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Lógica do capital na Bolívia e resistência popular: das lutas pela emancipação e desenvolvimento ao governo do MAS / Lógica del capital en Bolivia y la resistencia popular: de las luchas por la emancipación y desarrollo hasta el gobierno del MAS

Mendoza, Luís Gabriel Menten [UNESP] 25 October 2016 (has links)
Submitted by LUIS GABRIEL MENTEN MENDOZA null (gabriel.mmendoza@gmail.com) on 2016-11-21T23:34:19Z No. of bitstreams: 1 Dissert_MENDOZA.pdf: 1902601 bytes, checksum: 518b102dacb87dba24095f4056373ddb (MD5) / Rejected by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br), reason: Rejeição solicitada pelo autor on 2016-11-23T13:38:21Z (GMT) / Submitted by LUIS GABRIEL MENTEN MENDOZA null (gabriel.mmendoza@gmail.com) on 2016-11-23T16:56:22Z No. of bitstreams: 1 Dissert_final.pdf: 1902888 bytes, checksum: 07a88b1d5cac8f22f623c047196356a9 (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-11-25T13:40:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mendoza_lgm_me_rcla.pdf: 1902888 bytes, checksum: 07a88b1d5cac8f22f623c047196356a9 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-25T13:40:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mendoza_lgm_me_rcla.pdf: 1902888 bytes, checksum: 07a88b1d5cac8f22f623c047196356a9 (MD5) Previous issue date: 2016-10-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Este estudo tem por objeto a Bolívia, um dos países mais pobres da América do Sul, cujo terreno, devido às características geológicas, o fez dotado de uma elevada quantidade de recursos naturais. Mas a história de dominação o tornou um país de desenvolvimento retardatário, dependente dos investimentos externos, que, por mais que modifiquem o país a cada ciclo de matéria-prima (guano, borracha, estanho), proporcionam não muito mais que esperança de dias melhores. A partir disso, o objetivo principal deste trabalho foi refletir sobre as mudanças recentes que ocorreram no território boliviano à luz da teoria do Desenvolvimento Geográfico Desigual, estruturada pelo geógrafo britânico David Harvey. O processo aclamado como “processo de cambio” foi resultado das lutas populares por um projeto nacional em contraposição aos interesses do capital imperialista. É relevante, portanto, as grandes mobilizações que levaram Evo Morales ao poder (Guerra da Água e Guerra do Gás), prosseguindo com o começado pelos trabalhadores bolivianos do passado. Assim como as mudanças operadas posteriormente, sobretudo a nacionalização dos hidrocarbonetos, só foi possível pelo desenvolvimento auferido no período anterior. A escolha da teoria do desenvolvimento geográfico desigual deu-se em função deste potencial que ela proporciona para a compreensão da inserção dos espaços “atrasados”, como a Bolívia, no sistema capitalista internacional e decorrentes desdobramentos no interior do território, num processo contraditório, ao mesmo tempo destrutivo e em alguma medida progressista. Entre as categorias que Harvey proporciona está a ideia de acumulação por despossessão, a produzir ordenações espaço-temporais que criam uma configuração do território sobremaneira determinada pela lógica do capital em escala mundial, em profunda conexão com os Estados periféricos (e centrais), em processos nos quais o poder financeiro gera e alimenta o nexo Estados-Finanças. O enfoque de Harvey é também produtivo ao considerar a luta de classes em sua teoria de desenvolvimento, que, no caso efetivo da Bolívia, impõem um programa de nação a partir da lógica territorial emancipatória. Ao fim, essa pesquisa aborda o processo de desenvolvimento social na Bolívia baseado na distribuição dos recursos obtidos pela mudança da legislação dos hidrocarbonetos e na promulgação da Nova Constituição Política do Estado. Considerando as medidas do governo masista são de um processo de industrialização lento e que pouco representou até 2010 em termos de trabalho e emprego, gargalo fundamental para a modernização dos países retardatários. E em conclusão considera que o estudo de caso da Bolívia, a partir da teoria do Desenvolvimento Geográfico Desigual, permite apresentar a trama estabelecida pela lógica do capital, que utiliza de todos os meios legais e ilegais (law-like) para obter as melhores taxas de retorno, em detrimento das constituições e da democracia, como demonstrou a geografia histórica da Bolívia. A organização da luta dos trabalhadores foi essencial para mudar essa rotina de espoliação e dar a possibilidade de desenvolvimento, que ficou limitada, entretanto, pela disposição do MAS e de Morales em ir até o fim na aplicação da Agenda de Outubro. / Este estudio tiene por objeto Bolivia, uno de los países más pobres de América del Sur, cuya tierra, debido a su geología, lo dotó de una gran cantidad de recursos naturales. Pero la historia de dominación convirtió en un país de desarrollo tardío, dependiente de la inversión extranjera, que, por más que cada ciclo de la materia prima (el guano, el caucho, el estaño) modifica el país, no proporcionan mucho más que la esperanza de días mejores. Mientras, el objetivo principal de este trabajo fue reflexionar sobre los recientes cambios que han ocurrido en Bolivia a la luz de la teoría del desarrollo geográfico desigual, estructurada por el geógrafo británico David Harvey. El proceso aclamado como "proceso de cambio" fue consecuencia de las luchas populares por un proyecto nacional contrario a los intereses del capital imperialista. Es importante, por lo tanto, las grandes movilizaciones que llevaron a Evo Morales al poder (Guerra del Agua y Guerra del Gas), prosiguiendo con lo empezado por los trabajadores bolivianos del pasado. Así como los cambios operados más tarde, en particular la nacionalización de los hidrocarburos, fue posible gracias al desarrollo obtenido el año anterior. La opción por la teoría del desarrollo geográfico desigual se llevó a cabo debido al potencial que ofrece para la comprensión de la inserción de espacios "hacia atrás", como Bolivia, en el sistema capitalista internacional y la consiguiente evolución dentro del territorio, un proceso contradictorio al mismo tiempo destructivo, y en cierta medida progresista. Entre las categorías que ofrece Harvey está la idea de la acumulación por desposesión, que produce ordenanzas espacio-temporales que crean una configuración del territorio determinado en gran medida por la lógica del capital a escala mundial, en profunda conexión con los Estados periféricos (y central), procesos en la que el poder financiero genera y alimenta el nexo Estado- Finanzas. El enfoque de Harvey también es productivo al considerar la lucha de clases en su teoría de desarrollo, que en el caso real de Bolivia impone un programa de nación, de la lógica territorial emancipadora. Al final, esta investigación aborda el proceso de desarrollo social en Bolivia basado en la distribución de las ganancias obtenidas por el cambio de las leyes de hidrocarburos y en la promulgación de la nueva Constitución de la Política de Estado. Teniendo en cuenta que las medidas del gobierno masista resultaron en un lento proceso de industrialización y poco representativo hasta el 2010 en términos de trabajo y empleo, un punto clave para la modernización de los países rezagados. Y en conclusión considera que el estudio de caso de Bolivia, desde la teoría del desarrollo geográfico desigual, permite mostrar la trama establecida por la lógica del capital, que utiliza todos los medios legales e ilegales (law-like) para obtener las mejores tasas de rendimiento a expensas de las constituciones y de la democracia, como lo demuestra la geografía histórica de Bolivia. La organización de la lucha de los trabajadores fue esencial para cambiar este despojo de rutina y dar al país la posibilidad de desarrollo, que es limitada, sin embargo, por la disposición del MAS y de Morales a ir hasta el final en la aplicación de la Agenda de Octubre. / CNPq 130411/2014-0
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Campesinato, resistência e emancipação : o modelo agroecológico adotado pelo MST no Estado do Paraná /

Gonçalves, Sergio. January 2008 (has links)
Orientador: Antonio Thomaz Júnior / Banca: Luiz Antônio Barone / Banca: Raul Borges Guimarães / Resumo: Nos últimos 50 anos, o desenvolvimento do modo de produção capitalista impactou de várias formas o campo brasileiro. Devido às políticas públicas de fomento agrícola, ampliou-se a produção de commodities e configurou-se o padrão técnico e organizacional da "Revolução Verde" e da Agrobiotecnologia. Amplamente interconectado com a economia internacionalizada, o capital provocou transformações sociais, econômicas, políticas, técnicas e ambientais em nosso meio rural e em nossa agricultura, gerando graves impactos ambientais, econômicos e sociais. Lutando contra a exclusão social, parte dos camponeses brasileiros tem moldado mecanismos de resistência. No último quarto de século, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem mobilizado uma grande quantidade de trabalhadores tanto na luta pela terra (a luta contra o capital fundiário ou a luta para entrar na terra), mas também organiza a luta na terra, que é a luta para resistir na terra de trabalho e amealhar a maior parcela das riquezas produzidas no campo, portanto, uma luta contra o capital agrocomercial e agroindustrial e suas demais frações. O grande trunfo político que mobiliza o MST é a negação do padrão de desenvolvimento agrícola existente no País, colocando em evidência a necessidade da preservação e reconstrução da agricultura camponesa pela via da Reforma Agrária, além de propor formas de gestão e participação do campesinato em sistemas cooperativizados e também sistemas agroecológicos de produção... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: En los últimos 50 años, el desarrollo del modo de producción capitalista ha afectado de muchas maneras el campo brasileiro. Debido a las políticas públicas para promover la agricultura, ampliar la producción de productos básicos y establecer el modelo de organización y técnica de la "Revolución Verde" y Agrobiotecnologia. Ampliamente interconectados con la economía internacionalizada, el capital ha provocado cambios sociales, económicos, políticos, técnicos y ambientales en nuestras zonas rurales y en nuestra agricultura, generando graves impactos ambientales, económicos y sociales. Luchando contra la exclusión social, parte de los campesinos brasileños han dado forma a diversificados mecanismos de resistencia. En el último cuarto de siglo, el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) ha movilizado a un gran número de trabajadores tanto en la lucha por la tierra (la lucha contra os terratenientes o la lucha para conquistar la tierra), sino también en la organización de la lucha en la tierra, que es la lucha por resistir en la tierra de trabajo y controlar el mayor parte de la riqueza producida en el campo. Por lo tanto, é una lucha contra el capital aerocomercial, agroindustrial y demás fracciones del agronegócio. El gran activo político que hace el MST es la negación del modelo de desarrollo agrícola en el país, poniendo en la necesidad de la preservación y la reconstrucción de la agricultura campesina a través de la Reforma Agraria, y proponer formas de gestión y participación del campesinado en los sistemas cooperativizados y también los sistemas agroecológicos de producción... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Fuera de escena: la otra memoria de la revolución mexicana en Cartucho: relatos de la lucha del norte de México de Nellie Campobello

Ovalle Carvajal, Monserrat January 2015 (has links)
Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Lengua y Literatura Hispánica mención Literatura / Este trabajo analiza Cartucho: Relatos de la lucha en el Norte de México de Nellie Campobello como un trabajo de la memoria que plantea una versión alternativa a la historia oficial de la Revolución Mexicana, a través de los relatos de la vida de los villistas del Norte que murieron en las batallas. El análisis se centrará en la híbridez genérica del texto; la infancia como lugar de la narración; la figura de la madre como hilo conductor de las historias; las imágenes poéticas y la importancia de la oralidad como puntos importantes para la configuración de los relatos.
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Los intereses financieros comunitarios: concepto y principios que informan su sistema de protección

Pérez Bernabeu, Begoña 21 January 2005 (has links)
La protección de los Intereses Financieros Comunitarios es una cuestión de innegable trascendencia: se calcula que el fraude a los Intereses Financieros Comunitarios asciende a 2.000 millones de euros anualmente. El objeto de este Trabajo de Tesis Doctoral es llevar a cabo un estudio del régimen de protección de los Intereses Financieros de la Comunidad no sólo a nivel comunitario, sino estatal ya que los Estados son los únicos encargados de la recaudación de la totalidad de los Recursos Propios de la Comunidad y ejecutan cerca del 80% del Presupuesto Comunitario, ostentando la principal competencia de control sobre estos ingresos y gastos comunitarios. No obstante, es preciso dedicar, en primer término una serie reflexiones al concepto de Intereses Financieros Comunitarios, puesto que es este un concepto acuñado a nivel comunitario sin ser definido. En esta tarea analizamos, tanto el concepto como el detallado régimen jurídico y de protección de los elementos integrantes del concepto de Intereses Financieros de la Comunidad, tanto en su vertiente de gastos como de ingresos, prestando especial atención al tratamiento que a los mismos se les confiere en España. En último lugar, procedemos a extraer y analizar los diferentes principios rectores de dicho régimen jurídico. / The protection of the European Financial Interests is a trascendental matter nowadays: fraud is estimated to be near 2.000 millions yearly. The aim of this Doctoral Thesis is to work out a study about the protection regimen of the European Financial Interests, not only in the communitary level, but in the statal level, since the State M embers are the only in charge of the whole collection of the own income communitary sources, holding the main audit compentence. Notwithstanding, it is needed to make beforehand some reflections about the European Financial Interests concept, because this is a concept which has been introduced by the European Law without defining it. In this task we analyze the concept and the detailed legal and audit regimen from every element of the European Financial Interests concept, in both aspects: the income and the expense aspect. We pay special attention to the treatment they receive in Spain. Lastly, we come to the main principles which inspire its regime.
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La Capacidad Estatal de la Dirección de Lucha Contra la Violencia Familiar de la Policía Nacional del Perú en el año 2015

Nicolás Hoyos, John Alex 15 February 2018 (has links)
En los últimos años, los índices de violencia familiar han crecido, desencadenando problemas más graves como el feminicidio (CEPAL, 2000). Por su parte, el Estado peruano ha implementado un conjunto de medidas, programas y leyes que buscan defender los derechos del niño y la mujer (Urbano y Rosales, 2014). En este contexto, nos interesa preguntarnos ¿Cuál es la capacidad de la División de Lucha Contra la Violencia Familiar de la PNP, en las acciones de prevención, atención de denuncias y protección de la violencia familiar y sexual que afectan a las mujeres Lima Metropolitana, en el año 2015? Nos interesa explicar los mecanismos elaborados por la Policía Nacional del Perú para prevenir la violencia familiar. La investigación busca aporta al estudio de capacidad estatal en el Estado peruano, haciendo un análisis específico del desempeño de la Policía Nacional del Perú frente a un problema público y de salud. De esta forma, se espera contribuir con información de utilidad para la toma de decisiones. Para ello, se prestará especial atención a los recursos económicos, logísticos, normativos y de capital humano de la Dirección de Lucha Contra la Violencia Familiar de la PNP. Finalmente, la investigación es importante porque contribuye en la generación de información académica y conocimiento, centrando el foco de atención a la Policía Nacional del Perú protectora de los derechos y libertades de los ciudadanos, sobre todo a aquellas unidades policiales que les incumbe desempeñar un papel fundamental en la protección de las mujeres víctimas de violencia familiar. La investigación concluye que pese a las limitaciones institucionales se ha mejorado la atención a la violencia de hacia la mujer, tanto en actividades de prevención, atención de denuncias y protección de las víctimas de violencia. / Tesis
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Arriba los que luchan! : sindicalismo revolucionário e luta armada : a trajetória da federação anarquista uruguaia : 1963-1973

Alves, Daniel Augusto de Almeida January 2014 (has links)
La présente dissertation a pour objectif d'analyser l'incidence de la Fédération Anarchiste Uruguayenne (FAU) dans les luttes sociales en Uruguay des années 1968 à 1973. Fondée en 1956, la FAU s'est grandement inspirée d'anarchistes comme Malatesta et Bakounine, ainsi que de nombreuses expériences du mouvement ouvrier dans le pays, comme se fût le cas avec les syndicats autonomes et les groupements de solidarités. Entrée dans la clandestinité aux côtés d'autres organisations de gauche en décembre 1967, la FAU continua de développer une action politico-sociale consistante. Durant cette période, comprise par l'organisation comme une « dictature constitutionnelle », son champ d'influence s'est considérablement développé dans le mouvement syndical et étudiant, créant une importante organisation de masses, la Résistance Ouvrière Etudiante (ROE). La FAU fut aussi capable d'entraîner, sous le nom de la Tendance Combative, tout un pan de regroupements syndicaux qui soutenaient une opposition de gauche à la politique du Parti Communiste Uruguayen dans le mouvement syndical. Elle participa aussi activement au processus d'unification du mouvement syndical, qui culminera avec la création de la Convention Nationale des Travailleurs (CNT). En plus de monter une expression significative dans les luttes de masses, la FAU a aussi développé un petit, mais efficace, appareil armé, l'Organisation Populaire Révolutionnaire 33 Orientaux (OPR-33). Bien qu'elle revendiquait explicitement la lutte armée comme un moyen révolutionnaire, cette organisation n'est jamais tombée dans les thèses du foquisme, qui a tant influencé les organisations du continent, et a soutenu un projet de lutte armée articulée et par une organisation politique, avec une ligne de masses. La lutte armée était comprise, par conséquent, comme une expression d'auto-défense des luttes de masses. / A presente dissertação tem como objetivo analisar a incidência da Federação Anarquista Uruguaia (FAU) nas lutas sociais do Uruguai entre os anos 1968-1973. Fundada em 1956, a FAU se alimentou de uma grande influência de anarquistas como Malatesta e Bakunin, além de inúmeras experiências do movimento operário no país, como foi o caso dos sindicatos autônomos e os grêmios solidários. Posta na clandestinidade junto a outras organizações de esquerda em dezembro de 1967, a FAU seguiu desenvolvendo uma consistente atuação político-social. Nesse período, compreendido pela organização enquanto uma “ditadura constitucional”, ampliou de forma considerável seu raio de influência no movimento sindical e estudantil, conformando uma importante organização de massas, a Resistencia Obrero Estudiantil (ROE) além de impulsionar um campo de agrupações sindicais que sustentavam uma oposição de esquerda à política do Partido Comunista Uruguaio no movimento sindical, a Tendencia Combativa. Também participou ativamente no processo de unificação do movimento sindical, que culmina na conformação da Convención Nacional de Trabajadores (CNT). Além de galgar uma significativa expressão nas lutas de massas, a FAU também desenvolveu um pequeno, embora eficaz, aparato armado, a Organización Popular Revolucionaria 33 Orientales (OPR-33). Apesar de reivindicar expressamente a luta armada como via revolucionária, esta organização não abarcou nas teses do foquismo, que tanto influenciaram organizações no continente, sustentando um projeto de luta armada articulado e dirigido por uma organização política, com incidência de massas. A luta armada era compreendida, portanto, enquanto uma expressão de auto defesa e impulso das lutas de massas. / Este trabajo tiene como objetivo el análisis de la incidencia de la Federação Anarquista Uruguaya (FAU) en las luchas sociales de Uruguay entre los años 1968-1973. Fundada en 1956, la FAU se alimentó de una gran influencia de anarquistas como Malatesta y Bakunin, además de inúmeras experiencias del movimiento obrero en el país, como fue el caso de los sindicatos autónomos y los gremios solidarios. Puesta en la clandestinidad junto a otras organizaciones de la izquierda revolucionaria en diciembre de 1967, la FAU siguió desarrolando una consistente actuación político-social. En este periodo, comprendido por la organización mientras una “dictadura constitucional”, se amplió de forma considerable su rayo de influencia en el movimiento sindical y estudantil, conformando una importante organización de masas, la Resistencia Obrero Estudiantil (ROE) además de impulsar un campo de agrupaciones sindicales que sostenian una oposición de izquierda a la política de Partido Comunista Uruguaio en el movimiento sindical, la Tendencia Combativa. También participó activamente en el proceso de unificación del movimiento sindical, que culmina en la conformación de la Convención Nacional de Trabajadores (CNT). Además de lograr una significativa expresión en las lutas de masas, la FAU también desarrolló un pequeño, pero eficaz, aparato armado, la Organización Popular Revolucionaria 33 Orientales (OPR-33). Aunque reivindicara expresamente la lucha armada como vía revolucionaria, esta organización no abarcó en las tesis del foquismo, que tanto influyeron organizaciones en el continente, sosteniendo un proyecto de lucha armada articulado y dirigido por una organización política, con incidencia de masas. La lucha armada era comprendida, por lo tanto, como una expresión de auto defensa y impulso de las luchas de masas.
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Geografia(s) da pesca artesanal brasileira

Paula, Cristiano Quaresma de January 2018 (has links)
A tese busca compreender a expressão da pesca artesanal na Geografia brasileira, em que medida essas pesquisas geram significações no pensamento geográfico e quais as possibilidades de corresponderem às problemáticas apresentadas pelas comunidades e movimentos sociais de pescadores. Para isso, foram tomados aportes teóricos que expõem o movimento de renovação da Geografia e a expansão da pós-graduação; compreensões sobre a ecogênese territorial, territórios e territorialidades; crítica ao moderno, modernização e modernidade; e propostas de diálogos de saberes por meio da tradução intercultural e visibilidade dos Novos Movimentos Sociais. No campo metodológico, segue-se a proposta do pensamento complexo, por meio dos princípios da dialógica, recursivo organizacional, e hologramático. Em relação às inúmeras técnicas de pesquisa adotadas, destaca-se as análises de conteúdo e representações cartográficas. Foi possível mapear as áreas de pesquisa, bem como as instituições em que as mesmas foram realizadas e as que os pesquisadores estão vinculados. Observou-se a expansão de tais pesquisas a partir de 2005, em um movimento que acompanha a Política Nacional de Pós-Graduação. Isso permitiu a realização de pesquisas em diversas regiões, bem como em instituições que estão situadas fora das capitais, dando visibilidade a sujeitos (pesquisadores e pescadores) e problemáticas que até então eram marginalizados na pesquisa geográfica. A análise das abordagens teóricas, metodológicas e problemáticas, permitiram compreender que os geógrafos abordam prioritariamente a resistências das comunidades frente ao avanço de outras atividades econômicas. Para isso, associam os conceitos de ambiente e território, cuja relação pode ser compreendida em três perspectivas: Impactos Ambientais, Disputas no Território e Conflitos por Território. Partindo dessas propostas de análise da Geografia, abriu-se diálogo com os movimentos sociais, especialmente com as denúncias apresentadas pelo Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP). Nessa análise, observou-se que o movimento social denuncia a expressão das faces da modernização sobre os territórios tradicionais que evidenciam: Degradação, Sobre-exploração e Restrição ao Acesso, e Expropriação da Terra. Desta forma, a pesquisa permite compreender as Geografias da Pesca Artesanal Brasileira, suas tendências de expansão e diálogo intraregional, assim como lacunas devido ao desconhecimento sobre tais pesquisas. Acredita-se que a constituição de uma rede de pesquisadores favoreceria tais estudos. A pesquisa também permitiu discutir os conceitos território e territorialidade, no contexto analisado, e sob essa perspectiva ressignificar as noções de pesca artesanal, pescadores artesanais, saberes e comunidades tradicionais. Assim como discutir a gestão comunitária e compartilhada evidenciando instrumentos como Acordos de Pesca, Comitês Permanentes de Gestão (CPG), Reservas Extrativistas (RESEX), Termos de Autorização de Uso Sustentável (TAUS), e o projeto de Lei de Iniciativa Popular pelo Território Pesqueiro. Desta forma, a tese discute através das Geografias da Pesca, o pensamento geográfico crítico brasileiro no século XXI, que busca superar invisibilidade e promover Novos Movimentos Sociais, com a discussão das Geografias da Ausências e Geografias das Emergências, no âmbito da construção de outra Racionalidade Ambiental e na constituição de Epistemologias do Sul. / La tesis busca comprender la expresión de la pesca artesanal en la Geografía brasileña, en qué medida esas investigaciones generan significaciones en el pensamiento geográfico y cuáles son las posibilidades de corresponder a las problemáticas presentadas por las comunidades y movimientos sociales de los pescadores. Para ello, se tomaron aportes teóricos que exponen el movimiento de renovación de la geografía y la expansión del postgrado; comprensiones sobre la ecogénesis territorial, territorios y territorialidades; crítica al moderno, modernización y modernidad; y propuestas de diálogos de saber por medio de la traducción intercultural y la visibilidad de los Nuevos Movimientos Sociales. En el campo metodológico se sigue la propuesta del pensamiento complejo, por medio de los principios de la dialógica, recursivo organizacional, y hologramático. En relación a las innumerables técnicas de investigación adoptadas se destaca el análisis de contenido y representaciones cartográficas. Fue posible mapear las áreas de investigación, así como las instituciones en que las mismas fueron realizadas y las que los investigadores están vinculados. Se observó la expansión de tales investigaciones a partir de 2005, en un movimiento que acompaña la Política Nacional de Postgrado. Esto permitió la realización de investigaciones en diversas regiones, así como instituciones que están situadas fuera de las capitales, dando visibilidad a sujetos (investigadores y pescadores) y problemáticas que hasta entonces eran marginados en la investigación geográfica. El análisis de los enfoques teóricos, metodológicos y problemáticas, permitieron comprender que los geógrafos abordan con prioridad las resistencias de las comunidades frente al avance de otras actividades económicas. Para ello, asocian los conceptos de ambiente y territorio, cuya relación puede ser comprendida en tres perspectivas: Impactos Ambientales, Disputas en el Territorio y Conflictos por Territorio. A partir de esas propuestas de análisis de la Geografía, se abrió diálogo con los movimientos sociales, especialmente con las denuncias presentadas por el Movimiento de los Pescadores y Pescadoras Artesanales (MPP). En ese análisis se observó que el movimiento social denuncia la expresión de las caras de la modernización sobre los territorios tradicionales, que evidencian: Degradación, Sobreexplotación y Restricción al acceso, y Expropiación de la Tierra. De esta forma la investigación permite comprender las Geografías de la Pesca Artesanal Brasileña, sus tendencias de expansión y diálogo intraregional, así como lagunas debido al desconocimiento sobre tales investigaciones Se cree que la constitución de una red de investigadores favorecería tales estudios. La investigación también permitió discutir los conceptos territorio y territorialidad, en el contexto analizado, y bajo esa perspectiva resignificar las nociones de pesca artesanal, pescadores artesanales, saberes y comunidades tradicionales. Así como discutir la gestión comunitaria y compartida evidenciando instrumentos como Acuerdos de Pesca, Comités Permanentes de Gestión (CPG), Reservas Extractivas (RESEX), Términos de Autorización de Uso Sostenible (TAUS), y el proyecto de Ley de Iniciativa Popular por el Territorio Pesquero. De este modo la tesis discute a través de las Geografías de la Pesca, el pensamiento geográfico crítico brasileño en el siglo XXI, que busca superar invisibilidad y promover Nuevos Movimientos Sociales, con la discusión de las Geografías de las Ausencias y Geografías de las Emergencias, en el ámbito de la construcción de otra Racionalidad Ambiental y la constitución de Epistemologías del Sur.
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Arriba los que luchan! : sindicalismo revolucionário e luta armada : a trajetória da federação anarquista uruguaia : 1963-1973

Alves, Daniel Augusto de Almeida January 2014 (has links)
La présente dissertation a pour objectif d'analyser l'incidence de la Fédération Anarchiste Uruguayenne (FAU) dans les luttes sociales en Uruguay des années 1968 à 1973. Fondée en 1956, la FAU s'est grandement inspirée d'anarchistes comme Malatesta et Bakounine, ainsi que de nombreuses expériences du mouvement ouvrier dans le pays, comme se fût le cas avec les syndicats autonomes et les groupements de solidarités. Entrée dans la clandestinité aux côtés d'autres organisations de gauche en décembre 1967, la FAU continua de développer une action politico-sociale consistante. Durant cette période, comprise par l'organisation comme une « dictature constitutionnelle », son champ d'influence s'est considérablement développé dans le mouvement syndical et étudiant, créant une importante organisation de masses, la Résistance Ouvrière Etudiante (ROE). La FAU fut aussi capable d'entraîner, sous le nom de la Tendance Combative, tout un pan de regroupements syndicaux qui soutenaient une opposition de gauche à la politique du Parti Communiste Uruguayen dans le mouvement syndical. Elle participa aussi activement au processus d'unification du mouvement syndical, qui culminera avec la création de la Convention Nationale des Travailleurs (CNT). En plus de monter une expression significative dans les luttes de masses, la FAU a aussi développé un petit, mais efficace, appareil armé, l'Organisation Populaire Révolutionnaire 33 Orientaux (OPR-33). Bien qu'elle revendiquait explicitement la lutte armée comme un moyen révolutionnaire, cette organisation n'est jamais tombée dans les thèses du foquisme, qui a tant influencé les organisations du continent, et a soutenu un projet de lutte armée articulée et par une organisation politique, avec une ligne de masses. La lutte armée était comprise, par conséquent, comme une expression d'auto-défense des luttes de masses. / A presente dissertação tem como objetivo analisar a incidência da Federação Anarquista Uruguaia (FAU) nas lutas sociais do Uruguai entre os anos 1968-1973. Fundada em 1956, a FAU se alimentou de uma grande influência de anarquistas como Malatesta e Bakunin, além de inúmeras experiências do movimento operário no país, como foi o caso dos sindicatos autônomos e os grêmios solidários. Posta na clandestinidade junto a outras organizações de esquerda em dezembro de 1967, a FAU seguiu desenvolvendo uma consistente atuação político-social. Nesse período, compreendido pela organização enquanto uma “ditadura constitucional”, ampliou de forma considerável seu raio de influência no movimento sindical e estudantil, conformando uma importante organização de massas, a Resistencia Obrero Estudiantil (ROE) além de impulsionar um campo de agrupações sindicais que sustentavam uma oposição de esquerda à política do Partido Comunista Uruguaio no movimento sindical, a Tendencia Combativa. Também participou ativamente no processo de unificação do movimento sindical, que culmina na conformação da Convención Nacional de Trabajadores (CNT). Além de galgar uma significativa expressão nas lutas de massas, a FAU também desenvolveu um pequeno, embora eficaz, aparato armado, a Organización Popular Revolucionaria 33 Orientales (OPR-33). Apesar de reivindicar expressamente a luta armada como via revolucionária, esta organização não abarcou nas teses do foquismo, que tanto influenciaram organizações no continente, sustentando um projeto de luta armada articulado e dirigido por uma organização política, com incidência de massas. A luta armada era compreendida, portanto, enquanto uma expressão de auto defesa e impulso das lutas de massas. / Este trabajo tiene como objetivo el análisis de la incidencia de la Federação Anarquista Uruguaya (FAU) en las luchas sociales de Uruguay entre los años 1968-1973. Fundada en 1956, la FAU se alimentó de una gran influencia de anarquistas como Malatesta y Bakunin, además de inúmeras experiencias del movimiento obrero en el país, como fue el caso de los sindicatos autónomos y los gremios solidarios. Puesta en la clandestinidad junto a otras organizaciones de la izquierda revolucionaria en diciembre de 1967, la FAU siguió desarrolando una consistente actuación político-social. En este periodo, comprendido por la organización mientras una “dictadura constitucional”, se amplió de forma considerable su rayo de influencia en el movimiento sindical y estudantil, conformando una importante organización de masas, la Resistencia Obrero Estudiantil (ROE) además de impulsar un campo de agrupaciones sindicales que sostenian una oposición de izquierda a la política de Partido Comunista Uruguaio en el movimiento sindical, la Tendencia Combativa. También participó activamente en el proceso de unificación del movimiento sindical, que culmina en la conformación de la Convención Nacional de Trabajadores (CNT). Además de lograr una significativa expresión en las lutas de masas, la FAU también desarrolló un pequeño, pero eficaz, aparato armado, la Organización Popular Revolucionaria 33 Orientales (OPR-33). Aunque reivindicara expresamente la lucha armada como vía revolucionaria, esta organización no abarcó en las tesis del foquismo, que tanto influyeron organizaciones en el continente, sosteniendo un proyecto de lucha armada articulado y dirigido por una organización política, con incidencia de masas. La lucha armada era comprendida, por lo tanto, como una expresión de auto defensa y impulso de las luchas de masas.
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Personality and Coping in Peruvian volunteers for poverty alleviation / Personalidad y afrontamiento en voluntarios peruanos de lucha contra la pobreza

Gastelumendi Gonçalves, Camila, Oré Luján, Beatriz 25 September 2017 (has links)
This study explores the relationship between coping styles and strategies, and personality styles in a sample of 41 young volunteers of an institution that alleviates poverty in Lima. Peruvian adaptations of COPE and MIPS scales were administered. The results show that volunteers have higher scores on adaptive coping strategies. High scores in some particular personality styles were reported, which allowed to establish a personality profile of this group. According with theoretical framework, most coping strategies correlated with most personality styles, revealing four particular tendencies in these volunteers: they wish to have contact with other people, they usually see positive aspects of situations, they look forward for challenges, and they developed adaptive coping strategies. / El presente estudio explora la relación entre los estilos y estrategias de afrontamiento, y los estilos de personalidad en un grupo de 41 voluntarios de una institución de lucha contra la pobreza en la ciudad de Lima. Se utilizó las escalas COPE y MIPS adaptadas al medio. Los hallazgos revelaron que los voluntarios utilizan estrategias de afrontamiento adaptativas. Los estilos de personalidad que caracterizaron a la muestra permitieron determinar un perfil de personalidad del grupo. De acuerdo con la teoría revisada ambas variables psicológicas resultaron estar asociadas en este grupo de estudio, revelando cuatro tendencias particulares en los voluntarios: deseo por el contacto con los demás, disposición a buscar el lado positivo de las situaciones, interés por asumir retos, y desarrollo de estrategias de afrontamiento adaptativas.
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Arriba los que luchan! : sindicalismo revolucionário e luta armada : a trajetória da federação anarquista uruguaia : 1963-1973

Alves, Daniel Augusto de Almeida January 2014 (has links)
La présente dissertation a pour objectif d'analyser l'incidence de la Fédération Anarchiste Uruguayenne (FAU) dans les luttes sociales en Uruguay des années 1968 à 1973. Fondée en 1956, la FAU s'est grandement inspirée d'anarchistes comme Malatesta et Bakounine, ainsi que de nombreuses expériences du mouvement ouvrier dans le pays, comme se fût le cas avec les syndicats autonomes et les groupements de solidarités. Entrée dans la clandestinité aux côtés d'autres organisations de gauche en décembre 1967, la FAU continua de développer une action politico-sociale consistante. Durant cette période, comprise par l'organisation comme une « dictature constitutionnelle », son champ d'influence s'est considérablement développé dans le mouvement syndical et étudiant, créant une importante organisation de masses, la Résistance Ouvrière Etudiante (ROE). La FAU fut aussi capable d'entraîner, sous le nom de la Tendance Combative, tout un pan de regroupements syndicaux qui soutenaient une opposition de gauche à la politique du Parti Communiste Uruguayen dans le mouvement syndical. Elle participa aussi activement au processus d'unification du mouvement syndical, qui culminera avec la création de la Convention Nationale des Travailleurs (CNT). En plus de monter une expression significative dans les luttes de masses, la FAU a aussi développé un petit, mais efficace, appareil armé, l'Organisation Populaire Révolutionnaire 33 Orientaux (OPR-33). Bien qu'elle revendiquait explicitement la lutte armée comme un moyen révolutionnaire, cette organisation n'est jamais tombée dans les thèses du foquisme, qui a tant influencé les organisations du continent, et a soutenu un projet de lutte armée articulée et par une organisation politique, avec une ligne de masses. La lutte armée était comprise, par conséquent, comme une expression d'auto-défense des luttes de masses. / A presente dissertação tem como objetivo analisar a incidência da Federação Anarquista Uruguaia (FAU) nas lutas sociais do Uruguai entre os anos 1968-1973. Fundada em 1956, a FAU se alimentou de uma grande influência de anarquistas como Malatesta e Bakunin, além de inúmeras experiências do movimento operário no país, como foi o caso dos sindicatos autônomos e os grêmios solidários. Posta na clandestinidade junto a outras organizações de esquerda em dezembro de 1967, a FAU seguiu desenvolvendo uma consistente atuação político-social. Nesse período, compreendido pela organização enquanto uma “ditadura constitucional”, ampliou de forma considerável seu raio de influência no movimento sindical e estudantil, conformando uma importante organização de massas, a Resistencia Obrero Estudiantil (ROE) além de impulsionar um campo de agrupações sindicais que sustentavam uma oposição de esquerda à política do Partido Comunista Uruguaio no movimento sindical, a Tendencia Combativa. Também participou ativamente no processo de unificação do movimento sindical, que culmina na conformação da Convención Nacional de Trabajadores (CNT). Além de galgar uma significativa expressão nas lutas de massas, a FAU também desenvolveu um pequeno, embora eficaz, aparato armado, a Organización Popular Revolucionaria 33 Orientales (OPR-33). Apesar de reivindicar expressamente a luta armada como via revolucionária, esta organização não abarcou nas teses do foquismo, que tanto influenciaram organizações no continente, sustentando um projeto de luta armada articulado e dirigido por uma organização política, com incidência de massas. A luta armada era compreendida, portanto, enquanto uma expressão de auto defesa e impulso das lutas de massas. / Este trabajo tiene como objetivo el análisis de la incidencia de la Federação Anarquista Uruguaya (FAU) en las luchas sociales de Uruguay entre los años 1968-1973. Fundada en 1956, la FAU se alimentó de una gran influencia de anarquistas como Malatesta y Bakunin, además de inúmeras experiencias del movimiento obrero en el país, como fue el caso de los sindicatos autónomos y los gremios solidarios. Puesta en la clandestinidad junto a otras organizaciones de la izquierda revolucionaria en diciembre de 1967, la FAU siguió desarrolando una consistente actuación político-social. En este periodo, comprendido por la organización mientras una “dictadura constitucional”, se amplió de forma considerable su rayo de influencia en el movimiento sindical y estudantil, conformando una importante organización de masas, la Resistencia Obrero Estudiantil (ROE) además de impulsar un campo de agrupaciones sindicales que sostenian una oposición de izquierda a la política de Partido Comunista Uruguaio en el movimiento sindical, la Tendencia Combativa. También participó activamente en el proceso de unificación del movimiento sindical, que culmina en la conformación de la Convención Nacional de Trabajadores (CNT). Además de lograr una significativa expresión en las lutas de masas, la FAU también desarrolló un pequeño, pero eficaz, aparato armado, la Organización Popular Revolucionaria 33 Orientales (OPR-33). Aunque reivindicara expresamente la lucha armada como vía revolucionaria, esta organización no abarcó en las tesis del foquismo, que tanto influyeron organizaciones en el continente, sosteniendo un proyecto de lucha armada articulado y dirigido por una organización política, con incidencia de masas. La lucha armada era comprendida, por lo tanto, como una expresión de auto defensa y impulso de las luchas de masas.

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