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Ação da angiotensina II associada ao bloqueio dos receptores AT1 e AT2 no processo inflamatório das lesões vasculares. / Action of angiotensin II associated with the blockade of AT1 and AT2 receptors in the inflammatory process of vascular lesions.

Thais Cristina Souza de Oliveira 20 September 2010 (has links)
A hipótese do estudo é a de que a Angiotensina II (AngII) é capaz de desencadear processos inflamatórios iniciais que compõem parte dos mecanismos envolvidos na lesão vascular ou no seu progresso. Os objetivos foram avaliar a expressão de marcadores iniciais de inflamação em resposta à ação da AngII e por qual receptor (AT1 ou AT2) esta levaria à expressão destes marcadores inflamatórios. O estudo foi realizado em camundongos machos C57Bl/6J submetidos ao tratamento com doses subpressoras de AngII, bloqueadores dos receptores AT1 e AT2 e uma combinação destes. Os tempos de tratamento foram determinados através de uma curva de tempo-resposta feita com injeções de AngII. Após definição da curva temporal foram preparados 6 grupos de animais: controle, tratados AngII, Losartan, AngII+Losartan, PD123319 e AngII+PD123319. Foram feitas avaliações dos marcadores inflamatórios nos corações por imunohistoquímica para citocinas IL-1<font face=\"Symbol\">b e IL-6, TNF<font face=\"Symbol\">a, TGF-<font face=\"Symbol\">b e MCP-1, a molécula de adesão ICAM-1, e foram quantificados a IL-6 e o TNF-<font face=\"Symbol\">a séricos pela técnica ELISA. / The study hypothesis is that the angiotensin II (Ang II) is capable of triggering inflammatory processes that comprise the initial part of the mechanisms involved in vascular injury or in progress. The objectives were to evaluate the expression of early markers of inflammation in response to the action of Ang II and which receptor (AT1 and AT2) this would lead to the expression of these inflammatory markers. The study was conducted in male C57Bl/6J mice undergoing treatment with subpressor doses of AngII, blockers of AT1 and AT2 receptors and a combination thereof. Treatment times were determined using a time-response curve performed with injections of AngII. After definition of time curve were prepared six animal groups: control, treated Ang II, losartan, Ang II + losartan, PD123319 and Ang II + PD123319. Evaluations were made in the hearts of inflammatory markers by immunohistochemistry for IL-1<font face=\"Symbol\">b and IL-6, TNF<font face=\"Symbol\">a, TGF-<font face=\"Symbol\">b and MCP-1, the adhesion TNF-<font face=\"Symbol\">a serum by ELISA.
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Análise da relação de qualidade da dieta com nível de atividade física e destes com perfil lipídico e estado inflamatório em indivíduos de risco cardiometabólico / Analysis of the relationship between diet quality and physical activity level and these with lipid profile and inflammatory status in individuals at high cardiometabolic risk

Milena Monfort Pires 26 August 2011 (has links)
Introdução: Baixo nível de atividade física (AF) associado ao alto consumo energético contribuíram para transição nutricional no Brasil. Estilo de vida saudável reverte em benefícios cardiometabólicos. Considerando que estado inflamatório subclínico media os danos ao sistema cardiovascular, é possível que hábitos de vida saudáveis melhorem os fatores de risco, via atenuação da inflamação. Instrumentos padronizados para medir qualidade da dieta e AF estão disponíveis, mas não estudos locais avaliando a relação destes fatores entre si com base nestes instrumentos, ou examinando suas associações com estado inflamatório e perfil lipídico. Objetivos: Este estudo avaliou a associação entre a versão brasileira do Healthy Eating Index (B-HEI) e nível de AF e destes com marcadores inflamatórios, índice de resistência à insulina e variáveis lipídicas em indivíduos com alto risco cardiometabólico. Métodos: Nesta análise transversal foram incluídos 204 participantes (64,7 por cento mulheres; média de idade de 54,1 anos) de Estudo de Prevenção de Diabetes do CSEscola da FSP-USP, com pré-diabetes ou de síndrome metabólica sem diabetes. Foram realizados questionários e coletas de sangue. Foram utilizados três recordatórios alimentares de 24h para obtenção do B-HEI. O nível de AF foi medido pela versão longa do IPAQ, sendo determinada a AF no lazer, na locomoção, AF total e tempo de TV. Coeficiente de Spearman foi empregado para testar correlações. Para avaliar a relação entre o B-HEI e AF e dos tercis destas variáveis com marcadores inflamatórios e HOMA-IR foi usada ANOVA. Para avaliar associações independentes do B-HEI, tendo como variáveis dependentes parâmetros lipídicos, inflamatórios ou HOMA-IR, usou-se regressão linear múltipla e, para associações independentes da AF como as mesmas variáveis, usou-se regressão logística, sendo obtidos odds ratios (OR) e p de tendência. Resultados: Nos tercis do B-HEI, o nível de AF não diferiu; à medida que melhorava a qualidade da dieta houve tendência à redução do tempo de TV (21,4±11,6; 20,5±11,5; 16,8±10,4 h/sem; p=0,09). Na regressão linear, a circunferência abdominal associou-se inversamente aos escores de B-HEI, mantendo-se marginalmente significante após ajuste para idade e sexo. No mesmo modelo, proteína C reativa associou-se negativamente ao índice (p=0.02). Concentrações de adiponectina apresentaram significância marginal na análise sem ajustes (p=0.06). Estratificando-se indivíduos segundo a duração de AF na locomoção, lazer e total, indivíduos mais ativos (150 min/ sem) apresentaram menores medidas antropométricas, mas apenas para AF no lazer a tendência de redução foi significante. O perfil lipídico melhorou à medida que aumentou o nível de AF. Concentrações de interleucina-6 diminuíram com o aumento das durações de AF no lazer e total (p de tendência = 0,02 e 0,03, respectivamente), enquanto as de adiponectina tenderam a aumentar nos estratos mais ativos apenas para AF no lazer (p de tendência = 0,03). A tendência de hipercolesterolemia aumentou significantemente à medida que reduziu a duração de AF no lazer. Valores elevados da razão Apo B/Apo A foram inversamente associados com AF na locomoção, lazer e total. Foi observado aumento significante da OR de resistência à insulina entre categorias de AF no lazer (p de tendência = 0,04). Não foram observadas associações de qualquer domínio de AF com proteína C-reativa. Conclusões: Nossos dados não apoiam a hipótese de que boa qualidade da dieta e prática de AF estejam associadas. Reforçou-se a esperada associação de perfil cardiometabólico mais favorável com a prática de AF, mas não a da dieta de melhor qualidade medida pelo B-HEI / Background: Low physical activity (PA) level and high energy intake contributed to nutrition transition in Brazil. A healthy lifestyle reverts in cardiometabolic benefits. Considering that subclinical inflammatory status mediates damages to the cardiovascular system, healthy life habits may improve risk factors via attenuation of inflammation. Standardized tools to measure quality of diet and PA are available but not local studies assessing the relationship of these factors based on those tools, or examining their associations with inflammatory status and lipid profile. Objectives: This study evaluated the association between the Brazilian version of the Healthy Eating Index (B-HEI) and total, leisure and transportation PA level, and between those with inflammatory markers, insulin resistance index and lipids in individuals at high cardiometabolic risk. Methods: In this cross-sectional analysis, 204 participants (64.7 per cent women; mean age of 54.1 years) of the Study on Prevention of Diabetes from the FSP-USP School Health Center, with prediabetes or metabolic syndrome without diabetes were included. They were submitted to questionnaires and blood sample collections. 24-h food recalls were used to assess the B-HEI and PA was measured by the long version of the IPAQ. Spearman coefficient was employed to test correlations and ANOVA to analyze the association between the B-HEI and PA, and between the tertiles of these variables with inflammatory markers and HOMA-IR. Multiple linear regression was used to test independent associations of B-HEI, taking lipids, inflammatory markers and HOMA-IR as dependent variables. Logistic regression was used to test independent associations of PA with the same variables, and odds ratios (OR) and p for trend were obtained. Results: Across the B-HEI tertiles PA did not differ. However, as the quality of diet improves TV time decreases (21.4±11.6, 20.5±11.5, 16.8±10.4 h/week p=0.09). In linear regression analysis, abdominal circumference was inversely associated with BHEI, maintaining borderline significance after adjustment for age and sex. Creactive protein was shown to be inversely associated with the index (p=0.02). Adiponectin concentrations had borderline significance with B-HEI in crude analysis but not after adjustments (p=0.06). Stratifying according to the duration of transportation, leisure-time and total PA, the most active subset (150 min/week) showed lower anthropometric measurements, but only for leisure PA the tendency to decreasing values was significant. Lipid profile improved as PA levels increased. Interleukin-6 concentrations decreased as total and leisure PA increased (p for trend = 0.02 and 0.03, respectively), while adiponectin tended to increase in more active subsets only for PA at leisure time (p for trend = 0.03). Tendency for hypercholesterolemia increased significantly as leisure PA duration decreased. High Apo B/Apo A ratio was inversely associated with transportation, leisure and total PA. Significant increase in adjusted OR for insulin resistance from the category of highest to the lowest leisure PA was found (p for trend = 0.04) but statistical significance disappeared when adjusted for BMI. For increased C-reactive protein concentration, no significant association with any PA domain was observed. Conclusion: Our data do not support the hypothesis that good diet quality and PA practice were associated. The expected association of more favorable cardiometabolic profile with PA practice but not with better quality of diet was reinforced
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Fatores preditivos de resposta a azatioprina em pacientes com doença de Crohn suboclusiva

Zanini, Karine Andrade Oliveira 04 March 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-04-28T15:21:16Z No. of bitstreams: 1 karineandradeoliveirazanini.pdf: 564422 bytes, checksum: 95992f692adb8715af66d371f3987b2f (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-05-02T01:12:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 karineandradeoliveirazanini.pdf: 564422 bytes, checksum: 95992f692adb8715af66d371f3987b2f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-02T01:12:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 karineandradeoliveirazanini.pdf: 564422 bytes, checksum: 95992f692adb8715af66d371f3987b2f (MD5) Previous issue date: 2016-03-04 / Introdução: Apesar dos avanços recentes no tratamento de pacientes com doença de Crohn (DC), os sintomas oclusivos e suboclusivos observados na presença de estenoses clinicamente significativas permanecem um problema clínico desafiador. Na DC, a identificação de fatores que se associam à redução do risco de cirurgia é importante. Materiais e Métodos: Neste estudo retrospectivo, avaliamos os possíveis fatores preditivos, incluindo os marcadores inflamatórios associados à redução da necessidade de intervenção cirúrgica em pacientes com DC que apresentaram o primeiro episódio de suboclusão intestinal clinicamente resolvido e tratados, subsequentemente, com azatioprina (AZA) durante três anos. Resultados: Trinta e seis pacientes com DC suboclusiva foram incluídos, dos quais, 24 não necessitaram de ressecção intestinal. Nenhum dado demográfico ou clínico associou-se com a resposta à AZA. Apenas a proteína C reativa (PCR) apresentou correlação com a eficácia da AZA. Para cada aumento de 1 mg na PCR, houve uma redução do risco de cirurgia em 8% (RR 0,92; IC 0,86-0,98; p=0,008). O grupo PCR>6 (elevada) apresentou 81% de redução de risco de cirurgia em relação ao grupo PCR<6 (OR 0,19 IC 0,05-0,64; p=0,008). Conclusões: Os pacientes que apresentaram PCR elevada tiveram uma menor taxa de cirurgia a médio e longo prazos durante a terapia com AZA. A PCR pode identificar pacientes com estenoses predominantemente inflamatórias e responsivas ao tratamento clínico. / Background: Despite recent advances in the treatment of patients with Crohn's disease (CD), occlusive and subocclusive symptoms observed in the presence of clinically significant stenosis remains a challenging clinical problem. In inflammatory bowel diseases (IBD), the identification of factors associated with reduced risk of surgery in this context is important. Materials and methods: In this retrospective study, we evaluated the possible predictive factors, including inflammatory markers associated with reduced need for surgical intervention in patients with CD who presented the first episode of clinically solved subocclusion and treated subsequently with azathioprine (AZA) for three years. Results: Thirty-six patients with subocclusive CD were included, of these, 24 has not required bowel resection. No demographic or clinical data associated with the response to AZA. Only C reactive protein (CRP) was correlated with the effectiveness of AZA. For each increase of 1 mg CRP, there was a reduction of surgery risk in 8% (RR 0.92, CI 0.86-0.98; P = 0.008). The CRP group> 6 (elevated) had 81% of surgery risk reduction compared to PCR group <6 (OR 0.19 CI 0.05-0.64; P = 0.008). Conclusions: Patients with elevated CRP has a lower rate of surgery in the medium and long term during therapy with AZA. CRP can identify patients with inflammatory stenosis and responsive to clinical treatment.
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Efeitos do tratamento não cirúrgico da periodontite crônica sobre marcadores inflamatórios em pacientes com doença renal crônica

Vilela , Eduardo Machado 12 May 2011 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-12T20:15:55Z No. of bitstreams: 1 eduardomachadovilela.pdf: 1157415 bytes, checksum: b9b18ff494ea641d0302b3253fc2dc7f (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-13T16:54:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 eduardomachadovilela.pdf: 1157415 bytes, checksum: b9b18ff494ea641d0302b3253fc2dc7f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-13T16:54:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 eduardomachadovilela.pdf: 1157415 bytes, checksum: b9b18ff494ea641d0302b3253fc2dc7f (MD5) Previous issue date: 2011-05-12 / Este é um estudo de intervenção clínica controlado. O propósito do presente estudo foi avaliar o impacto do tratamento periodontal (TP) sobre marcadores sistêmicos da inflamação e determinar uma associação entre pró-hepcidina (pró-hormônio da hepcidina) e periodontite crônica (PC) em pacientes com doença renal crônica (DRC) que ainda não foram submetidos à diálise. Nesse estudo foram incluídos 56 pacientes com PC moderada a severa, sendo 36 com DRC (grupo DRC) e 20 sem doença sistêmica e com função renal normal (grupo controle). A DRC foi definida de acordo com K/DOQI da National Kidney Foundation. A PC foi definida segundo a Associação Americana de Periodontia (AAP) pelo nível de inserção clínica (NIC) e profundidade de sondagem (PS). Os participantes receberam tratamento periodontal não cirúrgico e os marcadores inflamatórios, proteína C-reativa ultrassensível (PCRus), interleucina-6 (IL-6) e pró-hepcidina foram avaliados antes do TP e três meses após. Os resultados obtidos comprovaram a eficácia do TP com a redução significativa dos valores de NIC e PS no grupo controle (2,37±0,40 vs. 2,02± 0,43, p <0,05 e 2,52±0,41 vs. 1,98± 0,40, p <0,05) e no grupo DRC (2,92±0,92 vs. 2,20± 0,65, p <0,05 e 2,90±1,13 vs. 1,99± 0,82, p <0,05). O TP resultou em uma diminuição estatisticamente significativa nos níveis de PCR-us e IL-6 em ambos os grupos. Adicionalmente, houve uma queda significativa na dosagem sérica de próhepcidina (ng/mL) após o TP tanto no grupo controle (147,39±51,50 vs. 131,72±47,10, p <0,05) quanto no grupo com DRC (166,24±55,70 vs. 153,29±56,90, p <0,05). Além disso, no modelo de regressão linear multivariada, a redução dos níveis de pró-hepcidina após TP foi significativamente e independentemente associada com níveis de IL-6 (p=0,02) no grupo controle. Portanto, concluiu-se que a PC moderada a severa em pacientes com DRC, pode determinar aumento da resposta inflamatória sistêmica. O TP eficaz pode induzir um declínio dessa carga inflamatória sistêmica e uma diminuição na pró-hepcidina sérica. Esta terapia pode constituir uma importante intervenção na melhoria da inflamação observada em pacientes com DRC. / This is an interventional controlled clinical assay. The aim of this study was to determine the impact of periodontal treatment (PT) on the systemic markers of inflammation and to determine a correlation betwen serum level of prohepcidin (prohormone of hepcidin) and chronic periodontitis (CP) in patients with chronic kidney disease (CKD) who were not yet under dialysis. This study included 56 patients with CP moderate to severe, 36 with CKD (CKD group) and 20 without systemic diseases and with normal renal function (control group). CKD was defined as suggested by the K/DOQI of National Kidney Foundation. CP was defined by the clinical attachment level (CAL) and the probing pocket depth (PPD), according to the American Association of Periodontology (AAP). The participants received no surgical periodontal treatment and inflammatory markers ultrasensitive C-reactive protein (us- PCR), interleukin-6 (IL-6), and prohepcidin were evaluated before and 3 months after PT. The results proven effective PT was by measuring decreases in CAL and PPD following PT in the control (2,37±0,40 vs. 2,02± 0,43, p <0,05 and 2,52±0,41 vs. 1,98± 0,40, p <0,05), and CKD groups (2,92±0,92 vs. 2,20± 0,65, p <0,05 and 2,90±1,13 vs. 1,99± 0,82, p <0,05). PT resulted in a statistically significant reduction in us-PCR and IL-6 levels in both groups. Additionally, there was a significant fall in serum prohepcidin (ng/mL) after PT in the control group (147.39±5150 vs. 131.72±47.10, p<0.01) and CKD group (166.24±55.70 vs. 153.29±56.90, p<0.05). Moreover, in multivariated linear regression, the reduction of prohepcidin levels after PT was significantly and independently associated with IL-6 levels (p=0.02) in the control group. However, in conclusion CP moderate to severe in patients with CKD, can determine increase in the systemic inflammatory response. Successful PT, by inducing a decline in the systemic inflammatory burden and a decrease in serum prohepcidin. This terapy might constitute an important intervention in ameliorating of the inflammation seen in patients with CKD.
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Efeitos de um curso de gerenciamento de estresse sobre a percepção do estresse, empatia e marcadores inflamatórios em graduandos de um curso de medicina

Catarucci, Fernanda Martin. January 2018 (has links)
Orientador: Karina Pavão Patrício / Resumo: Introdução. O curso de graduação em medicina expõe os seus alunos a estresse significativo, o que pode gerar alterações nos componentes do sistema inflamatório, além de consequências negativas no aprendizado, na motivação e no contato com os pacientes. Objetivo. Investigar o efeito do programa de Redução de Estresse e Desenvolvimento da Empatia na Medicina (REDEMED©) na percepção do estresse, empatia e nos níveis dos marcadores inflamatórios em estudantes de medicina. Metodologia. Trata-se de um estudo quase experimental, cuja amostra foi composta por um grupo ativo, de estudantes de medicina do primeiro ao sexto ano, que realizou oito aulas semanais de duas horas de técnicas de meditação e exercícios de vivências interpessoais, e outro grupo controle que não realizou essas atividades. Ambos os grupos, antes e após o curso, responderam aos questionários de escala de estresse percebido (PSS) e escala Jefferson de empatia médica (JSPE), e coletaram sangue para análise da proteína C reativa (PCR), fator de necrose tumoral- alfa (TNF-alfa), interleucina-6 (IL-6) e interleucina-10 (IL-10). A comparação entre os grupos em relação aos potenciais confundidores foi feita pelos testes Qui-quadrado, Exato de Fisher e Mann-Whitney, seguido da comparação entre grupos em relação às evoluções por Mann-Whitney. As comparações foram estatisticamente significativas se p<0,05. Resultados. O grupo ativo demonstrou melhora significativa na percepção do estresse (p<0,001) e aumento da empatia (p< ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction. The undergraduate course in medicine exposes its students to significant stress, which may generate changes in some components of the inflammatory system, as well as negative consequences on learning, motivation and contact with patients. Objectives. To investigate the effect of a Stress Reduction and Empowerment in Medicine (REDEMED ©) program on the perception of stress, empathy and levels of inflammatory markers in medical students. Methodology. It is a quasi-experimental study whose sample consisted of an active group of medical students from the first to the sixth year who performed eight weekly classes of two hours of meditation techniques and exercises of interpersonal experiences, and another control group who did not perform these activities. Both groups, before and after the course, responded to the perceived stress scale (PSS) and Jefferson scale of medical empathy (JSPE) and collected blood for analysis of C-reactive protein, tumor necrosis factor-alpha (TNF-alpha), interleukin-6 (IL-6), and interleukin-10 (IL-10). Comparison between groups in relation to potential confounders was performed using the Chi-square, Fisher's Exact and Mann-Whitney tests, followed by the comparison between groups in relation to the Mann-Whitney evolution. The comparisons were statistically significant if p <0.05. Results. The active group demonstrated significant improvement in the perception of stress (p< 0.000) and increased empathy (p< 0.000). There was an increase sig... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Relação de polimorfismos nos genes da perilipina 1, visfatina, resistina e grelina com a resposta a um programa de orientação nutricional para a redução de peso corporal / Relationship of polymorphisms in the perilipine 1, visfatin, resistin and ghrelin genes with the response to the nutritional orientation program for the reduction of body weight

Santos, Marina Aparecida dos 01 September 2017 (has links)
A obesidade é causada pelo desequilíbrio entre a ingestão alimentar e o gasto energético corporal, com o armazenamento de energia na forma de gordura, no tecido adiposo. A obesidade causa alterações metabólicas, como resistência à insulina e dislipidemia, além de aumento de adipocinas e citocinas pró-inflamatórias. Este trabalho investigou a influência de polimorfismos nos genes da perilipina 1 (PLINl), visfatina (NAMPT) , resistina (RETN) e grelina (GHRL) na adiposidade e no perfil metabólico e inflamatório, antes e após um programa de orientação nutricional. Foram selecionados indivíduos obesos (OB, n=214), sobrepeso (SOB, n=71) e não obesos (NOB, n=69), com idade de 30 a 70 anos. Foram obtidos dados clínicos, antropométricos e de composição corporal. O recordatório de 24h foi aplicado a 87 indivíduos obesos para avaliação de consumo alimentar, antes e após o programa de orientação nutricional. Foi obtido sangue para extração de DNA e para analisar parâmetros laboratoriais (perfil lipídico e glicêmico, marcadores inflamatórios e adipocinas). Polimorfismos dos genes PLINl, NAMPT, RETN e GHRL foram analisados por PCR em tempo real. O grupo OB teve perfil antropométrico alterado e risco aumentado de hipertensão, diabetes tipo 2 e dislipidemia em comparação com os grupos SOB e NOB (p<0,05). As concentrações de glicose, colesterol total, LDL colesterol, VLDL colesterol, triglicérides, apolipoproteína B (ApoB), interleucina 1&#946; (IL-l &#946;) e fator de necrose tumoral alfa (TNF&#945;) foram maiores e as concentrações de HDL colesterol e apolipoproteina AI (apoAI) foram menores, no grupo OB que nos outros grupos (p<0,05). As frequências dos polimorfismos genéticos do grupo total foram similares as de outras populações. Os polimorfismos NAMPT rs1319501 C>T e rs10763861 C>T foram associados com obesidade (p<0,05). Os polimorfismos genéticos não influenciaram o perfil antropométrico do grupo total (p>0,05), mas no grupo de obesos, o polimorfismo GHRL rs4684677 T>A foi relacionado com maior porcentagem de gordura corporal (p=0,043). Após a orientação nutricional, observou-se diminuição da ingestão de calorias e do consumo de carboidratos, gorduras totais, sódio, magnésio e betacaroteno (p<0,05). Os polimorfismos genéticos não influenciaram o perfil antropométrico e o consumo alimentar de obesos, após a orientação nutricional. Em conclusão, polimorfismos dos genes NAMPT e GHRL contribuem para a adiposidade, mas não influenciam o comportamento alimentar e o perfil antropométrico, após orientação nutricional. / Obesity is caused by the imbalance between food intake and body energy expenditure, with the storage of energy in the form of fat, in adipose tissue. Obesity causes metabolic changes, such as insulin resistance and dyslipidemia, and an increase in adipokines and pro-inflammatory cytokines. This work investigated the influence of polymorphisms in the perilipine 1 (PLINI) , visfatin (NAMPT) , resistin (RETN) and ghrelin (GHRL) genes on adiposity and metabolic and inflammatory profile, before and after a nutritional orientation programo Obese (OB, n=214), overweight (SOB, n=71) and nonobese subjects (NOB, n=69), aged 30 to 70 years, were selected. ClinicaI, anthropometric and body composition data were obtained. The 24-hour dietary recall was applied to 87 obese subjects to eva1uate food intake before and after the nutritiona1 orientation programo Blood was obtained for DNA extraction and to analyze 1aboratory parameters (lipid and glycemic profile, inflammatory markers and adipokines). Po1ymorphisms of the PLINI, NAMPT, RETN and GHRL genes were analyzed by real-time PCR. The OB group had altered anthropometric profile and increased risk for hypertension, type 2 diabetes and dyslipidemia in comparison with SOB and NOB groups (p <0.05). Concentrations of glucose, total cholesterol, LDL cholesterol, VLDL cholesterol, triglycerides, apolipoprotein B (ApoB), interleukin 1&#946; (IL-1&#946;) and tumor necrosis factor alpha (TNF&#945;) were higher and the concentrations ofHDL cholesterol and apolipoprotein AI (apoAI) were lower in the OB than in the other groups (p <0.05). The frequencies of the genetic polymorphisms of the total group were similar to those of other populations. NAMPT rs1319501 C> T and rs10763861 C> T polymorphisms were associated with obesity (p <0.05). Genetic polymorphisms did not influence the anthropometric profile ofthe total group (p> 0.05), but in the obese group, the GHRL rs4684677 T> A polymorphism was related to a higher body fat percentage (p = 0.043). After nutritional orientation, a decrease in calorie intake and in the consumption of carbohydrates, total fats, sodium, magnesium and beta-carotene CP <0.05) were observed. Genetic polymorphisms did not influence the anthropometric profile and the dietary intake of obese individuaIs after nutritional orientation. In conclusion, NAMPT and GHRL gene polymorphisms contribute to adiposity but do not influence dietary behavior and anthropometric profile after nutritional orientation.
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Estudo biomolecular de produtos de Chlamydophila pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae e Borrelia burgdorferi na etiopatogenia da degeneração mixomatosa da valva mitral / A biomolecular study on Chlamydophila pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae and Borrelia burgdorferi products in myxoid mitral valve degeneration etiopathogenesis

Tiveron, Marcos Gradim 11 December 2015 (has links)
Introdução e Objetivo: A doença mixomatosa da valva mitral leva ao comprometimento de sua matriz devido à alteração em sua composição tecidual provocada pelo desequilíbrio na quantidade de ácidos mucopolissacarídeos ou glicosaminoglicanos. Sua etiologia ainda não está totalmente esclarecida, podendo ocorrer em formas familiares com transmissão autossômica dominante de penetrância variável, que pode ser dependente do tempo ou de prováveis fatores ambientais, situações em que a interação de agentes infecciosos necessita de maiores esclarecimentos. O objetivo deste estudo é a análise dos produtos dos patógenos da Chlamydophila pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae e Borrelia burgdorferi em segmentos de cúspide retirados da valva mitral com degeneração mixomatosa, comparada ao grupo controle e a relação dos produtos bacterianos com aumento de marcadores inflamatórios (CD20, CD48, CD68) e de metaloproteinase (MMP9) na etiopatogenia da degeneração mixomatosa da valva mitral. Método: Estudo observacional, analítico, tipo caso-controle, que analisou 2 grupos contendo 20 pacientes cada e divididos em grupo 1, composto por fragmentos de tecido valvar mitral com diagnóstico de degeneração mixomatosa extraídos em procedimentos de troca ou plásticas valvares mitrais; e grupo 2, formado por segmentos de valvas mitrais sem valvopatia retirados no serviço de verificação de óbito. Foram realizadas colorações de hematoxilina e eosina e Movat para diagnóstico histológico da degeneração mixomatosa e técnica de imunohistoquímica para detecção de antígenos da Borrelia burgdorferi, Mycoplasma pneumoniae, mediadores inflamatórios (CD20, CD45, CD68) e marcadores de metaloproteinase (MMP9). A presença de antígenos da Chlamydophila pneumonia e foi pesquisada pela técnica de hibridização in situ. A análise quantitativa dos aspectos microscópicos foi realizada com o analisador de imagens Aperio. A pesquisa de elementos bacterianos foi feita através de microscopia eletrônica de transmissão. Resultados: No grupo 1, 14 (70%) pacientes são do gênero masculino e 6 (30%) do gênero feminino. A idade média é de 67,4 anos (51 a 79 anos, dp = 9,2). No grupo 2, 11 (55%) pacientes são do gênero masculino e 9 (45%) do gênero feminino. A idade média é de 67,6 anos (42 a 84 anos, dp= 12,0). Na análise da porcentagem de degeneração mixomatosa pela coloração Movat, houve diferença com significância estatística entre os grupos DM (G1), com média de 54,6 % ± 23,7 e grupo controle (G2) com média de 35,5 % ± 22,5 com valor de p = 0,013. Houve um maior número de células CD20 positivas/mm2 no grupo com DM com mediana igual a 17,8 (6,7 - 27,9) x 4,6 (3,6 - 9,8) com p = 0,007 para a área 1. Houve maior número de células CD45 positivas/mm2 no grupo com DM com mediana igual a 17,3 (3,4 - 92,5) x 2,8 (1,4 - 10,1) com p = 0,008 para a área 1. Houve maior número de células CD68 positivas/mm2 no grupo controle (G2), porém sem significância estatística com mediana igual a 38,7 (26,6 - 81,8) x 70 (42,7 - 120,4) com p = 0,098 para a área 1. Em relação à presença de antígenos de Mycoplasma pneumoniae, houve uma maior área (?m2) de antígenos detectados no grupo 1, quando comparadas com o grupo 2 com diferença estatisticamente significante para as duas áreas. Na área 1, mediana de 180.993 (24.856 - 387.477) x 7.970 (2.736 - 15.992) com p < 0,001 e na área 2, mediana igual a 105.968 (2.503 - 416.585) x 7.190 (3.314 - 17.833) com p = 0,02 A análise da presença de antígenos de Chlamydophila pneumoniae demonstrou que em ambas as áreas, houve uma maior área (?m2) de antígenos detectados no grupo de valvas com degeneração mixomatosa, quando comparadas com o grupo controle, porém sem diferença estatística com mediana para o G1 de 9.905 (4.716 - 16.912) x 5.864 (2.382 - 8.692) com p = 0,2 e para o G2, mediana de 3.199 (1.791 - 10.746) x 2.536 (683 - 6.125) com p = 0,3. Em relação à presença de antígenos de Borrelia burgdorferi, houve uma maior área (um2) de antígenos detectados no grupo 2 em relação ao grupo 1, em ambas as áreas. Na área 1, mediana de 7.596 (3.203 - 13.519) x 10.584 (7.223 - 15.974) com p = 0,14 e na área 2, mediana igual a 5.991 (3.009 - 8.475) x 8.403 (1.626 - 27.887) com p = 0,47. Em relação à presença da metaloproteinase MMP9, observamos maior área (um2) de antígeno marcado de MMP9 no grupo com degeneração mixomatosa tanto na área 1 quanto na área 2, com diferença estatística significante. Na área 1, mediana de 503.894 (202.428 - 938.072) x 269.244 (111.953 - 354.022) com p = 0,03. Na área 2, houve diferença estatística representada pela mediana de 389.844 (214.459 - 679.711) x 144.397 (29.894 - 247.453) com p < 0,001. No grupo DM houve correlação positiva entre Borrelia burgdorferi e porcentagem de DM com R = 0,52 e p = 0,018. Em relação às células inflamatórias, houve correlação positiva entre CD45 e Mycoplasma pneumoniae com R = 0,51 e p = 0,02. A presença de MMP9 se correlacionou positivamente com a presença de Mycoplasma pneumoniae com R = 0,45 e p = 0,04. Estas correlações estiveram ausentes no grupo controle. Conclusões: Houve associação de agentes infecciosos Mycoplasma pneumoniae e Borrelia burgdorferi na etiopatiopatogenia da degeneração mixomatosa da valva mitral. Na análise da relação dos produtos bacterianos com os marcadores inflamatórios e com a metaloproteinase, houve relação positiva entre o marcador inflamatório CD45 e a metaloproteinase (MMP9) apenas com a Mycoplasma pneumoniae, nas valvas com degeneração mixomatosa. O marcador inflamatório CD68 foi encontrado em maior número no grupo controle / Background: The myxomatous mitral valve disease leads to impairment due to changes in their tissue composition caused by the imbalance in the amount of acid mucopolysaccharides or glycosaminoglycans. Its etiology is not yet fully understood and may occur in familial forms of autosomal dominant trait with variable penetrance that can be time-dependent or probable environmental factors, where the interaction of infectious agents requires further elucidation. The purpose of this study is the analysis of the pathogens products of Chlamydophila pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae and Borrelia burgdorferi in removed cusp segments of the mitral valve with myxoid degeneration, compared to the control group and the ratio of bacterial products with increased inflammatory markers (CD20, CD48, CD68) and metalloproteinase (MMP9) in the pathogenesis of myxomatous degeneration of the mitral valve. Method: Observational, analytical, case-control study which analyzed 2 groups of 20 patients each and divided in group 1, consisting of fragments of mitral valve tissue with diagnosis of myxomatous degeneration extracted in replacement procedures or mitral valve repair; group 2, formed by segments of mitral valves without valvolpaty clinial disease removed in the coroner service. Hematoxylin and eosin and Movat stains were done for histological diagnosis of myxoid degeneration and immunohistochemical technique for the detection of Borrelia burgdorferi, Mycoplasma pneumonia antigens, inflammatory mediators (CD20, CD45, CD68) and markers of metalloproteinase (MMP9). The presence of Chlamydophila pneumonia antigens was verified through an in situ hybridization technique. The quantitative analysis of the microscopic aspects was performed with the Aperio image analyzer. The research of bacterial elements was performed by a transmission electron microscopy. Results: In group 1, 14 (70%) patients were male and 6 (30%) were female. The mean age was (51 to 79 years, sd = 9.2). In group 2, 11 (55%) patients were male gender and 9 (45%) were female. The mean age was 67,6 years (42 to 84 years, sd= 12). In the analysis percentage of myxomatous tissue by Movat staining, there was a significant difference between the DM (G1) groups, with a media of 54.6 % ± 23,7 and control group (G2) with a media of 35.5 % ± 22.5 with p = 0.013. There was an increased number of CD20 cells/mm2 in myxomatous degeneration group (G1) with a median of 17.8 (6.7 - 27.9) x 4.6 (3.6 - 9.8) with p = 0.007 for the area 1. There was a higher number of CD45 cells/mm2 in myxomatous degeneration group (G1) with a median of 17.3 (3.4 - 92.5) x 2.8 (1.4 - 10.1) with p = 0.008 for the area 1. There was a higher number of CD68 cells/mm2 in control group (G2) without a statistically significant difference, with a median of 38.7 (26.6 - 81.8) x 70 (42.7 - 120.4) with p = 0,098 for the area 1. In quantifying Mycoplasma pneumoniae we observed a higher area (um2) antigen marked by, there was a higher amount of antigen detected in myxomatous degeneration group. In area 1, a median of 180,993 (24,856 - 387,477) x 7,970 (2,736 - 15,992) with p < 0.001 and in area 2, a median of 105,968 (2,503 - 416,585) x 7,190 (3,314 - 17,833) with p = 0.02. The analysis of the presence of Chlamydophila pneumoniae antigens showed that in both area, there was a larger area (?m2) antigens detected in the group of valves with MD when compared with the control group, but without significant differences with median for the G1 of 9,905 (4,716 - 16,912) x 5,864 (2,382 - 8,692), with p = 0.2 and the G2, median 3,199 (1,791 - 10,746) x 2,536 (683 - 6,125) with p = 0.3. Regarding the presence of Borrelia burgdorferi antigens, there was a greater area (?m2) antigens detected in group 2 than in group 1, in both areas. In one area, median 7,596 (3,203 - 13,519) x 10,584 (7,223 - 15,974), with p = 0.14 and in area 2, a median of 5,991 (3,009 - 8,475) x 8,403 (1,626 - 27,887) with p = 0.47. Regarding the presence of metalloproteinase MMP9, we observed a higher area (um2) antigen marked by MMP9 in the group with MD both in area 1and area 2, with statistically significant difference. In area 1, median of 503,894 (202,428 - 938,072) x 269,244 (111,953 - 354,022), p = 0.03. In area 2, median 389,844 (214,459 - 679,711) x 144,397 (29,894 - 247,453) with p < 0.001. In the DM group there was a positive correlation between Borrelia burgdorferi and the percentage of MD with R = 0.52 and p = 0.018. Regarding inflammatory cells, there was a positive correlation between CD45 and Mycoplasma pneumoniae with R = 0.51 and p = 0.02. The presence of MMP9 was positively correlated with the presence of Mycoplasma pneumoniae with R = 0.45 and p = 0.04. These correlations were absent in the control group. Conclusions: There was an association of infectious agents Mycoplasma pneumoniae and Borrelia burgdorferi in etiopathogeny of myxoid degeneration of the mitral valve. In the analysis of the relationship of bacterial products with the inflammatory markers and the metalloproteinase, there was a positive relationship between the inflammatory marker CD45 and metalloproteinase (MMP9) only with Mycoplasma pneumoniae. The inflammatory marker CD68 was found in greater numbers in the control group
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Exposição à poluição de origem veicular, exercício físico e efeitos na proteína CC16 e na função renal em adultos jovens / Exposure to air pollution of vehicular origin, physical exercise and effects on CC16 protein and renal function in young adults

Cardoso, Aretusa 19 December 2016 (has links)
Introdução: A Poluição do ar e a inatividade física são dois importantes fatores de risco para saúde. Ainda não são bem conhecidos o balanço sobre os efeitos na saúde da realização de exercícios em ambientes poluídos. Objetivos: Avaliar o impacto da realização de exercício físico em ambientes com diferentes concentrações de poluentes sobre a toxicidade pulmonar, em marcadores sanguíneos e na função renal. Métodos: 40 soldados do exército brasileiro, não fumantes, saudáveis, do sexo masculino e praticantes de corrida de rua regulares foram avaliados. Participaram de corridas de 7,5 km todas as manhãs, a uma velocidade de 10 km/h, por uma semana em um circuito dentro de um Parque Florestal (PQ) e uma semana em um circuito em Vias Públicas (VP). Foram coletadas amostras de sangue e urina antes e depois da corrida em dois dias de cada semana, sendo determinados marcadores sanguíneos, de toxicidade pulmonar e da função renal. Os níveis de MP2,5 foram registrados durante todos os dias das semanas no período em que foram feitas as avaliações. Resultados: A concentração de MP2,5 no circuito PQ foi de 24 ug/m3 (IQR: 8-39) e no circuito VP de 62 ug/m3 (IQR: 37-103), P < 0,001. Trinta e nove participantes concluíram. Idade: 19 ± 1 anos, Índice de Massa Corpórea: 23,5 ± 2,38 kg/m2, Frequência cardíaca repouso: 69,1 ± 10,4 bpm. A concentração de proteína CC16 urinária aumentou após as corridas em ambos circuitos, mas de forma mais acentuada no circuito PQ. Marcadores sanguíneos e de função renal se alteraram após a corrida, sem diferenças significativas entre os circuitos. Conclusão: A realização de atividade física esteve relacionada à inflamação sistêmica e alteração da função renal, sem diferença entre os circuitos em diferentes ambientes. A proteína CC16, marcador de toxicidade e alteração de permeabilidade pulmonar foi o único que se elevou, com maior magnitude, no circuito localizado no interior de um parque. / Introduction: The Air pollution and physical inactivity are two important risk factors for health. The assessment of the health effects of exercising in polluted environments are still not well known. To assess the impact of performing physical exercise in environments with different concentrations of pollutants on lung toxicity in blood markers and renal function. Methods: 40 soldiers from the Brazilian army, non-smoking, healthy male and regular street runners were evaluated. Participated in races of 7.5 km every morning at a speed of 10 km/h, for a week in a circuit within a Forest Park (PK) and a week in a circuit in Public Ways (PS). Blood and urine samples were collected before and after running over two days each week, with certain blood markers, pulmonary toxicity and renal function. The levels of PM2.5 were recorded during every day of the week in the period they were made evaluations. Results: The concentration of the PM2.5 circuit PK was 24 ug/m3 (IQR: 8-39) and PS circuit 62 ug/m3 (IQR: 37-103), P < 0.001. Thirty-nine participants completed. Age: 19 ± 1 years, body mass index: 23.5 ± 2.38 kg/m2, resting heart rate: 69.1 ± 10.4 bpm. The concentration of urinary protein CC16 increased after the races on both circuits, but more sharply in the PK circuit. Blood markers and markers of renal function are altered after the run, with no significant differences between the circuits. Conclusion: Physical activity was related to the variation of the markers indicating inflammation and changes in renal function, with no difference between the environments except for the marker of pulmonary toxicity that increased with greater magnitude in the PK circuit
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Efeitos de uma sessão de exercício aeróbico nas variáveis hemodinâmicas, neurais e inflamatórias de pacientes com doença renal crônica e sua relação com o polimorfismo da gene da ECA / Effects of sigle aerobic exercise session on the hemodynamic, neural and inflammatory variables of patients with chronic kidney disease and its relation to the ACE gene polymorphism

Rezende, Rafael Andrade 08 March 2018 (has links)
A doença renal crônica (DRC) se associa com a hiperatividade dos sistemas nervoso simpático e renina-angiotensina-aldosterona, o que leva e aumento da pressão arterial. O exercício aeróbico pode ser utilizado para prevenir as doenças cardiovasculares associadas à DRC, em especial a hipertensão arterial porque uma única sessão de exercício aeróbico promove redução da pressão arterial após a sua execução e esse fenômeno é denominado hipotensão pós-exercício. Este efeito do exercício é mediado pela redução da atividade nervosa simpática periférica e diminuição da atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Entretanto, a presença de polimorfismos do gene da enzima conversora de angiotensina I (ECA) pode modificar a resposta aguda ao exercício aeróbico. Outro benefício descrito do exercício é seu efeito anti-inflamatório observado pela redução de marcadores inflamatórios cuja presença na DRC é marcante. Desta forma, este estudo avaliou o efeito de uma sessão de exercício aeróbico na pressão arterial, na variabilidade da frequência cardíaca e nos marcadores inflamatórios em pacientes com DRC no estágio 3, portadores de polimorfismo do gene da ECA. Para isso, 12 pacientes com DRC (estágios 3A e 3B) e 12 indivíduos saudáveis realizaram duas sessões experimentais conduzidas em ordem aleatória de exercício aeróbico (cicloergômetro, 45 min, 50% VO2pico) e repouso (repouso sentado no cicloergômetro por 45 min). Antes e após as sessões foi coletada amostra de sangue para a análise dos marcadores inflamatórios, foi registrada a variabilidade da frequência cardíaca e da pressão arterial (Finometer) e a pressão arterial. Para a análise estatística dos dados, a normalidade da distribuição foi testada pelo teste de Shapiro-Wilk e transformações matemáticas foram feitas quando necessário. Os dados foram comparados através do teste T de Student para amostras repetidas e não repetidas e pela ANOVA de dois fatores, utilizando-se como pós-teste de contraste o teste de Newman-Keuls. O exercício promoveu maior redução da PAS no grupo com DRC (-14 ± 7 vs. -4 ± 1 mmHg), na PAD o resultado foi semelhante, no qual o grupo com DRC apresentou reduções maiores que o grupo controle (-4 ± 4 vs -1 ± 1 mmHg). A FC não apresentou diferença significativa nos dois grupos pós exercício (5 ± 3 vs. 9 ± 7 bpm). As variáveis hemodinâmicas não foram diferentes entre os portadores das variações DD e II. O exercício promoveu modulação autonômica cardíaca semelhante nos dois grupos, na BFR-R e AFR-R os resultados foram semelhantes (69 ± 13 vs. 74 ± 16 un) (28 ± 20 vs. 19 ± 12 un). A variância total apresentou aumento pós exercício nos dois grupos (884 ± 837 vs. 3139 ± 2521 ms²). A modulação vasomotora (BFPAS) aumentou nos dois grupos (14 ± 4 vs. 43 ± 36) e a sensibilidade barorreflexa reduziu nos dois grupos após o exercício. Os genótipos não influenciaram as respostas neurais. Entre os marcadores inflamatórios, o TNF-alfa pós-exercício se manteve inalterado nos dois grupos estudados, mantendo apenas a diferença encontrada no pré (7,62 ± 1,21 vs. 5,59 ± 0,96). Houve redução da IL-6 nos dois grupos, porém a redução foi maior no grupo com DRC, aproximando-se dos níveis do grupo controle (1,9 ± 0,4 vs. 1,51 ± 0,45). Houve aumento da IL-10 nos dois grupos no período pós exercício, porém sem diferença significativa entre si. Não houve interação entre as variantes genotípicas e as respostas dos marcadores inflamatórios ao exercício. Concluímos que o exercício aeróbico agudo reduziu os níveis de pressão arterial de forma mais efetiva no grupo com DRC, melhorou a modulação autonômica cardíaca, reduziu as concentrações de marcadores pró-inflamatórios e aumentou as concentrações de marcadores anti-inflamatórios nos pacientes com DRC. Os polimorfismos genotípicos não influenciaram as respostas das variáveis estudadas / Chronic kidney disease (CKD) is associated with hyperactivity of the sympathetic nervous system and renin-angiotensin-aldosterone, which leads to increased blood pressure. Aerobic exercise can be used to prevent cardiovascular diseases associated with CKD, especially arterial hypertension because a single aerobic exercise session promotes blood pressure reduction after its execution and this phenomenon is called post-exercise hypotension. This effect of exercise is mediated by the reduction of peripheral sympathetic nerve activity and decreased activity of the renin-angiotensin-aldosterone system. However, the presence of angiotensin I converting enzyme (ACE) gene polymorphisms may modify the acute response to aerobic exercise. Another benefit of exercise described is its anti-inflammatory effect observed by the reduction of inflammatory markers whose presence in CKD is marked. Thus, this study evaluated the effect of an aerobic exercise session on blood pressure, heart rate variability and inflammatory markers in stage 3 CKD patients with ACE gene polymorphism. To do this, 12 patients with CKD (stages 3A and 3B) and 12 healthy subjects performed two experimental sessions conducted in a random order of aerobic exercise (cycle ergometer, 45 min, 50% VO2peak) and rest (sitting on cycle ergometer for 45 min). Before and after the sessions a blood sample was collected for the analysis of inflammatory markers, the variability of heart rate and blood pressure (Finometer) and blood pressure were recorded. For the statistical analysis of the data, the normality of the distribution was tested by the Shapiro-Wilk test and mathematical transformations were done when necessary. The data were compared by Student\'s t test for repeated and non-repeated samples and by two-way ANOVA, using the Newman-Keuls test as contrast test. The exercise promoted a greater reduction of SBP in the group with CKD (-14 ± 7 vs. -4 ± 1 mmHg), in the DBP the result was similar, in which the group with CKD presented reductions larger than the control group (-4 ± 4 vs -1 ± 1 mmHg). HR did not present a significant difference in the two post exercise groups (5 ± 3 vs. 9 ± 7 bpm). Hemodynamic variables were not different between patients with DD and II. The exercise promoted similar cardiac autonomic modulation in both groups, in the BFR-R and AFR-R the results were similar (69 ± 13 vs. 74 ± 16 un) (28 ± 20 vs. 19 ± 12 un). The total variance presented increase after exercise in both groups (884 ± 837 vs. 3139 ± 2521 ms²). Vasomotor modulation (BFPAS) increased in both groups (14 ± 4 vs. 43 ± 36) and baroreflex sensitivity decreased in both groups after exercise. Genotypes did not influence neural responses. Among the inflammatory markers, post-exercise TNF-alpha remained unchanged in the two groups, maintaining only the difference found in the pre (7.62 ± 1.21 vs. 5.59 ± 0.96). There was a reduction in IL-6 in both groups, but the reduction was greater in the CKD group, approaching the levels of the control group (1.9 ± 0.4 vs. 1.51 ± 0.45). There was an increase in IL-10 in the two groups in the post-exercise period, but without significant difference between them. There was no interaction between the genotypic variants and the responses of the inflammatory markers to exercise. We concluded that acute aerobic exercise reduced blood pressure levels more effectively in the CKD group, improved cardiac autonomic modulation, reduced proinflammatory markers concentrations, and increased concentrations of anti-inflammatory markers in CKD patients. Genotypic polymorphisms did not influence the responses of the studied variables
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Impactos cardiopulmonares e inflamatórios da exposição à poluição da queima de biomassa em cortadores de cana queimada e em voluntários saudáveis do município de Mendonça / Cardiopulmonary effects of biomass-burning outdoor air pollution on sugarcane workers

Prado, Gustavo Faibischew 19 August 2011 (has links)
A colheita não-mecanizada da cana-de-açúcar, precedida por sua queima, expõe os trabalhadores e pessoas de cidades vizinhas a altas concentrações de poluentes. Este estudo foi desenvolvido para avaliar os impactos cardiopulmonares e os biomarcadores de estresse oxidativo e atividade inflamatória sistêmica desencadeados pela exposição à poluição proveniente da queima da cana. Cortadores de cana (safristas, n = 113) e voluntários saudáveis da cidade de Mendonça - São Paulo, Brasil - (população de referência, n = 109) foram avaliados com espirometria, variabilidade da frequência cardíaca (VFC), enzimas antioxidantes, dosage do nível plasmático do malonaldeído e de interleucinas pró-inflamatórias durante a pré-safra e a safra. A concentração de PM2.5 aumentou de 8g/m3 durante a pré-safra para 23.5g/m3 na área urbana e 61g/m3 nas plantações de cana, durante a safra. Na safra, evidenciou-se uma diminuição mais acentuada na VFC, função pulmonar e da atividade das enzimas antioxidantes entre os cortadores de cana, em comparação com os voluntários da população de referência. Houve elevação do Malonaldeído em ambos os grupos durante a safra, com um maior aumento entre os safristas. Além disso, encontramos um aumento na pressão diastólica apenas nos cortadores de cana. Tanto os cortadores de cana quanto os voluntários da população local exibiram impactos cardiopulmonares e metabólicos da exposição à poluição durante a safra, com maior magnitude dessas alterações entre os safristas, o que destaca o impacto deletério da poluição atmosférica na população exposta. Esses achados pré-clínicos podem sinalizar processos fisiopatológicos desencadeados pela poluição advinda da queima de biomassa nas populações estudadas / Non-mechanized sugarcane harvesting preceded by burning exposes workers and people of neighboring towns to high concentrations of pollutants. This study was designed to assess cardiopulmonary impacts and biomarkers of oxidative stress triggered by exposure to pollution from sugarcane burning. Sugarcane workers (n=113) and healthy volunteers of a reference population (n=109) from the city of Mendonça (São Paulo, Brazil) were evaluated with spirometry, heart rate variability (HRV), antioxidant enzymes, plasma malonaldehyde and proinflammatory interleukins during non-harvest and harvest periods. Concentration of PM2.5 increased from 8g/m3 during nonharvest to 23.5g/m3 in the urban area and to 61g/m3 in sugarcane fields, during harvest. It was evidenced a more remarkable decrease in lung function, HRV and in activity of antioxidant enzymes among sugarcane workers, compared to individuals from the reference population. Malonaldehyde had elevated in both groups during harvest, with a higher increase among sugarcane workers. Furthermore, we found an increase in diastolic pressure only in sugarcane workers. Both sugarcane workers and volunteers from the local population exhibited significant cardiopulmonary and metabolic impacts of exposure to outdoor air pollution during harvest, with a higher magnitude of these alterations among sugarcane workers, which highlights the deleterious impact of air pollution. These preclinical findings may signal pathophysiological processes triggered by biomassburning outdoor pollution in the populations studied

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