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The hermeneutics of symbolical imagery in Shakespeare's sonnets

Meireles, Rafael Carvalho January 2005 (has links)
A presente dissertação consiste em um estudo das imagens simbólicas dos Sonetos de Shakespeare sob a luz das teorias modernas e contemporâneas do imaginário, mito e símbolo de autores como C.G.Jung, P. Ricoeur e G. Durand. Procura mostrar parte do processo criativo Shakespeareano identificando mitos pessoais, imagens recorrentes, assim como arquétipos e padrões arquetípicos presentes nos sonetos. Divide-se em três capítulos. O primeiro, a Introdução, apresenta Shakespeare como poeta e resume algumas abordagens críticas e os problemas decorrentes que foram debatidos até então. Antecipa ainda, a discussão sobre a importância do imaginário do leitor no processo hermenêutico. O segundo capítulo, O imaginário e o imaginário de Shakespeare, divide-se em duas partes. Na primeira, apresento os campos onde literatura, mito, e símbolo relacionam-se entre si, assim como a teoria da metáfora de P. Ricoeur. A segunda parte consiste em dados gerais do imaginário simbólico dos 154 sonetos, cuja base é uma versão moderna da edição de 1609 (conhecida como The Quarto), com a análise de dois sonetos (28,146) que funciona como modelo para as demais, integrantes do terceiro capítulo. Finalmente, o capítulo 3, A hermenêutica das imagens simbólicas dos sonetos de Shakespeare, traz o estudo propriamente dito, e apresenta as imagens recorrentes, arquétipos, padrões arquetípicos e mitos pessoais encontrados nos sonetos. A conclusão reflete a tentativa de mostrar a importância das imagens simbólicas para os Sonetos, assim como apontar formas através das quais os imaginários de autor e leitor misturam-se, gerando significação. / This thesis aims at studying the symbolical imagery of Shakespeare’s Sonnets in the light of modern theories on the imaginary, symbolism, and myth put forward by authors such as C.G. Jung, P. Ricoeur, and G. Durand. It attempts at showing a part of Shakespeare’s creative process by identifying personal myths, recurrent images, as well as archetypes and archetypal patterns inherent in the Sonnets. The work is divided into three chapters. The first chapter presents Shakespeare as a poet and summarizes some critical approaches and consequent problems that have been part of the Sonnets´ critical heritage. It also anticipates the discussion on the importance of the reader’s imaginary in the hermeneutic process. Chapter two is divided in two segments. The first, where I present the grounds on which myth, literature and symbols are related, as well as Ricoeur’s theory of the metaphor; and the second, that consists of general imaginary symbolic data about the 154 sonnets, approached through a modernized version of the 1609 Quarto. In addition, there comes the analysis of sonnets 28 and 146, as models for the others to come in chapter 3. Finally, chapter three The Hermeneutics of Symbolical Imagery in Shakespeare’s Sonnets, displays the study of recurrent images, archetypes, archetypal patterns and personal myths within Shakespeare’s Sonnets. The Conclusion reflects upon the work’s attempt at showing the importance of symbolic images for the study of the sonnets, as well as considers some of the ways through which the imaginary of the writer and that of the reader bind, generating meaning.
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Political shadows

Camilotti, Camila Paula 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Letras/Inglês e Literatura Correspondente, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T06:51:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 280718.pdf: 549102 bytes, checksum: c28da9cfd61b189d205a315684e443bf (MD5) / O objetivo desta pesquisa é analisar como o personagem Ricardo é construído em duas adaptações teatrais brasileiras de Ricardo III de William Shakespeare: Ricardo III, dirigida e adaptada por Jô Soares, e Ricardo III, dirigida por Roberto Lage e adaptada por Celso Frateschi, ambas encenadas em São Paulo em 2006. De 2003 a 2006, o Brasil passou por um momento delicado em termos de política. Vários escândalos aconteceram durante o governo Lula, sendo Escândalo do Mensalão, Escândalo dos Correios e Escândalo dos Bingos os que vieram à tona nos anos 2005 e 2006 e que causaram grande instabilidade política. Levando em consideração o fato de que duas montagens de uma das peças mais políticas de Shakespeare foram encenadas no Brasil em meio a esse turbilhão de escândalos políticos, a análise tem como foco a construção do personagem Ricardo, em cada produção, em relação ao contexto político brasileiro da época. A análise mostra que a construção dos protagonistas difere em cada produção. Enquanto a produção de Soares parece fazer referências ao contexto político da época e ao presidente Lula por meio de um Ricardo irônico, quase cômico, a produção de Frateschi e de Lage demonstra certa neutralidade e procura mostrar, por meio de um Ricardo malvado, cruel e violento, outros problemas da sociedade brasileira, tais como violência e os efeitos negativos do capitalismo.
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Estudo sobre a tradução do conto The happy prince, de Oscar Wilde

Prazeres, Silvana de Cássia Mendes Oliveira January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-graduação em Estudos da Tradução / Made available in DSpace on 2012-10-23T05:14:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 256344.pdf: 468294 bytes, checksum: 295273c2daf0593b4fc3c2868d6e5246 (MD5) / Este estudo analisa duas traduções do conto de fadas The Happy Prince (1888), de Oscar Wilde, com base nos pressupostos teóricos da análise da tradução, de Antoine Berman. Entre as traduções feitas para o leitor brasileiro, optou-se por analisar o processo tradutório realizado por Bárbara Heliodora (1992), e outro por Luciana Salgado (2004). O critério adotado para a seleção das respectivas traduções leva em conta o fato de a primeira ser elaborada por uma tradutora e crítica de literatura nacionalmente reconhecida, e de a segunda ser a tradução mais recente no Brasil. Buscam-se analisar os textos traduzidos quanto aos traços estilísticos do autor, às características do gênero literário do conto e às possíveis deformações que os textos traduzidos de maneira etnocêntrica podem apresentar. Para isso, divide-se o trabalho em três capítulos: o primeiro apresenta uma breve biografia de Oscar Wilde e um panorama da literatura inglesa no século XIX; o segundo capítulo aborda as características do conto como gênero literário, as características da literatura do fim do século XIX e os traços estilísticos do autor; no terceiro capítulo analisam-se os trabalhos das tradutoras mencionadas, com base nos critérios acima citados. Em seguida, tecem-se as considerações finais. Por fim, nos anexos, encontram-se transcritos os textos do conto original e as duas traduções. This research analyzes two translations about the tale The Happy Prince (1888) written by Oscar Wilde, based on the theoretical postulation of the translation investigation made by Antoine Berman. Among some translations of this tale to Brazilian reader, it was chosen to be analysed the translation process made by Bárbara Heliodora (1992), and another one made by Luciana Salgado (2004). The criterion chosen to select these translation works considers the fact that the first oneis done by a well-known translator and theater critic in Brazil, and the second translation is the most recent one done in Brazil. The study of them is focused on the stylistic peculiarities of the author, the characteristics of the tale as a literarian sort, and the disfigurations that usually occur in translated texts done by as the ethnocentric manner. In order to do the research, the work is divided into three chapters: the first one presents a brief biography of Oscar Wilde, the English literature on XIX century; the second chapter broaches the characteristics of the tale as a literarian sort, the characteristics of the literature in the end of XIX century and Wilde#s stylistic peculiarities; and in the third chapter the translation works made by the above mentioned translators are analysed based on the criterions referred. After that, the final considerations are made about the study. In the appendage, there is the original English text written, as well as the translated ones.
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A subalternidade em Cloud Atlas, de David Mitchell /

Souza, Davi Silistino de. January 2018 (has links)
Orientador: Cláudia Maria Ceneviva Nigro / Banca: Divanize Carbonier / Banca: Norma Wimmer / Resumo: As injustiças e opressões enfrentadas pelos subalternos vêm sido estudadas há algumas décadas pelos Grupos de Estudos Subalternos, seja o de origem indiana ou latina. Com o auxílio dessas pesquisas, na contemporaneidade, os indivíduos excluídos adquirem voz, sendo ouvidos e respeitados na sociedade. Considerando esses fatos, a dissertação tem como objetivo contribuir para esse enfrentamento, ao estudar de que maneira a subalternidade é representada nas personagens de Cloud Atlas (2004), romance escrito por David Mitchell. Em nossas análises, evidenciaremos a presença de uma crítica às estruturas hegemônicas na construção das protagonistas, pertencentes a sociedades organizadas em hierarquias sociais e econômicas que propiciam a subjugação e abafamento da voz dos marginalizados. Verificaremos como Mitchell dá voz a personagens subversoras da relação de desprezo, ataque ou mesmo silenciamento. Como aparato crítico-teórico, fundamentamos nossa pesquisa em Grosfoguel (2008), Mignolo (2007) e Castro-Goméz (2005), para discutir questões relacionadas à decolonialidade; em Foucault (2015), Rabinow e Rose (2006), para tratar do conceito de biopoder; em Butler (2003), Foucault (1980) e Stadniky (2007), para estudar as questões de identidade e gênero; em Arendt (2000), Bauman (2014), Butler e Spivak (2007), para debater acerca da liberdade dos subalternos; em Bauman (2014) e Eagleton (2004; 1996), para estudar conceitos relacionados à contemporaneidade; e, por fim, Bhabha (2013) e... / Abstract: Injustices and oppressions faced by subalterns have been studied for some decades by Subaltern Studies Groups, whether of Indian or Latin origin. With the aid of the group researches, contemporarily, excluded individuals acquire a voice, being heard and respected. Considering these facts, the dissertation aims to contribute to this fight by studying how subalternity is represented in characters in Cloud Atlas (2004), a novel written by David Mitchell. In our analysis, we will highlight the presence of hegemonic structure critiques in the construction of characters from subaltern groups. They belong to societies organized in a social and economic hierarchy, responsible for subjugation and muffling of subaltern's voices. We will observe how Mitchell gives voice to characters who subvert the contempt, attack or even muzzling subalterns. As a criticaltheoretical approach, we base our research on Grosfoguel (2008), Mignolo (2007) and Castro-Goméz (2005), to discuss issues related to decoloniality; in Foucault (2015), Rabinow and Rose (2006), to deal with the concept of biopower; in Butler (2003), Foucault (1980) and Stadniky (2007), to study identity and gender issues; in Arendt (2000), Bauman (2014), Butler and Spivak (2007), to discuss subaltern freedom; in Bauman (2014) and Eagleton (2004, 1996), to study concepts related to contemporaneity; and finally, Bhabha (2013) and Santana (2008), to discuss issues related to different conceptions of time / Mestre
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Fragmented messages : a reading of L.P. Hartley's novel The go-between

D'Ávila, Inês Suzete Silveira January 2005 (has links)
A intenção deste trabalho é efetuar uma leitura do romance O Mensageiro, do autor inglês L.P. Hartley, na forma de uma jornada ao país estrangeiro do passado do protagonista-narrador. Tal leitura é uma espécie de convite aceito para a viagem, que esteticamente deixa sugestões sob a forma de truques, fragmentos de mensagens veladas, expressões ambíguas, sombras, vazios no caminho. Todavia, Mercúrio, o mensageiro dos antigos deuses, o protetor dos viajantes, o trapaceiro, é agora um ser indistinto, cuja imagem e função passou por grandes transformações ao longo da viagem até a modernidade. Guerras, restos de experiências traumáticas coletivas e pessoais são recuperadas na rota movediça do narrador melancólico, sob a forma de substância própria para a narração. Nietzsche e Walter Benjamin são companheiros na trajetória, provendo o suporte teórico básico para a viagem. / The intention of the present work is to make a reading of the novel The Go- Between, by the British writer, L.P. Hartley, in the form of a journey through the strange country of the protagonist/ narrator´s own past. Such reading comes as an accepted invitation to make the trip together with the narrator, who aesthetically leaves suggestions under the form of tricks, fragments of veiled messages, ambiguous expressions, shadows, gaps on his way. However, Mercury, the messenger of the ancient Gods – the protector of the travelers, the trickster is now is an indistinct being, whose image and function has undergone great transformations during the journey until modern times. Wars, remains of traumatic collective and personal experiences, are visualized in form of substantial fragmented material proper for narrative throughout the unstable route of the melancholy protagonist. Nietzsche and Walter Benjamin provide the basic theoretical support throughout the route.
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The hermeneutics of symbolical imagery in Shakespeare's sonnets

Meireles, Rafael Carvalho January 2005 (has links)
A presente dissertação consiste em um estudo das imagens simbólicas dos Sonetos de Shakespeare sob a luz das teorias modernas e contemporâneas do imaginário, mito e símbolo de autores como C.G.Jung, P. Ricoeur e G. Durand. Procura mostrar parte do processo criativo Shakespeareano identificando mitos pessoais, imagens recorrentes, assim como arquétipos e padrões arquetípicos presentes nos sonetos. Divide-se em três capítulos. O primeiro, a Introdução, apresenta Shakespeare como poeta e resume algumas abordagens críticas e os problemas decorrentes que foram debatidos até então. Antecipa ainda, a discussão sobre a importância do imaginário do leitor no processo hermenêutico. O segundo capítulo, O imaginário e o imaginário de Shakespeare, divide-se em duas partes. Na primeira, apresento os campos onde literatura, mito, e símbolo relacionam-se entre si, assim como a teoria da metáfora de P. Ricoeur. A segunda parte consiste em dados gerais do imaginário simbólico dos 154 sonetos, cuja base é uma versão moderna da edição de 1609 (conhecida como The Quarto), com a análise de dois sonetos (28,146) que funciona como modelo para as demais, integrantes do terceiro capítulo. Finalmente, o capítulo 3, A hermenêutica das imagens simbólicas dos sonetos de Shakespeare, traz o estudo propriamente dito, e apresenta as imagens recorrentes, arquétipos, padrões arquetípicos e mitos pessoais encontrados nos sonetos. A conclusão reflete a tentativa de mostrar a importância das imagens simbólicas para os Sonetos, assim como apontar formas através das quais os imaginários de autor e leitor misturam-se, gerando significação. / This thesis aims at studying the symbolical imagery of Shakespeare’s Sonnets in the light of modern theories on the imaginary, symbolism, and myth put forward by authors such as C.G. Jung, P. Ricoeur, and G. Durand. It attempts at showing a part of Shakespeare’s creative process by identifying personal myths, recurrent images, as well as archetypes and archetypal patterns inherent in the Sonnets. The work is divided into three chapters. The first chapter presents Shakespeare as a poet and summarizes some critical approaches and consequent problems that have been part of the Sonnets´ critical heritage. It also anticipates the discussion on the importance of the reader’s imaginary in the hermeneutic process. Chapter two is divided in two segments. The first, where I present the grounds on which myth, literature and symbols are related, as well as Ricoeur’s theory of the metaphor; and the second, that consists of general imaginary symbolic data about the 154 sonnets, approached through a modernized version of the 1609 Quarto. In addition, there comes the analysis of sonnets 28 and 146, as models for the others to come in chapter 3. Finally, chapter three The Hermeneutics of Symbolical Imagery in Shakespeare’s Sonnets, displays the study of recurrent images, archetypes, archetypal patterns and personal myths within Shakespeare’s Sonnets. The Conclusion reflects upon the work’s attempt at showing the importance of symbolic images for the study of the sonnets, as well as considers some of the ways through which the imaginary of the writer and that of the reader bind, generating meaning.
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Subtitling of collocational patterns in children's animated movies

Moraes, Isadora Teixeira January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-11-03T03:09:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 335756.pdf: 1527881 bytes, checksum: 0f0e255fab0f2d3d25a76eed052aaa7f (MD5) Previous issue date: 2015 / Abstract : Due to technological innovations and to globalization, the translation of movies, or more specifically, audiovisual translation, has become an ever more common type of translation. However, most of the studies in the area focus on the technicalities involved in the activity, not taking into account the linguistic aspects of translation (Díaz Cintas & Remael, 2007). For that reason, little is known about the challenges and limitations of subtitling, and this area is constantly a target of criticism on its so called ?quality? (Carvalho, 2007). Following a descriptive approach (Toury, 2012), this research aims at uncovering the translation strategies (as defined by Chesterman, 1997; Pedersen, 2005; and Costa, 2014) used by subtitlers while rendering certain language patterns, namely collocations, from American English into Brazilian Portuguese. It takes on the methodological apparatus of corpus-based studies as they enable the processing of large quantities of data quickly and automatically. The corpus is made up of three children?s animated movies (Ice Age, Shrek and Toy Story), the subtitles of which were inserted in COPA-TRAD (Fernandes & Silva, 2013) ? a translation parallel corpus ? and analyzed following Pedersen?s (2005) classification of translation strategies for cultural expressions in subtitles. It was found that, most of the time, subtitlers will attempt to maintain the cultural expression in the translation or, at least, maintain its meaning, despite facing difficulties when dealing with puns and wordplay. In this sense, it can be attested that subtitlers were overall creative and innovative, possibly because of the movie genre they were working on ? animation. These results also show the unfounded nature of the criticism usually aimed this type of audiovisual translation.<br> / Graças aos avanços tecnológicos e à globalização, a tradução de filmes, ou mais especificamente, a tradução audiovisual, se tornou um tipo de tradução cada vez mais comum. No entanto, a maior parte das pesquisas feitas na área foca nas tecnicalidades envolvidas nessa atividade, sem levar em conta os aspectos linguísticos da tradução (Díaz Cintas e Remael, 2007). Por esse motivo, não se sabe muito sobre os desafios e as limitações da legendagem, e não raro esta área é alvo constante de críticas relacionadas à sua  qualidade (Carvalho, 2007). Seguindo uma abordagem descritivista (Toury, 1995), espera-se descobrir as estratégias de tradução (como definidas por Chesterman, 1997; Pedersen, 2005; e Costa, 2014) utilizadas por legendadores na tradução de determinados padrões linguísticos, ou colocações, do inglês americano para o português brasileiro. A metodologia aplicada é a dos estudos com base em corpus, já que estes permitem o processamento de grandes quantidades de dados de maneira rápida e automática. O corpus é composto por três filmes infantis de animação (A Era do Gelo, Shrek e Toy Story), cujas legendas foram inseridas no COPA-TRAD (Fernandes e Silva, 2013)  um corpus paralelo de tradução  e analisadas seguindo a classificação de estratégias de tradução de expressões culturais em legendas de Pedersen (2005). Descobriu-se que, na maioria das vezes, os legendadores tentam manter a expressão cultural na tradução ou, ao menos, manter seu significado, apesar de enfrentarem dificuldades ao lidarem com trocadilhos e jogos de palavras. Nesse sentido, pode-se afirmar que os legendadores foram em geral criativos e inovadores, possivelmente devido ao gênero dos filmes em que trabalharam  animação. Esses resultados mostram também a natureza infundada das críticas que são geralmente direcionadas a esse tipo de tradução audiovisual.
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Orlandos

Leite, Marília Dantas Tenório January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2018-02-13T03:11:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 350245.pdf: 1016614 bytes, checksum: b2c06eb44eec31ccfada8030b45fa6af (MD5) Previous issue date: 2017 / No romance woolfiano Orlando: A biography (1928), a protagonista homônima tem a vida documentada por um biógrafo ao longo de aproximadamente 400 anos, e na metade da narrativa transforma-se de homem em mulher. Por meio da proposta da androginia ? que seria mais extensamente discutida pela autora em seu ensaio A Room of One?s Own (1929) ? e das tensões entre romance e biografia, Woolf faz severas críticas ao binarismo de gênero e às condições de submissão e apagamento a que foram submetidas as mulheres ao longo da história, cobrindo desde o período elisabetano ? quando a narrativa tem início, até seu ano de publicação, 1928. Partindo de uma leitura feminista, esta dissertação traz o cotejo e a análise de cinco traduções brasileiras da obra: a de 1948, por Cecília Meireles; a de 1994, por Laura Alves; a de 2013, por Doris Goettems, a de 2014, por Jorio Dauster, e a de 2015, por Tomaz Tadeu a fim de observar em que medida as discussões acerca dos estudos feministas se revelam como elementos importantes nos respectivos projetos de tradução. O aporte teórico relacionado à intersecção entre os Estudos da Tradução e os Estudos Feministas é baseado em Chamberlain (1998), Bassnett (1992), Simon (1996) e von Flotow (1998; 2011). / Abstract : In the Woolfian novel Orlando: A biography (1928), the title character?s life is documented by a biographer through roughly 400 years. Halfway through the narrative, Orlando, initially a man, is transformed into a woman. By means of the discussions on androgyny ? expanded in A Room of One?s Own (1929) ? and the tensions between biographic and novelistic genre characteristics, Woolf develops severe critics on gender binarism, women?s submission and the historic erasure of women writers ? from the Elizabethan period, when the narrative starts, until 1928, when it was first published. Departing from a feminist reading, this thesis compares and analyses the five Brazilian translations of the novel: by Cecília Meireles (1948); by Laura Alves (1994); by Doris Goettems (2013), by Jorio Dauster (2014) and by Tomaz Tadeu (2015). The aim is observe to what extent the discussions taken forward by the Feminist Studies have been considered in the five translation projects. Regarding the intersection between Translation Studies and Feminist Studies, the theoretical framework adopted is based in Chamberlain (1998), Bassnet (1992), Simon (1996) and von Flotow (1998; 2011).
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O racista ignóbil e o perspectivista compassivo

Moraes, Caléu Nilson January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:14:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 331904.pdf: 1387805 bytes, checksum: e91380f501732e76cfe360110be89d21 (MD5) Previous issue date: 2014 / O tema desta tese é a tradução da ira. Este sentimento, que está presente na literatura ocidental já como primeira palavra daquele que é o primeiro dos seus livros, A Ilíada, e que varia, como pretendo demonstrar, de grupo humano para grupo humano. Escolhi tratar da ira de um escritor em especi-al, sir Richard Francis Burton (1821-1890), propondo uma releitura do escritor britânico, famoso pela tradução das Mil e uma noites e por seus livros de viagem, como um autor revoltado, uma espécie de guerrilheiro das letras. Pretendo demonstrá-lo a partir da tradução de algumas estrofes de seu longo poema, A Kasidah, escrito e publicado em 1880, quando o autor tinha sessenta anos. Trata-se de um conjunto de duzentos e sessenta e quatro estrofes e quinhentos e vinte e oito versos, em que o escritor britânico ataca ingleses, franceses, árabes e hindus. Assim, primeiro, faço uma revisão das representações do escritor britânico na literatura especializada, mostrando que grande parte de sua ira se origina do temperamento revoltado e da expe-rimentação do ponto de vista do nativo. Depois, faço um estudo da história da representação dos gurus e poetas na literatura ocidental, mostrando de que forma deu origem à gurumania, isto é, a invocação em textos de poesia e prosa de teorias orientais com o propósito de explicar a razão da vida. A Kasidah, como quero mostrar, faz parte desta rede de textos. Em seguida, escrevo sobre as personalidades nas quais Burton, ao escrever A Kasidah, desdobrou-se. Mostro de que forma se originam nas experiências de troca de perspectivas que o escritor britânico fez. Mais tarde, demonstro que Richard Burton escreveu A Kasidah em resposta à tradução que Edward FitzGerald fez das Rubáiyát de Omar Khayyam. Por fim, em meu último capítulo, descrevo de que forma a ira varia de grupo humano para grupo humano. Assim, sigo por indicar a maneira em que, acredito, se deva tradu-zir a ira nos trabalhos de Richard Burton.<br> / Abstract : The theme of this thesis is the translation of anger. This feeling, which is already present in Western literature as the first word of that which is the first of his books, The Iliad, and it varies, as I will argue, from human group to human group. I chose to talk about the wrath of a particular writer, Sir Richard Francis Burton (1821-1890), proposing a reinterpretation of the British writer, famous for the translation of The Arabian Nights and his travel books, as an angry author, a kind of writer guerrilheiro. I intend to prove it from the translation of some verses of his long poem, The Kasidah, written and published in 1880, when the author was sixty years old. It is a set of two hundred sixty-four stanzas and five hundred twenty-eight verses, in which the British writer attacks English, French, Arabic and Hindu people. So first, I review the representations of the British writer in the specialized literature, showing that much of his anger stems from angry temperament and experimentation from the point of view of the native. Then I do a study of the history of the representation of gurus and poets in Western literature, showing how it gave rise to gurumania, ie the invocation of poetry and prose texts of oriental theories purporting to explain the rea-son of life. The Kasidah, as I want to show, is part of this network of texts. Then I write about the personalities in which Burton, writing The Kasidah, unfolded. I show how they come from the experiences of exchange of pers-pectives that the British writer did. Later, I show that Richard Burton wrote The Kasidah in response to Edward FitzGerald translation of the Rubaiyat of Omar Khayyam. Finally, in my last chapter, I describe how the anger will vary from human group to human group. Then, I indicate the way in which, I believe, the anger should be translated Richard Burton's work.
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Cthulhu is here

Farias, Ricardo Heffel January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-05-26T04:08:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 333784.pdf: 678979 bytes, checksum: dc758d4e85641811afdd5f04c11b56c6 (MD5) Previous issue date: 2015 / Abstract : The image of the monster has been part of many Western cultures throughout history. Taking the assumption that monsters encompass cultural traces of the relation between the societies who dream them and the way these societies understand the world, this research assumes that it is possible to link the moment the U.S. was going through in the first quarter of the twentieth century and the work of Howard Phillips Lovecraft. For that reason, the research relies on a historical context of this particular moment and on a theoretical framework based on the theorizations of Jeffrey Cohen, Sérgio Bellei, Stephen Asma, David Williams and Richard Kearney, who understand the monster as a vessel for cultural/social memory. After analyzing five short stories, taken from the Cthulhu Mythos, written/published from 1920 ? 1927 ( "Nyarlathotep"; "The Other Gods"; "Azathoth"; "The Call of Cthulhu"; and "The Dream-Quest of Unknown Kadath"), I will demonstrate how such reading is possible. Acting as a reversed mirror of the values of the U.S. society, Lovecraft?s monsters can be read as a literary register of the distresses experimented by this society during the in-between wars.<br> / INTRODUÇÃO: A figura do monstro tem feito parte das diferentes culturas ocidentais através da história. Assumindo que monstros carregam em si traços culturais da relação das sociedades que os sonham e a forma como estas entendem o mundo, essa pesquisa demonstra que é possível conectar o momento pelo o qual os Estados Unidos atravessou no primeiro quarto do século XX e o trabalho de Howard Phillips Lovecraft. Para isso, a pesquisa se baseia em um levantamento histórico sobre este momento em particular e nas teorias desenvolvidas por Jeffrey Cohen, Sérgio Bellei, Stephen Asma, David Williams e Richard Kearney, os quais entendem o monstro como um elemento retentor de traços sociais e culturais das sociedades que o concebeu. Após a análise de cinco contos, os quais fazem parte de Cthulhu Mythos, escritos/publicados de 1920  1927 ( Nyarlathotep ;  The Other Gods ;  Azathoth ;  The Call of Cthulhu ; e  The Dream-Quest of Unknown Kadath ), eu busco expor como tal leitura é possível. Atuando como um espelho reverso dos valores da sociedade dos Estados Unidos, os monstros de Lovecraft podem ser lidos como registros das dificuldades experimentadas por esta sociedade durante o período entre guerras. OBJETIVOS: Esta pesquisa tem por objetivo principal estabelecer a possibilidade da leitura dos contos de Howard Phillips Lovecraft como uma reconstituição alegórica dos Estados Unidos do início do século XX. Para tanto a pesquisa também tratará o monstro como um acervo cultural, onde tal imagem será entendida como um espelho da sociedade a qual o criou, possibilitando desta forma uma leitura dos valores desta mesma e acessar a maneira pela qual ela entendia o mundo ao seu redor. METODOLOGIA: Para a leitura do monstro como elemento cultural de uma sociedade, a pesquisa se baseia no trabalho desenvolvido pelos seguintes pesquisadores e críticos literários: Jeffrey Cohen, Sérgio Bellei, Stephen Asma, David Williams e Richard Kearney. Uma vez estabelecida a função cultural/social do monstro, esta será comparada ao momento histórico atravessado pelos Estados Unidos, discutido pelos historiadores Eric Hobsbawm, Edward M. Burns e Howard Zinn. Através do contraste entre literatura e história, a pesquisa defende a premissa de que é possível realizar uma leitura dos conflitos sociais vividos pelos Estados Unidos do período entre guerras através dos contos e monstros de Howard Phillips Lovecraft. RESULTADOS: Após a análise sobre uma perspectiva histórica/literária dos contos de Lovecraft e do momento histórico e social vivido pelos Estados Unidos no período entre guerras, constatou-se que a leitura dos contos de Lovecraft enquanto alegoria histórica é possível. O corpus da pesquisa mostrou-se um elemento revelador dos conflitos vividos pela população norte-americana do período entre guerras. Os monstros de Lovecraft se mostraram elementos que carregam muitos aspectos e traumas deste mesmo período e, portanto, intimamente ligados aos conflitos vividos por aquela sociedade em particular e durante aquele mesmo momento histórico.

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