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Uma Vida Chamada Luta, Um Sonho Chamado Terra: Juventude Rural e Processos IdentitáriosARIDE, F. R. A. 30 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-30 / No momento em que as fronteiras entre o rural e o urbano diminuem cada vez mais e diferentes universos culturais se interpenetram, as dificuldades socioeconomicas dificultam a vida de quem vive da agricultura, emerge a juventude rural como uma população profundamente afetada por estes processos. População esta que, por muito tempo, passou despercebida das pesquisas acadêmicas brasileiras. Tendo como base a Teoria das Identidade SociaL esta pesquisa, portanto, busca conhecer as possíveis diferenças dos processos identitários entre os jovens rurais residentes em um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e os jovens rurais, filhos de pequenos produtores rurais, e residentes no interior de Castelo. Foram entrevistados vinte alunos do Programa ProJovem Campo Saberes da Terra Capixaba, com idade entre quatorze e vinte e cinco anos. Os resultados indicaram que o contato dos jovens rurais com diferentes realidade, e grupos sociais influencia diretamente na formação de suas identidades e de estereótipos. Conclui-se também que muitos são os fatores que contribuem para o anseio de mudança dos jovens do campo para a cidad, como por exemplo, a oportunidade de dar continuidade aos estudos, de ter opções de lazer, de buscar uma vida melhor.
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Práticas de resistência : educação e ensino de língua em escola de assentamentoVedovato, Luciana January 2017 (has links)
Cette thèse de Doctorat dont le thème est Práticas de Resistence: éducation et enseignement de la langue dans l'école de l'assentamento a pour but général observer si l‘enseignement de la Langue Portugaise constitue à des formes matérielles de la résistance, dans le processus de lutte du Mouvement des Travailleurs Sans Terre - MST, à l‘école E.E.C. Iraci Salete Strozak, du ―Assentamento‖ (terre conquise) Marco Freire, située à la ville de Rio Bonito do Iguaçu, au département du Paraná/ Brésil. Le corpus de l‘analyse s‘est constitué des observations de l‘assentamento, des entretiens réalisés avec les professeurs, l‘observation de la classe dela Langue Portugaise dans l‘école elementaire, ainsi que le recueil de productions écrites et de matériaux didactiques. De ce fait, l‘investigation s‘organise d‘abord autour des bases philosophiques de l‘Éducation construites par le Mouvement des Travailleurs Sans Terre. De cette information, ce sont identifiées les conceptions de langue imprégnant les cours de Langue Portugaise au sein du Mouvement. Ensuite, comment cette (ces) conception (s) de langue présenté (es) par les professeurs entraînent la mise en oeuvre des cours de Langue Portugaise. En considérant la composition des objectifs, la recherche soutient un dialogue avec deux chemins théoriques: i) les apports soviétiques à propos de langue/langage, ayant le processus dialectique de la pensée comme référence épistémologique; et ii) les études discursives de Pêcheux (2009, 2010). Afin d‘étudier la question da la langue en tant que matérialité de résistance face aux forces hégémoniques, à l‘origine d‘un projet d‘éducation de l‘infrastructure, il faut considérer aussi le MST en tant que Formation Idéologique (Suite)Pour entreprendre cette affaire, on choisit tisser les liens avec les écrits d‘Althusser (1999), Idéologie et Appareils Idéologiques d‟État, afin d‘analyser la construction d‘appareils qui ne réponderaient ni à l‘État ni à la superstructure, bien au contraire des appareils provenant d‘une Formation Idéologique construite et organisée dans l‘infrastructure, capables de faire opposition aux appareils idéologiques d‘État. Dans le but de comprendre comment l‘infrastructure pourrait être capable d‘organiser des appareils idéologiques, on réalise la lecture du MST comme événement qui réorganise, au moyen de la lutte pour la terre, la discursivité sur l‘éducation et la langue, ayant comme fondement philosophique les savoirs du mouvement révolutionnaire russe, notamment l‘organisation de la paysannerie et l‘alliance avec les ouvriers, ce qui aboutit à la Révolution de 1917. La réorganisation du système éducatif et leurs penseurs tels que Pistrak, Makarenko et Krupskaya constituent les fondements théoriques de l‘organisation de l‘École du MST. C‘est la raison pour laquelle cette étude parcourt la Révolution Russe, les savoirs à propos de l‘éducation dans le contexte post-révolution, les réflexions sur langue/langage des philosophes soviétiques Bakhtin et Volochinov, et les questions de l‘écriture de l‘Histoire pour y dégager le lieu de l‘événement. Une fois qu‘on aura compris les savoirs et les pratiques du MST en tant que geste de résistance et de rupture aux pratiques capitalistes, une approche historique y aura lieu, en tenant compte du parcours des masses sociales selon Veyne (1998), dans Comment on écrit l‟histoire, et tel que Foucault (2005), dans L‟Archéologie du Savoir, s‘occupe des rapports de l‘Histoire de manière non-linéaire et par des procédés dispersifs. / Este estudo realizado sobre o tema: Práticas de Resistência: educação e ensino de língua em escola de assentamento tem por finalidade observar se o ensino de Língua Portuguesa se constitui em uma das formas materiais da resistência, no processo de luta do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, na E.E.C Iraci Salete Strozak Salete Strozak, do Assentamento Marco Freire, localizada na cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná. O corpus de análise é constituído das observações realizadas no assentamento, de conversas realizadas com os(as) educadores(as). Além de observação das aulas de Língua Portuguesa, no Ensino Fundamental II, bem como o recolhimento de produções escritas e de materiais didáticos. Dessa forma, a investigação organiza-se em torno de quais são as bases filosóficas sobre a Educação construídas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. A partir dessa informação, serão identificados quais as concepções de língua que perpassam as aulas de Língua Portuguesa dentro do movimento e, por fim, como a reflexão sobre língua apresentada pelos professores(as) se produz como prática nas aulas de Língua Portuguesa. Considerando a composição de nossos objetivos, a abordagem teórica teve como principal eixo articulador os estudos soviéticos sobre a língua(gem), de base materialista, concatenados com os estudos discursivos de Pêcheux (2009, 2010) Para abordarmos a questão da língua como materialidade de resistência às forças hegemônicas, dentro de um projeto educacional da infraestrutura é preciso considerar, também, o MST como uma Formação Ideológica. Para realizar essa reflexão, percorremos os escritos de Althusser (1999), Aparelhos Ideológicos do Estado, para tecer a construção de aparelhos ideológicos que não respondessem ao Estado e à superestrutura, mas sim, aparelhos organizados a partir de uma Formação Ideológica construída e organizada na infraestrutura, capazes de antagonizar com os aparelhos ideológicos do Estado. Para compreendermos como a infraestrutura poderia ser capaz de organizar aparelhos ideológicos, fizemos também a leitura de como o MST emerge como acontecimento que reorganiza, a partir da luta pela terra, a discursividade sobre a educação e a língua, tendo como base filosófica os saberes contidos no movimento revolucionário russo, especialmente, a organização do campesinato e a aliança com os operários que culminou na Revolução de 1917. A reorganização do sistema educacional soviético e seus pensadores como Pistrak, Makarenko e Krupskaya, são a base teórica da organização da Escola do MST Assim, nossa leitura percorre a Revolução Russa; os saberes sobre educação no período pós-revolucionário; as reflexões sobre língua(gem) dos filósofos soviéticos Bakhtin e Volochinov; as questões de escrita da História para pensar o lugar do acontecimento. E como trabalharemos os saberes e práticas do MST como um gesto de resistência e ruptura às práticas capitalistas, precisamos também de uma abordagem histórica que considere o percurso das massas sociais conforme Veyne (1998) em A escrita da História, bem como no modo como Foucault (2005), em Arqueologia do Saber, trata o funcionamento da História de forma deslinearizada e marcada pelos processos dispersivos.
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A pedagogia do Movimento Sem Terra e relações de gênero: incidências, contradições e perspectivas em movimentoAraújo, Djacira Maria de Oliveira January 2011 (has links)
154 f. / Submitted by Maria Auxiliadora Lopes (silopes@ufba.br) on 2013-03-14T17:11:16Z
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Previous issue date: 2011 / Este trabalho é o resultado de estudos realizados para conclusão do mestrado em educação, que teve como objetivo investigar a Pedagogia construída pelo MST e suas incidências, contradições e perspectivas na construção de relações de gênero. O estudo encontra-se ancorado nas reflexões trazidas nos documentos do MST, nas formulações da educação do e no campo, e nas contribuições do feminismo e do materialismo histórico-dialético, a saber: Perrot (1988), Saffioti (1976), Engels (2000), Melo e Di Sabbato (2006), Amorim (2009), Pavan (1998), Graças e Abramovay (2000), Quijano (2005), Cury (2009), Martins (1997), Stédile (1994; 2005), Costa (1998), Moreno (1987; 1997), Carrasco (2003), Sardenberg (2002), Silveira (2004), Nobre e Faria (2003), Camurça e Gouveia (2004), Scott (1995), Louro (1995), Bourdieu e Passeron (1992), Bourdieu (1998), Brandão (1986), Cury (1995), Beauvoir (1970), Gramsci (1989) e Chauí (1996), Young (1996), Mèszáros (2005), Freire (2004, 2005), Pistrak (2000) e Leher (2005). O aporte teórico explicita que as relações de
gênero são construções sociais que se entrecruzam com outras divisões sociais, como classe e raça. O estudo traz a análise das relações sociais no campo percebendo a construção da opressão de gênero articulada ao sistema econômico e político de poder, sendo o patriarcado e o capitalismo concebidos como elementos do sistema de expropriação e exploração humana, que se realiza através das formas de controle da propriedade e da divisão social e sexual do
trabalho. Trata da Pedagogia do MST como um campo de conhecimento e instrumento de
ação política que está vinculada ao desenvolvimento do projeto de produção e trabalho agrícola dos camponeses e camponesas. Discute os princípios pedagógicos do MST os quais resultam de uma práxis social que se contrapõe ao projeto econômico, político e cultural da
sociedade capitalista, apontando contradições, incidências e perspectivas nas relações sociais e nas práticas educativas, intencionando a construção de novas coletividades e novas subjetividades a ser vividas nos processos produtivos, na gestão e organização coletiva do trabalho e no jeito de se relacionar e educar. No desenvolvimento da pesquisa, fizemos uso
dos seguintes instrumentos: análise documental e revisão teórica dos estudos anteriores sobre o assunto, sendo os dados primários levantados através de revisão bibliográfica, pertinente ao tema onde se tomou as elaborações sobre a Pedagogia do Movimento, tendo como principal aporte teórico o Dossiê MST/Escola (2005). A discussão metodológica se valeu de
contribuições dos autores Vásquez (2007), Engels (2000), Marx (2004), Fiori (1987), Caldart (2004), Freire (2004,2005), Minayo (1987) e Brandão (1986). Os resultados da investigação apontaram que a dinâmica das relações sociais de classe e gênero, que incidem na formação do pensamento pedagógico do MST, apontam avanços e contradições e possibilidades no âmbito da reconstrução destas relações e de empoderamento dos sujeitos Sem Terra. / Salvador
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Muitas mulheres, um mesmo movimento: história e participação política das mulheres do MST na Bahia – 1987/2001Conceição, Hélida Santos January 2006 (has links)
153f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-17T19:12:54Z
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Previous issue date: 2006 / Este trabalho pretendeu construir a história da participação política da mulher do MST na Bahia, entre os anos de 1987 a 2001. As principais fontes para a construção desta história foram as publicações do MST, as entrevistas realizadas com mulheres militantes e os jornais da época. Na análise destas fontes – orais e escritas - privilegiou-se perceber como as mulheres vieram colaborando com o Movimento e como elas ressignificam sua participação a partir de suas histórias de vida e trajetória no movimento social. Foram analisados os princípios políticos e ideológicos que aparecem nos discursos sobre as mulheres e como os mesmos influem na representação que as militantes tem de si, ao mesmo tempo em que, tais discursos ajudam a compor um tipo de identidade comunitária e política singular. Os discursos sobre gênero e participação política da mulher neste trabalho, foram relevantes para o entendimento dos dispositivos e das relações de poder que permeiam as práticas políticas, sociais e simbólicas do MST. / Salvador
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Práticas de resistência : educação e ensino de língua em escola de assentamentoVedovato, Luciana January 2017 (has links)
Cette thèse de Doctorat dont le thème est Práticas de Resistence: éducation et enseignement de la langue dans l'école de l'assentamento a pour but général observer si l‘enseignement de la Langue Portugaise constitue à des formes matérielles de la résistance, dans le processus de lutte du Mouvement des Travailleurs Sans Terre - MST, à l‘école E.E.C. Iraci Salete Strozak, du ―Assentamento‖ (terre conquise) Marco Freire, située à la ville de Rio Bonito do Iguaçu, au département du Paraná/ Brésil. Le corpus de l‘analyse s‘est constitué des observations de l‘assentamento, des entretiens réalisés avec les professeurs, l‘observation de la classe dela Langue Portugaise dans l‘école elementaire, ainsi que le recueil de productions écrites et de matériaux didactiques. De ce fait, l‘investigation s‘organise d‘abord autour des bases philosophiques de l‘Éducation construites par le Mouvement des Travailleurs Sans Terre. De cette information, ce sont identifiées les conceptions de langue imprégnant les cours de Langue Portugaise au sein du Mouvement. Ensuite, comment cette (ces) conception (s) de langue présenté (es) par les professeurs entraînent la mise en oeuvre des cours de Langue Portugaise. En considérant la composition des objectifs, la recherche soutient un dialogue avec deux chemins théoriques: i) les apports soviétiques à propos de langue/langage, ayant le processus dialectique de la pensée comme référence épistémologique; et ii) les études discursives de Pêcheux (2009, 2010). Afin d‘étudier la question da la langue en tant que matérialité de résistance face aux forces hégémoniques, à l‘origine d‘un projet d‘éducation de l‘infrastructure, il faut considérer aussi le MST en tant que Formation Idéologique (Suite)Pour entreprendre cette affaire, on choisit tisser les liens avec les écrits d‘Althusser (1999), Idéologie et Appareils Idéologiques d‟État, afin d‘analyser la construction d‘appareils qui ne réponderaient ni à l‘État ni à la superstructure, bien au contraire des appareils provenant d‘une Formation Idéologique construite et organisée dans l‘infrastructure, capables de faire opposition aux appareils idéologiques d‘État. Dans le but de comprendre comment l‘infrastructure pourrait être capable d‘organiser des appareils idéologiques, on réalise la lecture du MST comme événement qui réorganise, au moyen de la lutte pour la terre, la discursivité sur l‘éducation et la langue, ayant comme fondement philosophique les savoirs du mouvement révolutionnaire russe, notamment l‘organisation de la paysannerie et l‘alliance avec les ouvriers, ce qui aboutit à la Révolution de 1917. La réorganisation du système éducatif et leurs penseurs tels que Pistrak, Makarenko et Krupskaya constituent les fondements théoriques de l‘organisation de l‘École du MST. C‘est la raison pour laquelle cette étude parcourt la Révolution Russe, les savoirs à propos de l‘éducation dans le contexte post-révolution, les réflexions sur langue/langage des philosophes soviétiques Bakhtin et Volochinov, et les questions de l‘écriture de l‘Histoire pour y dégager le lieu de l‘événement. Une fois qu‘on aura compris les savoirs et les pratiques du MST en tant que geste de résistance et de rupture aux pratiques capitalistes, une approche historique y aura lieu, en tenant compte du parcours des masses sociales selon Veyne (1998), dans Comment on écrit l‟histoire, et tel que Foucault (2005), dans L‟Archéologie du Savoir, s‘occupe des rapports de l‘Histoire de manière non-linéaire et par des procédés dispersifs. / Este estudo realizado sobre o tema: Práticas de Resistência: educação e ensino de língua em escola de assentamento tem por finalidade observar se o ensino de Língua Portuguesa se constitui em uma das formas materiais da resistência, no processo de luta do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, na E.E.C Iraci Salete Strozak Salete Strozak, do Assentamento Marco Freire, localizada na cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná. O corpus de análise é constituído das observações realizadas no assentamento, de conversas realizadas com os(as) educadores(as). Além de observação das aulas de Língua Portuguesa, no Ensino Fundamental II, bem como o recolhimento de produções escritas e de materiais didáticos. Dessa forma, a investigação organiza-se em torno de quais são as bases filosóficas sobre a Educação construídas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. A partir dessa informação, serão identificados quais as concepções de língua que perpassam as aulas de Língua Portuguesa dentro do movimento e, por fim, como a reflexão sobre língua apresentada pelos professores(as) se produz como prática nas aulas de Língua Portuguesa. Considerando a composição de nossos objetivos, a abordagem teórica teve como principal eixo articulador os estudos soviéticos sobre a língua(gem), de base materialista, concatenados com os estudos discursivos de Pêcheux (2009, 2010) Para abordarmos a questão da língua como materialidade de resistência às forças hegemônicas, dentro de um projeto educacional da infraestrutura é preciso considerar, também, o MST como uma Formação Ideológica. Para realizar essa reflexão, percorremos os escritos de Althusser (1999), Aparelhos Ideológicos do Estado, para tecer a construção de aparelhos ideológicos que não respondessem ao Estado e à superestrutura, mas sim, aparelhos organizados a partir de uma Formação Ideológica construída e organizada na infraestrutura, capazes de antagonizar com os aparelhos ideológicos do Estado. Para compreendermos como a infraestrutura poderia ser capaz de organizar aparelhos ideológicos, fizemos também a leitura de como o MST emerge como acontecimento que reorganiza, a partir da luta pela terra, a discursividade sobre a educação e a língua, tendo como base filosófica os saberes contidos no movimento revolucionário russo, especialmente, a organização do campesinato e a aliança com os operários que culminou na Revolução de 1917. A reorganização do sistema educacional soviético e seus pensadores como Pistrak, Makarenko e Krupskaya, são a base teórica da organização da Escola do MST Assim, nossa leitura percorre a Revolução Russa; os saberes sobre educação no período pós-revolucionário; as reflexões sobre língua(gem) dos filósofos soviéticos Bakhtin e Volochinov; as questões de escrita da História para pensar o lugar do acontecimento. E como trabalharemos os saberes e práticas do MST como um gesto de resistência e ruptura às práticas capitalistas, precisamos também de uma abordagem histórica que considere o percurso das massas sociais conforme Veyne (1998) em A escrita da História, bem como no modo como Foucault (2005), em Arqueologia do Saber, trata o funcionamento da História de forma deslinearizada e marcada pelos processos dispersivos.
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Práticas de resistência : educação e ensino de língua em escola de assentamentoVedovato, Luciana January 2017 (has links)
Cette thèse de Doctorat dont le thème est Práticas de Resistence: éducation et enseignement de la langue dans l'école de l'assentamento a pour but général observer si l‘enseignement de la Langue Portugaise constitue à des formes matérielles de la résistance, dans le processus de lutte du Mouvement des Travailleurs Sans Terre - MST, à l‘école E.E.C. Iraci Salete Strozak, du ―Assentamento‖ (terre conquise) Marco Freire, située à la ville de Rio Bonito do Iguaçu, au département du Paraná/ Brésil. Le corpus de l‘analyse s‘est constitué des observations de l‘assentamento, des entretiens réalisés avec les professeurs, l‘observation de la classe dela Langue Portugaise dans l‘école elementaire, ainsi que le recueil de productions écrites et de matériaux didactiques. De ce fait, l‘investigation s‘organise d‘abord autour des bases philosophiques de l‘Éducation construites par le Mouvement des Travailleurs Sans Terre. De cette information, ce sont identifiées les conceptions de langue imprégnant les cours de Langue Portugaise au sein du Mouvement. Ensuite, comment cette (ces) conception (s) de langue présenté (es) par les professeurs entraînent la mise en oeuvre des cours de Langue Portugaise. En considérant la composition des objectifs, la recherche soutient un dialogue avec deux chemins théoriques: i) les apports soviétiques à propos de langue/langage, ayant le processus dialectique de la pensée comme référence épistémologique; et ii) les études discursives de Pêcheux (2009, 2010). Afin d‘étudier la question da la langue en tant que matérialité de résistance face aux forces hégémoniques, à l‘origine d‘un projet d‘éducation de l‘infrastructure, il faut considérer aussi le MST en tant que Formation Idéologique (Suite)Pour entreprendre cette affaire, on choisit tisser les liens avec les écrits d‘Althusser (1999), Idéologie et Appareils Idéologiques d‟État, afin d‘analyser la construction d‘appareils qui ne réponderaient ni à l‘État ni à la superstructure, bien au contraire des appareils provenant d‘une Formation Idéologique construite et organisée dans l‘infrastructure, capables de faire opposition aux appareils idéologiques d‘État. Dans le but de comprendre comment l‘infrastructure pourrait être capable d‘organiser des appareils idéologiques, on réalise la lecture du MST comme événement qui réorganise, au moyen de la lutte pour la terre, la discursivité sur l‘éducation et la langue, ayant comme fondement philosophique les savoirs du mouvement révolutionnaire russe, notamment l‘organisation de la paysannerie et l‘alliance avec les ouvriers, ce qui aboutit à la Révolution de 1917. La réorganisation du système éducatif et leurs penseurs tels que Pistrak, Makarenko et Krupskaya constituent les fondements théoriques de l‘organisation de l‘École du MST. C‘est la raison pour laquelle cette étude parcourt la Révolution Russe, les savoirs à propos de l‘éducation dans le contexte post-révolution, les réflexions sur langue/langage des philosophes soviétiques Bakhtin et Volochinov, et les questions de l‘écriture de l‘Histoire pour y dégager le lieu de l‘événement. Une fois qu‘on aura compris les savoirs et les pratiques du MST en tant que geste de résistance et de rupture aux pratiques capitalistes, une approche historique y aura lieu, en tenant compte du parcours des masses sociales selon Veyne (1998), dans Comment on écrit l‟histoire, et tel que Foucault (2005), dans L‟Archéologie du Savoir, s‘occupe des rapports de l‘Histoire de manière non-linéaire et par des procédés dispersifs. / Este estudo realizado sobre o tema: Práticas de Resistência: educação e ensino de língua em escola de assentamento tem por finalidade observar se o ensino de Língua Portuguesa se constitui em uma das formas materiais da resistência, no processo de luta do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, na E.E.C Iraci Salete Strozak Salete Strozak, do Assentamento Marco Freire, localizada na cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná. O corpus de análise é constituído das observações realizadas no assentamento, de conversas realizadas com os(as) educadores(as). Além de observação das aulas de Língua Portuguesa, no Ensino Fundamental II, bem como o recolhimento de produções escritas e de materiais didáticos. Dessa forma, a investigação organiza-se em torno de quais são as bases filosóficas sobre a Educação construídas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. A partir dessa informação, serão identificados quais as concepções de língua que perpassam as aulas de Língua Portuguesa dentro do movimento e, por fim, como a reflexão sobre língua apresentada pelos professores(as) se produz como prática nas aulas de Língua Portuguesa. Considerando a composição de nossos objetivos, a abordagem teórica teve como principal eixo articulador os estudos soviéticos sobre a língua(gem), de base materialista, concatenados com os estudos discursivos de Pêcheux (2009, 2010) Para abordarmos a questão da língua como materialidade de resistência às forças hegemônicas, dentro de um projeto educacional da infraestrutura é preciso considerar, também, o MST como uma Formação Ideológica. Para realizar essa reflexão, percorremos os escritos de Althusser (1999), Aparelhos Ideológicos do Estado, para tecer a construção de aparelhos ideológicos que não respondessem ao Estado e à superestrutura, mas sim, aparelhos organizados a partir de uma Formação Ideológica construída e organizada na infraestrutura, capazes de antagonizar com os aparelhos ideológicos do Estado. Para compreendermos como a infraestrutura poderia ser capaz de organizar aparelhos ideológicos, fizemos também a leitura de como o MST emerge como acontecimento que reorganiza, a partir da luta pela terra, a discursividade sobre a educação e a língua, tendo como base filosófica os saberes contidos no movimento revolucionário russo, especialmente, a organização do campesinato e a aliança com os operários que culminou na Revolução de 1917. A reorganização do sistema educacional soviético e seus pensadores como Pistrak, Makarenko e Krupskaya, são a base teórica da organização da Escola do MST Assim, nossa leitura percorre a Revolução Russa; os saberes sobre educação no período pós-revolucionário; as reflexões sobre língua(gem) dos filósofos soviéticos Bakhtin e Volochinov; as questões de escrita da História para pensar o lugar do acontecimento. E como trabalharemos os saberes e práticas do MST como um gesto de resistência e ruptura às práticas capitalistas, precisamos também de uma abordagem histórica que considere o percurso das massas sociais conforme Veyne (1998) em A escrita da História, bem como no modo como Foucault (2005), em Arqueologia do Saber, trata o funcionamento da História de forma deslinearizada e marcada pelos processos dispersivos.
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Políticas comunicacionais e a prática radiofônica na sociedade em midiatização: um estudo sobre os documentos de comunicação do Movimento Sem Terra (MST) e Rádio Terra Livre FMGuindani, Joel Felipe 22 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa tem por objetivo apresentar e compreender a tensão deflagrada entre as proposições político-documentais do Movimento Sem Terra - MST sobre comunicação e funcionamento da Rádio Terra Livre FM, demonstrando, nesse processo, indícios da sociedade em midiatização. Sob a modalidade metodológica da Pesquisa Participante, também oferece reflexões sobre como o MST está lidando com os desafios advindos da crescente midiatização social, com vistas às suas idealizações políticas de comunicação e suas apropriações por militantes que desenvolvem esta prática comunicacional. Da tríade: (a) Documentos de comunicação do MST; (b) Rádio Terra Livre FM; (c) Coletivo de comunicadores, interessa-nos saber as causas dessa incongruência, defasagem ou, quem sabe, incompatibilidade e não articulação entre as formulações políticas do MST sobre comunicação e o funcionamento da Rádio Terra Livre FM. Nossa hipótese prenunciada confirma que essa tensão ocorre pelas especificidades das lógicas de cada campo em cena (BOURDIEU, / This research aims to present and understand the tension triggered between the political documentary propositions of the “Movimento Sem Terra – MST” (Movement of the Landless) on communication and operation of the “Rádio Terra Livre FM” (Radio Free Earth, MF [Modulated Frequency – MF]), demonstrating, in that case, evidence of the society in media coverage. Under the methodological model of participatory research, it also offers reflections on how the MST is dealing with the challenges from the growing social media coverage, with a view to their political idealizations of communication and their appropriation by militants who engage in the practice of communication. From the triad: (a) MST’s documents of communication, (b) Radio Free Land, MF, (c) Group of communicators - we are interested in knowing the causes of this inconsistency, delay/ difference or perhaps incompatibility and lack of articulation between the political formulations of MST on communication and operation of the Radio Free Land, MF. Our for
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Jogos de linguagem e educação matemática: um estudo sobre o curso de tecnologia em gestão de cooperativas, São Leopoldo - RSSchreiber, Juliana Meregalli 29 February 2012 (has links)
Submitted by Mariana Dornelles Vargas (marianadv) on 2015-04-28T12:53:31Z
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Previous issue date: 2012 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente dissertação é uma pesquisa que teve como objetivo analisar as semelhanças de família entre os jogos de linguagem matemáticos praticados no Curso Tecnologia em Gestão de Cooperativas e os desenvolvidos na Gestão de uma Cooperativa Sem Terra do Rio Grande do Sul. O material foi composto por entrevistas gravadas e, posteriormente, transcritas com alunos, professores e coordenadores do Curso de Tecnologia em Gestão de Cooperativas (Curso TGC); diário de campo de observações de aulas de administração e economia financeira; diário de campo de visitas a uma cooperativa. A investigação teve como sustentação teórica o campo da Etnomatemática em seus entrecruzamentos com teorizações de Michel Foucault e ideias de Ludwig Wittgenstein apresentadas em sua obra Investigações Filosóficas. A análise do material de pesquisa permitiu inferir que: a) Os jogos de linguagem matemáticos praticados nos processos de gestão de uma cooperativa apresentam semelhança de família com aqueles praticados no Curso TGC. Essa semelhança foi estabelecida via formalismo e exatidão; b) Os jogos de linguagem matemáticos praticados no setor de produção de cooperativas camponesas se caracterizam por processos de aproximação; c) Portanto, há um tensionamento entre os jogos de linguagem matemáticos praticados no Curso TGC e na gestão da cooperativa estudada e aqueles desenvolvidos no setor produtivo camponês de cooperativas. / This Master Degree workpresents a study that aimed to analyze the family resemblances between the mathematical language games practiced in the Course Technology Management of Cooperatives and those practiced in the management of a Cooperative Landless (MST) in Rio Grande do Sul. The research material consisted of interviews, recorded and transcribed, with students, teachers and the School of Technology Management Cooperative, notes of classroom observations of administration and financial economics; notes taking in visits to a cooperative. The research is theoretical support to Ethnomatematics, in their intersections with the theories of Michel Foucault and the ideas of Ludwig Wittgensteins mature work presented in Philosophical Investigations. The analytical exercise performed on the research material produced allowed us to infer that: a) the mathematical language games practiced in management of a cooperative exhibit family resemblance to those committed in the course TGC. This similarity was established by checking the formalism and accuracy; b) the mathematical language games practiced in the production sector of peasant cooperatives are characterized by processes of approximation; c) Therefore, there is a tension between the language games in mathematical charged TGC Course and Management of the cooperative study and those charged in the peasant productive sector cooperatives.
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Contribuições dos movimentos sociais na democratização do acesso à educação: a luta do MST em São Paulo pelo acesso à educaçãoChaves, Rodolfo de Jesus 28 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-28 / Financiadora de Estudos e Projetos / Works on the organization, forms of struggle and reproduction of social movements have taken steam in recent years. Among the movements that advocate land reform, there is the MST (Movement of Landless Rural Workers) which has changed the reality of peasant populations who joined the ranks of the Movement to win their rights. That these rights are not limited only to the conquest of land to work, as we observe the movement has diversified its set of demands, so try to secure rights such as labor, health, education, etc.. From this perspective, this study aims to investigate the contributions of the MST in the struggle for access to school education for rural workers. As resources to achieve this goal, we mobilized a large bibliography on the subject, visited rural settlements of the Movement to meet the socio-educational and interviewed by collecting data that were helpful to the writing of this work. While we value the entire history of organization and struggle of rural workers, our study was devoted to the most recent period of history which will re-democratization of Brazil in 1980 until the last years of the 2000s. / Trabalhos sobre a organização, as formas de luta e de reprodução dos movimentos sociais do campo tem tomado fôlego nos últimos anos. Dentre os movimentos que defendem a reforma agrária, destaca-se o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que tem modificado a realidade dos trabalhadores rurais que ingressaram nas fileiras desse Movimento para conquistar seus direitos. Direitos estes que não se resumem apenas na conquista da terra para trabalhar. Como podemos observar o movimento tem diversificado a sua pauta de reivindicações, assim tentam assegurar direitos como o trabalho, a saúde, a educação, etc.. Partindo desta perspectiva, o presente trabalho tem como objetivo investigar as contribuições do MST na luta pelo acesso à educação escolar para os trabalhadores rurais. Como recursos para atingir esse objetivo, mobilizamos ampla bibliografia sobre o assunto, visitamos assentamentos rurais do Movimento para conhecer a realidade sócio-educativa e fizemos entrevistas coletando dados que foram úteis para a escrita deste trabalho. Apesar de valorizarmos toda a trajetória de organização e luta dos trabalhadores do campo, nosso estudo dedicou-se ao período mais recente da história que vai da redemocratização do Brasil nos anos 1980 até os últimos anos da década de 2000.
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Trabalho e educação do campo : a evasão da juventude nos assentamentos de reforma agrária - o caso do assentamento José DiasSantos, Fabiano Antonio dos January 2006 (has links)
Orientador: Flávio Massao Matsumoto / Inclui apêndice / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa: Curitiba, 2006 / Inclui bibliografia e anexos / Resumo: Este trabalho analisa os aspectos que influenciaram na evasão de parte considerável da juventude moradora do Assentamento José Dias, localizado na, até então, Fazenda Pinheiros, no município de Inácio Martins – PR, que foi formado em 1988, em decorrência das ações do MST no âmbito da questão agrária brasileira. Buscou-se esclarecer os impactos que o capitalismo impõe sobre a vida dos camponeses pobres de modo geral e da sua juventude em específico. Verificaram-se através da caracterização das condições de vida dos assentados, os aspectos ligados à evasão juvenil. Para isso foram observadas as percepções dos próprios jovens, dos moradores assentados sob a forma de produção "coletiva" e dos assentados organizados na produção de forma individualizada. A pesquisa de campo com os camponeses, no Assentamento, foi realizada no período de fevereiro e março de 2005. Analisou-se o processo de constituição do latifúndio no Brasil, desde a época dos primeiros invasores portugueses, até a fase atual. Foi examinado o processo de constituição do MST no Brasil e no Paraná, bem como as principais formulações de seus dirigentes na definição da luta pela terra. Para que se configurassem as condições socioeconômicas do Paraná e da região em que se encontra o Assentamento José Dias, foram examinados dados que explicitassem as dificuldades de realização das necessidades imediatas de toda a população residente no referido município. Investigou-se o processo de organização e ocupação da área e como se desenvolveu a organização do acampamento até a conquista da terra pelos camponeses. Foram adotadas as categorias trabalho, produção e cultura, para analisar as causas da evasão da juventude. Os dados obtidos foram coletados através de entrevistas semi-estruturadas, realizadas com as famílias assentadas. Os resultados mostram que os segmentos da juventude têm saído das terras conquistadas a partir de um conjunto de fatores, relacionados às condições socioeconômicas a que os jovens estão submetidos no Assentamento. Observou-se também que a falta de condições materiais voltadas para o lazer, a cultura e a educação, tem sido decisiva para que muitos jovens deixem o Assentamento para viver nas cidades. Quanto às conseqüências de tal evasão, verificou-se uma crescente preocupação dos assentados, já que a continuidade do Assentamento, enquanto expressão da conquista da terra, está ameaçada, pelo "envelhecimento" dos moradores. De outro lado, as conseqüências estão voltadas para a própria constituição e continuidade do MST, já que a falta de identidade, devido às dificuldades de produzir suas vidas, têm feito a juventude se afastar dos aspectos de luta defendidos pelo MST. / Abstract: This paper analyses the aspects that influenced in the evasion of the considerable part of the youth living at José Dias Settlement located at than called Pinheiro’s Farm in the county of Inácio Martins – PR, that was formed in 1988, due to the actions of MST in the scope of the Brazilian agrarian matter. The impact that the capitalism impose over the life of the peasants generally speaking was brought to be clarified and also regarding of its specific youth. It was verified through the caracterizing of the settled people’s life condition, the aspects linked to the youth evasion. For that, the perception of the own young people, the settled ones under the form of "collective" production and of these settled ones organized in the individualized production form. The field research with the peasants at the settlement was conducted in february and march of 2005. The process of the constitution of the large estate of Brazil was analysed since the time of the first portuguese invaders until nowadays. The process of the constitution of the MST in Brazil and in Paraná was examined, as well as the main ideas of its management team regarding the definition of the dispute for the land. For the configuration of the social economic conditions of Paraná and the area of the location of the settlement of José Dias, it was examined accurate informations that could make clear the difficulties of the realization of the imediate needs of the entire population living in this mentioned county. The process of the organization and occupation of the area was investigated, and also how the camping organization until the conquest of the land by the peasants. Working production and culture categories were used to analyse the causes of the youth evasion. The informations obtained were collected through some nonstructured interviews with the settled families. The results show that the segments of the youth have come from the conquered land thanks to a group of reasons related to the social economic conditions that the young people have to go through at the settlement. It was also noticed that the lack of the material conditions related to leisure, culture and education has been important to many young people to leave the settlement to live in the city. As for the consequences of such evasion, it was noticed a progressive preocupation with the settled people with the age of some of them. On the other hand the consequences are related to the contenuity of MST because the lack of identity thanks to the difficulties to produce its life and it has made the youth to keep a distance of the main aspects of the principles that MST adopts.
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