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Estudo da morfologia dentária de Xenorhinotherium bahiense Cartelle & Lessa, 1988 (Mammalia, Litopterna, Macraucheniidae) / Study of the dental morphology of Xenorhinotherium bahiense Cartelle & Lessa, 1988 (Mammalia, Litopterna, Macraucheniidae)

Lobo, Leonardo Souza 27 March 2015 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2015-11-12T16:00:47Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2713617 bytes, checksum: 0272d995c5c8ac34bc39d4989aaf1005 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-12T16:00:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2713617 bytes, checksum: 0272d995c5c8ac34bc39d4989aaf1005 (MD5) Previous issue date: 2015-03-27 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A variação da dentição dos mamíferos permite obter informações sobre idade, dieta e relações de parentesco. Além disso, os dentes são constituídos por tecidos altamente resistentes que, por consequência, provêm abundante representatividade no registro fossilífero. Esses fatos tornam o estudo da morfologia dentária importante para o entendimento da taxonomia e evolução do grupo, especialmente em grupos extintos. Xenorhinotherium bahiense Cartelle & Lessa, 1988 é um membro da família Macraucheniidae, a qual é composta por ungulados endêmicos extintos da América do Sul. Grande parte do conhecimento anatômico e sistemático de Macraucheniidae é referente à morfologia dentária. Assim, o objetivo desta dissertação foi descrever aspectos qualitativos da dentição, avaliar mudanças na forma da superfície oclusal ocasionadas pelo desgaste e pela posição na arcada dentária de X. bahiense. Além disso, distinguir a superfície oclusal dos molariformes de X. bahiense em relação a outros macrauqueniídeos pleistocênicos, Macrauchenia patachonica Owen, 1938 e Macraucheniopsis ensenadensis (Ameghino, 1888). O material consiste de 284 molariformes (152 da dentição superior e 132 da dentição inferior). Foram utilizadas duas abordagens: a qualitativa, através de descrições anatômicas; e a quantitativa, através de relações entre medidas e análises utilizando morfometria geométrica. Inicialmente, classes de desgaste, sequência de erupção e relação entre medidas lineares caracterizaram X. bahiense como um ungulado mesodonte com erupção dos dentes permanentes seguindo a sequência M1>M2>I1>I2>M3>I3>C>P1>P2>P3>P4. Posteriormente, as análises quantitativas demonstraram que a face oclusal muda com o progresso do desgaste dentário. Ocorrendo em ambas as dentições retração do eixo mésio-distal e expansão do eixo lábio-lingual. Foram observadas mudanças nas configurações dos molariformes em relação a sua posição na arcada dentária. Nos molariformes superiores as mudanças envolvem o posicionamento e desenvolvimento dos estilos em relação às cúspides. Já, os molariformes inferiores são distinguidos através do desenvolvimento dos complexos trigônido e talônido e características como angularidade e profundidade dos fléxidos. Além disso, foi constatado que X. bahiense apresenta molariformes com configurações distintas aos outros macrauqueniídeos pleistocênicos. Conclui-se que o índice de hipsodontia, a sequência de erupção e a discussão sobre a forma da pré-maxila sugerem dieta composta de arbustos a X. bahiense. Os aspectos dentários abordados neste estudo foram fundamentais para a diferenciação intraespecífica (semaforontes) da espécie alvo, X. bahiense, como também na comparação entre as outras espécies de macrauqueniídeos pleistocênicos. / The variation of mammalian dentition allows obtaining information about age, diet and phylogenetic relationships within groups. In addition, the teeth are constituted of hard tissues being goodly sampled in fossil record. As consequence, mammalian tooth morphology studies are important to understand this clade taxonomy and evolution, especially among extinct groups. Xenorhinotherium bahiense Cartelle & Lessa, 1988 is an extinct South American endemic ungulate. Most of the knowledge about anatomic variation and systematic relationships of X. bahiense family, Macraucheniidae, is based on characters dental, as is the case with other ungulate’s families. The aim of the present dissertation is to describe the dentition shape of X. bahiense qualitatively and quantitatively in order to evaluate the variation caused by wear progression and dental placement in the arcade. Moreover, the cheek teeth oclusal surface distinctiveness of X. bahiense in relation with the Pleistocene macrauqueniids Macrauchenia patachonica Owen, 1938 and Macraucheniopsis ensenadensis (Ameghino, 1888) was additionally evaluated. The X. bahiense material consists of 284 cheek teeth (152 were uppers and 132 lowers teeth). First, a qualitative description of the cheek teeth were performed, allowing to identify five wears classes, the sequence of eruption, and the hypsodonty index of X. bahiense as mesodont and eruption sequence tooth M1>M2>I1>I2>M3>I3>C>P1>P2>P3>P4. Second, a quantitative analysis of the form was performed using a morphometric geometric approach using eight landmarks in all cheek teeth. The oclusal surface shape change with wear progression, with gradual retraction of mesiodistal plane and expansion of the labiolingual plane. Cheek teeth demonstrate differences in shape accordingly with place in row dentition. Upper cheek teeth are differentiated through the position and development of the styles in relation the cusps. On the other hand, lower cheek teeth are differentiated by the complexes trigonid and talonid, characters the flexids, as angularity and deepness. The pleistocenic macrauqueniids exhibit differences in shape of occlusal surface. Finally, hypsodonty index, sequence of eruption and discussion about shape of premaxilla suggest Xenorhinotherium bahiense as browser. The dental aspects worked in this study were essential to carachterize intraspecific variantions (semaphoronts) in X. bahiense and to differentiate with other pleistocenic macrauqueniids.
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Morfologia, biologia e fototropismo de Batrachedra nuciferae Hodges (Lepidoptera: Coleophoridae). / Morphology, biology and phototropism of batrachedra nuciferae hodges (lepidoptera: coleophoridae).

Soto, Saul Sanchez 09 March 2004 (has links)
Os objetivos do trabalho foram os de descrever a morfologia externa de Batrachedra nuciferae Hodges (ovo, larvas, pupas e adultos); determinar a duração e viabilidade das fases de ovo, larval, pré-pupal, pupal e adulta, número de ínstares, razão de crescimento, relação sexual, períodos de pré-oviposição e oviposição, e fecundidade da espécie criada em flores masculinas de coqueiro (Cocos nucifera L.), bem como avaliar o efeito de diferentes comprimentos de ondas eletromagnéticas sobre adultos visando o estabelecimento de um método de monitoramento desta praga. Os estudos foram conduzidos em laboratório. O ovo é ovalado com cório reticulado, semitranslúcido quando recém-colocado, tornando-se posteriormente amarelo-laranja. Largura: 0,4 ± 0,03 mm, altura: 0,1 ± 0,01 mm. A larva neonata apresenta cabeça preta e prognata; tórax e abdome amarelo claro ou ligeiramente esbranquiçado, falsas pernas nos segmentos abdominais 3, 4, 5, 6 e 10. Comprimento: 1,1 ± 0,12 mm; largura da cápsula cefálica: 0,2 ± 0,37 mm. Larva de último ínstar com cabeça marrom-escuro, com seis estematas; primeiro segmento torácico com escudo dorsal preto e com a região lateral e ventral pigmentada de escuro; segundo e terceiro segmentos torácicos e segmentos abdominais esbranquiçados ou rosáceos nas regiões dorsal e lateral; pernas torácicas esbranquiçadas. Comprimento: 6,5 ± 0,60 mm; largura: 1,2 ± 0,11 mm; largura da cápsula cefálica: 0,7 ± 0,05 mm. Pupa subcilíndrica; de coloração creme quando recém-formada, e marrom ligeiramente escura quando madura. A fenda genital está Os objetivos do trabalho foram os de descrever a morfologia externa de Batrachedra nuciferae Hodges (ovo, larvas, pupas e adultos); determinar a duração e viabilidade das fases de ovo, larval, pré-pupal, pupal e adulta, número de ínstares, razão de crescimento, relação sexual, períodos de pré-oviposição e oviposição, e fecundidade da espécie criada em flores masculinas de coqueiro (Cocos nucifera L.), bem como avaliar o efeito de diferentes comprimentos de ondas eletromagnéticas sobre adultos visando o estabelecimento de um método de monitoramento desta praga. Os estudos foram conduzidos em laboratório. O ovo é ovalado com cório reticulado, semitranslúcido quando recém-colocado, tornando-se posteriormente amarelo-laranja. Largura: 0,4 ± 0,03 mm, altura: 0,1 ± 0,01 mm. A larva neonata apresenta cabeça preta e prognata; tórax e abdome amarelo claro ou ligeiramente esbranquiçado, falsas pernas nos segmentos abdominais 3, 4, 5, 6 e 10. Comprimento: 1,1 ± 0,12 mm; largura da cápsula cefálica: 0,2 ± 0,37 mm. Larva de último ínstar com cabeça marrom-escuro, com seis estematas; primeiro segmento torácico com escudo dorsal preto e com a região lateral e ventral pigmentada de escuro; segundo e terceiro segmentos torácicos e segmentos abdominais esbranquiçados ou rosáceos nas regiões dorsal e lateral; pernas torácicas esbranquiçadas. Comprimento: 6,5 ± 0,60 mm; largura: 1,2 ± 0,11 mm; largura da cápsula cefálica: 0,7 ± 0,05 mm. Pupa subcilíndrica; de coloração creme quando recém-formada, e marrom ligeiramente escura quando madura. A fenda genital está localizada no oitavo segmento na fêmea, e no nono segmento no macho. Comprimento da fêmea: 5,5 ± 0,45 mm, largura: 1,2 ± 0,10 mm. Comprimento do macho 4,9 ± 0,30 mm, largura: 1,1 ± 0,08. Adulto de coloração geral amarelo pálido ou palha, com escamas escuras nos palpos labiais, terço distal das antenas, nas asas anteriores e pernas. Entre o fim do primeiro terço e início do segundo terço das asas anteriores existe sempre uma mancha escura de forma mais ou menos oval ou alongada disposta longitudinalmente, e no terço distal com freqüência aparecem cerca de oito manchas escuras irregulares localizadas nas margens. O ápice do abdome é truncado com escamas brancas na fêmea e de forma oval com pêlos brancos no macho. Envergadura da Fêmea: 10,7 ± 1,06 mm; do macho: 9,1 ± 0,88 mm. Sob condições de 25°C, 60% UR e 12 h fotofase, a duração das fases de ovo, lagarta, pré-pupa, pupa e adulto foi de 3,2 ± 0,2 dias, 9,2 ± 1,7 dias, 2,3 ± 0,8 dias, 7,5 ± 0,6 dias e 13,7 ± 2,5 dias, respectivamente. A viabilidade das fases imaturas foi de 100%, 85,4%, 95,7% e 97,7%, respectivamente. A fase larval apresentou três ínstares, sendo a média da razão de crescimento de 1,761 ± 0,003. A relação sexual de adultos foi de 1: 1,2 (♀: ♂), o período de pré-oviposição foi de 2,6 ± 1,1 dias e o de oviposição de 11,3 ± 2,3 dias, sendo a fecundidade de 31,5 ± 18,3 ovos por fêmea. Das ondas eletromagnéticas avaliadas, emitidas pelas lâmpadas fluorescentes Black Light Blue (F15T8-BLB), Black Light (F15T8-BL), Plant Light (F15T8-PL), Blue (F15T8-B), Gold (F15T8-GO) e Luz do Dia, as que mais atraíram os adultos foram as ondas ultra violetas (BLB e BL), entre as quais não houve diferença estatística significativa. / The aim of this work was to describe the outer morphology of Batrachedra nuciferae Hodges (egg, larvae, pupae and adults), to determine the duration and viability of the egg, larval, prepupal, pupal and adult stages, number of instars, growth ratio, sex ratio, preoviposition and oviposition periods, and fecundity of the species reared in male coconut (Cocos nucifera L.) flowers, as well as to evaluate the effect of different lengths of electromagnetic waves on adults in order to set a monitoring method to this pest. The studies were conducted in laboratory. The egg is oval-shaped with reticulate semitranslucid chorion, when newly laid, later becoming yellowish-orange. Width: 0.,4 ± 0.03 mm, height: 0.,1 ± 0.01 mm. The neonate larva has a black prognathous head, light yellow or slightly whitish thorax and abdomen, false legs in abdominal segments 3, 4, 5, 6 and 10. Length: 1.1 ± 0.12 mm; width of the cephalic capsule: 0.2 ± 0.37 mm. The last instar larva is dark-brown headed, with six stemmata; first thorax segment with a black dorsal shield and dark-pigmented lateral and ventral regions; whitish second and third thorax segments and abdominal segments or pinkish dorsal and lateral regions; whitish thorax legs. Length: 6.5 ± 0.60 mm; width: 1.2 ± 0,11 mm; Length of the cephalic capsule: 0.7 ± 0.05 mm. Subcylindrical pupa, beige-colored when newly formed and slightly dark brown when mature. The genital slash is located in the eighth segment in females and ninth in males. Female length: 5.5 ± 0.45 mm, width: 1.2 ± 0.10 mm. Male length: 4.9 ± 0.30 mm, width: 1.1 ± 0.08. Overall adult color is pale yellow or sand, with dark scaled in labial palpi, distal third of antennae, in fore wings and legs. Between the first third end and beginning of second third of anterior wings there is always a dark spot somewhat oval-shaped or elongated longitudinally, and on the distal third about eight irregular dark spots in the margins are often found. The top abdomen is truncated with white scales in females and is oval-shaped with white hairs in males. Female span: 10.7 ± 1,06 mm; male span: 9.1 ± 0.88 mm. Under 25°C, 60% RH and 12-hour photophase conditions, the duration of the egg, larva, prepupa, pupa and adult stages was 3.2 ± 0.2 days, 9.2 ± 1.7 days, 2.3 ± 0.8 days, 7.5 ± 0.6 days and 13.7 ± 2.5 days, respectively. The viability of the immature stages was 100%, 85.4%, 95.7% and 97.7%, respectively. The larval stage presented three instars, with mean growth ratio of 1.761 ± 0.003. The adult sex ratio was 1: 1.2 (♀: ♂), the period of preoviposition 2.6 ± 1.1 days and oviposition 11.3 ± 2.3 days, with fecundity of 31.5 ± 18.3 eggs per female. Regarding the evaluated electromagnetic waves emitted by fluorescent lamps Black Light Blue (F15T8-BLB), Black Light (F15T8-BL), Plant Light (F15T8-PL), Blue (F15T8-B), Gold (F15T8-GO) and Daylight, the more attractant to adults were the ultraviolet waves (BLB and BL), among which no significant statistical difference was found.
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Lobação e distribuição bronquial e arterial do pulmão da paca (Agouti paca, Linnaeus, 1766) / Lobation, bronchial and arterial distribution in lungs of the paca (Agouti paca, Linnaeus, 1766)

Rehder, Axel Mauro de Andrade 01 July 2005 (has links)
Objetivou-se neste estudo descrever a anatomia macroscópica dos pulmões e da árvore brônquica da paca, além de padronizar a vascularização arterial pulmonar, mediante dissecação da árvore brônquica e do tronco pulmonar injetado com neoprene látex corado, de dez pulmões devidamente fixados em solução aquosa de formol à 10%, de pacas adultas, machos e fêmeas, que vieram a óbito, por motivos diversos os quais não afetaram os órgãos em questão e eram provenientes do criadouro de pacas do Setor de Animais Silvestres da do Departamento de Zootecnia da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Câmpus de Jaboticabal, da Universidade Estadual Paulista - UNESP. Foi observado em 100% dos casos estudados que o pulmão direito da paca está constituído por quatro lobos bem delimitados por fissuras interlobares: cranial; médio, este bilobado em parte cranial e parte caudal; lobo acessório; o pulmão esquerdo possui três lobos bem delimitados: cranial, este bilobado em parte cranial e parte caudal; caudal e um pequeno lobo acessório. O lobo caudal, mais desenvolvido, tem em sua face medial a justaposição do lobo acessório. Também em todos os casos observados, apenas um padrão de distribuição brônquica foi observado.Quanto à vascularização, a artéria pulmonar direita, emite dois ramos distintos para o lobo cranial, além dos ramos independentes para a parte cranial e parte caudal do lobo médio, o ramo do lobo acessório e o ramo do lobo caudal; a artéria pulmonar esquerda emite dois ramos ascendentes e um descendente, respectivamente para as porções cranial e caudal do lobo cranial; o ramo do lobo caudal é irrigado pela própria continuação da artéria pulmonar esquerda que emite de cinco a seis ramos dorsais e de sete a oito ramos ventrais. / The purpose of this study was to describe the anatomy of the lungs and the distribution of the branches of the pulmonary arteries of the pacas by dissection of the bronchial tree and of the lung trunk injected with coloured latex neoprene of ten lungs properly fastened in aqueous solution of formol to the 10%, of adult pacas, males and female. It was observed in 100% of the cases studied that the right lung of the paca is constituted by four lobes, which were de1imnited by well defined inter1obar grooves. Four 1obes were indentified: crania1, medium, caudal and accessory, the 1ast one subdivided into lateral and media1 portions. The 1eft 1ung had on1y two lobes: crania1 and cauda1. The right pu1monary artery sent out the branch of the cranial lobe, which divided itself into ascending and descending branches. The next branch arising from the right pulmonary artery was the branch of the accessory 1obe and divided itself into lateral and media1 branches. The 1ast branch arising form the pu1monary artery was the branch of the cauda1 1obe, which originated seven to 16 arterial branches. The left pulmonary artery sent out the independent ascending and descending branches and in the end continued as the branch of the caudal lobe, which sent out six to 14 arterial branches.
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Filogeografia de três espécies de Liolaemus do grupo Boulengeri, subgrupo "wiegmannii" : L. occipitalis, L. arambarensis e L. wiegmannii

Silva, Caroline Maria da January 2013 (has links)
O gênero Liolaemus, juntamente com Phymaturus e Ctenoblepharys, pertence à família Liolaemidae, e estende-se desde a costa central do Peru em direção ao sul através da Bolívia, Paraguai, Chile, e Argentina, atingindo a costa atlântica do Uruguai, e sul e sudeste do Brasil. As espécies Liolaemus arambarensis, L. occipitalis e L. wiegmannii pertencem ao grupo wiegmannii, e tem em comum o fato de ocorrerem na Costa Atlântica do sul da América do Sul, uma unidade geológica recente cuja formação pode ter influenciado a história evolutiva destas espécies. Também em comum, têm o fato de estarem ameaçadas devido à degradação ambiental de grande parte de suas áreas de ocorrência, em função, principalmente, de atividades antrópicas. O principal objetivo desta tese foi o de caracterizar as espécies Liolaemus arambarensis, L. occipitalis e L. wiegmannii no que se refere à variabilidade genética e diferenciação geográfica (padrões filogeográficos) através da utilização de dois marcadores moleculares mitocondriais: Citocromo b (Cytb) e Citocromo C Oxidase Subunidade 1 (COI). Também se objetivou examinar a concordância entre os padrões filogeográficos encontrados e a formação geológica das respectivas áreas de ocorrência de cada uma das espécies, bem como ampliar o conhecimento sobre elas e corroborar com possíveis estratégias de preservação. Nossos resultados demonstram a existência de uma estruturação filogenética dentro de cada uma das três espécies estudadas. Liolaemus occipitalis estrutura-se em quatro haploclados bem definidos, embora suas relações filogenéticas não possam ser inferidas com certeza. São dois clados ao sul do rio Mampituba, com claros sinais de expansão populacional, e dois ao norte do rio, sem os mesmos sinais de expansão. A evidência de expansão observada em um dos testes realizados (Bayesian Skyline Plot – BSP) data de ~40 mil anos (kya), e parece restrita às localidades de coleta no RS e Uruguai. Os clados do sul coexistem em grande parte da Planície Costeira do Rio Grande do Sul (PCRS), destacando-se as localidades da região central com uma grande variabilidade genética. Em relação aos clados ao norte do rio Mampituba, destaca-se o isolamento genético do clado presente na ilha de Santa Catarina, o qual pode ser considerado como uma importante fonte de diversidade genética para L. occipitalis. Também se verificou uma ausência de relação entre a estrutura populacional observada e as atuais barreiras geográficas da área de ocorrência da espécie, possivelmente devido à instabilidade natural da área. Para L. arambarensis verificou-se a inegável importância da localidade de Barra do Ribeiro em termos de conservação do pool gênico da espécie, bem como a hipótese de que esta seria a “população fonte” para a fundação das demais. Nossas estimativas sugerem que não há evidências de expansão populacional recente para a espécie. Para L. wiegmannii, nossos dados sustentam uma forte divergência entre uma linhagem filogenética argentina e uma uruguaia, separadas pelo rio da Prata, também existindo uma estruturação dentro do clado uruguaio considerando a localidade de Colonia (costa platense) e as três localidades da costa Atlântica. Nossos dados sugerem um sinal de expansão populacional recente para L. wiegmannii, mas não foi possível demonstrar se este sinal foi exclusivo para as localidades de coleta uruguaias ou argentinas. De acordo com nossas estimativas, o tempo até o ancestral comum mais recente (TMRCA) de cada uma das espécies, dos clados intra-específicos e das divergências entre as espécies cai no Pleistoceno. Observou-se que a separação das linhagens que deram origem a L. occipitalis e L. arambarensis teria ocorrido muito antes dos eventos climáticos pleistocênicos que originaram a Planície Costeira do Rio Grande do Sul (PCRS) (~400 kya), sugerindo que a linhagem que originou L. occipitalis seja muito mais antiga do que a unidade geomorfológica onde a maioria de suas populações é encontrada atualmente. A divergência entre seus clados, porém, ocorreu próximo do início da formação desta unidade geomorfológica, mas estas datas talvez indiquem o estabelecimento de populações geograficamente divergentes que sejam associadas ao início da formação e expansão da planície costeira. Para L. wiegmannii, a divergência de seus dois subclados (localidades da costa uruguaia e da Argentina) pode estar associada com a formação do sistema do rio da Prata. O tempo similar de expansão para L. occipitalis e L. wiegmannii (~40 kya) pode indicar que não somente a formação da PCRS foi importante na determinação do tamanho populacional, mas também os eventos climáticos que afetaram estes taxa podem ter desempenhado um importante papel na expansão populacional. Este modelo poderia explicar o intervalo existente entre o estabelecimento do terceiro ciclo deposicional (~120 kya) que implantou as restingas que delimitaram a Laguna dos Patos, e o sinal de expansão populacional que ocorreu somente ~40 kya. De forma geral, pode-se dizer que a variabilidade genética e a distribuição geográfica observadas entre as populações das três espécies foram moldadas em boa parte pela evolução geológica da área de ocorrência de cada uma delas, bem como pelas pressões antrópicas sofridas por estas. No entanto, essa mesma pressão antrópica que possivelmente ajudou a moldar o atual cenário genético das espécies está, sem dúvida, entre as principais causas do desaparecimento de muitas de suas populações. / The genera Liolaemus, Phymaturus and Ctenoblepharys belong to the family Liolaemidae, and is distributed from the central coast of Peru southward through Bolivia, Paraguay, Chile and Argentina, reaching the east coast of Uruguay and south and southeast Brazil. The species Liolaemus arambarensis, L. occipitalis and L. wiegmannii belong to the wiegmannii group, and have in common the occurrence in the Atlantic Coast of southern South America (even though L. wiegmannii has a more widespread distribution in Argentina), a recent geologic unit whose formation might have influenced the evolutionary history of these species. All three species are threatened due to environmental degradation of much of their occurrence area, due mainly to human activities. The main objective of this thesis was to characterize the species Liolaemus arambarensis, L. occipitalis and L. wiegmannii regarding the genetic variability and the geographic differentiation (phylogeographic patterns) using two mitochondrial markers: Cytochrome C Oxidase Subunit 1 (COI) and Cytochrome b (Cytb). It also aimed to examine the concordance between phylogeographic patterns found and the geological formation of the respective areas of occurrence of each species, as well as to increase the knowledge about it and corroborate with possible conservation strategies. Our results show the existence of a phylogenetic structure within each of the three species. For L. occipitalis our data reveal four distinct clades, and even though their phylogenetic relationship cannot be inferred with certainty, two of them are exclusive from the state of Santa Catarina, one being found in insular populations and the other in continental populations; one is restricted to the state of Rio Grande do Sul, and the other is more widespread, being found from the state of Santa Catarina to Uruguay. There is evidence of population expansion in L. occipitalis ~40 kya, however, the expansion seems to be restricted to populations from the state of Rio Grande do Sul and Uruguay, with populations from the state of Santa Catarina showing evidence of a constant population size. The southern clades coexist in much of the Coastal Plain of the state of Rio Grande do Sul (CPRS), highlighting the high genetic variability of populations from the central region. Regarding the clades from the north of the Mampituba river, it is noteworthy the genetic isolation of the clade on the island of Santa Catarina, which can be considered as an important source of genetic diversity for L. occipitalis. We also found a lack of relationship between the partitioning of the haplotype variability and extant geographical barriers between the population groups, possibly due to the natural instability of the occurrence region of the species. We found an undeniable importance of the L. arambarensis population from Barra do Ribeiro in terms of the preservation of the species’ gene pool, as well as the hypothesis that this population might be the "population-source" for the foundation of the others. Our estimates suggest that there is no evidence of recent population expansion for this species. Concerning L. wiegmannii, we found a strong genetic structure separating Argentinean and Uruguayan populations, corroborating the idea that the La Plata River is an effective barrier against the gene flow in this species. There was also some structure within Uruguay considering the population of Colonia, in the La Plata River coast, and the three populations from the Atlantic coast (Valizas, Costa Azul, La Paloma). Our data showed a signal of recent (~40 kya) population expansion for the whole species (considering the populations samples in this study), but our data could not show if this signal was exclusive from the Uruguayan or Argentinean population. Our estimates for the time to the most recent common ancestor (TMRCA) of species, intraspecific clades, and species divergence fall in the Pleistocene. We observed that the divergence between L. arambarensis and L. occipitalis is much older than the initial formation of the CPRS by 400 kya, suggesting that the lineage leading to L. occipitalis is much older than the geomorphological unit where it is mostly found nowadays. The divergence among clades within L. occipitalis (~335 kya) is close to the initial formation of the CPRS, however, it is possible that this date indicates the establishment of geographic divergent populations which could be associated with the initial formation and expansion of the CPRS. For L. wiegmannii, the divergence of its two subclades, which separate populations in coastal Uruguay from those in Argentina, may be associated with the formation of the La Plata River system. The similar expansion times for L. occipitalis and L. wiegmannii might indicate that not only the formation of the CPRS was important for determining population size, but also that climatic events affecting all these taxa may have played a role in population expansions. This model would explain the gap between the establishment of the third depositional cycle (~120 kya) which formed most of the sandbar closing the Patos lagoon, and the signal of population expansion which occur only by ~40kya. In general, we can say that the genetic variability and geographic distribution observed among populations of the three species were shaped mainly by geological evolution of the occurrence area of each of them, as well as by anthropogenic pressures suffered by them. However, this same human pressure that possibly helped shape the current genetic scenario of the species is undoubtedly among the main causes of the disappearance of many of its populations.
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Análise morfológica do epitélio respiratório e avaliação radiológica do trato respiratório de cobaias (Cavia porcellus) mantidas sob diferentes sistemas de ventilação.

Rodrigues, Rochana January 2007 (has links)
Na última década, o uso de sistemas microventilados (sistema VMA) em biotérios possibilitou alojar animais com melhor qualidade sanitária devido ao maior controle ambiental fornecido por esses sistemas. Contudo, ainda é necessária uma melhor avaliação, principalmente no que tange às respostas dos animais. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a integridade do aparelho respiratório (pulmões e traquéia) de cobaias mantidas sob dois sistemas de ventilação diferentes: ventilação geral diluídora (VGD) ou ventilação para conforto e ventilação microambiental (VMA). Foram utilizados quatro grupos de animais que ficaram alojados por 180 dias no CREAL-UFRGS. Os animais foram acompanhados com exames radiológicos dos pulmões a cada 45 dias. A histopatologia foi realizada no último dia de acompanhamento dos animais.Os resultados da análise radiológica não demonstraram diferença significativa entre as lesões pulmonares de cobaias fêmeas e machos mantidas sob os dois sistemas de ventilação. A avaliação histopatológica evidenciou lesões descamativas e de metaplasia no epitélio da traquéia de animais de ambos os sexos e sistemas de ventilação. As lesões encontradas nos pulmões das cobaias machos e fêmeas de ambos os sistemas foram em sua maioria lesões inflamatórias, com intenso infiltrado de mononucleares. A presença e intensidade dessas lesões variaram de acordo com o sistema de ventilação sendo que no grupo VGD é que foram encontradas lesões mais severas. / During the last decade, the use of intracage ventilation systems (VMA) in animal facilities has improved the health status of animal by better environmental control supplied by these systems. Yet, here is little information upon use of VMA systems, mainly in that it referes to animal responses. Thus, the purpose in this investigation was to evaluate epithelial integrity in airways (trachea and lungs) of Guinea pigs kept in two different systems: general diluting ventilation system or comfort ventilation system (VGD) and intracage ventilation systems (VMA). Four groups of animals were kept for 180 days on CREAL- UFRGS. The animals were observed with radiological exam taked from lungs every 45 days. The histophatology was done in the last day of trial. The results show the radiological exams haven’t differences between lung injuries from males and females kept in two different ventilation systems. The histological examination showed lost and changes of trachea epithelium in both, male and female under two different ventilation. The injuries found in lung from Guinea pigs, male and female, under two different ventilation were in the most inflammatory injuries, predominantly mononuclear cells. Intensity of lesions varied according to the ventilation system wich animals were kept, the animals kept in VGD system have presented more intensity of injuries.
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Sistematização das artérias da base do encéfalo e suas fontes de suprimento sanguíneo em coelho da raça Nova Zelândia (Oryctolagus cuniculus)

Souza, Fernanda de January 2012 (has links)
Foram utilizados 30 encéfalos de coelhos Nova Zelândia (Oryctolagus cuniculus), injetados com látex, corado em vermelho, com objetivo de sistematizar as artérias da base do encéfalo e suas fontes de suprimento sanguíneo. Sistematizou-se a origem das fontes de suprimento sanguíneo para o encéfalo e as artérias (Aa) da face ventral do mesmo, tanto à direita (D) como à esquerda (E), com suas respectivas percentagens de aparecimento: o arco aórtico emitiu tronco braquiocefálico e artéria (A.) subclávia E (83,3%), ou tronco braquiocefálico, A. carótida comum E e A. subclávia E (16,7%). O tronco braquiocefálico lançou A. carótida comum D e E e A. subclávia D (83,3%), ou A. carótida comum D e A. subclávia D (16,7%). A. carótida comum dividiu-se em Aa carótidas externa e interna (96,7% D, 100% E). A. carótida interna D presente (96,7%) e ausente (3,3%), à E presente (100%). A. corióidea rostral D ramo colateral do ramo rostral da A. carótida interna D (83,3%), ramo colateral do ramo caudal da A. carótida interna D (16,7%), à E, ramo colateral do ramo rostral da A. carótida interna E (93,3%), ramo colateral do ramo caudal da A. carótida interna E (6,7%). A. cerebral média D e E ímpar (80%) e dupla (20%). A. cerebral rostral D com calibre médio (90%), calibre fino (6,7%), calibre muito fino (3,3%), à E, com calibre médio (76,7%), calibre fino (16,7%), calibre muito fino (6,7%). A. etmoidal interna ausente (73,3%), presente e ímpar (26,7%). A. cerebral caudal D, ímpar (66,7%), dupla (26,7%) e tripla (6,7%), à E, ímpar (63,3%) e dupla (36,7%). Ramos terminais das Aa. vertebrais D e E presentes (100%) formaram a A. basilar (100%). A. espinhal ventral ímpar presente (100%). A. cerebelar caudal D, ímpar (43,3%), ímpar com A. labiríntica isolada (26,7%) e dupla (30%), à E, ímpar (50%), ímpar com A. labiríntica isolada (6,7%), dupla (40%) e tripla (3,3%). A. trigeminal D e E presente (100%). A. cerebelar rostral D, ímpar (53,3%) e dupla (46,7%), à E, ímpar (63,3%) e dupla (36,7%). Observou-se que o círculo arterial cerebral do coelho foi fechado caudalmente (100%), rostralmente fechado (93,3%) e aberto (6,7%). O encéfalo foi suprido pelos sistemas vértebro-basilar e carotídeo. / It was utilized 30 brains of New Zealand rabbits (Oryctolagus cuniculus), injected with red stained latex. The arteries to the blood supply’s sources and to the ventral surface of the brain were systematized, on the right (R) and on the left (L) sides, with respective percentages of appearance: the aortic arch emitted the braquicephalic trunk and the left subclavian artery (83,3%); or the braquicephalic trunk, the left common carotid artery and the left subclavian artery (16,7%). The braquicephalic trunk emitted the right and the left commons carotids arteries and the right subclavian artery (83,3%); or the right common carotid artery and the right subclavian artery (16,7%). Commons carotid arteries divided into external and internal carotids arteries (96.7% on the R, 100% on the L.). The internal carotid artery, on the R, present (96,7%) and absent (3,3%), on the L, present (100%).The rostral corioidea artery, on the R, collateral branch of rostral branch of the internal carotid artery (83,3%), collateral branch of caudal branch of the internal carotid artey (16,7%), on the L, , collateral branch of rostral branch of the internal carotid artery (93,3%), collateral branch of caudal branch of the internal carotid artey (6,7%).The middle cerebral artery, on the R and on the L, single (80%) and double (20%).The rostral cerebral artery, on the R, with middle caliber (90%), thin caliber (6,7%) and much thin caliber (3,3%), on the L, with middle caliber (76,7%), thin caliber (16,7%) and much thin caliber (6,7%).The internal ethmoidal artery single, absent (73,3%), present and single (26,7%). The caudal cerebral artery, on the R, single (66,7%), double (26,7%) and triple (6,7%), on the L, single (63,3%) and double (36,,7%). The terminal branches of the right and the left vertebral arteries present (100%) were forming the basilar artery (100%). The ventral spinal artery present (100%).The caudal cerebellar artery, on the R, single (43,3%), single with labirintic artery isolated (26,7%) and double (30%), on the L, single (50%), single with labirintic artery isolated (6,7%), double (40%) and triple (3,3%).The trigeminal artery, on the R and on the L, present (100%).The rostral cerebellar artery, on the R, single (53,3%) and double (46,7%), on the L, single (63,3%) and double (36,7%). The rabbit’s cerebral arterial circle was closed caudally (100%) and it was rostrally closed (93,3%) or open (6,7%). The brain was supplied by vertebral-basilar and carotid systems.
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Sistematização da aorta abdominal, ramos colaterias parietais e viscerais e ramos terminais em coelhos da raça Nova Zelândia (Oryctolagus cuniculus)

Bavaresco, Andréia Zechin January 2012 (has links)
Neste estudo definiu-se o padrão, as variações e a distribuição dos ramos colaterais parietais e viscerais e ramos terminais da aorta abdominal em coelhos (Oryctolagus cuniculus) da raça Nova Zelândia, sendo utilizados 30 animais, 14 machos e 16 fêmeas, adultos jovens. O sistema arterial foi preenchido com látex corado em vermelho através da aorta torácica no sentido do fluxo sanguíneo e fixado em uma solução aquosa de formaldeído a 20%. A artéria celíaca foi o primeiro ramo colateral visceral direto, seguida da artéria mesentérica cranial, sendo estas emitidas ventralmente da aorta abdominal. As artérias renais foram originadas lateralmente da aorta abdominal, sendo que o vaso direito teve origem mais cranial que o esquerdo. Próximo à entrada da cavidade pélvica, a aorta abdominal emitiu ventralmente a artéria mesentérica caudal e nas proximidades desta última, originou as artérias gonadais. Os ramos colaterais parietais diretos foram as artérias lombares, enquanto que os ramos colaterais indiretos foram as artérias frênico-abdominais, que eram ramos colaterais das artérias renais; artérias frênicas craniais, ramos colaterais das artérias intercostais dorsais e as artérias circunflexas ilíacas profundas que eram ramos colaterais das artérias ilíacas comuns, normalmente. Pouco antes de dividir-se em seus ramos terminais, a aorta abdominal emitiu dorsal e caudalmente seu último ramo colateral, a artéria sacral mediana. As artérias adrenais foram os ramos colaterais viscerais indiretos, sendo na maioria dos casos originadas da artéria frênica caudal. Os ramos terminais da aorta abdominal, as artérias ilíacas comuns direita e esquerda, geralmente eram responsáveis pela origem das artérias circunflexas ilíacas profundas. Cada ramo terminal emitiu uma artéria ilíaca interna e continuou-se como artéria ilíaca externa. A artéria ilíaca interna originou a artéria umbilical que se dividiu em artéria vesical e artéria uterina, nas fêmeas e artéria do ducto deferente, nos machos. Já a artéria ilíaca externa lançou o tronco pudendo-epigástrico nas proximidades do trígono femoral e após este, continuou-se como artéria femoral. / In this study was defined the pattern, the variations and distribution of the parietal and visceral collateral branches and terminal branches of the abdominal aorta in New Zeland rabbits (Oryctolagus cuniculus), being used 30 animals, 14 males e 16 females, young adults. The arterial system was filled with red colored latex through the thoracic aorta in the direction of blood flow, and fixed in an aqueous solution of formaldehyde 20%. The celiac artery was the first direct visceral collateral branch, followed by the cranial mesenteric artery, wich were issued ventrally from the abdominal aorta. The renal arteries were originated laterally from the abdominal aorta, and the right vessel was originated more cranial than the left. Near the entrance of the pelvic cavity, the abdominal aorta issued ventrally the caudal mesenteric artery and near this latter, the aorta abdominal originated the gonadal arteries. The direct parietal collateral branches of the aorta abdominal were the lumbar arteries, while the indirect parietal collateral branches were the phrenicoabdominal arteries, wich were collateral branches of the renal arteries; cranial phrenic arteries, that were collateral branches of the dorsal intercostal arteries and the deep iliac circunflex arteries that usually were branches of the commom iliac arteries. Before dividing into its terminal branches, the aorta abdominal issued dorsally and caudally the last collateral branch, the median sacral artery. The adrenal arteries were the indirect visceral collateral branches, and in most of the cases were originated from the caudal phrenic artery. The terminal branches of the abdominal aorta, the right and left commom iliac arteries, were often responsible for the origin of the deep iliac circunflex arteries. Each terminal branches issued an internal iliac artery and continued as external iliac artery. The internal iliac artery originated the umbilical artery wich divided into vesical artery and uterine artery, in females and ductus deferens artery in males. Already the external iliac artery lauched the pudendoepigastric trunk near the femoral triangle and after this, continued as femoral artery.
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Análise ecomorfológica de quatro espécies de Ctenomys do sul do Brasil (Ctenomyidae - Rodentia)

Rebelato, Gisele Sana January 2006 (has links)
Os roedores subterrâneos conhecidos popularmente como tuco-tucos Ctenomys flamarioni, C. lami, C. minutus e C. torquatus habitam desde a Planície Costeira Interna e Externa bem como, a Depressão Central e os pampas do Rio Grande do Sul. Entre os roedores fossoriais, Ctenomys apresenta-se como um bom modelo para trabalhos de adaptações morfológicas ao meio, por apresentarem ampla variação morfológica, fisiológica e comportamental tanto para escavação quanto para a vida subterrânea, bem como, para estudos evolutivos, especialmente por apresentarem uma estrutura populacional favorável à especiação. O objetivo deste trabalho foi identificar as adaptações morfológicas das espécies de Ctenomys flamarioni, C. lami, C. minutus e C. torquatus ao ambiente natural e correlacionar as adaptações com o processo de escavação nos diferentes ambientes. Para a análise ecomorfológica realizou-se descrição morfométrica dos crânios e mandíbulas das quatro espécies, conforme as metodologias de Lessa & Thaeler (1989), de Lessa & Stein (1992), de Mora et al., (2003). E um quarto modelo, o qual foi adaptado neste trabalho utilizando todas as variáveis dos três trabalhos anteriores. Na tentativa de obtenção de informações sobre os diferentes ambientes ocupados pelas espécies, optou-se pela variável ambiental solo, considerando: campo, campo arenoso e dunas costeiras, nos quais foram amostrados e realizados os seguintes ensaios de caracterização dos solos: análise granulométrica, conforme NBR 7181; massa específica real dos grãos, conforme NBR 6508 e cisalhamento direto de solo indeformado e deformado. Para o tratamento de dados morfológicos foram construídas matrizes de correlação e utilizada a metodologia de análise multivariada usando as técnicas de PCA (Análise dos Componentes Principais) e de Função Discriminante assim como de ANOVA através do pacote estatístico NCSS 2000 (Number Cruncher Statistical System). Nossos resultados sugerem uma separação ecomorfológica das espécies, com a existência de diferentes adaptações onde, C. torquatus é a espécie mais procumbente e diferenciada das estudadas. Todas as espécies executam o comportamento de escavação usando tanto as garras como os incisivos dependendo de sua necessidade. Em locais de vegetação mais densa, utilizam os incisivos para a retirada da vegetação. As espécies apresentam diferenças significativas quanto ao tamanho e a forma, sendo o tamanho relacionado ao dimorfismo sexual. A separação ecomorfológica ocorre devido as espécies apresentarem diferentes formas altamente correlacionadas com o Ângulo de Procumbência Superior (APS). Nas metodologias que utilizaram o ângulo de procumbência superior, indivíduos com um maior APS apresentam a largura dos incisivos diretamente proporcional e inversamente proporcional (com algumas alterações) ao comprimento do osso zigomático (COZ). Além disto geralmente a largura do rostro é inversamente proporcional a altura/profundidade do mesmo. Nos dados obtidos quanto ao solo, as pressões normais equivalentes a 1,50m de profundidade apresentaram maiores resistências ao cisalhamento independente do teor de umidade e do tipo de solo. Na condição de ausência de umidade, os solos com maior resistência foram: campo (C. torquatus) e campo arenoso (C. lami e C. minutus), ao passo que com o aumento da umidade no solo as resistências diminuem. Na condição natural, as areias de dunas (C. flamarioni) apresentam a maior resistência, mostrando aqui uma diminuição de resistência com a diminuição de umidade. A variação na resistência dos solos depende da estação do ano, da composição granulométrica, da umidade do solo, da localização do lençol freático, do intemperismo e de características físicas como coesão e sucção, entre outras. Esses resultados sugerem a ocorrência de diferentes adaptações para a escavação entre as espécies ao longo de um gradiente quanto à dureza do solo (campo, campo arenoso e dunas costeiras respectivamente). / The underground rodents known popularly as “tucos-tucos” Ctenomys flamarioni, C. lami, C. minutus and C. torquatus inhabit from the Internal and external coastal plain through the central depression and the pampa of Rio Grande do Sul. Among the phossorial rodents Ctenomys appear as being a good model for reports of morphilogical adaptation in the environment, for having wide morphological, physiological end behavior variation either for digging or for underground life, as well as for evolutive studies especially because they present a population structure favorable to speciation. The objective of this study is to identify the morphological adaptations of the Ctenomys flamarioni C. lami, C. minutus and C. torquatus species to their natural environment and correlate the adaptations to the digging process of different environments. For the ecomorphological analysis, a morphometrical description of the jaws and skulls was done in the four species, according to the methodology Lessa & Thaeler (1989), Lessa & Stein (1992), Mora et al., (2003). A fourth model, one which was adapted to this study utilizing all of the variations of the three prior studies. In the attempt of obtaining more information about the different environments occupied by the species, the environmental variable chosen was soil, considering: field, sandy field and coastal dunes in which the following rehearsals of soil characterization were sampled and perceived: granulometric analysis according to NBR (718),real specific mass of the grains, according to NBR 65 and the direct breach of the deformed and the undeformed soils. For the treatment of morphological data, correlation metrics were constructed and the methodology of multi-varied analysis was utilized using techniques of PCA (Principal Components Analysis) and of discriminated function, as well as the technique of ANOVA through the statistical package NCSS 2000 (Number Cruncher Statistical System). Our results suggest an ecomorphological separation of the species with existence of different adaptations where C. torquatus is a more procumbent and a more differentiated specie then the ones studied. All species have the digging behavior using their claws as well as their fore tooth depending on its necessity. In places of denser vegetation, they utilize their fore tooth to take out vegetation. The species present significant differences in size and shape, being the size related to the sexual dimorphism. The ecomorphological separation happens due to species presenting different shapes highly correlated to the superior procumbency angle. In the methodologies where the APS was used individuals with larger APS presented width of the fore tooth directly proportional and invertedely proportional (with some differences to the length of the zigomatic bone (LZB)). Besides this, the length of the rostrum is invertedely proportional to their height / depth. In the data collected in relation to the soil, the normal pressure equivalent to 1,50m of depth present higher resistance to the breach regardless of the humidity purport and the type of soil. In the lack of humidity condition, soils with higher resistance were field (C. torquatus) and sandy fields (C. lami and C. minutus). As the soil humidity grows the resistance decreases. In natural conditions, the sand dunes present higher resistance, showing a decrease of the resistance with the reduction of humidity. The modification of soil resistance depends on the season, on the granulometric composition, on the soil humidity, on the underground water, on the intemperance and on the physical characteristics such as cohesion and suction. These results suggest incidents of different adaptations for digging between the species throughout the gradation scale as for the soil consistency (field, sandy field and coastal sand dunes respectively).
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Análise comparada de caracteres reprodutivos e diversidade do gênero Brachyhypopomus Mago-Leccia, 1994 no Rio Grande do Sul

Giora, Julia January 2008 (has links)
A Ordem Gymnotiformes compreende os peixes popularmente conhecidos como “peixes elétricos”, os quais têm sua distribuição geográfica restrita a região Neotropical. Os Gymnotiformes podem ser encontrados na grande maioria dos ambientes aquáticos existentes em sua área de ocorrência, sendo especialmente diversos e abundantes em áreas alagadas com grandes quantidades de macrófitas aquáticas e no fundo dos canais de grandes rios. A família Hypopomidae está distribuída do rio la Plata, na Argentina (35°S) ao rio Tuira, no Panamá (8°N). A ecologia e história de vida da maioria das espécies de Hypopomidae permanecem praticamente desconhecidas, sendo talvez o gênero Brachyhypopomus o grupo mais estudado dentro da família. No Rio Grande do Sul, não existem estudos a respeito da diversidade de espécies pertencentes ao gênero Brachyhypopomus exceto por menções ocasionais em revisões e listas de espécies. Este trabalho visa contribuir para o conhecimento da diversidade do gênero Brachyhypopomus na região sul do Brasil, bem como para uma melhor compreensão da biologia reprodutiva e ecologia das espécies do gênero. O estudo visa ainda apresentar informações a respeito da morfologia das gônadas e da célula espermática das espécies de Brachyhypopomus ocorrentes no Estado. Os dois primeiros capítulos apresentam descrições de duas novas espécies pertencentes ao gênero Brachyhypopomus com ocorrência registrada para as bacias da laguna dos Patos, rio Tramandaí e rio Uruguai, no Rio Grande do Sul, além de localidades nos países do Paraguai e Uruguai. O terceiro capítulo aborda características da biologia reprodutiva das espécies B. bombilla e Brachyhypopomus “G” n. sp. do Rio Grande do Sul tais como período reprodutivo e suas relações com fatores ambientais, fecundidade, tipo de desova, tamanho de primeira maturação gonadal, proporção sexual e dimorfismo sexual. O capítulo IV apresenta uma descrição histológica das gônadas de machos e fêmeas das espécies B. bombilla e Brachyhypopomus “G” n. sp. ao longo do ciclo reprodutivo das mesmas. O quinto capítulo contém a descrição da ultraestrutura dos espermatozóides das três espécies de Brachyhypopomus registradas para o sul do Brasil e das espécies Eigenmannia trilineata e Gymnotus aff. carapo, visando a observação das variações entre espécies de um mesmo gênero e a comparação dos caracteres descritos entre diferentes famílias de Gymnotiformes. Por fim, o capítulo VI reúne os resultados obtidos nos demais capítulos da tese juntamente com dados disponíveis na literatura com respeito à história de vida e morfologia do espermatozóide das espécies já estudadas da ordem Gymnotiformes, visando à construção de hipóteses sobre a existência de padrões reprodutivos e suas possíveis explicações filogenéticas. 2 / The order Gymnotiformes comprise the fishes popularly known as “electric fishes”, which have geographic distribution restricted to the Neotropical region. Gymnotiformes can be found in most aquatic habitats of their area of occurrence and are especially diverse and abundant in floodplains with great amounts of aquatic macrophytes and in deep river channels. The family Hypopomidae is distributed from rio la Plata, in Argentina (35°S) to rio Tuira, in Panamá (8°N). Ecology and life-history of the majority of Hypopomidae species remain mostly unknown. Brachyhypopomus is the most extensively studied genera of this family. In Rio Grande do Sul state, there have been no previous studies on Brachyhypopomus species diversity except for the occasional mention of the genus in checklists and reviews. This study aims to contribute for the increase on knowledge of Brachyhypopomus genus diversity in southern Brazil, as well as, for a better understanding of the reproductive biology and ecology of its species. The study also intends to present information concerning morphology of gonads and sperm cells of the species occurring in the state area. The first two chapters have descriptions of two new species included in the Brachyhypopomus genus distributed in the laguna dos Patos, rio Tramandaí and rio Uruguay river basins and also in localities from Uruguay and Paraguay. The third chapter regards features of reproductive biology of the species B. bombilla and Brachyhypopomus “G” n. sp. from Rio Grande do Sul, such as the reproductive period and its relations with environmental factors, fecundity, spawning type, first gonadal maturation size, sex proportion and sexual dimorphism. Chapter IV presents a histological description of male and female gonads of the species B. bombilla and Brachyhypopomus “G” n. sp. throughout their reproductive cycles. The fifth chapter contains a description of the sperm ultrastructure of the three Brachyhypopomus species recorded for the southern Brazil and of the species Eigenmannia trilineata and Gymnotus aff. carapo. This chapter aim is to observe the variations among species from the same genus and to compare the described characters among different Gymnotiformes species. At last, chapter VI brings together the results obtained in the remaining chapters, as well as, data available in literature concerning life-history and spermatozoa morphology of the Gymnotiformes species currently studied, hypothesizing the existence of reproductive patterns and its possible phylogenetic explanations.
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A História natural de Parastacus defossus Faxon, 1898 um lagostim fossorial do Brasil meridional (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)

Noro, Clarissa Köhler January 2007 (has links)
Parastacus defossus é uma espécie fossorial, que escava suas habitações em terrenos baixos e alagadiços, de ocorrência registrada no Brasil (Rio Grande do Sul) e no Uruguai. No Rio Grande do Sul a espécie é abundante em solos argilosos das planícies pantanosas adjacentes ao estuário do Guaíba, ao sul de Porto Alegre. As coletas foram realizadas em uma propriedade rural particular na região do Lami, município de Porto Alegre, RS. Cerca de trinta (30) exemplares foram coletados uma vez por mês, de janeiro de 2003 a agosto de 2005, com o auxílio de uma bomba de sucção. Parâmetros ambientais como temperatura, pH, oxigênio dissolvido e nível do lençol freático foram verificados mensalmente no água contida no interior das galerias e nas áreas adjacentes. Amostras do solo na área de ocorrência dos lagostins foram analisadas quanto à granulometria, mas não revelaram diferenças significativas na comparação com locais sem galerias. A morfologia das galerias foi analisada pela obtenção de moldes de gesso e resina. A densidade populacional foi estimada por observação direta em uma área de100 m2. A distribuição espacial das aberturas das habitações subterrâneas ao longo do ano foi observada em uma área de 100 m2 e foi comparada a distribuição esperada segundo os modelos de Poisson e Binomial Negativa. Para a estimativa do crescimento em comprimento adotou-se o modelo de von BERTALANFFY (1938), que se apóia no deslocamento de modas das distribuições das freqüências de parâmetros de comprimento ou peso em função do tempo O estudo da dieta foi feita através da análise quantitativa dos itens alimentares baseados em categorias tróficas (grandes grupos taxonômicos) considerando-se sua freqüência de ocorrência e dos pontos (volume relativo). A fauna presente no interior das galerias foi analisada através da coleta de amostras de água de diferentes habitações. Amostras da água superficial próxima das galerias também foram coletadas para fins comparativos. Durante o período amostral, foram coletados e examinados 766 exemplares de P. defossus, sendo 315 machos (41,12%), 278 fêmeas (36,30%), 166 juvenis (21,67%) e 7 animais (0,91%) com ootestículos, portanto em fase de transição de machos para fêmeas confirmando a ocorrência de hermafroditismo protândrico parcial na espécie. A análise das gônadas foi feita macroscopicamente segundo critérios de tamanho e cor e microscopicamente, pelo do processamento histológico. Analisou-se a distribuição de freqüência por classes de tamanho, a proporção sexual, o recrutamento e o período reprodutivo, que foi estabelecido pelo do registro de fêmeas ovígeras na população e pela freqüência de fêmeas com gônadas maduras ao longo do ano. Para a estimativa do crescimento em comprimento adotou-se o modelo de von BERTALANFFY (1938), que se apóia no deslocamento de modas das distribuições das freqüências de parâmetros de comprimento ou peso em função do tempo O estudo da dieta foi feita através da análise quantitativa dos itens alimentares baseados em categorias tróficas (grandes grupos taxonômicos) considerando-se sua freqüência de ocorrência e dos pontos (volume relativo).

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