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Aleitamento materno, alimentação complementar e gordura corporalGonsalez, Priscila Schramm January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:26:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Objetivo: O objetivo do estudo foi analisar a associação entre a duração do aleitamento materno exclusivo (AME), a idade de introdução da alimentação complementar (AC) com a gordura corporal em escolares de Florianópolis, SC. Métodos: Estudo transversal com amostra probabilística de 1.531 escolares de 7 a 10 anos da rede de ensino fundamental pública e particular de Florianópolis. Foram coletadas medidas antropométricas diretas dos escolares e os dados referentes ao AME, introdução da AC e demais variáveis (peso ao nascer, idade gestacional de nascimento; índice de massa corporal, idade e escolaridade materna e renda familiar) foram obtidas por meio de questionário enviado aos pais ou responsáveis. Para as análises realizadas utilizou-se o software STATA 11.0. Inicialmente foi realizada a análise descritiva da amostra. Para verificar as associações entre a variável dependente (gordura corporal) e cada variável independente foi utilizado o teste de qui-quadrado de heterogeneidade. As variáveis com p<0,20 na análise bivariada foram selecionadas para entrarem na análise multivariável, realizada por meio da regressão de Poisson usando backward selection conforme modelo de análise. O comando SVY foi usado como procedimento de ajuste para considerar o efeito de amostragem nas análises. Os resultados foram apresentados pelas razões de prevalência e respectivos intervalos de confiança de 95%. O critério de permanência das variáveis no modelo final foi p<0,05. Resultados: Em relação ao AME, a maior parte da amostra (36,6%) foi amamentada pelo período variando de 1 mês até os 3 meses de idade. O percentual de escolares que nunca receberam AME/receberam por menos de 1 mês foi de 27,5%, e a prevalência dos que foram amamentados exclusivamente por 4 a 6 meses foi 30,6 %. A média de idade das mães dos escolares foi 36,4 anos. Em relação à escolaridade, a maior parte tinha o ensino superior em andamento/completo/ (42,2%). Quanto às variáveis de nascimento, a maior parte dos escolares teve peso adequado ao nascer (91,4%) e não eram prematuros (82,9%). Na introdução da alimentação complementar, a maior parte dos escolares receberam leite de vaca (43,5%) e sucos de frutas (50,9%) antes dos 6 meses de idade. Na maior parte da amostra avaliada, as frutas (48,8%), legumes (59,6%), cereais (68,3%), leguminosas (75,3%) e carnes (66,2%) foram introduzidas após os 6 meses. Os alimentos não saudáveis foram introduzidos após os 12 meses de vida da criança em 75,5% da população avaliada. Água e/ou chá foram os alimentos mais precocemente introduzidos para as crianças (66,3%). A prevalência de excesso de gordura corporal foi maior entre os escolares que receberam AME por 6 meses ou mais em comparação aos amamentados por 4-6 meses. Na análise multivariada após regressão de Poisson para ajuste das variáveis de controle, a prevalência de excesso de gordura corporal foi 112% maior (RP=2,12; IC95%:1,41;3,20) entre os que haviam recebido AME por 6 meses ou mais, sendo esta associação estatisticamente significativa (p=0,001). A prevalência de excesso de gordura corporal foi maior entre as meninas que foram introduzidas aos cereais antes dos 6 meses de vida em comparação as que receberam após os 12 meses de idade. Na análise bruta, no sexo feminino, ter recebido cereais após os 12 meses foi protetor para o excesso de gordura corporal (RP=0,54 IC95%0,33; 0,87), sendo esta diferença significativa (p=0,045). Na análise multivariada após regressão de Poisson para ajuste das variáveis de controle, a prevalência de excesso de gordura corporal foi 49% menor (RP=0,51; IC95%:0,30; 0,87) entre as que haviam recebido cereais após os 12 meses ou mais, mantendo-se a significância encontrada na análise bivariada (p=0,024). Nos meninos tal associação não foi encontrada para a mesma categoria de alimentos. Para água/chás, leite de vaca, sucos de frutas, frutas, legumes, leguminosas, carnes e alimentos não saudáveis, tanto nas análises bivariadas quando nas multivariadas, não foram encontradas diferenças significativas entre a sua introdução e maior risco para o excesso de gordura corporal. Conclusão: O AME foi associado com o excesso de gordura corporal nas análises brutas e ajustadas. A introdução de cereais após os 12 meses constituiu fator de proteção para o excesso de gordura corporal nas meninas de 7-10 anos de idade quando estas foram comparadas às meninas introduzidas precocemente a estes alimentos. Considerando-se o acúmulo de evidências sobre o tema, a prática de AME e a introdução adequada da alimentação complementar devem continuar sendo incentivadas.(dissertação).2014. / Abstract: Objective: To assess the association between exclusive breastfeeding duration, age of introduction of complementary feeding with body fat mass in schoolchildren from Florianópolis, SC. Methods: Cross sectional study, with probability sample of 1.531 schoolchildren aged seven to ten years of Florianópolis. Anthropometric measurements were collected directly from the schoolchildren and the data related to exclusive breastfeeding, complementary feeding and other variables (birth weight, gestational age; body mass index, age, mothers' education and family income) were obtained through a questionnaire sent to parents or guardians. For the analyzes we used the STATA 11.0 software. Initially a descriptive analysis was performed. To assess associations between the outcome (body fat) and each independent variable the chi-squared test of heterogeneity was used. Variables with p-value <0,20 in the bivariate analysis were selected to enter into the multivariable analysis, performed by Poisson regression using backward selection. For adjustment procedures, SVY command was used to consider the effect of sampling in the analyzes. The results were presented by prevalence ratios and their intervalor of 95%. The criterion for keeping variables in the final model was p-value <0,05. Results: Compared to EBF, the majority of the sample (36,6%) were breastfed for a period ranging from 1 month to 3 months. The percentage of children who never received EBF / received for less than 1 month was 27,5 %, and the prevalence of those who were EBF for 4 to 6 months was 30,6%. The mean age of mothers was 36,4 years. Regarding education, most mothers had higher education in progress/complete (42,2 %). Regarding birth variables, most of children had adequate birth weight (91,4 %) and were not premature (82,9 %). For introduction of complementary feeding, most children received cow's milk (43,5 %) and fruit juices (50,9 %) before 6 months. In most of the sample, fruits (48,8 %), vegetables (59,6 %), cereals (68,3 %), beans (75,3 %) and meat (66,2 %) were introduced after 6 months. Not healthy foods were introduced after 12 months in 75,5 % of the population studied. Water and /or tea were earlier introduced (66,3%). The prevalence of body fat excess was higher among students who received EBF for 6 months or more compared to those never breastfeeded. Multivariate Poisson regression analysis was performed after adjusting for confounding factors , the prevalence of excess body fat was 112 % higher (RP = 2,12 IC95% 1,21; 3,20) among those who had been EBF for 6 months or moreand, this association was statistical significant (p = 0,001). The prevalence body fat excess was lower among girls who were introduced to cereals before 6 months compared to those who received it after 12 months. In the crude analysis, girls who received cereal after 12 months were protected against body fat excess (RP = 0,54 IC95%: 0,33; 0,87) , and this difference was significant (p = 0,045) . Multivariate Poisson regression analysis was performed and after adjusting for the control variables, the prevalence of excess body fat was 49% lower (RP = 0,51 IC95%: 0,30; 0,87) among those who had received cereals after 12 months or longer and this the difference remained significant (p = 0,024). In boys this association was not found. For water /tea, cow´s milk, fruit juices, fruits, vegetables, meat and not healthy foods, either in bivariate or in the multivariate analyzes, no significant differences was found between their introduction and increased risk were found for excess fat body. Conclusion: EBF was associated with body fat excess on both crude and multivariteanalysis . The introduction of cereals after 12 months constituted a protective factor for the body fat excess in girls 7-10 years of age when they were compared with girls introduced to these foods earlier. Considering evidences on the subject, the practice of EBF and appropriate introduction of complementary foods should be continuously encouraged.
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Alimentação complementar de crianças menores de dois anos de idade residentes na cidade de Florianópolis/SC no ano de 2004Corrêa, Elizabeth Nappi January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Nutrição. / Made available in DSpace on 2013-07-15T22:59:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Educação física com bebês: as práticas pedagógicas nas creches da rede municipal de ensino de FlorianópolisVarotto, Mirte Adriane January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-10-19T12:39:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / A presente pesquisa, em nível de mestrado, objetivou evidenciar e analisar as práticas pedagógicas das professoras de Educação Física que atuam com bebês nas creches da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis e, a partir disso, ampliar as discussões, ainda pouco presentes, sobre a Educação Física neste grupo de crianças. Para o alcance dos objetivos, realizou-se um estudo de caso utilizando, como base inicial, questões oriundas de um levantamento, via questionário, realizado em 2014, que envolveu a totalidade dos 32 professores e professoras de Educação Física que atuavam com bebês. Com o objetivo de ampliar e aprofundar o significado de tais questões realizou-se, no início de 2015, um Evento-campo/Grupo Focal de debates, com cerca de 20% dos participantes do levantamento realizado em 2014. Os dados assim construídos foram organizados através da técnica de "análise de conteúdo temática" e analisados/interpretados a partir da "hermenêutica-dialética". Buscou-se, nesse processo, estabelecer um diálogo com estudos multidisciplinares das áreas da Educação Física e da Educação Infantil, tomando como guia a recente aproximação entre a Pedagogia e a Sociologia da Infância, que procuram estudar os processos educativos a partir da possibilidade de também compreender as crianças em suas múltiplas formas de ser, estar e se relacionar com o mundo. Evidenciou-se que, apesar da presença cada vez maior de professores do sexo masculino na Educação Física na Educação Infantil, em se tratando da atuação com bebês, ainda há predominância de professoras mulheres. Também foi possível perceber entre essas professoras, um número significativo (53%) de profissionais contratadas em caráter temporário (ACTs), o que ocasiona grande rotatividade, contribuindo para a descontinuidade de propostas e a não consolidação de Projetos pedagógicos. A partir das análises dos dados construídos na pesquisa, foram elencadas três categorias gerais: 1) Dimensões das ações pedagógicas; 2) Docência Compartilhada, e; 3) Especificidade da Educação Física nos grupos de bebês. Algumas análises sinalizam para uma aproximação da Educação Física com a Educação Infantil, que se traduz em ações que buscam o envolvimento com a rotina diária dos bebês e com modelos de atuação que superam a fragmentação do tempo da Educação Física com horários pré-determinados. A docência compartilhada sugere a aproximação da Educação Física com os demais profissionais que atendem esse grupo de crianças, marcada por encontros, mas também por desencontros, a partir de diferentes concepções de criança, de corpo e de educação. A especificidade da Educação Física nos grupos de bebês evidencia uma prática também marcada por diferentes concepções e formas de atuação, mas que reflete também a descoberta de novas possibilidades, organizando ações a partir do movimento de auscultar os bebês. Os elementos abordados em cada uma das categorias mostram uma multiplicidade de práticas desenvolvidas pelas professoras de Educação Física com bebês, marcadas pela indefinição do papel dessa área nesse grupo de crianças, e pela falta de subsídios teórico-metodológicos para auxiliar as professoras. Apesar disso, as professoras têm estabelecido ações, a partir das reflexões coletivas via formação continuada, da convivência com os bebês e das trocas com suas colegas de sala, que se traduzem em rupturas e avanços neste cotidiano e, assim, contribuem de forma mais efetiva com a Educação Infantil na educação dos bebês.<br> / Abstract : This research, master's level, aimed to highlight and analyze Physical Education teachers' pedagogical practices that work with babies in the nurseries of Florianopolis' Municipal Education system, and from there, expand discussions that are not very present on Physical education in this group of children yet. To achieve the goals, there was a case study, using as a basis, issues arising from a survey, via questionnaire, conducted in 2014, which involved 32 professionals of Physical Education who worked with babies. In order to broaden and deepen the meaning of such issues, in early 2015, a Field-event/discussion focus group was held, with about 20% of the participants of the survey conducted in 2014. The data thus built was organized through the "thematic content analysis" technique and analyzed/interpreted from the "hermeneutic-dialectics". It was sought, in the process, to establish a dialogue with multidisciplinary studies in the Physical Education and Early Childhood Education areas, taking as a guide the recent rapprochement between Pedagogy and Childhood Sociology, seeking to study the educative processes from the possibility of also understanding children in their multiple ways of being, living and relate to the world. It was evident that despite the increased presence of male teachers in physical education in kindergarten, in the case of dealing with babies, there is still a predominance of female teachers. It was also possible to see, among these professionals, a significant number (53%) of female teachers hired on a temporary basis (ACTs), which leads to a great turnover, contributing to the discontinuity of proposals and the non-consolidation of Pedagogical projects. From the analysis of data built in the research, three general categories were listed: 1) Pedagogical actions dimensions; 2) Shared Teaching, and; 3) Specificity of Physical Education in baby groups. Some analyzes indicate an approach of physical education with early childhood education, which translates into actions that seek engagement with the babies' daily routine and role models that overcome the fragmentation of physical education time with pre-determined schedules. Shared teaching suggests the approach of physical education with other professionals serving this group of children, characterized by meetings, but also by disagreements from different conceptions of child, body and education. The specificity of Physical Education in babies' groups shows a practice also characterized by different ideas and ways of doing business, but it also reflects the discovery of new possibilities, organizing actions from the movement of listening to the babies. The elements covered in each of the categories show a multiplicity of practices developed by Physical Education in groups of babies, characterized by the blurring of the role of this area in this group of children, and the lack of theoretical and methodological subsidies to assist teachers. Nevertheless, teachers have established actions, from collective reflections, via continuing education, familiarity with babies and exchanges with their classmate, which translate into ruptures and advance in this daily life and thus contribute in a more effective way to early childhood education in the education of babies.
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O transtorno alimentar pós-traumático na primeira infânciaZavaroni, Dione de Medeiros Lula 30 March 2009 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2009. / Tese em co-tutela com a Università di Roma La Sapienza. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-01-22T15:47:42Z
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2009_DionedeMedeirosLulaZavaroni.pdf: 1140137 bytes, checksum: a87a8527b363441a00ba37f105534fa4 (MD5) / OBJETIVOS: Identificar os fatores de risco presentes no Transtorno Alimentar Póstraumático (TAPT); Identificar características específicas do comportamento alimentar da criança e dos modelos de interação mãe-bebê no TAPT; Estabelecer critérios diagnósticos diferenciais entre o TAPT e a Anorexia Infantil (AI); Evidenciar a pertinência da observação da interação alimentar mãe-bebê no processo diagnóstico do TAPT. METODOLOGIA: O estudo foi realizado com 60 crianças (n=60) (idade média: 23 meses; ranger:17-36 meses) divididas em três grupos: Grupo de crianças com Transtorno Alimentar Pós-Traumático/TAPT (n=20); Grupo de crianças com Anorexia Infantil/AI (n=20); e Grupo de Controle composto por crianças sem transtornos alimentares (n=20). As crianças e suas mães foram observadas em sessões alimentares e a interação alimentar videoregistrada foi avaliada mediante o uso da Feeding Scale (Chatoor et al., 1998; na adaptaçao italiana Scala di Valutazione dell’Interazione Alimentare Madre- Bambino / SVIA, Ammaniti et al., 2006) e da Feeding Resistance Scale (Chatoor et al., 2001). O perfil psicológico das mães e das crianças foi avaliado a partir do Psychiatric Symptom Checklist (SCL-90-R) (Derogatis, 1994) e do Child Behavior Checklist 1½-5 (CBCL 1½-5) (Achenbach e Rescorla, 2000; versão italiana, Frigerio, 1998; Frigerio et al., 2006), respectivamente. RESULTADOS: Os grupos clínicos (TAPT e AI) demonstraram maiores dificuldades na interação alimentar mãe-bebê do que o grupo de controle. As crianças com TAPT apresentaram resultados significativamente mais elevados na dimenção ansiedade antecipatória, revelando dificuldades na regulação emotiva entre estas crianças e suas mães na interação alimentar. Os resultados médios mais elevados obtidos pelas mães das crianças do Grupo TAPT foram encontrados na dimensão Ansiedade. O grupo de crianças com TAPT revelou uma presença significativa de Comportamentos Agressivos, com relação às crianças dos outros dois grupos (p<.001). Os resultados das crianças com Anorexia Infantil foram significativamente elevados na dimensão Ansiedade / Depressão (p<.001). CONCLUSÕES: As crianças com TAPT apresentaram uma intensa recusa alimentar associada a um intenso pavor da situação alimentar. A interação alimentar mãe-bebê revelou a presença de um elevado índice de conflito interativo. O perfil materno das mães das crianças com TAPT apresentou-se marcado sobretudo pela ansiedade. A utilização da observação da interação alimentar foi confirmada como um importante instrumento no diagnóstico diferencial entre o TAPT e a AI. Foi confirmada a hipótese inicial de que no TAPT as dificuldades de interação alimentar mãe-bebê encontram-se associadas a características maternas e a particulares características da criança, que juntas podem configurar uma situação de risco para o aparecimento e persistência do transtorno alimentar. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / OBJECTIVES: to identify risk factors in posttraumatic feeding disorder (PTFD); to identify specific characteristics in infant’s feeding behavior and models of mother-infant interaction in PTFD; to establish criteria for differentiating PTFD from infantile anorexia (IA); to show relevance of observing feeding interactions in diagnosing PTFD. METHOD: Three groups of infants (aged 17–36 months) participated: PTFD (n = 20), IA (n = 20), and healthy eater controls (n = 20). Infants and their mothers were observed in feeding sessions and feeding interaction was videotaped and assessed according to the Feeding Scale (Chatoor et al., 1998; in the Italian adaptation Scala di Valutazione dell’Interazione Alimentare Madre-Bambino / SVIA, Ammaniti et al., 2006) and the Feeding Resistance Scale (Chatoor et al., 2001). Psychological profile of mothers and infants was assessed by means of the Psychiatric Symptom Checklist (SCL-90-R) (Derogatis, 1994) and the Child Behavior Checklist 1½-5 (CBCL 1½-5) (Achenbach e Rescorla, 2000; Italian version, Frigerio, 1998; Frigerio et al., 2006), respectively. RESULTS: Clinical groups (PTFD and IA) demonstrated more problematic mother-infant feeding interactions than did the control group. Infants with PTFD showed results significantly higher in the Feeding Resistance Scale (p<.001) than did the other groups, particularly in the anticipatory stress dimension, revealing difficulties in emotive regulation between these infants and their mothers in feeding interaction. The highest average results obtained by mothers of the PTFD group were in the Anxiety dimension, when compared to the results obtained by the mothers of the other two groups (p<.001). The highest average results obtained by mothers of the IA group were found in the Depression dimension, in comparison to results obtained by the other groups (p<.001). Assessment of the infants’ psychological profiles showed a significant presence of Aggressive Behaviors, if compared to infants of the other two groups (p<.001). Infants with IA scored significantly higher in the Anxiety/ Depression dimension when compared to results obtained by infants of the other groups (p<.001). Mothers of the PTFD group show an intense state of anxiety, compared to mothers of both other groups (p<.001). CONCLUSION: Infants with PTFD showed an intense feeding resistance associated to an intense fear of the feeding situation. Mother-infant feeding interaction revealed a high rate of interactive conflict. The profile of mothers from the PTFD group was labeled above all by anxiety. Observation of feeding interaction was confirmed as an important instrument for differential diagnosis of PTFD and IA. The use of two scales of observation was particularly important, especially because they evidenced complementary research data. Results obtained by infants with PTFD were compared to those obtained by infants with IA and infants from the control group. The initial hypothesis that, in PTFD, difficulties in mother-infant feeding interaction are associated to specific characteristics of the mother and the infant, configuring a risk situation for this eating disorder, was confirmed.
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Concepções de creche em artigos acadêmicos publicados nos periódicos nacionais A1 e A2 da área de educaçãoFurtado, Michelle Abreu 02 April 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasilia, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 20014. / Submitted by amanda alcebiades (amandaalcebiades@gmail.com) on 2014-11-28T11:55:50Z
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2014_MichelleAbreuFurtado.pdf: 1679920 bytes, checksum: e71047864206ef272662b2313f74a260 (MD5) / O objetivo desta dissertação é identificar quais são as concepções de creche presentes nos artigos acadêmicos, situados nos periódicos nacionais classificados pela CAPES como A1 e A2 no ano de 2012, na área da Educação, entre os anos de 1997 a 2011. Para tanto, foi empreendida a busca por artigos acadêmicos que tivessem, dentre os seus descritores, as palavras-chave creche(s), bebê(s), criança(s) pequena(s), primeira infância e pequena infância, de modo a constituir um corpus de pesquisa contendo 83 artigos. O referencial teórico incorporou discussões acerca da creche como espaço coletivo de educação que precisa ser planejado, organizado e implementado para os bebês e as crianças pequenas. Para a análise do corpus foi utilizado o procedimento metodológico definido por Bardin (2011) como Análise de Conteúdo, que se conecta à abordagem de pesquisa qualitativa. Concomitante a isso, utilizou-se a triangulação de dados, proposta por Flick (2009), com a intenção de combinar análise quantitativa e qualitativa, de modo a proporcionar maior nível de credibilidade e validade aos resultados. Foram construídas grades de análises que serviram como protocolo para a análise das categorias. Destacam-se as grades que trataram sobre os aspectos teórico-metodológicos e os componentes da creche, por terem como base analítica os artigos que compõem o corpus. Sobre os aspectos teórico-metodológicos verifica-se que o lócus privilegiado de pesquisa é a creche pública, seguida da creche universitária. Quanto aos instrumentos metodológicos, observa-se que não há uma preferência de instrumentos, mas sim o uso de muitos deles, combinados entre si. E em relação aos componentes de creche foi possível constatar que embora a creche se apresente para alguns autores como uma alternativa positiva para pais e mães, ainda são evidentes descrições que a caracterizam como precária e um “mal necessário”. Concluiu-se que as discussões acadêmicas incorporaram muitas das prerrogativas legais dirigidas à Educação Infantil. Porém, nem sempre se acompanharam de políticas de atendimento com o propósito de ampliar a oferta e de práticas pedagógicas que respondessem pelas especificidades das creches e dos bebês. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The aim of this study is to identify the conceptions of day care center that are present in national academic journals, stratified as A1 and A2 in the year 2012, in the Education area, between the years of 1997 and 2011. Therefore, searches were used for academic articles that had among their descriptors the keywords: “day care center”, “baby”, “little childhood” and “early childhood”, so as to constitute a corpus containing 83 articles. The theoretical framework incorporated discussions of day care center as a collective space of education that needs to be planned, organized and implemented for babies and little children. For the analysis of the corpus, a methodological procedure defined by Bardin (2011) as Content Analysis, which connects to the qualitative research approach, was used. Related to this fact, we used the triangulation of data proposed by Flick (2009), with the purpose of combining quantitative and qualitative analysis, to provide a higher level of reliability and validity of the results. Four grids of analysis were built and served as the protocol for the analysis of categories, thus organized: editorial components, academic components, theoretical and methodological aspects and components of the day care center. Regarding editorial component, the results show that five journals were responsible for publishing more than half of the analyzed articles and they are situated in the Southeast and South regions. Referring to the academic components, it can be seen that almost two-thirds articles were published by researchers holding a doctoral degree, most part of them were Brazilian women and they preferred individual authorship. On the theoretical and methodological aspects it appears that the privileged locus of research is the public day care centers, then the university day care centers. And in relation to the components of day care center it was established that although day care introduce itself the idea, to some authors, of a positive alternative for fathers and mothers, it is still evident that some descriptions characterize it as a poor and a “necessary evil”. We conclude that the academic discussions have incorporated many of the legal prerogatives related to Early Childhood Education. However, it is not always accompanied by policies to provide services in order to expand the supply and pedagogical practices that show the peculiarities of the day care centers and babies.
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Prevalência do uso de chupeta no Brasil e fatores associadosRezende, Érika Luiza Lage Fazito 04 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2007. / Submitted by Priscilla Brito Oliveira (priscilla.b.oliveira@gmail.com) on 2009-12-03T19:50:11Z
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Previous issue date: 2007-04 / Introdução - A chupeta é um bem de consumo de preço acessível e de acesso fácil. Sua utilização é amplamente difundida e estimulada pelos pais frente ao choro da criança, entretanto, seus riscos e benefícios são debatidos. Por um lado, o hábito de sucção acalma as crianças, há indícios de que protege contra a síndrome da morte súbita do lactente, acelera a transição para a alimentação oral em recém-nascidos prematuros alimentados através de sonda nasogástrica e alivia o desconforto provocado pelo nascimento dos dentes. Entretanto, o uso de chupeta pode levar a más formações dentárias, afetar o padrão de crescimento facial, levar a uma maior incidência de episódios de otite média aguda e de outras infecções, causar acidentes, além de estar associado a menor duração do aleitamento materno. Como o uso de chupetas pode interferir no estado de saúde da criança de diversas formas, é importante conhecer a prevalência deste hábito na população brasileira assim como os fatores associados. Objetivos - Estimar prevalências do uso de chupeta no Brasil, nas regiões e nas capitais, em 1999, e investigar os fatores associados ao uso de chupeta. Material e método - Estudo transversal, de base populacional, com aplicação de questionário validado em grupo de mães, selecionadas por meio de amostragem sistemática, presentes à segunda etapa da Campanha de Vacinação em 16 de outubro de 1999, cujos filhos tinham menos de um ano de idade. Das 48.047 entrevistas, 39.156 foram consideradas válidas para o estudo. Estimou-se por proporções a prevalência do uso de chupeta por localidade e ajustou-se modelo de regressão logística para investigar os fatores associados ao uso de chupeta. Os cálculos foram feitos com o programa SAS. Resultados - A prevalência do uso de chupeta no país foi 53,2 % (IC 95%: 52,8 a 53,7). A Região que apresentou a maior prevalência foi a Sul, 63,5% (IC 95%: 62,1a 64,9) e a menor, a Região Norte, com 42,1% (IC 95%: 41,1 a 43,0). A partir de modelo de regressão logística, os fatores associados estatisticamente ao uso de chupeta no Brasil foram: a idade da mãe, a idade da criança, o grau de instrução, o sexo da criança, o aleitamento exclusivo, o aleitamento artificial, o uso de mamadeira, o trabalho materno fora do lar, o alojamento conjunto e a região geográfica. Conclusão - Em relação ao estudo de prevalência, foram encontradas grandes diferenças regionais entre as prevalências de uso de chupeta no país, e destaca-se que as regiões mais desenvolvidas (Sul e Sudeste) apresentam prevalências mais altas de uso de chupeta. A comparação com outros estudos, todavia, é bastante limitada, uma vez que a definição do indicador "uso de chupeta" varia conforme o estudo, em relação à idade de mensuração. O indicador utilizado pela OMS resume-se à "prevalência de chupeta" (pacifier rate) e não especifica a idade da criança. Existe a necessidade da padronização do indicador e da definição de parâmetros que permitam comparações com diversos estudos. Quanto ao estudo de associação, após o ajuste do modelo de regressão logística, verificou-se que os fatores relacionados à maior probabilidade do uso de chupeta são: (1) com relação às características das crianças: mais velhas, do sexo masculino; (2) com relação às características alimentares: não estão em aleitamento exclusivo, fazem uso de alimentação artificial e usam mamadeira; (3) com relação às características relacionadas ao parto: não foram alojadas junto às mães após o parto; e (4) com relações às características maternas: trabalham fora, mais velhas, menor grau de instrução e residem na região Sul. Apesar de o delineamento do estudo não permitir conclusões a respeito da maioria das possíveis relações de causalidade entre as associações encontradas, a simples verificação da existência de tais associações identifica grupos com maior probabilidade de uso de chupeta, o que fornece subsídios para que o profissional da saúde possa intervir mais intensamente para diminuir a morbidade infantil e para que o desmame não ocorra. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction
The use of pacifier is a much disseminated method. Its utilization is stimulated by the parents to manage their children crying behavior, however, its risks and benefits are discussed in the scientific field.
On the one hand, it seems to soothe the children, protect against the sudden infant death syndrome, accelerate the transition to an oral feeding process in premature infants fed by nasogastric tube and relieve the discomfort of teething. On the other hand, its use may lead to dental malocclusion, affect facial growth pattern, increase the incidence of ear and other infections and cause accidents. Besides, it may be associated with a lower period of breastfeeding. The use of pacifiers might interfere in the children health status in many ways, therefore, it is important to study its magnitude among the Brazilian population and the factors associated with it.
Objectives
Estimate the prevalence of pacifier use in Brazil, in its regions and in its capitals in 1999 and investigate associated factors.
Material and methods
A cross-sectional, population-based study, carried out with interviews among a group of mothers, systematically sampled, who took their children to a Vaccination Campaign, on October 16th, 1999 and whose children were 364 days of age or less. Of the 48,047 interviews, 39,156 were eligible for the study. Using the method of proportions, the
prevalence of pacifier use was estimated by locality. A model of logistic regression was adjusted to investigate possible associated factors.
Results
The prevalence of pacifier use in Brazil was 53.2 % (CI 95%: 52.8 to 53.7). The South of Brazil presented the highest prevalence, 63.5% (CI 95%: 62.1 to 64.9) and the North of the country revealed the lower prevalence rate, 42.1% (CI 95%: 41.1 to 43.0).
After the adjustment of the logistic regression model the following factors remained associated with pacifier use: age of the mother, age of the child, mother’s level of instruction, child gender, exclusive breastfeeding, artificial feeding, bottle use, mother working outside the house, child kept with mother right after birth and region of residence.
Conclusion
Regarding the prevalence study, differences in the prevalence of pacifier use were found among Brazilian regions, and it was observed that the most developed regions (South and Southeast) presented the highest prevalence rates. However, the comparison with other studies was limited because the definition of the indicator “pacifier use” varies according to the age of measure. Therefore, the standardization of the indicator is as necessary as the estimation of parameters to allow comparisons.
In the association study, after the adjustment of the logistic regression model, it was verified that the factors associated to a higher probability of pacifier use are: (1) related to the children characteristics: older children and masculine gender; (2) related to feeding habits: use bottles, are not being exclusively breastfed and are being artificially fed; (3) related to labor characteristics: were not put together with the mother after birth;
and (4) related to the mothers characteristics: work outside, are older, have lower education degree and live in the most developed Brazilian regions. Despite the study design, which does not allow conclusions on the possible causality relation of the associations found, the simple verification of the presence of such associations indicates groups more likely to use pacifiers. This information might be of important use so that health professionals may be able to interfere more intensively to decrease childhood morbidity and to prevent weaning.
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Potenciais formulações com o benznidazol para tratamento de crianças com doença de ChagasPatrícia Morais de Medeiros, Flávia 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / A tripanossomíase americana é uma zoonose causada pelo Trypanosoma cruzi
(T. cruzi). Há 16 a 18 milhões de pessoas infectadas nas Américas, com mais
de 100 milhões expostas ao risco de infecção, sendo considerada endêmica na
América Latina. Além da transmissão vetorial, há também a transmissão oral,
por transfusão sanguínea e congênita (mãe para filho). Os lactentes e as
crianças são tratados a partir de preparações extemporâneas do comprimido de
benznidazol 100 mg. O objetivo principal desta pesquisa é o desenvolvimento
de uma formulação pediátrica líquida (suspensão) e outra sólida (comprimido)
para o tratamento da doença de Chagas em lactentes e crianças. Foi avaliado
em laboratório diferentes formas de manipular as preparações extemporâneas a
partir do comprimido de 100 mg do benznidazol e implicam em grande
variabilidade de dose administrada, sendo a preparação, a partir da
pulverização do pó, ajustada por peso, este ressuspenso em água e
administrado com seringa dosadora, é a forma com menor variação. Foi
realizada a caracterização físico-química e do estado sólido do insumo
farmacêutico ativo benznidazol, os cristais apresentaram baixa solubilidade em
água, não apresentam polimorfos e é constituído por partículas finas. O estudo
de solubilidade realizado para o benznidazol definiu os meios de dissolução em
condição sink , sendo selecionado o meio composto por suco gástrico +
laurilsulfato de sódio1%. No estudo de degradação forçada, o benznidazol, após
30 dias, apresentou-se degradado na solução de peróxido a 3%. Este também é
sensível a luz. Foi desenvolvido e validado o método indicativo para estudo de
estabilidade. Foram desenvolvidas as formulações de suspensão de
benznidazol a 2% e o comprimido de benznidazol a 12,5 mg, utilizando os
estudos de planificação qualitativa e quantitativa de excipientes e
acompanhadas através dos parâmetros de controle de qualidade. As
formulações estão em estudo de estabilidade acelerado e de longa duração. Os
resultados de estabilidade referente a 06 meses, farão estas formulações
potenciais opções de tratamento da doença de Chagas em lactentes e crianças
com garantia de precisão de dose
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Excesso de peso pré-gestacional e implicações na saúde de lactentesSOTERO, Andrea Marques 23 February 2017 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-04-18T22:04:30Z
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Previous issue date: 2017-02-23 / CAPES / CNPQ / O excesso de peso (EP) pré-gestacional, tende a se manter ou agravar-se no ciclo gravídico-puerperal, predispondo à mãe e o concepto a inúmeras intercorrências clínicas, além de gerar complicações no parto, puerpério e desempenho lactacional. O desempenho lactacional prejudicado predispõe o lactente a desenvolver condições mórbidas, como o EP. Neste sentido, esta tese teve como objetivos: investigar a interferência do EP pré-gestacional na duração das práticas do aleitamento materno (AM) e verificar a prevalência do EP nos lactentes do Estado de Alagoas. Os resultados obtidos estão apresentados como dois artigos: foram estudos transversais com amostra probabilística de base populacional do binômio mãe-lactente. Os dados analisados foram provenientes II Diagnóstico de Saúde da População Materno Infantil do Estado de Alagoas. A fim de verificar o primeiro objetivo, as variáveis dependentes foram o aleitamento materno exclusivo (AME) e o AM, segundo as definições da OMS. A classificação do estado nutricional pré-gestacional teve como critério as diferentes categorias do IMC pré-gestacional definidas pelo IOM. Na regressão linear múltipla, os fatores que afetaram de forma negativa e independente a duração do AME foram IMC pré-gestacional ≥ 30kg/m2 (-51,9 dias; IC95%=-80,4;-23,4), escolaridade materna ≤ 9 anos de estudo (-30,8 dias; IC95%=-54,7;-6,9), não ter experiência anterior de lactação (-29,0 dias; IC95%=-45,6;-11,5) e uso de chupeta pelo lactente (-41,4 dias; IC95%=-54,5; -28,2). Quanto ao AM, constatou-se maior taxa de desmame já nos primeiros dias de vida dos filhos de mães com obesidade pré-gestacional. Os resultados sugerem que maior IMC pré-gestacional se associa a menor duração do AME e AM. Para atender ao segundo objetivo proposto, a variável depende foi o risco de sobrepeso nas crianças definido com base no indicador antropométrico índice de massa corporal-para-idade (IMC/I) ≥ 1 escore Z. A prevalência de risco de sobrepeso nos lactentes foi de 45,4%, agravo nutricional merecedor de atenção. Nos resultados desse estudo pode-se observar associação significativa do peso ao nascer elevado (PNE) e EP em lactentes, mesmo com o ajuste da variável na análise de regressão de Poisson, demonstrando o PNE como fator de associação à ocorrência do excesso ponderal. Além disso, foi verificado maior consumo de alimentos não saudáveis entre todas as crianças, demonstrando que as práticas relacionadas à alimentação complementar ainda estão distantes do que é recomendado pelas políticas públicas de alimentação e nutrição do Brasil. Portanto, os dados encontrados sugerem que o peso ao nascer adequado pode proteger o lactente contra o EP e apontam para um maior incentivo às políticas de alimentação complementar. Conclui-se, que as mães precisam ser orientadas no tocante ao ganho de peso pré-gestacional e as práticas alimentares do bebê desde o nascimento até aos dois anos, dessa maneira, o pré-natal é uma oportunidade para promover ações de educação alimentar e nutricional, melhor condição nutricional da gestante e maior estímulo ao êxito no AME até os seis meses, além de permitir maior incentivo às políticas de alimentação complementar. / Pre-gestational overweight tends to persist or worsen in the pregnancy-puerperal cycle, predisposing the mother and the concept of preserved clinical intercurrences, as well as generating complications in childbirth, puerperium and lactational performance. The preconceived lactational performance predisposes the infant and a development of morbidities, such as overweight. This nutritional problem has become increasingly worrisome for each of its components at an increasingly early stage and has drawn attention to society, health professionals and public policy managers. In this sense, the objective of this study was to investigate the interference of the pregestational overweight in compliance with the practices of breastfeeding and to verify the prevalence of overweight in the infants of the State of Alagoas. The results obtained in the form of two articles: cross-sectional studies with a population-based probabilistic probability of the mother-infant binomial. Diagnosis of Health of the Maternal and Child Population of the State of Alagoas. In order to verify the first objective, as dependent variables for exclusive breastfeeding (EBF) and BF, according as definitions of the World Health Organization. The classification of pregestational nutritional status had as criterion different categories of BMI pre- Defined by the IOM. In the multiple linear regression, the factors affecting the negative and independent form of an EBF time were pre-gestational BMI ≥ 30kg / m2 (-51.9 days, 95% CI -80.4, -23.4), schooling Maternal ≤ 9 years of schooling (-30.8 days, 95% CI = -54.7, -6.9), there is no prior lactation experience (-29.0 days, 95% CI = -45.6, -11 , 5) and use of pacifiers by infants (-41.4 days, 95% CI = 54.5, -28.2). As for BF, the highest rates of weaning were observed in the days of the children of mothers with pre-gestational obesity. The results suggest that higher pre-gestational BMI is associated with a shorter duration of AME and BF. (BMI / A) ≥ 1 Z score. Prevalence of risk of overweight in infants. Of 45.4%, nutritional damage worthy of attention. (RP = 1.26, CI 95% 1.00-1.58) and overweight in infants, even with variable adjustment in the De Poisson regression analysis, demonstrating high birth weight as a factor of association with the occurrence of excess weight. In addition, greater consumption of unhealthy foods among all children was verified, demonstrating that practices related to complementary feeding are still far from what is recommended for Brazil's public food and nutrition policies. Therefore, data suggest that birth weight may be protected against optimism for supplementary feeding policies. It is concluded that as mothers has been oriented to non-pre-gestational weight gain and as a baby's eating practice from birth to two years, the pregnant woman's improved nutritional status and greater stimulus to success does not EBF until six months, besides allowing greater incentive to the complementary feeding policies.
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Investigação do comportamento auditivo em recem-nascidos e lactentesNakamura, Helenice Yemi, 1963- 04 December 1996 (has links)
Orientadores: Luiza Hayashi Endo, Vanda Maria Gimenes Gonçalves / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-22T00:09:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: O diagnóstico precoce das hipoacusias são muito importantes, no entanto, a prática da avaliação auditiva de recém-nascidos e lactentes ainda está sendo objeto de estudo. Este traqalho teve como objetivos avaliar as respostas auditivas frente aos estímulos sonoros em recém-nascidos, verificar a validade da utilização dos indicadores associados com perda auditiva como forma de selecionar casos para testagem auditiva, analisar as respostas aos estímulos sonoros no primeiro trimestre com a finalidade de<' verificar a utilidade do seguimento nesta faixa etária e determinar o instrumento que pode ser usado de maneira eficiente e acessível em nosso meio. Foram selecionados, 120 recém-nascidos, em 05 maternidades de Campinas, sendo acompanhados 20 lactentes no primeiro trimestre, classificados segundo grupo de risco para deficiências neuromotoras e sensoriais definidas no nosso serviço de O a 4 , desde sem risco até os indicadores associados com perda auditiva sendo triadas auditivamente através de testagem comportamental. Nossos resultados demonstraram que: quanto aos instrumentos utilizados, o I Agogô de campânula grande mostrou ser o mais indicado para a testagem comportamental de respostas reflexas tanto no berçário e como no seguimento. Com relação aos grupos de risco, verificamos que dentro da avaliação de recémnascidos e lactentes a escolha de pacientes para testagem não deve se basear apenas nas características do grupo de risco. É possível iniciar nas maternidades triagens auditivas observando o comportamento dos bebês frente a estimulação sonora. No seguimento é possível identificar problemas, mesmo que transitórios, através da testagem comportamental. Além disso, salientamos a importância do trabalho interdisciplinar, onde profissionais, pais e bebê são beneficiados / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Neurociencias
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Consumo alimentar, amamentação e saude infantilVianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo 03 August 2018 (has links)
Orientador : Ana Maria Segall Correa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T00:06:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: Objetivos: Este trabalho investigou o consumo alimentar familiar bem como práticas de aleitamento materno e fatores associados com a saúde de recém-nascidos (RNs) e lactentes em população urbana dotada de infra-estrutura adequada de saneamento, habitação e serviços de saúde. Método: Estudou-se coorte de 194 recém-nascidos de famílias que tiveram um bebê em um dos 12 meses anteriores à primeira visita e eram residentes em bairro da região norte da cidade de Campinas ¿ SP no período de setembro de 1998 a abril de 2000. A listagem de todos os RNs foi obtida a partir do registro das Declarações de Nascidos Vivos do Município. Coletou-se informações adicionais em duas visitas domiciliares. Foram obtidos dados sobre aleitamento materno, disponibilidade de alimentos nos domicílios, ocorrência de infecções respiratórias e outras doenças referidas, utilização de serviços de saúde e internações hospitalares durante o período. Resultados. Eram elegíveis para participar da coorte 454 RNs com perda de 57,3% atribuída a 222 mudanças e erros no endereço informado, 28 recusas, 5 questionários incompletos e 5 óbitos. Identificou-se efeito protetor da prática do aleitamento materno contra infecções respiratórias diminuindo a freqüência de uso de serviços de saúde e a ocorrência de internações hospitalares, mesmo entre crianças bem nutridas. Este efeito protetor perdeu significância com o aumento da idade e com a freqüência às creches. A duração mediana do aleitamento materno exclusivo foi de 8,5 semanas e do aleitamento materno total 9 meses. As famílias menores e a maior escolaridade paterna representaram fatores promotores do aleitamento materno exclusivo. O prolongamento do aleitamento materno exclusivo após a 8ª semana esteve associado com a experiência prévia de amamentar e a intenção de fazê-lo com duração superior a 6 meses. Conclusões: Apesar das práticas de aleitamento materno desta coorte estarem abaixo das recomendações internacionais e de se tratar de crianças de bom estado nutricional a amamentação representou fator de proteção para infecção respiratória, uso de serviços de saúde e hospitalização. Observou-se que a disponibilidade de alimentos nos domicílios era adequada e não discriminou problemas de saúde para os RNs. A importância da intenção materna de amamentar por período mais longo justifica o direcionamento das consultas de pré-natal no sentido de encorajar as mães para esta prática. Os resultados deste estudo representam a coorte e não a base populacional investigada / Abstract: Objectives: This research investigated family food consumption as well as breast feeding practices and factors associated with newborn baby (NBs) and infants in an urban population with access to adequate infrastructure of sanitation, housing and health services. Method: A cohort of 194 NBs¿ from families who had a newborn baby at some time during the previous 12 months prior to the first home visit and were residing at a northern neighborhood of Campinas City ¿ São Paulo ¿ Brazil, was followed in the period from September, 1998 through April, 2000. The NBs list was obtained from the city registry of Live Birth Certificates. Additional information was collected in two home visits to know about breast feeding, food availability at the dwelling, occurrence of respiratory tract infections and other referred diseases, health services utilization and hospital admissions during the time period Results: All of the 454 NBs were eligible to participate in the cohort but there was a 57.3% loss attributed to 222 address changes and mistakes, 28 refusals, 5 uncompleted forms and 5 deaths. Breast-feeding was related with protective effect on respiratory infection morbidity, reducing the health services utilization and hospital admissions, even among those well nourished. This protective effect lost significance with rising age and attendance to nurseries. The Median duration of exclusive breast-feeding was 8.5 weeks and 9 months for total breast-feeding. Small sized families and better schooling of the father were found to promoting exclusive breast-feeding. Variables related with hospital practices, difficulties for breast-feeding due to breast pain, mastitis, problems to start breast-feeding were associated with less exclusive breast-feeding initiation. After two months, maternal characteristics, as breast-feeding experience and previous intention to breast-feed longer than 6 months after birth, were associated with larger exclusive breast-feeding duration. Conclusions: Despite the breast feeding practices of the mothers from this cohort were bellow of the international recommended standards and also because of the good nutritional status of the children under study, it was shown that breast feeding protected from respiratory infections and reduced health services utilization and hospital admissions. Family food supply did not show relationship with infant health indicators.
Results support the breast-feeding advocacy, even among well-nourished infants. The results of this study represent the cohort and not the investigated base population / Doutorado / Saude Coletiva / Doutor em Saude Coletiva
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