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Totalidade ontológica em Hegel: o problema da metafísica na Phänomenologie des geistesOliveira Neto, Pedro Adalberto Gomes de January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / The present study is to defend that the 1807 Hegel’s Phänomenologie des Geistes is a metaphysical piece of work and not gnoseological. The knowledge that is its object is not the Logical Principal that supports it, but the substance that, introduced by spirit figures, allows the conscience the understanding that its recognition goes through the indissociability between external and internal and that this knowledge should go hand to hand with this monist conception extended to dualism. This Hegel’s theoretical pre assumption allows the arising of a new direction to the contemporary learning. And this is only possible once a dialectic metaphysical conception is elaborated, and that is done by Hegel in his Phänomenologie des Geistes. It’s a structural piece of work that launches through the externalisation of the valid discourse and that also express the trueful interiority of the conscience while self-conscience. It focuses on the object itself as the spiritual essence, on the spirit as the universality of the knowledge conscious of its objective and effective reason until it reaches ontological totality. The dialectic metaphysics established by Hegel is presented in the ‘Religion’ section, where ‘Conscience/Reason’ and ‘Self-Conscience/Spirit’ meet, in a way that self conscience as spirit places itself as the conscience of absolute essence in general. The ‘Religion’ section announces the dialectic Hegel’s metaphysics, gathering objectiveness and effectiveness but still does not go beyond its conscience as it is or lacks to it rising to the effectiveness of itself. It’s left to it its absolute moment or the junction between form and content as absolute spirit. In the ‘Absolute Knowledge’, concept knowledge is presented. Hegel tries to solve the metaphysical problem going back to Heraclitus and to Parmenides; it opposes the modern heritage when conjugates ontology and totality in a critical way, based on the logical principal that external and internal are inseparable. This, based on the spirit that is known as spirit figures, gives fundaments to the dialectic metaphysics defended by Hegel and allows another structural concept different from the modern dichotomy – philosophical fundament of generalist science – and gives support to complex science. / Este trabalho propõe defender que a Phänomenologie des Geistes de 1807 de Hegel é obra metafísica e não gnosiológica. O saber que é o objeto da mesma não é o Princípio Lógico que a sustenta, e sim a substância que, apresentada pelas figuras-de-espírito, permite à consciência compreender que seu reconhecimento passa pela indissociabilidade entre externo e interno e que o saber deve se filiar a essa concepção monista estendida ao dualismo. Esse pressuposto teórico de Hegel é o que permite o surgimento de novo direcionamento ao saber contemporâneo. E isso só se torna sustentável uma vez elaborada uma concepção metafísica dialética, realizada por Hegel em sua Phänomenologie des Geistes. Trata-se de obra estrutural que tanto se lança à exterioridade do discurso válido quanto expressa a interioridade veraz da consciência enquanto consciência-de-si. De maneira que seu desdobramento se apresenta no objeto em si como essência espiritual, no espírito como universalidade do saber e como consciente de sua razão objetiva e efetiva até alcançar a totalidade ontológica. A metafísica dialética erigida por Hegel é apresentada na seção ‘Religião’, na qual ocorre a reunião da ‘Consciência’/’Razão’ com a ‘Consciência-de-si’/ ‘Espírito’, de forma que a consciência-de-si como espírito se põe como consciência da essência absoluta em geral. A seção ‘Religião’, ao mesmo tempo em que anuncia a metafísica dialética hegeliana, na reunião entre objetividade e efetividade, ainda não ultrapassa sua consciência como tal ou falta a ela elevar-se à efetividade de sua consciência-de-si ao objeto de sua consciência. Resta a ela o momento da sua absolutez ou a junção entre forma e conteúdo como espírito absoluto. No ‘Saber Absoluto’, o saber conceituante é apresentado. Hegel tenta resolver o problema da metafísica retornando a Heráclito e a Parmênides; contrapõe-se à herança moderna ao conjugar ontologia e totalidade de forma crítica, movido pela inseparabilidade lógica principial entre externo e interno. Esta, assentada no espírito que se sabe enquanto figuras-de-espírito, fundamenta a metafísica dialética defendida por Hegel e possibilita outra estrutura conceitual distinta da dicotomia moderna – fundamento filosófico da ciência generalista – e dá suporte à ciência complexa.
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Lógica da alteridade de Hegel: uma leitura lógica da figura do senhor e do servo segundo P.-J. LabarrièreCosta, André Oliveira January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / This work has as its central them the status of the concept of alterity in the Hegel’s philosophy. We intend to understand Hegel’s philosophy through the concept of alterity thought of as a fundamental concept in its structure. We will attempt, then, to verify how Hegel’s philosophy, contrary to what say the critics of the concept of totality, is far away from the model of Identity and quite close to what is called the model of the “Identity of the Identity and difference”, given that the alterity is not cancelled, but supersede (negate, preserve and suspend). For that, we will take as our cornerstone Labarrière’s readings of the concept of alterity in Hegel, differentiating his position from those of Kojève and Hyppolite. Hegel’s philosophy, for Labarrière, presents the syllogism that takes the unity to the difference of its extremes (immediate immediaticity and mediated immediaticity). For that, however, it is necessary that a medium term becomes present as a reflexive function. We accept Labarrière’s understanding that “there also is a logic underlying consciousness”. Our work, thus, while circunscribing the them of alterity to the sphere of subjectivity, intends to verify the status of that concept within the figure of the Master and the Slave. The logic that underlies the Phenomenology of the Spirit presents the categories of the Science of Logic. Thus, we take the figure of the Master and the Slave as a logical moment corresponding to the logic of the Essence. In that figure, we find the passage from a relation of the consciousness with the world to an intersubjective relation, where consciousness takes reflexively another consciousness as an object. For Hegel, the formation of a consciousness can only happen in a situation of intersubjectivity. The constitution of a subjective alterity and the recognition of the other as an equal, thus, is necessary for the emergence of the self-consciousness. / Este trabalho tem como temática central o estatuto da alteridade dentro da Filosofia de Hegel. Pretende-se compreender a Filosofia hegeliana através da alteridade como conceito fundamental para sua estrutura. Trataremos, portanto, de verificar como a Filosofia hegeliana, ao contrário do que afirmam os críticos da totalidade, está afastada do modelo da Identidade e próxima ao que é denominado de modelo da “Identidade da Identidade e da diferença”, visto que nesta a alteridade não é anulada, mas suprassumida (negada, conservada e elevada). Para tanto, nos apoiaremos na leitura de Labarrière sobre a alteridade em Hegel, diferenciando esta posição das da Kojève e Hyppolite. A Filosofia de Hegel, para Labarrière, apresenta o silogismo que leva a unidade à diferença de seus extremos (imediatidade imediata e imediatidade mediada). Para isso, entretanto, faz-se necessária a presença do termo médio como função reflexiva. Assumimos a compreensão assumida por Labarrière de que também “há uma lógica por trás da consciência”. Nosso trabalho, dessa forma, ao delimitar o tema da alteridade na esfera da subjetividade, pretende verificar o estatuto deste conceito na figura do Senhor e do Servo. A lógica que está por trás da Fenomenologia do Espírito apresenta as categorias da Ciência da Lógica. Assim, tomaremos a figura do Senhor e do Servo como momento lógico correspondente à lógica da Essência. Nesta figura, encontramos a passagem de uma relação da consciência com o mundo para uma relação intersubjetiva, isto é, a consciência toma reflexivamente outra consciência como objeto. Para Hegel, a formação de uma autoconsciência só pode ocorrer pela situação de intersubjetividade. A constituição de uma alteridade subjetiva e o reconhecimento do outro como igual, portanto, é necessária para a emergência da autoconsciência.
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O conceito de existência na metafísica de São Tomás de AquinoPrudente, Mauro Godoy January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / The principal objective of this dissertation is to examine that what can be considered the fundamental term of the thomistic semantic: the concept of existence. Aquinas, in his natural Theology, uses the terms God and existence as strictly synonym. Thus, it is appropriate to show the most important aspects of his methaphisic reflexion to get at the concept of God as The Existence par excellence (Ipsum esse subsistens). Saint Thomas, to achive this result, should demonstrate that if all being accessible to the human perception exists for another (ab alio), so there should be at least one being that exists itself (ens a se). This being answers for the first cause of everything else that is possible to say, with truth, that exists in the strong sense of the term. / Esta dissertação tem como principal objetivo examinar aquele que pode ser considerado o termo fundamental da semântica tomista: o conceito de existência. O Aquinate, em sua Teologia natural, utiliza os termos Deus e Existência como estritamente sinônimos. Desse modo, cabe evidenciar os aspectos mais importantes de sua reflexão metafísica, a fim de chegar ao conceito de Deus como A Existência (Ipsum esse subsistens). São Tomás, para atingir esse resultado, deve demonstrar que, se todos os entes acessíveis à percepção humana existem por outro (ab alio), então deve haver pelo menos um ser que exista por si (ens a se). É este ser que responde pela causa primeira de tudo o mais que se possa afirmar, com verdade, que exista, no sentido forte do termo.
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O sujeito da educação em um contexto pós-metafísicoMendes, Vitor Hugo January 2006 (has links)
A tese O sujeito da educação em um contexto pós-metafísico repõe a problemática do sujeito da educação seguindo o fio condutor da reviravolta lingüística. Tendo em consideração a crise da razão (ocidental) e a crítica do sujeito, – que impugnou uma idéia de ratio (metafísica) dissolvendo a concepção de sujeito (subjectum) soberano, consciente e responsável –, retoma os questionamentos dirigidos ao esclarecimento moderno (Aufklärung), situando a derrocada dos fundamentos normativos da educação (Bildung) em um contexto pós-metafísico. Diante desse quadro social contemporâneo amplo, radicalmente modificado e, densamente complexo, adentrando na conversação teórico-filosófica e pedagógica, O sujeito da educação em um contexto pós-metafísico, busca compreender – no horizonte de uma leitura hermenêutica –, o sujeito da educação em sua configuração lingüística. Para tanto, analisa e distingue, contrastando, a abordagem teórico-metodológica de Richard Rorty e de Jürgen Habermas, autores contemporâneos identificados com a reviravolta lingüísticopragmática. O neopragmatismo de Rorty redescreve o sujeito rede de crenças e desejos; a teoria do agir comunicativo de Habermas reconstrói o sujeito de fala e ação. Explicita-se, assim, o sujeito como agente lingüístico. Contingente e descentrado, o sujeito lingüístico não mais constitui um fundamento subjacente (hypokeimenon) e necessário. Destrancendentalizada a razão metafísica, o sujeito, em um contexto pós-metafísico, no influxo da reviravolta lingüística apresenta-se modesto em suas pretensões, comunicativo em suas interações, intersubjetivo em suas razões. Com base nesses pressupostos, a possibilidade de um sujeito lingüístico constitui uma alternativa para uma outra compreensão do sujeito da educação. Incorporando as demandas do sujeito no plano interativo lingüístico-intersubjetivo, o discurso pedagógico renova o sentido da própria tarefa educativa de assegurar, dinamizar e potencializar o caráter dialogal da formação (Bildung) do sujeito. Quer dizer, a educação é uma interação efetível, tanto quanto, em sua ação, constitui-se enquanto espaço possibilitador da conversação, do diálogo, do processo de socialização-individuação do sujeito lingüístico. O desenvolvimento da competência lingüística do sujeito posicionado intersubjetivamente caracteriza e orienta a ação educativa. / This thesis entitled The subject of the education in a postmetaphysical context replaces the problem of the education’s subject following the connecting thread of the linguistic turn. Considering the crisis of the occidental reason and the critics of the subject – which didn’t accept an idea of metaphysical ratio, dissolving the conception of sovereign subject (subjectum), conscious and responsible – takes up again the questions addressed to the modern Illuminism (Aufklärung), placing the collapse of the normative foundations of the education (Bildung) in a postmetaphysical context. In face of this contemporary survey, radically modified and very complex, involving the conversation in the point of view of philosophical-theoretical and pedadogic aspects, The subject of the education in a postmetaphysical context tries to understand – by means of a hermeneutic reading – the education’s subject in his linguistic configuration. Thus are analysed and distinguished, but also compared, the theoretical and methodical approaches of Richard Rorty and Jürgen Habermas, two contemporary authors identified with the linguistic and pragmatic turn. The Neo Pragmatism of Rorty focuses on the subject as a net of religious convictions, and desires. Habermas’ theory of communicative acts rebuilds the subject as speaking and acting. Thus appears the subject as linguistic agent. As contingent and not more as center, the linguistic subject doesn’t constitute an underlying and necessary foundation (hypokeimenon). Without a transcendence, the metaphysical reason, the subject, in a postmethaphysical context, influenced by the linguistic turn, appears modest in its pretensions, communicative in its interactions, intersubjetive in its reasons. Based on such presupposition the possibility of a linguistic subject is an alternative for an other understanding of the education’s subject. Incorporating the requests of the subject at the interactive and intersubjective level, the pedagogic discourse renews the meaning of the educative task in order to reinforce and ensure with dynamism the dialogical character of the formation (Bildung) of the subject. In other words: the education is a realizable interaction in its action and represents a space which makes possible the conversation, the dialogue, the process of socialization and individuation of the linguistic subject. The evolution of the linguistic competence of the subject intersubjectively considered characterizes and orientates the educative action.
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Crônica dos desvanecimentos : dialética e psicanálise entre as ruínas da casa assassinadaSoares, Rafael Freire 27 August 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2013. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2014-09-11T15:19:40Z
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2013_RafaelFreireSoares.pdf: 1222003 bytes, checksum: 6709de6e38d89c4732acf34a04edcc3b (MD5) / Lacan afirma ser a angústia a visão impossível de Édipo de seus olhos extraídos de órbita, lançados ao chão como monte indistinto de dejetos por ter o rei de Tebas consumado o gozo supremo de ter querido conhecer sua irrevogável desventura: a união com Jocasta, sua mãe, e o assassínio de seu pai, Laio. Não seria este o gesto a que nos convida a Crônica da Casa Assassinada ao nos por ante os olhos os registros da dissolução de uma família no interior de Minas Gerais? Somos chamados, como Édipo, a querer saber das desgraças que assolam os Menezes sob o risco de contemplarmos o cumprimento da profecia anunciada pelo oráculo de Delfos, e a revelação da glória divina pela remoção da pedra que vela o túmulo de Cristo, desafio proposto por Lúcio Cardoso ao leitor de sua obra. A Crônica da Casa Assassinada é um livro instigante pela coragem audaciosa com que adentra os labirintos da existência. Ao traçar um percurso sinuoso, porém jamais desnorteado, conduz a quem lê pelos corredores da Chácara dos Menezes, feitos de sentimentos convulsivos e acontecimentos trágicos. O intuito deste trabalho é, portanto, realizar uma leitura da obra de Lúcio Cardoso capaz de extrair de suas palavras os sentidos que transitam livremente e se desdobram na edificação de uma realidade em nada desconectada do universo externo ao livro. Contemplo três dimensões da obra: o aspecto metafísico, valendo-me de elaborações originárias do pensamento lacaniano e das filosofias de Kant e Žižek; o tempo interior à história, para o qual busco recursos conceituais em Adorno, Karel Kosik e Valère Novarina e, por fim, a dinâmica da narrativa, cujo movimento procuro entender através da metáfora e da metonímia tal como apropriadas por Lacan da linguística. Trata-se, nesta pesquisa, de alcançar a complexidade da Crônica da Casa Assassinada por meio de uma perspectiva que dê conta da imensa polissemia de Lúcio Cardoso. ___________________________________________________________________________ ABSTRACT / Lacan claims to be anguish the impossible vision of Oedipus of his eyes pulled out of their sockets, cast to the ground like a heap of waste, due to the king of Thebes’s having attained the paramount jouissance of desiring to know his ultimate misfortune: the union with Jocasta, his mother, and the murder of his father, Laius. Are we not invited to the same gesture by Crônica da Casa Assassinada, by placing before our eyes the records of the dissolution of a family in the interior of Minas Gerais? We are called, as Oedipus was, to seek out the misfortunes that plague the Menezes family, risking the contemplation of the fulfillment of the prophecy announced by the oracle at Delphi, and the revelation of the divine glory at the removal of the stone at the entrance of Christ’s tomb, a challenge proposed by Lúcio Cardoso to the reader of his work. Crônica da Casa Assassinada is a compelling book, bravely entering the labyrinths of existence. By tracing a narrative that is winding but never goes astray, it leads the reader down the hallways of the Menezes country house, filled with convulsive feelings and tragic events. The intent of this work is thus to conduct a reading of Lúcio Cardoso’s work that is capable of extracting from his words the everchanging meaning that unfolds into the construction of a reality in no way disconnected from the universe outside the book. I contemplate three dimensions of the work: the metaphysical aspect, where I use precepts of Lacanian thought and the philosophies of Kant and Žižek; time within the story, in which I turn to Adorno, Karel Kosik and Valère Novarina for conceptual resources; and, lastly, the dynamics of the narrative, whose movement I seek to understand through metaphor and metonymy as used by Lacan in linguistics. I intend, in this research, to reach the complexity of Crônica da Casa Assassinada through a perspective that manages the immense polysemy of Cardoso’s art.
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Ética e metafísica entre Heidegger e NietzscheSantos, Olyver Tavares de Lemos 16 March 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2012. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2012-06-21T00:41:12Z
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2012_OlyverTavaresdeLemosSantos.pdf: 775014 bytes, checksum: 8d1e15e5f35f9fe89113b674f143c313 (MD5) / Esta dissertação propõe uma reflexão sobre as críticas de Heidegger e Nietzsche contra a metafísica e a moral. Por meio da filosofia nietzschiana da vontade de poder, da analítica existencial heideggeriana e de suas respectivas ideias acerca do humano, busca-se mostrar como eles questionam as bases do pensamento tradicional. A presente reflexão examina vários tipos de negação da moralidade e busca inserir dentro deles os dois tipos de impossibilidades da moral, uma vitalista e outra existencial. Tendo em vista que, por serem radicais, as concepções filosóficas de ambos pensadores são mutuamente conflitantes, decide-se por não tentar conciliá-las, nem optar por uma das duas, por se considerar que são ambas visões radicais que devem ser juntamente mantidas. Este trabalho trata ainda dos possíveis impactos das teses das impossibilidades da moral sobre os aspectos prático e teórico. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work tries to make a reflection on Heidegger and Nietzsche’s criticisms against metaphysics and morality. Through the Nietzschean philosophy of the Will to Power and the Heideggerian existential Analytic, and their respective ideas about humanity, we try to show how they both shake the basis of the traditional method of thinking about ethical matters in traditional philosophy. The present work examines several types of negation of morality and try to situate Nieztsche’s and Heidegger’s particular approaches, vitalist and existentialist, to the question. Given that, being radical, the philosophical conceptions of Nietzsche and Heidegger about morality and metaphysics are mutually conflicting, we decide not to try to reconcile them, or choose between them, on the ground that they both present radical views that should be kept in conflict. This work also deals with the question of the possible impacts of the thesis of the impossibility of morality on the practical and theoretical aspects of daily life and philosophical reflection.
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Nuestra necesidad: Preguntar por el ser del enteUrzúa Yañez, Paula January 2003 (has links) (PDF)
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O problema do reducionismo no pensamento de Edward Fredkin / The problem of reductionism in Edward Fredkin\'s thoughtWilliam Ananias Vallerio Dias 15 December 2017 (has links)
O estadunidense Edward Fredkin, um pioneiro na área de computação, é conhecido por defender a hipótese do mundo natural ser fundamentalmente um sistema de computação digital se partirmos do princípio de que todas as grandezas físicas são discretas, de modo que cada unidade mínima de espaço e tempo possa assumir apenas uma quantidade finita de estados possíveis. Nesse cenário, as transições de estado do universo nas escalas mais elementares poderiam ser representadas por modelos de autômatos celulares, sistemas computacionais formados de unidades espaciais básicas (células) que modificam seus estados em dependência de uma regra de transição que toma o próprio estado da célula com relação às unidades vizinhas. Quando as mudanças de estados das células são consideradas em escalas maiores, é possível notar um comportamento coletivo que parece seguir uma regra própria, não contemplada na programação básica atuando no nível das células. Fredkin acredita que o nível mais microscópico de nosso universo funcione como um autômato celular e, quando sua computação é tomada em maiores escalas, o padrão coletivo é identificado com os elementos que definimos em nossa física atual como elétrons, moléculas, pedras, pessoas e galáxias, ainda que todos esses elementos macroscópicos sejam apenas o resultado de uma computação alterando estados presentes em unidades mínimas de espaço. Diante disso, a intenção deste trabalho é mostrar que a conjectura de Fredkin pode ser interpretada como uma hipótese reducionista, uma vez que todo sistema explicado por nossas teorias físicas podem ser completamente definidos em termos de uma estrutura computacional. / Edward Fredkin, an American computer pioneer, is known for defending that the natural world be fundamentally a digital computing system, assuming that all physical quantities are discrete, in a way that each unit of space and time can only attain a finite number of possible states. In this scenario, the state transitions of the universe, taking place in the most elementary scales, could be represented by cellular automata models, computer systems formed by basic space units (cells) that modify their states in dependence on a transition rule that takes the state of the cell itself with respect to neighboring units. When cell state changes are considered on larger scales, it is possible to notice a collective behavior that seems to follow a rule of its own, not contemplated in basic programming at the cell level. Fredkin believes that the most microscopic level of our universe works as a cellular automaton and when its computation is taken at larger scales, the collective pattern is identified with the elements we define in our current physics as electrons, molecules, stones, people and galaxies, although all these macroscopic elements are only the result of a computation altering the states in minimum space units. The purpose of this work is to show that Fredkin\'s conjecture can be interpreted as a reductionist hypothesis, since every system explained by our physical theories can be completely defined in terms of a computational structure.
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Leibniz e Hobbes: causalidade e princípio de razão suficiente / Leibniz and Hobbes: causality and principle of sufficient reasonCelí Hirata 31 August 2012 (has links)
O escopo desta pesquisa de doutorado é examinar a relação entre a doutrina hobbesiana da causalidade e o princípio de razão suficiente em Leibniz, assinalando a aproximação e o distanciamento entre um e outro. Se, por um lado, o filósofo alemão é claramente influenciado por Hobbes na formulação de seu princípio, por outro, é por meio desse próprio princípio que ele critica alguns dos aspectos mais decisivos da filosofia de Hobbes, como o seu materialismo, necessitarismo, bem como a sua concepção de justiça divina e a sua tese de que Deus não pode ser conhecido pela luz natural. Em alguns textos de sua juventude, Leibniz prova que nada é sem razão pela identificação da razão suficiente com a totalidade dos requisitos, demonstração que praticamente reproduz aquela pela qual Hobbes defende que todo efeito tem a sua causa necessária. Entretanto, em oposição a Hobbes, que reduz a realidade a corpos em movimento, Leibniz utilizará o conceito de razão suficiente para demonstrar que somente um princípio incorporal pode dotar os corpos com movimento. É igualmente por meio do princípio de razão suficiente e da sua distinção em relação ao princípio de contradição que Leibniz defende que os eventos no mundo não são absolutamente necessários, mas contingentes. Por fim, é utilizando-se deste princípio que o autor da Teodiceia argumentará que Deus pode ser conhecido pela razão natural e que a justiça divina consiste na sua bondade guiada pela sua sabedoria, em contraste com a definição hobbesiana de justiça fundamentada no poder. Assim, se Leibniz se apropria de certos elementos da doutrina hobbesiana da causalidade é para submeter a causalidade eficiente e mecânica que é defendida pelo inglês a uma determinação essencialmente teleológica da realidade. / The aim of this thesis is to examine the relationship between the Hobbesian doctrine of causality and the principle of sufficient reason in Leibniz, indicating the closeness and distance between them. If, on the one hand, the German philosopher is clearly influenced by Hobbes in the formulation of his principle, on the other hand is through this very principle that he criticizes some of the most decisive aspects of the philosophy of Hobbes, as his materialism, necessitarianism, as well his conception of divine justice and his thesis that God can not be known by natural light. In some texts of his youth, Leibniz proves that nothing is without reason by means of the identification of the sufficient reason with the totality of all requisites, demonstration that almost reproduces that one by which Hobbes argues that every effect has a necessary cause. However, in opposition to Hobbes, that reduces the reality to bodies in motion, Leibniz uses the concept of sufficient reason to demonstrate that only an incorporeal principle can provide body with movement. It is also through the principle of sufficient reason and its distinction from the principle of contradiction that Leibniz argues that events in the world are not absolutely necessary, but contingent. Finally, it is using this principle that the author of the Theodicy argues that God can be known by natural reason and that divine justice consists in his goodness guided by wisdom, in contrast to the Hobbesian definition of justice based on power. So, if Leibniz appropriates certain elements of the Hobbesian doctrine of causation is in order to submit the mechanical efficient causality defended by Hobbes to an essentially teleological determination of the reality.
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Ontologia, teologia, metafísica no projeto transcendental de Martin Heidegger / Ontology, theology and metaphysics in Martin Heideggers transcendental projectFrederico Pieper Pires 13 March 2014 (has links)
Esta tese tem como objetivo demonstrar como a noção de ontoteologia se mostra como conceito que permite vislumbrar importante movimento no pensamento de Heidegger no início da década de 1930. Para tanto, parte-se das análises da tensão entre ontologia e teologia ressaltada por ele em suas interpretações fenomenológicas da filosofia antiga. A partir de 1927, quando se dedica à fundamentação da metafísica a partir da finitude do Dasein, essa tensão é incorporada no conceito de metafísica, entendida como conhecimento do ente enquanto tal e na totalidade. No entanto, devido ao conflito que se deflagra entre a ênfase crescente na finitude do Dasein e nas pretensões universalistas da metafísica, tornado evidente no confronto com Hegel, Heidegger abandona essa perspectiva transcendental de uma metafísica científica. A expressão ontoteologia, nesse sentido, torna-se indicativa do afastamento desse projeto por apontar a não consideração da finitude do Dasein e a sobreposição que se promove entre ontológico e ôntico / This thesis aims to show how the notion of ontotheology is a concept that indicates important movement in Heidegger\'s thinking in the early 1930s. To do so, we start with the analysis of the tension between ontology and theology emphasized by Heidegger in his phenomenological interpretations of ancient philosophy. From 1927, when he is engaged with the project of laying ground of metaphysics from the finitude of Dasein, this tension is incorporated in the concept of metaphysics, understood as knowledge of beings as such and as a whole. However, due to the conflict that breaks out between the increasing emphasis on the finitude of Dasein and the universalist pretensions of metaphysics, that becomes evident with the confrontation with Hegel, Heidegger abandons this transcendental perspective of a scientific metaphysics. The expression ontotheology is indicative of the abandoning of this project by pointing out the metaphysics failure to consider the finitude of Dasein properly and simultaneously to promote an overlap between ontic and ontological
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