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Análise do impacto do uso da re-setorização dinâmica na carga de trabalho do controlador de tráfego aéreo por meio de simulações computacionais. / Analysis of the impact of the use of dynamic resectorization in air traffic control workload by computational simulations.

Renato Jorge Galvão Teixeira 09 October 2007 (has links)
A crescente demanda por transporte aéreo tem provocado um aumento na densidade do fluxo de aeronaves no espaço aéreo. A sobrecarga cada vez maior de aeronaves nos setores estáticos do espaço aéreo, cujos controles são de responsabilidade dos controladores de tráfego aéreo, provoca um estado de alerta constante no gerenciamento do tráfego aéreo. Uma única falha na monitoração e controle dos setores, realizadas pelos controladores de tráfego aéreo, pode por em risco a vida de centenas de pessoas. Para garantir a segurança do espaço aéreo, o controlador de tráfego aéreo tem que realizar várias tarefas no seu dia-a-dia, estando exposto a uma carga de trabalho. Uma das frentes de pesquisas que busca balancear a carga de trabalho dos controladores de tráfego aéreo é a Re-setorização Dinâmica. O objetivo deste trabalho de pesquisa é investigar como se comporta a carga de trabalho dos controladores de tráfego aéreo com a utilização da Re-setorização Dinâmica, tendo como estudo de caso um espaço aéreo brasileiro de alta densidade de aeronaves. / The growing demand for air transportation has caused an increase in the density of aircraft flow in the airspace. The overload of aircraft in airspace sectors, which are under the air traffic controllers\' responsibility, causes a permanent alert state in the air traffic management. A single controller\'s fault with monitoring and controlling a sector may endanger hundreds of people\'s lives. The air traffic controller has to perform many activities daily in order to assure safety to the air space, being exposed to a certain workload. The Dynamic Resectorization is a research line in this direction that aims to balance the workload of the air traffic controllers. The goal of this research work is to investigate the behavior of the air traffic controller workload through the use of Dynamic Resectorization, having as a case study a Brazilian air space with high aircraft density.
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Regime jurídico brasileiro da duração do trabalho na relação de emprego / The Brazilian juridical regime of working time duration in employment relationship

Chen, Daniel 13 May 2008 (has links)
O desemprego crescente é diagnosticado como um dos maiores males da globalização econômica durante o último quarto do século XX até os dias atuais, servindo de impulso para o surgimento do ideário da flexibilização na Europa como proposta de repensamento dos instrumentos jurídicos em matéria de trabalho. Acolhido na legislação brasileira, tal postulado deitou raízes na Constituição da República de 1988 em temas caros ao Direito do Trabalho como salário e jornada de trabalho, privilegiando a negociação coletiva e originando novas modalidades de contratos e, principalmente, de planejamento da distribuição das horas de labor em prol do incremento do setor empresarial, levado a reboque na espiral do acelerado mercado global. O objetivo do presente estudo consiste na análise desta influência, com foco centralizado no tema do gerenciamento e remuneração do período de trabalho subordinado e suas diversas formas. Na medida em que, após cerca de três décadas de aclimatação, os imperativos flexibilizatórios são seguidamente acusados de ter traído o investimento social realizado e de provocar a precarização geral das relações trabalhistas, importa investigar a razão pela qual alguns institutos criados sob seu jugo, entre eles o banco de horas, sofrem cada vez mais rejeição das centrais sindicais e das entidades profissionais, que pressionam de forma contínua pela adoção de medidas menos conservadoras, especialmente na administração do tempo de efetivo trabalho. Neste diapasão, buscam-se inovações em tese mais benéficas ao empregado, dentre as quais a redução do limite semanal do trabalho, sem diminuição do padrão salarial mensal, é a mais ambiciosa e polêmica proposta na persistente meta de criação e manutenção de postos de emprego. / The increasing unemployment is diagnosed as one of the major evils of economic globalization during the last quarter of the 20th Century and up to the present days, serving as a driving force for the outbreak of the ideas of flexibilization in Europe as an invitation to reconsider the legal instruments in terms of jobs. Admitted by the Brazilian legislation, such postulate took roots in the 1988 Constitution of the Republic in matters relevant for the Labor Law, as salary and working time, favoring the collective bargaining and originating new contract modalities and, mainly, the planning the distribution of labor hours for the benefit of the increment of the business sector, taken in the wake of the accelerated global market. The objective of the present study consists of the analysis of such influence, with centralized focus on the theme of management and remuneration of the subordinated working period and its different forms in Brazil. To the extent that, after three decades of acclimatization, the flexibility imperatives are repeatedly accused of having betrayed the social investment carried out and of provoking the general instability of labor relations, it is worth to investigate the reason why some institutes created under its subordination, among which the bank of hours, have been increasingly suffering rejection by the Unions and professional entities, which have continuously been putting pressure on the adoption of less conservative measures, in special, on the administration of the effective working hours. In this sense, innovations theoretically more beneficial to employees are pursued, among which the reduction of the weekly working time, without reducing the monthly salary standards, is the most ambitious and controversial proposal towards persistently targeting to create and maintain job posts.
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Estresse e jornada laboral dos trabalhadores de enfermagem / Stress and workload of nursing professionals

Márcia Teles de Oliveira Gouveia 08 April 2014 (has links)
Objetivo Geral - Analisar a relação entre estresse e a jornada laboral dos trabalhadores de enfermagem de um hospital público de Teresina, Piauí. Métodos: Estudo descritivo, transversal, correlacional, quantitativo, realizado em um hospital público geral de Teresina (Piauí), entre janeiro a abril e setembro a novembro de 2013. A amostra foi aleatória, constituída na primeira etapa por 145 trabalhadores de enfermagem, aos quais foi aplicada a Seção 1 dos questionários dos Guias de Avaliação de Riscos nos lugares de trabalho. Na segunda etapa a amostra foi constituída por 93 trabalhadores, aos quais se aplicou o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos (ISSL). A determinação das concentrações de cortisol foi estabelecida através do Kit de cortisol do laboratório Salimetrics em 84 trabalhadores de enfermagem. A pesquisa foi aprovada por um Comitê de Ética em Pesquisa. A análise dos dados ocorreu por meio de estatística descritiva e inferencial no programa SPSS (Statistical Package for Social Science), versão 18.0. Resultados: 92,4% dos trabalhadores de enfermagem eram do sexo feminino, 52,4% casados, com predominância da faixa etária entre 41-50 anos (34,5%), sendo a idade média dos entrevistados de 44,4 anos de idade. 60 eram técnicos de enfermagem (41,4%), 13,1% mencionaram trabalhar na central de material esterilizado e 11,7% no centro cirúrgico ou na sala de recuperação anestésica. Quanto ao tipo de contrato, 81,4% mencionaram ser estatutários estaduais, no entanto, 17,9% mencionaram ter outros tipos de contratos. O plantão diurno é realizado por 56,6%, seguido por 29,7% com jornada diária, contabilizando-se 70,4% que realizam plantões (diurno e noturno). Ter carga inferior ou igual a 30 horas foi mencionada por 69,7%; entretanto 33,1% realizavam carga horária semanal em outra unidade hospitalar; a faixa salarial para 54,5% é entre 1 a 2 salários mínimos; 55,9% apresentavam somente um e 44,1% possuíam de dois a quatro vínculos empregatícios. Os fatores de risco no ambiente de trabalho percebidos pelos trabalhadores em ordem decrescente foram: risco de contrair infecção/doença (77,2%), exposição ao risco biológico (68,3%), lesão por material perfuro cortante (55,9%), exposição ao vírus da hepatite (55,1%), exposição ao vírus HIV (53,8%) e risco por sobrecarga de trabalho (53,8%). Os problemas de saúde relacionados ao trabalho (provocados/agravados) mais frequentes, percebidos são: varizes (56.5%), lombalgias (46,9%), estresse/ depressão (41,4%) e lesões por acidentes (32,4%). Na aplicação do ISSL, obtiveram-se 93 inventários respondidos e destes 65 trabalhadores apresentaram-se com sintomas de estresse, embora a maioria (57) encontre-se na fase de resistência. O cortisol salivar mensurado obteve amplitude de 0,061mg/dl a 0,849mg/dl, com alguns valores fora dos de referência para normalidade. Foi constatada correlação entre a carga horária acima de 30 horas e o estresse. Conclusão: O uso do cortisol salivar pode auxiliar no rastreio de condições deletérias geradas pelo estresse ocupacional crônico em profissionais de enfermagem, contribuindo para o reconhecimento precoce dessas condições e para a adoção de medidas preventivas que permitam a manutenção da qualidade da assistência dos serviços de saúde e equilíbrio entre o rendimento e a produtividade. / General Objective - Analyze the correlations between stress and workload of nursing professional at a public hospital in the city of Teresina, Piauí. Methods: Descriptive, cross-sectional, correlational, quantitative study performed at a public general hospital in the city of Teresina (Piauí), between January and April and September to November of 2013. In the first stage the ramdom sample, consisted of 145 nursing professionals, to whom was applied Section 1 of the Risk assessment guide in workplace questionnaire. In the second stage, the sample was composed of 93 professionals, who were submitted to the Adult stress symptom inventory (ISSL). The cortisol concentration quantity was determined using the Salivary Assay Kit from Salimetrics in 84 nursing professionals. The research was approved by the Research Ethics Committee. The data Analysis was performed through descriptive and inferential statistics using the Statistical Package for Social Science (SPSS) version 18.0. Results: 92,4% of the nursing professionals were female, 52,4% married, mostly in the age group between 41-50 years old (34,5%), having the average age of 44,4 years old. 60 of them were nurse technicians (41,4%), 13,1% stated working in the sterilization hub and 11,7% in operating rooms or post- anesthesia care unit. As to their employment contract, 81,4% mentioned being state workers, however 17,9% of them affirmed having other kinds of contract. The day shift is performed by 56,6% of these professionals, followed by 29,7% of regular working days, with a total amount of 70,4% who work on shifts (day and night). Having 30 hours or less of work per week was mentioned by 69,7%; however 33,1% worked in other hospital facilities; the amount of pay to 54,5% was between 1 and 2 monthly minimum wage; 55,9% had just one job and 44,1% had from two to four jobs. The perceived risk factors in workplace by the nursing professionals in descending order were: risk of contracting infections/disease (77,2%), exposure to biological risk (68,3%), lesion due to perforating-cutting material (55,9%), exposure to hepatitis virus (55,1%), exposure to HIV virus (53,8%) and risk due to work overload (53,8%). The most frequent perceived health problems (provoked/ aggravated) related to work were: varicose veins (56,5%), low back pain (46,9%), stress/depression (41,4%) and lesions due to accidents (32,4%). When filling the ISSL, 93 questionnaires were obtained, from which 65 professionals showed stress symptons, although most of them (57) were in the resistance stage. The measured salivary cortisol levels ranged from 0,061mg/dl to 0,849mg/dl, with a few samples beyond normality. It was found a correlation between the workload of over 30 hours per week and stress. Conclusion: The use of salivary cortisol can help detect deleterious conditions generated by chronic occupational stress in nursing professionals, contributing to the early recognition of these conditions and to the adoption of preventive measures which permit assuring the health service quality and the balance between performance and productivity.
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Regime jurídico brasileiro da duração do trabalho na relação de emprego / The Brazilian juridical regime of working time duration in employment relationship

Daniel Chen 13 May 2008 (has links)
O desemprego crescente é diagnosticado como um dos maiores males da globalização econômica durante o último quarto do século XX até os dias atuais, servindo de impulso para o surgimento do ideário da flexibilização na Europa como proposta de repensamento dos instrumentos jurídicos em matéria de trabalho. Acolhido na legislação brasileira, tal postulado deitou raízes na Constituição da República de 1988 em temas caros ao Direito do Trabalho como salário e jornada de trabalho, privilegiando a negociação coletiva e originando novas modalidades de contratos e, principalmente, de planejamento da distribuição das horas de labor em prol do incremento do setor empresarial, levado a reboque na espiral do acelerado mercado global. O objetivo do presente estudo consiste na análise desta influência, com foco centralizado no tema do gerenciamento e remuneração do período de trabalho subordinado e suas diversas formas. Na medida em que, após cerca de três décadas de aclimatação, os imperativos flexibilizatórios são seguidamente acusados de ter traído o investimento social realizado e de provocar a precarização geral das relações trabalhistas, importa investigar a razão pela qual alguns institutos criados sob seu jugo, entre eles o banco de horas, sofrem cada vez mais rejeição das centrais sindicais e das entidades profissionais, que pressionam de forma contínua pela adoção de medidas menos conservadoras, especialmente na administração do tempo de efetivo trabalho. Neste diapasão, buscam-se inovações em tese mais benéficas ao empregado, dentre as quais a redução do limite semanal do trabalho, sem diminuição do padrão salarial mensal, é a mais ambiciosa e polêmica proposta na persistente meta de criação e manutenção de postos de emprego. / The increasing unemployment is diagnosed as one of the major evils of economic globalization during the last quarter of the 20th Century and up to the present days, serving as a driving force for the outbreak of the ideas of flexibilization in Europe as an invitation to reconsider the legal instruments in terms of jobs. Admitted by the Brazilian legislation, such postulate took roots in the 1988 Constitution of the Republic in matters relevant for the Labor Law, as salary and working time, favoring the collective bargaining and originating new contract modalities and, mainly, the planning the distribution of labor hours for the benefit of the increment of the business sector, taken in the wake of the accelerated global market. The objective of the present study consists of the analysis of such influence, with centralized focus on the theme of management and remuneration of the subordinated working period and its different forms in Brazil. To the extent that, after three decades of acclimatization, the flexibility imperatives are repeatedly accused of having betrayed the social investment carried out and of provoking the general instability of labor relations, it is worth to investigate the reason why some institutes created under its subordination, among which the bank of hours, have been increasingly suffering rejection by the Unions and professional entities, which have continuously been putting pressure on the adoption of less conservative measures, in special, on the administration of the effective working hours. In this sense, innovations theoretically more beneficial to employees are pursued, among which the reduction of the weekly working time, without reducing the monthly salary standards, is the most ambitious and controversial proposal towards persistently targeting to create and maintain job posts.
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A dupla jornada de trabalho feminino: realidade, implicações e perspectivas / The woman’s work double journey: reality, implications and perspectives

Siqueira, Osmarina Mota 12 December 2016 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2017-03-07T12:46:01Z No. of bitstreams: 1 OSMARINA MOTA SIQUEIRA.pdf: 4332477 bytes, checksum: 90304efb39da6a8a4509330e9a496e31 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-07T12:46:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 OSMARINA MOTA SIQUEIRA.pdf: 4332477 bytes, checksum: 90304efb39da6a8a4509330e9a496e31 (MD5) Previous issue date: 2016-12-12 / In this study, we sought to investigate the woman’s work double journey – paid and domestic - and the implications of this, in many ways, in the life of the Basic Education teachers, from a gender perspective. To achieve the intended objectives in this study, there was a bibliographic research, in which it was obtained the contribution of several authors on: the inclusion of women in the labor market, women's emancipation, women in the teaching profession, gender inequalities in labor relations, among others. In addition, a field survey was conducted, approved by the Ethics Committee of the Catholic University of Goiás (CEP PUC Goiás), whose subjects were teachers of two Early Childhood Municipal Centers (CMEIs) in the city of Goiania. In this research, questionnaires were used as data collection technique, and the results were based on the literature survey. In this research, documents were also analyzed related to Early Childhood Education in Brazil, as well as the Political- Pedagogical Propose/2016 in CMEIs, where field research was accomplished. This research was developed with qualitative and quantitative approaches, in order to better explain the results. In analyzing the data, the long work journey developed by the teachers surveyed, involving the two workspaces, in which they act in their daily lives. The implications of this double journey were also evident on physical and emotional health of the majority of the surveyed teachers. Before this reality, we sought to reflect on prospects that can change this situation experienced not only by the teachers of Early Childhood Education, but also by the majority of women workers in various professions. / Neste estudo, buscou-se investigar a dupla jornada de trabalho feminino − remunerado e doméstico − e as implicações desta, em vários aspectos, na vida de professoras de Educação Infantil, sob a perspectiva de gênero. Para se alcançar os objetivos pretendidos neste estudo, realizou-se pesquisa bibliográfica, na qual se obteve a contribuição de vários autores sobre: a inserção das mulheres no mercado trabalhista, a emancipação feminina, as mulheres na profissão docente, a desigualdade de gênero nas relações de trabalho, entre outros. Além disso, foi realizada uma pesquisa de campo, antecipadamente aprovada pelo Comitê de Ética da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (CEP PUC Goiás), tendo como sujeitos professoras de dois Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), na cidade de Goiânia. Nesta pesquisa, utilizaram-se questionários como técnica de coleta de dados cujos resultados foram fundamentados na pesquisa bibliográfica realizada. Nesta pesquisa, analisaram-se também documentos relacionados à Educação Infantil no Brasil, bem como a Proposta Político-Pedagógica/2016 dos próprios CMEIs, onde se realizou a pesquisa de campo. Esta se desenvolveu com as abordagens qualitativa e quantitativa, como forma de explicitar melhor os seus resultados. Na análise dos dados obtidos, notou-se a extensa jornada de trabalho desenvolvida pelas professoras pesquisadas, envolvendo os dois espaços de trabalho, nos quais elas atuam no seu cotidiano. Ficaram evidentes, também, as implicações dessa dupla jornada sobre a saúde física e emocional da maioria das professoras pesquisadas. Diante dessa realidade, buscou-se refletir sobre perspectivas que possam alterar essa situação vivida não só pelas professoras de Educação Infantil, mas pela maioria das mulheres trabalhadoras nas mais variadas profissões.
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Novas tecnologias e a duração do trabalho / New technologies and work time

Landi, Flávio 08 May 2009 (has links)
O uso de novas tecnologias de informação e comunicação, para o trabalho, cria um novo ambiente laboral. O impacto desta alteração, guardadas as proporções dos respectivos contextos sociais, pode ser comparado ao impacto causado com o advento dos relógios, colocados em locais públicos dos centros urbanos, na Baixa Idade Média. A Revolução Industrial trouxe consigo o ambiente das fábricas, onde o confinamento dos empregados permitiu o controle de suas atividades e da duração do trabalho, circunstância que fez surgir o Taylorismo, o Fordismo e o Toyotismo, assim como o próprio Direito do Trabalho. O teletrabalho pode trazer consigo diversas vantagens para a sociedade (inclusive para o meio ambiente), para o prestador e para o tomador dos serviços. Mas traz, também, a possibilidade de tornar o empregado permanentemente disponível aos chamados do empregador, por meio de modernos equipamentos, como telefones celulares de última geração, notebooks, palm tops, comunicadores que operam via satélite etc. O direito a limites à duração do trabalho, e o direito a períodos de descanso passam, então, a ser postos em cheque. A OIT não editou convenção ou recomendação específica sobre o tema do teletrabalho. O ordenamento jurídico brasileiro não tem legislação a respeito, apenas o Anexo II, da Norma Regulamentar n. 17, expedida pelo Ministério do Trabalho, dedica-se às condições de trabalho dos operadores de teleatendimento e telemarketing. Por outro lado, as normas coletivas poderiam suprir esta ausência legislativa, porém, não é isso que se vislumbra. O avanço fica por conta do Código do Trabalho de Portugal, que possui mais de dez artigos versando sobre teletrabalho. Deve-se afastar a idéia de que o teletrabalho descaracteriza o trabalho subordinado e de que a parassubordinação se apresenta como alternativa capaz de garantir direitos sociais aos teletrabalhadores. Os valores sociais do trabalho, preconizados pela CF, implicam no respeito ao meio ambiente, à saúde e ao lazer do trabalhador. Transgredir esses mandamentos constitucionais implica em gravames para toda a sociedade e para o sistema de Seguridade Social. / The use of new information and communication technologies creates a new labor environment. The impact of this alteration, kept the ratios of the respective social contexts, can be compared with the impact caused with the advent of the clocks placed in cities in the Middle Ages. The Industrial Revolution created the environment of the plants, where the confinement of the employees allowed the control of activities and work time, idea used by F. W. Taylor, Ford Motor Company and Toyota Motor Corporation. It also propitiated the sprouting of Labour Law. Teleworking can bring to many advantages for the society (also for the environment), for the worker and for the company. But it brings the possibility to become employee permanently available for the calls of the employer for the use of modern equipment, as mobile telephones, notebooks, palm tops, communicators by satellite etc. Limits to work time and periods of rest are rediscussed rights. The ILO did not edit convention or specific recommendation on the subject of teleworking. The Brazilian legal system does not have legislation about it only Annex II of NR 17, dedicates to the conditions of work of the operators in call centres. On the other hand, the collective bargaining could supply this legislative absence, however it is not a fact yet. The advance is on account of the Portugal Labour Code that brings ten articles about teleworking. The idea of teleworking as a necessary autonomy working must be moved away, as well as the parasubordinate work as an alternative capable to guarantee social rights to the teleworkers. The labour social values stipulated on the Brazilian Constitucion mean the respect to the environment, the health and the leisure of the worker. To transgress these constitutional standards implies in burdens for all the society and Social Security system.
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Carga horária de trabalho dos enfermeiros de emergência e sua relação com estresse e cortisol salivar / Workload emergency nurses and relationship with stress and cortisol salivary

Dalri, Rita de Cássia de Marchi Barcellos 04 October 2013 (has links)
Objetivo: Analisar a existência de correlações entre carga horária de trabalho com níveis de estresse ocupacional, reações fisiológicas do estresse e níveis de cortisol salivar, entre enfermeiros atuantes em unidade de emergência hospitalar. Metodos: Estudo descritivo, correlacional, transversal, de abordagem quantitativa, realizado na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, sendo a coleta de dados realizada no segundo semestre de 2011 e no primeiro de 2012, por meio de um questionário para caracterização amostral, Inventário de Estresse em Enfermeiros, Inventário das Reações Fisiológicas do Estresse e dispositivo Sallivette?. Houve aprovação de um Comitê de Ética em Pesquisa e compuseram a amostra 95 enfermeiros atuantes no período matutino. Utilizaram-se os Testes de Correlação de Spearmann e Pearson e o nível de significância considerado foi ?= 0,05. Para verificar a associação entre variáveis categorizadas, utilizou-se o Teste Exato de Fisher; a quantificação desta associação foi mensurada por meio de modelos de regressão logística em que se calculou odds ratio bruto com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. Valores de p menores que 0,05 foram considerados significativos. Resultados: A maioria dos sujeitos eram mulheres, com faixa etária entre 23 e 61 anos, solteiras (44,2%) e casadas (43,2%). Com relação aos vínculos empregatícios, constatou-se que 80% dos enfermeiros tinham apenas um e 51,6% trabalhavam de 37 a 57 horas semanais. Quanto ao contrato na instituição, 68,4% foram contratados por meio de concurso público e tinham vínculo com o Estado, 55,8% não trabalhavam no período noturno e 80% desenvolviam suas atividades laborais em finais de semana e feriados. No tocante ao tempo de atuação na profissão, 51,6% referiram exercê-la de 0,1 a 10 anos e 56% atuavam no hospital em estudo pelo mesmo período. Quanto ao nível de estresse, 15,8% dos enfermeiros apresentaram níveis baixos, 69,5% moderados e 14,7% altos. As reações fisiológicas mais presentes foram dores lombares, fadiga/exaustão, rigidez no pescoço e acidez estomacal; tais reações apresentaram- se baixas em 46,3% dos sujeitos e moderadas em 42,1%. Com relação aos níveis de cortisol salivar, constatou-se que não houve resultados acima do valor de referência para a normalidade, sendo que 73,7% dos enfermeiros obtiveram valores dentro desta normalidade e 26,3% valores abaixo dela. A amplitude variou de 0,06 a 1,29 nm/ml. Não foi constatada correlação entre carga horária de trabalho e níveis de estresse ocupacional, reações fisiológicas do estresse e níveis de cortisol salivar. Conclusão: Embora a maioria dos enfermeiros trabalhasse por mais de 36 horas/semana, estes apresentaram níveis moderados de estresse ocupacional, fisiologicamente não estavam com reações elevadas de estresse e os níveis de cortisol não se mostraram aumentados; estes fatos podem ser explicados pela utilização de mecanismos de enfrentamento, levando em consideração suas histórias de vida, traços de personalidade, apoio social, clima organizacional, entre outros. Mesmo que a carga horária não se tenha correlacionado com o estresse, ela pode provocar fadiga e influenciar na ocorrência de erros interferindo na qualidade da assistência aos pacientes; portanto, a carga horária apresenta relevância no contexto da saúde do trabalhador / Objective: To analyze the correlations between workload and levels of occupational stress, physiological responses to stress and salivary cortisol levels among nurses working in an emergency unit. Methods: A descriptive, correlational and cross-sectional study with quantitative approach, performed in the Emergency Unit of the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo at Ribeirão Preto Medical School; data collection was carried out in the second half of 2011 and in first half of 2012 through a questionnaire for sample characterization, Stress Inventory for Nurses, Physiological Responses to Stress Inventory and device Salivette?. The study was approved by the Research Ethics Committee and the sample was consisted of 95 nurses working in the morning. The Spearman correlation tests and Pearson were used and the level of significance was ? = 0,05. To investigate the association between categorized variables, the Fisher\'s exact test was used; and the quantifying of this association was measured by means of logistic regression models in which the crude odds ratio was calculated with their respective confidence intervals of 95%. P values less than 0,05 were considered significant. Results: Most subjects were women, aged between 23 and 61 years old, single (44,2%) and married (43,2%). With respect to employment relationships, it was found that 80% of nurses had just one job and 51,6% worked from 37 to 57 hours a week. As for the contract in the institution, 68.4% were hired through civil service exam and were linked with the state, 55,8% did not work at night and 80% developed their work activities on weekends and holidays regarding the period of time in the profession, 51,6% reported practicing it from 0,1 to 10 years and 56% worked in the hospital for the same period. Related to the stress level, 15.8% of nurses had low levels, 69,5% moderate and 14,7% high. The physiological responses more common were back pain, fatigue/exhaustion, stiff neck and stomach acidity; such responses presented themselves low in 46,3% of subjects and moderate in 42,1%. With regard to salivary cortisol levels, it was observed that there were no results above the reference value for normality, and 73,7% of nurses had values within this normality and 26,3% values below it. The amplitude ranged from 0,06 to 1,29 nm/ml. There was no correlation between workload and levels of occupational stress, physiological responses to stress and salivary cortisol levels. Conclusion: Although the majority of nurses worked for more than 36 hours/week, they showed moderate levels of occupational stress, physiologically showed no elevated responses to stress and cortisol levels had not increased; these facts can be explained by the use of coping mechanisms, taking into account their life histories, personality traits, social support, organizational climate, among others. Even though the workload has not been correlated with stress, it can cause fatigue and influence the occurrence of errors, which interferes with quality of patient care; thus the workload has relevance in the context of occupational health
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A organização sindical das assistentes sociais no serviço público municipal de Campinas/SP: a luta pela jornada de 30 horas / The organization union of social workers in municipal public service of Campinas/SP: the struggles for journey with 30 hours

Carriel, Fernanda de Jesus 15 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T14:16:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda de Jesus Carriel.pdf: 2444964 bytes, checksum: 9b26aec45ff10cb27bd80d4e11d0707a (MD5) Previous issue date: 2012-06-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This present dissertation seeks to understand the processes of struggles of the social workers of Municipality of Campinas for the conquest of the journey with 30 hours per week and the relations with its labor union. The study was based on analysis of Marx about the work as a basic category of human sociability and the ideas of Engels and Marx on the trade union movement as an instrument of struggle for workers with structural limitation, but with an important contribution to the process of class-consciousness. From the conquest of the Federal Law 12.317/2010, which reduced the working hours of social workers to 30 hours, without loss of wages, there were different legal interpretations of this law. Social workers public employees, contracting with statutory regime, in some localities and spheres, as in the case of Municipality of Campinas, encountered obstacles created by public managers to recognize such a right, which ordered the resumption of the organization of workers in their union. Thus, the research was conducted with social workers of Municipality of Campinas who participated in the struggle for 30 hours, using focus groups as an instrument to collect data with the active participation of the subjects and ability to gather different views about the subject. It also appealed to the documentary sources of the file built by social workers, e-mail messages and news media. The conclusions, however provisional, indicate that the struggle for 30 hours in Municipality of Campinas called the category for a significant corporate struggle, which created the accumulation of political forces that can be sent to the struggles of the broader group of municipal workers in the context of struggles of the Brazilian working class / A presente dissertação busca compreender os processos de luta das assistentes sociais da Prefeitura Municipal de Campinas (PMC) pela conquista da jornada de 30 horas semanais e as relações com a sua entidade sindical. O estudo baseou-se nas análises de Marx sobre o trabalho como categoria fundante da sociabilidade humana e nas concepções de Engels e Marx sobre o movimento sindical como instrumento de luta dos trabalhadores com limitações estruturais, mas com importante contribuição no processo de consciência de classe. A partir da conquista da Lei Federal 12.317/2010, que reduziu a jornada de trabalho dos assistentes sociais para 30 horas semanais, sem redução salarial, surgiram diferentes interpretações jurídicas. Os assistentes sociais servidores públicos, com contratação por regime estatutário, em algumas localidades e esferas, como no caso da PMC, se depararam com os obstáculos criados pelos gestores públicos em reconhecer tal direito, o que requisitou na retomada da organização dos trabalhadores em seu sindicato. Desta forma, a pesquisa foi realizada com assistentes sociais da PMC que participaram da luta pelas 30 horas, utilizando o grupo focal como instrumento de coleta dos dados com participação ativa dos sujeitos e possibilidade de reunir diferentes concepções sobre o tema. Recorreu-se também às fontes documentais do arquivo construído pelas assistentes sociais, mensagens de correio eletrônico e notícias da mídia. As conclusões, ainda que provisórias, indicam que a luta pelas 30 horas na PMC convocou a categoria para uma luta corporativa significativa, que criou acúmulo de forças políticas que podem ser remetidas às lutas mais gerais do conjunto dos trabalhadores públicos municipais, no contexto das lutas da classe trabalhadora brasileira
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Carga de trabalho de enfermagem em UTI oncológica: estudo comparativo entre pacientes clínicos e cirúrgicos / Nursing workload in Oncology ICU: a comparative study between clinical and surgical patients

Vieira, Silvia de Lima 08 June 2015 (has links)
Introdução: Os recentes avanços no diagnóstico, tratamento e terapia de suporte têm melhorado o prognóstico e ampliado a sobrevida dos pacientes com câncer. No entanto, ao lado dos benefícios, complicações decorrentes da doença e dos tratamentos têm aumentado o tempo de internação desses pacientes em unidades de terapia intensiva (UTI) clínicas e cirúrgicas, com diferentes demandas de cuidados. Objetivo: Comparar a carga de trabalho de enfermagem entre os pacientes oncológicos clínicos e cirúrgicos admitidos em UTI. Método: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e comparativo, realizado em duas UTIs de um instituto de alta complexidade em oncologia, sendo uma clínica e a outra cirúrgica, no período de abril a junho de 2014. Foram coletados dados demográficos e clínicos dos pacientes e a carga de trabalho de enfermagem, mensurada pelo Nursing Activities Score (NAS). Estatísticas descritivas, testes de associação e correlação foram realizadas para tratamento dos dados, considerando-se valores de p<0,05 para a significância estatística. Resultados: A casuística compôs-se de 766 pacientes adultos admitidos na UTI para tratamento clínico e cirúrgico, com permanência mínima de 24 horas na unidade. A maioria da amostra era do sexo masculino (56,4%), com média de idade 59,8 anos (dp=15,1) para pacientes clínicos e 60,8 anos (dp=13,9) para os pacientes cirúrgicos (p=0,626), cuja permanência na UTI foi em média de 7,2 dias e 4,1 dias respectivamente (p<0,001). Em Comparação com os cirúrgicos, houve predominância de pacientes oncológicos submetidos a tratamento clínico (p<0,001), que apresentaram, em média, maior comorbidade (p<0,001), maior gravidade(p<0,001), presença de metástases (p<0,001), maior tempo de permanência na Unidade (p<0,001) e maior mortalidade (p< 0,001). A média NAS dos pacientes clínicos (88,0%) foi maior que dos cirúrgicos (82,1%), com, (p<0,001). Nos dois tipos de tratamento, pacientes do gênero feminino (p=0,035), não sobreviventes (p< 0,001) e portadores de câncer hematológico e sarcomas/melanomas (p=0,414 e p=0,153, respectivamente) apresentaram carga de trabalho de enfermagem mais elevadas. Observou-se na admissão e saída da UTI, que pacientes não sobreviventes, apresentaram médias NAS maiores em relação aos sobreviventes (p<0,001). Também as intervenções de enfermagem no primeiro dia de internação foram diferentes entre os grupos em 11 (47,8%) dos 23 itens do instrumento do NAS. A carga de trabalho de enfermagem de pacientes clínicos apresentou correlação com a gravidade SAPS3 (p<0,001), enquanto a dos pacientes cirúrgicos correlacionou-se com o Índice de Comorbidade de Charlson e tempo de permanência (p=0,047 e p<0,001, respectivamente). Em todos os meses do estudo, as horas de cuidados requeridas pelos pacientes das UTIs clínica e cirúrgica foram maiores do que as disponíveis pela equipe de enfermagem. Conclusão: Pacientes oncológicos submetidos a tratamento clínico em UTI exigiram maior carga de trabalho comparativamente aos cirúrgicos. Observou-se déficit de horas de enfermagem tanto na UTI clínica como cirúrgica, durante o período do estudo. / Introduction: Recent advances in diagnosis, treatment and supportive therapy have improved prognosis and increased the survival of patients with cancer. However, along with the benefits, complications of the disease and treatments have increased the length of stay of these patients in clinical and surgical intensive care units (ICUs), with different demands of care. Objective: Compare the nursing workload required by clinical and surgical oncology patients admitted to the ICU. Method: This is a cross-sectional, descriptive and comparative study, carried out in two ICUs of a highly complex oncology institute, being one of them clinical and the other one surgical, from April to June 2014. We have collected demographic and clinical data of patients and the nursing workload, measured by the Nursing Activities Score (NAS). Descriptive statistics, association and correlation tests were performed for data treatment, considering p<0.05 for statistical significance. Results: The study was composed of 766 adult patients admitted to the ICU for clinical or surgical treatment, with a minimum stay of 24 hours at the unit. Most of the sample was composed of male patients (56.4%), with an average age of 59.8 years (standard deviation=15.1) for clinical patients and 60.8 years (standard deviation=13.9) for surgical patients (p=0.626), with an average ICU stay of 7.2 and 4.1 days, respectively (p<0.001). Compared to surgical patients, there was a predominance of oncology patients undergoing clinical treatment (p<0.001), which showed, on average, more comorbidity (p<0.001), greater severity (p<0.001), presence of metastases (p<0.001), increased length of stay at the ICU (p<0.001) and higher mortality rates (p< 0.001). The average NAS in clinical patients (88.0%) was higher than in surgical patients (82.1%), with (p<0.001). In both types of treatment, female patients (p=0.035), non-survivors (p< 0.001) with blood cancer and sarcomas/melanomas (p=0.414 and p=0.153, respectively), showed higher nursing workload. At ICU admission and discharge, we noticed that non-survivors showed higher average NAS when compared to survivors (p<0.001). In addition, nursing interventions on the first day of admission were different between the groups in 11 (47.8%) of the 23 items of the NAS tool. The nursing workload of clinical patients showed correlation with the SAPS3 severity (p<0.001), while the workload of surgical patients was correlated with the Charlson Comorbidity Index and the length of stay (p=0.047 and p<0.001, respectively). During all the months of study, the time of patient care required at the clinical and surgical ICUs was higher than the time available by the nursing team. Conclusion: Oncology patients undergoing clinical treatment at the ICU demanded more workload than surgical patients did. There was a deficit of nursing hours both in the clinical and in the surgical ICU during the study.
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Carga de trabalho de enfermagem em UTI oncológica: estudo comparativo entre pacientes clínicos e cirúrgicos / Nursing workload in Oncology ICU: a comparative study between clinical and surgical patients

Silvia de Lima Vieira 08 June 2015 (has links)
Introdução: Os recentes avanços no diagnóstico, tratamento e terapia de suporte têm melhorado o prognóstico e ampliado a sobrevida dos pacientes com câncer. No entanto, ao lado dos benefícios, complicações decorrentes da doença e dos tratamentos têm aumentado o tempo de internação desses pacientes em unidades de terapia intensiva (UTI) clínicas e cirúrgicas, com diferentes demandas de cuidados. Objetivo: Comparar a carga de trabalho de enfermagem entre os pacientes oncológicos clínicos e cirúrgicos admitidos em UTI. Método: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e comparativo, realizado em duas UTIs de um instituto de alta complexidade em oncologia, sendo uma clínica e a outra cirúrgica, no período de abril a junho de 2014. Foram coletados dados demográficos e clínicos dos pacientes e a carga de trabalho de enfermagem, mensurada pelo Nursing Activities Score (NAS). Estatísticas descritivas, testes de associação e correlação foram realizadas para tratamento dos dados, considerando-se valores de p<0,05 para a significância estatística. Resultados: A casuística compôs-se de 766 pacientes adultos admitidos na UTI para tratamento clínico e cirúrgico, com permanência mínima de 24 horas na unidade. A maioria da amostra era do sexo masculino (56,4%), com média de idade 59,8 anos (dp=15,1) para pacientes clínicos e 60,8 anos (dp=13,9) para os pacientes cirúrgicos (p=0,626), cuja permanência na UTI foi em média de 7,2 dias e 4,1 dias respectivamente (p<0,001). Em Comparação com os cirúrgicos, houve predominância de pacientes oncológicos submetidos a tratamento clínico (p<0,001), que apresentaram, em média, maior comorbidade (p<0,001), maior gravidade(p<0,001), presença de metástases (p<0,001), maior tempo de permanência na Unidade (p<0,001) e maior mortalidade (p< 0,001). A média NAS dos pacientes clínicos (88,0%) foi maior que dos cirúrgicos (82,1%), com, (p<0,001). Nos dois tipos de tratamento, pacientes do gênero feminino (p=0,035), não sobreviventes (p< 0,001) e portadores de câncer hematológico e sarcomas/melanomas (p=0,414 e p=0,153, respectivamente) apresentaram carga de trabalho de enfermagem mais elevadas. Observou-se na admissão e saída da UTI, que pacientes não sobreviventes, apresentaram médias NAS maiores em relação aos sobreviventes (p<0,001). Também as intervenções de enfermagem no primeiro dia de internação foram diferentes entre os grupos em 11 (47,8%) dos 23 itens do instrumento do NAS. A carga de trabalho de enfermagem de pacientes clínicos apresentou correlação com a gravidade SAPS3 (p<0,001), enquanto a dos pacientes cirúrgicos correlacionou-se com o Índice de Comorbidade de Charlson e tempo de permanência (p=0,047 e p<0,001, respectivamente). Em todos os meses do estudo, as horas de cuidados requeridas pelos pacientes das UTIs clínica e cirúrgica foram maiores do que as disponíveis pela equipe de enfermagem. Conclusão: Pacientes oncológicos submetidos a tratamento clínico em UTI exigiram maior carga de trabalho comparativamente aos cirúrgicos. Observou-se déficit de horas de enfermagem tanto na UTI clínica como cirúrgica, durante o período do estudo. / Introduction: Recent advances in diagnosis, treatment and supportive therapy have improved prognosis and increased the survival of patients with cancer. However, along with the benefits, complications of the disease and treatments have increased the length of stay of these patients in clinical and surgical intensive care units (ICUs), with different demands of care. Objective: Compare the nursing workload required by clinical and surgical oncology patients admitted to the ICU. Method: This is a cross-sectional, descriptive and comparative study, carried out in two ICUs of a highly complex oncology institute, being one of them clinical and the other one surgical, from April to June 2014. We have collected demographic and clinical data of patients and the nursing workload, measured by the Nursing Activities Score (NAS). Descriptive statistics, association and correlation tests were performed for data treatment, considering p<0.05 for statistical significance. Results: The study was composed of 766 adult patients admitted to the ICU for clinical or surgical treatment, with a minimum stay of 24 hours at the unit. Most of the sample was composed of male patients (56.4%), with an average age of 59.8 years (standard deviation=15.1) for clinical patients and 60.8 years (standard deviation=13.9) for surgical patients (p=0.626), with an average ICU stay of 7.2 and 4.1 days, respectively (p<0.001). Compared to surgical patients, there was a predominance of oncology patients undergoing clinical treatment (p<0.001), which showed, on average, more comorbidity (p<0.001), greater severity (p<0.001), presence of metastases (p<0.001), increased length of stay at the ICU (p<0.001) and higher mortality rates (p< 0.001). The average NAS in clinical patients (88.0%) was higher than in surgical patients (82.1%), with (p<0.001). In both types of treatment, female patients (p=0.035), non-survivors (p< 0.001) with blood cancer and sarcomas/melanomas (p=0.414 and p=0.153, respectively), showed higher nursing workload. At ICU admission and discharge, we noticed that non-survivors showed higher average NAS when compared to survivors (p<0.001). In addition, nursing interventions on the first day of admission were different between the groups in 11 (47.8%) of the 23 items of the NAS tool. The nursing workload of clinical patients showed correlation with the SAPS3 severity (p<0.001), while the workload of surgical patients was correlated with the Charlson Comorbidity Index and the length of stay (p=0.047 and p<0.001, respectively). During all the months of study, the time of patient care required at the clinical and surgical ICUs was higher than the time available by the nursing team. Conclusion: Oncology patients undergoing clinical treatment at the ICU demanded more workload than surgical patients did. There was a deficit of nursing hours both in the clinical and in the surgical ICU during the study.

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