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Estudo comparativo da viabilidade miocárdica em áreas dissinérgicas ao ecocardiograma basal : cintilografia tomográfica com Tecnécio 99m-mibi sob baixa dose de Dobutamina versus Tálio em repouso-redistribuição

Pilger Filho, Egon Pedro January 2000 (has links)
A cintilografia com radioisótopos em repouso tem despertado muito interesse nos últimos anos para pesquisa da viabilidade miocárdica na disfunção isquêmica avançada do VE, porque esta pode ser reversível e porque há melhora prognóstica neste contexto. O objetivo desse trabalho é buscar identificar a acurácia da cintilografia tomográfica Tc-99m-Sestamibi, sob a infusão de dobutamina em baixa dose. Foram protocolados trinta pacientes que sofreram um infarto do miocárdio com padrão “Q”, com dissinergia ao ecocardiograma, e submetidos a estudos perfusionais em dias diferentes, com Tc-99m-Sestamibi − dobutamina e Tl-201 em repouso-redistribuição 4 horas, usado como padrão ouro. Não ocorreram complicações com nenhum paciente submetido ao protocolo do estudo. Os resultados revelaram: sensibilidade = 85%, especificidade = 87%, valor preditivo positivo = 96%, valor preditivo negativo = 65 % e acurácia de = 85,2%. A razão de probabilidade positiva foi de 6,68 e a razão de probabilidade negativa de 0,17. Confrontando-se nossos dados com uma metanálise de resultados para o Tc-99m-Sestamibi em repouso, a sensibilidade no presente estudo foi 85% vs. 81% e a especificidade de 87% vs. 60%. Em relação aos dados da literatura para Tl-201: 85% vs. 90% e 87% vs. 54%, sensibilidade e especificidade, respectivamente. Em conclusão, o Tc-99m-Sestamibi sob a infusão de dobutamina parece ser um método promissor para detectar viabilidade superior a esta modalidade de cintilografia em repouso, com valores preditivos comparáveis à literatura disponível para esse mesmo método: 85,2% vs. 87%, 96% vs. 90% e 65% vs. 83%, para acurácia, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo, respectivamente. / Rest isotopic scintigraphy has been evoked much interest in the last years for myocardial viability search on severe ischemic ventricular dysfunction, because improvement of function can bring a better outcome to this subset of acute myocardial infarction (MI) survivors. This study was designed to search to identify accuracy of 99m-Tc sestamibi − low dose dobutamine SPECT scintigraphy in a single injection rest protocol examination. Thirty patients with previous Q wave (MI), with basal echocardiographic demonstration of rest dyssynergia and coronary artery related significant obstruction, were submitted to perfusion studies, on a different day basis, with 99m-Tc-sestamibi − dobutamine and 201-Th rest-redistribution, utilized as gold standard. There were not complications with any patient submitted to this study protocol. The results showed sensitivity = 85%, specificity = 87%, positive predictive value = 96%, negative predictive value = 65% and accuracy = 85.2%. The positive likelihood ratio was 6.68 and the negative likelihood ratio 0.17. When our results were confronted with a metanalysis 99m-Tc sestamibi at rest (our results being firstly showed), sensitivity was 85% vs. 81%, specificity 87% vs. 60%, respectively. In relation to literature data for 201-Thallium were 85% vs. 90% e 87% vs. 54%, for sensitivity, specificity, respectively. In conclusion, 99m-Tc sestamibi-low dose dobutamine seems to be a promising test to detect viability, superior to that modality of rest perfusion, with predictive values comparable to the available literature for this methodology: 85,2% vs. 87%, 96% vs. 90% e 65% vs. 83%, results for accuracy, positive predictive value and negative predictive value, respectively.
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Mortalidade por doença isquêmica do coração no Estado do Rio Grande do Sul : aspectos geográficos e sócio-econômicos

Bassanesi, Sergio Luiz January 1997 (has links)
Há importantes diferenças regionais na mortalidade por Doença Isquêmica do Coração (DIC) que estão relacionadas com processos históricos de ocupação do solo e com transformações na organização social derivadas da evolução dos meios de produção. A agricultura em larga escala e a industrialização levam às migrações, à urbanização, ao aumento das desigualdades sociais. Estas transformações influem na distribuição dos fatores de risco para DIC, tanto dos fatores conhecidos quanto de outros ainda não identificados. O perfil de distribuição desses fatores é especialmente desfavorável em populações migrantes de baixa renda. Assim como a mortalidade infantil está intimamente associada com a pobreza rural, a mortalidade por DIC está com a pobreza e as tensões da vida urbana. É através da pobreza que surge a associação entre ambas as mortalidades. Este trabalho busca caracterizar a distribuição da mortalidade por DIC nos municípios do Rio Grande do Sul (RS) e verificar suas relações com a mortalidade infantil e com variáveis sócio-econômicas de modo a fortalecer a hipótese da determinação social desta distribuição. Foram examinados dados de anos próximos a 1985 e referentes aos 244 municípios RS existentes na época. Estes dados incluem indicadores de mortalidade infantil e por DIC, expectativa de vida ao um ano de idade, indicadores de escolaridade, de consumo de água, de eletricidade e ainda indicadores demográficos e econômicos. Através de programas estatísticos, de técnicas multivariadas e ainda de software cartográfico especialmente desenvolvido buscou-se desvendar as associações entre as variáveis. A mortalidade por DIC é mais de dez vezes maior em alguns municípios que em outros. É maior nas regiões metropolitana e peri-metropolitana, nos municípios mais populosos e nos de colonização alemã. É menor nas regiões de baixa influência urbana como as regiões do Alto Taquari, Alto Jacuí e Alto Camaquã. Está associada com a industrialização, a urbanização, com o consumo de eletricidade, com a escolaridade e também com a mortalidade infantil. A mortalidade infantil é cerca de cinco vezes maior em alguns municípios que em outros. É especialmente alta nos municípios metropolitanos e nos municípios onde predominam os latifúndios. As menores taxas são encontradas em áreas de minifúndio, menos urbanizadas, especialmente nos municípios de colonização italiana. Está inversamente relacionada com o consumo de água de redes públicas e diretamente relacionada com a escolaridade. A expectativa de vida ao um ano de idade, apesar de incluir em seus cálculos a mortalidade por DIC, está mais associada à mortalidade infantil que à mortalidade por DIC, recebendo, porém, mais influência urbana que a mortalidade infantil. As variáveis econômicas e demográficas mostraram-se mais importantes na explicação da distribuição das variáveis desfecho que as variáveis indicadoras de consumo de educação, água e eletricidade. A industrialização é geradora e concentradora de riquezas. Leva à urbanização, atrai os excluídos dos campos, grupos populacionais tensos, sem adequadas redes sociais de suporte. Nessas populações assalariadas e empobrecidas, diversos fatores de risco incidem com maior intensidade o que resulta em elevadas taxas de mortalidade por DIC e também infantil. Municípios ao redor da capital, onde se concentra grande contingente populacional composto de migrantes de baixa renda, têm os piores coeficientes de mortalidade por DIC e infantil e expectativa de vida ao um ano de idade. As regiões campeiras, onde predominam os latifúndios, tem elevada proporção de populações marginalizadas e empobrecidas, com altas taxas de desnutrição e mortalidade infantil e baixa expectativa de vida ao um ano de idade. Nesses municípios, em geral pouco industrializados, a prevalência de HAS e de outros fatores de risco para doenças crônicas é menor e a mortalidade por DIC é baixa. As áreas coloniais, de minifúndio, têm melhor distribuição da renda, as comunidades são mais solidárias e isso resulta em menores coeficientes de mortalidade infantil e maior expectativa de vida. Os municípios de colonização alemã têm taxas de mortalidade por DIC mais altas especialmente quando industrializados. Frequentemente são populosos, localizados na região metropolitana ou proximidades, e recebem, portanto grande influência urbana. Já os municípios de colonização italiana, também têm mortalidade infantil baixa, mesmo quando industrializados, porém taxas mais baixas de mortalidade por DIC que os de colonização alemã. São municípios que sofrem menor influência urbana. É possível que o consumo de vinho proteja esta população. Há evidências que a mortalidade por DIC, entre os municípios industrializados, tem capacidade de diferenciar os com melhor qualidade de vida. A mortalidade por DIC apresenta-se menor onde a expectativa de vida ao um ano de idade é maior, onde há mais professores por 100 alunos no 1° grau e onde é menor a mortalidade infantil. O estudo conclui que a mortalidade por DIC e infantil e também a expectativa de vida ao um ano de idade são significativamente influenciados por indicadores de concentração de renda. A mortalidade por DIC é influenciada pela concentração gerada pela industrialização e urbanização e a mortalidade infantil é pela concentração da posse do solo rural. A expectativa de vida ao um ano de idade é influenciada tanto por variáveis urbanas quanto rurais. Entre os municípios industrializados, a mortalidade por DIC está associada com indicadores de pior qualidade de vida.
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Valor de marcadores inflamatórios e BNP seriados na predição de eventos cardiovasculares em pacientes com cardiopatia isquêmica estável

Camargo, Paulo Vicente Sparano January 2007 (has links)
Resumo não disponível
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Impacto da reabilitação cardiopulmonar intra-hospitalar pré e pós-operatória em ex-tabagistas submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica - um ensaio clínico randomizado / Impact of cardiopulmonar rehabilitation inhospital pre and postoperative in ex-smokers submited to coronary bypass graft surgery – a clinical randomized trial

Almeida, Patrícia La-Bella Marchi January 2007 (has links)
Introdução. Em pacientes submetidos à revascularização miocárdica, o consumo passado ou presente de tabaco associa-se com aumento de morbi-mortalidade no pós-operatório. Embora a intervenção fisioterapêutica pré e pós-operatória possa melhorar alguns aspectos da função pulmonar no pós-operatório, a eficácia de exercícios profiláticos na redução dessas complicações em ex-tabagistas ainda não está bem estabelecida. Objetivo. Verificar se um programa específico de reabilitação cardiopulmonar intrahospitalar no pré e pós-operatório é capaz de minimizar efeitos deletérios da cirurgia de revascularização miocárdica em ex-tabagistas. Material e Métodos. Setenta e um pacientes ex-tabagistas foram randomizados. Trinta e oito pacientes receberam a reabilitação fisioterapêutica por, no mínimo, cinco dias antes e após a operação. Os demais fizeram parte do grupo controle e receberam apenas cuidados hospitalares de rotina. Testes de função pulmonar, caminhada de seis minutos, radiograma simples de tórax e aplicação de escala visual analógica para intensidade da dor retroesternal foram realizados no pré e pós-operatório. As complicações pulmonares e o tempo de permanência hospitalar foram registrados. Resultados. Dados demográficos, cirúrgicos e hábitos tabágicos foram similares nos dois grupos. O grupo controle apresentou maior queda do volume de ar corrente (pré = 769±182 ml; pós = 554±145 ml; p<0,001) e do pico de fluxo expiratório (pré = 365±148 l/min; pós = 255±106 l/min; p<0,001) no pós-operatório, sendo que o grupo reabilitação não modificou essas variáveis da função pulmonar. Houve maior redução no desempenho do teste de caminhada de seis minutos do grupo controle (pré = 374±89 m; pós = 288±91 m; p<0,001) quando comparado ao grupo reabilitação (pré = 355±64 m; pós=342±64 m; p=0,106). O tempo no tubo oro-traqueal (16±6 h vs 27±6 h; p=0,001), na unidade de tratamento intensivo (44±6 h vs 49±14 h; p<0,006), e o tempo na enfermaria no pósoperatório (6±1 dias vs 8±3 dias; p<0,001) foram menores no grupo reabilitação. A intensidade da dor retroesternal também monstrou uma diminuição no grupo reabilitação no dia da alta hospitalar. Conclusão. Em pacientes ex-tabagistas, um programa de reabilitação cardiopulmonar, pré e pós-operatório, é capaz de minimizar alguns efeitos deletérios da cirurgia de revascularização miocárdica, levando a uma melhor recuperação funcional, redução da dor torácica pós-operatória e redução nos tempos de internação. / Introduction. In patients submitted to coronary artery bypass graft surgery, the past or present consumption of tobacco is associated with higher risk and with elevated costs. Although physical therapy intervention pre- and post-surgery may improve some aspects of postoperative lung function, the efficacy of this intervention in ex-smokers is not well established. Aim. Verify if a pre- and postoperative cardiopulmonary rehabilitation program in-hospital is capable of minimizing the deleterious effects of the coronary artery bypass graft surgery in ex-smokers. Materials and Methods. Seventy-one ex-smokers were randomized to pre- and post operative cardiopulmonary rehabilitation (Rehab, n = 38) for at least five days before and after the surgery, or to a control group (Control, n = 33), which received routine hospital cares. Pulmonary function testing, six-minute walk test, chest x ray, and chest pain evaluation (visual analogical scale) were obtained before and after surgery. Pulmonary complications and time to hospital discharge were registered. Results. Demographic, surgical data, and tobacco use were similar in both groups. The Control group presented a reduction in tidal volume (mean ± SD; pre = 769±182 mL; post = 554±145 mL; p<0,001) and in peak flow (pre = 365±148 L/min; post = 255±106 L/min; p<0,001) after surgery, while the Rehab group did not change these pulmonary function variables. There was a larger reduction in the six-minute walk test performance in the control group (pre = 374±89 m; post = 288±91 m; p<0,001) when compared to the rehabilitation group (pre = 355±64 m; post =342±64 m; p=0,106). Post-operative time to orothracheal extubation (16±6 h vs 27±6 h; p=0,001), time in the intensive treatment unit (44±6 h vs 49±14 h; p<0,006), as well as time in the ward (6±1 days vs 9±3 days; p<0,001) were reduced in the Rehab group. The intensity of retroesternal pain also showed a reduction at hospital discharge. Conclusions. In ex-smokers, a pre and post-operative cardiopulmonary rehabilitation program is capable to minimize the deleterious effects of the coronary artery bypass graft surgery, resulting in improved functional recovery, reduction in chest pain and reduction of hospital stay.
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Fatores de risco para acidente vascular cerebral no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio

Faccini, Felipe Puricelli January 2007 (has links)
Introdução: A indicação de endarterectomia carotídea (EAC) profilática em conjunto com revascularização miocárdica (CRM) permanece assunto indefinido. A cirurgia conjunta é amplamente difundida, mas seus resultados vêm sendo questionados. Método: Coorte retrospectiva de 691 pacientes submetidos à CRM, escolhidos aleatoriamente. Avaliação realizada para dados gerais, presença de lesão carotídea, ateromatose aórtica, desfechos neurológicos e óbito. Resultados: Dentre 691 pacientes submetidos à CRM, 16 pacientes apresentaram acidentes vasculares cerebrais (AVC). Dentre esses, 11 pacientes (68.75%) apresentaram AVC localizados em áreas não compatíveis com as lesões carotídeas, sendo três deles com lesões calcificadas na aorta ascendente. Os pacientes com estenose carotídea apresentaram taxa similar de eventos neurológicos totais, AVC e óbito, comparados com pacientes sem estenose carotídea. Um subgrupo de 35 pacientes com estenose carotídea foi submetido à cirurgia coronariana com (14 pacientes) ou sem (21 pacientes) cirurgia de carótida, obtendo-se taxa de eventos neurológicos totais, AVC e óbito estatisticamente semelhantes. Os pacientes com calcificações aórticas apresentaram risco maior de eventos neurológicos (14,58% versus 6.55%, p=0.011), AVC (3,12% versus 2,18%, p=0,47) e óbito (8,33% versus 4,37%, p=0.12). Discussão: Os eventos neurológicos após CRM correlacionam-se com ateromatose aórtica. Os AVC freqüentemente não têm relação linear com a estenose carotídea. Estratégias para minimizar embolia da aorta podem diminuir as taxas de intercorrências neurológicas. / Introduction: The management of patients with simultaneous disease of carotid and coronary arteries is controversial. Studies showed that aortic calcifications might play a role in postoperative stroke at coronary artery bypass graft (CABG), carotid lesions may not be as important as previously considered. Method: A retrospective cohort of a randomly selected group (including elective and emergency operations) of 691 patients submitted to CABG was reviewed for general data, neurological complications and mortality. Results: Among 691 CABGs 16 patients had postoperative stroke. Among these, 11 patients (68.75%) had strokes not matching carotid lesions and anatomic presentation, three of those had detectable aortic calcifications. The patients with critical carotid stenosis had similar rates of neurological events, stroke and death as compared to patients without. The patients with aortic calcifications presented a higher risk of neurological events (14.58% versus 6.55%, p=0.011), stroke (3.12% versus 2.18%, p=0.47) and death (8.33% versus 4.37%, p=0.12). Discussion: The postoperative neurological events after CABG can be related to aortic calcifications. The strokes after coronary bypass may occur independently of the carotid lesions. Strategies to prevent aortic emboli may help preventing many post-operative strokes.
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Doppler tissular miocárdico na avaliação da função diastólica em fetos com crescimento intra-uterino restrito

Naujorks, Alexandre Antonio January 2008 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação de fatores de risco para cardiopatia isquêmica e valor prognóstico de critérios diagnósticos de cardiopatia isquêmica em pacientes com Diabetes Mellito tipo 2

Rodrigues Neto, André Fernando Pinto January 2000 (has links)
O diabete melito (DM) está associado a um aumento de 2 a 3 vezes na prevalência de doença cardiovascular, sendo a cardiopatia isquêmica (CI) a principal causa de morte em pacientes com DM tipo 2 (DM2). Em pacientes com DM2, a avaliação dos fatores de risco e a análise completa dos métodos diagnósticos capazes de alterar o prognóstico cardiovascular não estão estabelecidos de forma definitiva. O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores de risco relacionados ao desenvolvimento de eventos cardiovasculares em pacientes com DM e avaliar o valor preditivo de testes diagnósticos para CI no desenvolvimento destes eventos. Por um período de 6 anos (3,4 ± 1,3 anos; 8 a 73 meses), foi realizado um estudo de coorte, onde foram avaliados 93 pacientes (idade de 59,3 ± 8,2 anos) com DM2 (duração do diabete de 11,9 ± 6,5 anos). Os testes diagnósticos para CI foram: questionário cardiovascular da OMS (QCV), eletrocardiograma (ECG) de repouso (código Minnesota) e cintilografia miocárdica (estresse e repouso). Foram considerados desfechos no estudo os seguintes eventos cardiovasculares: infarto do miocárdio (presença de ECG e enzimas compatíveis com ou sem presença de dor precordial típica), surgimento de nova onda Q no ECG de repouso, surgimento de nova área de perfusão fixa na cintilografia miocárdica com dipiridamol, procedimentos de revascularização miocárdica, insuficiência cardíaca ou edema agudo pulmonar, morte súbita. Para avaliar a ocorrência ou o aparecimento de eventos cardiovasculares, foram utilizadas curvas de risco de Kaplan-Meier (“Kaplan-Meier Hazard curves”) e análise de regressão de riscos proporcionais de Cox, uni e multivariada (fatores de risco ou preditivos). Aproximadamente metade da amostra foi constituída por homens. Os valores iniciais de glico-hemoglobina foram de 9,6 ± 2,7, e 55 pacientes (59,1%) apresentaram níveis de colesterol total > 200 mg/dl. A HAS estava presente em 64,5% dos pacientes. Em relação às complicações crônicas microangiopáticas do DM no início do período de acompanhamento, 63,4% da amostra era portadora de nefropatia, e retinopatia e neuropatia diabéticas foram observadas em mais da metade dos pacientes avaliados. Cardiopatia isquêmica foi diagnosticada (QCV e/ou ECG de repouso e/ou cintilografia miocárdica positivos) em 44% dos pacientes (n=41). Um quarto da amostra desenvolveu eventos cardiovasculares (incidência de 7,55 por 100 pacientes/ano). A presença de CI inicial conferiu um risco de 2,52 (IC=1,03-6,14; P=0,04) para o desenvolvimento de eventos cardíacos. Na análise multivariada de regressão de Cox, a glicose de jejum e a presença de HAS foram consideradas fatores de risco para eventos cardiovasculares (RR=1,01 e P=0,04; e RR=3,46 e P= 0,04, respectivamente). A presença de QCV e/ou de ECG positivos, como teste diagnóstico combinado para CI, forneceu o maior risco para o desenvolvimento de eventos cardiovasculares (RR= 2,85; IC=1,2 a 6,75; P=0,016) quando comparado a QCV, ECG, e cintilografia miocárdica positivos analisados isoladamente. Em conclusão, uma avaliação simples realizada através de QCV e ECG de repouso permite prever o desenvolvimento de eventos cardíacos em pacientes com DM2. Estes pacientes deverão ser submetidos a uma intervenção agressiva sobre os fatores de risco cardiovasculares. / Diabetes Mellitus (DM) is associated with cardiac disease in a two to three times fold, and coronary heart disease is the leading cause of death in diabetic patients. In type 2 DM patients, evaluation of cardiac risk factors and complete analysis of diagnostic methods capable of changing cardiovascular prognosis profile are not completely established. The objective of this study was to evaluate risk factors and the predictive value of coronary heart disease diagnostic methods related to cardiac events in type 2 diabetic patients. In a forty-one-month (3.4 years) follow-up period, 93 type 2 DM (diabetes duration 11.9 ± 6.5 years) patients (age 59.3 ± 8.2 years) were prospectively studied. Ischemic heart disease was diagnosed by: Cardiovascular Questionnaire (CVQ), Electrocardiogram (EKG) and/or Perfusion Scintigraphy (PS). Outcomes were the following cardiovascular events: myocardial infarction (compatible EKG and enzymes, with or without chest pain), new Q wave (s) on the EKG, new misperfusion areas on the scintigraphy, revascularization procedures, heart failure or pulmonary edema, and sudden death. To evaluate frequency and development of cardiac events, Kaplan-Meier Hazard Curves and Cox Proportional Hazards Model (risk and predictive factors) were carried out. Male patients constituted half of the sample. Initial values of HbA1c were 9.6 ± 2.7, and 55 patients (59.1%) had total cholesterol levels greater than 200 mg/dl. Hypertension was present in 64.5% of the total number of patients. In relation to chronic complications of DM, 63.4% of the sample were albuminuric people, and retinopathy and neuropathy were found in more than half of the patients studied. Coronary disease was diagnosed (CVQ and/or EKG and/or PS) in 44% of patients (n=41). One forth of the total number of patients (25.8%) has developed cardiac events (7.55/100 patients/year). The presence of initial cardiac ischemic disease diagnosis resulted in a relative risk of 2.52 (CI=1.03-6.14; P=0.04). In Cox regression model, fasting blood glucose and hypertension were considered risk factors for cardiac events (RR=1.01, P=0.04 and RR=3.46, P=0.04, respectively). Baseline abnormalities in CVQ and/or in EKG showed a relative risk of 2.85 for the development of cardiac events (CI=1.2-6.75; P=0.016), unlike isolated CVQ, EKG or PS. The relative risk for cardiac events was greater in baseline altered CVQ and EKG when compared to each of the diagnostic methods alone (CI=1.20-6.75; P=0.03). In conclusion, a simple evaluation, with altered CVQ or EKG allows the clinician to predict the development of cardiac events in type 2 diabetic patients. Thus, it should inspire more aggressive management of cardiac risk factors in such patients.
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Pressão positiva expiratória na via aérea associada ao inspirômetro de incentivo reduz as complicações pulmonares, melhora a função pulmonar e a capacidade funcional em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio / Expiratory positive airway pressure associated with incentive spirometry reduces pulmonary complications and improves functional capacity in patients undergoing coronary artery bypass graft surgery

Haeffner, Mauren Porto January 2007 (has links)
Introdução: Pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) apresentam risco relativamente alto de desenvolver complicações pulmonares (CPs), aumentando o tempo de internação hospitalar e a necessidade de recursos financeiros. A presença de fatores de risco como idade avançada e tabagismo elevam o risco de incidência de CPs. O mecanismo básico do desenvolvimento de CPs é a diminuição da ventilação pulmonar devido ao padrão ventilatório superficial, sem suspiros periódicos. O uso da pressão positiva expiratória na via aérea (EPAP), associado ao inspirômetro de incentivo (II) na prevenção de CPs seguidos da CRM não está bem estabelecido. Assim, nossa hipótese é que o protocolo de II+EPAP reduz a incidência de CPs e melhora a função pulmonar e a capacidade funcional. Métodos: 34 pacientes com história prévia de tabagismo foram randomizados para o grupo controle (n=17) ou para o protocolo de II+EPAP (n=17), durante o período de internação hospitalar, o qual foi estendido ao domicílio até completar 30 dias. Testes da função pulmonar, pressões inspiratória e expiratória máximas, teste de caminhada de seis minutos (TC6M) e avaliação do raio-x de tórax foram realizados no momento préoperatório (basal), no sétimo e no trigésimo dias de pós-operatório Resultados: Ambos os grupos foram homogêneos no momento basal. O escore de injúria pulmonar foi menor no grupo II+EPAP quando comparado ao grupo controle (1,94±0,8 vs 4,01±1,9; p<0,004). A distância percorrida no TC6M foi maior em 30 dias no grupo II+EPAP (428,4±64,2 vs 335,8±93,2 m; p<0,001). O grupo II+EPAP melhorou a pressão expiratória máxima no dia 30 (102,7±26,4 cmH2O) comparado com o dia 7 (82,2±20,9 cmH2O; p<0,01). A pressão inspiratória máxima apresentou-se melhor no grupo II+EPAP comparado ao grupo controle (dia 7: -80,3±23,3 vs -63,7±12,9; dia 30: -100,3±26,6 vs -64,6±35,5 cmH2O; p<0,001). A capacidade inspiratória foi maior em 30 dias no grupo II+EPAP comparado ao grupo controle (2,4±0,6 vs 1,9±0,5 L; p<0,05). Além disso, no dia 30, a capacidade vital forçada (78,2±14,2 vs 68,7±14,2 % do predito; p<0,05) e o volume expiratório forçado no 1° segundo (79,7±16,6 vs 68,0±16,1 % do predito;p< 0,05) foi maior no grupo II+EPAP quando comparado com o grupo controle. Conclusão: Em pacientes submetidos à CRM, os resultados do protocolo II+EPAP mostram redução das CPs e melhora da função pulmonar e da capacidade funcional submáxima / Background: Patients undergoing coronary artery bypass graft (CABG) surgery are at relatively high risk of postoperative pulmonary complications (PPCs), increasing length of hospital stay and resource utilization. The presence of risk factors such as smoke and elderly increases the incidence rate of PPCs. The basic mechanism of PPCs is a lack of lung inflation due to a shallow, monotonous breathing pattern without periodic sighs. The use of the expiratory positive airway pressure (EPAP), associated with incentive spirometry (IS) for the prevention of PPCs following CABG is not well established. Therefore, we hypothesized that EPAP+IS protocol reduces the PPCs and increases submaximal functional capacity, assed by the distance covered during the 6-min walk test. Methods: Thirty four patients undergoing CABG with previous smoking history were randomly assigned to a placebo group (n=17) or to a program of EPAP+IS during hospital stay, which was followed at home to complete thirty days (n=17). Pulmonary function test, maximal inspiratory and expiratory mouth pressures, 6- min walk test and thoracic radiological evaluation were performed at baseline, day 7 and day 30. Results: Both groups were comparable at baseline. Radiological injury score at day 7 was lower in EPAP+IS compared to the placebo group (1.94±0.8 vs 4.01±1.9; P<0.004). The distance walked in the 6-min test was higher at day 30 in EPAP+IS group (428.4±64.2 vs 335.8±93.2 m; P<0.001). The EPAP+IS group improved maximal expiratory pressure at day 30 (102.7±26.4 cmH2O) compared to day 7 (82.2±20.9 cmH2O; P<0.01). Maximal inspiratory pressure was better improved in the EPAP+IS group compared to the placebo group (day 7: -80.3±23.3 vs -63.7±12.9; day 30: -100.3±26.6 vs -64.6±35.5 cmH2O; P<0.001). Inspiratory capacity was higher in day 30 in EPAP+IS group compared to the placebo group (2.4±0.6 vs 1.9±0.5 L; P<0.05). Furthermore, on day 30, forced vital capacity (78.2±14.2 vs 68.7±14.2 % of predicted; P<0.05) and forced expiratory volume in 1 second (79.7±16.6 vs 68.0±16.1 % of predicted; P< 0.05) was higher in EPAP+IS compared to the placebo group. Conclusions: In patients submitted to a CABG, EPAP+IS protocol for 30 days results in a reduction of PPCs and in an improvement of submaximal functional capacity.
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Papel de la policistina-1 en el daño inducido por la isquemia/reperfusión cardíaca

Romero Romano, Pablo January 2017 (has links)
Grado de magíster en fisiopatología / Las enfermedades cardiovasculares corresponden a una de las mayores causas de muerte en el mundo, donde el infarto agudo del miocardio es responsable de la mayoría de ellas. Diferentes vías confluyen en el daño y muerte del tejido cardiaco durante el infarto. Sin embargo las principales corresponden al aumento descontrolado tanto de especies reactivas de oxígeno (EROS), como de iones calcio (Ca2+) citoplasmáticos. A pesar de esto se desconoce la totalidad de mecanismos implicados durante este tipo de patología. La policistina-1 (PC1) es una proteína transmembrana, producto del gen PKD1, clave en la función cardiaca en condiciones fisiológicas, lo cual podría estar relacionado al hecho de que regula los niveles proteicos de los canales de Ca2+ sensibles a voltaje tipo-L en la membrana de los cardiomiocitos. Además, se ha reportado que la PC1 regula las concentraciones de Ca2+ y de ROS citoplasmáticos y que su ausencia aumenta el daño posterior a la isquemia reperfusión renal. A pesar de lo anterior, se desconoce el papel de la PC1 en condiciones de isquemia-reperfusión (IR) cardiaca. En esta tesis se evaluó la hipótesis que la ausencia de la PC1 en los cardiomiocitos aumenta el estrés oxidativo y el daño producido por la IR cardiaca. Utilizamos un modelo ex vivo de IR en corazones de ratones controles (PC1F/F) y knockout para la PC1 en los cardiomiocitos (PC1 KO). Los resultados indican que los corazones de los ratones PC1 KO sometidos a IR, en comparación a los PC1F/F, presentan un mayor tamaño de infarto y cantidad de LDH, dando cuenta de una mayor muerte del miocardio posterior a una IR. Sin embargo, al comparar los parámetros hemodinámicos, no existieron diferencias entre ambos grupos. En cuanto a los EROS, los corazones PC1 KO sometidos a IR, presentaron niveles mayores de proteínas carboniladas y nitradas que los ratones PC1F/F. En su conjunto, nuestros resultados sugieren que la PC1 es una proteína que evita un mayor daño durante la IR cardiaca, lo cual podría estar asociado con su capacidad para evitar un aumento del estrés oxidativo durante la IR. / Cardiovascular diseases are one of the most important causes of death world wide, and acute myocardial infarction is responsible for the most of them. Different mechanisms are involved in the injury and death of the myocardium during an infarct. However, the main mechanisms are the uncontrolled increase of reactive oxygen species (ROS) and citoplasmatic calcium (Ca2+). Nevertheless, many of the mechanisms implicated in this pathology are still unknown. Polycistin-1 (PC1) is a transmembrane protein product of the translation of PKD1 gene, which plays a key role in the cardiac function in physiological conditions; this could be related to the fact that PC1 regulates the voltage-dependent Ca2+ channels in the membrane of the cardiomyocites. It has been reported that PC1 regulates the concentrations of Ca2+ and ROS in the cytoplasm, and that the absence of PC1 increases the damage after renal ischemia-reperfusion. In spite of this, the role of PC1 under myocardial ischemia reperfusion (IR) is uncleared. The hypothesis that the absence of PC1 in the cardiomyocites increases the oxidative stress and the damage produced by myocardial IR was evaluated in this thesis. An ex vivo model of myocardial IR, in control mouse hearts (PC1F/F) and knockout for PC1 mouse hearts (PC1 KO) was used for this purpose. The results show that the PC1 KO hearts submitted to IR presented bigger infarct size and higher amount of LDH in comparison with PC1F/F, indicating more death of the myocardium after IR, although they did not show differences in hemodynamic parameters. In relation to the levels of ROS after IR, PC1 KO hearts showed higher levels of protein carbonilation and nitrotyrosination in comparison with PCF/F. The results of this investigation suggest that PC1 is a protein that prevents the damage during myocardial IR, and this could be associated to its role in preventing the increase of ROS during IR.
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Identificação de alvos protéicos com potencial diagnóstico e prognóstico em doença arterial coronária / Identification of protein targets with potential diagnostic and prognostic in coronary artery disease

Gabriela Venturini da Silva 15 June 2012 (has links)
Em todo o mundo, milhões de pacientes são atendidos em emergências por apresentarem dor torácica de início aguda, mas apenas uma parcela deve-se a síndrome coronariana aguda (SCA). Em situações como essa é de extrema importância distinguir quando a dor torácica é devido à isquemia do miocárdio, pois esta é de alto risco e o início do tratamento deve ser imediato. Novos biomarcadores são necessários para auxiliar no diagnóstico e conduta clínica a ser tomada diante de situações de emergência como esta. Recentemente a quantificação de troponinas através de ensaios ultrassensíveis tem sido amplamente utilizado para diagnósticos e prognóstico de isquemia cardíaca, porém esses ensaios não tiveram seus valores de referências estabelecidos e validados para diversas situações clínicas. O presente estudo identificou a troponina I cardíaca nitrada como um novo biomarcador para isquemia cardíaca. Através de experimentos de imunoluorecência, foi possível colocalizar a marcação de troponina I cardíaca e nitrotirosina em modelos celulares e murinos de isquemia cardíaca, sugerindo assim que a troponina I cardíaca é nitrada. A partir do soro de modelos porcinos de isquemia, foi realizado o enriquecimento de proteínas nitradas por imunoprecipitação seguido da identificação da troponina I cardíaca por western blot. Dessa maneira foi possível identificar a troponina I cardíaca nitrada no soro poucos minutos após o evento x isquêmico, a qual permaneceu circulante por até 24 horas. Nessas mesmas amostras outros biomarcadores de isquemia como CKMB, Troponina I e Troponina T ultrassensível foram dosados e nenhum marcador de elevou após a isquemia cardíaca seguida de reperfusão. A troponina I cardíaca nitrada foi caracterizada por espectrometria de massas. Esse proteína é um potencial marcador circulante sensível para o diagnóstico e prognóstico precoce de isquemia cardíaca com ou sem necrose do miocárdio / Worldwide, millions of patients are treated in emergencies because they had acute-onset chest pain, but only a portion is due to coronary syndrome. In situations like this is extremely important to distinguish when the chest pain is due to myocardial ischemia, as this is high risk and initiation of treatment should be immediate. New biomarkers are needed to assist clinical decision-making in ACS. Recently, the quantification of ultra-sensitive tests for troponins has been widely used for diagnosis and prognosis of myocardial ischemia, however the reference values was not well validated and established for different subjects groups. The present study identified the nitrated cardiac troponin I as a novel biomarker of cardiac ischemia. We performed immunofluorescence colocalization marking of cardiac troponin I and nitrotyrosine in cell and rat model of cardiac ischemia, suggesting that cardiac troponin I is a nitrated protein. From serum of porcine models cardiac ischemia was made enrichment of nitrated proteins by immunoprecipitation with anti-nitrotyrosine followed by detection of cardiac troponin I by western blot. It was possible to identify the cardiac troponin I in serum nitrated few minutes after the ischemic event, which remains current for up to 24 hours. In these samples, other markers of cardiac ischemia such as CK-MB, troponin I and ultra-sensitive troponin T did not increase after ischemia followed by reperfusion. Nitrated cardiac troponin I was characterized by MS/MS. The xii nitrated cardiac troponin I is a potential circulating marker sensitive for the diagnosis and prognosis for early cardiac ischemia with or without myocardial necrosis

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