251 |
Avaliação de receptores esteróides endometriais, KI-67 e BCL-2 e suas correlações com índice de massa corporal e resistência insulínica em mulheres após a menopausa / Assessment of endometrial steroids receptors, KI-67 and BCL-2 and their correlation with body mass index and insulin resistance in postmenopausal womenWolff, Luis Paulo Galvão, 1972- 07 November 2018 (has links)
Orientadores: Ilza Maria Urbano Monteiro, Cristina Laguna Benetti Pinto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-07T13:19:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Wolff_LuisPauloGalvao_D.pdf: 1651290 bytes, checksum: b102ec5f367b936722957672ca1edc59 (MD5)
Previous issue date: 2011 / Resumo: Introdução: Após a menopausa, o ganho de peso e a distribuição dos depósitos de gordura podem estar alterados com o predomínio da gordura abdominal, favorecendo o aparecimento de doenças metabólicas e neoplásicas. O mecanismo pelo qual a obesidade promove o aparecimento destas doenças ainda não está totalmente esclarecido. No entanto, sugere-se que a produção de estrogênios, decorrentes da conversão dos andrógenos no tecido adiposo e os efeitos metabólicos relacionados à hiperinsulinemia, mediados pelo IGF-1, possam estar relacionados. Embora se espere que o endométrio após a menopausa esteja atrófico, existe uma proporção que mantém padrão proliferativo fraco, provavelmente como resposta ao baixo e constante estímulo estrogênico. O objetivo deste estudo é avaliar a associação existente entre a expressão de receptores esteróides, IGF-1, Bcl-2 e Ki-67 no endométrio, correlacionando-os com índice de massa corporal e resistência tecidual insulínica. Sujeitos e Métodos: Foi realizado estudo de corte transversal, sendo selecionadas 85 mulheres após a menopausa, do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism - Unicamp) e do Hospital Dr. José de Carvalho Florence (São José dos Campos-SP). Foram avaliados os receptores endometriais para estrogênio (RE), progesterona (RP), fator de crescimento insulinóide 1 (IGF-1), Ki-67 e Bcl-2 na amostra endometrial obtida correlacionando-os com a resistência tecidual insulínica (RI) e índice de massa corporal (IMC). Os dados foram analisados através dos testes de Pearson e de Spearman, considerando-se o valor ? de 0,05. Resultados: Obtivemos 36,5% de mulheres com sobrepeso e 40% com obesidade. Não foi encontrada correlação estatística entre IMC com variável estudada. Observou-se expressão moderada e intensa para os RE (94,1%), RP (80%) e IGF-1R (78,8%) nas glândulas endometriais. A expressão do Ki-67 foi moderada e intensa em 75,3% e Bcl-2 em 65,9% das amostras. O índice HOMA-IR correlacionou-se com os RE (p=0,0402) e RP (p=0,0034). Os IGF-IR e RP se correlacionaram com CA (p=0,0189 e 0,0170) respectivamente. Observou-se correlação entre RE, RP e Ki-67 e Bcl-2. Conclusão: Mulheres após a menopausa apresentam grande expressão endometrial dos receptores estrogênicos, progestogênicos e IGF-1, independentemente do seu peso corporal ou do índice de massa corporal. Houve correlação entre os RE, RP e IGF-1R com marcadores de resitência tecidual insulínica / Abstract: Introduction: After menopause, weight gain and the distribution of fat deposits may be altered with a predominance of abdominal fat, favoring the development of metabolic diseases and cancer. The mechanism by which obesity promotes the onset of these diseases is not fully understood. However it is suggested that the production of estrogens, resulting from the conversion of androgens in adipose tissue and metabolic effects associated with hyperinsulinemia, mediated by IGF-1, may be related. While is hoped that the postmenopausal endometrium is atrophic, there is a proportion that maintains low proliferative index, probably in response to low estrogen and constant encouragement. The aim of this study is to evaluate the association between the expression of steroid receptors, IGF-1, Bcl-2 and Ki-67 in the endometrium, correlating them with body mass index and insulin resistance tissue. Subjects and Methods: Was conducted cross-sectional study, were 85 selected women after menopause, in the Center for Integral Attention to Women's Health (Caism - Unicamp) and the Hospital Dr. José de Carvalho Florence (São José dos Campos-SP). We evaluated the endometrial receptors for estrogen (ER), progesterone (PR), IGF-1, Ki-67 and Bcl-2 in endometrial sample obtained by correlating them with tissue insulin resistance (IR) and body mass index (BMI). Data were analyzed using Pearson tests and Spearman, considering ? value of 0.05. Results: We obtained 36.5% of overweight women and 40% were obese. We don't found statistical correlation between body mass index with no variable studied. We observed moderate to intense expression for ER (94.1%) PR (80%) and IGF-1R (78.8%) in the endometrial glands. The expression of Ki-67 was moderate and severe in 75.3% and Bcl-2 in 65.9% of samples. The index of HOMA-IR was correlated with the ER (p = 0.0402) and PR (p = 0.0034). The IGF-IR and PR were correlated with CA (p = 0.0189 and 0.0170) respectively. There was a correlation between ER, PR and Ki-67 and Bcl-2. Conclusion: Women after menopause have a great expression of endometrial estrogen, progestin and IGF-1 receptors, independent of their BMI. There was a correlation between the ER, PR and IGF-1R with tissue insulin resistance markers / Doutorado / Fisiopatologia Ginecológica / Doutor em Tocoginecologia
|
252 |
Efeitos da reposição terapêutica central de melatonina em animais pinealectomizados - implicações no comportamento alimentar e peso corporal. / Effects of therapeutic central replacement of melatonin in pinealectomized animals - implications on feeding behavior and body weight.Ferreira, Rosana Fátima Dantas 12 February 2015 (has links)
A melatonina é um hormônio que possui ritmos circulatórios robustos e previsíveis. Em animais pinealectomizados a concentração plasmática de melatonina é abolida e acompanha alterações fisiológicas como resistência à insulina e desequilíbrio entre requerimento e mobilização energética do tecido adiposo. Este estudo objetivou avaliar os efeitos da suplementação de melatonina central, através de injeção intracerebroventricular (ICV). Os resultados obtidos indicam que a pinealectomia, provoca um aumento do consumo alimentar e um considerável aumento de peso. Mostrou-se, ainda, que a reposição ICV de melatonina é capaz de provocar a diminuição do consumo alimentar, assim como uma diminuição expressiva do peso corporal. Observou-se, também, que a administração de melatonina nos animais controles regularizam o peso corpóreo, impedindo o aumento de peso próprio do avançar da idade e que a melatonina foi um agente importante na redução de gordura corporal. / Melatonin is a hormone with robust and predictable rhythms being a strong synchronizer for the expression of several physiological processes. But in pinealectomized rats plasma concentration of melatonin is abolished, leading to physiological changes such as insulin resistance and imbalance between energy requirement and mobilization from adipose tissue. The aim of the study was to evaluate the effects of intracerebroventricular supplementation of melatonin. We studied food intake, weight gain and peripheral insulin sensitivity. The results obtained indicate that the pinealectomy caused an increase in food consumption and a considerable weight gain. Furthermore, icv melatonin replacement in these animals counteracted both effects. It was observed also that melatonin in control animals regulates body weight, preventing weight gain characteristic of aging. Finally, it was also observed that melatonin-induced decrease in body weight is due to a reduction of fat adipose tissues.
|
253 |
Perfil de vitamina D e sua associação com adiposidade corporal e resistência à insulina em pacientes com doença renal crônica na fase não dialítica / Vitamin D status and its association with body adiposity and insulin resistance in patients with chronic kidney disease, non dialysis dependentVanessa Vicente de Souza Cavalieri 06 July 2015 (has links)
O termo vitamina D compreende um grupo de hormônios esteróides com ações biológicas semelhantes. O método mais acurado para determinar o estado de vitamina D é através dos níveis plasmáticos de 25 hidroxivitamina D [25(OH)D]. A deficiência de 25(OH)D é considerada um problema de saúde pública, tendo como principal causa à baixa exposição solar, idade avançada e doenças crônicas. A deficiência de 25(OH)D é frequente em pacientes com doença renal crônica (DRC) na fase não dialítica. Estudos têm evidenciado que os níveis séricos de 25(OH)D apresentam associação inversa com adiposidade corporal e resistência à insulina (RI) na população em geral e na DRC. O excesso de gordura corporal e o risco de Doença Cardiovascular (DVC) vêm sendo estudados em pacientes com DRC e dentre as complicações metabólicas associadas à adiposidade corporal elevada observa-se valores aumentados de HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance) um marcador para RI. Estudos avaliando o perfil da 25(OH)D na DRC na fase não dialítica, especialmente relacionados com a adiposidade corporal e RI são escassos. O presente estudo tem como objetivo avaliar a relação entre os níveis séricos de 25(OH)D, RI, e adiposidade corporal em pacientes com DRC na fase não dialítica. Trata-se de um estudo transversal observacional, incluindo pacientes adultos, clinicamente estáveis e com filtração glomerular estimada (FGe) ≤ 60 ml/min., em acompanhamento regular no Núcleo Interdisciplinar de Tratamento da DRC. Os participantes foram submetidos à avaliação do estado nutricional por antropometria (peso, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferências e dobras cutâneas) e absorciometria de duplo feixe de raios X (DXA); foram avaliados no sangue: creatinina, uréia, glicose, albumina, colesterol total e frações e triglicérides, além de leptina, insulina e 25(OH)D. Níveis séricos < 20ng/dL de 25(OH)D foram considerados como deficiência. As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o software STATA versão 10.0, StataCorp, College Satation, TX, USA. Foram avaliados 244 pacientes (homens n=135; 55,3%) com média de idade de 66,3 13,4 anos e de FGe= 29,4 12,7 ml/min. O IMC médio foi de 26,1 kg/m (23,0-30,1) com elevada prevalência de sobrepeso/obesidade (58%). A adiposidade corporal total foi elevada em homens (gordura total-DXA= 30,2 7,6%) e mulheres (gordura total-DXA= 39,9 6,6%). O valor mediano de 25(OH) D foi de 28,55 ng/dL (35,30-50,70) e de HOMA-IR foi 1,6 (1,0-2,7). Os pacientes com deficiência de 25(OH)D (n= 51; 20,5%) apresentaram maior adiposidade corporal total (DXA% e BAI %) e central (DXA%) e valores mais elevados de leptina. A 25(OH)D apresentou correlação significante com adiposidade corporal total e central e com a leptina, mas não se associou com valores de HOMA-IR. Estes resultados permitem concluir que nos pacientes DRC fase não dialítica a deficiência de 25(OH)D e a elevada adiposidade corporal são frequentes. Estas duas condições estão fortemente associadas independente da RI; a alta adiposidade corporal total e central estão positivamente relacionadas com RI; 25(OH)H e RI não estão associados nessa população com sobrepeso/obesidade. / The term vitamin D comprises a group of steroid hormones with similar biological actions. The status of vitamin D is most accurately determined by measuring the plasma levels of 25-hydroxyvitamin D [25(OH) D]. The deficiency of 25(OH)D is considered a public health problem and the main cause is the low sun exposure, advanced age and chronic diseases. Patients with chronic kidney disease (CKD) non dialysis dependent show high prevalence of 25(OH)D deficiency. The 25(OH)D serum levels have been described, in many studies, as being inversely associated with total and abdominal adiposity and insulin resistance. The higher risk for CVD related with excess of body fat have been studied in patients with CKD and the high values of HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance), a marker for insulin resistance (RI), are described as metabolic complication strongly associated with excessive body fat. Nevertheless, studies evaluating the 25(OH)D status in patients with CKD non dialysis dependent, and its association with body adiposity and IR are scarce. The present study aims to evaluate the relationship between the levels of 25(OH)D, IR and body fat in patients with CKD non dialysis dependent. This is an observational cross-sectional study including adult patients, clinically stable and with estimated glomerular filtration rate (FGE)≤ 60 mL/min. The studied population receives regular care at the Interdisciplinary Center for treatment of CKD. Participants underwent assessment of nutritional status by anthropometry (weight, height, body mass index (BMI), circumferences and skinfolds) and by DXA (Dual-energy X-ray absorptiometry); blood samples were also analysed for creatinine, urea, glucose, albumin, total cholesterol and triglycerides, 25(OH)D, leptin and insulin. Levels of 25(OH)D <20ng/dL were considered deficient. Statistical analyzes were performed using STATA version 10.0 software, StataCorp, CollegeSatation, TX, USA. We evaluated 244 patients (men n= 135; 55.3%) with a mean age of 66.3 13.4 years and eGFR= 29.4 12.7 mL/min. The mean BMI was 26.1 kg/m (23.0 to 30.1) with a high prevalence of overweight/obesity (58%). Total body fat was high in men (total body fat by DXA= 30.2 7.6%) and women (total body fat by DXA= 39.9 6.6%). The median value of 25(OH)D was 28.55 (35.30 to 50.70) ng/dL and HOMA-IR was 1.6 (1.0 to 2.7) and patients with deficiency of 25(OH D n= 51 - 20.5%) had higher total (DXA% and BAI%) and central adiposity (DXA%) and higher levels of leptin. The 25(OH)D showed an inverse correlation with the total and central body fat and leptin, but was not associated with HOMA-IR values. These results allow to conclude that patients with CKD, non dialysis dependent, show deficiency of 25(OH)D and high body adiposity. These two conditions are strongly associated independent of the IR; the high total and central body adiposity is positively related with IR; the 25(OH)H and IR are not associated in this overweight/obese population.
|
254 |
Avalia??o da sensibilidade ? insulina em equinos de uso militar. / Evaluation of insulin sensitivity in horses feeding diet with high level of soluble carbohydrates.T?rner, Silvia Paranhos 03 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T14:59:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
SilVia Paranhos Turner.pdf: 1472322 bytes, checksum: 4103df96d4e3b8e5e15b1066a63561ea (MD5)
Previous issue date: 2009-03-03 / The study was carried out to evaluate insulin sensitivity in orses fed diets with high level of soluble carbohydrates. The study was undertaken at the 2nd Cavalary and Guard Regiment Andrade Neves Regiment, situated in Rio de Janeiro, in the year of 2007. Blood samples were taken monthly from fasting horses, and body condition scores (BCS) evaluated during nine consecutive months, from February to October, 2007. Blood was sampled into heparinized and fluorized vacutainer tubes and centrifuged, plasma separated, refrigerated and transported to the EQUILAB Laboratory at the Federal Rural University of Rio de Janeiro, where plasma was stores at -20oC. Plasma was analyzed for glucose spectrophotometrically, and insulin by radioimmunoassay. Basal proxies were calculated for the assessment of insulin sensitivity (RSQUI) and pancreatic beta cell response (MIRG). Feed and hay samples were taken
monthly and analyzed for nutrient contend. A glycemic index test was undertaken in a selected group of six horses from the sampled group. No significant relation was found
between colic incidence and sex, plasma glucose, insulin, MIRG and RSQUI. Animals that had colic had a trend (P = 0.072) to have a higher BCS, compared to animals without colic
during the analyzed period. Horses that had colic had lower body weights than horses without colic (P < 0.05), suggesting that these animals also had lower lean mass, and perhaps more
fat. Insulin sensitivity (RSQUI) was higher in the months of higher physical activity. Results of the current study indicate that physical activity is the best prevention for insulin resistance,
and, at the same time helps to reduce body fat, and indirectly prevent the occurrence of colic. / Este trabalho teve como objetivo avaliar a sensibilidade ? insulina em eq?inos alimentados com dieta com n?veis elevados de carboidratos sol?veis escolhidos por conveni?ncia. O estudo foi realizado no 2o Regimento de Cavalaria e Guarda - Regimento Andrade Neves, na cidade do Rio de Janeiro, durante os anos de 2007 e 2008. Durante nove meses consecutivos, de Fevereiro a Outubro de 2007, os eq?inos eram submetidos ? coleta sangu?nea em jejum e avaliado o escore e peso corporal. O sangue foi coletado em tubos de vacutainer heparinizados e fluoretados e as amostras foram centrifugadas, amostradas e transportadas refrigeradas at? o laborat?rio EQUILAB na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, onde eram armazenadas em freezer a 20 0C. O plasma foi submetido a determina??o de glicose por espectofotometria e a insulina por radioimunoensaio. Os proxies basais foram calculados na avalia??o da sensibilidade insul?nica e a resposta secret?ria insul?nica. As amostras de feno e ra??o comercial foram coletadas mensalmente para an?lise bromatol?gica.
Ao t?rmino do ensaio, o ?ndice glic?mico do concentrado comercial foi avaliado em seis eq?inos do grupo experimental. N?o houve correla??o entre a incid?ncia de c?lica com idade, sexo, concentra??o plasm?tica de glicose e insulina, MIRG e RISQI e resist?ncia ? insulina. Os animais com c?lica apresentaram tend?ncia (P = 0,072) a ter um maior escore corporal comparado aos animais sem c?lica durante o per?odo avaliado. Os eq?inos com c?lica apresentavam menor peso do que animais sem c?lica (P < 0,05) os eq?inos com peso menor maior correla??o com a incid?ncia de c?lica, logo sugere que estes animais t?m maior quantidade de massa de gordura. A sensibilidade a insulina foi maior nos meses de maior atividade f?sica. Os resultados deste estudo indicam que a atividade f?sica ? a preven??o mais efetiva da resist?ncia a insulina e, ao mesmo tempo, auxilia na redu??o da gordura corporal e indiretamente pode prevenir a incid?ncia de c?licas.
|
255 |
Níveis séricos de irisina em mulheres com a síndrome de ovários policísticos : um estudo de casos e controlesThomaz, Natalie Katherine, Neves, Fernanda Misso Mario das January 2017 (has links)
Introdução: Irisina é uma adipocina / miocina, descrita pela primeira vez em 2012 e parece estar envolvida na termogênese do tecido adiposo e na homeostase metabólica. A síndrome dos ovários policísticos (PCOS) é reconhecida como um distúrbio endocrinológico prevalente em mulheres com idade reprodutiva, e está frequentemente associado à obesidade abdominal, resistência à insulina, dislipidemia e hipertensão arterial. Objetivos: Determinar os níveis circulantes de irisina numa amostra de mulheres com PCOS e controles ovulatórias não hirsutas e verificar se os níveis séricos de irisina estão associados com variáveis hormonais, metabólicas e de composição corporal nestas participantes. Métodos: Neste estudo caso-controle foram incluídas 49 mulheres com PCOS e 33 mulheres controles ovulatórias não-hirsutas com idade e índice de massa corporal (IMC) semelhantes. Variáveis demográficas, antropométricas, hormonais e metabólicas foram obtidas através de dados da história médica, exame físico e dosagens bioquímicas e hormonais convencionais. A composição corporal foi avaliada por absorciometria de raios-X de dupla energia (DXA). Os níveis séricos de irisina foram mensurados por um kit ELISA humano. Resultados: A pressão arterial sistólica, HOMA, testosterona total e índice de androgênios livres (IAL) foram significativamente maiores e a SHBG foi menor nas PCOS. Após a estratificação por IMC, massa gorda e razão massa gorda / massa magra foram menores em mulheres com peso normal do que em mulheres com sobrepeso / obesidade. O grupo PCOS com peso normal apresentou menos massa magra total do que o grupo PCOS com sobrepeso / obesidade e subgrupos controles. A proporção de massa magra apendicular / IMC foi significativamente maior nas controles de peso normal que em controles com sobrepeso / obesidade, mas os subgrupos de PCOS foram semelhantes entre si e com as controles de peso normal e obesas. Os níveis séricos de irisina foram significativamente maiores nas pacientes 8 PCOS com sobrepeso / obesidade em comparação com as controles de peso normal. A irisina circulante correlacionou-se positivamente com o HOMA. Observou-se também correlação positiva da irisina com massa magra total e razão massa gorda /massa magra em mulheres com PCOS, mesmo após ajuste para IAL. Conclusão: Os dados do presente estudo sugerem uma associação de irisina com variáveis de composição corporal. / Introduction: Irisin is an adipokine / myokine, first described in 2012 and appears to be involved in adipose tissue thermogenesis and metabolic homeostasis. The polycystic ovary syndrome (PCOS) is recognized as a frequent endocrine disorder in women of reproductive age, and is often associated with abdominal obesity, insulin resistance, dyslipidemia, and hypertension. Objectives: To determine the circulating levels of irisin in women with PCOS and non-hirsute ovulatory control women, and to evaluate whether serum irisin levels are associated with hormone, metabolic and body composition variables in these participants. Methods: In this case-control study, 49 women with PCOS and 33 nonhirsute ovulatory controls women with similar age and body mass index (BMI) were enrolled. Demographic, anthropometric, hormone and metabolic variables were assessed by medical history, physical examination and conventional biochemical and hormon determinations. Body composition was assessed by double-energy X-ray absorptiometry (DXA). Serum irisin levels were measured by a human ELISA kit. Results: Systolic blood pressure, HOMA, total testosterone and FAI were higher and SHBG was lower in PCOS. After stratification by BMI, fat mass and fat mass / lean mass ratio were lower in women of normal weight in overweight / obese women. The PCOS group at normal weight had less total lean mass than the overweight / obese PCOS group and control subgroups. The lean appendicular mass / BMI ratio was significantly higher in normal weight controls than in overweight / obese controls, but PCOS subgroups were similar between them and with normal and obese weight controls. Serum irisin levels were significantly higher in overweight / obese PCOS patients than in normal weight controls. Circulating irisin was positively correlated with HOMA. A positive correlation was also observed between irisin 10 and total lean mass and fat mass / lean mass ratio in women with PCOS, even when adjusted for FAI. Conclusion: Our data suggest an association of irisin and body composition variables.
|
256 |
Relação da ingestão de cálcio com a obesidade e alterações metabólicas em adolescentes pós-púberes / Relation between dietary calcium intake with obesity and metabolic alterations in post-pubertal adolescents.Luana Caroline dos Santos 13 January 2006 (has links)
Introdução: Dentre as inúmeras contribuições nutricionais para a obesidade, alguns estudos evidenciam o cálcio dietético como um fator negativamente relacionado com o Índice de Massa Corporal. Ensaios clínicos e experimentais demonstraram que o mecanismo provável é a maior disponibilidade do cálcio intracelular capaz de promover aumento da lipogênese, inibição da lipólise e hiperinsulinemia. Devido a escassez de dados semelhantes em adolescentes, o presente trabalho avaliou a relação do cálcio com a obesidade nesta população. Métodos: Estudo caso-controle e transversal, envolvendo adolescentes eutróficos (GE) e obesos (GO). Os participantes foram submetidos à avaliação antropométrica (peso e estatura), avaliação da composição corporal (DXA), avaliação bioquímica, incluindo perfil lipídico, glicemia de jejum, insulina e dosagem dos hormônios grelina e leptina (apenas nos obesos) e avaliação alimentar (registro de três dias). A resistência à insulina foi estimada por meio do HOMA-IR. A análise estatística constou de teste t Student, correlação de Pearson, Qui-Quadrado, teste exato de Fisher, ANOVA e Odds Ratio. A ingestão de cálcio foi ajustada pelo consumo energético da dieta por meio do método de nutriente residual. Resultados: Foram avaliados 96 adolescentes, pareados por sexo e idade (16,6±1,3 anos), sendo 47 do GE e 49 do GO. A média de ingestão de energia e macronutrientes foi semelhante entre os grupos. A ingestão de cálcio ajustado foi estatisticamente superior no GE (692,1±199,5mg vs 585,2±249,9 no GO; p=0,02). Verificou-se redução significativa da gordura corporal, da gordura do tronco e da gordura periférica com o aumento dos quartis de ingestão de cálcio. Além disso houve diferença estatisticamente significante entre o primeiro e o último quartil de cálcio com relação a glicemia e insulina. Em relação aos grupos de estudo verificou-se dentre os obesos, associação inversa da ingestão de cálcio ajustado com a gordura do tronco (r=-0,287; p=0,046), com a concentração de insulina (r=-0,360; p=0,01), com os níveis do HOMA-IR (r=-0,365; p=0,01) e com a concentração de leptina (r=-0,345; p=0,02). Não houve relação da ingestão de cálcio com a antropometria e composição corporal ou parâmetros bioquímicos no GE. Destaca-se que as adolescentes no maior quartil de ingestão de cálcio apresentavam uma significativa redução da chance de obesidade quando comparadas aquelas no primeiro quartil (OR=0,13; IC95%=0,02-0,78; p=0,01). Não houve proteção à adiposidade pela ingestão de cálcio entre os meninos. Conclusão: O estudo demonstrou que a ingestão de cálcio foi um fator envolvido na obesidade e na resistência à insulina dos adolescentes pós-púberes, e que houve proteção à adiposidade pela maior ingestão de cálcio entre as meninas. Estes resultados demonstram que o consumo de alimentos fontes desse mineral durante este estágio de vida deve ser incentivado. / Introduction: Several nutritional risk factors are related to obesity. Recently, some studies had demonstrated that dietary calcium intake as a negative contributor to adiposity. Clinical and experimental studies demonstrated that a possible mechanism is an increasing intracellular calcium concentration, which in turn act to promote lipogenesis, reduce lipolysis and hyperinsulinemia. Considering the shortage of similar data in adolescents, the present study evaluated the relation between dietary calcium intake with obesity in this population. Methods: Case-control and cross-sectional study, with normal weight (NW) and obese adolescents (OB). Anthropometric (weight and height) and body composition assessment (DXA) was analyzed. Biochemical analysis, included lipid profile, fasting glucose and insulin, as well as leptin and ghrelin. Dietary intake was assessed by a 3-day dietary record. Insulin resistance was calculated by HOMA-IR. Students t-tests, Pearsons correlations, Chi-square or Fisher exact test, ANOVA and Odds-ratio were used to statistical analysis. The dietary calcium intake was adjusted by energy intake with residual nutrient method. Results: 96 post-pubertal adolescents, mean age 16.6(1.3)y were evaluated. Adolescents were divided in two groups paired by age and gender, 47 NW and 49 OB. Mean energy and macronutrients intake were similar between groups. Adjusted calcium intake was statistically higher in NW (692.1±199.5mg vs 585.2±249.9 in GO; p=0.02). A significant lower body fat mass, trunk and periferic fat mass were observed in the highest calcium intake quartile. Furthermore, glucose and insulin concentrations presented a statiscally significant difference between the lowest and highest calcium quartile. Analysis within study groups, showed an inverse association between adjusted calcium with trunk fat (r=-0.287, p=0.04), insulin concentration (r=-0.360, p=0.01), HOMA-IR levels (r=-0.365, p=0.01) and leptin (r=-0.345, p=0.02) in obese group. There was no relation between calcium intake with anthropometry and body composition or biochemical parameters in normal weight. Adolescents girls on highest quartile of calcium intake had significant reduction of obesity chance compared to lowest quartile (OR=0.13; IC95%=0.02-0.78; p=0.01). However, no adiposity protection by calcium intake was observed in boys. Conclusions: The results demonstrated that calcium intake was one factor related to obesity and insulin resistance in post-pubertal adolescents, and calcium intake seems to be a protective factor for obesity in girls, and encourage the recommendation for increase calcium intake in this life stage.
|
257 |
Efeitos da atorvastatina sobre a inflamação e resistência à insulina em camundongos obesos. / Atorvastatin effects on inflammation and insulin resistance in obese mice.Furuya, Daniela Tomie 27 November 2008 (has links)
A obesidade é um estado inflamatório crônico. As estatinas têm efeito antiinflamatório e podem afetar a homeostase glicêmica. Estudos, nesse sentido são contraditórios e pouco se sabe sobre os mecanismos moleculares envolvidos. Este estudo verificou em animais obesos por glutamato monossódico (MSG) que além de apresentaram resistência à insulina in vivo, o tecido adiposo branco (TAB) desses animais mostrou aumento de infiltração de macrófagos, fosforilação de IKK-a/b, expressão de mRNA de TNF-a and IL-6, e redução de mRNA e proteína de GLUT4. O tratamento com atorvastatina por 4 semanas restabeleceu a sensibilidade à insulina in vivo, reduziu a inflamação e restabeleceu a expressão de GLUT4 no TAB dos animais obesos. Adicionalmente, esse trabalho encontrou sítios de ligação de NF-kB no promotor do gene GLUT4, sugerindo ligação entre resistência à insulina e inflamação. Em conclusão, a obesidade induzida por MSG em camundongos acompanha-se de resistência à insulina in vivo e atividade inflamatória crônica no tecido adiposo, com prejuízo da expressão de GLUT4. A atorvastatina melhorou esses aspectos, sugerindo que essa estatina tenha efeitos antiinflamatórios que podem melhorar a resistência à insulina na obesidade. / Obesity is a chronic inflammatory state. Statins have anti-inflammatory effects and may affect glucose homeostasis; therefore, few are known about the molecular mechanisms. Considering that inflammation contributes to insulin resistance, the aim of the present study was to investigate if atorvastatin treatment has anti-inflammatory, and consequently insulin sensitization action in white adipose tissue (WAT) of obese mice. WAT of insulin-resistant obese mice showed increased macrophage infiltration, IKK-a and IKK-b phosphorylation, TNF-a and IL-6 mRNA expression and decreased GLUT4 mRNA and protein expression. Atorvastatin restored whole-body insulin sensitivity, decreased macrophage infiltration and normalized IKK-a/b phosphorylation, TNF-a, IL-6 and GLUT4 mRNA and GLUT4 protein to control levels. Moreover, NF-kB binding sites were found in GLUT4 gene promoter, pointing out an association between insulin resistance and inflammation. Together, atorvastatin anti-inflammatory effects on WAT may be important to its local and whole-body insulin sensitization effects.
|
258 |
Molecular basis of insulin resistance in Bardet Biedl syndromeStarks, Rachel Diaz 01 May 2015 (has links)
Bardet Biedl Syndrome (BBS) displays heterogeneity in the genes involved and clinical features. Mutations in 19 genes have been associated with BBS. Eight BBS proteins (BBS1, 2, 4, 5, 7, 8, 9 and 18) form the BBSome. Assembly of the BBSome is mediated by three BBS proteins (BBS6, 10, 12) in a complex with the CCT/Tric chaperonins. The BBSome is involved in formation and maintenance of primary cilia and vesicle trafficking. The clinical features of BBS include obesity, degenerative retinopathy, polydactyly, renal dysfunction, hypogonadism, and learning disability. Diabetes mellitus is commonly associated with BBS, but the mechanisms remain unknown.
Our objective was to understand the molecular mechanism of BBS-associated diabetes. The role of BBS in insulin receptor (IR) signaling in Bbs4-/-mice was tested by preventing obesity using calorie restriction. These studies demonstrate the genetic defect in BBS directly contributes to the diabetes phenotype independently from the obesity phenotype.
Emerging evidence implicating neuronal mechanisms in various BBS phenotypes led us to test the possibility that loss of Bbs1 in the central nervous system (CNS) disrupts glucose homeostasis. We found that deletion of the Bbs1 gene throughout the CNS or in specific hypothalamic neurons leads to hyperglycemia, glucose intolerance and insulin resistance. Our data demonstrate the critical role of neuronal Bbs1 in the regulation of glucose in an insulin-independent manner.
Finally, the IR was found to interact with BBS proteins. The loss of BBSome proteins leads to a specific reduction in the amount of IR at the cell surface. The results demonstrate that BBSome proteins are required to maintain adequate levels of IR at the cell surface. The role of BBS proteins in transporting IR has not been previously described. Loss of the BBSome appears to be a novel mechanism of insulin resistance.
|
259 |
Avaliação das vias insulínica e inflamatória em tecidos muscular esquelético e adiposo de ratos adultos, proles de ratas com lesão periapical /Tsosura, Thaís Verônica Saori. January 2019 (has links)
Orientador: Doris Hissako Sumida / Banca: Carlos Antonio de Miranda Bomfim / Banca: Rossana Abud Cabrera Rosa / Resumo: A programação fetal sugere que estímulos adversos quando aplicados durante o início do desenvolvimento fetal podem alterar o metabolismo da prole, aumentando o risco de doenças na sua vida adulta. Estudos demonstraram que a doença periodontal materna em ratas promove resistência insulínica (RI) em sua prole adulta. Entretanto, estudos que investigaram os efeitos da lesão periapical (LP) materna sobre a saúde da prole são escassos. A LP é uma inflamação no ápice da raiz dental ocasionada geralmente a partir de infecção por bactérias advindas do sistema de canal radicular. Esta patologia está associada com o aumento de fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α) que pode estimular quinase do inibidor kappa B (IKK) e c-Jun amino-terminal quinase (JNK), as quais promovem a fosforilação do substrato do receptor de insulina 1 (IRS-1) em resíduos de serina, resultando na atenuação do sinal insulínico (SI), contribuindo com a RI. Nesse contexto, tornou-se fundamental investigar se a LP materna também promove RI em sua prole adulta. Em vista disso, os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos da LP materna em ratas sobre as concentrações plasmáticas de glicose, insulina e TNF-α, sensibilidade à insulina e as vias insulínica e inflamatória no músculo gastrocnêmio (MG) e tecido adiposo branco periepididimal (TABp) de sua prole adulta. Para tanto, as 15 ratas Wistar (2 meses de idade) foram distribuídas em 3 grupos: 1) ratas controle; 2) ratas com uma LP induzida em primeiro molar superi... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Fetal programming suggests that adverse stimuli applied during early fetal development can alter metabolism of the offspring, increasing the risk of disease in adulthood. Studies have shown that maternal periodontal disease in rats promotes insulin resistance (IR) in their adult offspring. However, there is a scarcity of research that investigated the relationship between maternal periapical lesion (PL) and health of offspring. PL is inflammatory process around the apex of a tooth root, caused by bacterial infection of the pulp and root canal system. This pathology is associated with increased tumor necrosis factor-alpha (TNF-α) which may stimulate inhibitor of kappa B kinase (IKK) and c-Jun amino-terminal kinase (JNK), which promote phosphorylation of substrate insulin receptor 1 (IRS-1) on serine residues, resulting in insulin signal (IS) attenuation, contributing to IR. In this context, it has become essential to investigate whether maternal PL also promotes IR in their offspring. This study aimed to investigate the effects of maternal PL in rats on plasma concentrations of glucose, insulin and TNF-α, insulin sensivity and the insulin and inflammatory signaling pathways in gastrocnemius muscle (GM) and periepididimal white adipose tissue (pWAT) of their adult offspring. Fifteen female Wistar rats (2 months old) were distributed in 3 groups: 1) control rats; 2) rats with 1 PL, which was induced in the right maxillary first molar; 3) rats with 4 PL, which were induced in the... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
|
260 |
Implication de la voie p53 et du microARN miR-34a dans la résistance à l'insuline adipocytaire / Implication of the p53 pathway and the microRNA miR-34a in insulin resistance in adipocytesCornejo, Pierre-Jean 09 December 2014 (has links)
La dysfonction du tissu adipeux lors de l’obésité participe au développement de la résistance à l’insuline. L’activation de p53 dans l’adipocyte a récemment été impliquée dans la résistance à l’insuline lors de l’obésité, par des mécanismes inconnus. Le microARN miR-34a participe à la réponse cellulaire induite par p53 dans différents types cellulaires. Parmi ses cibles figurent Vamp2 et Sirt1, deux protéines impliquées respectivement dans la translocation des transporteurs de glucose (Glut4) et la sensibilité à l’insuline. Nous montrons que l’expression de p53 est augmentée dans les adipocytes de souris rendues obèses par un régime riche en graisses. Nous observons une augmentation du nombre d’adipocytes avec des dommages à l’ADN et également plus de dommages dans les adipocytes provenant des souris obèses. L’induction de dommage à l’ADN par la doxorubicine et la stabilisation de p53 par la nutline inhibe le transport de glucose induit par l’insuline et la signalisation de l’insuline dans des adipocytes en culture d’origine murine et humaine. En accord avec l’activation de p53 dans l’adipocyte lors de l’obésité, nous montrons que l’expression de miR-34a est augmentée dans le TA et les adipocytes de souris obèses. La surexpression de miR-34a dans des adipocytes 3T3-L1 inhibe le transport de glucose en réponse à l’insuline, la signalisation insulinique, la lipolyse, et augmente l’expression de l’ARNm de la leptine. Nous montrons que l’inhibition de la signalisation insulinique est due à l’induction de l’ARNm et de la tyrosine phosphatase PTP1B par miR-34a. L’inhibition de la lipolyse s’accompagne d’une inhibition d’expression d’ATGL, l’enzyme limitante de la lipolyse. / Dysfunction of adipose tissue in obesity is involved in the development of insulin resistance. Activation of p53 in adipocytes has recently been implicated in insulin resistance in obesity, by unknown mechanisms. MicroRNA miR-34a is involved in the cellular response induced by p53 in different cell types. Among its targets, VAMP2 and Sirt1are two proteins involved respectively in the translocation of glucose transporters (Glut4) and the insulin sensitivity. We show that p53 expression is increased in adipocytes of obese mice. We are seeing an increased number of fat cells with DNA damage and also more damage in adipocytes from obese mice. The induction of DNA damage by doxorubicin and stabilization of p53 by Nutline inhibits glucose transport induced by insulin and the insulin signaling in murine and human adipocytes in vitro. Consistent with the p53 activation in adipocytes in obesity, we show that the expression of miR-34a is increased in the TA and obese mice adipocytes. Overexpression of miR-34a in 3T3-L1 adipocytes inhibits glucose transport in response to insulin, insulin signaling, lipolysis, and increases expression of the mRNA of leptin. We show that the inhibition of the insulin signaling is due to induction of the mRNA and the tyrosine phosphatase PTP1B by miR-34a. Inhibition of lipolysis is accompanied by inhibition of expression of ATGL, the rate-limiting enzyme in lipolysis. Common to all of these effects is the control of the expression of these proteins by Sirt1, a NAD + dependent deacetylase. However, inhibition of expression of miR-34a by Sirt1 can not account for all the observed effects.
|
Page generated in 0.0806 seconds