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Fundamentos epistemológicos para uma teoria da justiça internacional ambiental : uma análise a partir do conflito entre comércio e meio ambienteWaldman, Ricardo Libel January 2008 (has links)
A presente tese visa discutir os fundamentos epistemológicos necessários para uma teoria da Justiça do Direito Internacional Ambiental que possa orientar a ação humana diante da atual crise. A realização desse objetivo passa pela definição do método utilizado, o dialético, no sentido aristotélico. Tal método consiste na solução de um problema pelo diálogo entre teorias que se apresentam com alternativas para tanto. O problema que se põe objetivo da tese, é se é possível encontrar a orientação que se procura com uma teoria que considera que uma ordem natural não pode ter reflexos normativos para a comunidade política (ou seja, que nega que a reflexão metafísica pode contribuir na definição dos padrões de Justiça ao menos no âmbito político) ou se é necessária uma teoria que considera que a ordem natural apresenta reflexos normativos para a comunidade política (ou seja, que entende que a reflexão metafísica pode contribuir na descoberta dos padrões de Justiça corretos). Para demonstrar que este problema existe na prática do debate sobre o Direito Internacional Ambiental, são analisados, através do princípio da proporcionalidade, conflitos de justiça entre proteção do meio ambiente e do livre comércio internacional; além disso, indica-se que, sem uma discussão profunda sobre fundamentos epistemológicos e de Moralidade Política, não é possível solucioná-los. São, então, analisadas uma tese cética, quanto à reflexão metafísica no âmbito político, especificamente a teoria de JOHN RAWLS, e uma teoria realista quanto à reflexão metafísica no âmbito político, a de ARISTÓTELES. Chega-se à conclusão de que a solução da crise ambiental passa pela resposta à pergunta sobre o efeito para a Moralidade Política da ordem natural e que então teorias céticas não podem colaborar na busca desta resposta, já que consideram esta pergunta descabida no universo do político. / This thesis aims to discuss the epistemological principles needed for a theory of justice of international environmental law which can guide human action related to the present day crisis The accomplishment of this goal requires the definition of the applied method, the dialectics in Aristotelian sense. This method amounts to the solution of a problem through the dialogue between theories which presents themselves as alternatives for such goal. The problem to deal with, given the thesis’ goal is if it’s possible to find the guidance searched with a theory that considers that a natural order can’t have normative effects on the political community (i.e. which denies that metaphysical inquiries can contribute to the inter-subjective definition of justice patterns at least at the political level) or if it’s necessary a theory which considers that a natural order has normative effects for the political community (i.e. which comprehends that metaphysical enquiries can contribute to discovering the right justice patterns). To prove that this problem is a real issue in the actual debate on international environmental law, justice problems, related to conflicts between environmental protection and international free-trade protection are analyzed (through the proportionality principle) and it’s concluded that without a deep discussion on epistemological and political morality principles it’s not possible to find a solution. Then, a skeptical thesis as to the metaphysical enquiry at the political level, specifically JOHN RAWLS’ and a realist thesis as to the metaphysical enquiry at the political level are discuss, specifically ARISTOTLE’S. It’s concluded that the solution of the environmental crises requires an answer to the question about the effect in political morality of the natural order and that skeptical theories can’t cooperate in the search for this answer because they consider this question unfitted to political level.
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A unidade da Metafísica de Aristóteles a partir das aporias do Livro BetaSantos, Marina dos January 2011 (has links)
Resumo não disponível
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O lugar do tempo : experiência e tradição em Walter BenjaminPereira, Marcelo de Andrade January 2006 (has links)
A presente dissertação versa sobre o conceito de experiência em Walter Benjamin. Discute, por conseguinte, a relação que esse conceito mantém com a tradição, a memória, a arte, o tempo, a história e a linguagem no corpus filosófico do autor em questão. Essa constelação de conceitos mantém estreita relação com a religião e a antropologia. Nesse sentido, o texto procura investigar, para além do conhecimento filosófico do autor, as referências antropológicas que constituiriam o substrato místico e político do pensamento benjaminiano sobre a experiência. Walter Benjamin é um pensador da modernidade, escreve a partir dela e para ela. A literatura, como forma de expressão histórica, é basicamente a modalidade artística por intermédio da qual o “filósofo da aura” lê o tempo, a história. A experiência estética, por seu turno, representa o termo em que se sintetiza no autor a modificação da experiência enquanto tal na era moderna. Como crítico cuidadoso da cultura, Benjamin é também seu maior protetor. / The following dissertation discusses the concept of experience in Walter Benjamin´s philosophy. It details the relationship that Benjamin’s concept of experience establishes with the tradition, memory, art, time, history, and language in Benjamin’s philosophical corpus. All of these entities sustain a close relationship with religion and anthropology, both of which in themselves are rooted in similarity. To this extent this writing intends to investigate, beyond the philosophical knowledge of the author, the anthropological references which constitute the mystic and political core of Benjamin’s thought about the concept of experience. Walter Benjamin is a thinker of modernity; his writings both originate from it and are intended for it. Literature – as a form of historical expression – essentially becomes the artistic modality for the "philosopher of the aura" to analyse time and history. In Benjamin’s thoughts, the aesthetic experience is the term that synthesises the modification of the experience in the modern age. As a critic thinker of culture, Benjamin is at the same time the most important protector of culture.
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Da Ética ao Ethos : o habitar na morada originária segundo HeideggerAlmeida, David Wilkerson Silva 02 March 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília,Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-07-10T21:33:17Z
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Previous issue date: 2018-07-10 / No conjunto de sua obra, Heidegger traça um caminho radicalmente distinto do todo da tradição metafísica. Partindo de uma interpretação da história da metafísica ancorada na perspectiva dos pensadores originários (Anaximandro, Heráclito e Parmênides), ele vê o surgimento da filosofia como um anúncio que não cumpriu sua promessa. Em seu nascedouro, ela apontava para o pensamento do Ser como o mais próprio de sua tarefa, porém, assim que ensaiou seus primeiros passos, deixou de lado o mistério de desvelamento-velamento do Ser e se constituiu, em sua essência, sobre o esquecimento do Ser. Assim, de Platão até Nietzsche, a metafísica não pensou o Ser, e consequentemente, não pensou também a distinção entre Ser e ente, nem a relação entre o humano e o Ser. Porém, o fim da metafísica traz consigo novamente aquela promessa, pois, em seu findar-se, a metafísica percebe-se em sua essência como esquecimento, possibilitando com isto, portanto, o pensamento do Ser. Heidegger prepara o ambiente para esse outro pensar que, tateante e provisório, porque radicalmente novo, se apresenta com a possibilidade inédita desde os pensadores originários de pensar o Ser. A história da metafísica revelou que o Ser não pode ser pensado como objeto, nesta tentativa ela sempre incorreu e só obteve fracassos. Isto leva Heidegger ao uso adaptado do método fenomenológico husserliano que aponta para um indagar em que tema e método se identificam. O que se dá através de uma investigação sobre o Ser, que se manifesta mais imediatamente no ente que somos – Dasein – compondo a analítica existencial como arcabouço para chegar ao pretendido na questão do Ser, o Sentido ou Verdade do Ser. Alcançado o horizonte em que o Ser pode oferecer-se em sua doação originária, descortina-se um modo de ser e estar no mundo que prescinde de quaisquer determinações normativas, dispensando a necessidade de uma ética. Deparamo-nos na visada da referência de ser do Ser para com o humano, cujas raízes se fundam na linguagem, com uma ótica que constitui-se num habitar originário, porque pré-teórico; habitar poético na morada do Ser, a linguagem, porque fala de sua dimensão inaugural e criadora. Este habitar não é uma ética nem uma metafísica, é o ἦθος (ethos), um deixar-se ser tocado pelo apelo do Ser em seu silencioso e sutil chamado. / In the whole of his works, Heidegger traces a path far distinct from that of metaphysics traditions. Starting on an interpretation of the history of metaphysics based on the originary thinkers (Anaximander, Heraclitus and Parmenides) perspective, he sees the rising of philosophy as the announcement of an unfulfilled promise. In its birth, it adressed the thinking of Being as the core of its purpose, however, as soon as it drew its first steps, it shifts its main concern from the non-concealment and hiddenness of the Being to the forgetting of Being. Hence, from Plato to Nietzsche, metaphysics did not think the Being, and as a consequence, did not think the the difference between Being and entity, or the relation between human and Being. However, the end of metaphysics brings with itself that same promise, because in its ending metaphysics realises itself in its very essence as forgetfullness, thus allowing the forgetfulness of Being. Heidegger sets the environment for this other thinking which, tantalizing and provisional, a radical novelty, presents itself with the unprecedented possibility, since the originary thinkers, of thinking the Being. The history of metaphysics revealed that the Being can not be conceived as an object, for it has always attempted to do so and only had failure as a result. This takes Heidegger to the adapted use of the phenomenological husserlian method, which points to an inquiry where theme and method relate with which other. This occurs through an investigation about the Being, which manifests itself more immediately in the entity we are – Dasein – setting the existential analytics as the foundation to achieve its goal in the question of the Being, the Sense or Truth of the Being. Achieving the horizon in which the Being can offer itself in its originary donation, we unveil a way of be and exist in the world which dispenses any normative determinations, and, hence, the need of an ethics. By observing the reference of be from the Being to the human, whose roots are founded on language itself, we come across a view which defines itself as an originary dwelling, for it is pre-theoretical; poetic dwelling at the house of Being, the language, because it speaks from its initial and creative dimension. This dwelling is not itself an ethics or a metaphysics, it is the ἦθος (ethos), a letting oneself be touched by the Beings appeal in its silent and subtle calling.
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Nietzsche e a vida : dos valores metafísicos dogmáticos a uma metafísica de artistaFaria, Gabriel Pereira 13 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-13 / O presente trabalho tem o objetivo de mostrar a concepção metafísica nos seus desdobramentos sobre o mundo e a vida, bem como, a crítica nietzschiana a esta tradição filosófica, e mais, a sua hipótese sobre o mundo, a vida e a estética como fenômeno vital. O pondo-se à metafísica nos seus três aspectos religioso, moral e filosófico, Nietzsche, pensa o mundo composto por forças plurais que entram em combate com outros conjuntos de forças. Criticando o mundo hierarquizado, estático que tem um “ser” ou uma essência como finalidade, o autor pensa em um movimento de agregação e desagregação de forças que o constitui desde dentro. A vontade de potência é algo que está no interior da própria força, logo, está presente em tudo enquanto tal. Vida é vontade de potência, pois, é composta por forças desde o nível do orgânico. Não existe hierarquia estática, “ser”, essência como finalidade; a vida e o mundo é um devir eterno. As ocorrências fenomênicas e a vida é vontade de potência; vida é um caso particular de vontade de potência, porque ela está inserida ao mundo. Nietzsche justifica a vida pela arte, pois segundo o autor existem impulsos naturais apolíneos e dionisíacos, que pertencem também ao próprio corpo, e nele se encontra os estados fisiológicos, sonho e embriaguez. A vida se justifica esteticamente quando cada ato, cada ação do homem, toda ocorrência é divinizada, sendo algo digno de ser vivido agora e sempre, independente do que ocorra. A individuação é um ato de criação; não existe bem e mal ou dever, simplesmente o existir. Isso é tudo. A justificativa estética é o que fica na coletividade como algo eterno de geração após geração. / This paper aims to show the metaphysical conception in their impacts on the world and life, as well as the Nietzschean critique to this philosophical tradition, and more, your hypothesis about the world, life and aesthetics as vital phenomenon . Opposing metaphysical in its three aspects religious, moral and philosophical, Nietzsche, thinks the world composed of plural forces together to engage in combat with other sets of forces. Criticizing the world hierarchical, static whose 'being' or essence intended, the author thinks of a movement and aggregation that constitute it. The will to power is something that is within the own strength, so is present at all. Life is will to power, it is endowed with power from the organic level. There is no static hierarchy of 'being', intended essence, life and the phenomenal events is an eternal becoming. The world and life is the will to power, life is a particular case of the will to power, because it operates in the world. Explain the art itself, with Apollonian and Dionysiac natural impulses within us, in fisoológicos states of dream and intoxication. Life is explained through the actions in each action of man, every occurrence is holy, as something to be lived now and forever, no matter what happens. Individualization is an action of creation, and there is the concept of good, evil or obligation, there is only existence. That's all. The esthetic explanation keeps in the community as something eternal generations of sequences.
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O SUMO BEM E A MORALIDADE EM KANT: a função do conceito de Sumo Bem no processo de desenvolvimento da filosofia crítica / THE HIGHEST GOOD AND MORALITY IN KANT: The function of the concept of Highest Good in the process of the development of critical philosophyCortes, Rafael da Silva 16 July 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This master thesis aims at reconstructing the Kantian concept of the Highest Good (höchstes Gut) since its presentation in the Critique of pure reason`s Transcendental doctrine of method (1781), passing by Groundwork of the metaphysic of morals (1785) and the
Critique of practical reason (1788), until the preface of The religion within the limits of reason alone (1793). We intend here to clarify the definition that Kant presents about the concept of the Highest Good, as well as its relation with morality. That way, we maintain that
in the development of the critical philosophy Kant presented different perspectives about the Highest Good, taking into account the different meanings this concept has in Kant. The same applies to Kant s conception of the foundations of moral, considering that his arguments in
different stages of the critical philosophy sometimes are unstable about the determination of the origin of the moral law. Thus, it is necessary to analyze the relation of morality to the Highest Good, because it is an extremely important element of this concept. After clarifying this relation, we approach the question, linked to Highest Good and morality, about how happiness can be an element of the concept of such object without compromising its characteristic of originating from pure rational will. Furthermore, we approached the problem
of the importance of the Highest Good for Kant`s practical philosophy. We take the doctrine of the practical reason`s postulates as relevant to this question. Finally, we go into Kant`s philosophy of religion in which the concept of the Highest Good seems to adopt an anthropological character, representing the final end that rational human beings aim to attain. / Este trabalho consiste em uma reconstrução do conceito kantiano de Sumo Bem (höchstes Gut) desde sua apresentação na Doutrina transcendental do método da Crítica da razão pura (1781), perpassando pela Fundamentação da metafísica dos costumes (1785) e a
Crítica da razão prática (1788), até o prefácio de A religião nos limites da simples razão(1793). Busca-se aqui, esclarecer a definição que Kant apresenta do conceito de Sumo Bem,
assim como, de sua relação com a moralidade. Nesse sentido, observa-se que no desenvolvimento da teoria crítica, Kant expõe diferentes perspectivas a respeito do Sumo
Bem, merecendo, por isso, atenção aos distintos significados usados desse conceito. O mesmo ocorre com a compreensão que ele possui da fundamentação moral, tendo em vista que sua argumentação nas diferentes etapas da filosofia crítica, por vezes, se revela instável no tocante à determinação da origem da lei moral. Por isso, faz-se necessário analisar a relação da moralidade com o Sumo Bem, uma vez que ela consiste num elemento extremamente relevante para esse conceito. Tendo esclarecida essa relação, aborda-se a questão vinculada ao Sumo Bem e a moralidade acerca de como a felicidade pode compor o conceito de tal objeto
sem comprometer sua característica de ter origem na vontade racional pura. Ademais, aborda-se o problema referente à importância do Sumo Bem à filosofia prática de Kant. Para tanto, toma-se a doutrina dos postulados práticos como relevantes para a tentativa de solucionar essa questão. Por fim, adentra-se na filosofia da religião de Kant em que o conceito de Sumo Bem parece adquirir caráter antropológico, tendo em vista que ele representa o fim último da razão
pura que os seres humanos racionais visam alcançar.
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Contribuições à noção de ato na filosofia de Henri Bergson : à luz do Essai sur les données immédiates de la conscience (1889)Proença, Luiz Fernando de Oliveira 24 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / The aim of this paper is to highlight a particular notion in Bergson’s thought, namely the activity of the mind. Even though this inquiry does not intend to deal with the entire bergsonian corpus, as its subtitle indicates, highlighting the aforementioned notion, together with other structuring conceptual aspects, such as synthesis, continuity, indivisibility, might – as we hope – bring about different outlooks to the reading of Bergson’s works. These concepts are supposed to justify the inquiry inasmuch as they are supposed to demonstrate that the duration of consciousness, the very object of
An Essay on the immediate data of consciousness, is a psychic, mind process, and an activity. A fourfold division was established, corresponding to each of the four chapters that compose this paper, in order to achieve our goal. The first three chapters are dedicated to analyzing each of the three chapters in the Essay, aiming at demonstrating in what way those notions happen to be fundamental in the development of that particular work, the means of their respective genesis and unfoldings. Thus, the opening inquiries into the intensity of psychological states focus on the distinction between the quality and the quantity of psychic data, by means of the concept of
intensity. Next, the plurality of such data shall be examined by means of the distinction between the concepts of numerical multiplicity and non-numerical multiplicity. Finally, in the third chapter an analysis shall be undertaken of the organization of such data of consciousness, in order to conclude the description of the psychological subject in the previous chapters and, most importantly, in order to demonstrate that the duration of such subject is synthetic, active, indivisible, while at times producing free activity. The final considerations merely reiterate what has been divided throughout the previous chapters, besides giving a brief mention on the extension of the notion of activity in
both of Bergson’s following works: Matter and memory and The Creative Evolution. / Esta dissertação tem como objetivo principal ressaltar uma noção, que é a de ato de espírito no pensamento de Henri Bergson. Ainda que essa pesquisa não trate do corpus bergsoniano, como já
indica o subtítulo, enfatizar aquela noção, juntamente com outros aspectos conceituais estruturantes,
como os de síntese, continuidade e indivisibilidade, permitirá, talvez, abrir outra perspectiva de leitura daquele filósofo. Estes conceitos justificarão esta pesquisa na medida em que buscam mostrar que a duração da consciência, objeto do Ensaio sobre os dados imediatos da consciência, é um processo psíquico, mental e uma atividade. A fim de realizar esta tarefa foi feita uma divisão em quatro etapas, correspondentes aos quatro capítulos deste trabalho. Os primeiros três capítulos tratam de uma análise de cada um dos três capítulos do Ensaio, com a intenção de mostrar como aquelas noções são fundamentais durante o decorrer da obra, como se dão suas gêneses e seus desenvolvimentos. Assim, as investigações sobre a intensidade dos estados psicológicos, primeiramente, visam à distinção entre a qualidade e quantidade dos dados psíquicos através do conceito de intensidade. Em seguida, tratar-se-á da pluralidade daqueles dados, por meio da distinção entre os conceitos de multiplicidade numérica e multiplicidade não numérica. No terceiro capítulo, por fim, passa-se à análise da organização daqueles dados da consciência a fim de completar a descrição do sujeito psicológico feita nos capítulos anteriores e, principalmente, de mostrar que a duração deste sujeito é sintética, ativa, indivisível e geradora de atos, por vezes, livres. As considerações finais pretendem somente reiterar de maneira conjunta o que foi dividido entre os capítulos anteriores e fazer uma breve menção ao prolongamento da noção de ato nas duas obras posteriores de Henri Bergson, Matéria e memória e Evolução Criadora.
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Perspectivas para uma rearticulação entre filosofia e espiritualidade : mística e intuição em BergsonRochamonte, Catarina 25 October 2016 (has links)
Submitted by Alison Vanceto (alison-vanceto@hotmail.com) on 2016-12-19T10:52:57Z
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Previous issue date: 2016-10-25 / Não recebi financiamento / We defend in this work the possibility of rescue, by means of Henri Bergson work, the spiritual aspect of philosophy and offer a world vision to the comteporaneity higher, in our view, than a purely aesthetic and hedonistic perspective as celebrated in postmodernity. The path chosen for display of this thesis was initially an analysis of Bergson’s conception of intuition, showing the consequences of this notion in the critique of traditional metaphysics and in the construction of a new metaphysics of duration, followed by a study of Bergson's understanding of mysticism, as well as its crucial role in the moral and spiritual development of humanity. We defend, with Bergson, a creative evolution
still ongoing, understanding the philosophical intuition as an effort that takes the intellect to its limits and mystical intuition as an effort that elevates an individual beyond himself. We also find the exceptionality of the mystique and the consequent need for reflections on the possibilities of indirect application of what the great mystics bequeathed to us. / Defendemos nesse trabalho a possibilidade de resgatar, por meio da obra de Henri Bergson, o aspecto espiritual da filosofia e oferecer à contemporaneidade uma visão de mundo superior, no nosso ponto de vista, a uma perspectiva meramente estética e hedonista tão festejada na pós-modernidade. O trajeto escolhido para exposição dessa tese foi inicialmente uma análise da concepção bergsoniana de intuição, mostrando as consequências dessa noção na crítica à metafísica tradicional e na construção
de uma nova metafísica da duração, seguida de um estudo da compreensão bergsoniana da mística, assim como de seu papel crucial no desenvolvimento moral e espiritual da humanidade. Defendemos, com Bergson, uma evolução criadora ainda em curso, compreendendo assim a intuição filosófica
como um esforço que leva o intelecto ao seu limite e a intuição mística como um esforço que eleva um indivíduo além de si mesmo. Constatamos ainda a excepcionalidade da mística e a consequente necessidade de reflexões acerca das possibilidades de aplicação indireta daquilo que os grandes
místicos nos legaram.
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A verdade como correção e Alétheia uma reconstrução do problema da verdade em Heidegger.Gomes, Charlington Alves 06 July 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-07-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The present dissertation intends to favor a significant contribution to the clear
comprehension of the matter of truth from Heidegger, in such a way it surpasses the
problematic raised by his thought, having, however, as principle focus, a
reconstruction or re-reading of Heidegger investigations before the tradition, History
of Philosophy, and show the metaphysical insufficiency concerning the
comprehension of the truth of the being. We started from an investigation of ancient
Ontology, which has as principal figure, Platoon, which according to Heidegger, is
responsible for the original curve of truth: platonic conception of truth as correction,
ratified by Aristóteles with the agreement concept; perpetuated concepts throughout
the History of Philosophy as Metaphysics. Nevertheless, Heidegger does not treat
metaphysics in a negative way, but as a place where all the problems, while question
for Philosophy, get together, that is why in Heidegger existing analytics, it is
necessary to step back towards appropriate comprehension, with no curves, no
forgetting, that is, in such a way the thought surpasses and corrects the lack caused
by metaphysics, that is why it is necessary to recover the truth as Alethéia =
uncovering. In accordance with truth as correction, Heidegger ontology for truth lies
in the existing ontological possibility of Dasein. Heidegger wants the truth of origin:
Let-it-be, uncovering, non-concealing, Alethéia. Of origin because the word Alethéia
lies in the origin of the Greek thought, of philosophy, of Heraclitus . The dissertation
still brings the problem of truth in modern science and language. All the questions
raised in the dissertation are upon the chive of Heidegger thought, that is why in the
second part of the dissertation we treat the question of truth leaning on the existing
phenomenon condition of the analytics of Heidegger: In a construction of a new
ontology, this being of ontological hermeneutic nature, of the world, of men, of the
truth. / A presente dissertação pretende favorecer uma significativa contribuição para o
esclarecimento da questão da verdade em Heidegger, de modo que perpasse a
problemática levantada pelo seu pensamento, tendo, portanto, como principal foco
uma reconstrução das investigações heideggerianas perante a História da Filosofia.
Mostrar a insuficiência metafísica frente o esclarecimento da verdade do ser.
Partimos de uma investigação da Ontologia Antiga, nesta, tem-se como principal
figura, Platão, responsável, segundo Heidegger, pelo o desvio original da verdade:
concepção platônica da verdade como correção, ratificado por Aristóteles com o
conceito de concordância ; conceitos perpetuados ao longo da História da Filosofia
como Metafísica. Todavia, Heidegger não trata a metafísica de forma negativa, mas
antes como lugar onde se encontram todos os problemas enquanto questão para a
Filosofia, por isso que, na analítica existencial heideggeriana, faz-se necessário dar
um passo atrás em direção a uma compreensão apropriada, sem desvios, sem
esquecimentos, ou seja, de modo que o pensamento supere e corrija a falta
cometida pela metafísica, por isso é necessário resgatar a verdade como Alétheia,
desencobrimento. Em detrimento à verdade como correção, a ontologia de
Heidegger para a verdade encontra-se na possibilidade ontológica existencial do
Dasein. Heidegger quer a verdade originária: deixar-ser, desencobrimento,
desocultamento, Alétheia. Originária porque a palavra Alétheia está na origem do
pensamento grego, da filosofia, de Heráclito . A dissertação traz ainda o problema
da verdade nas ciências modernas e na linguagem. Todas as questões levantadas
na dissertação estão sobre o crivo do pensamento heideggeriano, por isso que na
segunda parte da dissertação tratamos da questão da verdade amparando-se na
condição fenomenológica existencial da analítica de Heidegger: numa construção de
uma nova ontologia; essa de cunho ontológico da existência, do mundo, do homem,
da verdade.
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Mônada e mundo em LeibnizBonneau, Cristiano 10 April 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-04-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This writing concerns the study of Leibnizs concept of the Monad. Therefore, the present work investigated the fundamental constituents which take part on such a concept. From the notions of attribute, we have perceptions, appetites and apperceptions, as well as the notions of possibility and representation that are present in the Monad, resulting in the idea of World. Such an idea also plays an important role in this writing. The idea of Monad and the idea of World generate relations and structures that were considered as well. Thus, the elements forming the process of knowledge (understanding and language) and the basic components of the Monad (e.g. the idea of substance) were studied according to Leibnizian concept of world. Furthermore, in our analysis of fundamental principles leading to a cosmological, epistemological and ontological perspective in Leibniz, we used a metaphysical approach. / Esta dissertação tem como tema o conceito de Mônada em Leibniz. No encalço desta investigação este texto trata dos constituintes fundamentais que participam deste conceito. As noções de atributo (à partir destas aparecem as percepções, apetites e apercepções); bem como a de possibilidade e representação; subsidiam na Mônada uma idéia de Mundo, outro arranque investigativo deste escrito. As idéias de Mônada e Mundo geram relações e estruturas que da mesma forma são vislumbradas. Desta forma, os elementos que dão forma ao processo do conhecimento (entendimento e linguagem), bem como os componentes essenciais da Mônada (a idéia de substância) são tratados nesta descrição acerca da concepção leibniziana de Mundo. O recorte metafísico dá o tom desta análise na busca pelos princípios fundamentais que orientam uma perspectiva cosmológica, epistemológica e ontológica em Leibniz.
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