• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 396
  • 10
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 413
  • 205
  • 198
  • 149
  • 117
  • 106
  • 87
  • 81
  • 77
  • 65
  • 65
  • 63
  • 60
  • 57
  • 49
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
111

Revascularização miocárdica híbrida versus cirúrgica em pacientes com doença aterosclerótica coronária multiarterial: estudo clínico prospectivo randomizado / Hybrid myocardial revascularization versus CABG in patients with atherosclerotic coronary artery disease: randomized clinical study

Marco Antonio Praça de Oliveira 01 March 2018 (has links)
Introdução: O melhor tratamento para a doença arterial coronariana (DAC) em pacientes com doença multiarterial é ainda objeto de debate. A revascularização coronária híbrida (RMH) é um procedimento que combina as vantagens da cirurgia de revascularização miocárdica convencional (CRM) com a anastomose da artéria interventricular anterior esquerda (IVA) usando o enxerto da artéria torácica interna esquerda (ATIE), sem o uso de circulação extracorpórea (CEC), com benefícios do tratamento percutâneo, minimamente invasivo, das artérias coronárias acometidas restantes. Objetivo: Avaliar, em um estudo piloto, a viabilidade e a segurança da RMH em pacientes com doença multiarterial e comparar os resultados iniciais (30 dias) e em um ano após, com a CRM. Métodos: estudo clínico prospectivo com 50 pacientes, randomizados em relação 2: 1 para tratamento híbrido (grupo RMH, n = 34) ou CRM convencional (grupo CRM, n = 16). Todos os pacientes eram portadores doença coronária triarterial, com SYNTAX escore intermediário ou alto ( > 22). Neste estudo foi analisada a viabilidade da RMH na ausência de eventos adversos maiores (um composto de mortalidade geral, infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular encefálico (AVE) e revascularização não planejada). Resultados: Entre agosto de 2014 e novembro de 2017, 50 pacientes foram incluídos no estudo (RMH = 34 e CRM = 16). O desfecho primário foi observado em 3 pacientes (6%), todos pertencentes ao grupo RMH (8,8%), porém sem significância estatística (p = 0,54). Não houve diferença estatística entre os grupos (RMH vs CRM) em termos de mortalidade (5,9% vs 0%), IAM (5,9% vs 0%) ou qualquer dos desfechos secundários avaliados. Os pacientes que apresentaram alguma das complicações (4 pacientes 8,0%) tiveram uma tendência de ser mais velhos (62 vs 59 anos; p = NS), maior incidência de angina instável (5,9% vs 0%) e apresentar pontuações de risco cirúrgico mais elevadas (EuroSCORE 1,40 vs 0,70; p = 0,19) do que os pacientes sem complicações. Conclusões: O RMH é uma técnica viável e segura quando comparada à cirurgia convencional, com taxas de complicações semelhantes. No entanto, devido ao baixo número de pacientes incluídos faz-se necessária a realização de um estudo multicêntrico para obtermos uma melhor evidência clínica / Background: The best treatment for coronary artery disease in patients with multivessel disease is still subject of debate. The hybrid coronary revascularization (HCR) is a procedure that combines both the advantages of conventional coronary artery bypass surgery (CABG) with the revascularization of the left anterior descending artery using the left internal mammary artery graft, without the use of cardiopulmonary bypass, with minimally invasive benefits of percutaneous treatment of remaining affect arteries. Objective: To assess, in a pilot study, feasibility and safety of hybrid coronary revascularization on patients with multivessel coronary artery disease and to compare early results (within 30 days) and one year of this approach to conventional surgery. Methods: Prospective clinical study, which included 50 patients, randomized in a 2:1 ratio for hybrid treatment (HCR group, n=34) or conventional CABG (CABG group, n=16). All patients had three-vessel disease, with an intermediate or high Syntax Score ( > 22). The primary endpoint of the study was the feasibility of HCR in the absence of major adverse events (a compound of overall mortality, acute myocardial infarction, stroke or unplanned revascularization). Results: Between August 2014 and November 2017, 50 patients were included in the study (HCR=34 and CABG =16). The primary endpoint was observed in 3 patients (6.0%), all belonging to HCR group (8.8%), however, without statistical significance (p=0.54). There was no statistical difference between the groups (HCR vs. CABG, respectively) in terms of mortality (5.9% vs 0%), myocardial infarction (5.9% vs 0%), or any of the secondary outcomes evaluated. Patients who presented any of the complications (4 patients 8.0%) had a tendency to be older (62 vs 59 years; p=NS), have more unstable angina (5.9% vs 0%) and to presented higher risk scores (EuroSCORE 1.40 vs 0.70; p=0.19) than patients without complications. Conclusions: HCR is a feasible and safe technique when compared to conventional surgery, with similar complications rates. However, the study is underpowered due to the low number of patients included and there is a need for a multicenter clinical trial
112

Estudo da perfusão miocárdica e da função sistólica ventricular esquerda no modelo de cardiomiopatia chagásica crônica no hamster, utilizando-se imagens in vivo de alta resolução / Study of myocardial perfusion and left ventricular systolic function in the model of chronic Chagas cardiomyopathy in hamsters, using in vivo high resolution images

Oliveira, Luciano Fonseca Lemos de 14 February 2014 (has links)
Vários aspectos fisiopatogênicos da cardiomiopatia chagásica crônica (CCC) ainda carecem de elucidação, principalmente os mecanismos que determinam o aparecimento da lesão miocárdica crônica apenas em fase bastante tardia, 2 a 3 décadas após a fase aguda da doença. Evidências experimentais e clínicas apontam para uma participação da isquemia microvascular neste processo lento de progressão da cardiomiopatia. Defeitos de perfusão miocárdica (DP) são frequentes na CCC, mas as alterações teciduais associadas e seu significado fisiopatológico ainda não são claros. Neste cenário, o emprego do modelo experimental em hamster que reproduz a fase crônica da CCC após 6 meses da infecção, poderia fornecer observações valiosas sobre esses mecanismos fisiopatogênicos. Dessa forma, o presente estudo objetivou empregar imagens in vivo para investigar a correlação entre as alterações de perfusão com a gravidade da disfunção miocárdica na CCC assim como as alterações histopatológicas subjacentes em modelo experimental em hamsters. Para tanto, hamsters sírios fêmeas (n=60) foram infectados com 3,5x 104 ou 105 formas tripomastigotas sanguíneas de T. cruzi (cepa Y) enquanto um grupo de animais (n=8) recebeu inóculo de salina. Os animais foram investigados após 6 ou 10 meses de infecção, empregando-se imagens in vivo da perfusão miocárdica com SPECT-Sestamibi-Tc99m de alta resolução e da função sistólica segmentar e global do ventrículo esquerdo (VE) com Ecocardiograma 2D. Procedeu-se à análise histológica para quantificação regional de intensidade de inflamação, extensão de fibrose e densidade microvascular. Utilizou-se segmentação do VE em 13 segmentos para todos os métodos de análise. Dos 34 animais infectados que sobreviveram ao final do estudo, 10 (29%) apresentaram fração de ejeção (FE) reduzida (48,5±11,4%) em relação aos controles (82,4±5,5%), p<0,0001. Entre os 24 animais com FE preservada (82,9±5,5%, p>0,05 em comparação ao controle), 8 (33%) apresentavam alterações de mobilidade parietal segmentar (MPS) que predominaram nos segmentos apicais, inferiores e póstero-laterais. Os animais com FE rebaixada apresentaram maior intensidade de inflamação quando comparados a todos os outros animais, maior extensão de fibrose somente quando comparados aos animais controles, mas semelhante densidade microvascular. O escore de MPS correlacionou-se com a FE (r=-0,60; p=0,0002), com a inflamação (r=0,53 - p=0,0014), mas não exibiu correlação com a fibrose (r=0,25 - p=0,16) e densidade microvascular (r=0,24; p=0,17). Defeitos perfusionais (DP) estavam presentes em 17 (50%) dos animais infectados e não apresentaram correlação topográfica com fibrose transmural. Os animais com perfusão alterada, quando comparados aos animais sem DP, exibiram menor FE (65±21 e 81±9%, p<0,01), maior inflamação (172,8±89 e 111,5±54n/mm²; p=0,04), maior escore de MPS (1,44±0,5 e 1,04±0,05; p=0,003), mas semelhante extensão de fibrose (8,4±3,9; 6,6±3,2%/mm2; p=0,06) e densidade dos vasos da microcirculação (0,69±0,5 e 0,57±0,2%/mm2; p= 0,6). Observou-se associação topográfica significativa entre presença de DP e alteração de MPS (p<0,01). De todos os segmentos analisados (n=438), aqueles exibindo alteração de MPS em comparação aos com MPS normal, apresentaram maior fibrose (9,34±5,7 e 7±6,3%/mm2, p<0,0001); maior inflamação (218±111,6 e 124,5±84,8n/mm², p<0,0001), mas semelhante densidade de microvasos (0,72±0,66 e 0,62±0,38%/mm2, p=0,89). Os segmentos com DP quando comparados aos segmentos sem defeitos mostraram maior inflamação (175,8±145; 111,6±69,2n/mm²; p=0,001), maior escore de MPS (1,65±0,6; 1,1±0,4; p<0,0001), entretanto com semelhante extensão de fibrose (10,5±18,6; 7,4±6,2%/mm2; p=0,37) e de densidade microvascular (0,72±0,64; 0,63±0,5%/mm2; p=0,38). Os resultados mostram que as alterações da MPS são frequentes, ocorrendo em animais com desempenho global ainda preservado. Os DP em CCC são topograficamente correlacionados a alterações inflamatórias que são intensas o suficiente para promover disfunção sistólica regional e global do VE. O fato destes distúrbios não serem devidos à fibrose transmural abre a possibilidade de que as intervenções terapêuticas destinadas a reduzir o grau de inflamação do miocárdio e/ou da hipoperfusão possam se acompanhar de recuperação da função sistólica cardíaca e impactar favoravelmente na história natural da CCC. / Several pathophysiological aspects of chronic Chagas cardiomyopathy still need elucidation, specially the mechanisms that determine the development of chronic myocardial injury, 2-3 decades after the acute phase of the disease. Experimental and clinical evidence suggest the participation of microvascular ischemia in this slow progression of cardiomyopathy. Myocardial perfusion defects (PD) are frequent in CCC, but its underlying tissue changes and pathophysiologic mechanisms are unclear. In this scenario, the use of experimental hamster model that reproduces the chronic phase of the CCC after 6 months of infection, would provide valuable insights into the pathophysiological mechanisms. Therefore, the present study aimed to employ in vivo images to investigate the presence of perfusion changes and its correlation with left ventricular systolic dysfunction and underlying histopathological changes in an experimental model in hamsters. For this purpose, female Syrian hamsters (n=60) were infected with 3,5x 104 or 105 trypomastigotes forms of T. cruzi (Y-strain) while a group of animals (n=8) has received saline inoculum. The animals were investigated after 6 or 10 months infection, employing in vivo high-resolution Sestamibi-Tc-99m-SPECT imaging of myocardial perfusion and segmental and global systolic function of the left ventricle (LV) with 2D echocardiography. Histological analysis was performed to quantify regional intensity inflammation, extension of fibrosis and microvascular density. Were used 13 segments for LV segmentation for all imaging methods. Among the 34 infected animals who survived at the end of the study, 10 (29%) showed reduced ejection fraction (EF) (48,5±11,4%) compared to controls (82,4±5,5%), p<0,0001. Among the 24 animals with preserved EF (82,9±5,5%, p>0,05 compared to controls), 8 (33%) showed abnormal segmental wall motion (SWM) that predominated in the apical, inferior and posterolateral. Animals with reduced EF showed more intensive inflammation compared to other animals, greater extension of fibrosis only when compared to controls, but similar microvascular density. The score of SWM correlated with the EF (r=-0,60; p=0,0002), with inflammation (r=0,53 - p=0,0014), but showed no correlation with fibrosis (r=0,25 - p=0,16) and microvascular density (r=0,24; p=0,17). PD were present in 17 (50%) infected animals and showed no topographic correlation with transmural scar. Animals with altered perfusion, compared to animals without PD, exhibited lower EF (65±21 and 81±9%, p<0,01), more intense inflammation (172,8±89 and 111,5±54n/mm²; p=0,04), higher score of SWM (1,44±0,5 and 1,04±0,05; p=0,003), but similar extension of fibrosis (8,4±3,9; 6,6±3,2%/mm2; p=0,06) and microvascular density (0,69±0,5 and 0,57±0,2%/mm2; p= 0,6). There was significant topographic association between the presence of PD and abnormal SWM (p<0,01). Of all segments analyzed (n=438), those showing change in SWM compared with the normal SWM, showed more fibrosis (9,34±5,7 and 7±6,3%/mm2, p<0,0001); more intense inflammation (218±111,6 and 124,5±84,8n/mm², p<0,0001), but similar microvascular density (0,72±0,66 and 0,62±0,38%/mm2, p=0,89). The segments with PD compared to segments without defects showed more intense inflammation (175,8±145; 111,6±69,2n/mm²; p=0,001), higher score of SWM (1,65±0,6; 1,1±0,4; p<0,0001), however with similar extension of fibrosis (10,5±18,6; 7,4±6,2%/mm2; p=0,37) and microvascular density (0,72±0,64; 0,63±0,5%/mm2; p=0,38). The results show that changes in SWM are frequent, occurring in animals with global performance still preserved. The PD in experimental CCC are topographically correlated with inflammatory changes that are intense enough to enough to cause wall motion impairment. The fact that these derangements are not due to fibrosis opens the possibility that therapeutic interventions aimed at reducing the degree of myocardial inflammation and/or hypoperfusion may favorably impact on the natural history of this model of experimental CCC.
113

Progressão da aterosclerose coronária entre os grupos diabéticos e não diabéticos avaliada pela coronariografia, em portadores de doença multiarterial, submetidos ao tratamento clínico, cirúrgico ou angioplastia / Progression of coronary atherosclerosis in diabetic and non diabetic patients assessed by coronariography with multivessel coronary artery disease undergone to clinical treatment, CABG or PCI

Góis, Aécio Flávio Teixeira de 09 August 2007 (has links)
Introdução: Estudos clínicos e epidemiológicos têm revelado aumento do risco de doença coronária nos pacientes portadores de diabetes mellitus. A progressão da aterosclerose coronária documentada angiograficamente é identificada e utilizada com freqüência na prática clínica. Entretanto, o seu significado prognóstico ainda é pouco conhecido. Neste estudo, analisamos o significado dessa progressão em uma amostra de pacientes diabéticos e não diabéticos, portadores de doença arterial coronária e submetidos ao tratamento clínico, angioplastia ou cirurgia. Métodos. Foram avaliados 392 pacientes com cineangiocoronariografia inicial e após cinco anos de seguimento. A progressão foi definida como o surgimento de uma nova lesão ou o aumento em cerca de 20% de uma lesão prévia. A identificação da progressão foi realizada em pacientes submetidos previamente aos tratamentos clínico, cirúrgico e angioplastia. A progressão da doença foi analisada nos territórios correspondentes das artérias descendente anterior, circunflexa e coronária direita. A amostra englobou um grupo de 138 pacientes diabéticos e 254 pacientes não diabéticos. Dos 392 pacientes da amostra, formaram-se os seguintes grupos de intervenção: RCM (n=136) - 57 diabéticos e 79 não diabéticos; ATC (n=146) - 42 diabéticos e 104 não diabéticos; TM (n=110) - 38 diabéticos e 72 não diabéticos. Também se analisou também o percentual de progressão da doença, correlacionando-a com os fatores de risco e com a necessidade de novas intervenções. Resultados. Não se observou nenhuma diferença entre os grupos diabéticos e não diabéticos quanto à idade, sexo, HAS, tabagismo e distúrbios lipídicos. Além disso, não se demonstraram diferenças de progressão nesta amostra, quando comparados o grupo dos diabéticos e o de não diabéticos; entretanto, quando estratificados por intervenção, observou-se menor progressão da doença nos pacientes do grupo cirúrgico com diabetes mellitus (69,7%, p=0,014). Por outro lado, observou-se maior progressão no território das artérias descendente anterior (71,5%) e coronária direita (64,3%) dos pacientes diabéticos submetidos à angioplastia (p=0,024, p=0,047). Conclusão. Os resultados deste estudo permitiram concluir que, em cinco anos, o diabetes mellitus não impôs maior progressão angiográfica da doença aterosclerótica quando se compararam os grupos de pacientes diabéticos e de não diabéticos. Entretanto, a análise dos pacientes diabéticos submetidos a ATC revelou significativo aumento da progressão da doença nos territórios da coronária direita e da descendente anterior. Por outro lado, os pacientes diabéticos do grupo cirúrgico apresentaram menor progressão da doença. / Background: Epidemiologic and clinical studies have shown an increased risk of coronary artery disease (CAD) among patients with diabetes mellitus (DM). Angiographic progression of coronary atherosclerosis is frequently observed in clinical practice and is used as an end-point in clinical trials; however, its prognostic significance is unclear. In this study, we prospectively analyzed the angiographic progression in diabetic and nondiabetic patients treated by medication, angioplasty or surgery. Methods: At baseline and 5- year follow-up angiograms were obtained in 392 randomized patients. Progression was defined as an increase in diameter of stenosis by >20% of at least one coronary lesion. We tried to assess the coronary disease progression in the clinical, surgical, and angioplasty groups in the LAD, LCX, and RCA arteries in diabetic (n=138) and nondiabetic patients (n=254). A total of 392 subjects randomly assigned to CABG (n=136), 57 diabetic and 79 non diabetic, PCI (n=146),42 diabetic and 104 non diabetic or medical treatment(n=110) 38 diabetic and 72 non diabetic Also, we analyzed the relation of the rate of progression with morbidity and the need for an additional intervention. Results: No significant differences in relation to age, sex, hypertension, smoking, or lipid disorders were observed between the groups. Furthermore, no differences concerning CAD progression were shown when diabetic and nondiabetic subject were compared. However, when the type of treatment was stratified, the surgery group had less progression in the diabetic group (69.7% p =0.014). On the other hand, more progression in the PCI group was observed in RCA (64.3 %) and LAD (71.5%) territories in diabetic group (p=0.047; p=0.024). No relation was found between progression and the rate of events in both groups. Conclusion: Diabetes was not associated with greater progression of CAD in patients with stable CAD and preserved ventricular function during 5-year follow-up. However, the diabetic patients who underwent PCI had more progression of CAD compared with nondiabetic subjects in RCA and LAD territories.The surgery group shown less progression of the disease in the diabetic group.
114

Avaliação de uma coorte de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio: avaliação clínica dos hipertensos / Evaluation of a cohort of patients undergoing coronary artery bypass graft surgery: clinical evolution of hypertensive patients

Colósimo, Flávia Cortez 12 May 2015 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial tem elevada prevalência em pessoas submetidas à cirurgia de revascularização do miocárdio. Contudo, em nosso meio, pouco se conhece sobre sua influência no resultado pós-operatório. Objetivos: Avaliar associação da hipertensão arterial com desfechos de morbidade e mortalidade após cirurgia de revascularização miocárdica e identificar os preditores de mortalidade nos pacientes hipertensos. Método: Estudo de coorte que utilizou banco de dados institucional de um hospital da cidade de São Paulo-SP incluindo 3010 pacientes submetidos à revascularização miocárdica cirúrgica com acompanhamento dos desfechos aos 30 dias e até um ano após a cirurgia. Os grupos de hipertensos e não hipertensos foram comparados quanto às características pré-operatórias e quanto à morbidade e mortalidade pós-operatórias. Os grupos de hipertensos controlados e hipertensos não controlados foram comparados quanto às características préoperatórias e à ocorrência de morbidade e mortalidade pósoperatória. Para identificação das variáveis preditoras de mortalidade no grupo dos hipertensos procedeu-se a análise multivariada com regressão logística. Resultados: A prevalência de hipertensão arterial foi de 82,8%. A média de idade dos hipertensos foi de 62,4 anos e 67,8% eram do sexo masculino. Os fatores associados, independentemente, à hipertensão foram (OR- Odds Ratio; ICIntervalo de Confiança 95%): idade (1,01; 1,00-1,02); sexo feminino (1,77; 1,39-2,25), raça parda (1,53; 1,07-2,19), obesidade (1,53;1,13- 2,06), diabetes (1,90; 1,52-2,39), dislipidemia (1,51;1,23-1,85) e creatinina>1,3mg/dL (1,37; 1,09-1,72). Não houve diferença estatisticamente significativa nos desfechos de morbidade e mortalidade entre os grupos de hipertensos e não hipertensos. Cerca da metade dos hipertensos (51,1%) apresentava pressão arterial controlada (PA<140/90 mmHg) na admissão hospitalar. O grupo de hipertensos não controlados apresentou risco significativamente maior do que hipertensos controlados de (Risco Relativo; Intervalo de Confiança 95%): acidente vascular encefálico (2,25; 1,13-4,56), insuficiência cardíaca (1,65; 1,04-2,63), parada cardíaca (1,54; 1,03- 2,31) e óbito (1,59; 1,20-2,10). Após regressão logística múltipla, as variáveis associadas ao óbito dos hipertensos em até 30 dias após a cirurgia foram (OR; IC 95%): idade, variável contínua (1,039; 1,012- 1,066), creatinina sérica, variável contínua (1,245; 1,062-1,459); história familiar de doença coronariana (0,491; 0,265-0,912), dislipidemia (0,512; 0,316-0,829), procedimento de revascularização isolado (0,289; 0,176-0,476) e índice de massa corporal, variável contínua, (0,944; 0,892-0,999). As variáveis associadas ao óbito dos hipertensos em até um ano após a cirurgia foram (OR; IC 95%): idade, variável contínua (1,049; 1,028-1,071), pressão arterial não controlada (1,768; 1,245-2,508), antecedentes de doença renal crônica (2,554; 1,481-4,404), acidente vascular encefálico (2,48; 1,403-4,203), insuficiência arterial periférica (1,894; 1,087-3,300), doença carotídea (3,050; 1,367-6,806), insuficiência cardíaca (4,623; 2,455-8,703), arritmia (1,811; 1,038-3,159), creatinina sérica préoperatória, variável contínua (1,201; 1,017-1,418), glicemia capilar pós-operatória, variável contínua (1,007; 1,002-1,012), história familiar de doença coronariana (0,613; 0,401-0,939), dislipidemia (0,658; 0,463-0,936) e cirurgia de revascularização isolada (0,306; 0,203-0,461) Conclusões: A hipertensão arterial apresentou alta prevalência e se associou a fatores modificáveis e não modificáveis. Entre hipertensos, a falta de controle da pressão arterial foi preditora de mortalidade na avaliação em longo prazo após a cirurgia. / Introduction: Hypertension is highly prevalent in people undergoing coronary artery bypass graft (CABG) surgery. However, in our field, little is known about its influence on postoperative results. Objectives: To evaluate the association of hypertension with morbidity and mortality outcomes after the coronary artery bypass graft surgery and identify predictors of mortality in hypertensive patients. Method: A cohort study which used the institutional database of a hospital in the city of São Paulo (state of São Paulo) and included 3010 patients undergoing CABG surgery, with monitoring of outcomes at 30 days and one year after surgery. The groups of hypertensive and nonhypertensive patients were compared regarding the preoperative characteristics and the postoperative morbidity and mortality. The groups of controlled hypertensive and uncontrolled hypertensive patients were compared in relation to preoperative characteristics and the occurrence of postoperative morbidity and mortality. A multivariate analysis with logistic regression was used to identify the predictors of mortality in the hypertensive group. Results: The prevalence of hypertension was 82.8%. The average age of hypertensive patients was 62.4 years and 67.8% were male. The factors independently associated with hypertension were the following (OR- odds ratio; CIconfidence interval 95%): age (1.01; 1.00-1.02); female gender (1.77; 1.39-2.25), multiracial (pardo) (1.53; 1.07-2.19), obesity (1.53; 1.13- 2.06), diabetes (1.90; 1.52-2.39), dyslipidemia (1.51; 1.23-1.85) and creatinine>1.3mg/dL (1.37; 1.09-1.72). There was no statistically significant difference in the outcomes of morbidity and mortality among hypertensive and non-hypertensive groups. About half of the hypertensive patients (51.1%) had controlled blood pressure (Pa<140/90 mmHg) at hospital admission. The group of uncontrolled hypertensive patients showed significantly higher risk than the group of controlled hypertensive of the following (RR-Relative Risk; CI 95%): cerebrovascular accident (2.25; 1.13-4.56), heart failure (1.65; 1.04- 2.63), cardiac arrest (1.54; 1.03-2.31) and death (1.59; 1.20-2.10). Using multiple logistic regression, the variables associated with death of hypertensive patients within 30 days after surgery were the following (OR; CI 95%): age, continuous variable (1.039; 1.012-1.066), serum creatinine, continuous variable (1.245; 1.062-1.459); family history of coronary artery disease (0.491; 0.265-0.912), dyslipidemia (0.512; 0.316-0.829), isolated revascularization procedure (0.289; 0.176- 0.476) and body mass index, continuous variable, (0.944; 0.892- 0.999). The following variables were associated to the death of hypertensive patients in up toan year after surgery (OR; CI 95%): age, continuous variable (1.049; 1.028-1.071), uncontrolled blood pressure (1.768; 1.245-2.508), history of chronic kidney disease (2.554; 1.481- 4404), stroke (2.48; 1.403-4.203), peripheral artery disease (1.894; 1.087-3.300), carotid artery disease (3.050; 1.367-6.806), cardiac failure (4.623; 2.455-8.703), arrhythmia (1,811; 1,038-3,159), preoperative serum creatinine, continuous variable (1.201; 1.017- 1.418), postoperative blood glucose, continuous variable (1.007; 1.002-1.012), family history of coronary disease (0.613; 0.401-0.939), dyslipidemia (0.658; 0.463-0.936) and isolated coronary artery bypass graft surgery (0.306; 0.203-0.461). Conclusions: Hypertension showed high prevalence and was associated to modifiable and nonmodifiable factors. Among hypertensive patients, the lack of blood pressure control was predictive of mortality in the long-term evaluation after surgery.
115

Avaliação farmacocinética e farmacodinâmica do propofol em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio, com ou sem utilização de circulação extracorpórea / Evaluation of pharmacokinetics and pharmacodynamics of propofol in patients undergoing coronary artery bypass grafting, with or without cardiopulmonary bypass

Barbosa, Ricardo Antonio Guimarães 14 December 2004 (has links)
A circulação extracorpórea (CEC) pode alterar a concentração plasmática prevista para fármacos administrados durante a anestesia. Os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos da CEC sobre a farmacocinética, farmacodinâmica e as concentrações plasmáticas do propofol em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica (RM) com ou sem utilização de CEC, correlacionando-se às concentrações plasmáticas obtidas com as previstas por infusão contínua alvo-controlada. Dez pacientes submetidos à RM com CEC (Grupo CEC) e dez sem CEC (Grupo sem CEC) foram comparados em relação à concentração plasmática obtida, utilizando-se cromatografia líquida de alta eficiência e aquela prevista por infusão alvo-controlada, em relação à farmacocinética (t1/2ß, volume de distribuição e clearance plasmático), ao grau de hipnose (índice bispectral) e aos parâmetros hemodinâmicos (pressão arterial média e freqüência cardíaca), avaliados nos períodos intra-operatório e pós-operatório imediato. Os dados foram avaliados pela análise de variância para medidas repetidas, considerando-se significativo p<0,05. A concentração obtida de propofol foi maior no grupo sem CEC nos momentos 120 min (3,32±1,76 no grupo sem CEC e 2,48±1,12 no grupo CEC, p=0,005) e 240 min (3,24±2,71 no grupo sem CEC e 2,23±2,48 no grupo CEC, p=0,0212) após o início da cirurgia. A concentração medida de propofol foi maior que a prevista nos 2 grupos, com valores superiores no grupo sem CEC (p=0,02). O t1/2 ß foi maior no grupo sem CEC (3,67±1,15 grupo sem CEC e 1,82±0,5 no grupo CEC, p=0,0005) e o clearance plasmático maior no grupo CEC (28,36±11,40 no grupo CEC e 18,29±7,67 no grupo sem CEC, p=0,03). O grau de hipnose foi superior no grupo CEC. Os grupos não diferiram quanto à análise hemodinâmica. Conclui-se que a CEC promove alterações na farmacocinética e nas concentrações plasmáticas de propofol, com conseqüente diferença no grau de hipnose em relação aos pacientes submetidos à revascularização do miocárdio sem utilização de CEC / Cardiopulmonary bypass (CPB) can alter predicted plasmatic concentration of drugs administered during anesthesia. The aim of this study was evaluate the effects of cardiopulmonary bypass under pharmacokinetics, pharmacodynamics and plasmatic concentration of propofol in patients undergoing coronary artery bypass grafting surgery (CABG) with or without CPB, comparing measured plasmatic concentration with predicted concentration administered by target-controlled infusion. Ten patients undergoing coronary artery bypass grafting surgery with CPB (CPB Group, n=10) and ten without CPB (off-pump Group, n=10) were compared in relaction to measured plasmatic concentration using high performance liquid chromatography (HPLC) and predicted concentration administered by target-controlled infusion, pharmacokinetics (t1/2 ß, volume of distribution and total clearance), hypnosis degree (bispectral index) and hemodynamics parameters (mean arterial pressure and heart rate) during and after surgery. Statistical analysis was done using analysis of variance for repeated measures (*p<0,05). Measured plasmatic concentration was higher in off-pump group in the moments 120 min (3,32±1,76 in off-pump group and 2,48±1,12 in CPB group, p=0,005) and 240 min (3,24±2,71 in off-pump group and 2,23±2,48 in CPB group, p=0,0212) after the beginning of surgery. Measured plasmatic concentration was higher than predicted in two groups, with superior values in off-pump group (p=0,02). T1/2 ß was greater in off-pump group (3,67±1,15 in off-pump group and 1,82±0,5 in CPB group, p=0,0005) and total clearance was higher in CPB group (28,36±11,40 in CPB group and 18,29±7,67 in off-pump group, p=0,03). Hypnosis degree was greater in CPB group. Hemodynamics parameters did not differ between the groups. In conclusion, CPB causes alterations on pharmacokinetics and under propofol plasmatic concentration with higher hypnosis degree when compared with patients undergoing coronary artery bypass grafting surgery without CPB (off-pump group)
116

Avaliação da função pulmonar em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea / Evaluation of pharmacokinetics and pharmacodynamics of propofol in patients undergoing coronary artery bypass grafting, with or without cardiopulmonary bypass

Barbosa, Ricardo Antonio Guimarães 18 January 2000 (has links)
A circulação extracorpórea (CEC) pode alterar a concentração plasmática prevista para fármacos administrados durante a anestesia. Os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos da CEC sobre a farmacocinética, farmacodinâmica e as concentrações plasmáticas do propofol em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica (RM) com ou sem utilização de CEC, correlacionando-se às concentrações plasmáticas obtidas com as previstas por infusão contínua alvo-controlada. Dez pacientes submetidos à RM com CEC (Grupo CEC) e dez sem CEC (Grupo sem CEC) foram comparados em relação à concentração plasmática obtida, utilizando-se cromatografia líquida de alta eficiência e aquela prevista por infusão alvo-controlada, em relação à farmacocinética (t1/2ß, volume de distribuição e clearance plasmático), ao grau de hipnose (índice bispectral) e aos parâmetros hemodinâmicos (pressão arterial média e freqüência cardíaca), avaliados nos períodos intra-operatório e pós-operatório imediato. Os dados foram avaliados pela análise de variância para medidas repetidas, considerando-se significativo p < 0,05. A concentração obtida de propofol foi maior no grupo sem CEC nos momentos 120 min (3,32±1,76 no grupo sem CEC e 2,48±1,12 no grupo CEC, p=0,005) e 240 min (3,24±2,71 no grupo sem CEC e 2,23±2,48 no grupo CEC, p=0,0212) após o início da cirurgia. A concentração medida de propofol foi maior que a prevista nos 2 grupos, com valores superiores no grupo sem CEC (p=0,02). O t1/2 ß foi maior no grupo sem CEC (3,67±1,15 grupo sem CEC e 1,82±0,5 no grupo CEC, p=0,0005) e o clearance plasmático maior no grupo CEC (28,36±11,40 no grupo CEC e 18,29±7,67 no grupo sem CEC, p=0,03). O grau de hipnose foi superior no grupo CEC. Os grupos não diferiram quanto à análise hemodinâmica. Conclui-se que a CEC promove alterações na farmacocinética e nas concentrações plasmáticas de propofol, com conseqüente diferença no grau de hipnose em relação aos pacientes submetidos à revascularização do miocárdio sem utilização de CEC / Cardiopulmonary bypass (CPB) can alter predicted plasmatic concentration of drugs administered during anesthesia. The aim of this study was evaluate the effects of cardiopulmonary bypass under pharmacokinetics, pharmacodynamics and plasmatic concentration of propofol in patients undergoing coronary artery bypass grafting surgery (CABG) with or without CPB, comparing measured plasmatic concentration with predicted concentration administered by target-controlled infusion. Ten patients undergoing coronary artery bypass grafting surgery with CPB (CPB Group, n=10) and ten without CPB (off-pump Group, n=10) were compared in relaction to measured plasmatic concentration using high performance liquid chromatography (HPLC) and predicted concentration administered by target-controlled infusion, pharmacokinetics (t1/2 ß, volume of distribution and total clearance), hypnosis degree (bispectral index) and hemodynamics parameters (mean arterial pressure and heart rate) during and after surgery. Statistical analysis was done using analysis of variance for repeated measures (*p < 0,05). Measured plasmatic concentration was higher in off-pump group in the moments 120 min (3,32±1,76 in off-pump group and 2,48±1,12 in CPB group, p=0,005) and 240 min (3,24±2,71 in off-pump group and 2,23±2,48 in CPB group, p=0,0212) after the beginning of surgery. Measured plasmatic concentration was higher than predicted in two groups, with superior values in off-pump group (p=0,02). T1/2 ß was greater in off-pump group (3,67±1,15 in off-pump group and 1,82±0,5 in CPB group, p=0,0005) and total clearance was higher in CPB group (28,36±11,40 in CPB group and 18,29±7,67 in off-pump group, p=0,03). Hypnosis degree was greater in CPB group. Hemodynamics parameters did not differ between the groups. In conclusion, CPB causes alterations on pharmacokinetics and under propofol plasmatic concentration with higher hypnosis degree when compared with patients undergoing coronary artery bypass grafting surgery without CPB (off-pump group)
117

PREVALÊNCIA DA ANGINA DE PEITO EM UMA POPULAÇÃO DA ZONA URBANA DA CIDADE DE PELOTAS

Gastal, Carlos Edmundo Darley 27 April 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:26:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 cgastal.pdf: 441050 bytes, checksum: 2ab4710370a83491db4b19261a1beeae (MD5) Previous issue date: 2006-04-27 / Objectives To estimate the prevalence of angina and its associated factors among residents living in the urban area of the city of Pelotas. Materials and Method A transversal study was carried out among 1327 people aged 40 and above who lived in the urban area of Pelotas. The diagnosis of angina was based on the answers to a cardiovascular questionnaire provided by the World Health Organisation (the Rose Questionnaire). Socioeconomic situations, demographics, physical exercise, alcohol use, smoking habits and antropometric information were obtained for use in the associated factors study. Results Possible Rose Angina was found in 21.7% of the population under scrutiny while angina was detected in 11.5%. The variables that showed a significant association with angina were as follows: the female sex, colour (not white), widowhood, low level of education, lower socioeconomic class, obesity, increased abdominal girth, smoking, diabetes and systemic arterial hypertension. There was no association with age, the number of cigarettes smoked per day or the use of alcohol.Conclusions The results presented a prevalence of diagnosed angina according to the Rose Questionnaire and associated risk factors that were similar to those stated in the literature. / Objetivos Estimar a prevalência de angina de peito e fatores a ela associados em moradores da zona urbana da cidade de Pelotas. Material e Método Realizado um estudo transversal que incluiu 1327 pessoas com idade igual ou superior a quarenta anos, moradoras na zona urbana de Pelotas. O diagnóstico de angina baseou-se nas respostas ao questionário cardiovascular da Organização Mundial da Saúde (Questionário de Rose). Dados das situações socioeconômicas, demográficas, realização de exercícios físicos, uso de álcool e tabagismo e informações antropométricas foram obtidos para o estudo de associações. Resultados A Angina de Rose possível foi encontrada em 21,7 % da população estudada e angina definida em 11,5%. As variáveis que mostraram associação significativa com angina foram: sexo feminino, cor (não branca), viuvez, menor escolaridade, menor classe socioeconômica, obesidade, circunferência abdominal aumentada, tabagismo, diabete e hipertensão arterial sistêmica. Não houve associação com a idade, número de cigarros consumidos por dia ou uso de bebidas alcoólicas.Conclusões Os resultados mostram uma prevalência de angina diagnosticada pelo questionário de Rose e associação com fatores de risco similares aos relatados na literatura.
118

Avaliação de uma coorte de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio: avaliação clínica dos hipertensos / Evaluation of a cohort of patients undergoing coronary artery bypass graft surgery: clinical evolution of hypertensive patients

Flávia Cortez Colósimo 12 May 2015 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial tem elevada prevalência em pessoas submetidas à cirurgia de revascularização do miocárdio. Contudo, em nosso meio, pouco se conhece sobre sua influência no resultado pós-operatório. Objetivos: Avaliar associação da hipertensão arterial com desfechos de morbidade e mortalidade após cirurgia de revascularização miocárdica e identificar os preditores de mortalidade nos pacientes hipertensos. Método: Estudo de coorte que utilizou banco de dados institucional de um hospital da cidade de São Paulo-SP incluindo 3010 pacientes submetidos à revascularização miocárdica cirúrgica com acompanhamento dos desfechos aos 30 dias e até um ano após a cirurgia. Os grupos de hipertensos e não hipertensos foram comparados quanto às características pré-operatórias e quanto à morbidade e mortalidade pós-operatórias. Os grupos de hipertensos controlados e hipertensos não controlados foram comparados quanto às características préoperatórias e à ocorrência de morbidade e mortalidade pósoperatória. Para identificação das variáveis preditoras de mortalidade no grupo dos hipertensos procedeu-se a análise multivariada com regressão logística. Resultados: A prevalência de hipertensão arterial foi de 82,8%. A média de idade dos hipertensos foi de 62,4 anos e 67,8% eram do sexo masculino. Os fatores associados, independentemente, à hipertensão foram (OR- Odds Ratio; ICIntervalo de Confiança 95%): idade (1,01; 1,00-1,02); sexo feminino (1,77; 1,39-2,25), raça parda (1,53; 1,07-2,19), obesidade (1,53;1,13- 2,06), diabetes (1,90; 1,52-2,39), dislipidemia (1,51;1,23-1,85) e creatinina>1,3mg/dL (1,37; 1,09-1,72). Não houve diferença estatisticamente significativa nos desfechos de morbidade e mortalidade entre os grupos de hipertensos e não hipertensos. Cerca da metade dos hipertensos (51,1%) apresentava pressão arterial controlada (PA<140/90 mmHg) na admissão hospitalar. O grupo de hipertensos não controlados apresentou risco significativamente maior do que hipertensos controlados de (Risco Relativo; Intervalo de Confiança 95%): acidente vascular encefálico (2,25; 1,13-4,56), insuficiência cardíaca (1,65; 1,04-2,63), parada cardíaca (1,54; 1,03- 2,31) e óbito (1,59; 1,20-2,10). Após regressão logística múltipla, as variáveis associadas ao óbito dos hipertensos em até 30 dias após a cirurgia foram (OR; IC 95%): idade, variável contínua (1,039; 1,012- 1,066), creatinina sérica, variável contínua (1,245; 1,062-1,459); história familiar de doença coronariana (0,491; 0,265-0,912), dislipidemia (0,512; 0,316-0,829), procedimento de revascularização isolado (0,289; 0,176-0,476) e índice de massa corporal, variável contínua, (0,944; 0,892-0,999). As variáveis associadas ao óbito dos hipertensos em até um ano após a cirurgia foram (OR; IC 95%): idade, variável contínua (1,049; 1,028-1,071), pressão arterial não controlada (1,768; 1,245-2,508), antecedentes de doença renal crônica (2,554; 1,481-4,404), acidente vascular encefálico (2,48; 1,403-4,203), insuficiência arterial periférica (1,894; 1,087-3,300), doença carotídea (3,050; 1,367-6,806), insuficiência cardíaca (4,623; 2,455-8,703), arritmia (1,811; 1,038-3,159), creatinina sérica préoperatória, variável contínua (1,201; 1,017-1,418), glicemia capilar pós-operatória, variável contínua (1,007; 1,002-1,012), história familiar de doença coronariana (0,613; 0,401-0,939), dislipidemia (0,658; 0,463-0,936) e cirurgia de revascularização isolada (0,306; 0,203-0,461) Conclusões: A hipertensão arterial apresentou alta prevalência e se associou a fatores modificáveis e não modificáveis. Entre hipertensos, a falta de controle da pressão arterial foi preditora de mortalidade na avaliação em longo prazo após a cirurgia. / Introduction: Hypertension is highly prevalent in people undergoing coronary artery bypass graft (CABG) surgery. However, in our field, little is known about its influence on postoperative results. Objectives: To evaluate the association of hypertension with morbidity and mortality outcomes after the coronary artery bypass graft surgery and identify predictors of mortality in hypertensive patients. Method: A cohort study which used the institutional database of a hospital in the city of São Paulo (state of São Paulo) and included 3010 patients undergoing CABG surgery, with monitoring of outcomes at 30 days and one year after surgery. The groups of hypertensive and nonhypertensive patients were compared regarding the preoperative characteristics and the postoperative morbidity and mortality. The groups of controlled hypertensive and uncontrolled hypertensive patients were compared in relation to preoperative characteristics and the occurrence of postoperative morbidity and mortality. A multivariate analysis with logistic regression was used to identify the predictors of mortality in the hypertensive group. Results: The prevalence of hypertension was 82.8%. The average age of hypertensive patients was 62.4 years and 67.8% were male. The factors independently associated with hypertension were the following (OR- odds ratio; CIconfidence interval 95%): age (1.01; 1.00-1.02); female gender (1.77; 1.39-2.25), multiracial (pardo) (1.53; 1.07-2.19), obesity (1.53; 1.13- 2.06), diabetes (1.90; 1.52-2.39), dyslipidemia (1.51; 1.23-1.85) and creatinine>1.3mg/dL (1.37; 1.09-1.72). There was no statistically significant difference in the outcomes of morbidity and mortality among hypertensive and non-hypertensive groups. About half of the hypertensive patients (51.1%) had controlled blood pressure (Pa<140/90 mmHg) at hospital admission. The group of uncontrolled hypertensive patients showed significantly higher risk than the group of controlled hypertensive of the following (RR-Relative Risk; CI 95%): cerebrovascular accident (2.25; 1.13-4.56), heart failure (1.65; 1.04- 2.63), cardiac arrest (1.54; 1.03-2.31) and death (1.59; 1.20-2.10). Using multiple logistic regression, the variables associated with death of hypertensive patients within 30 days after surgery were the following (OR; CI 95%): age, continuous variable (1.039; 1.012-1.066), serum creatinine, continuous variable (1.245; 1.062-1.459); family history of coronary artery disease (0.491; 0.265-0.912), dyslipidemia (0.512; 0.316-0.829), isolated revascularization procedure (0.289; 0.176- 0.476) and body mass index, continuous variable, (0.944; 0.892- 0.999). The following variables were associated to the death of hypertensive patients in up toan year after surgery (OR; CI 95%): age, continuous variable (1.049; 1.028-1.071), uncontrolled blood pressure (1.768; 1.245-2.508), history of chronic kidney disease (2.554; 1.481- 4404), stroke (2.48; 1.403-4.203), peripheral artery disease (1.894; 1.087-3.300), carotid artery disease (3.050; 1.367-6.806), cardiac failure (4.623; 2.455-8.703), arrhythmia (1,811; 1,038-3,159), preoperative serum creatinine, continuous variable (1.201; 1.017- 1.418), postoperative blood glucose, continuous variable (1.007; 1.002-1.012), family history of coronary disease (0.613; 0.401-0.939), dyslipidemia (0.658; 0.463-0.936) and isolated coronary artery bypass graft surgery (0.306; 0.203-0.461). Conclusions: Hypertension showed high prevalence and was associated to modifiable and nonmodifiable factors. Among hypertensive patients, the lack of blood pressure control was predictive of mortality in the long-term evaluation after surgery.
119

Efeito da repaglinida sobre o pré-condicionamento isquêmico / The effect of repaglinide on ischemic preconditioning

Betti, Roberto Tadeu Barcellos 16 May 2007 (has links)
Introdução: O aumento da tolerância do miocárdio isquêmico observado durante o segundo de dois testes de esforços seqüenciais, o fenômeno do pré-aquecimento, foi proposto como um modelo clínico do pré-condicionamento isquêmico. Bloqueadores dos canais de K-ATP dependentes, tais como as sulfoniluréias, podem induzir a perda do pré-condicionamento isquêmico, o qual poderia estar envolvido no aumento dos eventos cardiovasculares. A repaglinida é um agente hipoglicemiante oral, pertencente à família da meglitinida e supostamente dotada de menor efeito no pré-condicionamento isquêmico, ainda que o fármaco tenha seu principal mecanismo de ação nos canais de K-ATP dependentes. Objetivos e Métodos: O objetivo foi investigar os efeitos da repaglinida no fenômeno do pré-condicionamento isquêmico em pacientes diabéticos com doença coronariana estável. Foram estudados 42 pacientes diabéticos tipo 2, com angina estável e doença arterial documentada. Todos os pacientes tinham testes ergométricos positivos para isquemia. Na primeira fase do teste, a sulfoniluréia e os betabloqueadores foram suspensos por trinta dias e sete dias, respectivamente. Os pacientes foram submetidos a dois testes ergométricos seqüenciais, com intervalo de trinta minutos (testes 1 e 2). Na segunda fase, os pacientes receberam repaglinida por sete dias e mais dois testes ergométricos foram repetidos (testes 3 e 4). Resultados: Todos os pacientes alcançaram ST >1 mm na primeira fase (Teste 1 e 2). O tempo alcançado no teste 2 foi maior que aquele alcançado no teste 1 (4:44s. x 5:37s. p=0,001), como também foi maior a duração do exercício (6:15s x 6:29s. p=0,008), denotando pré-condicionamento isquêmico. Após o uso da repaglinida, nos testes 3 e 4, observou-se menor tempo alcançado para atingir isquemia no teste 4 (5:37s. x 4:58s. p=0,001). Observou-se, ainda, menor tempo de tolerância ao exercício na fase 2 (6:57s x 6:34s. p=0,007). Em relação ao surgimento de angina, não se constataram diferenças estatísticas entre as duas fases. Conclusão: Nos pacientes diabéticos com doença coronariana estável, a repaglinida bloqueou o pré-condicionamento isquêmico. / Background: The increase of tolerance to myocardial ischemia observed during the second of two sequential exercise tests, the warm-up phenomenon, has been proposed as a clinical model of ischemic preconditioning. Blockers of K-ATP channels, such as the Sulfonylurea drugs, can induce loss of ischemic preconditioning, what could be involved in an increase of cardiac events. Repaglinide is a hypoglycemic agent with supposedly lower influence on ischemic preconditioning, despite acting in K-ATP channels. Objectives and Methods: This study investigated the effects of repaglinide on the ischemic preconditioning in diabetic patients with CAD. There were 42 patients and inclusion criteria were positive treadmill test for myocardial ischemia. Sulphonylureas and beta-blocking agents were withdrawn 30 and 7 days respectively before phase 1 of the study. In this phase, the patients underwent two consecutive treadmill exercise tests at 30 minute intervals (test 1 and test 2). In phase 2 of the study, all patients received repaglinide 2 mg three times daily during 7 days before treadmill exercise test (test 3 and test 4). Results: All patients achieved 1.0 mm ST-segment depression during phase 1. The time achieved to ST depression during test 2 was greater than that during test 1 (4:44s vs. 5:37s. p=0.001) as well as the duration of the exercise (6:15s vs.6: 29s. p=0.008), suggesting a higher ischemic threshold. In phase 2 after repaglinide, all patients achieved 1 mm ST-segment depression. However, the time achieved to ST depression, as well as the duration of the exercise, was lower in test 4 comparing with test 3. There were no statistical differences regarding angina episodes in phase 1 or phase 2. Conclusions: In diabetic patients with stable coronary disease, the oral hypoglycemic agent repaglinide abolished the myocardial ischemic preconditioning.
120

Avaliação intraoperatória de contratilidade miocárdica com eletrodo decapolar / Intraoperative evaluation of myocardial contractility with decapolar catheter

Cruz, Caio Bottini 13 June 2016 (has links)
Atualmente, temos a disposição modernas técnicas de mapeamento eletroanatômico gerando imagens tridimensionais da propagação do impulso nas câmaras cardíacas através de catéteres endocavitários. Apesar disso, poucos estudos estão disponíveis a respeito do mapeamento eletrofisiológico epicárdico. A avaliação intraoperatória de contratilidade miocárdica imediatamente após a revascularização miocárdica é visual e Ecocardiográfica, porém este é muito pouco utilizado para este fim. Há, portanto, a necessidade de desenvolvimento de novos métodos capazes de avaliar o impacto funcional da revascularização miocárdica. Objetivo: Avaliar a resposta intra-operatória de contratilidade miocárdica regional mediante o mapeamento epicárdico com eletrodo decapolar. Métodos: 20 pacientes serão submetidos a revascularização miocárdica e será realizado o mapeamento epicárdico com eletrodo decapolar após confecção da anastomose distal com perfusão seletiva para área revascularizada com a aorta pinçada e portanto sem perfusão para as demais artérias coronárias. Nesta análise será avaliado a duração do impulso do eletrograma. Concomitante será realizada fluxometria dos enxertos e comparada com o resultado obtido no mapeamento epicárdico. Resultados: A técnica é uma forma eficaz de avaliar a contratilidade miocárdica regional após a revascularização miocárdica seletiva. O fluxo intravascular dos enxertos estudados não interfere na duração do impulso durante a perfusão seletiva das áreas estudadas / At present, we have available modern tecnics of electroanatomic mapping generating tridimensional images of impulse propagation on heart chambers through intracavitary catheters. Despite this, very few scientific studies are available about epicardial electrophysiologic mapping. Intraoperative evaluation of myocardial contractility right after coronary artery bypass is visual and Echocardiographic, even though this is rarely used to this end. Therefore, there is a need for development of new methods capable of evaluate the functional impact of myocardial revascularization. Objective: Evaluate the intra-operative response of regional myocardial contractility with epicardial mapping with a decapolar catheter. Methods: 20 patients will be submitted to coronary artery bypass graft surgery and epicardial mapping with decapolar catheter was performed after distal anastomosis is made with selective perfusion on the revascularized area with cross clamped aorta, therefore without blood perfusion to the other coronary arteries. On this basis it will be evaluated the duration of the electrogram impulse. It was held the grafts flowmetry and compared to the results obtained on epicardial mapping. Results: The presented tecnic is an effective way to evaluate the regional myocardial contractility after the selective myocardial revascularization. The graft flowmetry doesn\'t interfere with the duration of the impulse obtained during the selective perfusion for the studied areas.

Page generated in 0.0448 seconds