilhado (EC), estão associados com maior susceptibilidade e gravidade para artrite reumatóide (AR) em diversas populações. Uma nova classificação proposta por Du Montcel et al tem sido desenvolvida para apurar a associação entre HLA-DRB1 e AR. Este estudo foi desenhado com o objetivo de determinar a frequência dos alelos HLA-DRB1 em pacientes brasileiros com AR, e sua associação com o fator reumatoide (FR), anticorpos antipeptídeos citrulinados (ACPA) e lesão radiográfica articular e óssea. Quatrocentos e doze pacientes com AR e 215 controles foram incluídos. A tipificação HLA-DRB1 foi realizada pela reação em cadeia de polimerase (PCR) usando primers específicos e hibridação com oligonucleotídeos de sequência específica (SSOP). A pesquisa de ACPA foi determinada pela técnica de ELISA e a do FR por nefelometria, a avaliação radiográfica realizada pelo método do índice de Sharp modificado de Van Der Heijde. Para análises estatísticas foram utilizados os testes do qui-quadrado, t de Student e a regressão logística. Nos pacientes com AR alelos HLA-DRB1*04:01, *04:04, *04:05 se associaram com AR (p<0,05), embora o amplo intervalo de confiança, vale a pena ressaltar a associação observada com o alelo DRB1*09:01 e a doença (p<0,05). Alelos HLA-DRB1 EC+ foram observados em 62,8% dos pacientes e em 31,1% do grupo controle (OR 3,62; p <0,001) e estiveram associados com ACPA (OR 2,03; p<0,001). Alelos DRB1 DERAA mostraram efeito protetor para a AR (OR 0,42; p<0,001). A análise da nova classificação de HLA-DRB1 mostra que S2 e S3P se associaram a AR (p<0,05). Alelos S2 e/ou S3P esteve presente em 65% dos pacientes e 32% do grupo controle (OR 3,86; p<0,001) e estiveram associados a ACPA (OR.2,11; p=0,001). Alelos S3D, S1, X mostraram efeito protetor para a AR. Os resultados obtidos neste estudo demonstram que pacientes brasileiros com AR de etnia majoritariamente mestiça, alelos HLA-DRB1 avaliados segundo a hipótese do EC e a classificação proposta por Du Montcel estiveram associados à suscetibilidade à doença e à presença de ACPA. / HLA-DRB1 alleles that encode an amino acid sequence at positions 70-74 of the third hypervariable region of the B chain of the DRB1 gene, called shared epitope (SE), are associated with increased susceptibility and severity to rheumatoid arthritis (RA) in different populations. A new classification proposed by Du Montcel et al has been developed to determine the association between HLA-DRB1 and RA. This study was designer to determine the frequency of HLA-DRB1 alleles in Brazilian patients with RA, and its association with rheumatoid factor (RF), citrullinated peptide antibodies (ACPA) and radiographic joint damage and bone. Four hundred and twelve patients with RA and 215 controls were included. The HLA-DRB1 typing was performed by polymerase chain reaction (PCR) using specific primers and hybridization with sequence specific oligonucleotides (SSOP). The survey of ACPA was determined by ELISA and the RF by nephelometry, the radiographic evaluation by index method modified Sharp Van Der Heijde. For statistical analysis we used the chi-square, Student and logistic regression. In patients with rheumatoid arthritis HLA-DRB1*04:01, *04:04, *04:05 are associated with RA (p<0,05), although the wide confidence interval, it is worth noting the association observed with the DRB1*09:01 allele and the disease (p<0,05). HLA-DRB1 SE+ were observed in 62.8% of patients and in 31.1% of the control group (OR 3.62, p<0,001) and were associated with ACPA (OR 2.03, p<0,001). DERRA alleles showed a protective effect against RA (OR 0,42, p<0,001). The analysis of the new classification of HLA-DRB1 shows that S2 and S3P were associated with RA (p<0,05). Alleles S2 and/or S3P was present in 65% and 32% of patients in the control group (OR 3,86, p<0,001) and were associated with ACPA (OR 2.11, p=0,001). S3D alleles, S1, X showed a protective effect against RA. The results of this study demonstrate that Brazilian patients with RA from mostly mixed ethnicity, HLA-DRB1 evaluated under the hypothesis of the SE and the classification proposed by Du Montcel et al were associated with disease susceptibility and the presence of ACPA.
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Polimorfismo do HLA-G na coinfecção HIV/HCV / Polymorphism of the HLA-G in the co-infection of the HIV/HCV

Cintia Bezerra Almeida Costa 06 March 2014 (has links)
O objetivo geral da pesquisa foi associar os polimorfismos do gene HLA-G (região 3\' NT) com a coinfecção HIV/HCV e com os grupos (HIV, HCV e controles saudáveis). Trata-se de um estudo transversal, comparativo, descritivo. Participaram do estudo, 560 indivíduos, sendo 156 controles saudáveis, 102 coinfetados HIV/HCV, 186 infectados pelo HIV e 116 por HCV. Para a identificação dos polimorfismos, o DNA genômico foi extraído do sangue total e a genotipagem feita por PCR e visualizada em gel de poliacrilamida a 7%, no qual o polimorfismo de 14pb foi identificado, e por sequenciamento os outros sete SNPs. Os resultados sociodemográficos apontam que a amostra na sua grande maioria foi composta por indivíduos adultos e do sexo masculino. No que diz respeito à cor da pele, na comparação entre os grupos HCV e HIV/HCV, observou-se um maior número de coinfectados apresentando a cor preta e parda do que nos monoinfectados (P=0,0001). Com relação à categoria de exposição para aquisição do HIV, na comparação entre os grupos HIV e HIV/HCV, observou-se diferença significante na transmissão por via heterossexual, sendo sua frequência maior no grupo HIV (P=0,0000). No caso da comparação entre os grupos HCV e HIV/HCV, observou-se também diferença na transmissão heterossexual, sendo sua frequência significantemente maior no grupo HIV/HCV (P=0,0001). Quanto aos achados relacionados ao genótipo do HCV, na comparação entre os grupos HCV e HIV/HCV, o genótipo 1a apresentou frequência maior nos coinfectados (P=0,0001). No que diz respeito à carga viral do HIV, na comparação entre os grupos HIV e HIV/HCV, o grupo da monoinfecção apresentou maior carga viral do que o grupo da coinfecção (P=0,0350). Com relação ao grau de fibrose hepática, na comparação entre os grupos HCV e HIV/HCV, o grupo da coinfecção tem mais fibrose leve do que o grupo da monoinfecção (P=0,0009). Quanto aos polimorfismos genéticos da região 3\' NT do HLA-G, foi encontrado que o genótipo de heterozigose Del/Ins de 14 pb apresentou diferença significante nos indivíduos coinfectados pelo HIV/HCV (P=0,0216) quando comparados com o grupo controle. Em relação ao SNP +3003, a comparação dos grupos HCV e controle saudável mostrou que alelo +3003T apresentou uma frequência significantemente maior no grupo HCV (P=0,0147); o genótipo +3003C/T apresentou uma frequência maior no grupo controle (P=0,0095); o genótipo +3003T/T estava maior no grupo HCV (P=0,0095). A comparação entre os grupos HIV e HCV mostrou que a frequência do alelo +3003C estava maior no grupo HIV (P=0,0463); e o genótipo +3003T/T apresentou uma frequência maior no grupo HCV (P=0,0494). A frequência do genótipo +3187A/A estava maior no grupo HIV/HCV em comparação ao HIV (P=0,0193); e do +3187A/G estava maior no grupo HIV (P=0,0187). O genótipo +3196C/G apresentou frequência significamente maior no grupo HIV do que no controle saudável (P=0,0213). A UTR-10, na comparação entre os grupos HIV e controle, mostrou frequência maior no grupo HIV (P=0,0044); quando comparados os grupos HIV/HCV e HIV, frequência foi maior no grupo HIV (P=0,0300) e na comparação entre os grupos HIV e HCV, sua frequência também foi maior no grupo HIV (P=0,0140). A UTR-4, na comparação dos grupos HCV e controle saudável, revelou uma frequência maior no grupo controle (P=0,0147). A UTR-9, na comparação dos grupos HIV/HCV e HIV, mostrou frequência maior no grupo HIV/HCV (P=0,0460). Em relação aos dados clínicos, a presença do alelo T na posição +3035 foi significantemente associada à maior carga viral do HCV, acima de 400.000 cópias/mL (P=0,0244). Em relação aos tipos de genótipos do HCV, a presença do alelo +3027C foi associada ao subtipo 1a do HCV (P=0,0109). Adicionalmente, a presença do genótipo C/C na posição +3027 também foi significantemente associada com o subtipo 1a do HCV (P=0,0015). Ainda, o alelo A do SNP +3187 foi significantemente associado com os outros genótipos do HCV, excluindo o 1a (P=0,0369). Embora não esteja totalmente esclarecida a função do gene HLA-G, estudos têm sido desenvolvidos para melhor elucidar sua função nos contextos fisiológicos, como gestação, e patológicos, como tumores, transplantes, doenças inflamatórias e infecciosas. Tais estudos procuram ampliar o conhecimento sobre o sistema imunológico e contribuem para o desenvolvimento de novas estratégias diagnósticas e terapêuticas. Os resultados do presente estudo contribuem para a ampliação do conhecimento sobre os polimorfismos da região 3\' NT do gene HLA-G, na coinfecção HIV/HCV. Como também, na melhoria da assistência de enfermagem que deve buscar reduzir a morbimortalidade pela referida patologia. Porém, ainda há um longo percurso a ser percorrido na compreensão dos fatores imunogenéticos envolvidos na coinfecção pelo HIV/HCV / The general objective of the research was to associate the polymorphism of the gene HLA-G (region 3\' NT) with the co-infection HIV/HCV and with the groups (HIV, HCV and healthy control). It is a cross-sectional, comparative, descriptive study. 560 individuals participated of the study, being 156 healthy control individuals, 102 co- infected HIV/HCV, 186 infected by HIV and 116 by HCV. For identifying the polymorphisms, the genomic DNA was extracted from the total blood and the genotyping was made by PCR and visualized in gel of polyacrylamide at 7%, in which the polymorphism of 14pb was identified, and by sequencing the other seven SNPs. The social demographic results point that the most of the sample was composed by male adult individuals. Regarding the color of the skin, in the comparison between the groups HCV and HIV/HCV, a bigger number of co-infected with black skin and brown-skinned was observed than in the mono infected (P=0,0001). Regarding to the category of exposition for acquisition of the HIV, in the comparison between the groups HIV and HIV/HCV, a significant difference was observed in the transmission through heterosexual exposition, being its frequency bigger in the group HIV (P=0,0000). In the case of the comparison between the groups HCV and HIV/HCV, the difference in the heterosexual transmission was also observed, being its frequency significantly higher in the group HIV/HCV (P=0,0001). About the finding related to the genotype of the HCV, in the comparison between the groups HCV and HIV/HCV, the genotype 1a presented higher frequency in the co- infected (P=0,0001). Regarding to the viral load of the HIV, in the comparison between the groups HIV and HIV/HCV, the group of the mono infection presented bigger viral load that the group of the co-infection (P=0,0350). Regarding to the level of hepatic fibrosis, in the comparison between the groups HCV and HIV/HCV, the group of co-infection has a lighter fibrosis that the group of the mono infection (P=0,0009). Regarding to the genetic polymorphisms of the region 3\' NT of the HLA-G, it was found that the genotype of heterozygosis Del/Ins of 14 pb, presented significant difference in the individuals co-infected by the HIV/HCV (P=0,0216) when compared with the control group. About the SNP +3003, the comparison of the groups HCV and healthy control, it was showed that the allele +3003T presented a significant higher frequency in the group HCV (P=0,0147); the genotype +3003C/T presented a higher frequency in the control group (P=0,0095); the genotype +3003T/T was bigger in the group HCV (P=0,0095). The comparison between the groups HIV and HCV showed that the frequency of the allele +3003C was bigger in the group HIV (P=0,0463); and the genotype +3003T/T presented a bigger frequency in the group (P=0,0494). The frequency of the genotype +3187A/A was bigger in the group HIV/HCV in comparison to the HIV (P=0,0193); and of the +3187A/G was bigger in the group HIV (P=0,0187). The genotype +3196C/G presented frequency significantly bigger in the group HIV than in the healthy control (P=0,0213). The UTR-10, in comparison between the groups HIV and control, showed bigger frequency in the group HIV (P=0,0044); when compared the groups HIV/HCV and HIV, frequency was bigger in the group HIV (P=0,0300) and in the comparison between the groups HIV and HCV, its frequency was also bigger in the group (P=0,0140). The UTR-4, in the comparison of the groups HCV and healthy control, revealed a bigger frequency in the control group (P=0,0147). The UTR-9, in comparison of the groups HIV/HCV and HIV, showed bigger frequency in the group HIV/HCV (P=0,0460). Regarding to the clinical data, the presence of the allele T in the position +3035, was significantly associated to bigger viral load of the HCV, above 400.000 copies /mL (P=0,0244). About the types of genotypes of the HCV, the presence of the allele +3027C was associated with the subtype 1a of the HCV (P=0,0109). Additionally, the presence of the genotype C/C in the position +3027 was also significantly associated with the subtype 1a of the HCV (P=0,0015). Still, the allele A of the SNP +3187 was significantly associated with the other genotypes of the HCV, excluding the 1a (P=0,0369). Although the function of the gene HLA-G, is not totally clarified, studies have been developed for better elucidate its function in the physiological contexts, like gestation, and pathological, such as tumours, transplants, infectious and inflammatory diseases. These studies aim to extend the knowledge about the immunological system and contribute for the development of new diagnostic and therapeutic strategies. The results of this study contribute for enhancement of the knowledge about the polymorphisms of the region 3\' NT of the gene HLA-G, in the co-infection HIV/HCV. As well as, in the improvement of the assistance of nursing that must seek reducing the morbid mortality by the pathology referred. However, there is still a long path to be followed in the comprehension of the immunogenic factors involved in the co-infection by the HIV/HCV
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Avaliação da expressão da molécula HLA-G no microambiente tumoral e na saliva de pacientes com carcinoma espinocelular de cavidade oral / Evaluation of expression of molecule HLA-G in the microenvironment tumor and saliva of patients with oral squamous cell carcinoma

Gonçalves, Andréia de Souza 31 January 2014 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2015-02-06T10:04:11Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Andréia de Souza Gonçalves - 2014.pdf: 1517359 bytes, checksum: 5b0389aea64b9b32f1ae83e69d872ece (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-02-19T12:08:08Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Andréia de Souza Gonçalves - 2014.pdf: 1517359 bytes, checksum: 5b0389aea64b9b32f1ae83e69d872ece (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-19T12:08:09Z (GMT). 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The techniques of immunohistochemistry and Enzyme- Linked Immunosorbent Assay (ELISA) were used. The results revealed, with the immunohistochemistry technique, that expression of HLA-G by tumor cells was significantly higher in metastatic OCSCC (n=30) (72% of samples) when compared with non-metastatic OCSCC (n=30) (28% of samples) (P=0.01 ). Moreover, patients with a lower expression of HLA-G presented a tendency to survival longer (22 months) when compared with those with a higher expression of the molecule (16 months). With reference to other clinicopathological parameters analyzed, only the presence of lymph node metastasis (P=0.01) and depth of tumor invasion (P=0.02) were significantly associated with the expression of HLA-G. By ELISA technique, we showed that the salivary concentration of soluble HLA-G provided no differentiation between patients with OCSCC from healthy individuals, since there was no statistically significant difference between the analyzed groups (P=0.17). The findings of this study revealed that high expression of HLA-G in the microenvironment of metastatic OCSCC may represent a tumor escape mechanism which contributes to lower survival and an unfavorable clinical prognosis. However, concentration of soluble HLA-G in saliva of patients with OCSCC is similar to healthy individuals; thereby sHLA-G does not represent a salivary biomarker prognostic. / O HLA-G é uma molécula do Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC) de classe I não-clássica que exerce efeito inibidor em células imunocompetentes que são fundamentais no desenvolvimento de uma resposta antitumoral. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar a expressão do HLA-G no microambiente do carcinoma espinocelular (CEC) de cavidade oral, bem como a relação dessa molécula com parâmetros clínicos e microscópicos de prognóstico. Além disso, objetivou-se comparar a concentração salivar de HLA-G solúvel (HLA-Gs) nos pacientes com CEC de cavidade oral com indivíduos saudáveis (grupo controle). Técnicas de imunoistoquímica e ensaio imunoenzimático (ELISA) foram utilizadas. Os resultados revelaram, com a técnica de imunoistoquímica, que a expressão de HLA-G pelas células neoplásicas foi significativamente maior nos casos de CEC de cavidade oral metastático (n=30) (72% das amostras) quando comparado ao CEC não-metastático (n=30) (28% das amostras) (P=0,01). Em adição, pacientes com uma menor expressão de HLA-G apresentaram uma tendência para um maior período de sobrevida (22 meses) em comparação aqueles com uma maior expressão da molécula (16 meses). Com referência aos outros parâmetros clínicopatológicos analisados, evidenciou-se que somente a presença de metástase linfonodal (P=0,01) e profundidade de invasão do tumor (P=0,02) foram significativamente associadas com a expressão de HLA-G. Por meio da técnica de ELISA, foi detectado que a concentração salivar de HLA-G solúvel não possibilitou distinguir pacientes com CEC de cavidade oral dos indivíduos saudáveis, uma vez que não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos analisados (P=0,17). Os achados do presente estudo revelaram que a alta expressão de HLA-G no microambiente do CEC com metástase linfonodal pode representar um mecanismo de escape tumoral que contribui para um menor tempo de sobrevida e, consequentemente, pior prognóstico clínico dos pacientes. Entretanto, a quantidade da HLA-Gs na saliva dos pacientes com CEC é semelhante àquela de indivíduos saudáveis, assim a HLA-Gs não representa um marcador salivar de prognóstico.
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Relação imunogenética dos pênfigos com a leishmaniose tegumentar / Imunogenetic relationship between pemphigus and cutaneous leishmaniasis

Santos, Priscilla Vargas Walsh Gonçalves dos 10 December 2015 (has links)
Pênfigo é uma dermatose bolhosa autoimune, endêmica em algumas áreas, como no nordeste do estado de São Paulo, Brasil, caracterizada pela produção de autoanticorpos contra desmogleínas (Dsg) - proteínas de adesão dos queratinócitos. O pênfigo vulgar (PV) acomete mucosas e pele, pela produção de anti-Dsg 3 e 1, respectivamente. O pênfigo foliáceo (PF) apresenta lesões exclusivamente na pele, pela produção de anti-Dgs1. Esta região também é endêmica para a Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), cujo principal fator etiológico é Leishmania (Viannia) braziliensis. Objetivos: Relacionar fatores imunogenéticos dos pênfigos com aqueles da LTA, investigando, em pacientes com pênfigos, LTA e em controles: a resposta humoral às Dsg 1 e 3 e contra Chagas; a resposta humoral e celular aos antígenos de leishmania; e a associação dos alelos HLA de classe II -DR e -DQ no grupo LTA com aqueles de suscetibilidade e de resistência descritos nos pênfigos. Métodos: A resposta humoral foi investigada por: (i) ELISA para determinação dos anticorpos anti-Dsg 1 e 3, anti-L. V. braziliensis e contra T. cruzi; (ii) imunoblotting (IB) com extrato proteico de epiderme e com extrato proteico de L. (V.) braziliensis; (iii) imunofluorescência indireta (IFI) com substrato de pele humana e soro de pacientes com LTA. A resposta celular foi realizada por teste intradérmico de Montenegro (TIM). A tipificação dos alelos HLA -DR e -DQ foi realizada por PCR-SSOP. Resultados: A resposta humoral às Dsg confirmou o esperado - anti-Dsg1: 84,6% no grupo PF e 54,8% no grupo PV; e antiDsg3: 83,9% no PV; não havendo diferença significativa entre os grupos LTA e controles - anti-Dsg1: 16% nos familiares de PF (FPF); 5,2% no grupo LTA; 4,2% no grupo FPV; e 2,7% nos controles vizinhos; e anti-Dsg3: 12% no grupo FPF; 6,4% no grupo PF e 5,2% no grupo LTA. Houve reconhecimento dos peptídeos de 130kDa (corresponde ao PM da Dsg3), 145kDa, 150kDa (Dsg2), 160kDa (Dsg1), 230kDa (BP230), 250kDa, 290kDa, 350kDa, 410kDa, 425kDa e 460kDa da epiderme humana por soro de pacientes com LTA. A IFI resultou positiva para anti-IgG em 2/6 pacientes com LTA. Em um deles, houve reconhecimento de peptídeos intercelulares da epiderme, guardando semelhança aos pênfigos; e, no outro, de antígenos da zona da membrana basal, guardando semelhança ao penfigoide bolhoso. A resposta humoral a L. (V.) braziliensis resultou mais elevada no grupo LTA (73% para LTAc e 62% para LTAm) em relação aos demais grupos, sem diferença significativa entre os grupos pênfigos (1,3% no grupo PF e 1,6% no PV) e os controles (10,8% nos controles vizinhos e 4% no grupo FPF, FPV e controles Banco de Sangue). Pacientes com pênfigos apresentaram títulos sorológicos para T. cruzi semelhantes aos controles. Houve reconhecimento de peptídeos de L. (V.) braziliensis pelo soro dos pacientes com pênfigo (45kDa, 95kDa, 100kDa, 120kDa, 125kDa, 145kDa, 150kDa, 305kDa, 330kDa, 410kDa e >500kDa). O TIM foi negativo nos 6 pacientes com PF ou PV avaliados. Os alelos DRB1*01:02 e DQA1*01 mostraram associação de resistência para LTA e suscetibilidade para PF; o alelo DRB1*04:02 de resistência para LTA e suscetibilidade para PV; os alelos DRB1*07:01 e *11:01 de suscetibilidade para LTA e resistência para PF; e o DQA1*01:02 mostrou associação de suscetibilidade a ambos LTA e PF. Conclusões: os pacientes com LTA têm resposta humoral às Dsg 1 e 3, e os pacientes com pênfigo, aos antígenos de L. (V.) braziliensis e de T. cruzi semelhante aos controles. Os soros de pacientes com pênfigos reconhecem peptídeos da epiderme e da zona da membrana basal por IB e IFI. Os demais peptídeos reconhecidos pelos pacientes com LTA ao extrato epidérmico, assim como dos pacientes com pênfigos ao extrato de L. (V.) braziliensis necessitam sequenciamento. As associações de suscetibilidade ou resistência dos alelos HLA de classe II -DR e -DQ são opostas para LTA e pênfigo. Os resultados confirmam a não participação do parasito L. (V.) braziliensis na patogênese dos pênfigos, assim como corroboram a observação clínica da ausência da associação de ambas as doenças na região do estudo / Pemphigus is an autoimmune bullous dermatosis, endemic in some areas, such as in the northeastern of São Paulo state, characterized by the production of autoantibodies against desmoglein (Dsg) - keratinocytes adhesion proteins. Pemphigus vulgaris (PV) affects mucous membranes and skin, by the production of anti-Dsg 3 and 1, respectively. Pemphigus foliaceus (PF) affects only the skin, by the production of anti-Dsg 1. This region is also endemic for American Cutaneous Leishmaniasis (ACL), whose main etiological factor is Leishmania (V.) braziliensis. Objectives: To relate immunogenetic factors of pemphigus with those of ACL, investigating, in patients with pemphigus, ACL and controls: the humoral response to Dsg 1 and 3; the humoral and cellular responses to Leishmania antigens; and the association of class II -DR and -DQ HLA alleles in ACL group with those of susceptibility and resistance described in pemphigus. Methods: The humoral response was investigated by (i) ELISA for determination of anti-Dsg1 and anti-Dsg3 antibodies and anti-antibodies from T. cruzi and L. braziliensis; (ii) immunoblotting (IB) with protein extract of the epidermis and protein extract of L. braziliensis; (iii) indirect immunofluorescence (IIF) with human skin substrate and serum of ACL patients. The cellular response was carried out by intradermal test Montenegro (ITM). The typing of HLA-DQ and -DR alleles was performed by PCR-SSOP. Results: The humoral response to Dsg confirmed expected in groups of PV and PF (anti-Dsg1: 84.6% in the PF group and 54.8% in the PV group, and anti-Dsg3: 83.9% in PV), with no significant difference between the ACL and control groups [anti-Dsg1: 16% in relatives of PF (RPF), 5.2% in the ACL, 4.2% in relatives of PV (RPV) and 2.7% of controls neighbors; anti-Dsg3: 12% in RPF, 6.4% in the PF group and 5.2% in ACL)]. There has been recognition of peptides 130kDa, 145 kDa, 150kDa, 160kDa, 230 kDa, 250 kDa, 290 kDa, 350 kDa, 410 kDa, 425 kDa and 460 kDa of human epidermis by serum of ACL patients. The IFI was positive in 1/6 ACL patients evaluated. The humoral response to L. braziliensis resulted higher in ACL group (73% to ACLc and 62% to ACLm) compared to the other groups, with no significant difference between pemphigus groups (1.3% in the PF group and 1.6% the group PV) and controls (10.8% in neighboring controls and 4% in FPF, in FPV and BS controls). Patients with pemphigus have serological titers to T. cruzi similar to controls. There was L. braziliensis recognition of peptides by the patients with pemphigus (45 kDa, 95 kDa, 100 kDa, 120 kDa, 125 kDa, 145 kDa, 150 kDa, 305 kDa, 330 kDa, 410 kDa and> 500 kDa). The ITM was negative in 06 patients with PF or PV evaluated. The DRB1*01:02 and DQA1*01 showed resistance association for LTA and susceptibility to PF; allele DRB1*04:02 resistance to ACL and susceptibility to PV; the DRB1*07: 01 and *11:01 susceptibility to ACL and resistance to PF; and DQA1*01:02 showed susceptibility association with both ACL and PF. Conclusions: Patients with ACL have humoral response to Dsg 1 and 3, and pemphigus patients to L. braziliensis and T. cruzi antigens similar to controls. The peptides recognized by patients with pemphigus to L. braziliensis extract require sequencing. The susceptibility or resistance associations of class II -DR and -DQ HLA alleles are opposed to ACL and pemphigus. The results confirm the non-participation of the parasite L. (V.) braziliensis in the pathogenesis of pemphigus, as well as support the clinical observation of the absence of both diseases association

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