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Vidas negras que se esvaem: experiências de saúde dos funcionários escolares em situação de trabalho / Black lives that if dissipate: experiences of the school employees' health in work situationChaves, Fátima Machado January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Investigamos como as desigualdades sócio-econômicas, em sua transversalidade com as raciais e as de gênero contribuem para o processo saúde/doença de serventes e merendeiras, responsáveis pela limpeza e pelo preparo e distribuição da alimentação em escolas municipais da cidade do Rio de Janeiro. Elas são, em geral, mulheres negras e pobres, ex-empregadas domésticas. Nas escolas encontram condições de trabalho extremamente precarizadas, contudo conseguem realizar satisfatoriamente as tarefas prescritas, pois contam com as competências adquiridas no universo feminino, criando modos operatórios adequados à variabilidade do processo de trabalho. A dupla, ou até tripla, jornada de trabalho exercida interfere em suas vidas e trabalhos remunerados, potencializando adoecimentos propiciados pelo ambiente escolar, observado pelo número de licenças e/ou readaptações médicas, devido às responsabilidades domésticas, a ausência de descanso e lazer e a repetição dos conteúdos de suas atividades, tipo domésticas. O valor social negativo do trabalho doméstico no Brasil deve-se à sua estigmatização desde o período escravista até a atualidade. Esse trabalho, ainda de responsabilidade feminina, configura-se como um dos fatores de exploração econômica e de dominação de gênero, porém, em maior grau, para as mulheres negras e pobres. As entrevistadas sofreram o racismo brasileiro , nunca institucionalizado, de forma circunstancial e interacional. As estratégias de enfrentamento ao racismo foram: negar a existência, ignorando-o; fingir que não aconteceu com elas, apenas com o outro . Nas escolas, é pouco visto, mas sentido com os alunos. Algumas enfrentaram-no, valorizando a cultura negra e uma educação inclusiva. As relações entre racismo e saúde podem ser indiretas, derivadas das condições sociais objetivas produtoras de circularidades entre vida, trabalho e adoecimento ou podem ser diretas, vindas das condições subjetivas que acarretam sofrimentos silenciosos. Paradoxalmente, as evidências empíricas das desigualdades sociais geradas pelo racismo não têm sensibilizado os pesquisadores para avaliar seus efeitos na saúde
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INIQUIDADES E TENDÊNCIA NA DISTRIBUIÇÃO DE CÁRIE DENTÁRIA EM PRÉ-ESCOLARES DO SUL DO BRASIL ENTRE 2008 E 2013 / INEQUALITIES AND TRENDS IN DISTRIBUTION OF DENTAL CARIES IN PRESCHOOL CHILDREN IN SOUTH OF BRAZIL BETWEEN 2008 AND 2013Ramadan, Yassmín Hêllwaht 14 August 2015 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado do Rio Grande do Sul / Inequalities in oral health have been observed in caries experience and distribution among different groups. However, there are few studies evaluating trend and inequalities in the distribution of dental caries associated to psychosocial factors in preschool children in a Brazilian context. Therefore, the aim of this study is to assess the trend of dental caries in preschool children in the period 2008 to 2013 and to evaluate the disparities in dental caries distribution according individuals, socioeconomic and psychological factors in the city of Santa Maria-RS. Data were obtained from cross-sectional studies with representative samples of preschool children in the city in 2008 and 2013 during the National Day of Children s Vaccination, using the criteria of dmft index recommended by World Health Organization (WHO). Caries prevalence (dmft > 0) and severity (dmfs) were calculated using chi-square test for trend. For each survey year, we calculated disparities by individual, socio-economic position and oral health self-perception in standardized caries occurrence (prevalence:dmft > 0; severity: mean dmft) using absolute and relative measures. The results showed a marked and statistically significant decline in the prevalence (P < 0.001) of dental caries between 2008 and 2013. Moreover, although it has been observed a decrease in SiC, the Gini coefficient increased from 0.85 to 0.90 in the years evaluated. The largest reductions ( relative and absolute) in prevalence and dmft mean occurred in non-white preschoolers, families with low household income, mothers with low level of education , unemployed fathers (except for average dmft) and those whose parents rated the child s oral health as "great / good". It was concluded that, in general, there was a significant reduction in the proportion and severity of dental caries in preschool children during the study period. However, inequalities in dental caries distribution remained and increased over the years, i.e., although the overall disease burden has been reduced, the distribution of the disease still occurs unequally among different population groups. / Desigualdade em saúde bucal tem sido observada na experiência de cárie e na distribuição da doença entre diferentes grupos. Entretanto, existem poucos estudos avaliando a tendência de cárie dental, bem como as iniquidades na distribuição da mesma, associadas a fatores psicossociais em crianças pré-escolares brasileiras. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a tendência de cárie dental em pré-escolares de 0 a 5 anos no período de 2008 a 2013 e verificar as desigualdades na distribuição da doença relacionadas a fatores individuais, socioeconômicos e de autopercepção de saúde bucal, no município de Santa Maria- RS. Os dados foram obtidos através de estudos transversais com amostras representativas de pré-escolares da cidade em 2008 e 2013 durante a Campanha Nacional de Vacinação. A cárie dentária foi mensurada utilizando os critérios do índice de dentes cariados perdidos e obturados (ceo-d), preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Utilizou-se o teste Qui-Quadrado para tendências na avaliação da diferença na prevalência (ceo-d>0) e severidade (média de ceo-d) da doença. Medidas absolutas e relativas de redução foram obtidas para a prevalência de cárie e média do ceod. Para cada ano da pesquisa foram também calculadas, através de medidas absolutas e relativas, as disparidades na prevalência e severidade da cárie considerando os fatores individuais, socioeconômicos e relacionados à autopercepção de saúde bucal. Houve uma diminuição significativa (p<0,001) na prevalência de cárie dentária entre 2008 e 2013. Além disso, apesar de ter se observado uma diminuição no índice SIC, o coeficiente de Gini aumentou de 0,85 para 0,90 nos anos avaliados. As maiores reduções relativas e absolutas na prevalência e severidade da cárie foram observadas nos pré-escolares de cor não branca, de famílias com menor renda, com mães de baixa escolaridade, de pais desempregados (exceto para ceo-d médio) e naqueles cujos pais tinham avaliado a saúde bucal dos seus filhos como ótima/boa . Concluí-se que, de maneira geral, houve uma redução significativa na proporção e severidade da cárie dentária em pré-escolares no período avaliado. Entretanto, iniquidades na distribuição da doença se mantiveram e aumentaram ao longo dos anos, ou seja, embora a carga global da doença tenha reduzido, a distribuição da doença ainda se dá de forma desigual entre os diferentes grupos populacionais.
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Avaliação da atenção pré-natal no Rio Grande do Sul : um estudo sobre as desigualdades regionais e sociaisBonacina, Caroline Maria January 2015 (has links)
Introdução: A atenção pré-natal (APN) é um componente prioritário da atenção básica (AB). Atualmente, existe um conjunto de indicadores de cobertura que avalia a APN. Os principais desfechos adversos da gestação (prematuridade e baixo peso) e a mortalidade neonatal também são indicadores utilizados para avaliar a qualidade da APN. O objetivo deste trabalho é avaliar desigualdades na APN, a partir dos indicadores de cobertura da APN e indicadores de desfechos adversos e mortalidade neonatal, no estado do Rio Grande do Sul (RS), conforme as regiões de saúde e vulnerabilidade social, de 2010 a 2013. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, baseado na epidemiologia social, com delineamento de série histórica e estudo ecológico, no qual os indicadores foram agregados por macrorregiões e regiões de saúde e índice de vulnerabilidade social.Para a avaliação dos indicadores na perspectiva de possíveis desigualdades sociais, foram escolhidos dois índices: o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS-5) e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), divididos em categorias. Para o cálculo dos indicadores, os dados foram extraídos dos seguintes Sistemas de Informação em Saúde (SIS) do DATASUS: Sala de Apoio à Gestão Estratégica Situacional (SAGE), Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) e Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Resultados: Houve aumento da cobertura de estratégia de saúde da família (ESF) e equipes de saúde bucal (ESB) no RS ao longo dos anos. A análise por macrorregiões e regiões de saúde mostrou elevadas coberturas da APN na maioria dos locais. Foram observadas desigualdades de cobertura, ocorrência dos desfechos negativos e mortalidade neonatal por macrorregiões e regiões de saúde. A análise por IVS-5 permitiu observar que nas categorias com municípios mais vulneráveis, há um expressivo incremento nas coberturas de ESF e ESB, que se traduzem em melhores indicadores da APN e menores taxas de desfechos adversos e mortalidade neonatal. O IDHM não se mostrou como um bom índice para este trabalho. Considerações finais: Há disparidades em termos de cobertura de ESF e ESB no RS quando observadas as macrorregiões, regiões e categorias de IVS-5. Desigualdades são observadas nas coberturas de APN, desfechos adversos e mortalidade neonatal entre macrorregiões e regiões de saúde. Os indicadores de cobertura de APN são melhores nas categorias de IVS-5-3 e IVS-5-4, categorias formadas pelos municípios mais vulneráveis. Nesse sentido, pode-se concluir que há uma preocupação do estado em investir em equipes em áreas mais vulneráveis, seguindo-se o princípio da equidade. Possivelmente, se não houvesse esse incremento em ESF e ESB, seriam observadas baixas coberturas de APN e elevados índices de desfechos adversos da gestação e mortalidade neonatal nas categorias de municípios mais vulneráveis. / Introduction: Prenatal care (PNC) is a main component of primary care (PC). Currently, there is a set of coverage indicators that assess PNC. The main adverse results of pregnancy (preterm birth and low weight) and neonatal mortality are also indicators used to assess the quality of PNC. The goal of this work is to evaluate inequalities in APN, from the coverage indicators of APN and indicators of adverse outcomes and neonatal mortality, in the estate of Rio Grande do Sul (RS) sorted by healthcare regions and social vulnerability, from 2010 to 2013. Methods: This is a quantitative study based on social epidemiology, with a historical series and ecological study design, in which indicators were pooled by macro region, healthcare region and social vulnerability index. To assess indicators for potential social inequalities, two indexes were chosen: the Social Vulnerability Index (IVS-5) and the Municipal Human Development Index (MHDI), divided into categories. For the calculation of indicators, data were retrieved from the following Health Information Systems (SIS) of DATASUS: Situational Strategic Management Support Room (SAGE), Primary Care Information System (SIAB), Live Birth Information System (SINASC), and Mortality Information System (SIM). Results: There was an increase in the coverage of family health strategy (ESF) and oral health teams (ESB) in the RS over the years. The analysis according to macro regions and healthcare regions showed high PNC coverage in most locations. Coverage inequalities, occurrence of negative outcomes and neonatal mortality by macro regions and healthcare regions were observed. The IVS-5 analysis allowed us to observe that, in categories with more vulnerable municipalities, there was a sharp increase in ESF and ESB coverage, which translated into better PNC indicators and lower rates of adverse outcomes and neonatal mortality. The MHDI was not shown to be a good index for this study. Final considerations: There were discrepancies regarding ESF and ESB coverage in the RS when macro regions, regions and IVS-5 categories were observed. Inequalities were observed in PNC coverage between macro regions and healthcare regions. PNC indicators were better in the IVS-5-3 and IVS-5-4 categories, which comprised more vulnerable cities. Therefore, we can conclude that there is a concern in the state with investing in health teams in more vulnerable locations in accordance with the principle of equity. Possibly, if this increase in ESF and ESB had not taken place, low PNC coverage and high rates of adverse outcomes from pregnancy and neonatal mortality would be seen in the categories comprising more vulnerable cities.
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Avaliação da atenção pré-natal no Rio Grande do Sul : um estudo sobre as desigualdades regionais e sociaisBonacina, Caroline Maria January 2015 (has links)
Introdução: A atenção pré-natal (APN) é um componente prioritário da atenção básica (AB). Atualmente, existe um conjunto de indicadores de cobertura que avalia a APN. Os principais desfechos adversos da gestação (prematuridade e baixo peso) e a mortalidade neonatal também são indicadores utilizados para avaliar a qualidade da APN. O objetivo deste trabalho é avaliar desigualdades na APN, a partir dos indicadores de cobertura da APN e indicadores de desfechos adversos e mortalidade neonatal, no estado do Rio Grande do Sul (RS), conforme as regiões de saúde e vulnerabilidade social, de 2010 a 2013. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, baseado na epidemiologia social, com delineamento de série histórica e estudo ecológico, no qual os indicadores foram agregados por macrorregiões e regiões de saúde e índice de vulnerabilidade social.Para a avaliação dos indicadores na perspectiva de possíveis desigualdades sociais, foram escolhidos dois índices: o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS-5) e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), divididos em categorias. Para o cálculo dos indicadores, os dados foram extraídos dos seguintes Sistemas de Informação em Saúde (SIS) do DATASUS: Sala de Apoio à Gestão Estratégica Situacional (SAGE), Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) e Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Resultados: Houve aumento da cobertura de estratégia de saúde da família (ESF) e equipes de saúde bucal (ESB) no RS ao longo dos anos. A análise por macrorregiões e regiões de saúde mostrou elevadas coberturas da APN na maioria dos locais. Foram observadas desigualdades de cobertura, ocorrência dos desfechos negativos e mortalidade neonatal por macrorregiões e regiões de saúde. A análise por IVS-5 permitiu observar que nas categorias com municípios mais vulneráveis, há um expressivo incremento nas coberturas de ESF e ESB, que se traduzem em melhores indicadores da APN e menores taxas de desfechos adversos e mortalidade neonatal. O IDHM não se mostrou como um bom índice para este trabalho. Considerações finais: Há disparidades em termos de cobertura de ESF e ESB no RS quando observadas as macrorregiões, regiões e categorias de IVS-5. Desigualdades são observadas nas coberturas de APN, desfechos adversos e mortalidade neonatal entre macrorregiões e regiões de saúde. Os indicadores de cobertura de APN são melhores nas categorias de IVS-5-3 e IVS-5-4, categorias formadas pelos municípios mais vulneráveis. Nesse sentido, pode-se concluir que há uma preocupação do estado em investir em equipes em áreas mais vulneráveis, seguindo-se o princípio da equidade. Possivelmente, se não houvesse esse incremento em ESF e ESB, seriam observadas baixas coberturas de APN e elevados índices de desfechos adversos da gestação e mortalidade neonatal nas categorias de municípios mais vulneráveis. / Introduction: Prenatal care (PNC) is a main component of primary care (PC). Currently, there is a set of coverage indicators that assess PNC. The main adverse results of pregnancy (preterm birth and low weight) and neonatal mortality are also indicators used to assess the quality of PNC. The goal of this work is to evaluate inequalities in APN, from the coverage indicators of APN and indicators of adverse outcomes and neonatal mortality, in the estate of Rio Grande do Sul (RS) sorted by healthcare regions and social vulnerability, from 2010 to 2013. Methods: This is a quantitative study based on social epidemiology, with a historical series and ecological study design, in which indicators were pooled by macro region, healthcare region and social vulnerability index. To assess indicators for potential social inequalities, two indexes were chosen: the Social Vulnerability Index (IVS-5) and the Municipal Human Development Index (MHDI), divided into categories. For the calculation of indicators, data were retrieved from the following Health Information Systems (SIS) of DATASUS: Situational Strategic Management Support Room (SAGE), Primary Care Information System (SIAB), Live Birth Information System (SINASC), and Mortality Information System (SIM). Results: There was an increase in the coverage of family health strategy (ESF) and oral health teams (ESB) in the RS over the years. The analysis according to macro regions and healthcare regions showed high PNC coverage in most locations. Coverage inequalities, occurrence of negative outcomes and neonatal mortality by macro regions and healthcare regions were observed. The IVS-5 analysis allowed us to observe that, in categories with more vulnerable municipalities, there was a sharp increase in ESF and ESB coverage, which translated into better PNC indicators and lower rates of adverse outcomes and neonatal mortality. The MHDI was not shown to be a good index for this study. Final considerations: There were discrepancies regarding ESF and ESB coverage in the RS when macro regions, regions and IVS-5 categories were observed. Inequalities were observed in PNC coverage between macro regions and healthcare regions. PNC indicators were better in the IVS-5-3 and IVS-5-4 categories, which comprised more vulnerable cities. Therefore, we can conclude that there is a concern in the state with investing in health teams in more vulnerable locations in accordance with the principle of equity. Possibly, if this increase in ESF and ESB had not taken place, low PNC coverage and high rates of adverse outcomes from pregnancy and neonatal mortality would be seen in the categories comprising more vulnerable cities.
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Associação entre os padrões espaciais da incidência de hanseníase em menores de 15 anos e a condição de vida em Manaus, AmFernandes, Marcos Vinícius Costa, 92-98112-3797 06 November 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-11-06 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The decent standard of living goes beyond the bias of the economy and emphasizes the cultural, political and social values that directly influence the quality of human life. For this to occur the condition of life of a given population, it must seek biopsychosocial interaction in order to ensure a long and healthy life. Objective: To identify the priority areas for occurrence of leprosy cases and their relation to the condition of life in children under 15 years for the city of Manaus-AM, in the census year of 2010. Method: Research with epidemiological approach of analytical character of the ecological type, with analysis unit districts of the census sector. The data related to leprosy were collected in the databases of the Information System of Notifiable Diseases and the Foundation of Health Surveillance of Amazonas and the information for the Indicator Adapted from Living Conditions, from the 2010 Demographic Census of the Brazilian Institute of Geography And Statistics. To obtain the Indicator Adapted from Living Conditions the variables passed through the Factorial and Technical Analysis of hierarchical cluster analysis by means of SPSS version 19.0, to divide the units of analysis into strata according to the living conditions were defined by quartilhes, the thematic map of living conditions was performed by Terra View software version 4.2.2. To obtain the spatial pattern of leprosy, the indicator underwent a descriptive analysis using SPSS version 19.0. Terra View version 4.2.2 software helped to obtain the thematic maps related to leprosy. After obtaining the standard, the units of analysis were classified according to the degree of endemicity. In the final stage the data according to the Adapted Life Conditions Indicator and the leprosy rate underwent a linear regression model. Results: In the period from 2009 to 2015, 173 new cases of leprosy were reported in children under 15 years of age in Manaus. The incidence coefficient in this age group oscillated, during those years, between 6.3 cases / 100 thousand inhabitants. (Very high) and 3.8 cases / 100 thousand inhabitants. (High endemic level). The population of children under 15 years of age in the municipality of Manaus is responsible for 173 notifications, out of 1,878 cases in the general population, which corresponds to 9% of new cases of leprosy recorded in the years 2009 to 2015. The thematic map made possible the spatial distribution of New cases of leprosy reported in the districts of Manaus between 2009 and 2015, highlighting areas with higher rates. We observed that the disease was classified as hyperendemic in the neighborhoods of Puraquequara, Antônio Colônia Antônio and Distrito Industrial II, Presidente Vargas, Centro, Novo Israel, Santa Etelvina and Aleixo. Regarding the living conditions, the indicators presented significant correlations with each other, according to p lesser value 0.05. The coefficient values indicate a strong (r> = 0.8) or moderate (r> = 0.5 and <= 0.8) correlation between the indicators. In the analysis of main components, we obtained the cumulative variance factor of 0.6731 of the variables analyzed in this study to construct the IACV, thus considering a single factor for its composition. The neighborhoods were classified into 4 groups, according to the quartiles of the distribution of IACV values. The linear regression analysis allowed to verify a positive and statistically significant association (p <0.05) between the leprosy incidence coefficient among children under 15 years and the IACV. Conclusion: The detailed knowledge of the municipality of Manaus, observing the relationship between the living conditions and the health-disease process of leprosy in children under 15 years, described the magnitude and distribution of this public health problem, brought reflections on the focus of research, Highlighting the living conditions and social reality of the population. Providing essential data for the planning of public health policies and social policies for the control and elimination of leprosy, as well as establishing improvements in living conditions in the municipality. / O padrão de vida digno ultrapassa o viés da economia e enfatiza os valores culturais, políticos e sociais que influenciam diretamente na qualidade de vida humana. Para que isso ocorra a condição de vida de uma determinada população deve buscar a interação biopsicossocial para garantir uma vida longa e saudável. Objetivo: Analisar a distribuição espacial dos casos novos de hanseníase em menores de 15 anos e sua relação com a condição de vida para o município de Manaus-AM, no período de 2009 a 2015. Método: Pesquisa com abordagem epidemiológica de caráter analítico do tipo ecológico, com unidade de análise bairros. Os dados relacionados a hanseníase foram coletados nas bases de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificações e na Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas e as informações para o Índice Adaptado de Condições de Vida, do censo demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Para a obtenção do Índice Adaptado de Condições de Vida as variáveis passaram pela Análise Fatorial e Técnica de agrupamento hierarchical cluster analysis por meio do Software Statistical Package for the Social Sciences versão 19.0, para divisão das unidades de análise em estratos de acordo com as condições de vida foram definidas por quartis, o mapa temático das condições de vida foi realizado pelo software Terra View versão 4.2.2. Para se obter o padrão espacial da hanseníase o indicador sofreu uma análise descritiva por meio do SPSS versão 19.0. O software Terra View versão 4.2.2 auxiliou na obtenção dos mapas temáticos relacionados a hanseníase. Após a obtenção do padrão, as unidades de analises foram classificadas de acordo o grau de endemicidade. Na etapa final foi aplicado o teste de Moran na taxa de incidência de hanseníase para analisar a dependência espacial entre os bairros, após esta analise os dados segundo o Índice Adaptado de Condições de Vida e a taxa da hanseníase passaram por um modelo de regressão linear. Resultados: No período de 2009 a 2015 foram notificados 173 casos novos de hanseníase em menores de 15 anos em Manaus. O coeficiente de incidência neste grupo etário oscilou, ao longo desses anos, entre 6,3 casos/100 mil hab. (muito alto) e 3,8 casos/100 mil hab. (alto nível endêmico). A população de menores de 15 anos do município de Manaus responde por 173 notificações, dos 1.878 casos da população geral, o que corresponde a 9% dos casos novos de hanseníase registrados nos anos de 2009 a 2015. O mapa temático possibilitou a distribuição espacial de casos novos de hanseníase notificados nos bairros de Manaus no período de 2009 a 2015, destacando as áreas com taxas mais elevadas. A doença se mostrou classificada em hiperendêmica nos bairros Puraquequara, Colônia Antônio Aleixo e Distrito Industrial II, Presidente Vargas, Centro, Novo Israel, Santa Etelvina e Aleixo. Em relação às condições de vida, os indicadores apresentaram correlações significativas entre si, conforme p valor menor 0,05. Os valores dos coeficientes indicam uma forte (r>=0,8) ou moderada (r>=0,5 r <=0,8) correlação entre os indicadores. Na análise de componentes principais obteve-se o fator da variância cumulativo de 0,6731 das variáveis analisadas neste estudo para construção do IACV, considerando assim dois fatores para a sua composição. Os bairros foram classificados em 4 grupos, de acordo com os quartis da distribuição dos valores do IACV. A análise de regressão linear permitiu verificar uma associação positiva e estatisticamente significativa (p<0,05) entre o coeficiente de incidência de hanseníase entre crianças menores de 15 anos e o IACV. Conclusão: O conhecimento detalhado do município de Manaus, observando a relação entre as condições de vida e o processo saúde-doença da hanseníase em menores de 15 anos, descreveu a magnitude e distribuição desse problema de saúde pública, trouxe reflexões sobre o foco da investigação, colocando em destaque as condições de vida e realidade social da população. Proporcionando dados essenciais para o planejamento de políticas públicas de saúde e políticas sociais para controle e eliminação da hanseníase, bem como estabelecer melhorias das condições de vida no município.
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Recursos, demandas e resultados do Sistema Único de Saúde: uma visão espacial / Resources, demands and results of the Unified Health System: a spatial viewPedro Jacinto Ferreira 21 October 2016 (has links)
A reforma sanitária, ocorrida após a constituição de 1988, criou o Sistema Único de Saúde (SUS), descentralizando a gestão em saúde pública no Brasil e delegando mais autonomia e responsabilidade aos municípios. Esta descentralização traz inúmeros benefícios, pois aproxima a gestão das realidades locais. Os municípios são peculiares e podem apresentar dificuldades em atingir os mesmos padrões de serviços de saúde dos demais entes federados e, eventualmente, incorrer na desigualdade em saúde. Para garantir a integralidade no atendimento, as Redes Regionais de Atenção à Saúde (RRAS) articulam o sistema de maneira a satisfazer os diferentes níveis de complexidade. Procurou-se nesta pesquisa encontrar padrões espaciais destoantes na distribuição de recursos de saúde no estado de São Paulo, de maneira a caracterizar eventuais desigualdades em saúde. Os dados foram analisados por RRAS e por aglomerados de munícipios de atributos similares. Os resultados indicam diferenças regionais nos vários aspectos pesquisados, sobretudo na cobertura por equipes de saúde da família, no acesso aos serviços de saúde e na oferta e ocupação de leitos. Estas diferenças variam conforme se dista da capital do estado e estão associadas à renda e à presença da saúde suplementar. / The health care reformulation, which started after the constitution of 1988, created the Unified Health Care System (SUS), decentralizing the management of public health care in Brazil and delegating more autonomy and responsibility to counties.This decentralization brings numerous benefits because it approaches the county management to local area realities. Counties have different features and may have difficulties achieving the same health care standards of other federative entities and possibly create health care inequalities. To ensure comprehensiveness in health care, the Regional Health Care Networks (RRAS) articulate the system in order to provide the different levels of complexity. It is aimed in this research to find dissonant spatial patterns in health care resources distribution in the state of São Paulo, in order to characterize any inequalities. The data was analyzed by the RRAS and clusters of counties of similar attributes. Results indicate regional differences in several aspects of the research, mostly in family health care teams coverage, access to health care services and availability and bed occupancy rate. These differences vary according to how distant from the state capital the county is and are associated with income and health insurance attendance.
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Medicinas tradicionais, alternativas e complementares como marcadores de diferenciação social / Traditional medicine, complementary and alternative medicine as marker of social differentiationSpadacio, Cristiane, 1983- 02 April 2013 (has links)
Orientador: Nelson Filice de Barros / Tese (Doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T13:56:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Apesar dos notáveis avanços alcançados pela Medicina Ortodoxa - Biomedicina, tem havido um crescimento exponencial no interesse e no uso de Medicinas Tradicionais (MT), Alternativas e Complementares (MAC). O tema deste estudo ancora-se nas discussões sobre as MT e MAC e sua utilização por diferentes grupos sociais em situação de adoecimento crônico, especificamente o Diabetes Mellitus tipo 2. A pesquisa tem como objetivo compreender em que medida o uso de MT e MAC por pacientes com diabetes tipo 2 está relacionado com diferenças entre grupos sociais no Brasil. Foram entrevistados 80 pacientes de serviços público e privado de saúde. Sendo 40 pacientes em tratamento do diabetes tipo 2 no Ambulatório de Diabetes Mellitus, Hipertensão e Obesidade, da Disciplina de Medicina Interna e Semiologia Médica, do Departamento de Clínica Médica da Unicamp, e 40 pacientes em uma clínica particular na Cidade de Campinas, no período de abril de 2009 a maio de 2010. Nesta pesquisa serão utilizadas as informações socioeconômicas e demográficas dos pacientes, que possibilitam inferir a "posição social" dos entrevistados, assim como aspectos relacionados às percepções dos pacientes, principalmente no que diz respeito ao acesso e à escolha por tratamentos heterodoxos. Teoricamente, a sociologia de Pierre Bourdieu será utilizada e debatida de forma crítica nesta pesquisa, principalmente com os conceitos de habitus e Capital, este último em seus diferentes aspectos, econômico, social, cultural e simbólico. Tal perspectiva fornece um referencial teórico adequado para a análise das MT e das MAC enquanto práticas culturais utilizadas por diferentes grupos sociais na sociedade brasileira. Dentre os achados empíricos, percebem-se diferenças na utilização de MT e MAC por diferentes perfis de pacientes, uma vez que, há pacientes que utilizam exclusivamente MT, geralmente com baixo nível de escolaridade, baixa renda familiar e com tendência a utilizar o serviço público de saúde. Ao passo que, pacientes que se utilizam exclusivamente de MAC tem alto nível de escolaridade, alta renda familiar e tendem a utilizar o serviço privado de saúde com plano de saúde. Há também pacientes que utilizam MT e MAC ao mesmo tempo, representado por um perfil intermediário entre os dois anteriores. Nesse sentido, sugere-se que a diferença na utilização das terapias não convencionais pode referir-se a um processo de diferenciação social, na medida em que os valores de diferentes grupos, no interior de uma sociedade cada vez mais fragmentada como a brasileira, estão relacionados com um poder classificatório definido por sua localização na estrutura de classes / Abstract: Despite the remarkable progress made by orthodox medicine - biomedicine, there has been an exponential growth in interest in and use of Traditional Medicine (TM), Complementary and Alternative (CAM). The theme of this study is anchored in discussions about MT and MAC and their use by different social groups in situations of chronic illness, specifically diabetes mellitus type 2. The research aims to understand to what extent the use of MT and MAC for patients with type 2 diabetes is related to differences between social classes in Brazil. We interviewed 80 patients of public services and private health. 40 patients being treated for type 2 diabetes in Outpatient Diabetes Mellitus, Hypertension and Obesity in the Department of Internal Medicine and Medical Semiology, Department of Internal Medicine at Unicamp, and 40 patients at a private clinic in the city of Campinas, in the period April 2009 to May 2010. This research will be used socioeconomic and demographic information of patients, which allow inferring the "status" of respondents, as well as aspects related to the perceptions of patients, especially with regard to access and choice for unorthodox treatments. In theory, the sociology of Pierre Bourdieu will be used and discussed critically in this research, mainly with the concepts of habitus and capital, the latter in its different aspects, economic, social and symbolic. This perspective provides a theoretical framework suitable for the analysis of MT and MAC while cultural practices used by different social groups in Brazilian society. Among findings, are perceived differences in the use of MT and MAC for different patient profiles, since there are patients who exclusively use MT, generally have low levels of education, low family income and tend to use public service health. Whereas, patients who exclusively use MAC has highly educated, high income and tend to use the service with private health insurance. There are also patients who use MT and MAC at the same time represented by a different profile of patients. Accordingly, it is suggested that the difference in the use of unconventional therapies may refer to a process of social differentiation, in that the values of different groups within a society increasingly fragmented as Brazil are related to a relevant classificatory power defined by its location in the class structure / Doutorado / Ciências Sociais em Saúde / Doutora em Saúde Coletiva
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Desigualdades relacionadas à autopercepção da saúde bucal entre idosos do município de São Paulo entre 2000 e 2010 / Inequalities in self-perceived oral health of elderly in the city of São Paulo between 2000 and 2010Ana Elisa Ribeiro 19 February 2018 (has links)
Estudos realizados no Brasil e no mundo relataram desigualdades sociais relacionadas à saúde bucal de idosos, porém ainda faltam esclarecimentos sobre as medidas subjetivas da saúde bucal desta população e a relação com as condições socioeconômicas. Este estudo tem o objetivo de avaliar a desigualdade social relacionada à autopercepção de saúde bucal entre idosos no município de São Paulo entre 2000 e 2010. Foram utilizados dados do estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE), cuja amostra foi representativa de idosos residentes no município em 2000, 2006 e 2010. A variável de interesse foi o impacto da saúde bucal na qualidade de vida, obtida por meio do Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI), categorizada em autopercepção de saúde bucal (ASB) boa (impacto positivo) e ruim (impacto negativo). O nível educacional foi a variável socioeconômica utilizada. Foram utilizados modelos de regressão de Poisson ajustados por dados sociodemográficos, acesso a serviços de saúde, saúde geral e bucal. Para a análise da desigualdade social utilizou-se as medidas complexas Slope Index of Inequality (SII) e Relative Index of Inequality (RII), assim como equiplots. A prevalência de ASB boa foi 46,02 por cento, 54,51 por cento e 54,36 por cento, em 2000, 2006 e 2010, respectivamente. Fatores sociodemográficos, percepção de saúde geral, depressão, número de dentes presentes, uso e necessidade de prótese estiveram associados a autopercepção de saúde bucal ruim nos anos analisados. Em 2010, oito anos ou mais de escolaridade (RP:0,74;IC 0,63;0,87), autopercepção ruim da saúde geral (RP:1,33; IC 1,17;1,50) e não ter necessidade de prótese (RP:0,71; IC 0,62;0,82) foram alguns fatores associados a ASB ruim. Nota-se a presença de desigualdade social absoluta e relativa relacionada a ASB boa em 2006 e 2010, principalmente entre idosos dentados (2010 - SII:33,90;IC18,80;48,99 e RII:2,03;IC 1,47;2,82) e de 60 a 69 anos. A desigualdade social relacionada a autopercepção de saúde bucal aumentou entre os idosos no período avaliado, portanto, são necessárias ações destinadas à esta população para eliminar as iniquidades. / Studies conducted in Brazil and in the world have reported social inequalities in oral health among the elderly, but the role of socieconomic conditions on the subjective measures of oral health in this population is still not clear. This study aims to assess social inequalities on self-perceived oral health across among the elderly from São Paulo between 2000 and 2010. Datarom the Saúde, Bem estar e Envelhecimento (SABE) study were used, which sought to evaluate elderly people living in the city of São Paulo in 2000, 2006 and 2010. The variable of interest was the impact of oral health on the quality of life obtained by means of the Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI), categorized as good (positive impact) and poor (negative impact) oral health self-perception (OHSP). Education level was the socioeconomic variable used. Poisson regression models, adjusted by sociodemographic, access to health services, general health and oral health, were fitted. For the analysis of social inequality complex measures were used: Slope Index of Inequality (SII) and Relative Index of Inequality (RII), as well as equiplots. The prevalence of good OHSP was 46.02 per cent, 54.51 per cent and 54.36 per cent, in 2000, 2006 and 2010, respectively. Socio-demographic factors, general health perception, depression, number of teeth present, use and need for prosthesis were associated with poor OHSP in the analyzed years. In 2010, eight years or more of schooling (PR: 0.74; CI: 0.63, 0.87), poor self-perceived health (PR: 1.33, CI: 1.17, 1.50) and have no need for a prosthesis (PR: 0.71; CI 0.62, 0.82) were associated with poor OHSP. Absolute and relative social inequality related to good OHSP was observed in 2006 and 2010, especially among dentate elderly (2010 - SII: 33.90; CI: 18.80, 48.99 and RII: 2.03; CI: 1.47, 2.82) and in those aged from 60 to 69 years. Social inequality related to self-perception of oral health increased among the elderly in the period evaluated, therefore, actions aimed at this population are necessary to diminish inequities.
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Desigualdades relacionadas à autopercepção da saúde bucal entre idosos do município de São Paulo entre 2000 e 2010 / Inequalities in self-perceived oral health of elderly in the city of São Paulo between 2000 and 2010Ribeiro, Ana Elisa 19 February 2018 (has links)
Estudos realizados no Brasil e no mundo relataram desigualdades sociais relacionadas à saúde bucal de idosos, porém ainda faltam esclarecimentos sobre as medidas subjetivas da saúde bucal desta população e a relação com as condições socioeconômicas. Este estudo tem o objetivo de avaliar a desigualdade social relacionada à autopercepção de saúde bucal entre idosos no município de São Paulo entre 2000 e 2010. Foram utilizados dados do estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE), cuja amostra foi representativa de idosos residentes no município em 2000, 2006 e 2010. A variável de interesse foi o impacto da saúde bucal na qualidade de vida, obtida por meio do Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI), categorizada em autopercepção de saúde bucal (ASB) boa (impacto positivo) e ruim (impacto negativo). O nível educacional foi a variável socioeconômica utilizada. Foram utilizados modelos de regressão de Poisson ajustados por dados sociodemográficos, acesso a serviços de saúde, saúde geral e bucal. Para a análise da desigualdade social utilizou-se as medidas complexas Slope Index of Inequality (SII) e Relative Index of Inequality (RII), assim como equiplots. A prevalência de ASB boa foi 46,02 por cento, 54,51 por cento e 54,36 por cento, em 2000, 2006 e 2010, respectivamente. Fatores sociodemográficos, percepção de saúde geral, depressão, número de dentes presentes, uso e necessidade de prótese estiveram associados a autopercepção de saúde bucal ruim nos anos analisados. Em 2010, oito anos ou mais de escolaridade (RP:0,74;IC 0,63;0,87), autopercepção ruim da saúde geral (RP:1,33; IC 1,17;1,50) e não ter necessidade de prótese (RP:0,71; IC 0,62;0,82) foram alguns fatores associados a ASB ruim. Nota-se a presença de desigualdade social absoluta e relativa relacionada a ASB boa em 2006 e 2010, principalmente entre idosos dentados (2010 - SII:33,90;IC18,80;48,99 e RII:2,03;IC 1,47;2,82) e de 60 a 69 anos. A desigualdade social relacionada a autopercepção de saúde bucal aumentou entre os idosos no período avaliado, portanto, são necessárias ações destinadas à esta população para eliminar as iniquidades. / Studies conducted in Brazil and in the world have reported social inequalities in oral health among the elderly, but the role of socieconomic conditions on the subjective measures of oral health in this population is still not clear. This study aims to assess social inequalities on self-perceived oral health across among the elderly from São Paulo between 2000 and 2010. Datarom the Saúde, Bem estar e Envelhecimento (SABE) study were used, which sought to evaluate elderly people living in the city of São Paulo in 2000, 2006 and 2010. The variable of interest was the impact of oral health on the quality of life obtained by means of the Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI), categorized as good (positive impact) and poor (negative impact) oral health self-perception (OHSP). Education level was the socioeconomic variable used. Poisson regression models, adjusted by sociodemographic, access to health services, general health and oral health, were fitted. For the analysis of social inequality complex measures were used: Slope Index of Inequality (SII) and Relative Index of Inequality (RII), as well as equiplots. The prevalence of good OHSP was 46.02 per cent, 54.51 per cent and 54.36 per cent, in 2000, 2006 and 2010, respectively. Socio-demographic factors, general health perception, depression, number of teeth present, use and need for prosthesis were associated with poor OHSP in the analyzed years. In 2010, eight years or more of schooling (PR: 0.74; CI: 0.63, 0.87), poor self-perceived health (PR: 1.33, CI: 1.17, 1.50) and have no need for a prosthesis (PR: 0.71; CI 0.62, 0.82) were associated with poor OHSP. Absolute and relative social inequality related to good OHSP was observed in 2006 and 2010, especially among dentate elderly (2010 - SII: 33.90; CI: 18.80, 48.99 and RII: 2.03; CI: 1.47, 2.82) and in those aged from 60 to 69 years. Social inequality related to self-perception of oral health increased among the elderly in the period evaluated, therefore, actions aimed at this population are necessary to diminish inequities.
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Tendência das taxas de mortalidade infantil e de seus fatores de risco um estudo de série temporal no sul do BrasilHernandez, Alessandra Rivero January 2011 (has links)
Nas últimas décadas, tem-se observado uma redução expressiva das taxas de mortalidade infantil no Brasil e no mundo. Vários fatores contribuíram para essa redução, tais como melhoria das condições socioeconômicas e assistenciais. O objetivo deste estudo foi investigar as tendências seculares das taxas de mortalidade infantil e avaliar os fatores que contribuíram para a sua modificação ao longo de uma série temporal em Porto Alegre, uma cidade desenvolvida de porte médio, que é a capital do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Este é um estudo baseado nas informações do registro de nascidos vivos e dos óbitos infantis no período de 1996 a 2008 obtidos, respectivamente, pelo Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Foi analisada a tendência temporal do número de nascimentos e das taxas de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal, geral e de acordo com as variáveis presentes no SINASC (escolaridade materna; idade materna; número de filhos vivos e de filhos mortos; número de consultas de pré-natal; tipo de parto; tipo de hospital; idade gestacional; peso de nascimento e sexo do recém-nascido). O percentual de mudança anual, com intervalo de confiança de 95%, foi calculado mediante regressão linear, utilizando o logaritmo das taxas de mortalidade. Foi utilizada regressão sequencial de Poisson para estimar a influência da condição socioeconômica, das variáveis assistenciais, das variáveis maternas e das variáveis do recém-nascido nas tendências das taxas de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal no período. Durante o período analisado, ocorreram 265.242 nascimentos. As taxas de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal apresentaram uma tendência de diminuição significativa, respectivamente de 15,8/1.000 nascidos vivos em 1996 para 9,1/1.000 nascidos vivos em 2008 (3,7% ao ano; P<0, 001), de 8,7 para 5,9 (3,5% ao ano; P<0,001) e de 7,1 para 3,0 (4,1% ao ano; P<0,001). A redução da taxa de mortalidade infantil para os nascidos de mães com menos de oito anos de escolaridade ocorreu em função da redução da taxa de mortalidade neonatal (2,5% ao ano; P=0,026) e para os nascidos de mães com oito a onze anos de escolaridade, em função da redução da taxa de mortalidade pósneonatal (3,3% ao ano; P=0,004). Entre os nascidos de mães com doze anos ou mais anos de escolaridade, não houve alterações significativas das taxas de mortalidade infantil. As modificações nas variáveis maternas (biológicas e sociais) apresentaram maior impacto para a tendência de redução das taxas de mortalidade no período, seguidas das assistenciais (RR=0,979; IC95%=0,969 a 0,989; P<0,001). O aumento do nível de escolaridade materna foi o fator com maior efeito para o declínio das taxas de mortalidade infantil (RR=0,981; IC95%=0,971 a 0,990; P<0,001). Por outro lado, as variáveis dos recém-nascidos, principalmente devido à tendência de aumento das taxas de baixo peso ao nascer, apresentaram um efeito negativo, desacelerando a tendência de redução da mortalidade em Porto Alegre (RR=0,955; IC95%=0,946 a 0,963; P<0,001). / In recent decades, there has been a significant reduction of infant mortality rates in Brazil and worldwide. Several factors contributed to this reduction such as improved socioeconomic conditions and health care. The aim of this study was to investigate the secular trends of infant mortality rates and evaluate the factors that contributed to its change over time series in Porto Alegre, a medium-sized developed town which is the capital of Rio Grande do Sul State, Brazil. This is a study based on information from the registry of births and infant deaths in the period from 1996 to 2008 which were obtained, respectively, from the Information System Live Births (SINASC) and Mortality Information System (SIM). It was analyzed the temporal trend in the number of births and infant, neonatal and post-neonatal mortality rates, overall and according to variables in SINASC (maternal education, maternal age, number of live births and dead, number of prenatal visits, type of delivery, type of hospital, gestational age, birth weight and sex of the newborn). The percentage of annual change, with an confidence interval of 95% was calculated by linear regression using the logarithm of mortality rates. Sequential Poisson regression was used to estimate the influence of socioeconomic status, healthcare variables, maternal variables and variables of the live births in the trend rates of infant, neonatal and post-neonatal mortality. During the period analyzed, there were 265,242 births. The rates of infant, neonatal and post neonatal mortality showed a trend of significant decrease, respectively from 15.8/1,000 live births in 1996 to 9.1/1,000 live births in 2008 (3.7% per year, P<0.001), from 8.7 to 5.9 (3.5% per year, P<0.001) and from 7.1 to 3.0 (4.1% per year, P<0.001). Reducing the infant mortality rate for live births to mothers with less than eight years of schooling occurred due to the reduction of neonatal mortality rate (2.5% per year, P=0.026) and for live births to mothers with eight to eleven years of schooling, due to the reduction of post-neonatal mortality (3.3% per year, P=0.004). Among live births of mothers with twelve or more years of schooling there was no significant change in infant mortality rates. The changes in the maternal variables (biological and social) had greater impact on the declining trend in mortality rates in the period, followed by health care variables (RR=0.979; 95%CI=0.969 to 0.989; P<0.001). The increased level of maternal education was the factor with greatest effect for the decline in infant mortality rates (RR=0.981; 95%CI=0.971 to 0.990; P<0.001). On the other hand, the variables of live births, mainly due to the trend of increased of low birth weight rates, had a negative effect, slowing the trend of reducing mortality in Porto Alegre (RR=0.955; 95%CI=0.946 to 0.963; P<0.001).
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