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Avaliação das alterações macro-hemodinâmicas, microcirculatórias, gasométricas, metabólicas e inflamatórias secundárias à sedação com dexmedetomidina em um modelo experimental de endotoxemia em hamsters / Evaluation of macro-hemodynamic, microcirculatory, gasometric, metabolic, and inflammatory changes secondary to sedation with dexmedetomidine in an experimental model of endotoxemia in hamstersMarcos Lopes de Miranda 31 July 2013 (has links)
Pela sua alta incidência, morbidade, mortalidade e custos ao sistema de saúde, a sepse se destaca entre as diversas indicações de internação em unidade de terapia intensiva (UTI). A disfunção da microcirculação tem papel central na gênese e manutenção da síndrome séptica, sendo um marco fisiopatológico desta síndrome. Pacientes críticos invariavelmente estão ansiosos, agitados, confusos, desconfortáveis e/ou com dor. Neste contexto, drogas sedativas são amplamente utilizadas na medicina intensiva. A dexmedetomidina, um agonista potente e altamente seletivo dos receptores alfa-2 adrenérgicos, vem conquistando espaço como o sedativo de escolha nas UTIs por seus efeitos de sedação consciente, redução da duração e incidência de delirium e preservação da ventilação espontânea. Apesar destas possíveis vantagens, a indicação de uso da dexmedetomidina na síndrome séptica ainda carece de conhecimentos sobre seus efeitos na microcirculação e perfusão orgânica. Com o intuito de caracterizar os efeitos microcirculatórios da dexmedetomidina em um modelo murino de endotoxemia que permite estudos in vivo da inflamação e disfunção da perfusão microvascular, hamsters Sírios dourados submetidos à endotoxemia induzida por administração intravenosa de lipopolissacarídeo de Escherichia coli (LPS, 1,0 mg.kg-1) foram sedados com dexmedetomidina (5,0 μg.kg.h-1). A microscopia intravital da preparação experimental (câmara dorsal) permitiu a realização de uma análise quantitativa das variáveis microvasculares e do rolamento e adesão de leucócitos à parede venular. Também foram analisados os parâmetros macro-hemodinâmicos e gasométricos (arterial e venoso portal), as concentrações de lactato arterial e venoso portal, a água pulmonar total e a sobrevivência do animal. Animais não-endotoxêmicos e/ou tratados com solução salina a 0,9% serviram como controles neste experimento. O LPS aumentou o rolamento e a adesão de leucócitos à parede venular, diminuiu a densidade capilar funcional e a velocidade das hemácias nos capilares e induziu acidose metabólica. O tratamento com dexmedetomidina atenuou significativamente estas respostas patológicas (p < 0,05). A frequência de pulso dos animais foi significativamente reduzida pela droga (p < 0,05). Outros resultados não foram tão expressivos (estatisticamente ou clinicamente). Estes resultados indicam que a utilização de dexmedetomidina produz um efeito protetor sobre a microcirculação da câmara dorsal de hamsters endotoxêmicos. Efeitos anti-inflamatórios da dexmedetomidina sobre os leucócitos e o endotélio poderiam melhorar a perfusão capilar e representar o mecanismo in vivo de ação da droga na microcirculação. / Due to its high incidence, morbidity, mortality and costs to the healthcare system, sepsis stands out among the many indications for intensive care unit (ICU) admission. The microcirculatory dysfunction plays a central role in the genesis and maintenance of the septic syndrome, being a pathophysiologic milestone in this syndrome. Critically ill patients are invariably anxious, agitated, confused, uncomfortable and/or with pain. In this context, sedative drugs are widely used in intensive care medicine. Dexmedetomidine, a potent and highly selective agonist of alpha-2 adrenergic receptors, is gaining ground as the sedative of choice in ICUs due to its effects of "conscious sedation", reducing the duration and incidence of delirium and preservation of spontaneous ventilation. Despite these potential advantages, the indication of dexmedetomidine in sepsis syndrome still lacks knowledge about its effects on microcirculation and perfusion. To characterize microcirculatory actions of dexmedetomidine in an endotoxemia rodent model that allows in vivo studies of microvascular inflammation and perfusion dysfunction, endotoxemia-submitted Syrian golden hamsters, induced by intravenous Escherichia coli lipopolysaccharide (LPS, 1,0 mg.kg-1) administration, were sedated with dexmedetomidine (5,0 μg.kg.h-1). Intravital microscopy of skinfold chamber preparations allowed quantitative analysis of microvascular variables and venular leukocyte rolling and adhesion. Macro-hemodynamic parameters, arterial and portal venous blood gases and lactate concentrations, pulmonary total water, and animal survival were also analyzed. Non-endotoxemic and/or normal saline treated animals served as controls in this experiment. LPS increased leukocyte rolling and adhesion, decreased functional capillary density and red blood cell velocity, and induced metabolic acidosis. Dexmedetomidine treatment significantly attenuated these pathologic responses (p < 0.05). The pulse rate was significantly reduced by the drug (p < 0.05). Other results were not as expressive (statistically or clinically). These results indicate that the use of dexmedetomidine yields a protective effect on the microcirculation of the dorsal skinfold in endotoxemic hamsters. Anti-inflammatory dexmedetomidine effects on leukocytes and the endothelium, subsequently improving capillary perfusion, could represent the in vivo mechanism of the microcirculatory action of the drug.
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Avaliação dos efeitos tradios da radioterapia na microcirculação pulpar: Taxa de %SpO2 pulpar de pacientes irradiados para tumores malignos intraorais e de orofaringe. Tese apresentada à Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Ciências Odontológicas / Late effects evaluation of radiotherapy on dental pulp microcirculation: %SpO2 pulpal rate in patients given radiation therapy for malignant intraoral and oropharyngeal tumorsSimony Hidée Hamoy Kataoka 14 August 2014 (has links)
O objetivos deste estudo foi avaliar a influência da radiação ionizante na vitalidade do tecido pulpar mensurada através dos níveis de saturação de oxigênio (%SpO2) em pacientes com tumores malígnos intraoral ou de orofaringe, passado de 4-6 anos da radioterapia (RT). Noventa pacientes com tumores malígnos intraoral ou de orofaringe, submetidos de 4-6 anos anteriores a RT foram selecionados para este estudo. Os níveis de oxigenação e sensibilidade pulpar, avaliados através do oxímetro de pulso e do spray refrigerante TFE (tetrafluoretano), foram analisados nos dentes anteriores (superior e inferior) de cada paciente selecionado (n=693),, indiferente do quadrante e da área irradiada. Como grupo controle foram selecionados noventa pacientes saudáveis (nunca submetidos a RT) e os mesmos testes foram empregados (n=693). Todos os dentes foram considerados vitais. 100% mostraram resposta positva ao teste térmico e as médias de %SpO2 foram de 92.7% no grupo dos pacientes irradiados (SD ± 1.83) e 92.6% no grupo dos não-irradiados (SD ± 1.80), sem diferença estatística observada. Houve uma tendência de valores de %SpO2 menores em dentes caninos comparados aos incisivos, entretanto sem diferença estatística significante. Passados de 4-6 anos da RT, as %SpO2 da polpa dental estão dentro dos padrões considerados normais para uma polpa vital e podese assumir que a RT não têm influência danosa a longo prazo sobre a vitalidade do tecido pulpar, assim sugerindo que este tecido pode ser apto a retornar o fluxo sanguíneo normal após a RT. As mudanças observadas na microcirculação pulpar devido a RT parecem ser temporárias, então o tratamento endodôntico preventivo ou a extração dental em pacientes que receberam radiação ionizante são desnecessários. / The aim of this study was to evaluate the influence of radioation on pulp vitality through the measurement of pulpal oxigenation levels (%SpO2) in patients with malignant intraoral and oropharyngeal tumors at 4-6 years after radiotherapy (RT). Ninety patients with malignant tumors in the oral cavity or oropharynx, submitted to RT 4-6 years prior to the study were selected. Pulp oxygenation levels and pulp sensitivity, measured by pulse oximetry and by cold refrigerant spray TFE (tetrafluoroethane), were analyzed in the anterior teeth (upper and lower) of each patient selected (n=693), regardless of the quadrant and the irradiated area. As a control group were selected ninety healthy patients (never submitted to RT) and the same tests were performed (n=693). All teeth were considered vital. 100% showed a positive response to the thermal test and the %SpO2 rates were 92.7% in irradiated group (SD ± 1.83) and 92.6% in non-irradiated group (SD ± 1.80), without statistical difference. There was a trend for lower %SpO2 values in canine teeth compared to incisors, however it was not statistically significant. After 4-6 years of RT the dental pulp %SpO2 are within the normal range considered for a vital pulp and it can be assumed that RT did not have a long term influence on the pulp vitality, therefore suggesting that the pulp tissue may be able to recover normal blood flow after RT. The changes observed in the pulp microcirculation due to RT seems to be temporary, so preventive endodontic treatment or tooth extraction in patients who will receive RT may not be necessary.
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Impacto da esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda na microvasculatura gástricade portadores jovens de esquistossomose mansônica hepatoesplênica: Estudo histomorfométricoLuiz de Figueiredo, José January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / O presente estudo teve como objetivo investigar o impacto da esplenectomia e ligadura
da veia gástrica esquerda na microvasculatura gástrica de pacientes jovem portadores de
esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica, utilizando-se análise histomorfométrica
computadorizada. Foram incluídos cinco pacientes no pré-operatório e 28 em diferentes
períodos de seguimento pós-operatório: 5 até 2 anos; 13 entre 2 e 6 e 10 acima de 6 anos.
Foram obtidas biópsias endoscópicas da mucosa do antro e corpo gástrico, que foram
submetidas à rotina histológica. Confeccionaram-se lâminas histológicas que foram usadas para a
análise histomorfométrica dos seguintes parâmetros: número médio de vasos por campo,
diâmetro médio e espessura da parede dos vasos. Os resultados evidenciaram uma diminuição
significante da densidade e do diâmetro dos vasos a partir dos dois anos de pós-operatório até o
período superior a 6 anos. Os dados dão suporte ao conceito de que a esplenectomia e ligadura
da veia gástrica esquerda atenuam, em longo prazo, os distúrbios vasculares específicos da
hipertensão porta na parede do estômago
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Avaliação do uso da vasopressina para o tratamento de hipotensão de cães em sepse sobre a função microcirculatória sublingual através de imagem ortogonal polarizada / Evaluation of the use of vasopressin in the treatment of hypotension of dogs with sepsis on the microcirculatory sublingual function by orthogonal polarization imageSilva Neto, Amadeu Batista da 03 March 2015 (has links)
No paciente séptico, utiliza-se como tratamento inicial a reposição volêmica com o objetivo de restabelecer a pressão arterial e consequentemente a perfusão tecidual. Os pacientes não responsivos a expansão volêmica usualmente são tratados com medicações vasoativas. O emprego desses fármacos tais como noradrenalina, nessa situação, torna-se imprescindível, porém a hiporresponsividade do sistema adrenérgico é um obstáculo rotineiro em pacientes sépticos. A vasopressina aparece como uma alternativa, tanto como fármaco de primeira escolha como resgate quando o tratamento com vasoativos adrenérgicos falha. A avaliação da microcirculação é imprescindível visto a sua importância na patogênese da sepse, e no acompanhamento das diferentes terapias. Assim sendo, o presente projeto tem por objetivo avaliar o uso da vasopressina e da noradrenalina no tratamento da hipotensão de cães em sepse decorrente de piometra por meio imagem espectral obtida através da polarização ortogonal (OPS) e sobre variáveis hemodinâmicas, bem como sobre parâmetros de oxigenação e ventilação. Foram utilizados 13 cães em sepse grave apresentando no mínimo duas variáveis da resposta inflamatória sistêmica e no mínimo uma variável de disfunção orgânica na avaliação inicial. Em todos os animais foi realizada ressuscitação volêmica inicial com 15ml/kg em 15 minutos de solução de Ringer com lactato. Caso durante a anestesia a pressão arterial média não assumir valores superiores a 65 mmHg e a pressão venosa central não variasse 2mmHg ou apresentasse valores superiores a 8 mmHg, os animais foram distribuídos em dois grupos. O Grupo VASO recebeu inicialmente 0,0002UI/kg/min de vasopressina e o Grupo NORA 0,05 mcg/kg/min noradrenalina, podendo ter o incremento de 0,0002U/kg/min e 0,02 mcg/kg/min da dose inicial, respectivamente, com o objetivo até se atingir a PAM acima de 65mmHg. Foram confrontados os parâmetros de valores de densidade e fluxo encontrados com o OPS nos dois grupos, bem como dados hemodinâmicos e de ventilação. As imagens coletadas utilizando o OPS foram processadas e analisadas por software especifico. Nao houve diferenca estatistica entre os grupos estudados nos parametros, hemodinamicos, ventilatorios, de oxigenacao e da microcirculacao encontrados com o OPS. A frequência cardíaca foi menor no grupo VASO no momento TG quando comparada ao grupo NORA. Os parametros de densidade e fluxo capilar não diferiram do basal em nenhum dos grupos. Deste modo, conclui-se que tanto a vasopressina quanto a noradrenalina quando empregadas para o tratamento de hipotensao decorrente da sepse grave/choque septico, nao prejudicam a microcirculacao / In septic patients, volume replacement is used as initial treatment in order to restore blood pressure and consequently the tissue perfusion. Nonresponders patients to the increase in preload are usually treated with vasoactive medications. Those agents such as norepinephrine, in this situation, it is essential, but the hyporesponsiveness of the adrenergic system is a common obstacle in septic patients. Vasopressin is an alternative, both like the drug of choice as rescue when treatment of adrenergic hyporesponsiveness. The evaluation of microcirculation is essential for its importance in the pathogenesis of sepsis, and to guide the different therapies. The aim of this project is to evaluate the use of vasopressin and norepinephrine in the treatment of hypotension in sepsis in dogs due to pyometra through spectral image obtained by orthogonal polarization (OPS) and on hemodynamic variables, as well as oxygenation and ventilation parameters. Thirteen dogs in severe sepsis were used, presenting at least two variables of systemic inflammatory response and at least one organ dysfunction variable at baseline. In all animals was performed initial volume resuscitation with 15ml / kg in 15 minutes of Ringer\'s lactate solution. If during anesthesia mean arterial pressure not assume values greater than 65 mmHg and central venous pressure did not vary 2 mmHg or present values greater than 8 mmHg, the animals were divided into two groups. The Group VASO received 0,0002UI / kg / min of vasopressin and Group NORA 0.1 mcg / kg / min of noradrenaline, may have increment 0,0002U / kg / min and 0. 1mcg / kg / min initial dose, respectively, in order to achieve MAP above of 65 mmHg. The density values of parameters were compared and found flow with OPS in both groups, and hemodynamic data and ventilation. The images collected using OPS were processed and analyzed by specific software. There was no statistical difference between the groups studied in the parameters, hemodynamic, ventilation, oxygenation and microcirculation found with OPS. The heart rate was lower in group VASO in TG moment compared to NORA group. The density and capillary flow parameters from baseline were similar in all groups. Thus, it is concluded that both noradrenaline and vasopressin when used to treat hypertension caused by severe / sepsis, septic shock, do not impair the microcirculation
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Comparação dos efeitos da dopamina e noradrenalina no tratamento da hipotensão decorrente de sepse grave/choque séptico em cães por meio da avaliação da microcirculação / Comparison of the effects of dopamine and norepinephrine in the treatment of hypotension in severe sepsis/septic shock in dogs by means of microcirculation evaluationRossetto, Thaís Colombo 26 February 2014 (has links)
A sepse é uma síndrome clínica que ocasiona alterações hemodinâmicas promovendo hipoperfusão, disfunção orgânica e hipotensão responsiva ou não à ressuscitação volêmica. Os pacientes hipotensos não responsivos a expansão volêmica usualmente são tratados com medicações vasoativas. O emprego desses fármacos tais como noradrenalina e dopamina, nessa situação tornam-se imprescindíveis, porém não obstante o fato de restaurarem a pressão arterial podem comprometer a microcirculação. Assim, o presente estudo teve por objetivo avaliar comparativamente os efeitos da dopamina e noradrenalina para o tratamento da hipotensão decorrente de sepse em cães, por meio da imagem espectral obtida através da polarização ortogonal (OPS), correlacionando estes resultados com parâmetros hemodinâmicos metabólicos e convencionais de oxigenação. Para tanto, foram utilizados 14 cadelas em sepse grave decorrente de piometra apresentando no mínimo duas variáveis da resposta inflamatória sistêmica e no mínimo uma variável de disfunção orgânica na avaliação inicial e que foram submetidas a cirurgia de ovariosalpingohisterectomia. A microcirculação foi avaliada por meio da técnica de imagem obtida através da polarização ortogonal (OPS) da mucosa sublingual durante a cirurgia, e os animais cuja pressão arterial média (PAM) não atingisse valores superiores a 65 mmHg após administração de 15ml/kg em 15 minutos de solução de Ringer com lactato, foram randomizados em dois grupos distintos (Dopamina ou Noradrenalina) de acordo com o fármaco vasoativo a ser empregado para restabelecer a PAM para valores acima de 65 mmHg. Os agentes foram administrados em infusão contínua em dose crescente até a PAM alvo. Parâmetros hemodinâmicos, de ventilação e oxigenação bem como o índice de fluxo microvascular, densidade capilar e o escore DE BACKER, foram obtidos em diferentes tempos de avaliação. Não houve diferença estatística entre os grupos estudados nos parâmetros cardiovasculares, hemodinâmicos, ventilatórios, de oxigenação e da microcirculação encontrados com o OPS. Entretanto, no grupo Dopamina verificou-se incremento significativo dos parâmetros de densidade e fluxo capilar quando a PAM alvo foi alcançada. Por outro lado, todos os animais tratados com a noradrenalina alcançaram a PAM alvo sem outra intervenção terapêutica, enquanto que, dois animais do grupo Dopamina necessitaram de resgate de noradrenalina para o restabelecimento da PAM. Ademais a noradrenalina restabeleceu a pressão arterial mais rapidamente e com maior eficácia que a dopamina. Deste modo, conclui-se que tanto a dopamina quanto a noradrenalina quando empregadas para o tratamento de hipotensão decorrente da sepse grave/choque séptico, não prejudicam a microcirculação. / Sepsis is a clinical syndrome which promotes hemodinamics changes, resulting in hypoperfusion, organ dysfunction and hypotension, those being responsive or not to volemic resuscitation. Non-responsive patients must be treated with vasoactive drugs, such as dopamine and norepinephrine, in order to rescue the arterial pressure. However, the use of those drugs may also compromise the microvascular perfusion. The aim of this study was to evaluate the effects of dopamine and norepinephrine for the treatment of hypotension in septics dogs, using orthogonal polarization spectral imaging (OPS), correlating with metabolic, hemodynamic and oxygenation parameters. Fourteen animals with severe sepsis secondary to pyometra were included in the study. To assess the microcirculation perfusion we utilized the OPS technique in the sublingual mucosa during the surgery. The animals whose mean arterial pressure (MAP) were less than 65 mmHg after the fluid challenge Ringer lactate solution (15ml/kg in 15 minutes) were randomly allocated in two groups, according to the vasoactive drugs to be used (dopamine or norepinephrine). Those medications were administered through the infusion pump aiming to rescue the MAP to values greater than 65mmHg. Hemodynamic, ventilator and oxygenation parameters as well as the microvascular flow, capillary density and the DE BACKER score were obtained in different time points. No statistical difference between the groups regarding the following parameters was observed: cardiovascular, hemodynamic, ventilatory and microcirculation. In Dopamine group, there was a significant increase of capillary density and flow when the MAP goal was achieved. In the Norepinephrine group all animal reached the MAP goal without need of another intervention, while in the dopamine group two animals needed rescue medication with norepinephrine aiming to achieve the MAP goal. Norepinephrine recovered the pressure faster and more effectively when compared to dopamine. Finally, the use of dopamine and norepinephrine in hypotension treatment in severe sepsis/ septic shock do not impair the microcirculation.
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Influência do gênero nas alterações microcirculatórias e no processo inflamatório em modelo de morte encefálica em ratos / Gender influence on the microcirculatory repercussions and the inflammatory process in a model of brain death in ratsFerreira, Sueli Gomes 04 July 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Evidências clínicas e experimentais ressaltam o impacto da morte encefálica sobre a viabilidade do órgão a ser transplantado e apontam para a importância do estado do doador nos resultados finais do transplante. Estudos clínicos evidenciam diferenças no prognóstico de curto e de longo prazo em transplantes de diferentes órgãos, devido ao gênero do doador. Os hormônios sexuais podem exercer atividade moduladora da resposta inflamatória e imune. Portanto, a partir da ideia de que o dimorfismo sexual existe na resposta do sistema imune à morte encefálica e que pode ser responsável pelas diferenças encontradas no prognóstico de transplantes de órgãos, este trabalho avaliou as diferenças existentes entre os gêneros nas alterações microcirculatórias e na evolução do processo inflamatório em modelo de morte encefálica em ratos. METODOS: Foram utilizados ratos da linhagem Wistar machos e fêmeas, divididos nos seguintes grupos: Proestro (ratas na fase de proestro do ciclo estral), Estro (ratas na fase de estro do ciclo estral), Ovx (ratas submetidas a ovariectomia 10 dias antes dos experimentos) e Machos. Todos os animais foram submetidos à morte encefálica pela insuflação rápida de cateter de balão inserido no espaço intracranial e mantidos em ventilação mecânica durante 3 ou 6 h. Foram analisados o processo inflamatório sistêmico e local (pulmão e intestino) e as alterações microcirculatórias no mesentério. RESULTADOS: Os resultados mostraram que a mobilização celular da medula óssea para a circulação e para os órgãos (pulmão e intestino) foi exacerbada nas fêmeas em relação ao sexo masculino, evidenciando a importância do componente celular da resposta inflamatória nas fêmeas após a morte encefálica. No pulmão, além de maior infiltrado inflamatório, as fêmeas apresentaram maior edema, caracterizado pelo aumento de permeabilidade vascular. Em relação às alterações microcirculatórias decorrentes da morte encefálica, as fêmeas não apresentaram a hipoperfusão demonstrada nos machos após a morte encefálica e mantiveram o fluxo nos microvasos do mesentério. CONCLUSÃO: Pudemos concluir que, os efeitos da morte encefálica diferem entre os gêneros em relação às alterações microcirculatórias e ao processo inflamatório, incluindo menor comprometimento microcirculatório seguido de um quadro inflamatório mais grave nos animais do sexo feminino, concomitantemente com a redução aguda das concentrações circulantes dos hormônios sexuais femininos / INTRODUCTION: Clinical and experimental evidence highlight the impact of brain death on the viability of the organs to be transplanted and show the importance of the donor state in the results of this procedure. Clinical studies show differences in the prognosis of short and long-term follow-up after transplantation due to donor gender and sex hormones may exert modulatory role on the inflammatory and immune response. Therefore, based on the idea that sexual dimorphism exists in the immune response to brain death and can be responsible for the differences found in the prognosis of organ transplants, this study evaluated the differences between the genders regarding the microcirculatory changes and the evolution of the inflammatory process in different organs in a model of brain death in rats. METHODS: Wistar rats were divided in the following groups: Proestro (rats in the proestrus phase of the estral cycle), Estro (rats in the estrus phase of the estral cycle), OVx (rats submitted to ovariectomy 10 days before the experiments) and Male rats. All animals were submitted to brain death by rapid inflation of a balloon catheter inserted in the intracranial space and maintained under mechanical ventilation for three or six hours. Microcirculatory changes in the mesentery, and systemic and local inflammatory process (lung and intestine) were analyzed. RESULTS: The results showed that the mobilization of inflammatory cells from bone marrow to the circulation and to the lung and intestine was exacerbated in females in relation to males, evidencing the importance of the cellular component of inflammatory response in the females after brain death. In the lungs, besides the increase of leukocyte infiltrate, the female group presented superior edema, characterized by increased lung microvascular permeability. In relation to the mesenteric microvascular alterations after brain death, the female rats maintained the mesenteric microvascular blood flow, while mesenteric hypoperfusion was observed in male animals after brain death. CONCLUSION: In conclusion, the brain death effects differ between genders in relation to microvascular changes and inflammatory process, including lower microvascular impairment associated with more severe inflammation in female animals, which occurs concomitantly with decreases in the levels of females sex hormones
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Estudo do efeito de agente vasodilatador da microcirculação coronariana sobre os distúrbios de perfusão miocárdica e a disfunção ventricular esquerda em modelo de cardiomiopatia chagásica crônica em hamsters / Study of the effect of a vasodilating agent of the coronary microcirculation on myocardial perfusion disorders and left ventricular dysfunction in a hamster model of chronic chagasic cardiomyopathyTanaka, Denise Mayumi 28 July 2016 (has links)
A doença de Chagas ainda permanece como um importante problema de saúde em regiões endêmicas na América Latina, onde se estima 8 a 10 milhões de infectados. A isquemia microvascular é frequente na cardiomiopatia chagásica crônica (CCC) e pode estar envolvida nos processos fisiopatogênicos que levam à disfunção sistólica ventricular esquerda (DSVE). Lança-se a hipótese que a redução da isquemia microvascular possa atenuar a progressão da DSVE na CCC. Desta forma, nosso objetivo foi avaliar os efeitos do uso prolongado do dipiridamol (DIPI), um agente vasodilatador da microcirculação coronária, sobre a perfusão miocárdica e sobre a função sistólica do ventrículo esquerdo mediante emprego de métodos de imagem in vivo. Foram utilizados 60 hamsters fêmeas adultas divididas em: animais infectados com T. cruzi e tratados com DIPI (Chagas + DIPI, n=15); infectados tratados com placebo (Chagas + Placebo, n=15); animais não infectados, tratados com DIPI (Controle + DIPI, n=15) e tratados com placebo (Controle + placebo, n=15). Após 6 meses de infecção (condição basal), os animais foram submetidos a ecocardiograma e a cintilografia de perfusão miocárdica por SPECT com Sestamibi-Tc99m. Em seguida, foram tratados com injeções intraperitoneais de DIPI (4mg/Kg) duas vezes ao dia ou igual volume de salina, durante 30 dias. Após o tratamento, os animais foram reavaliados com os mesmos métodos de imagem e a seguir sofreram eutanásia e o tecido cardíaco foi preparado para análise histológica quantitativa para extensão de fibrose (coloração de picrosírius vermelho) e do infiltrado inflamatório (coloração de hematoxilinaeosina). Na condição basal os animais do grupo Chagas + placebo e Chagas + DIPI apresentaram maior área de defeito de perfusão (19,2 ± 5,4% e 20,9 ± 4,2%, respectivamente, quando comparados aos grupos controle + placebo e controle + DIPI (3,8 ± 0,7% e 3,6 ± 0,9%, respectivamente), p=0<0,05, mas valores semelhantes de fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), p=0,3, e de diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo (DdVE,), p=0,2. Após o tratamento, observou-se redução significativa dos defeitos de perfusão somente no grupo Chagas + DIPI (p=0,02). Quando comparados os valores basais e após tratamento, os animais dos grupos Chagas + DIPI e Chagas + placebo apresentaram redução da FEVE (65,3 ± 2,5% para 53,6 ± 1,9% e 69,3 ± 1,4% para 54,4 ± 2,5%, respectivamente (p<0,001), e aumento do DdVE de 0,68 ± 0,5 cm para 0,76 ±0,17 cm e 0,64 ± 0,01 cm para 0,71 ± 0,23 cm, respectivamente (p<0,002). Na análise histológica quantitativa, observou-se maior número de núcleos de células inflamatórias mononucleares nos grupos Chagas + DIPI (998,1 ± 116,0 cel/mm²) e Chagas + Placebo (1191,4 ± 133,2 cel/mm²) quando comparados aos grupos Controle + DIPI (396,5 ± 28,3 cel/mm²) e Controle + Placebo (257,1 ± 21,6 cel/mm²), p=0,05. A porcentagem de fibrose foi maior nos grupos Chagas + DIPI (4,7 ± 0,4%) e Chagas + Placebo (5,4 ± 0,2%) quando comparados com o grupo controle + Placebo (3,2 ± 0,3%). Não houve diferença entre os grupos Chagas + DIPI e Chagas + Placebo em ambas as variáveis da histologia. Conclusões: O uso prolongado de DIPI em animais com CCC associou-se à significativa redução dos defeitos de perfusão miocárdica avaliados in vivo. Contudo, a resolução da isquemia microvascular mediante emprego de DIPI não impediu a progressão da disfunção ventricular esquerda. Esses resultados sugerem que a isquemia microvascular não seja um mecanismo lesivo miocárdico central no complexo fisiopatogênico neste modelo de CCC. É plausível supor que a isquemia microvascular seja um marcador da presença de processo lesivo subjacente, provavelmente de natureza inflamatória. / Chagas disease continues to be an important public health problem in endemic regions of Latin America, where 8 to 10 million infected people are estimated to live. Microvascular ischemia is frequent in chronic chagasic cardiomyopathy (CCC) and may be involved in the physiopathogenic processes that lead to left ventricular systolic dysfunction (LVSD). The hypothesis is raised that reduction of microvascular ischemia may attenuate the progression of LVSD in CCC. Thus, our objective was to assess the effects of prolonged use of dipyridamole (DIPY), a coronary microvascular dilator agent, on myocardial perfusion and on left ventricular systolic function using imaging methods in vivo. A total of 60 adult female hamsters were divided into the following groups: T. cruzi-infected animals treated with DIPY (Chagas + DIPY, n=15); infected animals treated with placebo (Chagas + Placebo, n=15); uninfected animals treated with DIPY (Control + DIPY, n=15) and treated with placebo (Control + placebo, n=15). After 6 months of infection (baseline condition), the animals were submitted to an echocardiogram and to rest myocardial perfusion scintigraphy by SPECT with SestamibiTc99m. Next, the animals were treated with intraperitoneal injections of DIPY (4 mg/kg) twice a day or with an equal volume of saline for 30 days. After treatment, the animals were reevaluated by the same imaging methods and euthanized. Cardiac tissue was prepared for quantitative histological analysis of the extent of fibrosis (picrosirius red staining) and of the inflammatory infiltrate (hematoxylin-eosin staining). At baseline, the group Chagas + placebo and Chagas + DIPY showed a larger area of perfusion defect (19.2 ± 5.4% and 20.9 ± 4.2%, respectively) compared to control + placebo and control + DIPY (3.8 ± 0.7% e 3.6 ± 0.9%, respectively), p<0.05, but similar left ventricular ejection fraction (LVEF), p=0.3, and left ventricular diastolic diameter (LVdD), p=0.2. After treatment, a significant reduction of perfusion defects was observed only in the Chagas + DIPY group (p=0.02). When the values after treatment were compared to baseline values, Chagas + DIPY and Chagas + placebo animals showed a reduction of LVEF (from 65.3 ± 2.5% to 53.6 ± 1.9% and from 69.3 ± 1.4% to 54.4 ± 2.%5, respectively), p<0.001, and an increase of LVdD from 0.68 ± 0,15 cm to 0.76 ± 0.17 cm and from 0.64 ± 0.01 cm to 0.70 ± 0,02 cm, respectively, p<0.002. Quantitative histological analysis revealed a larger number of nuclei of mononuclear inflammatory cells in the Chagas + DIPY (998.1 ± 116.0 cel/mm²) and Chagas + Placebo (1191.4 ± 133.2 cells/mm²) groups compared to the Control + DIPY (396.5 ± 28.3 cells/mm²) and Control + Placebo (257.1 ± 21.6 cells/mm²) groups, p=0.05. The percentage of fibrosis was higher in the Chagas + DIPY (4.7 ± 0.4%) and Chagas + Placebo (5.4 ± 0.2%) groups compared to the Control + Placebo group (3.2 ± 0.3%). There was no difference between the Chagas + DIPY and Chagas + Placebo groups regarding the two histological variables. Conclusions: The prolonged use of DIPY in animals with CCC was associated with a significant reduction of myocardial perfusion defects assessed in vivo. However, the resolution of microvascular ischemia with the use of DIPY did not prevent the progression of left ventricular dysfunction. These results suggest that microvascular ischemia may not be a central myocardial injury mechanism in the physiopathogenic complex of this CCC model. It is plausible to assume that microvascular ischemia may be a marker of the presence of an underlying injury process probably of an inflammatory nature.
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Efeito da sedação na microcirculação de pacientes em choque séptico / Effects of sedatives on sublingual microcirculation of patients with septic shockGuilherme Loures de Araújo Penna 06 March 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Ao longo dos últimos anos, apesar de todo desenvolvimento e pesquisa, a mortalidade na sepse permanece elevada. Na área de microcirculação foram realizados estudos em modelos experimentais de sepse ao longo das últimas duas décadas, quando se observou, através de técnicas invasivas, alterações como redução expressiva da densidade capilar funcional. A técnica denominada sidestream dark field (SDF) imaging, recentemente desenvolvida, permite a avaliação da microcirculação de forma transcutânea. A utilização desta técnica permitiu evidenciar a redução da densidade capilar funcional em pacientes com sepse grave quando comparado a um indivíduo saudável. Posteriormente, foi demonstrado que alterações persistentes na microcirculação de pacientes sépticos, mesmo com sinais vitais estabilizados, estão associadas com pior prognóstico.Evidentemente, os pacientes com sepse grave ou choque séptico sofrem uma grande quantidade de intervenções terapêuticas, aonde muitas delas alteram a microcirculação. Estudos analisando a microcirculação em pacientes em uso de nitroglicerina, corticóide, recebendo hemotransfusão ou ainda infusão de noradrenalina foram publicados recentemente.Entretanto, até o presente momento, não existem publicações que descrevam a influência dos sedativos na microcirculação de pacientes com choque séptico. As drogas mais comumente utilizadas para sedação de pacientes em ventilação mecânica são o sedativo midazolam e o anestésico propofol. Os objetivos do estudo foram: avaliar o efeito dos principais agentes sedativos utilizados na prática clínica na microcirculação de pacientes com choque séptico utilizando a técnica de sidestream dark field imaging, comparar os efeitos na microcirculação do midazolam com o propofol em pacientes com choque séptico e verificar se existe relação das alterações microcirculatórias provocadas pelos sedativos com as variações de diferentes parâmetros hemodinâmicos, gasométricos ou metabólicos como pressão arterial, índice cardíaco, lactato e saturação venosa central de oxigênio. Foram estudados (estudo prospectivo) 16 pacientes internados no Centro de Terapia Intensiva da Casa de Saúde São José. Os pacientes internados com diagnóstico de choque séptico e que possuíam indicação clínica de ventilação mecânica e de suspensão diária da sedação foram submetidos ao estudo da microcirculação na mucosa sublingual utilizando a técnica de sidestream dark field imaging. Estes pacientes foram sedados conforme orientação do protocolo já existente de sedação, inicialmente com propofol e posteriormente com midazolam. Os principais resultados observados foram:a macrohemodinâmica não diferiu nos 2 momentos do exame, o BIS (bispectral índex of sedation) se manteve na faixa recomendada nos 2 momentos do exame, tendo aumentado quando o paciente acordava, conforme esperado, e a proporção de vasos pequenos perfundidos e o índice de fluxo da microcirculação foram significativamente menores, enquanto o índice de heterogeneidade foi significativamente maior quando os pacientes estavam recebendo infusão de propofol quando comparados com a infusão de midazolam. Concluímos que, em pacientes com choque séptico, a administração de midazolam resulta em uma melhora dos parâmetros microcirculatórios quando comparada com a administração de propofol. Essa diferença não pode ser atribuída a alterações de variáveis hemodinâmicas sistêmicas. / Over the past few years, despite all research and development, mortality from sepsis remains high. In microcirculatory studies using experimental models of sepsis, and invasive techniques, significant reduction in functional capillary density were observed. The recently developed technique called sidestream dark field (SDF) imaging, allows transcutaneously evaluation of the microcirculation. This technique has demonstrated reduction on functional capillary density in patients with severe sepsis, when compared to healthy individuals. Subsequently, it was shown that even in septic patients with stabilized vital signs, persistent alterations in the microcirculation are associated with worse prognosis. Obviously, patients with severe sepsis or septic shock suffer a lot of therapeutic interventions, many of them affecting the microvasculature. Studies analyzing the microcirculation in patients using nitroglycerin, corticosteroids, receiving blood transfusion or infusion of norepinephrine were recently published. However, to date, no publications have described the influence of sedatives in the microcirculation of these patients. The most commonly drugs used for sedation of mechanically ventilated patients are midazolam and propofol. The main objectives of this study were to observe the effects of two sedative agents used in clinical practice in the microcirculation of patients with septic shock. The sidestream dark field imaging technique was used to compare the effects on microcirculation of midazolam with propofol in patients with septic shock and verify a relationship between microcirculatory changes caused by sedatives and different variations of hemodynamic parameters such as blood pressure, heart rate, lactate and central venous oxygen saturation.We have prospectively studied 16 patients admitted to the Intensive Care Unit of Casa de Saúde São José. Patients admitted with a diagnosis of septic shock and in need of mechanical ventilation were submitted to microcirculation analysis in the sublingual mucosa using sidestream dark field imaging technique. These patients were sedated according to the sedation protocol, initially with propofol, and later on with midazolam. The main results were: the macrohemodynamics did not differ during the two moments of examination; BIS (bispectral index of sedation) remained in the range recommended during both exams and increased when patients woke up, as expected, and finally, the proportion of small vessels perfused and microcirculatory flow index were significantly lower, while the heterogeneity index was higher, when patients were receiving propofol infusion in comparison with the midazolam one. We concluded that in patients with septic shock, midazolam administration results in an improvement of the microcirculation when compared with the administration of propofol and this difference could not be attributed to changes in systemic hemodynamic.
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Efeitos da isquemia renal na microcirculação cardíaca : análise qualitativa e quantitativaKmit, Fernanda Vieira January 2013 (has links)
Orientadora: Marcela Sorelli Carneiro Ramos / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC. Programa de Pós-Graduação em Biossistemas, 2013
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Efeito do óleo de babaçu (Orbignya phalerata) na microcirculação: estudo experimental e avaliação clínica em famílias de quilombolas quebradeiras de coco / Effects of babassu nut oil (Orbignya phalerata) on ischemia/reperfusion-induced leukocyte adhesion and macromolecular leakage in the microcirculation: observation in the hamster cheek pouchBARBOSA, Maria do Carmo Lacerda 22 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-22 / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) / Babassu is the popular name given to the oilseeds palms that belongs to the Arecaceae
Family, Orbignya and Attalea gender. The Orbignya phalerata (O. phalerata) species, the
genuine babassu, is densely distributed in the Amazon region and Atlantic Forest from
Bahia State in Brazil. In Maranhão State, about 300 thousand coconut breakers survive
through the agroextractivism of babassu and use their byproducts in their feeding. The
kernls of babassu have hight lipid content and is considered as high potential for
vegetable oil production. The unrefined oil has in its composition as well as triglycerides,
the so called “minor components” which are phospholipids, pigments, sterols,
tocopherols and trace of some substances and metals. In Brazil, little is known about the
effects of babassu oil for human health and its effects on microcirculation.The chapter I
had the objective to evaluate the effects of babassu oil on microvascular permeability
and leukocyte-endothelial interactions induced by ischemia/reperfusion(I/R) using the
hamster cheek pouch microcirculation as experimental model. The results showed that
the mean value of I/R-induced microvascular leakage, determined during reperfusion,
was significantly lower in the BO-6 and BO-18 groups than in the MO one (P< 0.001). In
addition, histamine-induced increase of microvascular permeability was significantly less
pronounced in BO groups compared to MO one. No significant differences among
groups in terms of leukocyte adhesion, concentrations of tumor necrosis factor alpha,
interleukin 1, and interleukin 6 were found. The experimental study showed that
unrefined babassu oil reduced microvascular leakage and protected against histamineinduced
effects in postcapillary venules and highlights that these oil might be secure
sources of food energy.The Chapter II analysed the risk factors associated to
dyslipidemia, metabolic syndrome (MS) and Framingham score in quilombolas coconut
breaker’s families that belong to rural communities of Maranhão State. It is a crosssectional
study conducted in Quilombolas communities of Codó-MA, Brazil.
Cardiovascular risk factors associated to dyslipidemia, metabolic syndrome (MS) and
Framingham score were analysed. Prevalence ratios and 95% confidence intervals were
estimated using Poisson regression. The study showed hight prevalence of dyslipidemia
(72.28%) and hypertension (43.07%). There was a predominance of isolated
hypertriglyceridemia (38.61%) with normal levels of HDLc (high density Lipoprotein,
cholesterol) LDLc (low density Lipoprotein, cholesterol) in most individuals. The
prevalence of metabolic syndrome and risk of death from cardiovascular events
according to the Framingham score was low in this population. There was no statistical
significance between dyslipidemia and hypertension, smoking and education. The study
of the population showed that although there was a high prevalence of isolated
hypertriglyceridemia, the low frequency of other risk factors associated with dyslipidemia
determined low frequency of MS and cardiovascular risk by Framingham score in
Quilombolas communities of Codó-MA. / O babaçu é o nome genérico conferido às palmeiras oleaginosas da família
Arecaceae, gênero Orbignya e Attalea. A espécie Orbignya phalerata (O. phalerata),
o babaçu verdadeiro se encontra densamente distribuído na Amazônia e na Mata
Atlântica do estado da Bahia. No Maranhão, cerca de 300 mil famílias de
quebradeiras de coco sobrevivem do agroextrativismo do babaçu e utilizam os seus
subprodutos na alimentação. As amêndoas do babaçu apresentam elevado teor de
lipídios, sendo consideradas de alto potencial para produção de óleo vegetal. O óleo
não refinado apresenta em sua composição além de triglicerídeos, os chamados
“componentes menores” que são fosfolipídios, pigmentos, esteróis, tocoferóis, traços
de algumas outras substâncias e metais. No Brasil, pouco se conhece sobre os
efeitos do óleo de babaçu na saúde humana e seus efeitos na microcirculação. O
capítulo I teve como objetivo avaliar os efeitos do óleo de babaçu sobre a
permeabilidade microvascular e a interação leucócito-endotélio induzida pela
isquemia-reperfusão (I/R), utilizando a bolsa da bochecha de hamster como modelo
experimental. Os resultados mostraram que os valores do extravasamento de
macromoléculas após lesão (I/R) foi significativamente menor nos animais tratados
com óleo de babaçu não refinado nas doses de 0,6 ml (BO-6) e 0,18ml(BO-18) do
que no controle tratado com óleo mineral (MO) (P<0.001). O aumento da
permeabilidade induzida pela histamina foi significativamente menos pronunciado no
grupo BO do que no MO. Não houve diferença estatisticamente significativa em
relação à adesividade leucocitária, concentração de fator de necrose tumoral (TNF),
interleucina (IL)1 e 6. O capítulo II avaliou os fatores de risco associados à
ocorrência de dislipidemia em famílias de quilombolas quebradeiras de coco
pertencentes a comunidades do município de Codó-Maranhão. Trata-se de um
estudo transversal em que se analisaram os fatores de risco associados à
dislipidemia, síndrome metabólica (SM) e o risco de morte por eventos
cardiovasculares de acordo com o score de Framingham. Razões de prevalência e
intervalos de confiança de 95% foram estimados pela regressão de Poisson. O
estudo mostrou alta prevalência de dislipidemia (72,28%) e de hipertensão arterial
sistêmica (43,07%). Houve predomínio de hipertrigliceridemia isolada (38,61%) com
valores de HDLc (high density Lipoprotein, cholesterol) LDLc (low density
Lipoprotein, cholesterol) normais na maioria dos indivíduos. A prevalência de SM e
de risco de morte por eventos cardiovasculares de acordo com o score de
Framingham foi baixa nesta população. Não houve significância estatística entre
dislipidemia e hipertensão, tabagismo e escolaridade. Apesar da prevalência
elevada de hipertrigliceridemia isolada, a baixa frequência de outros fatores de risco
associados à dislipidemia determinou baixa prevalência de SM e de risco
cardiovascular pelo score de Framingham nas comunidades quilombolas de Codó-
MA.
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