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Estudo da atividade biológica e da expressão do gene da prolactina linfocitária e avaliação do nível de prolactina sérica em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico / Study of biological activity and lymphocytic prolactin gene expression and evaluation of serum prolactin level in patients with systemic lupus erythematosusDiane Belchior Paraiba 21 August 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos indicam uma prevalência de 20 a 30% de hiperprolactinemia discreta em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES), sugerindo um possível papel da prolactina (PRL) na sua etiopatogenia. Como a expressão do gene da PRL é encontrada na maioria das células do sistema imunológico, onde atua como citocina, de forma parácrina e autócrina, a origem linfocitária desta PRL tem sido aventada. OBJETIVOS: estudar a expressão do gene da PRL linfocitária de pacientes com LES em atividade e inatividade de doença e de controles normais, e sua atividade biológica em bioensaios com células Nb2 e Ba/F-LLP; Determinar o nível sérico de PRL e a prevalência de macroprolactinemia numa população nossa com LES. MÉTODOS: grupo 1, composto de 73 pacientes (66 mulheres e 7 homens), sendo 28 pacientes com LES em atividade e 45 em inatividade de doença, onde foi avaliado o nível de PRL sérica e a prevalência da macroprolactinemia; grupo 2, derivado do grupo 1, com 30 pacientes: 18 com LES em atividade e 12 em inatividade e um grupo controle com 10 indivíduos normais, dos quais foram extraídos linfócitos do sangue periférico e colocados em cultura por 72 horas. Em seguida, o sobrenadante da cultura foi utilizado como amostra de PRL linfocitária em ensaios com células Nb2 (heterólogo) e Ba/F-LLP (homólogo) para avaliação da bioatividade. Os RNAs totais destes linfócitos foram extraídos e usados na RT-PCR em tempo real (método quantitativo), para comparar a expressão do gene da PRL em linfócitos de pacientes com LES em atividade e inatividade, utilizando pool de indivíduos normais como calibrador. RESULTADOS: hiperprolactinemia discreta foi encontrada em 21,9% (16 de 73 pacientes do grupo 1): 7 de 28 pacientes com LES em atividade (25%), e 9 de 45 em inatividade (20%). A presença de macroprolactinemia foi encontrada em 3 pacientes, todos com LES em inatividade. O nível de PRL sérica: grupo 1 (LES em atividade) teve mediana de 10,8 (4,9 38,9) ng/mL e o grupo 1 (LES em inatividade) mediana de 7,6 (1,9 49,6) ng/mL, não havendo diferença significante entre os dois subgrupos (p=0,123). No entanto, quando consideramos apenas o nível sérico da PRL monomérica, a mediana da PRL do grupo 1 (LES em inatividade) caiu para 7,3 ng/mL (1,9 20,6) ng/mL e assim, quando comparado novamente ao grupo 1 (LES em atividade), observamos que além de uma porcentagem maior dos casos em atividade apresentarem hiperprolactinemia, a mediana da PRL monomérica nesses pacientes é significantemente maior que nos pacientes em inatividade de doença (p= 0,016). Os bioensaios foram realizados com as amostras do grupo 2 (subgrupo do grupo 1): no ensaio com células Nb2, a bioatividade da PRL linfocitária foi semelhante, não havendo diferença significante entre os pacientes com LES em atividade e inatividade e desses com o grupo controle. Já o bioensaio com a Ba/F-LLP não mostrou sensibilidade adequada, portanto não sendo confiável para avaliação da PRL linfocitária. O RT-PCR em tempo real apresentou expressão gênica também semelhante entre os pacientes avaliados (grupo 2). CONCLUSÕES: A expressão do gene da PRL linfocitária e a sua bioatividade foram semelhantes nos pacientes com LES em atividade e inatividade. A prevalência de hiperprolactinemia nos nossos pacientes com LES foi de 21,9%, sendo maior nos pacientes com atividade de doença. A macroprolactinemia só foi encontrada em pacientes com LES inativo, sugerindo um possível efeito protetor deste achado. / INTRODUCTION: Studies point to a prevalence of 20-30% of discrete hyperprolactinemia in patients with systemic lupus erythematosus (SLE), suggesting a possible implication of prolactin (PRL) in the pathogenesis of this disorder. As the lymphocytic PRL gene expression is found in the majority of the immune cells, where it acts as citokine, by paracrine and autocrine regulation, the lymphocytic source of this PRL has been suggested. OBJECTIVES: 1) to study the lymphocytic PRL gene expression of patients with active and inactive SLE and normal controls, as well as its biological activity in bioassays using Nb2 (heterologous) and Ba/F-LLP cells (homologous); 2) To assess serum PRL level and the prevalence of macroprolactinemia in our population with SLE. METHODS: group 1, composed of 73 patients (66 women and 7 men), 28 patients with active and 45 with inactive SLE, where the serum PRL level and prevalence of macroprolactinemia were evaluated; group 2, a subset of group 1, with 30 patients: 18 with active and 12 with inactive SLE and 10 normal individuals as control group, from whom lymphocytes were extracted from peripheral blood and were set on culture for 72 hours. After that, the supernatant was taken as lymphocytic PRL samples in bioassays with Nb2 cells (heterologous) and Ba/FLLP (homologous) in order to assess its bioactivity. Total RNA from these lymphocytes was extracted and a comparison was made between lymphocytic PRL gene expression of patients with active and inactive SLE by real time RT-PCR, using normal pool as calibrator. RESULTS: mild hyperprolactinemia was found in 21.9% (16 of 73 patients of group 1), 7 of 28 patients in activity (25%), and 9 of 45 in inactivity (20%). Macroprolactinemia was found in 3 patients, all with inactive SLE. Regarding serum PRL levels group 1 (active SLE) had median of 10.8 (4.9 38.9) ng/mL and the group 1 (inactive SLE) median of 7.6 (1.9 49.6) ng/mL, without significant difference between the two sub-groups (p=0.123). However, when only monomeric PRL level was considered, the median of group 1 (inactive SLE) dropped to 7.3 ng/mL (1.9 20.6) ng/mL and, when compared again with group 1 (active SLE), we observed that beyond a bigger percentage of the cases in activity to present hyperprolactinemia, the medium of serum PRL level in patients with active SLE is significantly greater of that in the ones in inactivity (p= 0.016). The bioassays with the samples of group 2 (sub-group of group 1): The assays with Nb2 cells showed similar lymphocytic PRL bioactivity. They did not have significant difference between patients with SLE active and inactive and these with normal control group. The assays with Ba/F-LLP cells did not show adequate sensitivity, so not trustworthy for lymphocytic PRL evaluation. The real time RT-PCR also presented similar gene expression between patients (group 2). CONCLUSIONS: The gene lymphocytic PRL expression and its bioactivity were similar in patients with SLE in activity and inactivity of illness and the normal controls. The prevalence of hyperprolactinemia in our population of patients with SLE was of 21.9%, being greater in patients with active SLE. The macroprolactinemia was found only in patients with inactive SLE, suggesting a possible protective effect of this finding.
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Estudo dos polimorfismos BsmI e FokI do receptor da vitamina D e avaliação dos níveis séricos da 25-hidroxivitamina D em pacientes com lúpus eritematoso sistêmicoMonticielo, Odirlei André January 2011 (has links)
Introdução: A vitamina D tem ações pleiotrópicas em muitas doenças crônicas. A expressão do receptor da vitamina D (VDR - vitamin D receptor) em diversas células do sistema imune reforça a possível influência da vitamina D nas doenças autoimunes. Polimorfismos genéticos localizados no gene VDR podem determinar alterações nos mecanismos de ação da vitamina D, porém com resultados ainda pouco conhecidos. O polimorfismo BsmI do gene VDR foi associado com lúpus eritematoso sistêmico (LES) em pacientes asiáticos. Estudos com pacientes lúpicos no Brasil ainda não foram realizados. Objetivos: Investigar a possibilidade dos polimorfismos BsmI e FokI do gene VDR aumentarem o risco para o desenvolvimento do LES e avaliar a possível associação destes polimorfismos com manifestações clínicas e laboratoriais da doença. Determinar os níveis séricos da 25-hidroxivitamina D [25(OH)D)] nos pacientes e investigar a possível associação das suas concentrações com os polimorfismos estudados e expressões clínicas e laboratoriais do LES. Materiais e métodos: Estudo caso-controle envolvendo 195 pacientes com LES e 201 controles saudáveis da mesma área geográfica. Foram pesquisados os polimorfismos BsmI e FokI do gene VDR. Os níveis séricos da 25(OH)D foram dosados nos casos. A genotipagem foi realizada por Restriction Fragment Length Polymorphism-Polimerase Chain Reaction (RFLP-PCR), usando primers e enzimas de restrição específicas para cada polimorfismo. A dosagem da 25(OH)D foi realizada por quimioluminescência. Os dados clínicos e laboratoriais foram coletados dos prontuários. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa nas frequências genotípicas e alélicas dos polimorfismos BsmI e FokI entre casos e controles eurodescendentes. Não houve associação entre as manifestações clínicas e laboratoriais do LES e os polimorfismos estudados. Os níveis séricos médios da 25(OH)D foram de 25,51±11,43 ng/ml nos pacientes com LES. Quando os pacientes foram classificados pelo estado de vitamina D, a seguinte distribuição foi observada: 55 (30,4%) normais (≥30 ng/ml), 63 (34,8%) insuficientes (20-30 ng/ml), 52 (28,7%) deficientes (<20 ng/ml) e 11 (6,1%) com níveis criticamente baixos (<10 ng/ml). Cinquenta e seis por cento dos pacientes com deficiência estavam usando pelo menos 800 UI de vitamina D por dia. Baseada na distribuição genotípica, a concentração da 25(OH)D foi significativamente maior nos pacientes com genótipo f/f, quando comparados com os pacientes com genótipo F/F (31,614,1 ng/ml versus 23,09,2 ng/ml, p=0,004). Níveis de vitamina D não foram associados com aspectos clínicos e laboratoriais do LES. Conclusões: Os polimorfismos BsmI e FokI não apresentaram associação com LES nos nossos pacientes eurodescendentes estudados. O polimorfimo FokI mostrou influência significativa nos níveis da 25(OH)D, o que reforça o papel deste polimorfismo na atividade funcional do VDR. Este achado poderia ser considerado em futuros estudos clínicos e experimentais envolvendo dosagem da vitamina D. A concentração da 25(OH)D necessária para manter o bom funcionamento do sistema musculoesquelético, cardiovascular e imunológico deveria ser individualizada para cada paciente e novas orientações sobre a suplementação de vitamina D poderiam ter que levar em consideração a ancestralidade genética. Assim, estudos adicionais são necessários para estabelecer definições dos níveis ideais de vitamina D geneticamente especificados. / Introduction: Vitamin D has pleiotropic actions on many chronic diseases. The expression of the VDR (vitamin D receptor) in various cells of the immune system strengthens the possible influence of vitamin D on autoimmune diseases. Genetic polymorphisms located in VDR gene may determine changes in the mechanisms of action of vitamin D, but with results still unknown. The BsmI VDR polymorphism was associated with systemic lupus erythematosus (SLE) in Asian patients. Studies with SLE patients in Brazil have not been conducted. Objectives: To investigate the possibility of BsmI and FokI polymorphisms of VDR gene causing increased risk for development of SLE and to evaluate the possible association of these polymorphisms with clinical and laboratory manifestations of the disease. To determine serum levels of 25-hydroxyvitamin D [25(OH)D)] in patients and to investigate the possible association of their concentrations with the studied polymorphisms and clinical and laboratory expressions of SLE. Materials and methods: Case-control study involving 195 SLE patients and 201 healthy controls from the same geographical area. The BsmI and FokI polymorphisms of VDR gene were studied. Serum 25(OH)D levels were measured in the cases. Genotyping was performed by Restriction Fragment Length Polymorphism-Polymerase Chain Reaction (RFLP-PCR), using primers and restriction enzymes specific for each polymorphism. The measurement of 25(OH)D was performed by chemiluminescence. The clinical and laboratory data were collected from medical records. Results: There was no statistically significant difference in genotypic and allelic frequencies of BsmI and FokI polymorphisms among European-derived cases and controls. There was no association between clinical and laboratory features in SLE patients and the studied polymorphisms. The mean serum levels of 25(OH)D were 25.51±11.43 ng/ml in SLE patients. When patients were classified according to vitamin D status, the following distribution was observed: 55 (30.4%) had normal (≥30 ng/ml), 63 (34.8%) insufficient (20-30 ng/ml), 52 (28.7%) deficient (<20 ng/ml) and 11 (6,1%) critically low serum levels (<10 ng/ml). Fifty six percent of patients with deficiency received at least 800 IU of vitamin D per day. Based on genotype distribution, 25(OH)D levels were significantly higher in patients carrying the f/f genotype, when compared to patients carrying the F/F genotype (31.614.1 ng/ml versus 23.09.2 ng/ml, p=0.004). Vitamin D levels were not associated with clinical and laboratory features of SLE. Conclusions: The BsmI and FokI polymorphisms did not present association with SLE in our European-derived studied patients. The FokI polymorphism showed significant influence on 25(OH)D levels, reinforcing its role in functional activity of VDR. This finding may be considered in future clinical and experimental studies involving vitamin D measurements. Serum concentrations of 25(OH)D required to maintain optimal musculoskeletal, cardiovascular and immune health should be individualized for each patient and new guidelines about vitamin D supplementation may have to take into consideration the individual genetic background. Genetic-specific definitions of ideal levels of vitamin D in SLE should therefore be established in future studies.
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Associação dos polimorfismos dos FcγR e do CR3 no lúpus eritematoso sistêmico e sua influência no burst oxidativo dos neutrófilos / Association of FcyR and CR3 polymorphisms in systemic lupus erythematosus and their influence on the neutrophil oxidative burstJuliana Escher Toller Kawahisa 30 July 2012 (has links)
As infecções constituem a principal causa de morbidade e mortalidade em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES), representando 20-55% das mortes e sendo 80% delas causadas por bactérias. O LES é uma doença autoimune inflamatória crônica e a suscetibilidade às infecções está associada às próprias anormalidades imunológicas da doença, bem como a sua terapia, particularmente imunossupressora e citotóxica. Além disso, os polimorfismos genéticos dos Fc?R, Fc?RIIa e Fc?RIIIb, nos neutrófilos, têm sido associados com as disfunções imunes do LES.Os Fc?R são importantes mediadores das funções efetoras do neutrófilo e atuam em sinergismo com os CR. O polimorfismo dos genes FCGR2A e FCGR3B determina a expressão de variantes alélicas com diferenças funcionais, as quais podem influenciar as respostas biológicas e a suscetibilidade e o prognóstico das doenças infecciosas.O objetivo deste estudo foi avaliar a influência dos polimorfismos dos receptores Fc?RIIa (H/R131), Fc?RIIIb (HNA-1a, HNA-1b e HNA-1c) e CR3 (HNA-4a) no burst oxidativo de neutrófilos de pacientes com LES.Neutrófilos de pacientes com LES (n=36) e indivíduos saudáveis (n=36) foram purificados do sangue periférico (0.5x106/500µL) e estimulados com 30µg de IC, IC/soro humano normal (SHN), IC/SHN inativado ou PMA 10-7M. O burst oxidativo foi medido por quimioluminescência (QL) na presenca de luminol 10-4M ou lucigenina 10-4M. As frequências dos genótipos de Fc?RIIa, Fc?RIIIb e HNA-4a em pacientes com LES (n=157) e indivíduos saudáveis (n=147) foram determinadas por PCR com primers oligoespecíficos e gel de agarose 2%.Quanto aos polimorfismos genéticos, foi observado que o alelo positivo de HNA-4a contribui para a proteção e o alelo negativo para a suscetibilidade ao LES. Entre os pacientes com LES, as infecções foram mais frequentes quando os alelos R131 de FCGR2A, HNA-1b de FCGR3B e HNA-4a positivo do CR3 estavam presentes. Para o burst oxidativo com luminol, no grupo controle, as homozigoses H131, HNA-1b e HNA-4a negativo foram associadas à redução do burst oxidativo dos neutrófilos comparado às homozigoses para os respectivos alelos correspondentes. No LES, o burst oxidativo foi maior na homozigose R131 do grupo LES inativo comparado ao homozigoto H131 controle; menor na homozigose HNA-1b do grupo LES ativo comparado ao homozigoto HNA-1a do controle e, também, na heterozigose HNA-4a positivo/negativo o burst foi menor no grupo LES ativo comparado ao LES inativo. A ausência de diferenças entre os grupos com LES e controle, nos ensaios de burst oxidativo com lucigenina e com PMA, sugerem que a NADPH oxidase, responsável pela geração do burst oxidativo, não está comprometida nos neutrófilos dos pacientes com LES. Esses resultados têm implicações para a fisiopatologia do LES e, sobretudo, reforçam a hipótese de que os polimorfismos dos FCGR2A, FCGR3B e HNA-4a modulam o burst oxidativo de neutrófilos nos indivíduos saudáveis e no LES. Assim, o presente estudo contribui para o entendimento das anormalidades nas funções dos neutrófilos no LES. / Infections represent 20-55% of all deaths in patients with systemic lupus erythematosus (SLE). About 80% of them are caused by bacteria. SLE is an autoimmune disease in whichdisease-related and genetic factors and immunosuppressive and cytotoxic therapies all contributeto an increased susceptibility to infections.Recent data have provided evidence that genetic polymorphism of Fc?R is associated withimmune abnormalities and risk to development of SLE.Fc?R can mediate neutrophil effector functions and play a synergistic action with CR. Fc?RIIaand Fc?RIIIb display functionally relevant genetic polymorphisms, which allelic variants caninfluence the biological responses and the susceptibility to and course of infectious diseases.The aim of this study was to investigate the influence of the Fc?RIIa (H/R131), Fc?RIIIb (HNA- 1a, HNA-1b and HNA-1c) and CR3 (HNA-4a) polymorphisms on neutrophil oxidative burst of SLE patients. Neutrophils of SLE patients (n=36) and control individuals (n=36) were purified from peripheral blood (0.5x106/500µL) in Hanks 0.1% gelatin pH7.2 and were stimulated with 30µg of immune complexes (IC), IC/normal human serum (NHS), IC/heat-inactivated NHS (iNHS) or PMA 10-7M. The oxidative burst was measured by chemiluminescence (CL) in the presence of luminol 10-4M or lucigenin 10- 4 M. The reaction was monitored in a luminometer at 37ºC for 20min and the results were analyzed as the area under the curve of the CL profile. Genotype frequencies of Fc?RIIa, Fc?RIIIb and HNA-4a alleles for SLE patients (n=157) and for healthy subjects (n=147) were determined using PCR with sequence-specific primers and agarose gel 2%. It was observed that the HNA-4a positive allele contributes to the protection and the negative allele contributes to susceptibility to SLE. Among patients with SLE, infections were more frequent when the alleles R131 of FCGR2A, HNA-1b of FCGR3B and HNA-4a positive of CR3 were present. For the oxidative burst with luminol in the control group, the homozygous H131, HNA-1b and HNA-4a negative were associated with reduced oxidative burst of neutrophils compared to homozygous to their corresponding alleles. In SLE, the oxidative burst was higher in homozygous R131 inactive SLE group compared to the homozygous H131 control; it was also lower in homozygous HNA-1b active SLE group than homozygous HNA-1a control and either in the heterozygous HNA-4a positive/negative active SLE compared to inactive SLE group. The absence of differences between the SLE and control groups in the oxidative burst assays, using lucigenin and PMA, suggests that NADPH oxidase, responsible for generating the oxidative burst, is not impaired in neutrophils from patients with SLE. These results have implications for the pathophysiology of SLE and, above all, support the hypothesis that polymorphisms of FCGR2A, FCGR3B and HNA-4a modulate the oxidative burst of neutrophils in healthy and in SLE. Thus, this study contributes to the understanding of abnormalities in neutrophil functions in SLE.
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Construção de subconjunto terminológico da CIPE® para pacientes com lúpus eritematoso sistêmicoOliveira, Sacha Jamille de 19 February 2018 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / It is a study that, in order to meet the proposed objectives, used two study designs, an integrative review and a methodological study with a quantitative approach that aimed to elaborate a Terminology Subset of the International Classification for Nursing Practice - ICNP® for patients with Systemic Lupus Erythematosus (SLE). To base the study was used as theoretical reference the Basic Human Needs Theory. For the review study, the sample consisted of articles on nursing care for SLE patients published in the last 10 years in the english, spanish and portuguese languages, and the following descriptors and connectives were used: lúpus eritematoso sistêmico, systemic lupus erythematosus, lupus eritematoso sistémico and/or; cuidados de enfermagem, nursing care, atención de enfermería and/or; avaliação em enfermagem, nursing assessment, evaluación en enfermería and/or. For the methodological design, the samples were composed of five and six judges who validated the terms extracted from the articles and the statements of diagnosis/results/nursing interventions for SLE patients, respectively. The study was carried out through the following steps: integrative review to obtain articles on nursing care for SLE patients; extraction of terms relevant to nursing practice related to SLE patients with subsequent validation of these terms; cross-mapping of validated terms with the terms of the Seven-Axis Model of ICNP® 2017; elaboration of diagnostic statements/results and nursing interventions for SLE patients; followed by the cross-mapping of the statements and their validation; distribution of statements according to the Theory of Basic Human Needs; and elaboration of the ICPN® terminology subset for SLE patients. The integrative review to identify the terms resulted in six articles selected in the LILACS and MEDLINE databases. After the process of extracting the terms of these articles and normalizing the terms, a list with 831 terms was generated, validating 794, which were mapped and crossed with those in ICPN® 2017, evidencing 376 constant terms and 418 non constant terms classification. Thus, the special language terms database for SLE patients was used, which was used in the elaboration of 129 diagnostic statements/results and 253 statements of interventions, which were mapped and crossed with the pre-coordinates of diagnoses/results and nursing interventions of ICPN® 2017, resulting in 76 constant statements and 53 non constant statements of diagnosis/results, and 17 constant statements and 236 non constant statements of nursing interventions. After that, these statements were submitted to the validation process, which resulted in 104 diagnoses/results statements and 240 statements of validated interventions, which were distributed according to the theoretical framework in 14 psychobiological needs, nine psychosocial needs and one psychospiritual, being, in this way, the terminological subset for patients with SLE. It is hoped that this subset can be configured as an instrument to facilitate the implementation of a systematized and individualized approach to the SLE patient.________________________________________________________________________________________________________________________________ / Se trata de un estudio que para atender a los objetivos propuestos utilizó dos diseños de estudio, una revisión integrativa y un estudio metodológico con abordaje cuantitativo que tuvo como objetivo elaborar un Subconjunto Terminológico de la Clasificación Internacional para la Práctica de Enfermería - CIPE® para pacientes con Lupus Eritematoso Sistémico (LES). Para fundamentar el estudio fue utilizado como referencial teórico la Teoría de las Necesidades Humanas Básicas. Para el estudio de revisión muestra está formada por elementos que se encontraban sobre el cuidado de enfermería para los pacientes con LES, publicados en los últimos 10 años, en inglés, español y portugués, y utilizó los siguientes descriptores y conectivo: lúpus eritematoso sistêmico, systemic lupus erythematosus, lupus eritematoso sistémico and/or; cuidados de enfermagem, nursing care, atención de enfermería and/or; avaliação em enfermagem, nursing assessment, evaluación en enfermería and/or. Para el diseño metodológico las muestras fueron compuestas por cinco y seis jueces que validaron los términos extraídos de los artículos y los enunciados de diagnósticos/resultados/ intervenciones de enfermería para pacientes con LES, respectivamente. El estudio fue realizado por medio de las siguientes etapas: revisión integrativa para la obtención de artículos sobre asistencia de enfermería a pacientes con LES; extracción de los términos relevantes para la práctica de enfermería relacionada a los pacientes con LES con posterior validación de esos términos; mapeo cruzado de los términos validados con los términos del Modelo de Siete Ejes de la CIPE® 2017; elaboración de los enunciados de diagnósticos/resultados e intervenciones de enfermería para pacientes con LES; seguido del mapeo cruzado de los enunciados y de la validación de los mismos; distribución de los enunciados de acuerdo con la Teoría de las Necesidades Humanas Básicas; y la elaboración del subconjunto terminológico de la CIPE® para pacientes con LES. La revisión integrativa para la identificación de los términos resultó en seis artículos seleccionados en las bases de datos LILACS y MEDLINE. Después de realizado el proceso de extracción de los términos de estos artículos y normalización de los términos se generó una lista con 831 términos, siendo validados 794, los cuales fueron mapeados y cruzados con los existentes en la CIPE® 2017, evidenciando 376 términos constantes y 418 términos no constantes en esa clasificación. De esta forma, se constituye el banco de términos del lenguaje especial de enfermería para pacientes con LES, el cual fue utilizado en la elaboración de 129 enunciados de diagnósticos/resultados y 253 enunciados de intervenciones, que fueron mapeados y cruzados con los conceptos pre-coordinados de diagnósticos/resultados e intervenciones de enfermería de la CIPE® 2017, resultando en 76 enunciados constantes y 53 enunciados no constantes de diagnósticos/resultados, y en 17 enunciados constantes y 236 enunciados no constantes de intervenciones de enfermería. Después de eso, estos enunciados fueron sometidos al proceso de validación, que resultó en 104 enunciados de diagnósticos/resultados y 240 enunciados de intervenciones validadas, los cuales fueron distribuidos de acuerdo con el referencial teórico en 14 necesidades psicobiológicas, nueve necesidades psicosociales y una psicoespiritual, y de esta manera se organizó el subconjunto terminológico para pacientes con LES. Se espera que este subconjunto pueda configurarse como un instrumento facilitador para la implantación de un enfoque sistematizado e individualizado al paciente con LES. / Trata-se de um estudo que para atender aos objetivos propostos utilizou dois desenhos de estudo, uma revisão integrativa e um estudo metodológico com abordagem quantitativa que teve como objetivo elaborar um Subconjunto Terminológico da Classificação Internacional para Prática de Enfermagem - CIPE® para pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Para fundamentar o estudo foi utilizado como referencial teórico a Teoria das Necessidades Humanas Básicas. Para o estudo de revisão a amostra foi composta por artigos que versaram sobre assistência de enfermagem a pacientes com LES, publicados nos últimos 10 anos, nos idiomas inglês, espanhol e português, e utilizados os seguintes descritores e conectivos: lúpus eritematoso sistêmico, systemic lupus erythematosus, lupus eritematoso sistémico and/or; cuidados de enfermagem, nursing care, atención de enfermería and/or; avaliação em enfermagem, nursing assessment, evaluación en enfermería and/or. Para o desenho metodológico as amostras foram compostas por cinco e seis juízes que validaram os termos extraídos dos artigos e os enunciados de diagnósticos/resultados/intervenções de enfermagem para pacientes com LES, respectivamente. O estudo foi realizado por meio das seguintes etapas: revisão integrativa para obtenção de artigos sobre assistência de enfermagem a pacientes com LES; extração dos termos relevantes para a prática de enfermagem relacionada aos pacientes com LES com posterior validação desses termos; mapeamento cruzado dos termos validados com os termos do Modelo de Sete Eixos da CIPE® 2017; elaboração dos enunciados de diagnósticos/resultados e intervenções de enfermagem para pacientes com LES; seguido do mapeamento cruzado dos enunciados e da validação dos mesmos; distribuição dos enunciados de acordo com a Teoria das Necessidades Humanas Básicas; e elaboração do subconjunto terminológico da CIPE® para pacientes com LES. A revisão integrativa para identificação dos termos resultou em seis artigos selecionados nas bases de dados LILACS e MEDLINE. Depois de realizado o processo de extração dos termos desses artigos e normalização dos termos foi gerada uma lista com 831 termos, sendo validados 794, os quais foram mapeados e cruzados com os existentes na CIPE® 2017, evidenciando 376 termos constantes e 418 termos não constantes nessa classificação. Dessa forma, constitui-se o banco de termos da linguagem especial de enfermagem para pacientes com LES, o qual foi utilizado na elaboração de 129 enunciados de diagnósticos/resultados e 253 enunciados de intervenções, os quais foram mapeados e cruzados com os conceitos pré-coordenados de diagnósticos/resultados e intervenções de enfermagem da CIPE® 2017, resultando em 76 enunciados constantes e 53 enunciados não constantes de diagnósticos/resultados, e em 17 enunciados constantes e 236 enunciados não constantes de intervenções de enfermagem. Após isso, esses enunciados foram submetidos ao processo de validação, que resultou em 104 enunciados de diagnósticos/resultados e 240 enunciados de intervenções validados, os quais foram distribuídos de acordo com o referencial teórico em 14 necessidades psicobiológicas, nove necessidades psicossociais e uma psicoespiritual, sendo, dessa maneira, organizado o subconjunto terminológico para pacientes com LES. Espera-se que esse subconjunto possa configurar como um instrumento facilitador para implantação de uma abordagem sistematizada e individualizada ao paciente com LES. / Aracaju, SE
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Avaliação da função hormonal reprodutiva, parâmetros seminais e da fragmentação do DNA dos espermatozoides em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico / Evaluation of sexual reproductive hormones, seminal parameters and sperm DNA fragmentation in patients with systemic lupus erythematosusBruno Camargo Tiseo 25 June 2018 (has links)
Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença crônica autoimune com predomínio no sexo feminino e com evidente impacto em sua fertilidade. Por sua vez, em homens com LES foi observado alterações nos parâmetros seminais e nos níveis de hormônios sexuais. A análise seminal somente apresenta baixa correlação com potencial de fertilidade dos pacientes. Recentemente, a análise da integridade do DNA do espermatozoide tem mostrado melhor capacidade prognóstica para predizer a fertilidade do que os parâmetros seminais convencionais. Objetivo: Avaliar a fragmentação do DNA espermático de homens com LES sem azoospermia. Métodos: Vinte e oito pacientes homens, consecutivos, com LES (pelos critérios da ACR) e 34 controles foram avaliados conforme dados demográficos e de exposição ambiental, avaliação urológica, perfil hormonal e avaliação seminal (incluindo a fragmentação do DNA espermático). Aspectos clínicos, escores de atividade e dano cumulativo da doença e aspectos do tratamento também foram analisados. Resultados: Mediana da idade [33(20-52) vs. 36.5(25-54) anos, p=0.329] e frequência de varicocele (25% vs. 32%, p=0.183) foram similares entre o grupo de pacientes e o grupo controle. Na análise da fragmentação do DNA do espermatozoide observou-se quantidades significativamente mais altas de células classe III [44(9-88) vs. 16.5(0-80)%,p=0.001] e células classe IV [10.5(3-86) vs. 7(0-36)%,p=0.039] no grupo com LES. O índice de fragmentação do DNA espermático também foi significativamente mais alto em pacientes com LES [62(31-97) vs. 25.5(0-100)%, p < 0.001]. Parâmetros seminais convencionais (incluindo contagem espermática, motilidade e morfologia) foram similares em ambos os grupos. Dentro de grupo de pacientes com LES não foi observada correlação entre o índice de fragmentação do DNA espermático com idade, duração da doença, SLEDAI-2K e SLICC/ACR-DI ou dose cumulativa de predinisona, hidroxicloroquina, metotrexato, azatioprina, micofenolato mofetil ou ciclofosfamida intravenosa (CIC) (p > 0.05). Análises adicionais evidenciaram que motilidade espermática total foi significativamente menor no grupo que fez uso de CIC [64%(15-83) vs. 72%(57-86)%, p=0.024]. O índice de fragmentação do DNA espermático foi semelhante nos dois grupos [52.5(31-95) vs. 67.5(34-97)%, p=0.185]. Conclusões: Homens com SLE sem azoospermia apresentam maior índice de fragmentação do DNA espermático sem alteração dos parâmetros seminais ou hormonal. CIC não parece ter papel significativo nesta alteração. Estudos prospectivos futuros são necessários para determinar o impacto desta alteração na fertilidade destes pacientes / Introduction: Systemic lupus erythematosus (SLE) is a chronic autoimmune disease with a female predominance and have clear impact on fertility. In male SLE has been shown to alter seminal parameters and sexual hormonal levels. Recently, sperm DNA integrity analysis has shown better prognostic performance to predicting male fertility than seminal parameters. Objective: To evaluate sperm DNA fragmentation in non-azoospermic male SLE patients. Methods: Twenty-eight consecutive male SLE patients (ACR criteria) and 34 healthy controls were evaluated for demographic/exposures data, urologic evaluation, hormone profile and seminal analysis (including sperm DNA fragmentation). Clinical features, disease activity/damage scores and treatment were also assessed. Results: Median age [33(20-52) vs. 36.5(25-54) years, p=0.329] and frequency of varicocele (25% vs. 32%, p=0.183) were similar in SLE patients and healthy controls. Sperm DNA fragmentation showed significantly higher levels of cells class III [44(9-88) vs. 16.5(0-80)%, p=0.001] and cell class IV [10.5(3-86) vs. 7(0-36)%,p=0.039] in SLE. Sperm DNA fragmentation Index was also significantly higher in SLE patients [62(31-97) vs. 25.5(0-100)%, p < 0.001]. Conventional sperm parameters (including sperm count, motility and morphology) were similar in both groups. In SLE patients no correlations were observed between sperm DNA fragmentation index with age, disease duration, SLEDAI-2K and SLICC/ACR-DI scores, and cumulative dose of prednisone, hydroxychloroquine, intravenous cyclophosphamide (IVCYC), methotrexate, azathioprine and mycophenolate mofetil (p > 0.05). Further analysis of SLE patients treated with and without IVCYC showed that total sperm motility was significantly lower in the former group [64%(15-83) vs. 72%(57-86)%, p=0.024]. Sperm DNA fragmentation index was alike in both groups [52.5(31-95) vs. 67.5(34-97)%, p=0.185]. Conclusions: To our knowledge, this is the first demonstration that male non-azoospermic SLE patients have increased sperm DNA fragmentation without evident gonadal dysfunction. IVCYC does not seem to be a major determinant for this abnormality. Future prospective study is necessary to determine the impact of this alteration in these patients\' fertility
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Doença óssea em pacientes com nefrite lúpica: aspectos inflamatórios / Bone disease in lupus nephritis patients: inflammatory aspectsAline Lázara Resende 09 April 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O comprometimento ósseo em pacientes portadoras de nefrite lúpica é comum e multifatorial. O objetivo deste trabalho foi estudar a contribuição do componente inflamatório para o comprometimento ósseo destas pacientes. MÉTODOS: Foram estudadas 15 pacientes do sexo feminino (no menacme) com diagnóstico recente (<= 2 meses) de Lupus Eritematoso Sistêmico e Nefrite Lúpica (NL). Foram excluídos pacientes com história/evidência de doença renal ou óssea prévia. A avaliação laboratorial incluiu a dosagem de 25-hidroxivitamina D3 ([25(OH)D] e de citocinas inflamatórias associadas a fisiopatologia do lupus [Interleucina-6, Fator de necrose tumoral ? e Monocyte Chemoattractant Protein-1 (MCP-1)]. Além disso, as pacientes foram submetidas a biópsia óssea, com análise histomorfométrica, imunohistoquímica e cultura celular (estudo da proliferação e citometria de fluxo). RESULTADOS: As pacientes lúpicas apresentavam em média 29,5±10 anos, com uma proteinúria de 4,7±2,9 g/dia, e uma taxa de filtração glomerular estimada de 37(31-87) ml/min/1,73m², e estavam em uso de glicocorticóide por 34±12 dias. Todas as pacientes apresentavam níveis insuficientes de vitamina D (9,9±4,4ng/ml, variando de 4 a 20 ng/ml). Os níveis de 25(OH)D se correlacionaram negativamente com os de todas as citocinas inflamatórias estudadas. Os níveis de MCP-1 urinário se correlacionaram negativamente com os de 25(OH)D (r= -0,53, p=0,003) e positivamente com os de deoxipiridinolina (r=0,53, p=0,004). Não observamos diferença significativa entre pacientes e controles na proliferação de osteoblastos medida pela incorporação pela timidina (82,22±8,43 vs 56,06±23,73 contagem por minuto, p=0,21). Os osteoblastos provenientes dos fragmentos ósseos das pacientes lúpicas apresentaram uma maior expressão de MCP-1, medida pela intensidade média de fluorescência (32,0±9,1 vs 22,9±5,3, p=0,01). Quando comparadas a controles, as pacientes portadoras de nefrite lúpica apresentaram valores significativamente inferiores de dois parâmetros de formação óssea (volume e espessura osteoide). Além disso, detectamos também uma redução em dois parâmetros de mineralização óssea (superfície mineralizante e taxa de formação óssea). Por fim, as pacientes lúpicas apresentaram um aumento significativo da reabsorção óssea e da superfície osteoclástica. Com relação a imunohistoquímica, as pacientes lúpicas apresentaram uma menor expressão de osteoprotegerina (0,61±0,82 vs 1,08±0,50, p=0,003) e uma maior expressão do receptor ativador do fator nuclear-?B ligante (RANKL) (1,76±0,92 vs 0,41±0,28, p<0,001) quando comparadas aos controles. CONCLUSÕES: Pacientes com diagnóstico recente de nefrite lúpica, submetidas a um reduzido tempo de exposição e carga cumulativa de corticóide, apresentam um significativo comprometimento ósseo, caracterizado por uma redução da formação e mineralização óssea, associada a um aumento da reabsorção óssea. Os níveis de MCP-1 urinário se correlacionaram negativamente com os de 25-hidroxivitamina D3 e positivamente com os de deoxipiridinolina, sugerindo que fatores inflamatórios possam contribuir para a insuficiência de vitamina D e a reabsorção óssea. A expressão óssea aumentada de RANKL e reduzida de OPG, assim como o aumento da expressão de MCP-1 pelas células ósseas das pacientes lúpicas, reiteram a hipótese de que a inflamação per se possa influenciar a reabsorção óssea observada nestas pacientes / INTRODUCTION: Bone disease in lupus nephritis patients is common and multifactorial. The aim of this study was evaluate the contribution of inflammatory factors to the bone disorder observed in these patients. METHODS: We studied 15 female pre-menopausal patients with <= 2 months of diagnosed Systemic Erythematosus Lupus and Lupus Nephritis (LN). Subjects with prior kidney or bone disease were excluded. We measured the levels of 25-hydroxyvitamin D3 [25(OH)D] and cytokines involved in LN physiopathology [Interleucin-6, Tumor Necrosis Factor ?, and Monocyte Chemoattractant Protein-1 (MCP-1)]. Patients were submitted to bone biopsy, followed by osteoblast culture (cell proliferation and flow cytometry), histomorphometric and immunohistochemistry analysis. RESULTS: LN patients presented a mean age of 29.5±10 years, a proteinuria of 4.7±2.9 g/day and an estimated glomerular filtration rate of 37(31-87) ml/min/1,73m². They were on glucocorticoid therapy for 34±12 days. All patients presented vitamin D insufficiency (9.9±4.4 ng/ml, range 4-20). Vitamin D levels were negatively correlated with all inflammatory cytokines. Urinary MCP-1 correlated negatively with 25-hydroxyvitamin D3 (r= -0.53, p=0.003) and positively with serum deoxypyridinoline (r=0.53, p=0.004). There were no differences between NL patients and controls in osteoblast proliferation measured by incorporation of thymidine (82.22±48.43 vs 56.07±23.73 counts per minute, respectively, p=0.21). Osteoblasts isolated from LN patients presented a significantly higher expression of MCP-1, as measured by mean fluorescence intensities (32.0±9.1 vs 22.9±5.3, p=0.01). LN patients presented a significantly reduction in two formation parameters (osteoid volume and osteoid thickness). They also presented a decrease in mineralization surface and bone formation rate, associated with an increased eroded surface and osteoclast surface. Patient\'s bone specimens demonstrated a reduced immunostaining for osteoprotegerin (0.61±0.82 vs 1.08±0.50%, p=0.003), and an increased expression of Receptor Activator of NF-kB ligand (RANKL) (1.76±0.92 vs 0.41±0.28%, p < 0.001) when compared to controls. CONCLUSION: Newly diagnosed lupus nephritis patients, submitted to a limited time of exposure and to a low cumulative dose of glucocorticoids, presented a significant disturbance in bone metabolism, characterized by an impaired bone formation and mineralization, associated with an increase in resorption parameters. The levels of urinary MCP-1 were negatively correlated to 25-hydroxyvitamin D3 and positively correlated to serum deoxypyridinoline, suggesting that inflammation may contribute to vitamin D insufficiency and bone resorption. Bone tissue overexpression of RANKL and underexpression of osteoprotegerin, as well as increased expression of MCP-1 by cultured bone explants cells reinforces inflammatory background contributing to bone resorption in LN bone disease
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Peroxidação lipídica e antioxidantes no lúpus eritematoso sistêmico / Lipid peroxidation and antioxidants in Systemic Lupus ErythematosusCláudia Seely Rocco 26 March 2002 (has links)
O estresse oxidativo está relacionado ao Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e é provável que o desequilíbrio entre a geração de radicais livres e antioxidantes esteja envolvido com o agravamento do estado de saúde. Objetivo: Estudar a peroxidação lipídica e componentes de defesa antioxidante no LES. Casuística e métodos: Foram estudados 54 pacientes com LES, separados em dois grupos: Grupo Doença Ativa (n=25) e Grupo Doença Inativa (n=29) e 12 Controles. Para o Grupo Doença Ativa, dois subgrupos foram constituídos considerando o status do processo inflamatório: Agudo e Crônico. Foi analisada a oxidação de lipídios [malondialdeído (MDA)]; de proteínas (grupo carbonila) e de DNA (Teste do Cometa). A defesa antioxidante foi quantificada por superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GSH-Px), α-tocoferol plasmático e vitamina C plasmática. A excreção urinária de α-tocoferol foi igualmente determinada. Os dados foram analisados pelo teste não-paramétrico de Kruskall-Wallis e referidos como mediana e valores mínimos e máximos. Resultados: Os níveis de MDA não diferiram entre os grupos e corresponderam a 0,71 (0,30-1,81); 0,61 (0,11-1,82) e 0,53 (0,34-1,04) µmol/L para os grupos Doença Ativa, Doença Inativa e Controle, respectivamente ( p > 0,05), embora incremento de peroxidação lipídica tenha sido observado para os pacientes com comprometimento renal (p > 0,05). A análise do grupo carbonila demonstrou medianas similares entre os grupos testados (p > 0,05) enquanto a freqüência do momento da cauda não mostrou haver variação importante quanto a esse parâmetro. Para os Grupos Doença Ativa, Doença Inativa e Controle os valores de SOD foram 1707,10 (853,52-2634,80); 1696,20 (909,35-2704,50) e 1870,40 (1506,60-2345,80) U/g Hb (p > 0,05) enquanto para GSH-Px os níveis da enzima equivaleram a 19,27 (10,15-44,13); 20,60 (5 ,90-41 ,59) e 16,84 (10,97-30,07) U/g Hb (p > 0,05), respectivamente. Quando comparados os dados de vitamina C plasmática, similaridade entre os grupos foi observada. As medianas para os Grupos Doença Ativa, Doença Inativa e Controle foram 36,01 ; 48,67 e 59,32 ) µmol/L (p > 0,05), respectivamente. A correlação entre os níveis da vitamina e o grau de atividade da doença foi significativa. A análise do α-tocoferol plasmático revelou valores de mediana normais ( p > 0,05). A excreção 120 urinária de α-tocoferol não diferiu entre os grupos (p > 0,05) exceto quando a comparação considerou o status do processo inflamatório pois a excreção urinária da vitamina foi de 0,79 ) µmo1/24 h para o Subgrupo Processo Inflamatório Agudo contra 0,31 ) µmo1/24 h do Subgrupo Processo Inflamatório Crônico (p > 0,05). Conclusão: A peroxidação lipídica não aumentou em conseqüência da atividade da doença porém mostrou-se maior na presença de acometimento renal. Ainda que excreção aumentada de α-tocoferol tenha sido observada, os dados não permitiram estabelecer a importância do achado em relação à defesa antioxidante. / Oxidative stress is related to Systemic Lupus Erythematosus (SLE) and imbalance between free radical and antioxidant generation is probably involved in the worsening of patient health. Objective: To study lipid peroxidation and the components of antioxidant defense in SLE. Cases and methods: The study was conducted on 54 patients with SLE divided into two groups: Active Disease Group (n=25) and Inactive Disease Group (n=29), and on 12 Controls. The Active Disease Group was subdivided into two subgroups, Acute and Chronic, according to inflammatory process status. Lipid [malondialdehyde (MDA)], protein (carbonyl group) and DNA (Comet Assay) oxidation was determined. The antioxidant defense was quantified on the basis of superoxide dismutase (SOD), glutathione peroxidase (GSH-Px), plasma α-tocopherol, and plasma vitamin C. Urinary α-tocopherol excretion was also determined. Data were analyzed statistically by the nonparametric Kruskall-Wallis test and are reported as median and range. Results: MDA levels did not differ between groups and were 0.71 (0.30-1.81), 0.61 (0.11-1.82) and 0.53 (0 .34-1.04) µmol/L for the Active Disease, Inactive Disease and Control Groups, respectively (p > 0.05), although an increase in lipid peroxidation was observed in patients with impaired renal function (p > 0.05). Analysis of the carbonyl group demonstrated similar medians for all groups tested (p > 0.05), whereas no significant variation was detected in the frequency of tail moment. SOD values were 1707.10 (853.52-2634.80), 1696.20 (909.35-2704.50) and 1870.40 (1506.60-2345.80) U/g Hb for the Active Disease, Inactive Disease and Control Groups, respectively (p > 0.05), and GSH-Px levels were 19.27 (10.15-44.13); 20.82 (9 .68-41 .59) and 16.84 (10.97-30.07) U/g Hb (p > 0.05), respectively. Plasma vitamin C levels were similar for all groups, with medians of 36.01 , 48.67 and 59.32 µmol/L (p > 0.05) for the Active Disease, Inactive Disease and Control Groups, respectively. There was a significant correlation between vitamin C levels and degree of disease activity. Analysis of plasma α-tocopherol revealed normal median values (p > 0.05). Urinary α-tocopherol excretion did not differ between groups (p > 0.05) except when inflammatory process status was considered, with an excretion rate of 0.79 µmo1/24 h for the Acute Inflammatory Process Subgroup as opposed to 0.31 µmo1/24 h for the Chronic Inflammatory Process Subgroup (p > 0.05). Conclusion: Lipid peroxidation did not increase as a consequence of disease activity but was higher in the presence of renal involvement. Even though increased α-tocopherol excretion was observed, the data obtained did not permit us to establish the importance of this finding with respect to antioxidant defense.
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Perfil de variação no número de cópias do DNA e regiões de perda de heterozigose na susceptibilidade ao lúpus eritematoso sistêmico / DNA copy number variation and loss of heterozygosity profiles in susceptibility to systemic lupus erythematosusFernanda Bueno Barbosa 20 July 2017 (has links)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune com forte componente genético, caracterizada por inflamação crônica e produção de autoanticorpos. O objetivo deste trabalho foi determinar o perfil de variação no número de cópias (CNVs) e de regiões de perda de heterozigose (LOH) na patogênese do LES. A detecção de CNVs e LOH foi feita pela metodologia Cytoscan HD array em pacientes com LES (n = 23) e indivíduos saudáveis (n = 110). Devido à formação tri-híbrida da população brasileira, foi desenvolvido e validado um painel de 345 marcadores informativos de ancestralidade, a partir dados provenientes do próprio array, para estimar as proporções de ancestralidade individual e, em última instância, inseri-las nos modelos de regressão logística como variável de controle nas análises de distribuição de CNVs e LOH. O perfil de CNVs evidenciou que o número e o tamanho de duplicações são maiores nos indivíduos saudáveis do que nos pacientes com LES. Duplicações nos genes FCGR3B e ADAM3A foram descritas como fator de proteção ao LES, quando tais genes foram avaliados por PCR quantitativa em maior grupo amostral de pacientes (n = 135) e controles (n = 200). Além disso, mostrou-se o efeito sinérgico da presença da deleção em ambos os loci FCGR3B e ADAM3A no aumento do risco para desenvolver a doença. Deleções em pacientes com LES envolvendo os genes CFHR4, CFHR5 e HLA-DPB2, previamente descritos em associação com o LES na literatura, foram identificadas por array e confirmadas por PCR digital. O protocolo desenvolvido para identificação de variantes raras, resultou em um conjunto de 21 CNVs raras em pacientes com LES. Em relação às regiões de perda de heterozigose, não foram encontradas evidências de que o número médio e a extensão dos segmentos LOH seja diferente entre pacientes e indivíduos saudáveis. No entanto, os cromossomos 6 e 12 em pacientes exibem regiões de perda de heterozigose em maior quantidade e tamanho do que os de indivíduos saudáveis, além de apresentarem 17 segmentos LOH restritos ao grupo de pacientes com LES. Os resultados aqui descritos evidenciam que novos loci de susceptibilidade ao LES podem ser encontrados quando a distribuição de CNVs é analisada em todo o genoma, em que a investigação de sua relação com a patogênese pode contribuir para a compreensão da base genética da doença. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune disease with a strong genetic background characterized by chronic inflammation and autoantibody production. The purpose of this study was to determine the copy number variation (CNV) and loss of heterozygosity (LOH) profiles in the susceptibility to SLE. The detection of CNVs and LOH was performed by the Cytoscan HD array methodology in SLE patients (n = 23) and healthy subjects (n = 110). Due to the tri-hybrid composition of the Brazilian population, a panel of 345 ancestral informative markers was developed and validated, based on data from the array itself, to estimate the proportions of individual ancestry and, ultimately, to insert them into the logistic regression models as a control variable in the analysis of CNV and LOH distribution. The CNVs profile showed that the burden and the size of duplications are higher in healthy individuals than in SLE patients. Duplications in FCGR3B and ADAM3A genes were described as a protective factor for SLE, when these genes were evaluated by quantitative PCR in a larger SLE (n = 135) and control (n = 200) groups. In addition, the synergistic effect of the presence of deletion in both FCGR3B and ADAM3A loci increase the risk of developing the disease. Deletions in SLE patients encompassing the CFHR4, CFHR5 and HLA-DPB2 genes, previously described in the literature in association to SLE, were identified by the array and confirmed by droplet digital PCR. The pipeline developed here for the identification of rare variants resulted in a set of 21 rare CNVs in SLE patients. Regarding the loss of heterozygosity regions, no evidence was found that the mean number and extent of LOH segments is different between patients and healthy individuals. However, the chromosomes 6 and 12 in SLE patients exhibit greater quantity and size of LOH than those of healthy individuals, besides showing 17 LOH segments restricted to the group of SLE. The results described here show that novel susceptibility loci to SLE can be found once the distribution of variants is analyzed throughout the genome, in which the investigation of its relation to the pathogenesis may contribute to the understanding of the genetic basis of the disease.
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Níveis séricos de vitamina D em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico: associação com nefrite lúpica, atividade da doença e densidade mineral ósseaSouza, Viviane Angelina de 08 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-08 / Atualmente, é descrito papel imunomodulador da vitamina D, além de seu já reconhecido efeito na manutenção da homeostase óssea. A insuficiência de vitamina D é considerada epidêmica, e pode influenciar a patogenia de doenças autoimunes, como o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Este estudo avaliou a prevalência de insuficiência de vitamina D em pacientes com LES comparados a controles saudáveis, além de associações entre vitamina D e manifestações clínicas, nefrite lúpica, atividade da doença e densidade mineral óssea (DMO). A vitamina D foi avaliada pela análise sérica da 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] por cromatografia líquida de alta performance (HPLC) e níveis inferiores a 30 ng/mL foram considerados insuficientes. Foram avaliados 45 pacientes com LES e 25 controles saudáveis. A mediana (mínimo-máximo) da 25(OH)D foi 29,48 (20,83-44,23) ng/mL no grupo doente e
37,68 (22,91-44,07) ng/mL nos controles (p<0,0001). Ocorreu prevalência de insuficiência de 25(OH)D em 55% dos pacientes e 8% dos controles (p=0,001). A vitamina D associou-se com tempo de duração da doença (r=0,311; p=0,037) e uso de hidroxicloroquina (r=-0,337; p=0,024). Houve fraca evidência de associação inversa entre vitamina D e interleucina (IL)-6 (r=-0,276; p=0,066). Não houve associação entre 25(OH)D e nefrite lúpica ou densidade mineral óssea. O modelo de regressão logística multivariada evidenciou maior chance de ocorrer 25(OH)D < 30 ng/mL no grupo de pacientes lúpicos que nos controles (OR: 78,25;p=0,0001), quando ajustado para possíveis variáveis confundidoras. Nos pacientes lúpicos, a hipovitaminose D mostrou-se prevalente. A vitamina D associou-se com tempo de duração da
doença e uso de hidroxicloroquina. / Currently, it is described an immunomodulator role of vitamin D besides its already known effect on bone homeostasis. Vitamin D insufficiency is considered to be epidemic and may influence the pathogenesis of autoimmune diseases, like Systemic Lupus Erythematosus (SLE). This study evaluated the prevalence of vitamin D insufficiency in patients with SLE compared to healthy controls, and the association between vitamin D and clinical parameters, lupus nephritis, disease activity and bone mineral density (BMD). Vitamin D was evaluated by serum analysis of 25-hydroxyvitamin D [25(OH)D] by high performance liquid
chromatography (HPLC) and levels below 30 ng/mL were considered insufficient. We evaluated 45 patients with SLE and 25 healthy controls. Median (range) of 25(OH)D was 29,48 (20,83-44,23) ng/mL in lupus patients and 37,68 (22,91-44,07) ng/mL in controls (p<0,0001). The prevalence of 25(OH)D insufficiency was 55% in patients and 8% in controls (p=0,001). Vitamin D was associated with time of disease duration (r=0,311; p=0,037) and use of hydroxychloroquine (HXQ) (r=-0,337; p=0,024). There was a weak evidence of inverse association between vitamin D and interleukin (IL)-6 in patients with
SLE (r=-0,276; p=0,066). No association between 25(OH)D and lupus nephritis or bone mineral density was found. Multivariate logistic regression analysis evidenced higher probability of 25(OH)D < 30 ng/mL in SLE patients than in controls (OR: 78,25; p=0,0001), when adjusted to possibly confounding variables. In lupus patients, hypovitaminosis D was prevalent. Vitamin D was associated with time of disease duration and use of hydroxychloroquine.
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Perda auditiva neurosensorial no lúpus eritematoso sistêmico / Sensorioneural hearing loss in systemic lupus erythematosusFerrari, Ana Luisa Vanalle, 1981- 08 December 2013 (has links)
Orientadores: Lilian Tereza Lavras Costallat, Simone Appenzeller / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T07:49:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Introdução: Perda auditiva neurosensorial é conhecida como uma manifestação incomum do Lúpus Eritematoso Sistêmico(LES), podendo ocorrer como primeira manifestação de doença, já tendo sido associada com Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide (SAF) e doença cardiovascular. Objetivo: Determinar a frequência de perda auditiva em um grupo de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e avaliar a associação entre a perda auditiva e idade, tempo de doença, atividade de doença e dano, anticorpos antifosfolípides e fatores de risco para doença cardiovascular. Método: Foi realizado um estudo transversal que incluiu pacientes com LES do sexo feminino acompanhadas no ambulatório de Reumatologia da Unicamp de forma consecutiva. Em todas as pacientes foram realizadas avaliação clínica, laboratorial e audiometria. Análise Estatística: Foi realizada análise de componentes principais (PCA), correlação de Speaman e regressão logística. Resultados: Foram estudadas 89 pacientes, todas do sexo feminino e com média de idade de 38,98 (±7,77) anos. A média de duração de doença foi 10,29 (± 9,19). Perda auditiva neurosensorial avaliada por audiometria e avaliação clínica foi encontrada em 14 pacientes, o que corresponde a 16%. Não se observou associação entre a perda auditiva e idade, tempo de doença, atividade de doença (SLEDAI), dano de doença (SLICC) e anticorpos antifosfolípides. Quanto aos fatores de risco para doença cardiovascular observou-se associação entre perda auditiva e níveis elevados de LDL (p=0,008), corroborando a associação entre perda auditiva e dislipidemia. Não foram observadas associações com outros fatores de risco cardiovasculares estudados como triglicérides, HDL, hipertensão arterial, glicemia de jejum e índice de massa corporal (IMC). Conclusões: Apesar de considerada incomum, perda auditiva foi observada em 16% dos nossos pacientes. Não se observou associação entre a perda auditiva e idade, tempo de doença, atividade de doença, dano e anticorpos antifosfolípides. Foi encontrada associação com níveis elevados de LDL, apontando que a presença de dislipidemia pode ser responsável por estas alterações no LES / Abstract: Introduction: Sensorioneural hearing loss (SHL) is a uncommon condition in systemic lupus erythematosus (SLE) but it can occur as the first manifestation of disease. Some authors have associated this manifestation with Antiphospholipid Syndrome (APS), and cardiovascular disease. Objective: To determine the frequency of neurosensorial hearing loss in a group of SLE patients and the association between SHL and age, years of disease, activity and damage of SLE, antiphospholipid antibodies profile and cardiovascular comorbidities. Methods: We conducted a cross-sectional study including patients with SLE followed at the Rheumatic Clinic in UNICAMP in a consecutive way. We performed in all patients audiometry, clinical and laboratorial evaluation. Statistical Analysis: Our data were submitted to logistic regression. We also used principal component analysis (PCA) and Spearman correlation. Results: The study included 89 patients. They were all women with mean age 38,98 (± 7,77) years and mean disease's duration of 10,29 (± 9,19) years. We found neurosensorial hearing loss evaluated using audiometry test and clinical evaluation in 14 patients, representing 16%. It was not observed any association between hering loss and age, time of disease, disease activity (SLEDAI), and damage (SLICC), APS and antiphospholipid antibodies. Considering cardiovascular risk factors, significant association between hearing loss and LDL level (p=0,008) was found, corroborating the association of hearing loss and dyslipidemia as a predictor of vascular disease. Other risk factors were not associated, as HDL, triglycerides, hypertension and body mass index (BMI). Conclusion: Although uncommon, we found hearing loss in 16% of cases studied. Also, we found a positive association with LDL level, pointing that cardiovascular disease (not only immune) can be responsible for these alterations. It was not observed any association between hearing loss and age, time of disease, disease's activity, damage, APS and antiphospholipid antibodies. Our study indicates an important risk factor for neurosensorial hearing loss in SLE patients / Mestrado / Clinica Medica / Mestra em Clínica Médica
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