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Avaliação imunogenética dos genes dos receptores TOLL-LIKE 7, 8 e 9 em pacientes com lupus eritematoso sistêmicoSantos, Bruno Paiva dos January 2011 (has links)
O Lupus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença crônica auto-imune caracterizada pela alta produção de auto-anticorpos contra antígenos nucleares e pela formação de imunocomplexos que desencadeiam resposta citotóxica. As causas do LES são desconhecidas, porém se têm alguns indícios bem descritos que alterações genéticas, imunológicas e/ou ambientais podem desencadear processos autoimunes que levam ao LES. Esses fatores são, por exemplo, vírus e o mimetismo molecular causado por proteínas virais, ou genéticos que interfiram em rotas de processamento de imunocomplexos, produção de interferon (IFN) e transdução de sinal em linfócitos. Os receptores Toll-Like (TLR) são receptores de padrões moleculares de patógenos e estão envolvidos na produção de IFN, além de ser um elo importante entre a imunidade inata e a adquirida. Os TLR7/8/9 reconhecem ácidos nucléicos e são expressos em células dendríticas e células B, importantes na patogênese do LES. O objetivo do nosso trabalho foi avaliar a infuência dos polimorfismos genéticos potencialmente funcionais rs179008 no TLR7, rs3764880 no TLR8, rs5743836 e rs352140 no TLR9 em uma amostra de 370 pacientes com LES e em uma amostra de 415 indivíduos saudáveis provenientes do sul do Brasil. O polimorfismo rs5743836 foi genotipado através da técnica de PCR alelo específico BIPASA enquanto que os demais foram genotipados por PCR-RFLP. As freqüências genotípicas e haplotípicas foram comparadas usando o teste de Qui-Quadrado e as freqüências alélicas usando o teste Exato de Fisher. As comparações foram realizadas subdividindo os indivíduos de acordo com a origem étnica e sexo. As freqüências genotípicas e alélicas diferiram para rs179008 (P=0,020 e P=0,003; OR para presença do alelo T: 1,74 CI 95% 1,12-2,70) e rs5743836 (P=0,045 e P=0,017; OR para presença do alelo C: 1,59 CI 95% 0,99-2,57) nas comparações entre mulheres eurodescendentes controles e pacientes. Houve uma tendência na presença do alelo C em pacientes com Anti-Ro/SS-A comparados com pacientes sem Anti-Ro/SS-A (P corrigido = 0,06). As análises com haplótipos ou genótipos combinados não apresentaram diferenças estatisticamente significativas. Nossos dados sugerem que os alelos T do rs179008 e o alelo C do rs5743836 estão envolvidos na suscetibilidade/patogênese do LES em mulheres Eurodescedentes do sul do Brasil. / Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is an autoimmune chronic disease characterized by high autoantibody production against nuclear antigens and by immunocomplexes formation that lead to citotoxicity. Causes of SLE are unknown, however there are some factors suggested to trigger autoimmune processes and result in SLE phenotype. These can be environmental, such as virus and molecular mimicry caused by their proteins, or genetic factors mainly related to immunocomplexes processing, interferon (IFN) production and the signal transduction pathway in lymphocytes. Toll-Like receptors (TLR) are pattern-recognition receptors and they are involved in IFN production, besides to be a link between the innate and acquired immune system. TLR7/8/9 recognize nucleic acids and are expressed mainly in dendritic and B cells. Our study aims to evaluate the prevalence of TLR7 rs179008, TLR8 rs3764880, TLR9 rs5743836 and rs352140, potencially functional polymorphisms, in 370 SLE patients and 415 healthy blood-donnors from southern Brazil. Rs5743836 polymorphism was genotyped trough allele-specific PCR BIPASA and the rest were genotyped through PCR-RFLP. Genotypic and allelic frequencies were compared using chi-square and exact fisher test, respectively. OR was calculated and clinical characteristics were evaluated. All comparisons were carried out grouping individuals according ethnicity and gender. Genotypic and allelic frequencies were significantly different for rs179008 (P=0.020 and P=0.003, OR for T allele carriers: 1.74, CI 95% 1.12-2.70) and rs5743836 (P=0.045 and P=0.017, OR for C allele carriers: 1.59, CI 95% 0.99-2.57) comparing European-derived SLE and control women. A trend in Anti-Ro/SS-A presence was observed for rs5743836 C allele carriers (corrected P=0.06). There were no statistical differences when haplotypes and combined genotypes were analyzed. Our data suggest both TLR7 rs179008 T allele and TLR9 rs5743836 C allele involved in SLE susceptibility/pathogenesis in women European-derived.
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Envolvimento do polimorfismo de inserção/deleção de 14 PB da região 3'UTR do gene HLA-G em doenças reumatológicasVeit, Tiago Degani January 2007 (has links)
O antígeno leucocitário humano G (HLA-G) é um MHC de classe I não-clássico caracterizado por baixo nível de polimorfismo ao nível de DNA, limitada distribuição tecidual e pela expressão de isoformas tanto de membrana quanto solúveis. Estudos recentes demonstram que o HLA-G é induzido no curso de doenças inflamatórias e a sua expressão tem sido sugerida como um possível mecanismo de proteção tecidual contra respostas inflamatórias auto-imunes, agindo como um mecanismo de vigilância imunológica. É possível que variantes alélicas dentro do gene possam desempenhar um papel no risco e gravidade de doenças reumáticas. Assim, analizou-se a influência genética do polimorfismo de 14 pb do gene HLA-G em cinco doenças reumáticas: artrite reumatóide (AR), artrite idiopática juvenil (AIJ), lúpus eritematoso sistêmico (LES), síndrome de Sjögren (SS) e esclerose sistêmica (ES). Duzentos e sessenta e cinco pacientes para AR, 106 pacientes para AIJ, 127 pacientes para LES, 21 pacientes para SS e 111 pacientes para ES, bem como 356 controles saudáveis, foram genotipados por PCR para o polimorfismo de 14 pb. Pacientes com AIJ do sexo feminino apresentaram uma maior freqüência do alelo -14pb, comparado com controles do mesmo sexo, sugerindo que este alelo é provavelmente um fator de risco para AIJ, principalmente em indivíduos do sexo feminino. Não foram observadas diferenças estatísticas significativas nos outros grupos de pacientes em comparação aos controles, sugerindo que em AR, LES, SS e ES, esse polimorfismo não está relacionado ao risco ou à gravidade da doença. Nossos resultados encorajam trabalhos futuros que se concentrem na expressão de HLA-G nessas e em outras doenças reumáticas. / The Human Leukocyte Antigen G (HLA-G) is a non-classical class I MHC which is characterized by low polymorphism at DNA level, limited tissue distribution and expression of both membrane-bound and soluble isoforms. Recent works demonstrate that HLA-G is induced at the course of inflammatory pathologies and its expression has been suggested as a possible mechanism of tissue protection against autoimmune inflammatory responses, therefore acting as a mechanism of immune surveillance. It is likely that allelic variants within the gene might play a role in the risk and severity of rheumatic diseases. We analyzed the genetic influence of the 14 bp polymorphism of the HLA-G gene in five rheumatic diseases: Rheumatoid Arthritis (RA), Juvenile Idiopathic Arthritis (JIA), Systemic Lupus Erythematosus (SLE), Sjögren’s Syndrome (SS) and Systemic Sclerosis (SSc). Two-hundred and sixty eight AR patients, 106 JIA patients, 127 SLE patients, 21 SS patients and 111 SSc patients were PCR-genotyped for the 14 bp polymorphism, as well as 356 healthy controls. Female JIA patients presented a higher frequency of the -14bp allele as compared to female controls suggesting that this allele is probably a risk factor for JIA, mainly in females. No statistic significant differences were observed for the other disease groups in comparison to controls, suggesting that, in RA, SLE, SS and SSc, this polymorphism is not related to disease risk or severity. Our data encourages future works which focus on HLA-G expression in these and other rheumatic diseases.
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Perfil hormonal, marcadores imunológicos e atividade da doença em mulheres com lúpus eritematoso sistêmicoTiskievicz, Fabiane January 2008 (has links)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença auto-imune de marcada predileção pelo sexo feminino, em uma proporção 9:1, afetando principalmente mulheres no seu período de vida reprodutivo. Este desbalanço na incidência da doença entre os sexos tem levado vários pesquisadores a investigar a relação entre os gêneros e a influência dos hormônios sexuais nesta doença. O presente trabalho visou obter um perfil do padrão hormonal encontrado em pacientes femininas com LES, tentando correlacionar os níveis hormonais com a atividade da doença e vários marcadores imunológicos. Para isso foi realizado um estudo transversal não controlado. Foram estudadas 72 pacientes, em idade reprodutiva, com diagnóstico de LES pelos critérios do “American College of Rheumatology”, sem doença autoimune sobreposta, acompanhadas no Serviço de Reumatologia do Hospital de clínicas de Porto Alegre, alocadas durante consulta de rotina. Foi definido como atividade da doença índices do “Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index” (SLEDAI) maior ou igual a 4. Trinta e duas pacientes apresentavam doença ativa e 40 pacientes se apresentavam sem atividade da doença. O grau de atividade do LES no grupo de pacientes com doença ativa foi considerado baixo a moderado, com mediana de atividade aferida pelo SLEDAI de 7 pontos. A freqüência de hiperprolactinemia observada na amostra total foi de 25%, no entanto, não foi observada associação entre os níveis de prolactina e a atividade da doença. Os níveis de androgênios foram menores nas pacientes com doença ativa, em comparação com o grupo sem atividade do LES, e este resultado sofreu influência do uso de corticoesteróides por estas pacientes. Não houve diferença entre a escala de dano aferida pelo SLE International Collaborating Clinics/ American College of Rheumatology Damage Index (SLICC) e a presença de anticorpos anti-ENA nos dois grupos. Pacientes com presença de anticorpos anti-RNP apresentavam níveis mais altos de prolactina (p=0,004) e estradiol (p=0,039) do que as pacientes com ausência deste anticorpo. A presença de FAN se correlacionou positivamente com os níveis de prolactina em nosso estudo, como já havia sido demonstrado na literatura. A presença de anticorpos anticardiolipina associou-se com níveis mais baixos de estradiol (p=0,015), assim como de S-DHEA (p=0,047), sugerindo um estado hipoestrogênico associado à presença destes anticorpos. Mais estudos devem ser realizados, a partir deste, para averiguar melhor esta associação, tendo em vista ao pior prognóstico acrescido pela síndrome antifosfolípides para as pacientes. / Systemic Lupus Erithematosus (SLE) is an autoimmune disease with strong predilection to females, in a 9:1 ratio, and peak incidence during the reproductive years. This disbalance on incidence between sexes, led many researchers to investigate the relation between gender and sex hormones in this disease. In this cross-sectional, nocontrolled study the hormonal profile was evaluated in SLE women and correlated with immunological markers and with the SLE activity index (SLEDAI). Seventy-two women, at reproductive age,attending the Division of Rheumatology of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, were enrolled in the study. They were classified as presenting SLE by the American College of Rheumatology criteria and had no overlapping autoimmune disease. A SLEDAI index greater or equal to four was considered as active SLE. Thirty two patients had active and 40 had inactive SLE. The SLE activity index in the active group was low or moderate, with median SLEDAI equal to seven. Twenty five percent of the patients had hyperprolactinemia, however, no association between prolactin and disease activity was observed. The androgen levels were lower in patients with activity disease, in comparison with the group without activity. This result was dependent on the use of corticosteroids in these patients. No significant differences in damage scale by SLE International Collaborating Clinics/ American College of Rheumatology Damage Index (SLICC) were observed between the groups. The presence of anti-ENA antibodies were not else related with the activity of SLE. Patients with anti-RNP antibodies had grater levels of prolactin (p=0,004) and estradiol (p=0,039). The presence of ANA was positively correlated with prolactin levels, as previously published. The presence of anticardiolipin antibodies was associated with lower levels of estradiol (p=0,015) and S-DHEA (p=0,047), suggesting the existence of a hypoestrogenic state related to the presence of these antibodies. Additional studies are needed in order to clarify these findings and their clinical relevance on the prognosis of SLE.
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Polimorfismos de base única em genes de interleucinas no lúpus eritematosoSilva, Helker Albuquerque Macedo da 31 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / O Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune sistêmica e crônica, com uma patogênese envolvendo múltiplos fatores. As citocinas têm um papel crucial no desenvolvimento e progressão do LES. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a associação dos polimorfismos dos genes das interleucinas proinflamatórias IL2, IL12B, IL17A, IL17F, IL23R e TNF com o desenvolvimento do LES, atividade da doença e manifestações clínicas apresentadas. Foram selecionadas 122 mulheres com Lupus atendidas no Hospital das Clínicas-UFPE. Os polimorfismos TNF (-308 G/A), IL17A -197(G/A), IL17F (7488 A/G), IL23R (2199 A/C) e IL12B (3’UTR +1188 A/C) foram identificados por PCR-RFLP e a genotipagem do polimorfismo 3’UTR +1188 (A/C) IL2 foi por ARMS-PCR. Nossos resultados mostram que os polimorfismos dos genes TNF (p=0,0012), IL17F (p=0,0005), IL2 (p=0,0011), IL12 (p=<0,0001) e IL23R (p=<0,0001) estão associados à suscetibilidade ao LES. Nenhum dos polimorfismos mostrou associação com o nível de atividade da doença. Na análise de associação entre os polimorfismos e o desenvolvimento de características clínicas, o alelo A do TNF mostrou associação com o desenvolvimento de Serosite (p=0,0228). Além disso, observou-se que polimorfismo do gene IL12B mostrou associação com Fator Anti-nuclear (FAN) (p=<0,0001). Desta forma, concluímos que, na população estudada, polimorfismos em genes de citocinas próinflamatórias e seus receptores podem ser fatores de risco para o desenvolvimento do LES, mas não se associam com a atividade da doença, e que os polimorfismos nos genes TNF e IL12B podem influenciar no desenvolvimento de características clínicas da doença.
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Liberação do anion superoxido por fagocitos de pacientes com lupus eritematoso sistemico juvenil / Superoxide release by phagocytes from juvenile systemic lupus erythematosus patientsMarini, Roberto, 1951- 13 July 2007 (has links)
Orientadores: Lilian Tereza Lavras Costallat, Antonio Condino Neto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T12:17:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença auto-imune inflamatória, crônica, em que ocorre importante dano tissular principalmente por deposição de imunecomplexos circulantes. O ânion superóxido (SO) liberado pelos fagócitos durante o processo inflamatório é lesivo aos tecidos. Em estudos feitos em adultos com LES a liberação do SO se correlacionou com a atividade inflamatória da doença, porém, não há estudos em pacientes com LES juvenil (LESJ). O objetivo deste trabalho foi estudar as liberações espontânea e estimulada de SO pelos polimorfonucleares (PMN) e monócitos (MO) de pacientes com LESJ. É um estudo analítico da liberação de SO, expressa em nmol por 106 células, em seis instantes de tempo de incubação, de 23 pacientes (3M:20F) com LESJ segundo os critérios de Tan (1982). A primeira análise comparou o grupo de pacientes com LESJ e o grupo controle (35 indivíduos sadios). A segunda análise comparou o grupo controle com dois subgrupos do grupo LESJ, classificados, quanto à atividade da doença, pelo SLEDAI, em um subgrupo inativo (< 5 pontos) (15 pacientes) e outro subgrupo em atividade (8 pacientes). Utilizou-se a análise de variância, o teste de Mann-Whitney e o de Bonferroni sempre com nível de significância de 5%. Os resultados obtidos revelaram que no ensaio dos MO espontâneos houve menor liberação de SO no grupo LESJ em relação ao grupo controle. No ensaio dos PMN estimulados houve maior liberação de SO pelo grupo LESJ quando comparado ao controle. Não houve diferença significativa na liberação de SO entre os dois subgrupos do LESJ em nenhum ensaio. A menor liberação de SO pelo grupo com LESJ nos ensaios espontâneos pode ser devida à ação antiinflamatória e imunossupressora dos medicamentos utilizados para o controle da doença. A significativa maior liberação de SO pelo grupo com LESJ nos ensaios estimulados, principalmente nos momentos iniciais do ensaio dos PMN, a ¿explosão respiratória¿, pode ser interpretada como decorrente do estado inflamatório potencializado dos leucócitos que, devido ao LESJ, estariam ¿primados¿. Os PMN estimulados de crianças com LESJ liberam mais SO quando comparados aos controles / Abstract: Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune inflammatory disease with tissular injury due to immune complex deposition. The superoxide anion (SO) released by phagocytes during the inflammatory process is dangerous to the tissues. Studies performed with SLE adults revealed that SO liberation is correlated with the inflammatory activity. There are no studies with patients with juvenile SLE (JSLE). The main objective of this analytic study was to analyze the spontaneous and stimulated liberation of SO by the polimorphonucleates (PMN) and monocytes (MO) of 23 patients (3M:20F) with JSLE according to Tan criteria (1982). Such liberation of SO was expressed in nmol by 106 cells, in six different times of incubation. A first analysis compared the JSLE group with a control group of 35 healthy people. A second analysis compared the control group with two subgroups of the JSLE group, which was classified by SLEDAI, in one subgroup inactive (score < 5 ) (15 patients) and another subgroup with activity (score > 5) ( 8 patients). Variance analysis, Mann-Whitney and Bonferroni test were used with 5% of significance level. The results showed that in the spontaneous MO assay there was less liberation of SO in the JSLE group than in the control group. In the PMN stimulated assay there was more SO liberation in the JSLE group than in the control. There was no significant difference in SO liberation between the two subgroups of JSLE in any assay. The lower liberation of SO by the JSLE group in the spontaneous assays could be due to the anti-inflammatory and immunosupressor actions of the treatment drugs. The significative higher liberation of SO in the assays of the stimulated PMN, mainly in the initial moments, the so called ¿respiratory burst¿ could be attributed to the inflammatory state of the phagocytes, that due to the JSLE, would be in a high excitatory level. The stimulated PMN of children with JSLE released more SO when compared with controls / Doutorado / Pediatria / Doutor em Saude da Criança e do Adolescente
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Relação entre condição periodontal e atividade de doença do lúpus eritematoso sistêmicoSales, Lígia de Araújo Ramos 08 December 2008 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-10-13T12:18:43Z
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Previous issue date: 2008-12-08 / As semelhanças nas patogêneses da doença periodontal e do lúpus eritematoso sistêmico (LES) relatadas na literatura conduzem à possibilidade de existir relação entre as duas doenças. O objetivo desse trabalho foi verificar a existência de relação entre condição periodontal e atividade de doença do LES. Foram selecionados 15 adultos portadores de LES no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora para os quais foram determinados o Índice de Atividade de Doença do Lúpus Eritematoso Sistêmico (SLEDAI), o nível sérico de proteína-c reativa (PCR) e a condição periodontal. Sete pacientes foram diagnosticados como portadores de periodontite e destes, seis passaram por tratamento periodontal não-cirúrgico. Os valores do SLEDAI variaram entre zero e 11 e os níveis de PCR, entre 0,6 mg/l e 11,2 mg/l. As porcentagens médias de sítios periodontais com sangramento à sondagem e com placa bacteriana visível foram 8,79% (SD ± 7,48) e 22,70% (SD ± 26,32) respectivamente. As porcentagens médias de sítios periodontais com profundidade de sondagem menor do que 4 mm, entre 4 e 6 mm e maior do que 6 mm foram 94,40% (SD ± 10,87), 5,22% (SD ± 10,07) e 0,38% (SD ± 0,92), respectivamente. Quando comparados portadores e não portadores de periodontite, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nos valores médios do SLEDAI e dos níveis de PCR. Após o tratamento periodontal, houve melhora de todos os parâmetros periodontais analisados. Os valores médios do SLEDAI e dos níveis de PCR anteriores e posteriores ao tratamento periodontal não apresentaram diferença estatisticamente significativa. Foram encontradas correlações entre as variáveis analisadas, embora essas não tenham sido estatisticamente significativas. Apesar de não serem estatisticamente significativos, os dados do estudo sugerem existir correlação entre condição periodontal e atividade de doença do LES. / Because systemic lupus erythematosus (SLE) and periodontal disease share some pathogenetic similarities, a relationship between the two diseases might exist. This work aims to investigate a relationship between periodontal status and SLE disease activity. Fifteen SLE patients from the University Hospital of the Federal University of Juiz de Fora, MG, Brazil, had their disease activity index (SLEDAI), serum C-reactive protein (CRP) levels and periodontal status determined. Seven were diagnosed with periodontitis and six of whom underwent non-surgical periodontal treatment. SLEDAI scores ranged from zero to 11, and CRP levels ranged from 0.6mg/l to 11.2mg/l. The mean frequencies of periodontal sites with bleeding on probing and visible bacterial plaque were 8.79% (SD ± 7.48) and 22.70% (SD ± 26.32), respectively. The mean frequencies of periodontal sites with probing depths below 4mm, between 4 and 6mm and above 6mm were 94.40% (SD ± 10.87), 5.22% (SD ± 10.07) and 0.38% (SD ± 0.92), respectively. There were no statistically significant differences regarding the mean SLEDAI scores and serum CRP levels when those with periodontitis were compared with those without the periodontal disease. All assessed periodontal parameters improved after periodontal treatment. Mean SLEDAI scores and serum CRP levels before and after periodontal treatment did not show statistically significant differences. There were correlations between the variables analyzed, albeit not statistically significant. Although not statistically significant, data from this study suggest a correlation between periodontal status and SLE disease activity.
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Prevalência de doenças infecciosas em pacientes com diagnóstico de artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico no sudoeste do estado de Goiás no período de 2008 a 2012 / Prevalence of infectious diseases in patients withrheumatoid arthritis and systemic lupus erythematosus in southwestern Goias state from 2008 to 2012Machado, Rosane Gouveia Vilela 12 February 2015 (has links)
Submitted by Cláudia Bueno (claudiamoura18@gmail.com) on 2015-10-29T19:59:51Z
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Previous issue date: 2015-02-12 / Patients with autoimmune rheumatic diseases have a higher risk of
developing infections when compared to the general population, due to impairment of
the immune system and to the effects of treatment. Aims: To verify the prevalence
of the infections in patients with rheumatoid arthritis (RA) and systemic lupus
erythematosus (SLE) to determine the more prevalent locations of these infections
and correlate their presence with epidemiologic data, comorbidities, smoking, clinical
characteristics and drug-based treatment. Methods: A transversal descriptive study
was conducted, analyzing the records of patients seen at a private clinic located in
Jataí and other municipalities of the Southwest of Goiás, with RA and SLE, treated as
outpatients from 2008 to 2012. Results RA: 102 patients with RA were evaluated,
with a predominance of women (76,47%), aged between 40 and 59 years old (55%),
most Caucasians (59,80%), 53,92% attended elementary school, the predominant
occupation was housework (33,33%) and 49,02% were from Jatai. There was no
worsening of the disease during the infection in 78,40% of the patients. The most
frequent sites of infections were the urinary tract (43,75% of the infections), followed
by the upper airways (25%) and skin (11,25%). Diabetes and high blood pressure
were most significantly associated with the presence of the disease. Eighty seven
percent of the patients with infections used drug associations. The use of corticoids,
antimalarial drugs, sulfasalazine and methotrexate showed negative association with
infections. Results SLE: 43 patients with LES were evaluated, mostly women
(86.5%), being 21% between 18 and 29 years old and 23,26% between 30 and 39
years old. There was a predominance of Caucasians (60,47%), 46,52% attended
elementary school, 34,88% were house workers 67,44% were from Jatai. Nephritis
was present in 43,33% and showed significant frequency with infection. The most
frequent sites of infection was the urinary tract (32,65%), skin (16,33%) and upper
airways(14,29%). High blood pressure, use of corticoids, azathioprine and
antimalarial drugs showed significant frequency with infections. Conclusions: The
prevalence of infection was high in patients with RA and SLE and there was
association of gender, diabetes and high blood pressure with infections in patients
with RA and negative association of use of corticoids, antimalarial drugs,
sulfasalazine and methotrexate in these patients. Still in SLE, there was association
of white race with infection. Nephritis, high blood pressure and the use of corticoids,
azathioprine and antimalarial drugs showed significant frequency with infections in
these patients. Common infections, as urinary tract, are very frequent in both
diseases, being necessary higher attention to such infections. / Pacientes com doenças reumáticas autoimunes tem maior risco de
desenvolverem infecções quando comparados à população em geral, devido ao
comprometimento do sistema imunológico e ao tratamento efetuado. Objetivos:
Verificar a prevalência das infecções nos pacientes com artrite reumatoide (AR) e
lúpus eritematoso sistêmico (LES) no período de 2008 a 2012; quais os locais mais
prevalentes dessas infecções; correlacionar a presença das infecções com dados
epidemiológicos, comorbidades, tabagismo, características clínicas e tratamento
medicamentoso. Métodos: Foi realizado um estudo transversal descritivo, com
análise dos prontuários dos pacientes atendidos de uma Clínica privada localizada
no município de Jataí-Goiás, com pacientes referendados desse município e de
outros do sudoeste goiano, portadores de AR e LES atendidos ambulatorialmente.
Resultados AR: Foram avaliados 102 pacientes com AR, havendo predomínio de
mulheres (76,47%), na faixa etária entre 40 a 59 anos (55%), maioria da etnia
branca (59,80%), 53,92% cursaram o Ensino Fundamental, a ocupação
predominante foi do lar (33,33%) e 49,02% eram procedentes de Jataí. Não houve
piora da doença durante a infecção em 78,40% dos pacientes. Os locais de infecção
mais frequentes foram o trato urinário correspondendo a 43,75% das infecções,
seguido pelas as vias aéreas superiores em 25%, a pele em 11,25%. Diabetes e
hipertensão apresentaram associação significativa com infecção. Oitenta e sete por
cento dos pacientes com infecções utilizaram associações de drogas. O uso de
corticoides, antimaláricos, sulfassalazina e metotrexato mostraram associação
negativa com infecção. Resultados LES: Foram avaliados 43 pacientes com LES, a
maioria mulheres (86.5%), sendo 21% entre 18 e 29 anos e 23,26% entre 30 e 39
anos. Houve um predomínio da etnia branca (60,47%), 46,52% cursaram o Ensino
Fundamental, 34,88% tinham a ocupação do lar, 67,44% eram procedentes de Jataí.
A nefrite estava presente em 43,33% e apresentou frequência significativa com
infecção. Os locais de infecção mais frequentes foram o trato urinário (32,65%),
infecção cutânea (16,33%), vias aéreas superiores (14,29%). A hipertensão, o uso
de corticoides, azatioprina e antimaláricos apresentaram frequência significativa com
infecção. Conclusões: A prevalência de infecção foi alta nos pacientes com AR e
LES e houve associação do sexo feminino, diabetes e hipertensão com infecção nos
pacientes com AR e associação negativa do uso de corticoides, antimaláricos,
sulfassalazina e metotrexato, ainda no LES, houve associação da raça branca com
infecção. Nefrite, hipertensão e o uso de corticoides, azatioprina e antimalárico
apresentaram frequência significativa com infecções nos pacientes com LES.
Infecções comuns como a urinária são muito frequentes nas duas doenças, sendo
necessária maior atenção para tais infecções.
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Estudo da prevalÃncia dos auto-anticorpos marcadores de doenÃas reumÃticas em pacientes com disfunÃÃo de articulaÃÃo temporomandibula. / A study on the prevalence of auto antibodies to rheumatic diseases markers in patients with temporomandibular joint disorders (TMD)Fernanda Helena Bernardi 05 February 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / O presente estudo tem a finalidade de avaliar se os indivÃduos portadores de desordem temporomandibular (DTM) apresentam, no momento do diagnÃstico clÃnico, alguns marcadores sorolÃgicos, como o fator reumatÃide (FR), o anticorpo anti-peptÃdeo citrulinado cÃclico (anti-CCP) e o fator antinuclear (FAN), que sÃo comumente associados à incidÃncia e evoluÃÃo das doenÃas auto-imunes reumÃticas, como a AR (Artrite ReumatÃide) e o LES (LÃpus Eritematoso SistÃmico). A amostra do estudo foi constituÃda por 98 participantes, dos quais 69 do grupo experimental - pacientes diagnosticados com deslocamentos de disco articular, ou outras condiÃÃes da articulaÃÃo temporomandibular (ATM), como artralgias, osteoartroses e osteoartrites - e 29 do grupo controle constituÃdo por indivÃduos aparentemente sadios. Os pacientes do grupo experimental foram diagnosticados por meio do questionÃrio RDC/DTM (Research Diagnostic Criteria) e pelas avaliaÃÃes quanto ao envolvimento de outros sistemas e ÃrgÃos do corpo, alÃm da cabeÃa e do pescoÃo. Todos os participantes foram submetidos à coleta de sangue e as amostras sorolÃgicas dos indivÃduos foram analisadas quanto ao FR, FAN e anti-CCP. Os dois grupos apresentaram participantes reagentes a um ou mais marcadores sorolÃgicos, sendo 18 (26,08%) do grupo experimental e dois (6,8%) do grupo controle. Os pacientes de DTM soropositivos foram predominantemente mulheres nas 4a e 5a dÃcadas de vida. AnÃlises comparativas para possÃveis associaÃÃes entre sintomas clÃnicos de DTM e a soropositividade revelaram aumentos estatisticamente significantes na proporÃÃo de rigidez matinal e de inflamaÃÃo de outras articulaÃÃes do corpo no grupo soropositivo. Esses dados permitem sugerir, mesmo que provisoriamente, as seguintes hipÃteses, para explicar a incidÃncia dos marcadores sorolÃgicos para doenÃas reumÃticas sistÃmicas em pacientes com DTM: I. A incidÃncia clÃnica das DTM poderà coincidir, ou coexistir, com a possÃvel evoluÃÃo de outras doenÃas reumÃticas sistÃmicas; e II. A evoluÃÃo clÃnica das DTM poderà predispor os indivÃduos para a incidÃncia de patologias reumÃticas nÃo odontolÃgicas no organismo. A comprovaÃÃo eventual de ambas as hipÃteses, ou qualquer uma delas, poderà contribuir para o diagnÃstico precoce e a instituiÃÃo de estratÃgias terapÃuticas mais eficazes para o melhor controle da evoluÃÃo das doenÃas reumÃticas sistÃmicas. / The present study had the objective of investigating whether patients with Temporo-Mandibular Joint Disorder (TMD) reveal, at the time of clinical diagnosis, the presence of certain serological markers, such as rheumatoid factor (RF), anti-citrulinated cyclic peptide antibody (Anti-CCP) and antinuclear antibodies (ANA), which are commonly considered to be the markers for incidence and evolution of the rheumatic autoimmune diseases, Rheumatoid Arthritis (RA) and Systemic Lupus Erythematosus (SLE). The sample size for the study consisted of 98 individuals, with 69 patients - clinically diagnosed with Disk displacement, or other Temporo-Mandibular Joint (TMJ) conditions such as arthralgia, osteoarthrosis and osteoarthritis - constituting the experimental group, and a control group of 29 apparently healthy subjects. The experimental group patients were diagnosed by applying Questionnaire RDC/TMD (Research Diagnostic Criteria), and evaluation for involvement of other systems and body organs, in addition to head and neck. Peripheral blood samples were collected from all the individuals, and the serum samples evaluated for the presence of RF, Anti-CCP and ANA. Of the 98 individuals under study, 18 revealed presence of one or more of the serological markers investigated - 16 (26.08%) of them being TMD patients, and the other two (6.8%) from the control group. The TMJ patients positive for serum markers were predominantly women in the 4th and 5th decades of age. Comparative evaluations for possible associations between a variety of clinical symptoms of TMD and positive serological markers revealed that there was a significantly elevated morning stiffness, as also inflammation in other body articulations, in the seropositive group. These results enable us to suggest, if only provisionally, the following hypotheses to explain the incidence of serological markers for systemic rheumatic diseases in TMD patients: I. The clinical incidence of TMD may coincide, or coexist, with the possible evolution of other systemic rheumatic diseases; and II. The clinical evolution of TMD possibly predisposes the individual to the incidence of non-odontological systemic rheumatic pathologies. The eventual confirmation of both, or either, of these hypotheses could contribute to the early diagnosis and institution of more efficient therapeutic strategies for a better control of systemic rheumatic diseases.
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Receptor de quimiocina CCR5 e a suscetibilidade ao Lúpus Eritematoso sistêmicoMarasca, Joao Adalberto January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Avaliação clínica e microbiológica relacionada à doença periodontal em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico / Clinical and microbiological analysis of parameters related to periodontal disease in systemic lupus erythematous patientsLarissa Costa de Moraes Pessôa 04 November 2016 (has links)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune caracterizada por hiperatividade imunológica crônica pela ação de autoanticorpos que afetam diversos órgãos. Embora o uso crônico de imunossupressores predisponha o paciente a infecções, poucas pesquisas avaliaram uma possível associação entre doença periodontal e LES. Os objetivos deste trabalho foram investigar, por meio de estudo caso-controle, a prevalência e a gravidade da doença periodontal em pacientes com LES, e identificar e quantificar as principais bactérias periodontais presentes no biofilme subgengival. Foram incluídas 60 mulheres em atendimento no Setor de Reumatologia do Hospital Universitário de Brasília, de 20 a 65 anos de idade, sendo subdivididas em LES-A (ativo; n= 31) e LES-I (inativo; n=29). O grupo controle foi composto por 31 mulheres com os mesmos critérios de inclusão, porém sem doenças sistêmicas. As pacientes foram avaliadas quanto às medidas de profundidade de sondagem (P.S), perda de inserção clínica (PIC), índice de sangramento do sulco (ISS) e índice de placa (IPl) no exame inicial. Foram coletados biofilmes subgengivais dos quatro sítios mais profundos para identificação e quantificação de periodontopatógenos por meio de hibridação DNA-DNA checkerboard. Não houve diferenças estatisticamente entre os grupos relativamente aos parâmetros clínicos periodontais, exceto para o ISS, que foi menor no LESA (11,19% ± 14,62%) comparativamente ao grupo controle (17,30% ± 14,88%), porém sem diferenças quando comparado com o grupo LES-I (11,34% ± 11,59%). Houve baixa prevalência de bolsas periodontais, de PIC 4 mm e de espécies de Actinomyces em todos os grupos. Verificou-se aumento na contagem de bactérias do complexo vermelho no grupo LES-I (4,07 x 105; 95% CI: 0,16-0,79) em relação ao grupo controle (2,50 x 105; 95% CI: 1,23-3,77), com diferenças estatisticamente significante apenas referente ao grupo LES-A (p< 0,05; Kruskal Wallis pós-teste Dunn; 0,45 x 105; 95% CI: 0,16-0,79). Os resultados desse estudo demonstraram que os parâmetros periodontais são semelhantes entre pacientes com LES e grupo controle. O grupo de LES-I apresentou maior tempo dessa doença; aumento da contagem de microorganismos (especialmente dos complexos vermelho e verde em amostras de biofilme subgengival) e pior condição periodontal. / Systemic lupus erythematous (SLE) is an autoimmune disorder characterized by chronic immunological hyperactivity resultant from the action of autoantibodies, affecting many organs. Although the use of immune suppressors may predispose infections, few studies have investigated the prevalence and severity of periodontal disease in SLE patients. The aim of this study is to investigate the prevalence and severity of periodontal disease in SLE patients and the sub gingival levels of different pathogens. A total of 60 women attending of Brasília University Hospital, aged 18-65 years, were invited to participate in the study. SLE patients were allocated in two subgroups according with disease activity: SLE-A (active disease; n= 31) and SLE-I (inactive disease; n= 29). A number of 31 systemically healthy women at the same age range composed control group. Patients were clinically examined according to probing depth (PD), clinical attachment level (CAL), sulcular bleeding index (SBI) and plaque index (PLI) at baseline examination. Sub gingival biofilm samples were collected from the deepest four sites before periodontal treatment in order to identify and quantify the level of periodontopathogens by checkerboard DNA-DNA hybridization. No significant differences were found between groups in PD, CAL and PLI. Significant differences were observed in GBI between SLE-A (11,19% ± 14,62%) compared to controls (17,30% ± 14.88%), although with no differences when compared to SLE-I (11,34% ± 11,59%). There was a low prevalence of PD and attachment loss 4 mm at all groups. A low prevalence of Actinomyces was observed at all groups, with an increase in red complex species at LES-I (4,07 x 105; 95% CI: 0,16-0,79) compared to control (2,50 x 105; 95% CI: 1,23-3,77), although with significant differences (p< 0,05; Kruskal Wallis post hoc Dunn) only when compared to SLE-A (0,45 x 105; 95% CI: 0,16-0,79). These findings show no differences in the periodontal conditions of SLE compared to systemically healthy patients, except for a decrease in gingival bleeding index, especially at SLE-A. Reductions in microorganisms count were observed at SLE-A, while an increase in bacterial count, especially at red and green complex, were observed at subgingival biofilm of SLE-I patients.
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