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Alterações clínicas e oculares em cães naturalmente infectados por Leishmania infantumCunha, Caroline Magalhães January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Os achados clínicos da leishmaniose visceral canina (LVC), assim como os da leishmaniose visceral humana (LVH) são variáveis e inespecíficos. Apesar da LVC se apresentar como uma doença que pode ser fatal e crônica, existem poucos estudos descrevendo as alterações clínicas e histopatológicas destas infecções. Desta forma, evidenciando a necessidade de obtenção de dados que pudessem contribuir nesses estudos, o objetivo deste trabalho foi estudar as alterações clínicas e oculares presentes em 25 cães com leishmaniose visceral provenientes da localidade Cidade Operária, São Luís - Maranhão/Brasil através da realização de avaliação clínica, testes oftalmológicos (Schirmer e colírio fluoresceína) além de dosagens hematológicas e bioquímicas, isolamento e caracterização do parasito em amostras de medula óssea, baço e humor aquoso, além de PCR. Os resultados mostraram que linfoadenopatia foi o sintoma mais frequente, seguido de caquexia, alopecia, lesão de pele, onicogrifose e hepatoesplenomegalia. As manifestações clínicas oculares observadas com maior frequência foram: presença de algum tipo de secreção e conjuntivite, seguido de blefarite, uveíte e opacidade de córnea. Oito animais foram positivos no teste de Schirmer e sete no colírio de fluoresceína indicando a presença de ceratoconjuntivite seca e úlcera de cornea, respectivamente
As alterações hematológicas mais frequentes foram anemia e trombocitopenia, aumento sérico de proteínas totais e globulina e a diminuição de albumina. A alteração mais frequente observada em todos os animais foi a presença de infiltrado inflamatório do tipo plasmocitário. A análise histopatológica dos olhos dos cães mostrou lesões nas pálpebras, esclera, glândulas e musculatura retrorbital. Tendo a presença do parasito sido evidenciada em 16% dos animais. Estes resultados mostram que as manifestações oftalmológicas estão presentes em animais com LVC e podem ocorrer concomitantemente com outros sinais sistêmicos da doença. É importante considerar a leishmaniose como uma doença sistêmica, a qual afeta diferentes órgãos e sistemas. Sugerimos assim, que em áreas endêmicas, este agravo deve ser incluído como diagnóstico diferencial de cães com lesões oculares ou de etiologia desconhecida / Abstract: Clinical findings of canine visceral leishmaniasis (CVL), as well as of human visceral leishmaniasis (HVL) are variable and nonspecific. Although VC present as a disease that can be fatal and chronic few studies describing the clinical and histopathological changes of these infections. Thus, highlighting the need to obtain data that could contribute to these studies, the objective of this work was to study the clinical and ocular abnormalities present in 25 dogs with visceral leishmaniasis from the locality City Workers, Sao Luis - Maranhao / Brazil by conducting clinical, ophthalmological test (fluorescein drops and Schirmer) and hematological and biochemical measurements, isolation and characterization of the parasite in samples of bone marrow, spleen, and aqueous humor, and PCR. The results showed that lymphadenopathy was the most common symptom, followed by cachexia, alopecia, skin lesion, onychogryphosis, and hepatosplenomegaly. Ocular clinical manifestations observed most frequently were the presence of some type of secretion and conjunctivitis, followed by blepharitis, uveitis and corneal opacity. Eight animals were positive in the Schirmer test and seven in drops of fluorescein indicating the presence of keratoconjunctivitis sicca and cornea ulcer, respectively
The most common hematologic abnormalities were anemia and thrombocytopenia, increased serum total protein and globulin and decreased albumin. The most frequent alteration observed in all animals was the presence of inflammatory infiltrate of plasma cell type. Histopathological analysis dogs eyes showed lesions on the eyelids, sclera, glands and muscles retrorbital. Since the presence of the parasite was observed in 16% of animals. These results show that the ocular manifestations are present in animals with LVC and can occur concurrently with other signs of systemic illness. It is important to consider leishmaniasis as a systemic disease, which affects different organs and systems. We suggest therefore that in endemic areas, this grievance should be included in the differential diagnosis of dogs with eye injuries or of unknown etiology
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Avaliação da atividade leishmanicida do extrato aquoso de própolis verde e de sua associação com o antimoniato de meglumina livre ou lipossomal em camundongos BALB/c infectados com Leishmania infantum.Ferreira, Flávia Monteiro January 2013 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Maurílio Figueiredo (maurilioafigueiredo@yahoo.com.br) on 2015-01-28T17:51:37Z
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Previous issue date: 2013 / O presente estudo avaliou a utilização do extrato aquoso de própolis verde (EAPV) e de sua associação ao antimoniato de meglumina livre ou encapsulado em lipossomas para o tratamento da leishmaniose visceral (LV) em modelo murino. In vitro, avaliou-se o efeito do EAPV e de sua associação com o antimoniato de meglumina livre sobre a viabilidade de células J774-A1. O EAPV não apresentou toxicidade nas concentrações testadas e foi capaz de reduzir o efeito tóxico do antimoniato de meglumina livre. Para o experimento in vivo, camundongos BALB/c isogênicos foram inoculados com 1 x 107 promastigotas de Leishmania (Leishmania) infantum (cepa C43). Após duas semanas de infecção, os animais foram divididos em sete grupos (n=8) e tratados com: (1) dose única de tampão fosfato por via intraperitoneal (ip), (2) dose única de antimoniato de meglumina livre (AM) (30 mg/Kg) ip., (3) dose única de lipossomas vazios ip, (4) dose única de antimoniato de meglumina lipossomal (30 mg/Kg) ip., (5) dose diária de EAPV (500 mg/kg/dose) durante 14 dias via oral; (6) associação do EAPV (esquema terapêutico igual ao grupo 5) ao AM (30 mg/kg) ip. e (7) associação do EAPV (esquema terapêutico igual ao grupo 5) ao antimoniato de meglumina lipossomal (30 mg/kg) ip. Duas semanas após o tratamento, os animais foram eutanasiados e avaliou-se a carga parasitária no fígado e baço pelo método de diluição limitante. Além disso, foi realizada análise do perfil de células do baço por citometria de fluxo, toxicidade cardíaca, hepática e renal pela dosagem de marcadores bioquímicos (CKMB, TGO/ALT, TGP/ASP, creatinina) e a histopatologia do fígado e baço. O tratamento com EAPV reduziu a carga parasitária no fígado (44%), mas não no baço. Além disso, verificou-se uma redução na carga parasitária após tratamento com antimoniato de meglumina encapsulado em lipossoma no fígado e baço de aproximadamente 41%. Não foi observada diminuição na carga parasitária após tratamento com antimoniato de meglumina livre em nenhum dos órgãos avaliados. A administração concomitante do EAPV e antimoniato de meglumina livre reduziu a carga parasitária no fígado (24,4%), mas não no baço. No entanto, a administração concomitante do EAPV e antimoniato de meglumina encapsulado em lipossomas reduziu a carga parasitária tanto no fígado quanto no baço, porém no mesmo nível observado pelo tratamento com antimoniato de meglumina lipossomal. Os resultados demonstraram ausência de alteração no padrão fenotípico de células do baço por citometria de fluxo e na função hepática, cardíaca e renal por análises bioquímicas. As análises histopatológicas mostraram que a administração do EAPV assim como do AM lipossomal isoladamente ou em associação ao EAPV levou a uma melhor preservação dos tecidos hepático e esplênico quando comparados aos demais grupos experimentais. Os resultados desse trabalho permitiram concluir que o EAPV foi capaz de provocar uma redução da carga parasitária hepática no mesmo nível observado com dose única de AM lipossomal. No entanto sua associação com antimoniato de meglumina lipossomal foi capaz de reduzir a carga parasitária no fígado e baço de forma semelhante à formulação de antimoniato de meglumina lipossomal isolada. As drogas testadas não causaram alterações no perfil das células do baço bem como não apresentaram toxicidade para os órgãos avaliados. __________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The present study evaluated the use of aqueous extract of green propolis (AEGP) and its association with free or liposomal meglumine antimoniate for the treatment of murine visceral leishmaniasis (VL). In vitro, it was evaluated the effect of AEGP on the viability of J774-A1 cells. It was observed that the AEGP showed no toxicity at the concentrations tested and it reduced the toxic effects of free meglumine antimoniate. Isogenic BALB/c mice were intravenously inoculated with 1 x 107 Leishmania (Leishmania) infantum promastigotes (C43 strain). Two weeks post infection, the animals were divided into seven groups (n=8) and treated intraperitoneally, as a single dose, with either (1) phosphate buffer, (2) Sb(V) at 30 mg/kg, (3) empty liposomes, (4) liposomal Sb(V) – at 30 mg/kg, (5) AEGP at 500 mg/kg (oral, 14 days), (6) association of AEGP (500 mg/kg) with Sb(V) at 30 mg/kg or (7) association of AEGP (500 mg/kg) with Sb(V)-entrapped liposomes at 30 mg/kg. Two weeks after treatment, animals were euthanized and the parasite load associated to the liver and spleen was evaluated through the limiting dilution technique. Immunophenotyping of spleen cells was performed using flow cytometry. Enzyme activities in the serum were used to monitor hepatic, kidney and cardiac functions. Histopathological examinations of the liver and spleen were also conducted. The administration of AEGP reduced parasitic load in the liver, but not in spleen. There was a reduction in parasite load after treatment with liposomal meglumine antimoniate in the liver and spleen 41%. There was no decrease in parasite load after treatment with free meglumine antimoniate in any organ evaluated. Concomitant administration of AEGP and free meglumine antimoniate reduced the parasite load in the liver but not in spleen. However, concomitant administration of AEGP and meglumine antimoniate encapsulated in liposomes reduced the parasite load in both organs. Our results did not reveal any significant alteration in the profile of spleen cells by flow cytometry or in the liver, heart and kidney functions by biochemical analyzes. The histopathological analysis showed that administration of AEGP and/or liposomal Sb(V) was able to protect the liver and spleen tissues when compared to other groups. The results of this study indicate that the AEGP was able to reduce the parasite load only in the liver, however its association with meglumine antimoniate encapsulated in liposomes was able to reduce the parasite load in the liver and spleen. The drugs tested did not cause changes in the profile of spleen cells and showed no organ toxicity evaluated.
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Implicações da evolução clínica e da carga parasitária em aspectos histopatológicos da pele de cães naturalmente infectados por Leishmania (Leishmania) infantum.Cardoso, Jamille Mirelle de Oliveira January 2013 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Maurílio Figueiredo (maurilioafigueiredo@yahoo.com.br) on 2015-01-28T20:16:28Z
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Previous issue date: 2013 / A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma zoonose de grande impacto na saúde pública sendo a pele o principal ponto de contato de organismos do gênero Leishmania com os hospedeiros invertebrados. O objetivo desse trabalho foi avaliar a carga parasitária, o processo inflamatório e as alterações da matriz extracelular na pele de cães naturalmente infectados por Leishmania (Leishmania) infantum apresentando diferentes formas clínicas da doença. Para isso, foram utilizados 35 cães sem raça definida, provenientes da região de Belo Horizonte, MG. Esses animais foram divididos em três grupos, de acordo com a presença de sinais clínicos, como assintomáticos (n=11, CA), oligossintomáticos (n=12, CO) e sintomáticos (n=12, CS), além de oito animais controle. Posteriormente estes animais foram distribuídos em novos grupos, de acordo com a intensidade do parasitismo cutâneo, sendo classificados em baixo parasitismo (n=12, BP), médio parasitismo (n=11, MP) e alto parasitismo (n=12, AP). Após exame clínico verificou-se que os sinais clínicos mais frequentes, sugestivos de LVC, foram as dermatites (47, 2%), seguidas por linfadenopatia (36, 1%) e emagrecimento (33,3%). Quanto à carga parasitária, verificou-se que essa foi maior nos grupos CS e CO quando comparada a CA. Infiltrado inflamatório foi presente em todos os grupos clínicos, porém esse foi maior nos grupos CA, CO e CS quando comparados ao grupo controle. Ainda, a inflamação foi maior no grupo CS quando comparado aos grupos CA e CO. Ao avaliar esse mesmo parâmetro nos grupos com distintos graus de parasitismo, foi verificado maior inflamação em cães com BP e MP quando comparados aos cães controle. Além disso, cães com MP e AP possuíam maior processo inflamatório que cães com BP. A avaliação da matriz extracelular demonstrou redução de colágeno total nos grupos infectados quando comparados ao grupo controle e nos grupos CO e CS em relação ao grupo CA. Animais com AP e MP apresentaram diminuição da área de colágeno em relação a animais controle. Na quantificação das fibras colágenas do tipo I observou-se redução nos grupos CO e CS quando comparados ao grupo controle e diminuição da mesma nos cães com MP em relação ao grupo controle. Ainda, em relação às fibras colágenas do tipo III foi observado um aumento significativo no grupo CO em relação aos grupos controle e CS e aumento em cães com BP quando comparado a cães controle e com MP. Esses resultados sugerem que a inflamação crônica e o intenso parasitismo dérmico foram diretamente relacionados à gravidade da doença e que esse processo inflamatório está intimamente associado à carga parasitária e as alterações da matriz extracelular desse órgão. __________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: Canine visceral leishmaniasis (CVL) is a zoonosis of major public health impact and the skin the main point of contact of organisms of the genus Leishmania with invertebrate hosts. Based on this, the aim of this study was evaluate the parasite load, inflammation and the matrix cellular alterations in the ear skin of dogs naturally infected with Leishmania (Leishmania) infantum with different clinical forms and different intensities of cutaneous parasitism. For that, thirty five dogs naturally infected with Leishmania, mongrels, from the Belo Horizonte, MG were categorized as asymptomatic (n=11), oligosymptomatic (n=12) and symptomatic dogs (n=12) and these were compared to control dogs (n = 8). Later were divided into new groups, according to three different parasites density: low (n=12), medium (n=11) and high parasitism (n=12). The major clinical manifestations of visceral leishmaniasis in dogs were dermatitis (47,2%), lymphadenopathy (36,1%) and weight loss (33,3%). Inflammatory infiltrates were observed in all groups, varying from intense and/or moderate in symptomatic to discrete in asymptomatic and control animals. Moreover, the inflammation was higher in symptomatic dogs when compared to oligosymptomatic and asymptomatic dogs. In assessing this parameter in groups with different degrees of parasitism, greater inflammation was observed in dogs with low, medium and high parasitism when compared to control dogs. In addition, dogs with medium and high parasitism showed higher inflammatory process those dogs with low parasitism. The mast cells’ number was higher in oligosymptomatic dogs compared to control dogs and was higher in dogs with low and medium parasitism when compared to control group. Extracellular matrix assessment demonstrated decrease in the collagen area in all infected groups when compared to control dogs and in symptomatic and oligosymptomatic dogs compared to asymptomatic dogs. Moreover, dogs with high and medium parasitism showed a decrease in collagen area relative to control animals. Regarding collagen type I there was only a significant dicrease in symptomatic and oligosymptomatic dogs compared to the group of uninfected dogs and decrease in dogs with medium parasitism compared to the group of uninfected dogs. Furthermore, it was verified increase in collagen type III in oligosymptomatic dogs compared to control group and symptomatic dogs and increase in dogs with low parasitism in relation the group of uninfected dogs and medium parasitism dogs. The results suggested that chronic dermal inflammation and cutaneous parasitism were directly related to the severity of clinical disease and that this inflammation is closely associated with the parasite load and changes in the extracellular matrix of the skin.
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Estudo molecular de Cepas de Leishmania (L.) Infantum Chagasi isoladas de Flebotomíneos Lu. Longipalpis de área endêmica de Leishmaniose visceral da Amazônia BrasileiraLidani, Kárita Cláudia Freitas 30 September 2013 (has links)
Resumo: A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença endêmica em vários estados do Brasil. O agente etiológico é o protozoário Leishmania (L.) infantum chagasi e o principal vetor é o flebotomíneo da espécie Lutzomyia longipalpis. Estudos epidemiológicos têm utilizado a PCR convencional para mensurar a taxa de infecção de flebotomíneos, como estratégia para aumentar a sensibilidade diagnóstica. Entre as principais vantagens deste método destaca-se a sensibilidade e especificidade, independente do número, estágio e localização de Leishmania no trato digestivo do vetor. Nesse sentido, o presente trabalho objetivou comparar genes com diferentes números de cópias para detectar L. chagasi em área endêmica para LV da Amazônia oriental, no município de Barcarena, estado do Pará. Foram realizadas capturas de 280 fêmeas de flebotomíneos Lu. longipalpis utilizando armadilhas de luz tipo CDC, no período de novembro de 2003 a fevereiro de 2004. O DNA foi extraído a partir do inseto inteiro, sem dissecção prévia, utilizando SDS e KOAc e empregado em reações de PCR para os genes de Leishmania: mini-exon, DNA do cinetoplasto (kDNA) e subunidade ribossomal 18S (SSU-rRNA). Foram empregados os seguintes iniciadores: D1 (5'-CCAGTTTCCCGCCCCG-3') e D2 (5'-GGGGTTGGTGTAAAATAG-3') que amplificam 780pb do gene kDNA; R221 (5'-GGTTCCTTTCCTGATTTACG-3') e R332 (5'-GGCCGGTAAAGGCCGAATAG-3') que amplificam 600pb do gene da subunidade menor do ribossomo (SSU-rRNA); S1629 (5'-GGGAATTCAATAWAGTACAGAAACTG-3') e S1630 (5'-GGGAAGCTTCTGTACTWTATTGGTA-3') que amplificam 400pb do gene mini-exon. A amplificação do gene da subunidade 28S rRNA (Lu1- 5'-TGAGCTTGACTCTAGTTTGGCAC3' e Lu2 5'-AGATGTACCGCCCCAGTCAAA-3') de Lu. longipalpis foi utilizado como controle para a extração do DNA do vetor, amplificando um fragmento de aproximadamente 370pb. Do total de 280 amostras de fêmeas Lutzomyia longipalpis, 24 (8,6%) apresentaram resultados positivos para o gene kDNA; 20 (7,1%), para o gene mini-exon; e 15 (5,3%) para o gene SSU-rRNA. Assumindo o resultado da taxa de infecção natural para o kDNA, a sensibilidade dos testes para os genes mini-exon e SSU-rRNA foi de 83,3% e 63%, respectivamente. A taxa de infecção foi considerada elevada e preocupante, visto que 62,5% dos vetores infectados foram coletados no intradomicílio; 37,5%, no peridomicílio. Os dados demonstram a importância da PCR como ferramenta para investigação da epidemiologia molecular da leishmaniose visceral para a estimativa de risco de transmissão da doença em área endêmica, com maior confiabilidade para o uso do DNA do cinetoplasto do parasita como marcador.
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Resposta imune celular e humoral de Rhipicephalus sanguineus (Latreille, 1806) (Acari: Ixodidae) desafiados com Leishmania infantum (Nicolle, 1908)FEITOSA, Ana Paula Sampaio 26 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-02-25T19:12:03Z
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Previous issue date: 2015-02-26 / CNPQ / O Rhipicephalus sanguineus (Acari: Ixodidae) é um ectoparasita de cães domésticos e possui grande importância médica e veterinária por está associado à transmissão de inúmeros patógenos, entre eles existe a suspeita do mesmo está associado à transmissão da Leishmania infantum. O objetivo do presente estudo foi avaliar a resposta imune inata celular e humoral através da caracterização morfológica e ultraestrutural de hemócitos, avaliação da dinâmica hemocitária no 1º, 2º e 5º dia após infecção (dpi) com L. infantum, fagocitose com 1º dpi, atividade da fenoloxidase no 1º, 2º e 5º dpi, produção de óxido nítrico no 1º, 2º e 5º dpi, expressão gênica da denfesina e Glutationa S-transferase em Rh. sanguineus no tempo 0 e no 1º, 2º, 5º e 7º dpi, além de avaliar a permanência do parasita no tempo 0 e nos dias 1, 2, 5 e 7 após a infecção com L. infantum (dpi). Foram identificados cinco tipos celulares, prohemócitos, plasmatócitos, granulócitos, esferulócitos e adipohemócitos na hemolinfa do Rh. sanguineus. A partir da contagem total e diferencial dos hemócitos circulantes na hemolinfa de fêmeas de Rh. sanguineus a média do número total de hemócitos no grupo inoculado com L. infantum apresentou-se significantemente elevado (P < 0.001), no 1° e 2° dpi em relação ao grupo controle. Na contagem diferencial de hemócitos observou-se que a percentagem de plasmatócitos e granulócitos no grupo infectado, aumentou significantemente no 1°, 2° e 5° dpi (P < 0.001). Nos ensaios de fagocitose observou-se que plasmatócitos e granulócitos foram capazes de realizar fagocitose de partículas de látex e promastigotas de L. infantum, no 1dpi. A produção de NO aumentou significativamente (P < 0.05) no 2° e 5° dpi e a atividade da PO apresentou aumento significativo (P < 0.05) no 5° dpi. A expressão do gene 18S ribossomal de L. infantum teve um aumento significativo (P < 0.05) no 2°, 5° e 7° após a infecção em relação ao tempo 0. A expressão da GST foi maior no 1º e 2º dpi e o gene defensina foi maior apenas no 5º dpi. Embora não existam estudos sobre a resposta do Rh. sanguineus frente a infecção com L. infatum, estes resultados sugerem, que após a infecção com L.infantum a resposta imune celular e humoral em Rh. sanguineus é ativada, porém mais estudos são necessários para avaliar o impacto dessa resposta no combate a infecção. / The Rhipicephalus sanguineus (Acari: Ixodidae) is an ectoparasite of domestic dogs and has great medical and veterinary importance for being associated with the transmission of many pathogens, among them there is a suspicion of it is association with the transmission of Leishmania infantum. The aim of this study was to evaluate the innate cellular and humoral immune response by morphological and ultrastructural characterization of hemocytes, hemocyte dynamics evaluation, phagocytosis, phenoloxidase activity, nitric oxide production at the 1st, 2nd and 5th dpi, gene expression of denfesina and Glutathione S-transferase in Rh . sanguineus and on days 1, 2, 5 and 7 after infection with L. infantum and to evaluate the persistence of the parasite at time 0 and on days 1, 2, 5 and 7 after infection with L. infantum (dpi). Five cell types were identified, prohemocytes, plasmatocytes, granulocytes, and spherulocytes adipohemocytes in Rh. sanguineus hemolymph. From the total and differential counts of circulating hemocytes in the hemolymph of Rh. sanguineus females the average of total number of hemocytes in the group inoculated with L. infantum showed to be significantly higher (P <0.001), on 1st and 2nd dpi in comparison to control group. In differential counting of hemocytes, it was observed that the percentage of granulocytes and plasmatocytes in the infected group, increased significantly at the 1st, 2nd and 5th dpi (P <0.001). In phagocytosis assays, it was observed that plasmatocytes and granulocytes were able to perform phagocytosis of latex particles and promastigotes of L. infantum, 1 day after infection. NO production increased significantly (P < 0.05) in the 1st, 2nd and 5th dpi and the PO activity increased significantly (P < 0.05) in the 5th dpi. The expression of the 18S ribosomal gene expressed by L. infantum had a significant increase (P < 0.05) in the 2st, 5th and 7th after infection in comparison to time 0. The expression of GST was higher in the 1st and 2nd dpi and the defensin gene was higher only in 5 dpi. Although there are no studies on Rh. sanguineus response against infection with L. infatum, these results suggest that after infection with L.infantum cellular and humoral immune response in Rh. sanguineus is activate, nevertheless more studies are needed to assess the impact of such response in fighting infection.
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Analyses transcriptomiques et protéomiques de la résistance à l'antimoine et de son mode d'action chez la forme amastigote du parasite Leishmania infantumEl Fadili, Karima 12 April 2018 (has links)
L'émergence de souches de Leishmania résistantes aux traitements à base d'antimoine pentavalent représente un problème particulièrement critique. Une compréhension des mécanismes impliqués dans cette résistance est alors primordiale. Le mode d'action de l'antimoine n'est pas encore bien défini mais serait multifactoriel. Dans le laboratoire, la résistance à l'antimoine chez Leishmania a été étudiée exclusivement chez la forme promastigote in vitro. Maintenant grâce à des souches amastigotes axéniques qui ont été développées dans notre laboratoire, l'étude de la résistance chez ce stade du parasite est devenue possible. Nous avons caractérisé une souche résistante amastigote axénique Sb2000.1 qui est résistante à Sblll. De plus la résistance est stable et Sb2000.1 montre une résistance croisée au pentostam à l'intérieur des macrophages. Dans le but d'identifier les gènes dont l'expression serait modifiée chez le mutant Sb2000.1, nous avons utilisé la technique des puces à ADN. Nous avons détecté la surexpression du transporteur MRPA et du gène S-adénosylehomocysteine hydrolase enzyme impliquée dans la biosynthèse du trypanothion (TSH) chez le mutant Sblll axénique amastigote. Le niveau de la cystéine mesurer par HPLC a été trouvé augmenté chez le mutant Sb2000.1. La transfection de MRPA confère la résistance au Pentostam chez les parasites intracellulaires. Cette résistance due à MRPA a été altérée par le buthionine sulfoxymine, l'inhibiteur spécifique de yglutamylcystéine synthase. Il s'agit de la première explication moléculaire d'un mécanisme de résistance à l'antimoine chez le stade amastigote via MRPA. Ces résultats nous ont incités à faire une comparaison plus détaillée de ce mutant axénique amastigote en utilisant une technique protéomique comparative de gels 2D. Notre analyse nous a révélé l'expression différentielle de plusieurs protéines et une de ces protéines qui est sousexprimée chez le mutant est kinetoplastid membrane protein 11. Le recours à la transfection ou à l'inactivation de KMP-11 chez l'isolât promastigote sensible montre que le rôle de K.MP-11 est complexe. Pour comprendre la contribution du macrophage dans le mode d'action de SbV contre Leishmania, nous avons étudié l'expression différentielle des gènes des cellules THP-1 traitées avec le Pentostam par les puces Affymetrix. L'analyse nous a suggéré l'implication de quelques gènes dans le mode d'action de SbV dont hème oxygénage.
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Variação intraespecífica e biogeografia de isolados brasileiros de Leishmania infantum chagasi baseado em genes nucleares e mitocondriais / Intraspecific variation and biogeography of Brazilian isolates of Leishmania infantum chagasi based on nuclear and mitochondrial genesSampaio, Bruna Matarucco 02 June 2016 (has links)
As espécies do gênero Leishmania parasitam mamíferos do Novo e Velho Mundo e possuem ciclos de vida com alternância entre vertebrados e invertebrados. A maioria das espécies se desenvolve em artrópodes hematófagos, que podem pertencer a diversas ordens e famílias. A Leishmaniose visceral é uma importante zoonose e possui canídeos silvestres e domésticos como importantes reservatórios conhecidos na diversidade genética de Leishmania infantum chagasi no Brasil ainda não é conhecida. Leishmaniose é uma doença severa com ampla distribuição geográfica com uma incidência de dois milhões de casos por ano e 350 milhões de pessoas em áreas de risco de infecção. O objetivo deste projeto foi avaliar a variação intraespecífica e biogeografia de isolados brasileiros de Leishmania infatum chagasi baseados em genes nucleares e mitocondriais. Os marcadores SSUrDNA, gGAPDH, Citocromo b, Hsp 70, Quitinase e ITS1rDNA foram amplificados, sequenciados e comparados filogeneticamente pelos métodos de parcimônia e bayesiana através de análises concatenadas. As sequencias obtidas apresentaram variabilidade entre 0 e 1% e a topologia gerada não evidenciou diferenças intraespecíficas entre os isolados brasileiros de Leishmania infantum chagasi e consequentemente padrões biogeográficos. Apesar dos resultados obtidos não refletirem a variabilidade esperada, as diversas sequencias obtidas darão subsídios para a determinação e padronização de novos testes diagnósticos da Leishmaniose visceral canina. / The Leishmania species parasite mammals in the New World and have life cycles with alternating between vertebrates and invertebrates. Most species develops in blood-sucking arthropods, which may belong to different orders and families. Visceral leishmaniasis is an important zoonosis and has wild and domestic canids as important known reservoirs and genetic diversity of Leishmania infantum chagasi in Brazil is not yet known. Leishmaniasis is a severe disease with wide geographical distribution with an incidence of two million cases per year and 350 million people at risk in endemic areas. The aim of this study was to evaluate the intraspecific variation and biogeography based on nuclear and mitochondrial genes. The SSUrDNA markers, gGAPDH, cytochrome b, hsp 70, chitinase and ITS1rDNA were amplified, sequenced and compared phylogenetically by maximum parsimony and Bayesian methods in concatenated analysis. The variability of sequences was 0 to 1%, and the topology generated showed no intraspecific differences between Brazilian strains of Leishmania infantum chagasi and consequently biogeographic patterns. Although the results do not reflect the expected variability, the various sequences obtained will provide subsidies for the establishment and standardization of new diagnostic tests of canine visceral leishmaniasis.
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Variação intraespecífica e biogeografia de isolados brasileiros de Leishmania infantum chagasi baseado em genes nucleares e mitocondriais / Intraspecific variation and biogeography of Brazilian isolates of Leishmania infantum chagasi based on nuclear and mitochondrial genesBruna Matarucco Sampaio 02 June 2016 (has links)
As espécies do gênero Leishmania parasitam mamíferos do Novo e Velho Mundo e possuem ciclos de vida com alternância entre vertebrados e invertebrados. A maioria das espécies se desenvolve em artrópodes hematófagos, que podem pertencer a diversas ordens e famílias. A Leishmaniose visceral é uma importante zoonose e possui canídeos silvestres e domésticos como importantes reservatórios conhecidos na diversidade genética de Leishmania infantum chagasi no Brasil ainda não é conhecida. Leishmaniose é uma doença severa com ampla distribuição geográfica com uma incidência de dois milhões de casos por ano e 350 milhões de pessoas em áreas de risco de infecção. O objetivo deste projeto foi avaliar a variação intraespecífica e biogeografia de isolados brasileiros de Leishmania infatum chagasi baseados em genes nucleares e mitocondriais. Os marcadores SSUrDNA, gGAPDH, Citocromo b, Hsp 70, Quitinase e ITS1rDNA foram amplificados, sequenciados e comparados filogeneticamente pelos métodos de parcimônia e bayesiana através de análises concatenadas. As sequencias obtidas apresentaram variabilidade entre 0 e 1% e a topologia gerada não evidenciou diferenças intraespecíficas entre os isolados brasileiros de Leishmania infantum chagasi e consequentemente padrões biogeográficos. Apesar dos resultados obtidos não refletirem a variabilidade esperada, as diversas sequencias obtidas darão subsídios para a determinação e padronização de novos testes diagnósticos da Leishmaniose visceral canina. / The Leishmania species parasite mammals in the New World and have life cycles with alternating between vertebrates and invertebrates. Most species develops in blood-sucking arthropods, which may belong to different orders and families. Visceral leishmaniasis is an important zoonosis and has wild and domestic canids as important known reservoirs and genetic diversity of Leishmania infantum chagasi in Brazil is not yet known. Leishmaniasis is a severe disease with wide geographical distribution with an incidence of two million cases per year and 350 million people at risk in endemic areas. The aim of this study was to evaluate the intraspecific variation and biogeography based on nuclear and mitochondrial genes. The SSUrDNA markers, gGAPDH, cytochrome b, hsp 70, chitinase and ITS1rDNA were amplified, sequenced and compared phylogenetically by maximum parsimony and Bayesian methods in concatenated analysis. The variability of sequences was 0 to 1%, and the topology generated showed no intraspecific differences between Brazilian strains of Leishmania infantum chagasi and consequently biogeographic patterns. Although the results do not reflect the expected variability, the various sequences obtained will provide subsidies for the establishment and standardization of new diagnostic tests of canine visceral leishmaniasis.
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Papel de linfócitos Th17 durante a infecção experimental por Leishmania infantum/chagasi / Role of Th17 lymphocytes during Leishmania infantum/chagasi infectionNascimento, Manuela Sales Lima 16 February 2012 (has links)
Leishmaniose visceral (LV) é uma doença crônica e potencialmente fatal causada pelas espécies Leishmania infantum/chagasi e Leishmania donovani. O desenvolvimento da resposta Th1 é classicamente associado à proteção contra esses parasitos, mas também há uma correlação positiva entre a produção de citocinas relacionadas com o padrão Th17 e a proteção contra LV por L. donovani em seres humanos. No entanto, a participação de Th17 durante a infecção por L. infantum/chagasi permanece desconhecida. O objetivo desse estudo foi avaliar a participação de Th17 e citocinas relacionadas, além do mecanismo pelo qual tais células operam durante a resposta imune do hospedeiro contra L. infantum/chagasi. Os resultados mostraram que o parasito é capaz de induzir grandes quantidades de TGF-, IL-1, IL-6 e IL-23 por células dendríticas derivadas da medula óssea (BMDC), citocinas envolvidas na indução e/ou manutenção do perfil Th17. Assim, co-cultivando células do baço de camundongos C57BL/6 naves com BMDCs infectadas com L. infantum/chagasi observou-se uma significativa produção de IL-17 por células T. Esses achados foram confirmados por experimentos in vivo onde se constatou a produção de IL-17 no fígado e no baço de camundongos WT infectados, sendo o pico de produção dessa citocina observado na 4ª e 6ª semanas após a infecção. O padrão de resposta do tipo Th17 é crítica para a imunidade protetora contra L. infantum/chagasi, uma vez que camudongos IL-17R-/-, IL-23p19-/- e IL-6-/- mostraram aumento da carga parasitária nos órgãos alvo da infecção, sendo que a susceptibilidade observada em camundongos IL-17R-/- foi associada com o aumento da produção de IL-10 por linfócitos, sugerindo que a IL-17 regula negativamente a produção de IL-10 levando ao controle da infecção causada pelo parasito. Ainda, a ausência da sinalização via IL-17R gerou uma diminuição da inflamação hepática, decorrente de uma menor capacidade proliferativa de linfócitos frente ao estímulo com conA. De maneira interessante, na ausência de IL-10 houve potencialização na produção de IL-17 por camundongos infectados, e esses foram mais resistentes à infecção, apresentando números reduzidos parasitos no baço e no fígado. Além de promover proteção através da modulação de IL-10, a IL-17 foi capaz de potencializar a produção de NO in vitro e in vivo. Juntos, nossos resultados demonstram que a L. infantum/chagasi é capaz de desencadear o padrão Th17 de resposta imune, o qual promove proteção do hospedeiro durante a infecção. / Visceral leishmaniasis (LV) is a chronic and potentially fatal disease caused by Leishmania donovani and Leishmania infantum/chagasi. The development of Th1 response is classically associated with protection against these parasites, but recent data also show that there is a positive correlation between the Th17-related cytokines production and the protection against LV by L. donovani in humans. However, the role of this CD4+ T cells subset during L. infantum/chagasi infection remains unknown. In this study, our aim was to evaluate the Th17 and related cytokines participation, besides the mechanism by which these cells playing during the L. infantum/chagasi infection.The results showed that the parasite induces high amounts of TGF-, IL-1, IL-6, and IL-23 by bone marrow-derived dendritic cells (BMDC), cytokines involved with Th17 induction and/or maintenance. Accordingly, naïve-C57BL/6 spleenocytes co-cultured with L. infantum/chagasi-infected BMDC produced significant amounts of IL-17 by TCD4+. Interestingly, IL-17 was produced in high amounts in the liver and spleen of WT infected-mice, being peaked at 4th and 6th weeks after infection. The Th17 is critical for protective immunity against L. infantum/chagasi, since that IL-17R-/-, IL-23p19-/- and IL-6-/- infected-mice showed increasing of parasite load associated with enhancement of IL-10 production in IL-17R-/- compared to WT infected-mice. Strictly, in the absence of IL-17 signaling, a smaller inflammatory infiltrate was observed in the liver. Interestingly, IL-17 production was potentiated in IL-10-/- infected-mice, and they were more resistant to infection, showing reduced parasites numbers in the spleen and liver. In addition to promoting protection through the downmodulation of IL-10, IL-17 enhanced the NO production. Together, our results demonstrate that L. infantum/chagasi trigger Th17 response that promotes the host protection during infection.
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Papel do fator de ativação de plaquetas na infecção de macrófagos por Leishmania infantum e identificação de uma Paf-acetilhidrolase no parasita.Ferreira, Vinicius Costa Souza January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / A leishmaniose visceral é causada pelo parasita Leishmania infantum. A
infecção ocorre quando flebótomos infectados se alimentam na derme do
hospedeiro vertebrado, inoculando o parasita. A infecção produz uma resposta
com diversas moléculas inflamatórias, como os mediadores lipídicos. O fator de
ativação de plaquetas (PAF) é um potente mediador lipídico derivado de um
lisofosfolipídio. PAF participa da fisiologia normal da célula e possui um perfil
pró-inflamatório. A participação de mediadores lipídicos, como eicosanóides e
PAF, já foi identificada na imunopatogênese das leishmanioses. PAF gerado
pelo hospedeiro tem efeito leishmanicida e de controle da infecção por L.
amazonensis. PAF-acetilhidrolases (PAF-AH) são fosfolipases A2 que
hidrolisam PAF e foi demonstrado que PAF-AH podem ser um fator de
virulência devido a essa habilidade. O objetivo desse estudo foi avaliar o papel
do PAF e de uma PAF-AH na infecção de macrófagos por L. infantum. Foi
observado que PAF 1μM, quando adicionado durante e após a infecção, foi
capaz de diminuir 50% da infecção após 72 horas, bem como a viabilidade dos
parasitas dentro dos macrófagos num mecanismos independente do seu
receptor PAFR e da produção de óxido nítrico. PAF 10μM interrompeu o
crescimento de promastigotas de L. infantum em cultura axênica. Uma PAFAH,
com elevada identidade e semelhança com PLA2/PAF-AH de outros
tripanossomatídeos, foi identificada no genoma de L. infantum. A clonagem e
expressão recombinante produziu uma proteína de cerca de 69kDa, com
atividade PAF-AH. Frações celulares do parasita, enriquecidas com estruturas
de membrana também apresentaram atividade PAF-AH. Os resultados indicam
que PAF é capaz de diminuir a infecção de macrófagos por L. infantum e que o
parasita possui uma PAF-AH funcional possivelmente envolvida com sua
virulência. / Visceral leishmaniasis is caused by Leishmania infantum parasites. Infection
occurs when infected sandflies feed on vertebrate host skin delivering the
parasite which survive, multiply and spread on the parasitophorous vacuoles of
macrophages. The inflammatory response during the infection leads to the
production of diverse bioactive molecules, as lipid mediators. The platelet
activating factor (PAF) is a lipid mediator derived from a lysophospholipid. PAF
has a role in normal cellular physiology, acting as proinflamatory molecule. The
participation of some lipid mediators, as eicosanoids and PAF has been
identified in leishmaniasis. PAF produced by the host is able to kill the parasite
and control the infection by L. amazonensis. PAF-acetylhydrolases (PAF-AH)
are phospholipases A2 (PLA2) that hydrolyse PAF, and possibly involved in
pathogen virulence. The aim of this study was to evaluate the role of PAF on
macrophages infection by L. infantum and identify a PAF-AH expressed by the
parasite. PAF 1μM, added during and after the infection, was able to reduce
approximately 50% of infection, as well as, the viability of parasites inside
macrophages. Apparently this reduction occurs by an classical PAF receptor
and nitric oxide production independent mechanism. PAF 10μM inhibited L.
infantum promastigotes growing in axenic culture. A PAF-AH with high identity
to PLA2/PAF-AH of others trypanosomatids was identified in L. infantum
genome. The cloning and recombinant expression produced a 69kDa protein
with PAF-AH activity. Cellular fractions from parasites, with membrane
structures also presented PAF-AH activity. The results suggest that PAF is able
to decrease machophage infection by L. infantum witch has a functional PAFAH
possibly related to its virulence
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