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Sistema de medicação: análise dos erros nos processos de preparo e administração de medicamentos em um hospital de ensino / Medication system: analysis of errors in preparation and administration processes at a teaching hospital.Simone Perufo Opitz 17 November 2006 (has links)
Este estudo identificou, analisou e comparou os erros de medicação ocorridos nos processos de preparo e administração de medicamentos, em uma unidade de internação clínica de um hospital público de ensino, pertencente à Rede de Hospitais-Sentinela da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e localizado na cidade de Rio Branco-AC. Trata-se de um estudo observacional e transversal, realizado no período de julho a setembro de 2005. A amostra foi constituída de 1.129 doses de medicamentos. Esta investigação foi desenvolvida em duas fases: na primeira, os dados foram obtidos a partir da observação direta dos processos que compõem o sistema de medicação e de entrevistas com três profissionais: o responsável pelo setor de farmácia, o chefe do serviço médico e a supervisora do serviço de enfermagem. Na segunda fase, foram observados o preparo e a administração de 1.129 doses, e os erros de medicação foram identificados. Os resultados permitiram identificar 404 (35,8%) erros de medicação e um sistema de medicação com 56 ações. Verificou-se que 866 (76,7%) prescrições estavam manuscritas; 126 (11,2%) não continham o nome legível do medicamento; em 267 (23,6%) faltavam as doses; em 107 (9,5%) não constava a via; em 712 (63,1%) não havia a forma de apresentação; em 20 (1,8%) faltava a freqüência; e em 338 (29,9%) não constavam o tipo e volume do diluente para o preparo. No preparo de medicamentos, foi identificado que 976 (86,4%) doses estavam rotuladas incorretamente e 49 (4,3%) doses não possuíam rótulo. Em relação à administração, observou-se que apenas 31 (2,7%) doses foram administradas após conferência direta da prescrição; em 691 (61,2%) doses não ocorreu identificação do paciente e em 904 (80,1%) doses não houve orientação a respeito do medicamento. Constatouse que 179 (78,2%) doses infundidas não foram controladas, e 214 (18,9%) doses foram registradas imediatamente após a administração. Nas observações em que se desconhecia previamente a prescrição do medicamento, ocorreram os seguintes erros: 47 (4,2%) erros de dose, 2 (0,2%) erros de via, 130 (11,5%) erros de horário, 2 (0,2%) erros de pacientes, 11(1%) erros de medicamentos não autorizados e 71 (6,3%) erros de omissão. Nas observações em que se conhecia previamente a prescrição, identificaram-se 17 (1,5%) erros de dose, 85 (7,5%) erros de horário, 4 (0,4%) erros de medicamentos não autorizados e 35 (3,1%) erros de omissão. Nessa etapa, não ocorreram erros de via e de paciente. Propõe-se como medidas para a redução dos erros nessa instituição: formar um grupo multiprofissional com a finalidade de discutir e estabelecer estratégias que possam promover a segurança do paciente; elaborar protocolos de preparo e administração de medicamentos e promover a educação continuada e permanente para os profissionais. Sugere-se, ainda, que a instituição padronize a prescrição médica, normatizando os itens da prescrição dos medicamentos; desenvolvendo um sistema de distribuição de dose unitária e implementando a prescrição médica eletrônica. / This study identified, analyzed and compared the medication errors that occurred in the medication preparation and administration processes at a clinical hospitalization unit of a public teaching hospital, which is part of the Sentinel Hospital Network of the Brazilian National Health Surveillance Agency (ANVISA) and located in Rio Branco-AC, Brazil. We carried out an observational and cross-sectional study between July and September 2005. The sample consisted of 1,129 medication doses. This study was developed in two phases: in the first, data were obtained through direct observation of the medication system processes and interviews with three professionals: the pharmacy sector responsible, the medical service head and the nursing service supervisor. In the second phase, we observed the preparation and administration of 1,129 doses and identified medication errors. The results revealed 404 (35.8%) medication errors and a medication system that consisted of 56 actions. We found 866 (76.7%) handwritten prescriptions; 126 (11.2%) did not contain the readable name of the drug; doses were missing in 267 (23.6%); route in 107 (9.5%); form in 712 (63.1%); frequency in 20 (1.8%); and the diluent type and volume for preparation in 338 (29.9%). In medication preparation, we identified that 976 (86.4%) doses were labeled incorrectly and that 49 (4.3%) doses did not have a label. With respect to administration, only 31 (2.7%) doses were administered after direct verification of the prescription; in 691 (61.2%) doses, the patient was not identified and, in 904 doses (80.1%), no orientation was provided about the drug. We found that 179 (78.2%) infused doses were not controlled, and that 214 (18.9%) were registered immediately after their administration. In those observations when the medication prescription was previously unknown, the following errors occurred: 47 (4.2%) dose errors, 2 (0.2%) route errors, 130 (11.5%) time errors, 2 (0.2%) patient errors, 11(1%) unauthorized medication errors and 71 (6.3%) omission errors. In those cases when the medication prescription was previously known, we identified 17 (1.5%) dose errors, 85 (7.5%) time errors, 4 (0.4%) unauthorized medication errors and 35 (3.1%) omission errors. In this phase, no route and patient errors occurred. To reduce errors at this institution, we propose the following measures: constitute a multiprofessional group to discuss and establish strategies with a view to promoting patient safety; elaborate medication preparation and administration protocols and promote continuing and permanent professional education. We also suggest that the institution should standardize medication prescriptions by normalizing medication prescription items; developing a unit dose distribution system and implementing electronic medical prescriptions.
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"Análise do sistema de medicação de um hospital universitário do estado de Goiás" / Medication system analysis of an university hospital in the State of GoiásAna Elisa Bauer de Camargo Silva 27 November 2003 (has links)
Os erros na medicação podem trazer sérias conseqüências aos pacientes, profissionais e às instituições de saúde; resultando de múltiplas causas, dentre elas: falhas profissionais e do sistema de medicação. O objetivo deste estudo foi identificar e analisar os processos do sistema de medicação, suas falhas e propor medidas de melhorias ao hospital. Realizou-se uma pesquisa quantitativa do tipo survey exploratório, na unidade de clínica médica e na farmácia de um hospital geral e universitário do estado de Goiás, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. A amostra constituiu-se de um farmacêutico na primeira etapa, 40 profissionais na terceira etapa, sendo 12 (30%) médicos-residentes; 20 (50%) profissionais de enfermagem e 8 (20%) profissionais da equipe de farmácia, além da utilização de 294 prontuários. Realizou-se a coleta dos dados em 2002, por meio de entrevista com o responsável pelo sistema de medicação da instituição; de observação não-participante de ambientes e de ações dos profissionais e acadêmicos; de entrevista com profissionais e de análise de prontuários. Consultaram-se todos os profissionais quanto à sua disposição para participar do estudo e, a seguir, solicitou-se a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Os dados obtidos possibilitaram caracterizar os seguintes processos: prescrição de medicamentos realizada manualmente com cópia carbonada, dispensação por dose individualizada, além de indicar que o profissional de enfermagem que administra o medicamento não é o mesmo que o prepara, na clínica médica. Os resultados das observações realizadas durante 21 dias, nos processos de prescrição, dispensação e administração de medicamentos, indicaram: o ambiente como principal problema no processo de prescrição (69%) e de dispensação de medicamentos (30,6%), por se tratar de local impróprio, com ruídos e interrupções freqüentes; falhas na segurança durante a técnica e preparo antecipado do medicamento no processo de preparação (46,8%). O estudo possibilitou, também, a construção de um gráfico do fluxo das 60 ações desenvolvidas desde a prescrição até o monitoramento. As entrevistas com os profissionais apontaram que os tipos de erros mais freqüentes estavam relacionados à prescrição médica (29%) e ao horário (20,6%); suas causas deviam-se a falhas individuais e falta de atenção (47,4%) e excesso de trabalho (14,5%). As falhas individuais dos profissionais foram apontadas também como principal falha do sistema de medicação (27%). A alteração nas atitudes individuais foi a sugestão mais indicada para evitar a ocorrência de erros, com 28,3% das respostas, e a orientação, a providência mais tomada (25%). A análise dos prontuários mostrou prescrições de medicamentos com 64,6% de legibilidade, tendo 62,2% tanto nomes de medicamentos comerciais quanto do princípio ativo; 95% estavam incompletas para algum item; 96% apresentavam abreviaturas e 30% rasuras. Encontraram-se anotações sobre medicamentos apenas em sete relatos de enfermagem e uma outra na evolução médica. A clínica não possui relatório de ocorrências sobre erros na medicação. As medidas propostas para melhorar o sistema e, conseqüentemente, prevenir erros na medicação foram: prescrição eletrônica, dose unitária, relatórios sobre erros, cultura não-punitiva, segurança do paciente e, enfim, simplificação do sistema. / The medication errors can bring serious consequences to patients, professionals and healthcare institutions, they have multiple causes, amongst them failures related to the professionals and related to the medication system. This studys objective was to identify and to analyse the medication system process, its failures in order to propose improvement actions to the hospital. This exploratory descriptive study took place in the medical clinical unit and in the pharmacy of a general and university hospital of the state of Goiás, after approval of the Committee of the Ethics of the correspondent hospital. The sample included: (first phase) a pharmacist, (third phase) 40 professionals divided into 12 resident physicians (30%), 20 nursing professionals (50%), 8 pharmacy team members (20%); 294 patient charts were also used. The data was collected in 2002 and consisted of an interview with the professional in charge of the medication system, and non-participant observation of the environment and actions of the professionals and the academic people, interviews with the professionals and patient chart analysis. The professionals were asked to sign on the Free Will Participation Agreement. It was possible based on the data collected to describe the following processes: handwriting medication prescription using carbon paper, individually dose dispensing and that the nursing professional who administrates the drug is not the same that prepares it in the clinical unit. The results based on the 21 days of observation of the drug prescription, dispensing and administration processes were: the environment is the main problem in the prescription (69%) and dispensing (30,6%) processes, it is a noisy place and interruptions frequently occur; safety failures during the technique and in-advance drug preparation appeared in the top (46,8%) in the preparation process. The data collection also allowed to build a chart of the 60 steps from drug prescription to monitoring. The results from the interviews showed that the most frequent errors were related to both prescription (29%) and schedule (20,6%) and their main cause were individual failures and lack of attention (47,7%) and work overload (14,5%). The individual failures were also listed as the main failure in the medication system (27%). In order to avoid errors 28,3% of the answers suggested to change the individuals behavior, and orientation as the administrative action more frequently taken (25%). The patient chart analysis found out the following drug prescriptions characteristics: 64,6% readable, 62,2% using drug brand names as well as the active principle name, 95% incomplete for missing information, 96% using abbreviations and 30% with erasures. Concerning to drug notifications, the analysis also found out 7 nursing reports, one from the physician and that there is no error report in the clinical unit. The suggested improvements to avoid errors and enhance the system are: computerized physician order electronic entry, unit dose, errors reports, non-punitive approach, patient safety, and at last to make the system as simple and lean as possible.
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Análise do processo de administração de medicamentos em um hospital público de Aracaju / Analysis of medication administration process in a public hospital in AracajuOliveira, Adriana Sousa Amado de 26 February 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: Adverse events related to drugs are among the most common failures in health care, and are defined as preventable events that can lead, in fact or in potential, the misuse of drugs. In this sense, patient safety has become a concern of the Ministry of Health, which has been leaning on building strategies to minimize these events. Thus, in 2013 it launched the Safety Program Patient and subsequently the security protocol in prescription, use and administration of drugs, a document that provides recommendations to make the process safe medication. Objective: To analyze the drug delivery process performed by nursing professionals, according to the security protocol in prescription, use and drug administration ( BRAZIL, 2013) in two intensive care units of a public reference hospital in the state of Sergipe / Brazil. Materials and methods: study with quantitative approach, descriptive and cross-sectional. For data collection we used three instruments. The first aimed to describe characteristics of the units that interfere in the medication administration process, the second, to observe the stages of preparation and administration of drugs, and the third, to characterize the participants of the research nurses. The non-probabilistic sample by convenience was established by observation 1159 doses prepared and administered for 67 nurses. For data analysis was used descriptive and analytical statistics, and was calculated membership fee to check items for safe medication administration .Results: In both units the prescription is the standard type and scanned and dispensing of unit dose type. Moreover, it was observed that not professionals regarding the use of protocols for preparation and administration of drugs and had no notification routine to medication errors. The highest rates were somewhat (98.38%), one route (85.93%), right medication (65.09%) and a certain amount (51.56 %). In contrast, the lowest rates were found in the right patient items (32.06 %), right log (25.39 %), right time (34.24%) and right orientation (1.15%). Conclusion: The process of medication administration at the units need to be rethought as the construction of strategies and barriers that can make it more secure , especially in relation to items that showed lower adherence . It is hoped that this study will encourage future interventions related to the construction of a safe medication process. / Introdução: Eventos adversos relacionados a medicamentos estão entre as falhas mais comuns nos cuidados em saúde, e são definidos como eventos evitáveis que podem levar, de fato ou em potencial, ao uso inadequado de medicamentos. Nesse sentido, a segurança do paciente tem-se tornado uma preocupação do Ministério da Saúde, o qual vem se debruçando na construção de estratégias que minimizem esses eventos. Desta forma, em 2013 foi lançado o Programa de Segurança do Paciente e posteriormente o protocolo nacional de segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos, documento que traz recomendações para tornar o processo de medicação seguro. Objetivo: Analisar o processo de administração de medicamentos executado por profissionais de enfermagem, segundo o protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos em duas unidades de terapia intensiva de um hospital público referência do estado de Sergipe/Brasil. Materiais e Método:Estudo com enfoque quantitativo, descritivo e de corte transversal. Para coleta dos dados utilizou-se três instrumentos. O primeiro com o objetivo de descrever características das unidades que interferem no processo de administração de medicamentos, o segundo, para observação das etapas de preparo e de administração de medicamentos, e o terceiro, para caracterização dos profissionais de enfermagem participantes da pesquisa. A amostra não probabilística, por conveniência, foi constituída pela observação de 1159 doses de medicamentos preparadas e administradas por 67 profissionais de enfermagem. Para análise dos dados foi utilizada estatística descritiva e analítica, bem como foi calculada a taxa de adesão aos itens de verificação para administração segura de medicamentos. Resultados: Em ambas as unidades a prescrição médica é do tipo padrão e digitalizada e a dispensação do tipo dose unitária. Por outro lado foi observado que os profissionais não se atentavam quanto ao uso de protocolos para o preparo e administração de medicamentos e não tinham rotina de notificação para erros de medicação. Os itens de verificação que apresentaram as maiores taxas foram forma certa (98,38%), via certa (85,93%), medicamento certo (65,09%) e dose certa (51,56%). Em contrapartida, as menores taxas foram encontradas nos itens paciente certo (32,06%), registro certo (25,39%), hora certa (34,24%) e orientação certa (1,15%). Conclusão: O processo de administração de medicamentos nas unidades estudadas precisa ser repensado quanto a
construção de estratégias e barreiras que possam torná-lo mais seguro, principalmente em relação aos itens que apresentaram menor adesão. Espera-se que esse estudo possa fomentar futuras intervenções relacionadas à construção de um processo de medicação seguro.
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Avaliação de erros de prescrição de medicamentos em unidades hospitalares da rede pública do Maranhão / Measurement of prescription drug errors in public hospitals of the MaranhãoMoraes, Omar Khayyam Duarte do Nascimento 17 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-17 / Background: Medication errors are a worldwide health problem. Actions to prevent prescription
errors and avoid damages are fundamental in the hospital environment, particularly in relation to
high-alert medications (HAM). There are few studies on the magnitude of prescription errors,
special considering HAM, in Brazil. Objectives: To estimate the prevalence of prescription errors
with an emphasis on potentially dangerous drugs and risk of drug interactions in all groups of
drugs in a hospital environment. Setting: It is a prevalence study, conducted in 10 public hospitals
at São Luís, a city located at the Northeast Brazil, in November 2012. Method: Prescriptions with
at least one medication were evaluated for legibility and omissions (dose, concentration, route of
administration, pharmaceutical form and diluents), according to parameters modified by DEAN B,
2000. MICROMEDEX 2.0 was used to evaluate drugs interaction. High-alert medication was
classified according to the Institute for Safe Medication Practices (ISMP). Results: Of a total,
1.020 prescription were evaluated, 91 (8.9%) were illegible. Excluding the illegible prescription,
929 had at least one omission error. Of a total, 1.431 HAM were prescribed. Among 618
prescriptions with ate least one HAM, 548 present at least one error, yielding a prevalence of
88.7% (IC 95% 86.2-91.2%). 1.089 prescriptions errors related to HAM were detected, resulting in
0.76 errors/prescription. Among 856 antibiotics prescribed, 92.7% had at least one omission error.
Among all prescription, 43.3% present, at least, one drug-drug interaction. A total 785 medication
interactions were detected: 12.2% mild; 47.9% moderate; 35.9% severe and 4.1% not indicated.
Conclusion: The results of this study disclose that prescribing HAM, antibiotics and prescription
errors associated with them are frequent in hospital settings. The results indicate the need of
pharmacoepidemiological surveillance activities to contribute to the rational use and patient safety
when subjected to pharmacotherapy. / Os erros de medicação são considerados um problema mundial de saúde pública. Ações para
prevenir erros de prescrição e evitar danos são fundamentais no ambiente hospitalar,
sobretudo em relação aos Medicamentos Potencialmente Perigosos - MPP. São escassos os
estudos sobre a magnitude dos erros de prescrição envolvendo esses medicamentos no Brasil.
Objetivos: Estimar a prevalência de erros de prescrição com ênfase nos MPP e os riscos das
interações medicamentosas em todos os grupos de medicamentos, em ambiente hospitalar.
Cenário: Realizou-se um estudo de prevalência, em dez hospitais da rede pública de São Luís
do Maranhão, em novembro de 2012. Método: Foram analisadas as segundas-vias de
prescrições dispensadas, durante 24h, na rotina dos serviços. Todas as prescrições, contendo
pelo menos um medicamento de uso sistemático, foram avaliadas em relação legibilidade e à
presença de erros de omissão e decisão (interação medicamentosa), segundo parâmetros
modificados por DEAN B, 2000. Utilizou-se o programa Micromedex® 2.0 para avaliar
interações medicamentosas. Os MPP foram classificados de acordo com os critérios do
Institute for Safe Medication Practices. Resultados: Foram analisadas 929 prescrições, sendo
que todas apresentavam pelo menos um erro de omissão dos itens essenciais da prescrição.
Em 618 prescrições foram identificados 1.431 com pelo menos um MPP, sendo que em 548
prescrições havia algum erro envolvendo esses medicamentos resultando em uma prevalência
de 88,7% (IC 95% 86,2-91,2%). O número de erros de prescrição envolvendo MPP foi 1.089
erros, resultando em 0,76 erros de prescrição com MPP/prescrição. Dos 856 antibióticos que
foram prescritos 92,9% apresentavam algum tipo de erro de redação, do tipo omissão. Em
43,4% das prescrições havia pelo menos uma interação medicamentosa. No total foram
identificadas 785 interações medicamentosas, sendo 12,1% classificadas como leve; 47,9%
moderada; 35,9% grave; e 4,1% contraindicadas. Conclusão: Os resultados evidenciam que a
prescrição e os erros de prescrição de MPP são frequentes e reforçam a necessidade de
adesão às normas de segurança para utilização de medicamentos no ambiente hospitalar e a
atuação do farmacêutico hospitalar desenvolvendo atividades clínicas e de vigilância
farmacoepidemiológica para contribuir com o uso racional de medicamento e a segurança ao
paciente quando submetido à farmacoterapia.
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"A ponta do iceberg: o método de notificação de erros de medicação em um hospital geral privado no município de Campinas-SP" / The tip of the iceberg: The method which notifies medication errors inside a private hospital in the city of Campinas-SP.Aline Aparecida Silva Monzani 30 June 2006 (has links)
Observações realizadas na prática de enfermagem indicam que erros na administração de medicamentos são passíveis de ocorrer e, de fato ocorrem. Como causas têm-se, entre outras, a sobrecarga de trabalho da equipe de enfermagem, o conhecimento insuficiente sobre os medicamentos, número elevado de medicamentos lançados no mercado anualmente, a qualidade das prescrições médicas, enfim, falhas no sistema de medicação de uma maneira geral. Uma forma de diminuir os erros de medicação é a sua notificação, o que permite o estudo das suas causas, podendo então preveni-los. Desta forma, este estudo foi desenvolvido com os seguintes objetivos: descrever e analisar os erros de medicação notificados em um Hospital Geral Privado no município de Campinas-SP e o relatório de ocorrências utilizado por esta instituição e, propor um relatório de erros de medicação. Trata-se de um estudo descritivo exploratório, retrospectivo e longitudinal, que foi dividido em duas fases: na primeira foi realizada a análise dos erros de medicação ocorridos e na segunda fase a entrevista com os profissionais. Foram analisados 39 erros de medicação no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2005, onde 13 (33,3%) estavam relacionados à administração de medicamento não prescrito e 10 (25,6%) a erros de omissão. A entrevista foi realizada com 64 profissionais e destes, 45 (70,3%) não conhecem o relatório de ocorrências utilizado na instituição. Dos 19 (29,7%) profissionais que o conhecem, todos o consideram adequado para o relato dos erros de medicação, além disso, 30 (46,9%) profissionais acreditam que os erros de medicação são notificados na instituição. Entretanto com o número de erros notificados em um período de 6 anos, ficou claro que a subnotificação é uma realidade vivenciada pela instituição. Desta forma, foi proposto um modelo de relatório de notificação de erros, estruturado de acordo com dados da literatura e de órgãos e instituições governamentais. Conclui-se que os profissionais da instituição não têm conhecimento da situação atual vivenciada pela instituição com relação aos erros de medicação e à subnotificação destes erros. Além disso, o relatório de ocorrências da instituição está incompleto, necessita ser revisado e divulgado dentro da instituição a fim de envolver toda a equipe multidisciplinar, aumentar o número de erros relatados e desta forma, implementar estratégias de ação para evitar novos erros e, consequentemente, aumentar a segurança dos pacientes e a qualidade da assistência prestada. / Observations made within nursing practice indicate that errors in the ministering of medicaments are liable to occur and in fact they do. As causes, amongst others, there is the workload of the nursing team, the insufficient knowledge of medicaments, the large number of medicaments launched in the market each year, the quality of medical prescriptions, ultimately, failure in the medication system in a general manner. One way to lower medication errors is to notify them, which leads to the study of the causes and enables their prevention. In this way, this study was developed with the following objectives: to describe and analyze the notified medication errors in a General Private Hospital in the city of Campinas-SP and the incident report used by the institution and propose a report on medication errors. This deals with a longitudinal and retrospective study which is exploratory, descriptive and divided into two fases: in the first an analysis of the medication errors was performed and in the second an interview with the professionals. In the period of January 1999 to December 2005, 39 medication errors were analyzed, whereby 13 (33,3%) were related to the ministering of non-prescribed medication and 10 (25,6%) were related to errors of omission. The interview was performed with 64 professionals and of these, 45 (70,3%) did not know about the incident report used at the institution. Of the 19 (29,7%) professional who did know about the report, all considered it to be adequate for reporting medication errors. In addition to this, 30 (46,9%) professionals believe that medication errors are notified to the institution. However with the low number of errors notified in the period of 6 years, it is clear that the true picture at the institution is quite different. Due to this, a model of Error Notification Report, that was structured according to data from literature and from governmental organs and institutions, was proposed. It is concluded that the professionals of this institution have no knowledge of the present situation, which occurs inside their institution. Also, the institutions incident report is incomplete, needs to be revised and disclosed within the institution in order to involve the entire multi-disciplinary team, increase the number of errors reported, thereby implementing action strategies to avoid new errors and consequently increase the safety of patients and the quality of the rendered assistance.
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Sistemas de medicação e erros em unidades de psiquiatria de um município paulista / Medication systems and errors in psychiatric units in a city in the state of São Paulo, BrazilMaristela Monteschi Souta 24 April 2015 (has links)
Neste estudo analisou-se e comparou-se o sistema de medicação quanto ao processo de prescrição, dispensação, preparo e administração de medicamentos em unidades de psiquiatria de um hospital geral e de um hospital psiquiátrico, do interior paulista; identificaram-se e compararam-se erros de medicação nas unidades em estudo, identificaram-se e compararam-se tipos, causas, providências e sugestões para prevenção dos erros, na perspectiva dos profissionais e identificou-se o conhecimento dos mesmos sobre aspectos relevantes do sistema de medicação. Trata-se de estudo transversal, do tipo survey exploratório, que utilizou a abordagem quantitativa. Foi realizado em duas enfermarias de psiquiatria de hospital geral e em quatro enfermarias de hospital psiquiátrico e nas farmácias desses hospitais. A amostra total constou de 12 médicos, 17 enfermeiros, 68 auxiliares ou técnicos de enfermagem, 13 farmacêuticos e 37 auxiliares de farmácia. Para coleta de dados, utilizaram-se as técnicas de observação não participante direta, entrevista semiestruturada gravada e questionário. Os dados resultantes da observação foram apresentados de forma descritiva e, as entrevistas, foram analisadas por meio de estatística descritiva. Como principais resultados das observações destacaram-se, em ambos os hospitais: ambiente desfavorável para a prescrição, com ruídos e interrupções, prescrições médicas não precedidas pela avaliação clínica do paciente e não revisadas por farmacêuticos, distribuição de medicamentos por dose individualizada e ausência do enfermeiro no processo de preparo e administração de medicamentos. Destaca-se que no hospital psiquiátrico observaram-se prescrições válidas por cerca de 10 dias, ausência de profissional específico para distribuição do medicamento e não utilização de pulseira de identificação. Quanto aos erros de medicação, houve destaque para horário errado de administração (19/14,3%) no hospital geral e erro de preparo, manipulação e/ou acondicionamento no hospital psiquiátrico (52/21,5%). Os tipos de erros mais frequentes foram prescrição errada no hospital geral (30/46,1%) e no hospital psiquiátrico (26/33%) e suas causas deviam-se principalmente às falhas individuais no hospital geral (39/60%) e no hospital psiquiátrico (44/55,7%). Quanto às providências administrativas, sobressaíram-se o relatório no hospital geral (27/41,5%) e a orientação no hospital psiquiátrico (28/35,4%). Interceptar os erros no hospital geral (8/12,3%) e aperfeiçoamento do sistema eletrônico no hospital psiquiátrico (22/28,8%) foram as principais sugestões dos profissionais, direcionadas ao sistema de medicação e atenção nas atividades individuais, tanto no hospital geral (30/46,1%) como no hospital psiquiátrico (47/59,5%), foram direcionadas aos profissionais. Identificou-se, ainda, desconhecimento dos profissionais sobre aspectos de fundamental importância do sistema de medicação para a segurança do paciente. Este estudo revela pontos vulneráveis em relação à segurança do paciente na terapêutica medicamentosa em serviços de internação psiquiátrica e propicia discussão de recomendações que podem promover a segurança no sistema de medicação / This study analyzed and compared the medication system regarding the process of prescription, dispensation, preparation and administration of medication in psychiatric units of a general hospital and a psychiatric hospital, located in the interior of the state of São Paulo, Brazil. Errors in medication were identified and compared in the studied units. The causes, procedures and suggestions for preventing errors were identified and compared, in the perspective of professionals, and their knowledge of the relevant aspects of the medication system was identified. The cross-sectional, quantitative, exploratory survey study was conducted in two psychiatry wards of a general hospital and in four wards of a psychiatry hospital and in the pharmacies of these hospitals. The total sample consisted of 12 physicians, 17 nurses, 68 nursing auxiliaries or technicians, 13 pharmacists and 37 pharmacy assistants. For data collection, non-participant direct observation, recorded semi-structured interview and questionnaires were used as techniques. Data resulting from the observation were presented descriptively and the interviews were analyzed through descriptive statistics. As main results of the observation, in both hospitals it was highlighted the unfavorable environment for prescription, with noise and interruptions, medical prescriptions with previous clinical evaluation of the patient and not revised by pharmacists, distribution of medication by individualized dose and absence of nurses in the process of preparation and administration of medication. It is noteworthy that at the psychiatric hospital prescriptions valid for 10 days were observed, as well as lack of a specific professional to distribute the medication and non-utilization of the identification bracelet. As to the medication errors, it is highlighted the errors in administration timing (19/14.3%) in the general hospital and preparation, manipulation and/or storage error in the psychiatric hospital (52/21.5%). The most frequent types of errors were wrong prescriptions in the general hospital (30/46.1%) and in the psychiatric hospital (26/33%), and its causes were due mostly to individual flaws in the general hospital (39/60%) and in the psychiatric hospital (44/55.7%). Regarding the administrative measures, the report in the general hospital (27/41.5%) and the orientation in the psychiatric hospital (28/35.4%) were underlined. Intercepting the errors in the general hospital (8/12.3%) and improvement of the electronic system in the psychiatric hospital (22/28.8%) were the main suggestions of the professionals directed to the medication system. As to the recommendations for professionals, attention to individual activities were identified both in the general hospital (30/46.1%) as in the psychiatric hospital (47/59.5%). Furthermore, it was identified that professionals did not know about fundamentally important aspects of the medication system for patient safety. This study discloses vulnerabilities in relation to patient safety in drug therapy in psychiatric inpatient services, also stimulating discussion of recommendations that can promote safety in the medication system
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Perceptions of Bachelor of Nursing students at a university in the Western Cape about clinical learning opportunities and competence regarding the administration of oral medicationMusafiri, John James January 2015 (has links)
Magister Curationis - MCur / Medication errors can result in harm and death, for which nurses are legally liable. The administration of medication by nurses can be improved through education and training to avoid medication errors in future. The study aimed to investigate fourth year Bachelor of Nursing students’ perceptions regarding the clinical learning opportunities and their competence in the administration of oral medication in a general hospital. A quantitative cross-sectional descriptive design was employed. The all-inclusive sample constituted 176 fourth year Bachelor of Nursing students. A total of 125 respondents completed the self- report questionnaires. Descriptive statistics were produced through data processing and univariate and bivariate analysis using of SPSS version 22. The study’s findings show that most of the 125 respondents were placed in a medical (92%, 115) and surgical ward (86.4%, 108). However, a total of 59.2% (74) of the 125 respondents did not practice administration of oral medication on a daily basis. The majority of the respondents perceived themselves as competent in the administration of oral medication. However, only a total of 19.2% (24) of the 125 respondents perceived themselves as competent in all 42 skills required for the correct procedure of administration of oral medication. A negative correlation was found between total self-assessment of competence scores and total clinical placement scores. An observation study, using the check list, of the competence of nursing students in the administration of medication is recommended to exclude bias associated with self-assessment. The use of simulation is recommended to enhance the opportunities and competence of the students in the administration of oral medication to many patients.
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Types and contributing factors of dispensing errors in hospital pharmaciesAldhwaihi, Khaled Abdulrahman January 2015 (has links)
Background: Dispensing medication is a chain of multiple stages, and any error during the dispensing process may cause potential or actual risk for the patient. Few research studies have investigated the nature and contributory factors associated with dispensing errors in hospital pharmacies. Aim: To determine the nature and severity of dispensing errors reported in the hospital pharmacies at King Saud Medical City (KSMC) hospital in Saudi Arabia, and at Luton and Dunstable University Hospital (L&D) NHS Foundation Trust in the UK; and to explore the pharmacy staff perceptions of contributory factors to dispensing errors and strategies to reduce these errors. Materials and Methods: A mixed method approach was used and encompassed two phases. Phase I: A retrospective review of dispensing error reports for an 18-month period at the two hospitals. The potential clinical significance of unprevented dispensing errors was assessed. Data was analysed using descriptive statistics in SPSS and A Fisher's test was used to compare the findings. Phase II: Self-administered qualitative questionnaires (open-ended questions) were distributed to the dispensary teams in KSMC and L&D hospitals. Content analysis was applied to the qualitative data using NVivo qualitative analysis software. Result: Dispensing the wrong medicine or the incorrect strength were the most common dispensing error types in both hospitals. Labelling errors were also common at the L&D pharmacy dispensary. The majority of the unprevented dispensing errors were assessed to have minor or moderate potential harm to patients. Look-alike/sound-alike medicines, high workload, lack of staff experience, fatigue and loss of concentration during work, hurrying through tasks and distraction in the dispensary were the most common contributory factors suggested. Ambiguity of the prescriptions was a specified factor in the L&D pharmacy, while poor pharmacy design and unstructured dispensing process were specified contributory factors in the KSMC pharmacy. Conclusions: Decreasing distractions and enhancing the pharmacy design and the dispensing workflow are necessary to reduce dispensing errors. Furthermore, monitoring and reporting errors and educating the dispensary team about these errors is also needed. Automation and e-prescribing systems may improve dispensing efficiency and safety. The findings of this study reemphasise the fact that dispensing errors are prevalent in hospital pharmacies. Efficient interventions need to be implemented to mitigate these errors.
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Adaptação cultural e validação do instrumento Nurse's Knowledge of High-Alert Medication para a cultura brasileira / Cultural adaptation and validation of the Nurse's Knowledge of High-Alert Medication instrument into brazilian cultureApolinario, Priscila Peruzzo, 1986- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Helena de Melo Lima / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem / Made available in DSpace on 2018-08-26T11:38:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Medicamentos de Alta Vigilância apresentam estreito risco terapêutico e possuem um maior risco de causar dano significativo ao paciente em decorrência da falha de utilização, tornando-se os medicamentos de maior preocupação quando associados aos erros de medicação. Esta definição não indica que os erros associados a estes fármacos são mais frequentes, mas que as consequências para os pacientes de um erro associado a tais medicamentos são geralmente mais graves podendo provocar lesões permanentes ou fatais aos pacientes. O conhecimento insuficiente da enfermagem é considerado um dos fatores que contribuem para o erro na administração de medicamento. O instrumento Nurse¿s Knowledge of High-Alert Medication avalia o conhecimento de enfermeiros sobre os Medicamentos de Alta Vigilância, utilizando escala dicotômica, no qual o respondente informa verdadeiro ou falso para as afirmativas dos domínios: conhecimento dos enfermeiros sobre administração e regulamentação dos Medicamentos de Alta Vigilância. Deste modo, considerando a importância da mensuração do conhecimento dos enfermeiros sobre os Medicamentos de Alta Vigilância na oferta de serviços com qualidade e segurança ao paciente associado à inexistência no Brasil de um instrumento de medida válido com tal finalidade, o presente estudo teve por objetivo traduzir, adaptar e validar o instrumento Nurse¿s Knowledge of High-Alert Medication para a cultura brasileira e verificar a praticabilidade do instrumento traduzido e adaptado. Para desenvolver a adaptação do instrumento foi utilizado o referencial metodológico preconizado pela literatura, o qual envolve as etapas de tradução para o idioma alvo, síntese das traduções, retro-tradução, avaliação por um comitê de juízes e realização de pré-teste. Com relação às propriedades psicométricas, a confiabilidade da versão brasileira do questionário foi verificada por meio da consistência interna pelo coeficiente de confiabilidade de Kuder Richardson-20 (KR- 20) e a validade de constructo pela técnica de grupos conhecidos utilizando o teste não paramétrico de Mann-Whitney e o teste t de Student. O instrumento Nurse¿s Knowledge of High-Alert Medication traduzido e adaptado para a cultura brasileira foi considerado válido, apresentando validade de constructo discriminante (p< 0,001) e consistência interna aceitável (0,55 na parte A e 0,60 na parte B). Conclusão: A versão brasileira do instrumento Nurses¿ knowledge of high-alert medications encontrou resultados satisfatórios no processo tradução, adaptação e validação da escala, confirmando a sua adequação para estudos na área / Abstract: High-Alert Medication have narrow therapeutic risks and an increased risk of causing significant harm to the patient due to the use of failure, becoming the most concern medications when associated with the medication errors. This definition does not indicate that the errors associated with these drugs are more frequent, but the consequences for patients of an error associated with such drugs are usually more severe and it can cause permanent injury or death to patients. The insufficient knowledge of nursing is considered one of the factors contributing to the error in drug administration. The instrument Nurses 'Knowledge of High-Alert Medication evaluates the knowledge of nurses about the high-alert medication using dichotomous scale, in which the answerer states true or false to the assertions of the domains: nurses' knowledge of administration and regulation of high-alert medication. Thus, considering the importance of nurses' knowledge measurement about the High-Alert Medication in the provision of quality and safety services to the patient, associated with the lack in Brazil of a valid measurement instrument for such purpose, the present study had the aim to translate, adapt and validate the Nurse's Knowledge of High-Alert Medication instrument for Brazilian culture and verify the feasibility of the translated and adapted instrument. Order to develop this research, it was used the recommended methodological references in the literature, which includes the steps of: instrument translation into the target language, synthesis of translations, back-translation, evaluation by a committee of judges and implementation of pre-test. Regarding the psychometric properties, reliability of the Brazilian version of the questionnaire was verified using internal consistency by Kuder Richardson-20 reliability coefficient (KR- 20) and construct validity discriminant by the technique of known groups using the non-parametric test Mann-Whitney. The instrument Nurses' Knowledge of High-Alert Medication translated and adapted to the Brazilian culture was considered valid, with discriminant validity (p <0.001) and acceptable internal consistency (0.55 in Part A and 0.60 in Part B). Conclusion: The Brazilian version of the instrument Nurses' knowledge of high-alert medications has found satisfactory results in the process translation, adaptation and validation of the scale, confirming its suitability for studies in the area / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestra em Enfermagem
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Deliberate Practice of IV Medication Procedures by Student Nurses: Feasibility, Acceptability, and Preliminary Outcomes: A DissertationLeveille, Deborah 14 December 2015 (has links)
Background: Medication errors continue to be one of the most prevalent problems in healthcare related to patient safety, often resulting in injury or death, with higher incidences of error occurring with intravenous medications. The purpose of this study was to explore the use of deliberate practice (DP) with second-degree nursing students in developing and maintaining fundamental intravenous medication management practices required for safe practice.
Method: This was a feasibility study using a two-arm, single-blind, randomized controlled trial design. Vygotsky’s Zone of Proximal Development model was used to explore the use of a DP teaching intervention to achieve competency in skills associated with safe IV medication management. A convenience sample of first-year, first-semester nursing students enrolled in an accelerated graduate program (N = 32) were invited to participate; 19 enrolled, and 12 completed the study. Students (n = 12) received three 30- minute one-on-one practice sessions at 2-week intervals with an expert nurse (the intervention group focused on IV skills and the control group on skills unrelated to IVs). Pre- and post-intervention instruments tested participants’ confidence with IV management and safety skills. The primary outcome was their ability to safely administer and monitor IV medications during a 20-minute videotaped medication administration scenario.
Results: Low recruitment (19 of 32) and high attrition (37%) were observed. Participants completing the study (5 in the intervention group and 7 in the control group) reported that the time required to attend the sessions was not burdensome (91.7%); time allotted was adequate (100%); 100% reported positive experience; 91.7% found the DP sessions essential to learning. Change in confidence scores for IV skills were not significant (P = 0.210), but were higher in the intervention group (2.97–4.14 = 1.50 change) compared to the control group (2.71–3.77 = 1.04 change). Significant differences were found in overall medication administration skills between the control and intervention groups (t [-2.302], p = 0.044) in favor of the intervention group, particularly with medication preparation skills (p = 0.039). Overall raw scores were low in both groups; only 16–42 (26%–70%) of the total 60 steps required for safe practice were completed. Participants scored lowest in the evaluation phase, with all participants performing less than 50% of the 14 steps.
Conclusion: Even though participant satisfaction was high, significant attrition occurred. Students reported the DP sessions to be beneficial and they felt more confident in performing skills, but three 30-minute sessions (90 minutes) were not adequate to develop, maintain, or refine all the IV-management skills associated with safe medication practices. Determining the length and duration of DP sessions as well as comparing the efficacy of DP sessions between individual and group sessions with varying doses and frequencies is needed to advance our understanding of using DP within nursing education.
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