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Por uma onirologia Kaingang : um breve levantamento etnográfico sobre o sonhar

Henrique, Fernanda January 2017 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Laura Pérez Gil / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Defesa: Curitiba, 05/12/2017 / Inclui referências : f. 91-94 / Resumo: Este trabalho pretende discutir como a disciplina antropológica aborda os sonhos enquanto objeto de pesquisa. A influência da disciplina psicológica, o debate instaurado por determinados autores com a psicanálise e o movimento de ora aproximar-se do tema, ora afastar-se, são traços da relação da antropologia com a temática onírica. Prevendo uma contribuição etnológica para a discussão, este trabalho traz a reflexão sobre o que é o sonho entre a sociedade kaingang a partir da literatura e de um trabalho de campo cujo intuito é desenhar os primeiros traços da Terra Indígena Queimadas, no Paraná, na composição bibliográfica. Palavras-chave: Sonhos. Antropologia. Kaingang. / Abstract:This paper intends to discuss how anthropology has been approaching dreams as a research subject. The influence of psychology, the debate towards psychoanalysis raised by some authors and the movement of going closer or further from the subject marks the relationship between anthropology and dreaming. Foreseeing an ethnological contribution to the discussion this paper ponders what dream is amongst a kaingang society according to the literature and a fieldwork which purpose is to drawn the firsts lines of Terra Indígena Queimadas, Paraná, at the bibliographic composition. Keywords: Dreaming. Anthropology. Kaingang.
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Índios, colonos e fazendeiros

Bringmann, Sandor Fernando 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-24T23:25:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 286989.pdf: 3478781 bytes, checksum: 2d2e682e302d36fb363044fe01a9148a (MD5) / Através desta pesquisa, buscamos revelar alguns aspectos das relações interculturais entre os Kaingang e as frentes de expansão no Rio Grande do Sul, durante o século XIX. Enfocamos em nossa pesquisa, sobretudo, os desdobramentos do contato destes indígenas com os fazendeiros luso-brasileiros e com os colonizadores alemães no período entre 1829 e 1860. Escolhemos esta delimitação temporal, por ser este o período mais crítico do contato, quando assaltos, sequestros e assassinatos realizados por determinados grupos indígenas nas áreas de colonização motivaram a violenta repressão contra os Kaingang da Província. A relação conflituosa entre os fazendeiros, colonizadores e os Kaingang ganhou um relativo destaque em correspondências, relatórios e ofícios das autoridades provinciais a partir de 1829. Foi sobre estas fontes que nos debruçamos para analisar os atos e os discursos construídos acerca do processo. Esta documentação, existente no Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, possibilita uma reflexão sobre a forma como estes conflitos estavam sendo percebidos pelos organismos provinciais e imperiais. No que se refere aos ataques dos Kaingang, entendemos as #correrias# e os assaltos como um mecanismo de resistência ao invasor. Entretanto, de acordo com os resultados obtidos através da pesquisa documental, entendemos que não é possível conferir a todos os Kaingang a responsabilidade pelos ataques, pois os mesmos eram geralmente efetuados por grupos isolados, resistentes às políticas de aldeamento. Dessa forma, partimos da hipótese de que os órgãos oficiais não faziam esta reflexão, incutindo em todos os indígenas a responsabilidade pelos ataques. Além disso, aqueles não relutaram em perseguir, confinar e, até mesmo, exterminar muitos indígenas.
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Formação continuada em matemática do professor indígena Kaingang

Bernardi, Luci Teresinha Marchiori dos Santos January 2011 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica / Made available in DSpace on 2012-10-26T05:27:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 298927.pdf: 5720465 bytes, checksum: f87399e481482221776ca73b4f1e7aac (MD5) / A Tese tem por objetivo identificar e analisar os enfrentamentos que emergem para os professores indígenas em um processo de formação continuada através de um grupo de trabalho colaborativo, na busca de um projeto educativo que leve em consideração aspectos da matemática tradicional kaingang e da matemática escolar. A investigação foi realizada com professores da comunidade indígena Kaingang da Terra Indígena Xapecó, em Ipuaçu, SC, e apresenta uma reflexão acerca da formação e do fazer cotidiano do professor indígena Kaingang que ensina matemática, concebendo esses elementos como condição de educação intercultural de qualidade nas escolas indígenas; O trabalho tem como alicerce o fato de que todas as culturas humanas produzem conhecimento matemático e a partir desse entendimento busca tratar das diversidades e conflitos culturais, questionando o papel social da matemática, para isso, tem aporte teórico na Etnomatemática e na Educação Matemática Crítica. O estudo desenvolvido mostrou: i) os enfrentamentos dos professores ao movimentarem-se na busca de um projeto educativo; ii) a interferência da questão identitária na construção de projetos individuais e coletivos; iii) os significados atribuídos pelos professores indígenas à matemática; iv) a contribuição do trabalho colaborativo para a formação do professor indígena kaingang, como espaço de diálogo e de transformação. Apontou ainda, que os enfrentamentos experienciados são potencializados pela condição de fronteira e pela ideologia da certeza.
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Memórias que lutam por identidade

Silva, Marco Antônio da January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História / Made available in DSpace on 2012-10-22T20:07:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 233938.pdf: 12024265 bytes, checksum: f4e2abc08407b4a03217e1d3bcbf2b06 (MD5) / Este trabalho pretende refletir acerca da identidade étnica dos Kaingáng da Terra Indígena Toldo Chimbangue, Chapecó - Santa Catarina, tomando como base as memórias coletivas desse grupo referentes à luta pela demarcação de suas terras entre as décadas de 1970 e 1980. Ao término desse estudo foi possível perceber, que a terra, e a experiência da luta por sua defesa, reforçam o sentimento de pertença e de identidade étnica. Assim, a luta pela demarcação é também uma luta por identidade.
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Uma etnografia da escola indígena Fen'Nó à luz da noção de corpo e das experiências das crianças kaingang e guarani

Limulja, Hanna Cibele Lins Rocha January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em Antropologia Social / Made available in DSpace on 2012-10-23T06:47:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 244601.pdf: 13872344 bytes, checksum: 28740782cf524164d87ec76c2b9af15f (MD5) / Esta pesquisa, realizada entre os Kaingang da Terra Indígena (TI) Toldo Chimbangue localizada no Oeste Catarinense, procura apresentar uma etnografia da Escola Indígena de Ensino Fundamental Fen#Nó, a partir do modo como as crianças kaingang e as crianças guarani se percebem e se relacionam nesse espaço. A comunidade Guarani do Araça#i, que reside temporariamente na TI kaingang, também é apresentada na pesquisa, fornecendo subsídios para compreender melhor as crianças e a escola guarani. Dentro do contexto escolar, a noção de corpo é destacada no sentido de apresentar o lugar fundamental que a escola possui atualmente ao se constituir como locus central na construção corporal das crianças kaingang e guarani. A partir dos textos, desenhos e entrevistas realizadas com as crianças é possível perceber aspectos culturais e históricos das relações mais gerais entre grupos Kaingang e Guarani. Considerando a temática da Antropologia da Infância, que parte do pressuposto de que a criança se constitui como sujeito ativo na construção de sentido para a sua experiência, busco apresentar o que estas crianças pensam a respeito da escola e de suas relações com crianças provenientes de outras etnias. Neste sentido, o tema da Educação Escolar Indígena permeia toda a discussão desse trabalho, no qual tento apresentar a valiosa contribuição que as crianças podem trazer para pensar a prática atual da educação na escola indígena.
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Comida forte e comida fraca

Oliveira, Philippe Hanna de Almeida January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T10:54:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 275820.pdf: 5541122 bytes, checksum: e312957434dcab96e34fc800a3787fff (MD5) / Este trabalho se propõe a compreender a alimentação dos Kaingáng da Terra Indígena (TI) Xapecó (SC) por uma perspectiva antropológica, contemplando seus aspectos práticos e simbólicos. Entre os povos ameríndios a alimentação articula-se intimamente com suas concepções sobre corpo, influenciando-o diretamente. Entre os Kaingáng, a fabricação dos corpos articula-se com a mudança ocorrida na alimentação entre o "tempo dos antigos" e hoje. De acordo com a rede semântica nativa, a "comida antiga" era mais "forte" que a atual, bem como o corpo das pessoas que dela comiam. A nova comida, do "branco", considerada "fraca", estaria construindo corpos também "fracos" e mais suscetíveis à doenças entre os jovens. São abordados ainda festas, jogos, visitas e outros modos de compartilhamento de comida. Esses eventos serão analisados à luz da cosmologia Kaingáng, a fim de entender a lógica da generosidade e as diversas trocas operadas nesses contextos, seja entre homens ou entre homens e deuses. Essas práticas são compreendidas como práticas de auto-atenção à saúde do grupo um como todo, tendo em vista que fortalecem todo o corpo social, além de valorizarem a distribuição e produção de "comida forte", considerada saudável pelos Kaingáng. / This study seeks to understand alimentary practices of the Kaingáng of the Xapecó Indian Reservation from an anthropological perspective that considers its practical and symbolic aspects. Among Amerindian peoples, food is closely tied to their views on the body, influencing it directly. Among the Kaingáng these bodily aspects are articulated with changes in alimentation between the "time of the elders" and today. According to the native semantic network, "ancient food" is "stronger" than that which has been introduced with contact, as well as the bodies that consumed it. The new food, "white" food, is considered "weak", and it is producing the weak" bodies of the youth, making them more susceptible to illness. Festivities, games, visiting and other occasions that involved the sharing food were studied. These events were analyzed in the light of Kaingáng cosmology, in order to understand the logic of generosity and the various exchanges performed in these contexts, be they between humans or between humans and gods. These practices are also considered to be health practices for the group as a whole, since they strengthen the social body, and value the distribution and production of the "strong food" considered healthy by the Kaingáng.
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O currículo de matemática como dispositivo na constituição do sujeito indígena Kaingang contemporâneo da terra indígena Xapecó

Sufiatti, Tanabi January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2014-08-06T18:07:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 326811.pdf: 1399449 bytes, checksum: c122bcd52986448a40918db820c2dcfb (MD5) Previous issue date: 2014 / A Dissertação tem por objetivo analisar como a disciplina de matemática está inserida no currículo da Escola Indígena Cacique Vanhkrê de modo a contribuir para a constituição do sujeito indígena kaingang na contemporaneidade. Nessa perspectiva, o currículo escolar é entendido como um dispositivo carregado de intencionalidade e atravessado pelas relações de poder existentes na sociedade. Assim, analiso a escola indígena e seu currículo como território de construção de significados e como um espaço de constituição de identidades culturais. Os fios teóricos utilizados neste estudo são provenientes das teorizações do filósofo Ludwig Wittgenstein, mais especificamente as que estão presentes na obra ?Investigações Filosóficas?; das contribuições do filósofo Michel Foucault e estudos do currículo, em especial do currículo escolar. A pesquisa possui natureza qualitativa e inspiração etnográfica, utilizando como instrumentos para a produção de dados a análise documental e entrevistas semiestruturadas com professores indígenas kaingang, que ensinam matemática da Terra Indígena Xapecó, em Ipuaçu, SC. O estudo desenvolvido mostrou que: i) a importância da matemática escolar se dá por ser entendida como uma "ferramenta de poder", que permite aos alunos indígenas kaingang "compreenderem o mundo do não-índio", fornecendo subsídios e conhecimentos para que o aluno indígena esteja preparado para o "mundo fora da aldeia"; ii) os documentos analisados apresentam a tensão entre as culturas indígena e não-indígena; iii) os conhecimentos convivem em constante tensão e tanto o conhecimento cultural quanto o universal são considerados de extrema importância para esta forma de vida e iv) os professores da escola indígena, a fim de privilegiar os conhecimentos provenientes da cultura, trabalham com o que denominei de "duplo real", ou seja, com a realidade que cerca os alunos da T.I e com a "realidade" própria da cultura.<br> / Abstract : The dissertation aims to analyze how the mathematics academic subject is inserted into the curriculum of Cacique Vanhkrê Indigenous School in order to contribute for the constitution of the kaingang indigenous member into the contemporary world. In this perspective, the school curriculum is understood as a device loaded with intentionality and traversed by the power relations that exist in society. Therefore, I analyze the indigenous school and its curriculum as a territory of meanings construction, as well as place for constitution of cultural identities. The theoretical threads used in this study are derived from theorizations of philosopher Ludwig Wittgenstein, more specifically the ones which are presented in the work "Philosophical Investigations", contributions of philosopher Michel Foucault and studies of the curriculum, especially the school curriculum. The research holds qualitative nature and ethnographic inspiration, using as tools for the production of data, the documentary analysis and semi-structured interviews with kaingang indigenous teachers who have taught mathematics on Xapecó Indigenous Territory, in Ipuaçu, SC. The study developed showed that: i) the importance of school mathematics takes place to be understood as a "power tool", which allows the kaingang indigenous students "to comprehend the nonindigenous world", supplying subsidies and knowledge so that the indigenous student can be ready for the "world outside of the village"; ii) the analyzed documents show the tension between the indigenous and nonindigenous cultures; iii) the acquirements coexist in constant tension, both culturalknowledge as universal knowledge are considered extremely important for this way of living, and iv) the indigenous school teachers, in order to favor the acquirements derived from the culture, work with what I have called "double real", in other words, with the reality which surrounds the students from the Indigenous Territory and with their own culture "reality".
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Saberes, espaços e recursos em saúde

Oliveira, Ewerton Aires de January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2012 / Made available in DSpace on 2013-06-25T19:13:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 311839.pdf: 4385980 bytes, checksum: 3da228061d2d0f090a995572e0f47b0e (MD5) / Amparado por um referencial teórico da antropologia da saúde, que destaca os elementos envolvidos no processo saúde-doença-atenção a partir da perspectiva dos sujeitos e grupos sociais, e por uma metodologia qualitativa, esse trabalho buscou identificar as atividades de autoatenção nos adoecimentos em crianças Kaingáng da Terra Indígena Xapecó (TIX), oeste de Santa Catarina. Os dados foram obtidos de setembro a dezembro de 2011, por meio de observação participante, entrevistas semiestruturadas, narrativas e conversas informais em três aldeias da TIX. Os resultados indicam que não há um único fator determinante no modo como esse grupo entende, diagnostica, vivencia e lida com as situações envolvendo alterações no estado de saúde das crianças, mas que existem vários fatores que exercem, recebem influência uns dos outros e determinam em que circunstâncias serão realizados encaminhamentos e o quê, como, por quem e onde será feito o encaminhamento. Ao mesmo tempo, esse conjunto de fatores recebe influência de um elemento principal, que são as maneiras como o grupo percebe o processo do adoecer, podendo ora aproximar-se, ora distanciar-se do que a biomedicina entende como doença. As atividades de autoatenção do grupo nas situações ligadas à saúde e ao adoecimento das crianças incluem os espaços do domicílio, da unidade básica de saúde ("postinho da aldeia") e das igrejas. A escolha do(s) espaço(s) vai depender de uma série de fatores, entre os quais estão: o tempo de ação e da eficácia do recurso utilizado; o tipo de agravo; a relação ou não com pessoas conhecedoras de "remédios caseiros", benzimentos e outras práticas curativas; e a orientação religiosa (basicamente dividida em ser crente ou ser católico), que determina diferentes tipos de recursos. Essa pesquisa traz elementos que dialogam com a noção de que as atividades de autoatenção desenvolvidas pelo grupo frente aos adoecimentos não são atos isolados, mas fazem parte de um processo amplo que envolve encontros, desencontros, aproximações, distanciamentos, apropriações, negociações e trocas entre as diferentes formas disponíveis de atenção à saúde. Estudos sob essa abordagem, que buscam apreender o ponto de vista dos sujeitos e grupos sociais, têm potencial contribuição para readequar e redirecionar as ações e serviços de saúde, bem como trazem elementos importantes para a capacitação dos trabalhadores em saúde.<br> / Abstract : Supported by a theoretical referential of the health anthropology which feature the elements involved in the process health-illness-care, through the perspective of the subject and social groups and by a qualitative methodology, this research aimed to identify the activities of self care for the illness of the Kaingáng children at Terra Indígena Xapecó (TIX), Santa Catarina, Brazil. The data were obtained from September to December in 2011, through participant observation, semi-structured interviews, narratives and informal talks at three villages of the TIX. The results indicate that there isn't only one determinant factor in the way this group understands, diagnoses, lives and deals the situations involving changes in health conditions of the children, but, there are multiple factors exerting, receiving influence from each other and determining in which circumstances providences should be taken and what, how, who and where the providences will be taken. At the same time, these multiple factors receive influence from a main element, the combination of ways the group perceive the illness process and this can sometimes get near or far from the way biomedical knowledge understands it. The spaces used for these self care activities in situations related to health and illness of the children are: the domicile, basic health unit and churches. The decision for the space will depend on a number of factors such as: the duration and efficacy of the used resource; the seriousness of the harm; the relationship or not with people who knows about the application of medicinal plants, blessings and other healing practices; and the religious orientation (basically divided between being protestant or catholic) which determines the different kinds of resources. This research brings elements that dialogue wih the notion in which the self care activities developed by the group for the illness are not isolated acts, but a part of a wide process wich involves agreements, disagreements, approaches, detachments, appropriation, negotiation and exchanges among the different ways available for health care. Studies under this approach that search to apprehend the subjects and social groups points of view, can contribute to readjust and redirect the actions and health services, and bring out important elements to enable workers in health.
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Kaingang : um estudo etnobotanico : O uso e a classificação das plantas na area indigena Kapeco (oeste de SC)

Haverroth, Moacir January 1997 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2012-10-17T01:36:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T22:28:40Z : No. of bitstreams: 1 109688.pdf: 15225443 bytes, checksum: 9ad01d43601cc78782d965ff667aa2a8 (MD5) / Pesquisa realizada na Área Indígena Xapecó, trata do uso e dos sistemas de nomenclatura e classificação das plantas pelos Kaingang. Como objetivos, destacam-se a investigação dos princípios e critérios que orientam a classificação das plantas, o registro da nomenclatura e das categorias de classificação, levantamento, identificação e catalogação das plantas medicinais, análise das relações entre a categorização das plantas e as categorias kam® e kanhru, referentes às metades Kaingang. Consistiu no acompanhamento sistemático e regular do trabalho de especialistas em cura Kaingang e outras pessoas da AI. Verificamos três sistemas de classificação, de acordo com critérios morfo-ecológico, utilitário e simbólico. Algumas questões são discutidas visando uma reflexão e busca de propostas para viabilizar melhoria das condições de vida na AI.
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Indígenas como trabalhadores da enfermagem

Follmann, Helga Bruxel Carvalho January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T20:39:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 297268.pdf: 7007581 bytes, checksum: 1b2fe4bdd120190ecc6267d248e39cfb (MD5) / A atenção à saúde indígena vem passando por modificações ao longo das últimas décadas. A partir de agosto de 1999, o modelo foi reconfigurado em um Subsistema de Atenção à Saúde integrante do Sistema Único de Saúde, baseado na Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. Esse Subsistema incorporou o princípio da atenção diferenciada, o qual preconiza, entre outras coisas, a inserção das populações indígenas no contexto do cuidado por meio de agentes indígenas de saúde (AIS), que têm o papel de ser o elo entre comunidade e equipes de saúde e entre os saberes locais indígenas e a biomedicina. Como reflexo da inserção de AIS na Equipe Multidisciplinar de Atenção Básica à Saúde Indígena, observa-se em algumas Terras Indígenas a busca dos indígenas por uma maior qualificação profissional na saúde. Esta pesquisa visou a investigar o papel do auxiliar/técnico indígena de enfermagem no modelo de atenção à saúde indígena, identificando o perfil, a formação e as atividades desses profissionais. A pesquisa foi realizada na Terra Indígena Xapecó, Santa Catarina, nos meses de janeiro e fevereiro de 2011, utilizando o método etnográfico, especialmente a observação participante e a realização de entrevistas semiestruturadas. Na Terra Indígena Xapecó existem atualmente 16 indígenas com formação em enfermagem no nível médio, a maioria Kaingáng, dos quais dez trabalham em função compatível à formação. Dos 13 técnicos indígenas de enfermagem, dez iniciaram e concluíram um curso gratuito promovido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), chamado "Projeto Pioneiro". Os três indígenas auxiliares de enfermagem concluíram gratuitamente cursos pelo Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem (Profae) no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) (dois indígenas) e pelo Curso Supletivo de Qualificação Profissional de Auxiliar de Enfermagem, Braga, RS (um indígena). As atividades realizadas por auxiliares e técnicos indígenas de enfermagem não diferem na prática: são as mesmas atividades exigidas do profissional não indígena da mesma categoria. Porém, eles assumem ainda a função de facilitador, tradutor e interlocutor entre a equipe de saúde e a comunidade. A equipe o percebe como interlocutor das recomendações médicas, curativas, bem como dos anseios e medos dos pacientes que não querem realizar algum procedimento médico. O técnico e auxiliar indígena intervém de modo a fazer com que o paciente e/ou seu cuidador aceite e cumpra a recomendação biomédica. A comunidade, por sua vez, geralmente busca o atendimento dos profissionais indígenas, porque "sendo índios, entendem índio". Os dados indicam a dificuldade de articulação entre os conhecimentos locais de saúde e o modelo biomédico, visto que os técnicos e auxiliares indígenas exercem suas atividades técnicas com base na sua formação biomédica, restando pouco ou nenhum espaço no contexto dos postos de saúde para outras práticas, como o uso de plantas e remédios caseiros. Como os cursos de formação mantêm uma base curricular biomédica, com pouca carga horária destinada aos conhecimentos locais e estudos regionais, é um desafio reestruturar os currículos e os serviços de saúde a fim de contemplar os saberes e práticas Kaingáng em saúde. / The indigenous health care has undergone changes over the past decades. From August 1999, the model was reconfigured into a health care subsystem part of the National Health Care System, based on the National Policy for Health Care of Indigenous Peoples. This Subsystem incorporates the principle of special care, which advocates, among others, the inclusion of indigenous peoples in the context of care through indigenous health agents (AIS), who have the role of being the link between community and health teams and among local indigenous knowledge and biomedicine. As a reflex to the inclusion of AIS in the Indigenous Health Primary Care Multidisciplinary Team, it is observed, in some Indigenous Lands, the search for a higher professional qualification in health by the indigenous. This research aimed investigating the role of the indigenous nursing assistant/technician in the model of the indigenous health care, identifying the profile, formation and activities of these professionals. The research was held at the Xapecó Indigenous Land, in Santa Catarina, in January and February 2011, using the ethnographic method, especially the participant observation and the conduction of semi-structures interviews. On the Xapecó Indigenous Land there are currently 16 indigenous trained in nursing at high school level, most Kaingáng, and ten of them work in positions consistent to training. Among the 13 indigenous nursing technicians, ten started and completed a free course sponsored by the Federal University of Santa Catarina/UFSC, called "Pioneer Project". The three indigenous nursing assistants completed free courses by the Project of Professionalization of Workers in the Nursing Area/PROFAE at the National Service of Commercial Training /SENAC (two indigenous) and by the Nursing Assistant Professional Qualification Equivalency Course , in Braga, RS (one indigenous). The activities carried out by the indigenous nursing assistants and technicians do not differ in practice, being the same activities required of the non indigenous professional from the same category. However, they still assume the role of facilitator, translator and interlocutor between the health team and community. The team perceives him as interlocutor of medical advice, healing, as well as the anxieties and fears of patients who do not want to perform some medical procedure. The indigenous technician and assistant intervene in order to make the patient and /or his/her caretaker agrees and meets the biomedical recommendation. The community, in turn, often seeks for indigenous professional assistance, because "being Indians, understand Indians". The data indicates the difficulty between health local knowledge and the biomedical model, since the indigenous technicians and assistants carry out their technical activities based on their biomedical training, leaving little or no space in the context of health clinics to other practices, such as the use of herbal plants and homemade remedies. As the training courses maintain a biomedical curricular basis, with little workload allocated to local knowledge and regional studies, it is a challenge to restructure curricula and health services in order to apply the Kaingáng knowledge and practices in health.

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