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Efeito do tamanho das nanopartículas de prata na indução de danos citotóxicos e genotóxicos nas linhagens celulares CHO-K1 e CHO-XRS5 / Effect of silver nanoparticles size in the induction of cytotoxic and genotoxic damage in CHO-K1 and CHO-XRS5 cell linesSouza, Tiago Alves Jorge de 27 June 2013 (has links)
Devido às características especiais as nanopartículas (10-9m) estão sendo utilizadas em uma ampla gama de produtos, porém é conhecido que a utilização dessas partículas podem causar efeitos biológicos adversos, aumentando a preocupação em relação à saúde e ao meio ambiente. Recentemente, as nanopartículas de prata (AgNPs) têm sido alvo de estudos genotóxicos e citotóxicos, sendo que ainda não existe um consenso acerca da relação entre tamanho e toxicidade dessas partículas. Assim, este trabalho avaliou a citotoxicidade e a genotoxicidade das AgNPs de 10 e 100 nm nas linhagens celulares CHO-K1 e CHO-XRS5, por meio do Ensaios de Viabilidade Celular, Sobrevivência Clonogênica, Teste do Micronúcleo, o Ensaio Cometa e Cinética do Ciclo Celular por Citometria de Fluxo. Em todos os ensaios, as células foram expostas por 24 h à diferentes concentrações de AgNPs (0,025 a 5,0 g/ml) e, as células não tratadas foram utilizadas como controle negativo. A concentração de 5,0 g/ml foi citotóxica nos ensaios de Viabilidade Celular e Sobrevivência Clonogênica, sendo excluída dos ensaios de genotoxicidade. De maneira geral, as células CHO-XRS5 apresentaram menor viabilidade e maior quantidade de danos no DNA do que as células CHO-K1. As AgNPs de 10 nm causaram maiores níveis de danos no DNA em ambas as linhagens e um aumento de células em subG1 logo após o tratamento na linhagem CHO-K1. Entretanto, no tempos 24 e 72 h após o tratamento foi verificada a maior toxicidade (células em subG1) das AgNPs de 100 nm quando comparadas com suas homólogas menores (10 nm). Assim, foi observado que as AgNPs de 10 nm apresentam efeito tóxico a curto prazo similar ou maior do que a mesma concentração de partículas de 100 nm. No entanto, os efeitos genotóxicos e citotóxicos de longo prazo das AgNPs de 100 nm foram maiores do que os da partículas de 10 nm para ambas as linhagens celulares, comprovando que a exposição às AgNPs maiores (100 nm) pode causar mais efeitos biológicos adversos do que suas homólogas menores (10 nm). / Due to their particular characteristics, nanoparticles (10-9m) are being used in a range of products. However, these particles can cause adverse biological effects and because of that, there is a great concern about the health and environmental risks related to the use of these particles. Recently, silver nanoparticles (AgNPs) have been used in a variety of cytotoxicity and genotoxicity studies, but there are still controversies regarding the association between the size and the toxicity of these particles. Thus, in this study, we aimed to evaluate the cytotoxicity and genotoxicity of AgNPS (10 and 100 nm) in two different cell lines, CHO-K1 and CHO-XRS5, by performing Cell Viability assay (XTT), Clonogenic assay, Micronucleus test, Comet assay, as well as by investigating the Cell Cycle kinetics using the flow cytometry. For all the different assays, the cell cultures were exposed for 24 hours to different concentrations of AgNPs (0.025 to 5.0 g/ml) and the untreated cells were used as the negative controls. Since results from the Viability and Clonogenic assays indicated that the concentration of 5.0 g/ml was cytotoxic for both cell lines, this concentration was not included in the genotoxic assays. Our results indicated that the CHO-XRS5 cells presented a lower viability and higher levels of DNA damage compared to the CHO-K1 cells. The 10 nm-AgNPs induced greater levels of DNA damage than the 100 nm-particles in both cell lines and the former also led to a subG1 arrest soon after the treatment only in the CHO-K1 cell line. In contrast, results from all the other assays indicated that greater levels of toxicity were induced by the 100 nm-AgNPs when compared to the 10 nm-particles, both 24 and 72 h after the treatment. Thus, at the same concentration, the short-term effects of the 10 nm-AgNPs were equal to or more toxic than those of the 100 nm-particles. Nevertheless, both long-term genotoxicity and cytotoxicity induced by the 100 nm-AgNPs were greater than those induced by the 10 nm-particles for both cell lines, which suggests that the exposure to greater size particles (100 nm) can cause more adverse biological effects than the exposure to the smaller particles(10 nm).
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Avaliação do efeito radiomodificador da própolis em células de ovário de hamster chinês (CHO-K1) e em células tumorais de próstata (PC3), irradiadas com CO-60 / Evaluation of the radiomodifier effect of própolis on chinese hamster ovary (CHO-K1) and human prostate cancer (PC3) cells, irradiated with 60-COSantos, Geyza Spigoti 01 July 2011 (has links)
Nestas últimas décadas, investigações sobre compostos naturais, efetivos, não tóxicos, com potencial radioprotetor vêm despertando um grande interesse em consonância com a utilização crescente de vários tipos de radiação ionizante nas mais diversas finalidades. Entre eles a própolis uma resina coletada pelas abelhas (Apis mellifera), vem sendo apontada como promissora por apresentar uma série de características biológicas vantajosas, por exemplo, anti-inflamatória, antimicrobiana, antitumoral, imunomoduladora, antioxidante e também scavenger de radicais livres. O presente estudo teve como objetivo principal, averiguar efeito da própolis brasileira procedente de Rio Grande do Sul (AF 08) em células de ovário de hamster Chinês (CHO-K1) e em células tumorais de próstata (PC3), irradiadas com 60Co. Para tanto, foram utilizados três principais parâmetros interligados entre si: indução de micronúcleo, viabilidade celular e morte clonogênica. A escolha destes parâmetros se justifica pelo seu significado biológico, além do fato de serem prontamente observáveis e mensuráveis em células irradiadas. Os dados citogenéticos obtidos, mostraram um efeito radioprotetor da própolis (5 - 100 μg/ml) na indução de dano ao DNA em ambas as linhagens celulares, irradiadas com doses de 1 - 4 Gy. No entanto, o ensaio de citotoxicidade mostrou um efeito antiproliferativo pronunciado da própolis (50 - 400 μg/ml) em células PC3 irradiadas com 5 Gy. As curvas de sobrevida obtidas foram ajustadas satisfatoriamente pelo modelo linear-quadrático, cujo componente foi mais alto em células CHO-K1. Quanto à capacidade clonogênica, as células PC3 mostraram-se mais radiossensíveis que as células CHO-K1 nas doses mais altas da curva de sobrevida. A própolis, nas concentrações de 30 - 100 μg/ml, não influenciou no potencial clonogênico das células PC3, visto que, as curvas de sobrevida associadas ou não com a própolis, mostraram perfis similares, ao passo que o tratamento combinado em células CHO-K1 exibiu um efeito estimulador da proliferação. Os dados obtidos in vitro mostraram um potencial uso da própolis AF-08, como uma substância natural e não tóxica, na prevenção contra os efeitos danosos da radiação ionizante, nas doses e nas concentrações analisadas. / In the last decades, it has been given a great interest to investigations concerning natural, effective, nontoxic compounds with radioprotective potential together with the increasing utilization of different types of ionizing radiation for various applications. Among them propolis, a resinous compound produced by honeybees (Apis mellifera), has been considered quite promising, since it presents several advantageous biological characteristics, i. e., anti-inflammatory, antimicrobial, anticarcinogenic, antioxidant and also free radical scavenging action. The purpose of the present study was to evaluate the effect of Brazilian propolis, collected in the State of Rio Grande do Sul, on Chinese hamster ovary (CHO-K1) and human prostate cancer (PC3) cells, irradiated with 60Co radiation. For this purpose, three interlinked parameters were analyzed: micronucleus induction, cell viability and clonogenic death. The choice of these parameters was justified by their biological significance, in addition to the fact that they are readily observable and measurable in irradiated cells. The cytogenetic data obtained showed a radioprotective effect of propolis (5-100 μg/ml) in the induction of DNA damage for both cell lines, irradiated with doses of 1 - 4 Gy. The cytotoxicity assay, however, showed a prominent antiproliferative effect of propolis (50 - 400 μg/ml) in PC3 cells irradiated with 5 Gy. The survival curves obtained were adequately fitted by a linear-quadratic model, where the coefficient was higher in CHO-K1 cells. Concerning the clonogenic capacity, PC3 cells were more radiosensitive than CHO-K1 cells at the higher doses of the survival curve. Propolis at the concentrations of 30 - 100 μg/ml, did not influence the clonogenic potential of PC3 cells, since the survival curves, associated or not with propolis, were found similar, although the combined treatment in CHO-K1 cells exhibited a stimulating proliferative effect. The data obtained in vitro showed a potential use of propolis AF-08, a natural and nontoxic compound, in the prevention against the adverse effect of ionizing radiation, at the doses and concentrations here analyzed.
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Estudos pré-clínicos de toxicidade aguda e de doses repetidas da fosfoetanolamina sintética / Pre-clinical studies of acute and repeated-dose toxicity of synthetic phosphoethanolamineAraujo, Aline Vieira Pinheiro de 31 January 2018 (has links)
A Fosfoetanolamina Sintética (FO-S), monoester-fosfolípide tem importante papel sobre a proliferação celular, indução da apoptose, em células tumorais, sem, contudo, afetar as células normais. Neste estudo foi avaliado o comportamento biológico e efeitos da toxicidade aguda da fosfoetanolamina sintética (FO-S), em experimentos de dose única e repetidas em camundongos sadios, contribuindo para validação pré-clínica. Os camundongos Balb-c de ambos os sexos receberam o composto FO-S via endovenosa nas doses de 50, 100, 250, 500 e 1000 mg/kg em dose única, e 50, 100 e 250 mg/kg em doses repetidas. No grupo dose única os animais que receberam 500 e 1000 mg/kg de FO-S apresentaram sinais de toxicidade, tais como: mortalidade de 33% dos animais; rebaixamento no sistema nervoso central e autônomo; flutuações das análises hematológicas; aumento dos níveis de TGO e TGP; diminuição de creatinina; análises da medula óssea mostraram diminuição das populações mieloides e linfoides; diminuição de células na fase G0/G1 do ciclo celular, assim como na fase S, e aumento na fase G2/M; alterações histológicas no coração, fígado e rins como necrose, esteatose, hialinização e hiperemia respectivamente. Tanto no grupo dose única, como no grupo doses repetidas, ocorreu aumento no número de reticulócitos no 7º dia após a aplicação, como resposta da medula óssea reativa, e as análises da sua celularidade revelaram atividade positiva do potencial elétrico mitocondrial. No grupo doses repetidas, os animais que receberam 50 mg/kg de FO-S apresentaram no 14º anemia leve, o grupo 100 mg apresentou aumento no número de leucócitos e linfócitos e o grupo 250 mg flutuações nos valores quantitativos de plaquetas, que retornaram à normalidade após 14 dias. As análises da medula óssea revelaram aumento de células no compartimento mieloide no grupo que recebeu 50 mg e aumento da celularidade no compartimento eritroide. A expressão dos marcadores de células precursoras hematopoiéticas da medula óssea, CD34, se mostrou aumentada no grupo que recebeu 250 mg aos 14 dias e diminuição do marcadores de células mielódes e subtipos de linfócitos, CD43, nos grupos que receberam 100 e 250 mg/kg aos 7 e 14 dias. Os animais que receberam 250 mg/kg apresentaram alterações no parênquima pulmonar. A análise de autofagia por citometria de fluxo que não revelou resposta negativa, como estresse oxidativo, apresentando produção normal de vacúolos autofágicos, assim como o teste de presença de micronúcleos não demonstrou danos às células por alterações genéticas induzidas por toxicidade / Synthetic Phosphoethanolamine (FO-S), a monoester phospholipid has an important role on cell proliferation, induction of apoptosis, in tumor cells, without, however, significantly affecting normal cells. In this study the biological behavior and effects of acute toxicity of synthetic phosphoethanolamine (FO-S) were evaluated in single dose and repeated experiments in healthy mice, contributing to the pre-clinical validation of this compound as antitumor phospholipid. Mice of both sexes received intravenous FO-S compound at doses of 50, 100, 250, 500 and 1000 mg / kg in single dose, and 50, 100 and 250 mg / kg in repeated doses. In the single dose group, animals receiving 500 and 1000 mg / kg FO-S showed signs of toxicity, such as: 33% mortality of animals; lowering in the central and autonomic nervous system; fluctuations in hematological analyzes; increased levels of TGO and TGP; decreased creatinine; bone marrow analysis showed decreased myeloid and lymphoid populations; decrease of cells in the G0 / G1 phase of the cell cycle, as well as in the S phase, and increase in the G2 / M phase; histological changes in the heart, liver and kidneys such as hyperemia, necrosis and hyalinization. In both the single dose and repeated dose groups, there was an increase in the number of reticulocytes on the 7th day after application, as a response of the reactive bone marrow, and the cellularity analysis showed positive mitochondrial electrical potential activity. In the repeated dose group, animals receiving 50 mg / kg FO-S presented in the 14th mild anemia, the 100 mg group showed an increase in the number of leukocytes and lymphocytes and the group 250 mg fluctuations in the quantitative platelet values, which returned to the normality at 14 days. Bone marrow analysis revealed increased cell count in the myeloid compartment in the 50 mg group and increased cellularity in the erythroid compartment. Expression of CD34 marrow hematopoietic precursor cell markers was shown to be increased in the 250 mg group at 14 days and a decrease in myelodystic cell markers and CD43 lymphocyte subtypes in the groups receiving 100 and 250 mg / kg at 7 and 14 days. Animals that received 250 mg / kg presented changes in the lung parenchyma. Autophagy analysis was performed by flow cytometry that revealed no negative response, such as oxidative stress, presenting normal production of autophagic vacuoles, as well as the presence of micronuclei test did not demonstrate damage to the cells by genetic changes induced by toxicity
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Alterações epigenéticas do gene p16 em ratos tratados com altas doses de I-metionina / Epigenetics changes of the p16 gene in rats treated with high doses of lmethionineBueno, Rafaela de Barros e Lima 07 August 2009 (has links)
Várias evidências sugerem que a dieta é um fator relevante na modificação dos riscos de desenvolvimento de câncer e que a interação nutriente-genoma tem uma influência significativa para a manutenção da saúde. A nutrigênomica estabelece uma relação entre dieta e a investigação das alterações epigenéticas do DNA, que podem ter um papel importante na etiologia de várias doenças degenerativas. A metilação do DNA é um evento epigenético importante na modificação da expressão gênica e já existem relatos de cânceres associados com a metilação da região promotora de genes supressores tumorais, como o gene p16. A metionina (Met) é um aminoácido essencial e necessário para a manutenção do ciclo de metionina, um importante mecanismo nas reações de metilação. Outro fator que pode alterar o padrão de metilação do DNA são os quimioterápicos. A alteração da metilação do DNA, também pode modificar a estrutura dos cromossomos e levar a instabilidade genômica, relacionada com o desenvolvimento de neoplasia. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da suplementação de metionina sobre as alterações no padrão de metilação da região promotora do gene p16 no fígado e rins de ratos e as possíveis modificações induzidas pela interação com o antitumoral doxorrubicina (DXR), além da possível instabilidade genômica em células da medula óssea. Para isso, seis grupos de ratos Wistar machos (n=60) foram tratados durante seis semanas com ração comercial normal ou suplementada com 2% de Met, sendo que na 3º semana e 24 horas antes da eutanásia administrou-se salina ou DXR (1 ou 10 mg/Kg p.c.), intraperitonealmente. Os rins e o fígado foram utilizados para extração do DNA e para o estudo do padrão de metilação pelo método COBRA, após a modificação do DNA com bissulfito de sódio e amplificação por PCR. As enzimas EcoRI, TaqI e HphI foram utilizadas para verificar o padrão de metilação da região promotora do gene p16 e a enzima TasI para avaliar a modificação do DNA pelo bissulfito. Em todos os animais houve a restrição do fragmento de estudo pelas enzimas TasI e HphI, porém nenhuma restrição com as enzimas EcoRI e TaqI. O padrão de metilação da região promotora do gene p16 nos rins e no fígado não foi alterado pela suplementação de Met ou pela administração de DXR, quando se comparou os grupos controles e os tratados. A justificativa é que o gene p16 é importante na regulação do ciclo celular, apoptose e senescência e sua regulação segue um mecanismo bem controlado. Para estudar o efeito da suplementação de Met na instabilidade genômica, realizou-se o teste do micronúcleo (MN) na medula óssea dos ratos. Pela a análise do MN, a suplementação com Met não alterou a frequência de MN, mas o tratamento com a DXR (1 e 10mg/Kg) induziu a formação de MN quando comparado com o grupo Controle. A associação de Met+DXR não reduziu a freqüência de MN induzida pela DXR. Conclui-se que a Met na dieta ou a administração do quimioterápico DXR não alterou o padrão de metilação da região promotora do gene p16. O excesso de Met não apresentou ação mutagênica no teste do MN. Não houve efeito antimutagênico da Met quando associada com a DXR. / Several evidences suggest that to diet is a relevant factor in modifying the risks of developing cancer and the nutrient-genome interaction has a significant influence for the maintenance of a good health condition. Nutrigenomic establishes a relation between to diet and the investigation of epigenetic DNA modifications, which may play an important role in the etiology of various degenerative diseases. DNA methylation is an important epigenetic event modification of gene expression and there been reports of cancers associated with promoter methylation region of tumor suppressor genes such as p16 gene. Methionine (Met) is an essential aminoacid to maintain methionine cycle, very important mechanism in methylation reactions. Another factor that can change the methylation pattern is the chemotherapeutic drugs. DNA methylation alteration can also modify chromosome structure and lead to a genomic instability related to the development of neoplasia. The aim of this study was to analyze the effect of methionine supplementation on changes in the methylation pattern of the promoter region of the p16 gene in the liver and kidneys of rats and the possible changes induced by interaction with the antitumoral doxorubicin (DXR), besides the possible genomic instability in bone marrow cells. Six Wistar rats groups (n=60) received commercial diet or commercial diet plus Met 2% for six weeks. At third week and 24 hours before euthanasia they received saline or DXR (1 or 10 mg/Kg) intraperitoneally. DNA extraction of the kidneys and liver was used for the study of the methylation pattern of promoter region on the p16 gene by COBRA method, after DNA sodium bisulfite modification and PCR amplification. EcoRI, TaqI and HphI enzymes were used to determine the methylation pattern of promoter region of the p16 gene and TasI enzyme was used to validate bisulfite conversion. All animals had digestion with TasI and HphI enzymes, however no restriction with EcoRI and TaqI enzymes. Kidneys and liver DNA methylation pattern promoter region of p16 gene did not change by Met supplementation or DXR administration, when comparing the controled and the treated groups. The justification is that the p16 gene is very important in cycle cellular regulation, apoptosis and senescence and its regulation follows a well controlled mechanism. To study Met supplementation in genomic instability the micronucleus (MN) test was realized in the rat bone marrow. By Micronuclei analysis, met supplementation did not alter MN frequency, but DXR treatment (1 or 10 mg/Kg) induced MN formation when compared to Control group. The association of Met+DXR did not decrease MN frequency by induced DXR. In conclusion, Met on the diet or DXR administration did not change methylation pattern of promoter region of the p16 gene. The supplemented Met did not show mutagenic effect in MN test. There was no antimutagenic effect of Met when associated to DXR.
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Estudo dos efeitos mutagênicos do tabagismo passivo em cães / Mutagenic effects of passive smoking in pet dogsMoralles, Érika Negri 22 April 2014 (has links)
O cigarro é considerado pela Organização Mundial de Saúde como o maior agente de poluição ambiental doméstica atualmente. Muitos estudos têm analisado os efeitos do tabagismo passivo em seres humanos, mas pouco tem sido estudado em animais domésticos, assim como crianças, são os mais afetados pelo tabagismo passivo. O presente estudo busca correlacionar o exposição ao fumo passivo com a incidência de mutagênese através do teste da presença de micronúcleos nas células epiteliais da mucosa oral de cães expostos. Paralelamente, foi estudada a possível correlação desde dado com o nível de dependência à nicotina do proprietário, avaliada pelo teste de Fagerstrom. Para a avaliação da mutagênese, esfregaços da mucosa oral foram colhidos de 48 cães, 23 fumantes passivos e 25 não expostos. O número de micronúcleos por celula foi avaliado em todas as amostras. Os dados mostram que a incidência de micronúcleos foi estatisticamente maior nos animais fumantes passivos comparado com o controle (p < 0,001). Além disso, nos animais dos proprietários com escore 8 (dependência de nicotina muito alta) no Teste de Fagerstrom, a quantidade de micronúcleos foi significativamente maior do que nos animais de proprietários com escore 6 (alta dependência). Da mesma forma, nos cães de proprietários com escore 6 a incidência de micronúcleos foi estatisticamente maior que nos cães de proprietários com escore 3. Concluiu-se que existe uma associação entre a dependência da nicotina do proprietário e a frequência de alterações citogenéticas no cão exposto ao fumo passivo. Além das implicações para a saúde do animal, as observações do presente estudo podem contribuir para um estímulo à cessação do tabagismo em proprietários de animais domésticos / Cigarette smoking is considered by WHO as the major domestic air pollution agent. Many studies have addressed passive smoking and human beings but little has been studied about domestic animals. Domestic animals as well as children are dramatically affected by passive smoking. The present work tries to correlate passive smoking and micronucleus incidence in oral mucosa smears of pet dogs. In addition we studied a possible correlation between micronucleus incidence and owner´s nicotine dependence. With this purpose, owners were submitted to Fagerström questionnaire to address nicotine dependence. In the same way, oral mucosa smears were collected from 48 animals, 23 passive smokers and 25 not exposed to passive smoking. Micronucleus counts were performed in all samples at light microscopy. We observed a statistically significant difference (p < 0,001) between the two groups with an increased incidence of micronucleus formation in the passive smokers group compared to controls. Moreover, in the animals whose owners were at score 8 (very high nicotine dependence) on the Fagerstrom Test, the number of micronuclei was significantly higher than in animals with owners of score 6 (high dependency). Likewise, in dogs whose owners had a score 6 the incidence of micronuclei was statistically higher than in dogs whose owners had a score 3. It was concluded that there is an association between nicotine dependence of owners and frequency of cytogenetic alterations in dogs exposed to secondhand smoke. Besides ambient health impacts, the observations of the present study may contribute in helping dog owners quit smoking
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AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES ANGIOGÊNICA, GENOTÓXICA E ANTIGENOTÓXICA DO ÓLEO DA CARAPA GUIANENSIS (ANDIROBA).Lemes, Susy Ricardo 19 December 2014 (has links)
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SUSY RICARDO LEMES PONTES.pdf: 2637281 bytes, checksum: e72835d2a5fe9725ba5481d3165a02bb (MD5)
Previous issue date: 2014-12-19 / According to WHO, about 80% of world population, somehow, makes use of medicinal plants as medicine, and only 30% is done by medical indication. Currently the intense search for alternative therapies such as herbal medicine, is due to the inefficiency of some synthetic products, the high cost of allopathic and the search for less harmful to body treatments. The plant compounds responsible for serving in combat diseases are the secondary metabolites. The most outstanding terpenes; phenolic compounds and nitrogen compounds. In Brazil, the extracted oil of Carapa guianensis seed has been used as an herbal medicine, is applied in wound healing, treatment of febrile diseases, inflammation and pain. Its main constituents and possibly responsible for its biological activity are the fatty acids and limonoids compounds. In view of the wide and use and Andiroba oil plant characteristics, this study aimed to investigate the possible angiogenic, genotoxic and antigenotoxic activities. To assess angiogenesis was used the experimental model of MCA. Genotoxicity and antigenotoxicity tests were carried out in vivo, in mice through the micronucleus test. The test results on the MCA indicated that the oil caused a significant increase in vascular network (p<0.05) compared to neutral controls and inhibitor. In the micronucleus test, the effect of the oil antigenotoxic at doses of 250, 500 and 1000 mg kg b.w. Was observed in all treatment groups, since the number of micronuclei was lower (p<0.05) in the positive controls CP and MMC. With the methods and conditions employed, the results of this study suggest that the andiroba oil is not genotoxic and has important potential Physiotherapy, with angiogenic and antigenotoxic activity. / De acordo com a OMS, cerca de 80% da população mundial, de algum modo, faz uso de plantas medicinais como medicamento, e apenas 30% é feito por indicação médica. Atualmente, a intensa procura por terapias alternativas, como a fitoterapia, se deve à ineficiência de alguns produtos sintéticos, ao alto custo de medicamentos alopáticos e à busca por tratamentos menos agressivos ao organismo. Os compostos vegetais responsáveis por atuar no combate de doenças são os metabólitos secundários. Dentre eles se destacam os terpenos, compostos fenólicos e compostos nitrogenados. No Brasil, o óleo extraído da semente da Carapa guianensis tem sido usado como fitoterápico apesentando aplicabilidade na cicatrização de ferimentos, tratamento de doenças febris, inflamações e dores. Seus principais constituintes e possivelmente os responsáveis por sua atividade biológica são os ácidos graxos e compostos limonóides. Em virtude do amplo uso e das características do óleo da semente de andiroba, este estudo objetivou investigar suas possíveis atividades angiogênica, genotóxica e antigenotóxica. Para avaliar a angiogênese foi utilizado o modelo experimental da MCA. Na genotoxicidade e antigenotoxicidade foram realizados ensaios in vivo, em camundongo através do teste de micronúcleo. Os resultados do ensaio na MCA indicaram que o óleo provocou aumento significativo da rede vascular (p<0,05) em relação aos controles neutro e inibidor. No teste do micronúcleo, o efeito antigenotóxico do óleo nas doses de 250, 500 e 1000 mg Kg p.c., foi verificado em todos os grupos de tratamento, uma vez que o número de micronúcleos foi menor (p<0,05) em relação aos controles positivos CP e MMC. Através dos métodos e condições empregados, os resultados deste estudo sugerem que o óleo de andiroba não é genotóxico e apresenta importante potencial fitoterapêutico, com atividade angiogênica e antigenotóxica.
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AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES ANGIOGÊNICA, MUTAGÊNICA E ANTIMUTAGÊNICA DA SOLUÇÃO AQUOSA DA Tabebuia impetiginosa (Ipê roxo).Moraes, Paulo Sávio Paim de 12 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-12 / Brazil has the worlds largest plant genetic diversity, with
cataloging more than 55.000 species between an estimated 350-550 thousand,
already in equivalence only 8% of the national flora was studied among these
plants 1.100 were related to their properties medicinal. Among the many
medicinal plants used in Brazil, is Tabebuia impetiginosa, popularly known as
purple Ipe, typical of the Brazilian cerrado, and has anti-inflammatory,
analgesic, antibiotic and anti-neoplastic. The most studied and constituent
responsible for pharmacological activities of purple Ipe, as described in the
literature is Lapachol. Based on the characteristics of the aqueous solution of
purple ipe, the aim of this study was to evaluate its potential angiogenic,
mutagenic and antimutagenic activity by testing the chorioallantoic membrane
(MCA) and micronucleus in hematopoietic bone marrow of mice. The
chemotherapy mitomycin (MMC), known for its mutagenic effect, was used as
positive control. The results showed an increase of angiogenesis in vascular
network (p<0.05) compared to the MCAs negative controls (p<0.05) and
inhibitor (p<0.05) when using aqueous purple ipe at a concentration of 10 mg(ml). In the micronucleus test, it was observed that the aqueous solution of purple
ipe at doses of 10, 20 and 30 mg (b.w.), showed no mutagenic activity and no
protective effect on the genotoxicity induced by MMC. / A Tabebuia impetiginosa é uma importante planta medicinal
utilizada no Brasil, conhecida popularmente como Ipê roxo, nativa das florestas
tropicais chuvosas da América do Sul e Central, e amplamente distribuída no
Cerrado brasileiro. Apresenta ação anti-inflamatória, analgésica, antibiótica e
anti-neoplásica. Seu constituinte mais estudado e responsável por atividades
farmacológicas é o Lapachol. Baseando-se nas características da solução
aquosa do ipê roxo, o objetivo deste estudo foi avaliar sua potencial atividade
angiogênica, mutagênica e antimutagênica, mediante os testes da membrana
corio-alontoide (MCA) e micronúcleo da medula óssea hematopoiética de
camundongos. O quimioterápico mitomicina (MMC), conhecido por seu
potencial efeito mutagênico, foi usado como controle positivo. Os resultados da
angiogênese evidenciaram um aumento da rede vascular (p<0,05) da MCAs
em relação aos controles negativo e inibidor pelo uso da solução aquosa do ipê
roxo na concentração de 10 mg(ml). No teste do micronúcleo, observou-se que
nas doses de 10, 20 e 30 mg (p.c.), a solução aquosa do ipê roxo não
apresentou atividade mutagênica e nem efeito protetor diante da ação
genotóxica provocada pela MMC.
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AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES ANGIOGÊNICA/ANTIANGIOGÊNICA E MUTAGÊNICA/ANTIMUTAGÊNICA DO ÓLEO ESSENCIAL DA Lantana camara (Cambará)Figueira, Aline Carneiro Gomes 13 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-13 / The Lantana camara, popularly known as “Cambará”, is a plant that has many
medicinal uses and biological properties as anti-inflammatory, wound healing, antioxidant,
analgesic, antitumor actions, among others. Despite having many beneficial activities, the
Lantana camara also has ill effects and is considered embryotoxic and hepatotoxic in some
animals. On this, the present work aims to evaluate the angiogenic activity of the essential oil
of Lantana camara (O.E.L.C) using the chick embryo chorioallantoic membrane (CAM) assay;
evaluate the mutagenic and antimutagenic, anticytotoxic and cytotoxic, genotoxic and
antigenotoxic activities of O.E.L.C using the micronucleus test in hematopoietic bone marrow
of mice and comet assay in blood cells of mice. In the evaluation of angiogenic activity at MCA
the O.E.L.C was tested at a concentration of 4,25 mg/ml. In the evaluation of mutagenic,
cytotoxic, genotoxic activities the mice were individually treated with intraperitoneal doses of
O.E.L.C (300 mg/kg, 600 mg/kg, 1200 mg/kg). In the evaluation of antimutagenic,
anticytotoxic, antigenotoxic activities the mice were treated with doses of O.E.L.C (300 mg/kg,
600 mg/kg, 1200 mg/kg) together with doxorubicin 2 mg/kg. The results of the evaluation the
angiogenic activity in the CAM show that O.E.L.C significantly increased the formation of new
blood vessels when compared to the positive control (p < 0.05). The results evaluation of
mutagenic and cytotoxic activities showed that the O.E.L.C exhibited mutagenic, cytotoxic and
genotoxic effects at doses of 600 mg/kg and 1200 mg/kg when compared to the negative control
(p < 0.05). The results of the evaluation of the antimutagenic, anticytotoxic and antigenotoxic
activities showed that O.E.L.C did not exhibited antimutagenic, anticytotoxic and antigenotoxic
effects (p > 0.05) for any of the administered doses when compared to the positive control. It is
concluded that the experimental conditions of the present research the essential oil of Lantana
camara (O.E.L. C) exhibited angiogenic activity, and mutagenic, cytotoxic and genotoxic
activities. / A Lantana camara, popularmente conhecida como Cambará, é uma planta que possui
diversos usos medicinais e propriedades biológicas como ação anti-inflamatória, cicatrizante
de feridas, antioxidante, analgésica, antitumoral, entre outras. Apesar de possuir muitas
atividades benéficas, a Lantana camara também possui efeitos maléficos, sendo considerada
embriotóxica e hepatotóxica em alguns animais. Diante disto, o presente trabalho teve por
objetivos a avaliar a atividade angiogênica do óleo essencial de Lantana camara (O.E.L.C)
através do ensaio da membrana corioalantoide (MCA) no ovo embrionado de galinha; avaliar
a atividade mutagênica e antimutagênica, citotóxica e anticitotóxica, genotóxica e
antigenotóxica do O.E.L.C utilizando o ensaio do micronúcleo em medula óssea
hematopoiética de camundongos e ensaio cometa em células sanguíneas de camundongos. Na
avaliação da atividade angiogênica na MCA o O.E.L.C foi testado na concentração de 4,25
mg/ml. Na avaliação das atividades mutagênica, citotóxica, e genotóxica os camundongos
foram individualmente tratados com doses intraperitoneais do O.E.L.C (300 mg/kg, 600 mg/kg,
1200 mg/kg). Na avaliação das atividades antimutagênica, anticitotóxica e antigenotóxica os
camundongos foram tratados com doses do O.E.L.C (300 mg/kg, 600 mg/kg, 1200 mg/kg)
juntamente com doxorrubicina 2 mg/kg. Os resultados da avaliação da atividade angiogênica
na MCA mostram que o O.E.L.C aumentou significativamente a formação de novos vasos
sanguíneos quando comparados ao controle positivo (p < 0,05). Os resultados da avaliação das
atividades mutagênica e citotóxica mostraram que o O.E.L.C apresentou efeitos mutagênicos,
citotóxicos e genotóxicos nas doses de 600 mg/kg e 1200 mg/kg quando comparadas ao controle
negativo (p < 0,05). Os resultados da avaliação das atividades antimutagênica, anticitotóxica e
antigenotóxica mostraram que o O.E.L.C não apresentou efeitos antimutagêncos,
anticitotóxicos e antigenotóxicos (p > 0,05) para nenhuma das doses administradas quando
comparadas ao controle positivo. Conclui-se que nas condições experimentais da presente
pesquisa o óleo essencial da Lantana camara (O.E.L.C) apresentou atividades angiogênica,
mutagênica, citotóxica e genotóxica.
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Atividades in vitro e in vivo do fruto do guajiruzeiro (Chrysobalanus icaco L.) em biomarcadores de estresse oxidativo, danos ao DNA e inflamação e inflamação / In vitro and in vivo activities of guajiru fruit (Chrysobalanus icaco L.) in oxidative stress, DNA damage, and inflammation biomarkersVenancio, Vinicius de Paula 13 September 2016 (has links)
O guajiru (Chrysobalanus icaco L.) é um fruto rico em antocianinas, as quais exercem vários efeitos benéficos à saúde. Embora as folhas do guajiru sejam utilizadas na medicina popular como hipoglicemiante e antioxidante, os efeitos do fruto na saúde permanecem inexplorados. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do fruto do guajiruzeiro sobre danos ao DNA e estresse oxidativo in vivo e inflamação in vitro e in vivo. Ratos machos Wistar (4-5 semanas, 110 g) foram divididos em oito grupos e tratados por 14 dias com água ou fruto do guajiruzeiro liofilizado (100, 200 ou 400 mg/kg p.c.) por gavagem. No 14º dia, os animais receberam solução fisiológica ou DXR (15 mg/kg p.c. i.p.) e foram eutanasiados após 24 horas. A genotoxicidade e antigenotoxicidade foram avaliadas pelo ensaio do cometa em sangue periférico, fígado, rins e coração. A mutagenicidade e antimutagenicidade foram investigadas pelo teste do micronúcleo em medula óssea e sangue periférico. O burst oxidativo foi avaliado em neutrófilos do sangue periférico. Parâmetros de estresse oxidativo envolveram: concentração de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico, razão glutationa reduzida e oxidada e atividade da catalase em fígado, rins e coração. As expressões de genes de dano/reparo de DNA Gadd45a (growth arrest and DNA damage-inducible alpha), Parp1 (Poly(ADP-ribose) polymerase 1) e Xrcc2 (X-Ray Repair complementing defective repair in Chinese hamster cells 2) e dos marcadores pró-inflamatórios Il-1? (interleukin 1 beta), Il-6 (interleukin 6), Nf-kb (nuclear factor kappa B) e Tnf-? (tumor necrosis factor alpha) foram realizadas por PCR quantitativo em tempo real. Células de cólon humano CCD-18Co (fibroblastos) e HT-29 (adenocarcinoma) foram tratadas com antocianinas do guajiru (1,0 a 20,0 mg/L equivalentes de ácido gálico - GAE) e as expressões de IL-1?, IL-6, NF-kB e TNF-? analizadas a nível de RNA mensageiro e proteína. TNF-? foi utilizado para induzir inflamação em células CCD- 18Co. Os polifenois do fruto do guajiruzeiro foram quantificados/caracterizados por métodos cromatográficos e espectrométricos. As concentrações de 19 elementos químicos foram determinadas por plasma indutivamente acoplado a espectrometria de massas. Delfinidina, cianidina, petunidina e peonidina foram as antocianinas majoritárias encontradas no fruto. Concentrações significantes de polifenois, magnésio e selênio foram encontradas nesse fruto. O fruto do guajiruzeiro exibiu atividade antioxidante in vivo em neutrófilos, antigenotoxicidade em sangue periférico e antimutagenicidade em sangue periférico e medula óssea. O guajiru diminuiu os danos ao DNA no fígado, rins e coração. O fruto também diminuiu as expressões de Gadd45a, Il-1?, e Tnf-? nos tecidos. A proliferação celular foi suprimida em células HT-29, acompanhado por aumento na produção de ROS e diminuição nas expressões de TNF-?, IL-1?, IL-6 e NF-kB. Não foi observado efeito citotóxico das antocianinas em células CCD-18Co. As expressões das proteínas IL- 1?, IL-6 e TNF-? foram reduzidas em células CCD-18Co tratadas com TNF-? e com as antocianinas. Os resultados deste trabalho demonstram que os fitoquímicos e elementos químicos no fruto do guajiruzeiro possuem efeitos antigenotóxico, antimutagênico, antioxidante e anti-inflamatório e encorajam a realização de outros ensaios in vivo e estudos clínicos com esse fruto subutilizado. / Guajiru (Chrysobalanus icaco L.) is a fruit rich in anthocyanins, which exert several beneficial effects on health. Although guajiru leaves are used in folk medicine as hypoglycemic and antioxidant, the fruit effects on health remain unknown. The aim of this study was to evaluate the effects of guajiru fruit against in vivo DNA damage and oxidative stress and in vivo/in vitro inflammation. Male Wistar rats (4-5 weeks old, 110 g) were divided into eight groups and treated for 14 days with water or lyophilized guajiru fruit (100, 200 or 400 mg/kg b.w.) by gavage. On the 14th day, animals received physiologic solution or DXR (15 mg/kg b.w. i.p.) and were euthanized after 24 hours. Genotoxicity and antigenotoxicity were evaluated by comet assay in peripheral blood, liver, kidney, and heart. Mutagenicity and antimutagenicity of guajiru fruit were investigated by micronucleus test in peripheral blood and bone marrow. The oxidative burst was measured in peripheral blood neutrophils. Oxidative stress parameters involved the concentration of thiobarbituric acid reactive substances, reduced/oxidized glutathione ratio, and catalase activity in liver, kidney and heart. The expressions of DNA damage/repair genes Gadd45a (growth arrest and DNA damage-inducible alpha), Parp1 (Poly(ADP-ribose) polymerase 1), and Xrcc2 (X-Ray Repair complementing defective repair in Chinese hamster cells 2) and pro-inflammatory markers Il-1 ? (interleukin 1 beta), Il-6 (interleukin 6), Nf-kb (nuclear factor kappa B), and Tnf-? (tumor necrosis factor alpha) were evaluated by real-time quantitative PCR. Human colon cell lines CCD- 18Co (fibroblasts), and HT-29 (adenocarcinoma) were treated with guajiru anthocyanins (1.0 - 20.0 mg/L gallic acid equivalents - GAE) and the expressions of IL-1 ?, IL-6, NF-kB and TNF-? were analyzed at mRNA and protein levels. TNF-? was used to induce inflammation in CCD-18Co cells. Guajiru fruit phytochemicals were quantified and characterized by chromatographic and spectrometric methods. The concentrations of 19 chemical elements were determined by inductively coupled plasma mass spectrometry (ICP-MS). Delphinidin, cyanidin, petunidin and peonidin were the major anthocyanins in this fruit. Significant amounts of phytochemicals, magnesium, and selenium were found in this fruit. Guajiru fruit displayed in vivo antioxidant activity in neutrophils, antigenotoxicity in peripheral blood and antimutagenicity in bone marrow and peripheral blood. Guajiru fruit decreased DNA damage in liver, kidney, and heart. This fruit decreased the expression of Gadd45a, Il-1 ?, and Tnf-?, in tissues. Cell proliferation was suppressed in HT-29 cells, and this was accompanied by increased intracellular ROS production as well as decreased TNF-?, IL-1 ?, IL-6, and NF-kB expressions. There was no cytotoxic effect of guajiru fruit anthocyanins in CCD-18Co cells. IL-1 ?, IL-6, and TNF-? protein expressions were reduced in TNF-?-treated CCD-18Co cells by guajiru fruit anthocyanins. The findings from this investigation demonstrated that phytochemicals and chemical elements in guajiru fruit possess antigenotoxic, antimutagenic, antioxidant and antiinflammatory effects and encourage other in vivo and clinical studies with this underutilized fruit.
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Efeitos citotóxicos e genotóxicos em pacientes com aparelho ortodôntico corretivo avaliados por frequência de micronúcleos / Cytotoxic and genotoxic effects in patients with orthodontic appliances evaluated for frequency of micronucleiBracho, María Gabriela Flores 27 October 2015 (has links)
A corrosão dos aparelhos ortodônticos pode induzir uma resposta inflamatória e causar alterações nos tecidos bucais de pacientes em tratamento. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos citogenéticos causados em células epiteliais bucais de pacientes submetidos a tratamento ortodôntico corretivo e compará-los a um grupo controle sem tratamento. Setenta e quatro (74) pacientes em tratamento ortodôntico corretivo e vinte e um (21) pacientes controle com idades entre 11 e 35 anos participaram da pesquisa, de ambos os gêneros e que estavam em atendimento na clínica de pós-graduação em Ortodontia da Faculdade de Odontologia, Ribeirão Preto-USP. Os pacientes em tratamento foram divididos em quatro grupos que se diferenciaram pelo tempo de tratamento G1, n= 21 (1 mês a 12 meses de tratamento), G2, n= 21 (13 a 24 meses), G3, n= 23 (25 a 48 meses de tratamento) e G4, n=9 (acima de 48 meses de tratamento). As células foram coletadas por raspagem leve da parte interna da bochecha, com escova de dente e posteriormente colocadas em tubos de polietileno contendo soro fisiológico. Imediatamente após a obtenção da amostra foi realizada a avaliação dos danos citogenéticos por meio do teste de micronúcleos (MNT). Análises bivariadas foram realizadas nos dados obtidos utilizando testes paramétricos (Teste t, ANOVA) e testes não paramétricos quando necessário (teste do qui-quadrado ou exato e teste Kruskall Wallis seguido do teste de pós-teste de Dunn). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes para nenhuma das anomalias citogenéticas, exceto para a \"cariolíticas\" que foi maior no grupo controle. Concluiu-se que não foram encontrados danos estatisticamente significantes, sendo o tratamento ortodôntico seguro em pacientes saudáveis com capacidade de reparo normal. / The corrosion of orthodontic appliances can induce an inflammatory response and cause changes in bucal tissues from patients undergoing treatment. Therefore, the aim of this study was to evaluate the cytogenetic damage in bucal epithelial cells of patients undergoing corrective orthodontic treatment and compare them to a control group without orthodontic treatment. Seventy-four (74) patients in orthodontic treatment and twenty-one (21) control individuals aged between 11 and 35 years participated in the research, of both genders and who were in attending at the clinic graduate in Orthodontics at Faculty of Dentistry, Ribeirão Preto-USP. The patients were divided into four treatment groups by treatment time; G1, n= 21 (1 month to 12 months of treatment), G2, n = 21 (13 to 24 months), G3, n = 23 (25 to 48 months of treatment) and G4, n = 9 (over 48 months of treatment). The cells were collected by gentle scraping with a toothbrush of the inside of the cheek and later placed in polyethylene tubes containing Physiological saline. Immediately after, the samples were evaluated for cytogenetic damage through the micronucleus test (MNT). Bivariate analyzes were performed using parametric tests (t test, ANOVA) and nonparametric tests when necessary (chi-square test or Kruskal Wallis test accurate and followed by Dunn test posttest). Thus, there wasn`t significant differences for any of the cytogenetic abnormalities except for karyolysis which was higher in the control group. It was concluded that statistically significant damage were not found, and orthodontic treatment is safe in healthy patients with repair capacity.
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