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Análise da flambagem por cisalhamento de placas laminadas na presença de tensões térmicas.

André Luiz de Lucas Verri Nunes 00 December 2000 (has links)
Os painéis aeronáuticos de materiais compósitos laminados podem falhar em flambagem por compressão ou por cisalhamento. Já foi demonstrado que as tensões térmicas residuais de cura podem afetar significativamente a carga de flambagem por compressão de painéis finos de carbono / epoxi, havendo configurações onde as tensões residuais térmicas aumentam a carga de flambagem e outras configurações onde elas são prejudiciais. Dessa forma, uma rotina computacional de análise estrutural foi desenvolvida em linguagem FORTRAN para projetar o painel de modo que as tensões residuais térmicas atuem de forma favorável ao aumento da carga crítica de flambagem por compressão. Efeito análogo também deve ocorrer para flambagem por cisalhamento. Entretanto, uma análise sistemática do efeito das tensões residuais térmicas na flambagem por cisalhamento ainda não existe na literatura. O problema de flambagem por cisalhamente leva a uma formulação de elementos finitos em que a matriz de rigidez geométrica não é positiva definida. Portanto, o algoritmo de interação por subespaço, usualmente utilizado em problemas de flambagem por compressão, não é adequado para o tratamento deste problema. Desta forma o presente trabalho objetivou complementar e modificar um pacote computacional de elementos finitos já existente possibilitando análises de flambagem por cisalhamento. Foram feitas análises sistemáticas do efeito das tensões residuais térmicas na carga de flambagem por cisalhamento para determinar as configurações mais favoráveis para projeto de painéis de compósito. Foi verificado que a carga crítica de flambagem por cisalhamento aumenta com a diferença entre a temperatura de trabalho (ambiente) e a temperatura de cura do material.
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Otimização topológica e topométrica de placas de material compósito

Ricardo Pamplona Lang 05 April 2011 (has links)
A otimização topológica é uma metodologia que permite obter a melhor distribuição de material em uma estrutura, maximizando e/ou minimizando parâmetros de interesse. Pode ser aplicada em placas metálicas, onde geralmente resulta em uma estrutura treliçada. Esta metodologia tem limitações para o uso em materiais compósitos laminados. A otimização topométrica é uma metodologia recentemente desenvolvida para uso comercial no software GENESIS. É uma variação da otimização dimensional em que cada elemento da estrutura pode conter sua própria variável de projeto. Com o uso de fatores de penalização, é possível obter resultados semelhantes à otimização topológica. A otimização topométrica pode ser usada em compósitos laminados. O propósito principal deste trabalho é comparar duas metodologias de otimização que definem o layout de uma placa. Usando como ferramenta o software GENESIS, aplica-se a otimização topológica para um material metálico e a otimização topométrica com fatores de penalização para um material compósito. Estas metodologias são posteriormente empregadas a uma nervura de asa. Após a definição de um novo layout para a nervura, procura-se dimensionar esta estrutura em material compósito utilizando a otimização topométrica sem penalização, respeitando o carregamento e condições de flambagem da nervura original. Aspectos de continuidade para fabricação são descritos em seguida. Apenas um caso crítico de carregamento é usado para exemplificação.
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Análise da influência das tensões residuais no empenamento de peças usinadas em alumínio aeronáutico da série 7000

Ademir de Campos Reis 13 November 2009 (has links)
O empenamento de um componente mecânico pode ser definido como a distorção geométrica quando o material é submetido a um estado de desequilíbrio das tensões iniciais ou residuais internas, estando livre da ação de forças e vínculos externos. Depois de empenada, a peça apresenta novamente novo estado de equilíbrio de tensões, obtido agora com a nova configuração geométrica, ou seja, a distorção. Essas tensões residuais resultam da interação entre tempo, temperatura, deformações e microestrutura em processos termo-mecânicos. O propósito deste trabalho consiste em apresentar uma comparação entre dois algoritmos numéricos usados para converter remoção de camadas e deflexão de viga associada em níveis de tensões residuais longitudinais e transversais da matéria-prima, induzidas durante o processo de laminação. Neste trabalho é empregado o método dos elementos finitos, utilizando os pacotes comerciais MSC.Patran e MSC.Marc para predizer o empenamento em peças usinadas. As tensões residuais da matéria-prima, obtidas pelo Método de Remoção de Camadas e usando Algoritmos de Flavenot e Flavenot Modificado (teoria presente), são aplicadas como input no modelo de elementos finitos para realizar a simulação do empenamento em peças. São feitas comparações entre as flechas previstas pelo Algoritmo Clássico de Flavenot e Algoritmo Modificado com as flechas medidas experimentalmente. Constata-se que as tensões residuais obtidas pelo Algoritmo de Flavenot não são plenamente satisfatórias, uma vez que as flechas calculadas via MEF não correspondem adequadamente aos valores obtidos nos ensaios de remoção de camadas. Para verificação final da eficiência da metodologia desenvolvida partiu-se para a predição e análise do empenamento de uma peça real fabricada a partir de placas laminadas em alumínio aeronáutico, sujeitas a um estado inicial de tensões residuais. É usado o Algoritmo de Flavenot Modificado, desenvolvido neste trabalho, para a determinação das tensões residuais longitudinais e transversais da matéria-prima. São feitas comparações entre o empenamento calculado e os valores medidos em pontos escolhidos desta peça. A comparação entre a deformação obtida pelo modelo de elementos finitos e a deflexão real medida na peça, apresenta valores próximos, demonstrando a boa precisão do algoritmo numérico modificado. O algoritmo desenvolvido neste trabalho mostra-se mais adequado que o classicamente usado. Com tais informações dos níveis e perfil das tensões residuais torna-se possível, na fase que antecede a fabricação, incorporar estes valores em modelos de elementos finitos para simular o empenamento das peças e também prover um melhor entendimento do processo de manufatura. Com o controle do empenamento, garante-se que os produtos sejam fabricados com uma baixa vulnerabilidade relativa, propiciando competitividade e preço.
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Antropometria e biomecânica comparativa da locomoção de corredores com e sem desigualdade estrutural de comprimento de membros inferiores / Comparative anthropometry and biomechanics of locomotion in runners with and without structural leg length discrepancy

Pereira, Carla Sonsino 25 September 2006 (has links)
Existe uma alta incidência de desigualdade de membros inferiores na população geral, podendo ser do tipo estrutural, onde existe diferença no comprimento de estruturas ósseas, ou funcional, como resultado de alterações mecânicas dos membros inferiores (MMII). A desigualdade pode ainda ser classificada quanto a sua magnitude, sendo discreta, moderada, ou grave. São muitos os métodos antropométricos utilizados para avaliar a desigualdade, entre os mais usados estão os métodos clínicos, como o uso de fita métrica para medir a distância entre duas saliências ósseas. Além destes, os métodos radiográficos também podem ser usados, porém com menor freqüência devido ao custo elevado e exposição à radiação. As desigualdades discretas têm sido associadas especificamente à fratura por estresse, dor lombar e osteoartrite. Quando uma desigualdade está presente em indivíduos cuja sobrecarga mecânica é acentuada pela sua prática profissional, diária ou recreativa, estas desordens podem se manifestar precoce e gravemente. O objetivo deste estudo foi comparar diversas medidas antropométricas de comprimento de MMII usadas na prática clínica com a escanometria em corredores, e estudar a Força Reação do Solo durante a marcha e a corrida de corredores com desigualdade estrutural discreta de membros inferiores. Observou-se que a presença de desigualdade de membros inferiores foi associada à maior incidência de sintomas nos quadris e joelhos nos corredores. As medidas clínicas EIAS/MM (R=0,96; p=0,000), EIAS/ML (R=0,97; p=0,000), Crista/MM (R=0,95; p=0,000) e Umbigo/MM (R=0,92; p=0,000) apresentaram alta correlação com a escanometria. Entretanto, somente a medida clínica Umbigo/MM (0,8 ± 0,6 cm; 0,8 ± 0,5%) detectou desigualdade absoluta e normalizada entre os membros semelhante à escanometria (0,6 ± 0,5 cm; 0,8 ± 0,6%). Observou-se que quanto maior a desigualdade, maior a sobrecarga em ambos MMII, cargas estas capazes de causar em longo prazo desordens ortopédicas. Os sujeitos com desigualdade de 0,5 a 2,0 cm, durante o andar, apresentaram no MI menor maiores valores de Fzmin (0,56 ± 0,08 PC); e maiores valores de Fz2 e PO no MI menor durante o correr (2,48 ± 0,22 PC; 17,18 ± 3,35 PC/s). E os sujeitos com desigualdade de 1,0 a 2,2 cm apresentaram no MI maior uma menor Taxa de Crescimento 1 (9,19 ± 1,49 PC/s) em comparação ao controle (10,44 ± 1,72 PC/s) durante o andar; maiores valores de Fz1 no MI maior (1,70 ± 0,17 PC) em relação ao controle (1,57 ± 0,16PC), e ainda maiores valores de Fz2 e PO no MI menor (2,55 ± 0,22 PC; 17,07 ± 3,31 PC/s) durante o correr. No entanto, os sujeitos com desigualdade discreta de membros inferiores apresentaram a marcha e a corrida simétricas de acordo com os valores obtidos pelo Índice de Simetria Absoluto das variáveis da FRS vertical e horizontal. / There is a high incidence of leg length discrepancy (LLD) in general population, which could be structural, when the difference occurs in bone structures, or functional, as a result of mechanical changes at the lower limbs. The discrepancy can also be classified by its magnitude, being mild, intermediate, or severe. Many anthropometric methods are used to evaluate discrepancy, however the most common are clinical methods, which use a tape to measure the distance between two bone landmarks. Radiographic methods can also be used, although they are characterized by high cost and radiation exposure. Mild LLD has been associated with stress fractures, lower back pain and osteoarthritis. When the discrepancy occurs in subjects whose mechanical loads are increased by their professional, daily or recreational activities, these disorders might appear early and severely. The aim of this study was to compare several anthropometric measurements of LLD used in clinical practice with the scanogram in runners, and to study the ground reaction forces during gait and running in runners with mild and structural LLD. Results demonstrated an association between LLD and higher incidence of symptoms in runners\' hips and knees. Clinical measures ASIS/MM (R=0.96; p=0.000), ASIS/LM (R=0.97; p=0.000), Crest/MM (R=0.95; p=0.000) and Umbilicus/MM (R=0.92; p=0.000) presented high correlation with scanogram. Although, only the clinical measurement Umbilicus/MM (0.8 ± 0.6 cm; 0.8 ± 0.5%) detected absolute and relative discrepancy between lower limbs similar to that detected with scanogram (0.6 ± 0.5 cm; 0.8 ± 0.6%). Results also showed that increasing discrepancy leads to overloads in both lower limbs, which may lead to orthopedic disorders after extended periods. Subjects with mild LLD of 0.5 to 2.0 cm presented higher values of Fzmin (0.56 ± 0.08 BW) at the shorter limb during gait, and higher values of Fz2 and PO at the shorter limb (2.48 ± 0.22 BW; 17.18 ± 3.35 BW/s) during running. Subjects with mild discrepancy of 1.0 to 2.2 cm presented a smaller rate of load 1 (9.19 ± 1.49 BW/s) at the longer limb during gait in comparison to control subjects (10.44 ± 1.72 BW/s), and higher values of Fz1 at the longer limb during running (1.70 ± 0,17BW ) relative to control subjects (1.57 ± 0.16PC). Subjects with mild discrepancy also showed higher values of Fz2 and PO at the shorter limb (2.55 ± 0.22 BW; 17.07 ± 3.31 BW/s). Nevertheless, subjects with mild LLD displayed symmetrical gait and running according to values obtained by Absolute Symmetric Index of vertical and horizontal GRF variables.
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Proposta de um método de projeto de próteses de membros superiores com a utilização da engenharia e análise do valor. / Proposal of an upper limb prosthesis design method, which uses the value analysis and engineering.

Carvalho, Gustavo Longhi de 18 February 2004 (has links)
As próteses de membros superiores atualmente disponíveis no mercado não atendem a muitos dos requisitos dos seus usuários, em especial devido à funcionalidade insuficiente e a seu alto peso e custo. Este fato, aliado à importância do assunto, foi a motivação deste trabalho, que utiliza a Análise do Valor no projeto deste tipo de próteses. Para isto, propõe uma metodologia de projeto, que utiliza a mencionada Análise, e aplica a mesma às próteses de membros superiores com o objetivo de obter configurações das mesmas que contenham vantagens comparando-se com as disponíveis atualmente. A Análise do Valor trabalha com funções, e por isto, as próteses, neste trabalho, foram vistas através das funções que deveriam executar. Para a obtenção destas funções e das suas especificações, foram consultados usuários de próteses, de quem as opiniões foram consideradas as mais importantes. Após estas consultas, foi executado um brainstorming com voluntários para a obtenção de idéias de novos componentes e novos tipos de próteses. A partir do resultado das entrevistas com usuários e do brainstorming, e com base nas pesquisas realizadas, foram propostas novas configurações de próteses que procurassem atender ao máximo possível das especificações que tinham sido obtidas. Em suma, esta dissertação pretende fornecer mais subsídios para se entender o que é necessário para que as próteses de membros superiores tenham uma aceitação maior e auxiliem mais seus usuários. A metodologia proposta, por sua vez, mostrou que tem potencial para ser útil na obtenção de produtos cada vez melhores, visto que ela pode ser aplicada a produtos em geral, não somente às próteses. / The available upper limb prosthesis in the market at this moment don’t correspond to many of the users’ requirements, mainly because of the insufficient functionality and the high weight and cost. This fact, allied to the importance of the subject, was the motivation of this work, which uses the Value Analysis in this kind of prosthesis design. For this purpose, it proposes a design method, which uses the mentioned Analysis, and applies it to the upper limb prosthesis aiming to obtain this product configurations with advantages, comparing to the available prosthesis at this moment. The Value Analysis works with functions, and, because of that, the prosthesis, in this work, were seen through the functions they should execute. To obtain these functions and its specifications, prosthesis users were consulted – their opinions were considered the most important. After these consultations, it was executed a brainstorming with volunteers to obtain new prosthesis’ kinds and components ideas. With the interviews and brainstorming results, and supported by the research made, they were proposed new prosthesis configurations, which had the goal to correspond to the maximum possible of the obtained specifications. In short, this dissertation intend to provide more subsidies to comprehend what is necessary to the upper limb prosthesis to have a bigger acceptance and help more its users. The proposed design method, at its side, showed that has potential to be useful in the more and more better products obtaining, because it can be applied to the products in general, not only to the prosthesis.
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Acionamento e controle de um dedo de uma prótese para membro superior com realimentação proprioceptiva de força e temperatura

Del Cura, Vanderlei de Oliveira 14 June 2005 (has links)
Este trabalho visa contribuir para redução do grau de rejeição de próteses para membros superiores, tornando-as mais funcionais e eficientes. Tais propósitos são almejados por meio do estudo centrado no desenvolvimento de uma plataforma eletrônica de controle e nos demais constituintes de uma prótese. Dentre eles estão os atuadores, sensores, mecanismos e o programa de gerenciamento, que integra todos os componentes para as ações da prótese. Para esse trabalho foi usado somente um dedo para a execução de todos os testes, sendo esse dedo compatível com o desenvolvimento de uma prótese antropomórfica multifunção. O paciente comanda as ações da prótese ao enviar suas decisões à ela por meio de sinal mioelétrico, mas as ações da mesma são executadas de forma inconsciente. Isto é possível devido ao programa de gerenciamento, que controla os movimentos antropomórficos a partir de trajetórias definidas e também pelas informações de sensações de força e temperatura para o paciente, realimentação proprioceptiva. / This work contributes to minimize the rejection level of upper limb prosthesis, keeping it more function and efficient. This achieved by the development of a control electronic platform and the others prosthesis components, like actuators, sensors, mechanisms and the management program, that integrate all the components to actions of prosthesis. In this work was used only one finger to perform of all tests, and this finger is compatible with the development of a multifunction anthropomorphic prosthesis. The user command comes from myoelectric signal, but the actions in the prosthesis are executed unconsciously. The management program control the anthropomorphic movements based on defined trajectory and create information of force and temperature sensation to the user, proprioceptive feedback.
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Estudo da correlação entre as medidas de pressão intravenosa do sistema cavo-ilíaco e a avaliação com ultrassom intravascular no diagnóstico da Síndrome de May-Thurner em pacientes com insuficiência venosa crônica avançada dos membros inferiores / Study of the correlation between intravenous pressure measurements in the cavo-iliac system and Intravascular ultrasound findings in the diagnosis of May-Thurner Syndrome in patients with advanced chronic venous insufficiency of the lower limbs

Almeida, Bruno Lorenção de 29 November 2017 (has links)
Introdução: A Insuficiência Venosa Crônica (IVC) é responsável pela grande maioria dos sintomas vasculares que acometem os membros inferiores, podendo levar a graves sintomas. A Síndrome de compressão Venosa Cavo-ilíaca (SCVCI) é cada vez mais reconhecida como importante causa da IVC e os métodos de imagem utilizados para o seu diagnóstico fornecem informações anatômicas, mas não trazem informações fisiológicas claras. A importância diagnóstica dos Gradientes pressóricos venosos Cavo-ilíacos precisa ser mais bem estudada e esses ainda não foram comparados ao método padrão-ouro atualmente disponível, o Ultrassom Intravascular (UI). Esse estudo tem como objetivo avaliar a correlação entre as medidas de Pressão intravenosa (PI) e Gradientes pressóricos (GP) e a presença de obstrução venosa significativa no Sistema Cavo-Ilíaco (SCI) estabelecida pelo UI, para o diagnóstico da SCVCI em pacientes portadores de IVC avançada dos membros inferiores. Método: Foram incluídos 50 pacientes com IVC avançada (Classificação CEAP 3 ou superior) de, ao menos, um dos membros inferiores, sem melhora após um ano de tratamento clínico, totalizando 100 membros inferiores. Todos os pacientes foram submetidos, prospectivamente, aos exames de Ultrassom Vascular com Doppler Colorido (UVDC), Angiotomografia Computadorizada Helicoidal (ACTH), Flebografia Multiplanar Ascendente (FMA), Medidas de pressão intravenosa e Ultrassom Intravascular (UI). Os membros inferiores estudados foram divididos em dois grupos: Grupo 1 com obstrução <50% ao UI e Grupo 2 com obstrução >= 50% ao UI. A correlação entre os gradientes e demais variáveis quantitativas foi realizada utilizando o Coeficiente de Spearman. As Curvas ROC foram utilizadas para avaliar qual o melhor desempenho entre os gradientes, na discriminação do grau de obstrução. O desempenho diagnóstico isolado dos GP em comparação com o UI foi avaliado por meio das medidas de Sensibilidade, Especificidade, Valor Preditivo Positivo, Valor Preditivo Negativo e Acurácia. A concordância dos exames com o UI foi realizada por meio do Kappa e do teste de McNemar. A Análise de Regressão Logística foi utilizada para avaliar a contribuição dos GP com a Flebografia, na identificação de pacientes com obstrução significativa. Foram utilizados os programas R (Versão 3.1.0) e SPSS (Versão 2.0). Valores de p<0,05 foram considerados significativos. Resultados: O Grupo 2 apresentou maior predomínio de acometimento do membro inferior esquerdo e maior pontuação nas escalas Visual Analógica para Dor (EVAD), no Escore de Severidade Clínica Venosa (ESCV) e no Questionário de Qualidade de Vida SF-36 (QQV SF-36). As pressões Femorais em repouso (PVF-r) e após hiperemia (PVF-h), bem como os Gradientes Fêmoro-Cava após hiperemia (GFC-h) e o Gradiente Femoral hiperemia-repouso (GFh-r) mostraram-se significativamente mais elevados no Grupo 2 (p=0,001; <0,001; 0,002 e 0,006, respectivamente). As mesmas pressões e gradientes apresentaram correlação significativa com o grau de estenose ao UI, pela análise do Coeficiente de Sperman (PVF-r 0,350, p<0,001; PVF-h 0,379, p<0,001; GFC-h 0,302, p=0,002; GFh-r 0,218, p=0,029), sendo que o melhor desempenho para diagnóstico entre esses parâmetros, pela análise de Curva ROC, foi alcançado pelos gradientes GFC-h e GFh-r. Entretanto, o desempenho diagnóstico isolado dos GP, quando comparados ao UI, apresenta baixos valores de Sensibilidade (<40%), Valor preditivo Negativo (<60%) e Acurácia (<30%), bem como, valores de concordância baixos ao Kappa (<0,3) e discordância desproporcional com o UI pelo teste de McNemar (p<0,05). Os melhores resultados foram encontrados com o UVDC, com ACTH e com a FMA. Ao combinar os resultados da FMA com os GP, ocorre melhora significativa no desempenho diagnóstico, especialmente com a associação da FMA com o GFC-h. Conclusão: Existe correlação significativa entre as Pressões e GP venosos e o grau de estenose aferido ao UI. Entretanto, essa correlação não se traduz em bom desempenho diagnóstico dos GP. O GFC-h acrescenta informação significativa à Flebografia, na identificação dos casos com obstrução >-50% ao UI. / Introduction: Chronic venous insufficiency (CVI) is responsible for most of the vascular symptoms affecting the lower limbs, and can lead to severe complications. Iliac vein compression syndrome (IVCS) is increasingly recognized as an important cause of CVI. The imaging methods used for its diagnosis provide anatomical information but not clear physiological information. The diagnostic importance of the cavo-iliac vein pressure gradients (VPG) requires further study, and they have not yet been compared with the currently available gold standard, the Intravascular ultrasound (IVUS). The aim of this study was to evaluate the correlations between intravenous pressure (IP) and VPG, and the presence of significant IVUS-diagnosed venous obstruction in the cavo-iliac system, for assessment of IVCS in patients with advanced CVI of the lower limbs. Method: The study included 100 lower limbs of 50 patients with advanced CVI (Clinical-Etiology-Anatomy-Pathophysiology - CEAP classification 3 or higher), without symptoms improvement after one year of clinical treatment. All patients prospectively underwent Color Doppler vascular Ultrasound (CDVU), Helical Computed Tomography Angiography (HCTA), Multiplane Ascending Phlebography (MAP), IP measurements, and IVUS. The studied limbs were divided into Group 1 with obstruction <50% by IVUS and Group 2 with obstruction >=50% by IVUS. Spearman\'s correlation coefficient was used to compare gradients and other quantitative variables. Receiver operating characteristic (ROC) curves were used to evaluate the best performance among the gradients for determination of the degree of obstruction. Isolated diagnostic performance of PGs was compared with the IVUS for Sensitivity, Specificity, Positive predictive value, Negative predictive value, and Accuracy. The agreement between the evaluation methods and IVUS was determined using the Kappa statistic and McNemar\'s test. Logistic regression analysis was used to evaluate the contribution of PG to the MAP in identifying patients with significant obstruction. R (Version 3.1.0) and SPSS (Version 2.0) were used for statistical analysis. Values of p<0.05 were considered significant. Results: Group 2 showed a higher prevalence of left lower limb impairment and higher scores on the Visual Analogue Pain Scale (VAPS), the Venous Clinical Severity Score (VCSS), and the Short Form (SF)-36 Quality of Life questionnaire (QOL SF-36). Femoral pressures at rest (FP-r) and after hyperemia (FP-h), Femorocaval gradient after hyperemia (FCG-h), and Femoral gradient after hyperemia (FG-h) were significantly higher in Group 2 (p=0.001, <0.001, 0.002, and 0.006, respectively). Using Spearman\'s correlation coefficient, the same pressures and gradients showed a significant association with the degree of stenosis by IVUS, (FP-r 0.350, p<0.001; FP-h 0.379, p<0.001; FCG-h 0.302, p = 0.002; FG-h 0.218, p=0.029), and the best diagnostic performance among these parameters, using ROC curve analysis, was obtained with the FCG-h and FG-h gradients. However, the isolated diagnostic performance of the PG, when compared with the IVUS, showed low values for sensitivity (<40%), negative predictive value (<60%), and accuracy (<30%), as well as low kappa concordance values (<0.3) and inconsistent disagreement with IVUS, using McNemar\'s test (p <0.05). The best results were found with CDVU, HCTA, and MAP. Combining MAP results with PG led to a significant improvement in diagnostic performance, especially for the association between MAP and FCG-h. Conclusion: There was a significant correlation between VP and PG and the degree of stenosis measured by IVUS. However, this correlation did not result in good diagnostic performance by the PG. The FCG-h adds significant information to MAP in the identification of cases with obstruction >-50% by IVUS.
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Efetividade de um programa de treinamento de alongamento estático passivo sobre a flexibilidade e força muscular : ensaio clínico randomizado

Mársico, Cristine January 2015 (has links)
Introdução: O alongamento destaca-se como recurso empregado pelos fisioterapeutas no tratamento e prevenção de doenças musculoesqueléticas. Porém, a diversidade de técnicas, frequência, duração de sustentação do alongamento geram dúvidas do que é realmente necessário para se obter melhores resultados com o alongamento. Objetivo: Comparar dois tempos distintos de duração de alongamento em um programa de seis semanas de treinamento de alongamento estático passivo, 30s e 60s, sobre a flexibilidade e a força dos músculos isquiotibiais e força de quadríceps de mulheres jovens. Material e Métodos: Esta pesquisa se caracteriza por um estudo clínico randomizado de acompanhamento longitudinal. A amostra foi composta por 45 mulheres com idades entre 20 e 40 anos, divididas em três grupos (G30) programa de treinamento de alongamento estático passivo com 30 segundos de duração; (G60) programa de treinamento de alongamento estático passivo com 60 segundos de duração e (GC) grupo controle, sem intervenção. As coletas foram realizadas em três etapas, que consistiu em (1) pré-teste para avaliar a flexibilidade e força muscular de quadril e joelho, (2) a intervenção, onde foram executados alongamentos com diferentes tempos de execução, 30 e 60 segundos, realizados duas vezes por semana durante 6 semanas e (3) pós teste que consistiu na reavaliação da flexibilidade e força, após período de intervenção. Para obtenção dos valores de amplitude de movimento do quadril e do joelho foi utilizado um goniômetro universal e para a coleta de dados relativa à força muscular, o dinamômetro isocinético Cybex Norm. A análise estatística consistiu na aplicação do teste de Shapiro Wilk e Levene para ver a normalidade e homogeneidade dos dados, respectivamente. Para a comparação entre os grupos (G30, G60 e GC) e intragrupos em momentos distintos (pré e pós) foi utilizado uma ANOVA two way de medidas repetidas. Para avaliar as diferenças identificadas o post-hoc de Bonferroni foi utilizado. A análise foi feita no software SPSS 20.0 e o nível de significância adotado foi de 0,05. Resultados: Os resultados do presente estudo mostram um aumento significativo no pico de torque concêntrico de extensores do joelho do momento pré para o pós nos grupos de 30 segundos (G30) e 60 segundos (G60) e uma diminuição significativa para o controle (GC). O pico de torque excêntrico dos extensores do joelho também apresentou um aumento significativo do momento pré para o pós em todos os grupos. Porém não apresentou diferença significativa nos picos de torque concêntrico e excêntrico de flexores do joelho. Em relação à amplitude de movimento de quadril e joelho, não houve diferença significativa entre os grupos nem intragrupos nos diferentes momentos. Conclusão: Os resultados mostraram que um único alongamento, de 30s ou 60s, executado duas vezes por semana num período de treinamento de seis semanas é insuficiente para promover aumento na amplitude de movimento de quadril e joelho e de ganho de força do grupo muscular alongado (isquiotibiais). No entanto, parece influenciar no aumento da força do grupo muscular oposto ao alongado (quadríceps). / Introduction: Stretching is a resource widely used by physiotherapists to treat and prevent musculoskeletal disorders. However, discrepancies in stretching techniques, training period, and duration of stretching make it complicated to ensure what stretching parameters lead to the most satisfactory results. Objective: to compare the effect of two distinct durations of stretching (30s and 60s) on hamstrings flexibility and strength of untrained young women during a six-weeks training program. Material e Methodos: This research is characterized as a randomized clinical longitudinal study. Forty-five women (20 to 40 years old) participated in this study, they were divided in three groups: passive static stretching held for 30 seconds (G30); passive static stretching held for 60 seconds (G60); and control group, no intervention (CG). Data collection was carried out in three phases: (1) pre-test of hamstrings’ flexibility and strength; (2) Intervention, in which either 30s or 60s of passive static stretching was performed twice a week for six weeks; (3) post-test of hamstrings’ flexibility and strength. Hip and knee range of motion was measured using a universal goniometer, whereas the information about knee force production was gathered using an Isokinetic Dynamometer. Regarding statistical analyses, Shapiro WilK and Levene tests were used to data normalization and homogenization, respectively. For inter-groups (G30, G60, and CG), and intra-groups (pre and post) comparisons a mixed ANOVA two way was performed. If significant interaction was observed, a Bonferroni post hoc test was conducted. All data were analyzed using SPSS 20, and statistical significance was set as p ≤ 0.05.Results: The results of the present study show significant increase of knee extensors Eccentric and Concentric Peak Torque in both G30 and G60 after stretching training, CG showed significant decrease on knee extensor Concentric Peak Torque, and increase on knee extensor Eccentric Peak Torque after stretching training. Nevertheless, knee flexors Concentric and Eccentric Peak Torque remained unaltered in all groups after stretching training. In relation to range of hip and knee movement, there was no significant difference between the groups or intra groups or the times. Conclusion: The findings showed that a single stretch , 30 or 60 s, of static stretching performed twice a week for six weeks are not sufficient to improve flexibility or strength of the stretched muscles. However, this parameter has an effect muscle strength of the antagonist group.
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Avaliação de pegas e sobrecarga dos membros superiores durante o manuseio de caixas : aspectos biomecânicos e perceptuais

Silva, Luciana Cristina da Cunha Bueno 21 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4592.pdf: 4567380 bytes, checksum: cf72712eb4eca85bb9df273f4e2fde10 (MD5) Previous issue date: 2012-06-21 / Financiadora de Estudos e Projetos / Manual material handling (MMH) is a common task in occupational environments and has been associated with musculoskeletal disorders at low back and upper limbs. Studies have shown that the correct hand/box coupling can minimize the risks for upper limb disorders, suggesting the use of handles as a way to reduce the physical demand required by the task. However, even when the boxes have handles, the workers not always use them during handling, suggesting the need for new boxes and handles designs. In order to improve the knowledge in this area, this thesis was composed by three studies: the first study was exploratory and the main objective was to descriptively and objectively evaluate how experienced workers performed cardboard boxes handling activities in an industry setting. The range of movements for wrists, forearms and elbows were objectively evaluated through electrogoniometry. The boxes had already received an ergonomic intervention, implemented six months before the data collection. The ergonomic intervention evaluated was the insertion of cutout handles in the cardboard boxes. The main results indicated that the way the worker grasps the box is crucial to the upper limbs movements during handling tasks. Thus, one hypothesis was that the positioning of the hands close to the bottom face would give workers greater control and biomechanical advantage regarding the load. In this sense, the second and third studies were performed. These studies had been carried out both experimentally in a laboratory setting, and followed the same data collection methodology. Inclinometers and electromyography equipments were added to the data collection. The aim of the second study was to evaluate a new prototype cardboard, developed as an alternative design to the one evaluated in the first study. The results showed that cardboard prototypes were resistant for reuse in internal transport, comfortable and safer for wrist and elbow movements, as well had promoted a reduced muscle demand on electromyography activity for wrist extensors and biceps brachii, when compared to the commercial boxes. Considering that the cardboard boxes are limited to the transportation of dried products, it is suggested the need for new boxes designs using other types of materials. In this sense, new plastic prototypes have been developed. The aim of the third study was: to compare the common commercial boxes with plastic prototypes boxes regarding their effect on upper limb posture, muscle electrical activity and perceived pleasantness of volunteers about their perception of upper limbs comfort during handling tasks. The prototypes allowed changes in handle position (top and bottom) and inclination (0 °, 15° and 30°). The prototypes with handles positioned at 30° were positive for the elbow flexion, shoulders elevation and ulnar deviation of the wrists. The results of present thesis showed that the best box to be used depends on conditions such as the type of conveyed material and height of the handling surfaces at the work environments. The evaluated prototypes showed good durability and costeffective, and can be used in industrial environments, especially for internal transportation. The studies have increased our understanding of safer conditions and more comfortable grips, promoted safer movements and required less electrical muscle activity when compared to commercial boxes. In future studies, we suggest that individuals with experience in manual handling tasks were also evaluated and new joints and muscle groups are also evaluated. / O manuseio de materiais e comum em ambientes ocupacionais e está associado a lesões na coluna lombar e membros superiores. Estudos indicam o uso de alças como uma forma de minimizar a demanda física exigida pela atividade, melhorando o acoplamento entre as mãos do trabalhador e o objeto manuseado. No entanto, mesmo quando as caixas possuem alças, este recurso não e utilizado pela maioria dos trabalhadores, sugerindo a necessidade de novos designs de alças e caixas. Na tentativa de ampliar o conhecimento nessa área, a presente tese foi composta por três estudos. O primeiro estudo teve caráter exploratório e o principal objetivo foi avaliar descritivamente e objetivamente, através da eletrogoniometria de punho, antebraço e cotovelo, como funcionários experientes realizavam o manuseio de caixas de papelão em um setor industrial. As caixas manuseadas haviam sido alteradas por uma intervenção ergonômica, implantada no setor seis meses antes da coleta de dados. A intervenção ergonômica avaliada foi a presença de alças, na forma de perfurações laterais. Os principais resultados apontaram que a forma como o individuo apreende a caixa interfere no movimento das articulações avaliadas durante o manuseio. Apesar da grande aceitação dos trabalhadores pelo uso de alças nas caixas, não foram todos os funcionários que as utilizaram em todos os manuseios. Sendo assim, uma hipótese levantada foi de que o posicionamento das mãos próximas a face inferior pudesse proporcionar ao individuo maior controle e vantagem biomecânica sobre a carga. Assim, foram realizados dois outros estudos. Estes estudos tiveram caráter experimental e foram realizados em laboratório, seguindo o mesmo método. Equipamentos de inclinometria e eletromiografia foram acrescidos a analise, ampliando o numero de articulações avaliadas tendo como objetivo de entender melhor a sobrecarga imposta aos membros superiores. O principal objetivo do segundo estudo foi avaliar um protótipo de caixa de papelão, desenvolvido como alternativa ao design avaliado no primeiro estudo (caixa de papelão comercial com alças). Os resultados demonstraram que os protótipos foram resistentes para a reutilização extensiva em transportes internos, favoreceram pegas mais confortáveis e movimentos mais seguros de punho e cotovelo, bem como exigiram menor atividade eletromiografica dos extensores do punho e bíceps braquial, quando comparadas as caixas comerciais sem alças. Tendo em vista que as caixas de papelão apresentam a limitação de permitir apenas o transporte de produtos secos, novos designs utilizando material plástico foram desenvolvidos. O objetivo do terceiro estudo foi: comparar o manuseio de uma caixa comercial com alças e de protótipos com alças ajustáveis confeccionados em plástico, avaliar seus efeitos na postura, atividade elétrica muscular e percepção de agradabilidade dos membros superiores, durante atividades de manuseio. Os protótipos testados possibilitavam a mudança do posicionamento (superior e inferior) e angulação das alças (0°, 15° e 30°). Os protótipos com alças anguladas em 30° apresentaram as melhores avaliações para os movimentos de flexão dos cotovelos, elevação dos ombros e desvio ulnar do punho. Os achados da presente tese mostraram que o melhor design de caixa a ser utilizado depende de características como o tipo de material transportado e das alturas das superfícies de manuseio presentes no ambiente de trabalho. Se as superfícies de manuseio puderem ser padronizadas no ambiente de trabalho, sugerimos pegas próximas as superfícies superiores da caixa para manuseios entre o solo e a altura do trocanter maior do fêmur e, pegas próximas a superfície inferior da caixa (fundo) para manuseios entre o trocanter maior do fêmur e acrômio do trabalhador. Os protótipos avaliados apresentaram boa durabilidade e custo-benefício, e podem ser utilizados em ambientes industriais, principalmente para o transporte interno. Os estudos permitiram aumentar a compreensão sobre condições mais seguras e confortáveis de manuseio, promoveram movimentos mais próximos a postura neutra e exigiram menor atividade elétrica muscular quando comparados a caixas comerciais. Em estudos futuros, sugerimos que sujeitos com experiência em manuseio também avaliem os novos protótipos e que novas articulações e grupos musculares também sejam avaliados.
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Efeito da descarga de peso e da amplitude de movimento de flexão do ombro sobre a ativação muscular em condições estáticas e dos fatores ergonômicos e psicossociais durante atividade simulada de mouse em estudantes universitárias

Gonçalves, Josiane Sotrate 26 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6678.pdf: 960165 bytes, checksum: e4bbcdd8dd82f886cf8b25ea9fa21698 (MD5) Previous issue date: 2015-02-26 / Financiadora de Estudos e Projetos / The movements adopted during computer activities and mobile devices contribute to musculoskeletal disorders. However, there is no consensus about safe range of motion and the effect of weight bearing to reduce overload. The objective of the first study was to evaluate the bilateral muscle activity of descending trapezius and anterior deltoid in different shoulder flexion postures in conditions with and without forearm support in the seated position. The hypothesis was that the forearm support reduce muscle overload compared to the no supported condition, and the reduction this overload would be higher for the greater shoulder flexion angles. Twentythree healthy university students aged between 18 and 31 years were evaluated. The sample size was determined a priori. The electrical activity of the upper trapezius and deltoid muscles were collected bilaterally. The weight bearing was assessed by load cells. A physical therapist positioned the shoulder of the participants at flexion angles of 0º, 15º, 30º, 45º, 60º in conditions with and without forearm support, in randomized order. The results showed that the forearm support reduced muscle activity in different shoulder flexion angles. The forearm support was more important than the shoulder posture to determine muscle overload. However, in this first study a computer task was not evaluated. Besides the forearm support, the modification of the workstation can lead to change in biomechanical exposure and it was not investigated. Another important risk factor is the stress, which can also contribute to neck/shoulder disorders. Thus, the purpose of the second study was to evaluate the effect of the work surface height, weight bearing and the difficulty of the task in the head, upper back and upper arms postures and the electrical activity of the descending portion of the trapezius and anterior deltoid during simulated mouse activity in university students. The study hypothesis was that the high table combined with the high difficulty activity level would result in greater biomechanical overload, i.e. at higher angles of head flexion, upper trunk and shoulders, increased electrical activity of the descending portion of the trapezius muscle and anterior deltoid. Furthermore, it was expected that the weight bearing on the table would reduce muscle activation. Fifteen healthy university students aged between 18 and 31 years were evaluated. The sample size was not defined a priori. The head and upper back flexion angles and the upper arms elevation were evaluated by inclinometers. Muscle activity was collected bilaterally and normalized by the maximal voluntary isometric contraction (MVIC). The weight bearing was evaluated by load cells and included as a covariate for muscle activation. In the simulated task, participants simulated mouse activity with the table at the elbow height (EH) and above the elbow height (AEH) in low (LD) and high difficulty levels (HD). Each condition was evaluated during five minutes in a randomized order. The results indicated that the table in the EH provided greater postural overload of the head and less overload to the shoulders and trapezius muscle. The HD level increased the head and upper back flexion angles. Thus, the head posture seems to be influenced by the table height and task difficulty; the upper back posture is related to the difficulty of the activity and the upper arms posture and trapezius activation were only influenced by table height. Therefore, this study revealed the effect of ergonomic and psychosocial risk factors on muscle activation and posture. The results highlighted the importance of these factors for understanding the risk associated with computer use. / Os movimentos adotados durante atividades em terminais de vídeo e dispositivos móveis contribuem para os distúrbios musculoesqueléticos. Porém, não há um consenso em relação às amplitudes seguras e o efeito da descarga de peso para redução da sobrecarga. Assim, o objetivo do primeiro estudo foi avaliar a atividade muscular bilateral dos músculos trapézio descendente e deltóide anterior em diferentes posturas de flexão do ombro em condições com e sem o apoio de antebraço na postura sentada. A hipótese do estudo foi que o apoio do antebraço sobre a mesa reduziria a sobrecarga muscular em relação à situação sem uso do apoio, sendo que a redução desta sobrecarga seria maior quanto maior fosse o ângulo de flexão do ombro. Foram avaliadas 23 estudantes universitárias sadias com idade entre 18 e 31 anos. O tamanho amostral foi determinado a priori. A atividade elétrica dos músculos trapézio superior e deltóide foram coletadas bilateralmente. A descarga de peso foi avaliada por células de cargas dispostas sob a mesa. Um fisioterapeuta posicionou os ombros das participantes em flexão de 0º, 15º, 30º, 45º, 60º em condições com e sem apoio do antebraço, em ordem aleatorizada. Os resultados mostraram que o apoio de antebraço reduziu a atividade muscular nos diferentes ângulos de flexão do ombro. O apoio de antebraço foi mais importante do que a postura do ombro para determinar a sobrecarga muscular. Porém, neste primeiro estudo não foi avaliada uma condição dinâmica com o uso do computador. Além do apoio de antebraço, a modificação da estação de trabalho pode levar a mudança na exposição biomecânica e não foi investigada. Outro fator de risco importante é o estresse, que também pode contribuir para distúrbios na extremidade superior. Neste sentido, o objetivo do segundo estudo foi avaliar o efeito da altura da superfície de trabalho, da descarga de peso e da dificuldade da tarefa na postura da cabeça, tronco superior e ombros e na atividade elétrica da porção descendente do músculo trapézio e deltóide anterior durante atividade simulada de mouse em estudantes universitárias. A hipótese do estudo foi que a mesa alta combinada com o alto nível de dificuldade da atividade resultaria em maior sobrecarga biomecânica, ou seja, em maiores ângulos de flexão da cabeça, tronco superior e ombros, aumento da atividade elétrica da porção descendente do músculo trapézio e deltóide anterior. Além disso, esperava-se que a descarga de peso sobre a mesa reduzisse a ativação muscular. Foram avaliadas 15 estudantes universitárias sadias com idade entre 18 e 31 anos. O tamanho amostral não foi definido a priori. A atividade elétrica dos músculos trapézio superior e deltóide foram coletadas bilateralmente. Foram avaliados os movimentos dos ombros e cervical por meio de inclinometria. A descarga de peso foi avaliada por células de cargas dispostas sob a mesa. Os participantes realizaram uma atividade simulada com mouse em níveis de dificuldade baixo e alto, com a mesa na altura do cotovelo (AC) e acima da altura do cotovelo (ACC), em ordem aleatorizada. Os resultados indicaram que a mesa na AC proporcionou maior sobrecarga postural da cabeça e menor sobrecarga para os ombros e trapézio. O alto nível de dificuldade aumentou o ângulo de flexão da cabeça e tronco superior. Desta forma, a postura da cabeça parece estar permeada pela altura da mesa e dificuldade da atividade, a postura do tronco superior está relacionada com a dificuldade da atividade, já a postura dos ombros e a ativação do trapézio foram influenciadas apenas pela altura da mesa. Portanto, a presente dissertação revelou o efeito dos fatores ergonômicos e psicossociais sobre a ativação muscular e postura, sendo que a avaliação desses fatores é importante para o entendimento dos riscos envolvidos no uso do computador.

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