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Efeito do treinamento da musculatura inspiratória na atividade simpática, hemodinâmica e qualidade de vida de pacientes com miocardiopatia hipertensiva / Effect of inspiratory muscle training on the hemodynamics, sympathetic activity and quality of life of patients with hypertensive cardiomyopathy

Priscila Raulickis de Melo 25 September 2009 (has links)
Pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC) e fraqueza da musculatura inspiratória (FMI) apresentam limitação na realização de atividades da vida diária devido à dispnéia e cansaço. Objetivo. Avaliar em pacientes com miocardiopatia hipertensiva e FMI o efeito do treinamento da musculatura inspiratória (TMI) sobre a força e resistência dos músculos respiratórios, bem como na atividade simpática, hemodinâmica e a qualidade de vida. Métodos. Vinte e sete pacientes foram alocados em seqüência em dois grupos: Grupo Controle (não realizavam o treinamento) e Grupo TMI. Os pacientes incluídos no Grupo TMI participaram de um programa de exercícios respiratórios com o Threshold Inspiratório durante 12 semanas, sete sessões por semana com duração de 30 minutos por sessão, com carga de 30% da pressão inspiratória máxima (Pimáx) de repouso, ajustada mensalmente. Antes e após 12 semanas ambos os grupos foram avaliados quanto a Pimáx de repouso, variáveis hemodinâmicas em repouso: pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), freqüência cardíaca (FC), resistência vascular periférica (RVP) e débito cardíaco (DC); capacidade funcional cardiorrespiratória: consumo de oxigênio (VO2), quociente respiratório de produção de gás carbônico (VCO2), limiar anaeróbio (LA), ponto de compensação respiratório (PCR) e duração da atividade física, atividade simpática nervosa periférica (ANSP- microneurografia) e central (variabilidade da FC- componentes LF e HF), fluxo de sangue para o antebraço (FSA) e qualidade de vida (Questionário de Minessota). Resultados. Após 12 semanas não foram encontradas alterações significativas em qualquer parâmetro avaliado nos pacientes incluídos no Grupo Controle. Nos pacientes alocados no Grupo TMI foi possível observar alterações significativas nos seguintes parâmetros: aumento da Pimáx (basal 59,2 cmH2O ± 4,9 vs pós 87,5cmH2O ± 6,5); aumento do VO2 pico (14,4 ml/kg/min ± 1,0 vs 18,9 ml/kg/min ± 1,16); diminuição do VE/VCO2 pico (35,8 ml/kg/min ± 0,4 vs 32,5 ml/kg/min ± 0,8); diminuição do componente LF em valor absoluto (607,2 mms2 ± 153,9 vs 263,5 mms2 ± 53,6), e do componente LF em valor normalizado (6,2 mms2 ± 1,7 vs 5,0 mms2 ± 1,1) e aumento do componente HF em valor absoluto (48,41 mms2 ± 4,4 vs 56,7 mms2 ± 4,4); diminuição da ANSP (37,1 ± 3 disparos /min. vs 29,5 ± 2,3 disparos por minuto) e diminuição na pontuação nos domínio físico (20,2 pontos ± 3,5 vs 7,6 pontos ± 2,2) e geral (23,6 pontos ± 3,8 vs 9,2 pontos ± 2,4) do Questionário de Minessota. Conclusão. O TMI correlacionou-se com o aumento de força e resistência dos músculos respiratórios, melhora da capacidade cardiorrespiratória, diminuição da atividade simpática cardíaca e periférica, acarretando uma melhora na qualidade de vida de pacientes com IC hipertensiva. O TMI pode ser considerado um método seguro, prático e eficaz e uma alternativa no tratamento de pacientes com IC de etiologia hipertensiva / Patients with heart failure and inspiratory muscle weakness (IMW) experience limitations in performing their routine activities due to dyspnea and fatigue. Methods and Results: Twenty-seven patients were sequentially allocated to one of two groups: a control group in which inspiratory muscle training (IMT) was not provided and the IMT group. Patients included in the IMT group participated in a program of respiratory exercises with inspiratory threshold loading consisting of seven 30-minute sessions a week for a period of 12 weeks, with a monthly increase of 30% in maximal inspiratory pressure (Pimax) at rest. Prior to and following the 12-week evaluation period, both groups were assessed for Pimax measured at rest; oxygen consumption (VO2), ratio of ventilation to carbon dioxide production (VE/VCO2), peripheral and cardiac nervous sympathetic activity, and quality of life. Results: In the patients allocated to the IMT group, significant alterations were recorded: an increase in Pimax (59,2 ± 4,9 cmH2O at baseline compared to 87,5 ± 6,5 cmH2O following therapy),; an increase in peak oxygen consumption (14,4 ± 1,03 versus 18,9 ± 1,16 ml/kg/min); a reduction in peak VE/VCO2 (35,8 ± 0,4 versus 32,5 ± 0,8 ml/kg/min), a reduction in the low-frequency (LF) component (6,18 ± 1,7 versus 5,04 ± 1,1 mms2) and an increase in the normalized value of the high frequency (HF) component (48,4 ± 4,4 versus 56,7 ± 4,4 mms2), a reduction in peripheral sympathetic activity (37,1 ± 3 versus 29,5 ± 2,3 bursts/minute) and a reduction in the physical domain (20,2 ± 3,5 versus 7,6 ± 2,2 points) and general scores (23,6 ± 3,8 versus 9,2 ± 2,4 points) of the Minnesota instrument. Conclusion: IMT is associated with an increase in respiratory muscle strength and endurance, an improvement in cardiorespiratory capacity and a reduction in central and peripheral sympathetic activity, resulting in an improvement in the quality of life of patients with hypertensive heart disease
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Étude physiopathologique de la myopathie auto-immune des souris NOD invalidées pour la voie de costimulation ICOS/ICOSL. / Physiopathological study of autoimmune myopathy in disabled NOD mice for the ICOS/ICOSL costimulation pathway

Bourdenet, Gwladys 15 December 2017 (has links)
Les myopathies inflammatoires (MI) représentent un groupe hétérogène de maladies caractérisépar une faiblesse musculaire chronique et symétrique associée à une augmentation du taux sérique decréatine phosphokinase (CPK). Les MI sont actuellement subdivisées en 5 entitées : les dermatomyosites,les myopathies nécrosantes auto-immunes, la myosite à inclusion, la polymyosite et les myosites dechevauchement. A ce jour, le diagnostic des MI repose sur l’association de signes cliniques, decaractéristiques anatomopathologiques sur la biopsie musculaire et la présence d’auto-anticorps (aAc). Eneffet, la découverte d’aAc spécifiques et/ou associés aux myosites (MSA/MAA) a considérablementamélioré le diagnostic et le pronostic de la maladie. Cependant, un nombre non négligeable de patientsatteints de MI sont séronégatifs pour les MSA/MAA connus. Par ailleurs, la biopsie musculaire nécessaireau diagnostic est parfois guidée par imagerie par résonance magnétique (IRM), bien qu’il n’ait pas étéprouvé que les données d’imagerie soient corrélées aux signes histologiques. Enfin, le traitement des MIrepose sur l’utilisation d’immunosuppresseurs systémiques, une approche non spécifique de laphysiopathologie de la maladie. Les modèles animaux de MI les plus utilisés sont induits et nonspontanés : ils reposent principalement sur l’immunisation d’animaux contre des protéines telles que lamyosine, la protéine C ou l’histidyl-tRNA synthétase.Les souris NOD (non obese diabetic) sont le modèle classique d’étude du diabète de type 1.Lorsque ces souris sont invalidées pour la voie de costimulation lymphocytaire ICOS/ICOSL, les souris nedéveloppent plus de diabète mais présentent alors une atteinte musculaire. Dans ce travail, nous avonsétudié le phénotype et caractérisé l’atteinte musculaire des souris NOD Icos-/- et NOD Icosl-/-. Nous avonsainsi établi le 1er modèle murin spontané de MI, dont la physiopathologie est médiée par leslymphocytes T CD4+ et la sécrétion d’IFN-γ. Par ailleurs, ces souris présentent un déficit en lymphocytes Trégulateurs. Nous avons également identifié 4 auto-antigènes (aAg) candidats cibles d’aAc chez ces souris.La recherche des aAc correspondants aux aAg orthologues dans le sérum des patients atteints de MI apermis d’identifier, pour l’un d’entre eux, une minorité d’individus séropositifs grâce au développementd’un nouveau test ALBIA (addressable laser bead immunoassay). Il pourrait donc s’agir d’un nouveaubiomarqueur. Dans la perspective de nouvelles évaluations thérapeutiques, nous avons établi desdonnées préliminaires montrant que l’interleukine 2 à faibles doses permet de retarder l’apparition de lamaladie. Enfin, nous avons mis à profit ce modèle et démontré la corrélation entre les données généréespar IRM et par analyse histologique de l’inflammation, confortant le rôle de cette technique d’imagerie àla fois pour le diagnostic et le suivi des MI. / Inflammatory Myopathies (IM) are a heterogeneous group of diseases characterized bychronic and symmetrical muscle weakness associated to increased creatine phosphokinase (CPK)levels, according to entity concerned. Currently, IM are divided into 5 main entities:dematomyositis, immune-mediated necrotizing myopathies, inclusion body myositis, polymyositisand overlap myositis. Nowadays, IM diagnosis is based on clinical signs associated to pathologicfeatures on muscle biopsy and presence of auto-antibodies (aAb). Indeed, the discovery of myositisspecific and/or associated auto-antibodies (MSA/MAA) had considerably improve disease diagnosisand prognosis. However, substantial proportion of IM patients do not display any knownMSA/MAA. Furthermore, diagnosis requires muscle biopsy. This biopsy is sometimes guided bymagnetic resonance imaging (MRI), even though correlation between MRI findings and pathologicalfeatures is not established. Lastly, therapeutics used in IM treatment are systemicimmunosuppressive agents, i.e. not specific to IM pathophysiology. Animal models of IM are mainlybased on active immunization against different proteins as myosin, C protein orhistidyl-tRNA synthetase, while spontaneous models are required to identify pathophysiologicalmechanisms that new therapeutics should target.NOD (non obese diabetic) mice are the main model of type 1 diabetes. When invalidatedfor ICOS/ICOSL costimulation pathway, these mice do not develop diabetes but present musculardisorders. In this work, we study Icos-/- and Icosl-/- NOD mice phenotype and characterize theremuscle lesion. Thus, we have established this model as the first paradigm of IM. Pathophysiologicalstudy in these mice demonstrated that disease is CD4+ T cell dependent and associated to IFN-γproduction. Furthermore, we shown a quantitative defect in regulatory T cells. We have alsoidentified 4 candidate autoantigens (aAg) in Icos-/- and Icosl-/- NOD mice. Searching forcorresponding aAb against ortholog proteins in patients with IM, we identified for one of them, alow percentage of seropositive individuals using a new ALBIA (addressable laser beadimmunoassay). It could be identified as a new biomarker. In order to evaluate new therapies, weestablished preliminary data showing that low dose interleukin 2 therapy allow to delay diseaseonset. Lastly, we took advantage of this new model to demonstrate the correlation betweenMRI findings and histological inflammation features, confirming the valuable role of MRI for thediagnosis and monitoring of IM.
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Physiotherapy Intervention for Preventing the Respiratory Muscle Deterioration in Institutionalized Older Women with Functional Impairment

Cebrià i Iranzo, Maria dels, Arnall, David Alan, Igual Camacho, Celedonia, Tomás, José Manuel, Meléndez, Juan Carlos 01 January 2013 (has links)
Introduction: In elderly seniors (>80 years), respiratory function may be compromised when, in addition to the presence of comorbidity and loss of mobility, there is also reduced respiratory muscle (RM) strength. The literature has shown that RM training could be an effective method to improve RM function and prevent clinical deterioration, particularly in population with RM weakness.The main purpose of this paper was to assess the effectiveness of RM training on the respiratory muscle strength and endurance of institutionalized elderly women with functional impairment. Method: Fifty-four residents (mean=85 years, SD=6.7) were randomly assigned to either a control (n=27) or training (n=27) group. A supervised training program was developed with Threshold®IMT, five times per week for 6-weeks. The main variables of the intervention were: maximum inspiratory pressure (PImax), maximum expiratory pressure (PEmax) and maximal voluntary ventilation (MVV), all of which were measured at weeks 0, 4, 7 and 10. Results: Statistical analysis revealed no significant differences in PImax (F3,114=1.04, p=0.368, R2=0.027), PEmax (F3,114=1.86, p=0.14, R2=0.047) and MVV (F3,114=1.74, p=0.162, R2=0.044) between the two groups after the intervention. However, the workload significantly improved with the training sessions (F5,100=72.031, p<0.001, R2=0.791). Conclusion: In a 6-week interval-based training program, the threshold loading device does not significantly improve parameters related to RM strength and endurance of the study population.
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Physiotherapy Intervention for Preventing the Respiratory Muscle Deterioration in Institutionalized Older Women with Functional Impairment

Cebrià i Iranzo, Maria dels, Arnall, David Alan, Igual Camacho, Celedonia, Tomás, José Manuel, Meléndez, Juan Carlos 01 January 2013 (has links)
Introduction: In elderly seniors (>80 years), respiratory function may be compromised when, in addition to the presence of comorbidity and loss of mobility, there is also reduced respiratory muscle (RM) strength. The literature has shown that RM training could be an effective method to improve RM function and prevent clinical deterioration, particularly in population with RM weakness.The main purpose of this paper was to assess the effectiveness of RM training on the respiratory muscle strength and endurance of institutionalized elderly women with functional impairment. Method: Fifty-four residents (mean=85 years, SD=6.7) were randomly assigned to either a control (n=27) or training (n=27) group. A supervised training program was developed with Threshold®IMT, five times per week for 6-weeks. The main variables of the intervention were: maximum inspiratory pressure (PImax), maximum expiratory pressure (PEmax) and maximal voluntary ventilation (MVV), all of which were measured at weeks 0, 4, 7 and 10. Results: Statistical analysis revealed no significant differences in PImax (F3,114=1.04, p=0.368, R2=0.027), PEmax (F3,114=1.86, p=0.14, R2=0.047) and MVV (F3,114=1.74, p=0.162, R2=0.044) between the two groups after the intervention. However, the workload significantly improved with the training sessions (F5,100=72.031, p<0.001, R2=0.791). Conclusion: In a 6-week interval-based training program, the threshold loading device does not significantly improve parameters related to RM strength and endurance of the study population.
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Fitness and mobility training in patients with Intensive Care Unit-acquired muscle weakness (FITonICU): study protocol for a randomised controlled trial

Mehrholz, Jan, Thomas, Simone, Burridge, Jane H., Schmidt, André, Scheffler, Bettina, Schellin, Ralph, Rückriem, Stefan, Meißner, Daniel, Mehrholz, Katja, Sauter, Wolfgang, Bodechtel, Ulf, Elsner, Bernhard 27 February 2017 (has links) (PDF)
Background Critical illness myopathy (CIM) and polyneuropathy (CIP) are a common complication of critical illness. Both cause intensive-care-unit-acquired (ICU-acquired) muscle weakness (ICUAW) which increases morbidity and delays rehabilitation and recovery of activities of daily living such as walking ability. Focused physical rehabilitation of people with ICUAW is, therefore, of great importance at both an individual and a societal level. A recent systematic Cochrane review found no randomised controlled trials (RCT), and thus no supporting evidence, for physical rehabilitation interventions for people with defined CIP and CIM to improve activities of daily living. Therefore, the aim of our study is to compare the effects of an additional physiotherapy programme with systematically augmented levels of mobilisation with additional in-bed cycling (as the parallel group) on walking and other activities of daily living.
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Caracterização da força e da função muscular nas disferlinopatias em amostra brasileira / Characterization of muscle strength and function in Brazilian subjects with dysferlinopathy

Leite, Isabela Pessa Anequini 14 November 2017 (has links)
Introdução: As disferlinopatias são doenças genéticas causadas por alterações no gene da disferlina (DYSF), também denominadas distrofia muscular de cinturas (DMC) do tipo 2B, sendo a segunda em frequência em diversos países. A determinação de biomarcadores de função muscular desta doença se faz necessária. Objetivo: Estudo de caracterização da força e da função muscular nas disferlinopatias para estabelecer biomarcadores de habilidades motoras. Método: Amostra de 40 pacientes com dados de prontuário de força muscular (Medical Research Council - MRC), índice MRC, tempo de deambulação de 10 metros e, escalas de Vignos, Egen Klassifikation, Avaliação Funcional para distrofia muscular de Duchenne (FES-DMD) e North Star Ambulatory Assessment adaptada (a-NSAA). Resultados: Prevalência da disferlinopatia de 25,5% no Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células Tronco, idade média de 36,5 anos, 52,5% do sexo masculino e 75% deambuladores. Músculos mais acometidos: abdominal, glúteo, íliopsoas, isquiotibial, quadríceps femoral, tibial anterior e deltoide médio. Correlação forte entre MRC e tempo de deambulação de 10 metros (média r=0,77) e, muito forte da MRC distal dos MMII com a-NSAA (r=0,90). Interação da MRC dos membros superiores (MMSS) e membros inferiores (MMII) entre os segmentos proximal e distal (p < 0,001), sendo mais evidente em MMSS do que em MMII. Taxa variável de progressão da doença, com 60% dos pacientes moderadamente ou gravemente afetados com menos de 12 anos de doença. Conclusão: Os achados caracterizam o padrão de fraqueza muscular dos brasileiros com disferlinopatia como proximal e distal dos MMII, com comprometimento associado da região proximal dos MMSS, além de elucidar as habilidades motoras em relação ao processo de locomoção. A forte correlação encontrada entre a força muscular, o tempo de deambulação de 10 metros e a escala a-NSAA, associada ao acompanhamento da evolução do desempenho de alguns grupos músculos podem fornecer um biomarcador adequado para o estudo da doençaCharacterization of muscle strength and function in Brazilian subjects with dysferlinopathy / Introduction: Dysferlinopathies are genetic diseases, caused to changes in the disferlina gene (DYSF), also named limb-girdle dystrophy type 2B, that is the second one in frequency in several countries. The small number of biomarkers of functional performance researches brings the need for studies in this area. Objective: This study characterizes muscle strength and function in subjects with dysferlinopathy to establish biomarkers of motor skills. Method: Data were available from 40 patients and included muscle strength assessment using the Medical Research Council (MRC) power scale, MRC index, timed motor performances for walking and data from the Vignos, Egen Klassifikation, Functional Assessment for Duchenne muscular dystrophy (FES-DMD) and the adapted North Star Ambulatory Assessment (a-NSAA) scales. Results: The prevalence of dysferlinopathy was 25.5% in the Centre for the Study of the Human Genome and Stem Cells (CEGH-CEL), the mean cohort age was 36.5 years, 52.5% were males and 75% were walkers. The weaker muscle found were the abdominal, gluteus, iliopsoas, hamstrings, quadriceps femoris, tibialis anterior and medial deltoid. Strong correlations were observed between the MRC power score and walking time (r = 0.77) and very strong between the MRC distal lower limb power score and a-NSAA (r = 0.90). Interactions of MRC scores were observed between the upper and lower limbs and the proximal and distal regions (p < 0.001) but were more evident in the upper limbs. The disease progression rates were variable with 60% of patients moderately or severely affected after more than 12 years since diagnosis. Conclusion: These findings suggest the pattern of muscular weakness in Brazilians with dysferlinopathy is predominantly in the lower limbs (proximal and distal) with associated involvement of the proximal upper limbs and elucidates the motor abilities in relation to locomotion. Due to the strong correlation with muscle strength, the walking time and the a-NSAA scale, in association with monitoring the evolution of the performance of some specific muscles can provide a suitable biomarker for the study of the disease
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Efeito da medida pré-operatória de força da musculatura respiratória no resultado do transplante de fígado / Effect of preoperative respiratory muscle strength on liver transplant outcome.

Machado, Carla da Silva 30 May 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Em pacientes com doença hepática avançada, pode ocorrer diminuição das pressões inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx), respectivamente. Nos pacientes submetidos a transplante de fígado (Tx) essas alterações são agravadas no pós-operatório imediato. Para nosso conhecimento, a importância da medida pré-operatória da força da musculatura respiratória na evolução pós-operatória ainda não foi investigada no Tx. OBJETIVO: Avaliar o efeito das medidas pré-operatórias de força da musculatura respiratória no resultado do Tx. MÉTODO: Foram estudados retrospectivamente 228 pacientes de ambos os sexos, sem limite de idade, submetidos a primeiro Tx eletivo, com enxerto proveniente de doador cadáver. As medidas de PImáx e PEmáx foram obtidas imediatamente antes do transplante a partir do volume residual (VR) e da capacidade pulmonar total (CPT), respectivamente. Os pacientes foram classificados conforme a ocorrência de valores absolutos de pressão respiratória menores ou iguais a 50 cm H2O. As variáveis estudadas foram o tempo de ventilação mecânica pós-operatório, a necessidade de re-intubação orotraqueal ou de ventilação mecânica não-invasiva, o tempo de internação e a sobrevida dos pacientes. RESULTADO: Os resultados mostraram que os valores observados de PImáx e PEmáx estavam abaixo de 50 cm H2O em 19,7% (45/228) e 14,5% (33/228) dos pacientes, respectivamente. A freqüência de óbito até 6 meses após o transplante foi de 26/183 (14,2%) nos pacientes com PImáx > 50 cm H2O e de 15/45 (33,3%) nos pacientes com PImáx mais baixa (p=0,003). A sobrevida de 1, 3 e 5 anos foi 84%, 77% e 71% no grupo com PImáx > 50 cm H2O e 57%, 50% e 50% no grupo com PImáx mais baixa (p=0,0024). Em relação à PEmáx, essas probabilidades foram 80%, 74% e 69% no grupo com valores maiores que 50 cm H2O e 66%, 59% e 51% nos pacientes com força expiratória menor (p=0,1039). Não houve diferença estatisticamente significante em relação às demais variáveis analisadas. CONCLUSÃO: Pacientes com PImáx baixa apresentam maior mortalidade após o transplante de fígado. Entretanto, não foram encontrados efeitos estatisticamente significantes da medida pré-operatória da força da musculatura respiratória nas variáveis de resposta mais diretamente relacionadas com alterações respiratórias. / INTRODUCTION: Maximal inspiratory pressure (PImax) and maximal expiratory pressure (PEmax) were reduced in most patients with end-stage liver disease. In recipients of orthotopic liver transplantation (OLT), respiratory muscle weakness is worsened in the immediate postoperative period. In patients undergoing coronary artery bypass grafting, respiratory muscle weakness is associated with prolonged postsurgical mechanical ventilation and higher incidence of pulmonary complications. However, to our knowledge, no study has evaluated the effect of preoperative respiratory muscle strength on the postoperative course of OLT. AIM: To evaluate the effect of preoperative respiratory muscle strength on OLT outcome. METHODS: We reviewed 228 deceased donors elective OLT performed between 28th December, 1994 and 30th July, 2001. PImax e PEmax were assessed at residual volume and total lung capacity, respectively, immediately before OLT. Patients were classified according to the occurrence of muscle strength absolute values equal or lower than 50 cm H2O. The following response variables were analyzed: duration of postoperative mechanical ventilation, incidence of tracheal reintubation and noninvasive positive pressure ventilation, length of hospital stay and patient survival. RESULTS: PImax e PEmax were equal or lower than 50 cm H2O in 19.7% (45/228) and 14.5% (33/228) of patients, respectively. Patient mortality up to 6 months after OLT was 14.2% (26/183) in the group with PImax > 50 cm H2O and 33.3% (15/45) in the group with lower values (p=0.003). The 1-, 3-, and 5-year patient survival was 84%, 77% and 71% for the group with PImax > 50 cm H2O and 57%, 50% and 50% for the group with lower values (p=0.0024). In relation to PEmax, these probabilities were 80%, 74% e 69% for the group with higher values and 66%, 59% e 51% for patients with respiratory muscle weakness (p=0.1039). There is no significant difference regarding the others variables analyzed. CONCLUSION: Patients with low PImax present higher mortality after OLT. However, there are no statistically significant effects of the preoperative respiratory muscle strength on the response variables more directly related to the pulmonary outcome.
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Associação entre alterações musculares e perda funcional de pacientes críticos após a internação na unidade de terapia intensiva: estudo observacional, longitudinal / Association between muscular alterations and functional loss of critically ill patients after intensive care unit admission: observational, longitudinal study

Lamano, Murilo Zoccoler 13 November 2018 (has links)
Introdução. O imobilismo durante a internação hospitalar pode levar a diversos efeitos deletérios, sendo a fraqueza muscular uma das principais alterações encontradas(1). Estudos mostram que pacientes críticos podem ter uma diminuição na força e na massa muscular com variações de 1 a 1,5% por dia e até 50% do total da massa muscular em duas semanas(2). Embora exista o conhecimento da pré-disposição a disfunções musculoesqueléticas durante a internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), poucas são as evidências claras e consistentes que analisem o quanto que a força e a ativação muscular estão relacionadas com a perda funcional. Objetivo. Analisar a associação entre alterações musculares, perda funcional e variáveis clínicas de pacientes críticos após internação na Unidade de Terapia Intensiva através da avaliação da força, função e atividade muscular no momento da alta da UTI. Desenho do estudo. Estudo observacional, longitudinal. Métodos. O estudo incluiu pacientes de Unidades de terapia intensiva do Hospital das Clínicas de São Paulo e foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa CAAE: 45060215.3.3001.0068. Foram incluídos no estudo pacientes com idade igual ou maior de 18 anos, internados diretamente na UTI desse hospital, não vindo de outros serviços, sem déficits neurológicos, sem contraindicações para a execução dos testes propostos e sem contraindicação para mobilização durante a estadia na UTI. Foram excluídos pacientes com menos de 4 dias de internação, que apresentarem edema no momento da avaliação de eletromiografia ou que durante a internação evoluíssem com alterações neurológicas. No momento da admissão foram colocados aceleromêtros nos indivíduos para o controle do nível de atividade física. No momento da alta da UTI foi realizada uma avaliação para a análise de força a ativação muscular através da Força de preensão palmar (FPP), medida pela dinamometria, e a Eletromiografia (EMG). Também foram realizados testes de campo, entre eles estão o teste de sentar e levantar de 30 segundos, teste de marcha estacionária de 2 minutos e Timed up and Go (TUG). Resultados. Foram analisados 107 pacientes com 53±15 anos, 51% do sexo feminino, 26% estiveram sob VMI, 20% apresentaram algum quadro séptico, com um tempo de internação na UTI de 10±8. Na análise de FPP obtivemos um valor médio de 20 kgf ±9, já para ativação muscular verificamos uma porcentagem de ativação de 30%±19 para o músculo vasto lateral. Na análise de associação verificamos valores significativos para ambos testes em relação a perda funcional na UTI, sendo que a diminuição da FPP aumentou 8% a chance de perda funcional (OD=1,084, IC 95% 1,025-1,147) e a menor ativação do vasto lateral 13% (OD=1,131, IC 95% 1,027 - 1,246). Os testes de campo mostraram associação com a FPP: o teste de sentar e levantar apresentou um R ajustado de 0,325 e um p < 0,001, já o teste de marcha estacionária teve um R ajustado 0,208 e p = 0,03. A FPP também teve associação com as variáveis clínicas: idade (R ajustado 0,22 e p = 0,031) e sepse (R ajustado 0,242 e p = 0,016). Já o músculo vasto lateral teve associação com a porcentagem de tempo em inatividade (R ajustado 0,235 e p = 0,01) e uso de VMI (R ajustado 0,2 e p = 0,03). Conclusão. Nossos resultados mostraram que a FPP e a ativação do músculo vasto lateral tem associação com o declínio funcional. Além disso a força muscular apresentou associação com o teste de sentar e levantar e de marcha estacionária. Percebemos que esses achados apresentaram também associação de variáveis como VMI, idade, sepse e porcentagem de tempo em inatividade. Portanto a avaliação dessas variáveis provou ser importante para auxiliar na proteção da perda funcional em pacientes de UTI / Introduction. Immobilism during hospitalization can lead to several deleterious effects, with muscle weakness being one of the main alterations found (1). Studies have shown that critical patients may have a decrease in strength and muscle mass ranging from 1 to 1.5% per day and up to 50% of total muscle mass in two weeks (2). Although there is knowledge of the pre-disposition to musculoskeletal disorders during hospitalization in the Intensive Care Unit (ICU), there are few clear and consistent evidences that analyze how much muscle strength and activation are related to functional loss. Goal. To analyze the association between muscle changes, functional loss and clinical variables of critically ill patients after admission to the Intensive Care Unit through the evaluation of muscle strength, function and activity at discharge. Study design. Observational, longitudinal study. Methods. The study included patients from Intensive Care Units of the Hospital das Clínicas of São Paulo and was approved by the Ethics and Research Committee CAAE: 45060215.3.3001.0068. The study included patients aged 18 years and over, admitted directly to the ICU of this hospital, not coming from other services, without neurological deficits, without contraindications to the proposed tests and without contraindication to mobilization during the ICU stay. Patients with less than 4 days of hospitalization were excluded, who presented edema at the time of electromyography evaluation or who, during hospitalization, progressed with neurological changes. At the time of admission, accelerometers were placed in the individuals to control the level of physical activity. At the time of ICU discharge, an evaluation was performed for the analysis of muscle activation through FPP, measured by dynamometry, and EMG. Field tests were also performed, among which are the sit-and-stand test of 30 seconds, 2-minute stationary gait test and 3-meter lift and walk test. Results. A total of 107 patients, 53 ± 15 years old, 51% female, 26% were under IMV, 20% presented septic, with an ICU length of 10 ± 8. In the FPP analysis we obtained a mean value of 20 kgf ± 9, whereas for muscle activation we verified a percentage of activation of 30% ± 19 for the vastus lateralis muscle. In the analysis of association, we found significant values for both tests in relation to the functional loss in the ICU. The FPP increased the chance of functional loss (OD = 1,084, 95% CI 1,025-1,147) and the vastus lateral activation 13% (OD = 1.131, 95% CI 1.027-1.246). Field tests showed association with FPP: the sit-up test had an adjusted R of 0.325 and a p < 0.001, while the stationary gait test had an adjusted R of 0.208 and p = 0.03. The FPP was also associated with clinical variables: age (adjusted R 0.22 and p = 0.031) and sepsis (R adjusted 0.242 and p = 0.016). The vastus lateralis muscle was associated with the percentage of time in inactivity (R adjusted 0.235 and p = 0.01) and VMI use (adjusted R 0.2 and p = 0.03). Conclusion. Our results showed that FPP and the activation of the vastus lateralis muscle are associated with functional decline. In addition, muscle strength was associated with sit-up and standing gait testing. We found that these findings also showed an association of variables such as VMI, age, sepsis and percentage of time in inactivity. Therefore, the evaluation of these variables proved to be important to assist in the protection of functional loss in ICU patients
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Função e força muscular em pacientes brasileiros com calpainopatia / Function and muscle strength in Brazilian patients with calpainopathy

Marim, Jéssica Gomes 28 January 2019 (has links)
Contextualização - A distrofia muscular de cinturas tipo 2A ou calpainopatia é uma desordem causada pelas mutações no gene CAPN3 (15q15.1) que codifica a calpaína. Entender como ocorre a perda de força muscular, da mobilidade articular e suas relações com a função nestes pacientes pode auxiliar na melhor compreensão da evolução da doença e indicar os biomarcadores pertinentes para o acompanhamento desta doença. Objetivo - Descrever e correlacionar a força muscular, a amplitude de movimentos articulares (ADM) e a função de um grupo de pacientes brasileiros com distrofia muscular de cinturas tipo 2A (calpainopatia). Método - Trata-se de um estudo transversal. A população estudada foi composta por 50 pacientes acompanhados no Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células Tronco (CEGH-CEL) do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. Foram coletados os dados de força muscular (Medical Research Council - MRC), amplitude de movimento, escala de Vignos, escala de Medida de Independência Funcional (MIF), teste de caminhada de 10 metros (TC10m) e Escala Egen Klassifikation (EK). Para análise de correlação entre a força muscular e função foram utilizados os testes de correlação de Pearson e de Spearman. Resultados - Houve correlação positiva forte entre o índice de força muscular de cotovelo e o escore da Escala de Medida de independência funcional total (MIFT) (rho=0.70) e correlação negativa forte entre a Escala de Vignos e escore da MIFT (rho= -0.90). No teste de caminhada de 10 metros, a média do tempo utilizado pelos participantes foi de 17.82 segundos. Os resultados mostraram correlação negativa moderada entre o escore da escala EK e o índice de força muscular (MRC) dos segmentos corporais do cotovelo (rho= -0.51) e punho (r= -0.40) para o subgrupo cadeirantes. A amplitude de movimento não é um biomarcador pertinente para o acompanhamento da doença, pois não apresentou correlação com as demais variáveis deste estudo. A maioria dos pacientes apresentou limitações articulares na região de joelho e tornozelo, condizentes com outras pesquisas. A comparação da força muscular entre os músculos extensores dos joelhos direito e esquerdo mostrou diferença significativa (p < 0.02). Conclusão - Amostra brasileira apresentou incidência similar com os países do continente europeu (32%). Os escores de força muscular mostraram correlação com a função motora. Nossos achados permitem determinar, com melhor embasamento, os biomarcadores funcionais força muscular e função como os mais indicados na prática clínica e de pesquisa / Contextualization - Limb-girdle muscular dystrophy type 2A or calpainopathy is a disorder caused by mutation in the CAPN3 gene (15q15.1) that codes for calpain. Understanding how loss of muscular strength, joint mobility and their relationship with the function in these patients can help in better understanding the evolution of the disease and indicate the biomarkers pertinent to the follow-up of this disease. Objective - To describe and correlate muscle strength, range of joint movements (ROM) and function of a group of Brazilian patients with limb-girdle muscular dystrophy type 2A (calpainopathy). Method - This is a cross-sectional study. The studied population was composed for 50 patients at the Center for the Study of the Human Genome (CSHG) of the Institute of Biosciences of the University of São Paulo, São Paulo, Brazil. The data recorded were muscle strength (Medical Research Council - MRC), range of motion, Vignos scale, Functional Independence Measure (FIM), 10-meter walk test and Egen Klassifikation scale (EK). Para análise de correlação entre a força muscular e função foram utilizados os testes de correlação de Pearson e de Spearman. Results - There was a strong positive correlation between MRC and FIM (rho=0.70) and negative correlation between the Vignos Scale and FIM (rho= -0.90). The 10-meter walk test, the mean time used by participants was 17.82 seconds. The results showed a moderate negative correlation between the EK scale score and the MRC of the elbow (rho = -0.51) and wrist (r = -0.40) for the wheelchair subgroup. The range of motion is not a biomarker pertinent to the disease follow-up, since it did not present a correlation with the other variables of this study. The patients had contractures around the knee and ankle, is in keeping with what other studies. The comparison of muscle strength between the extensor muscles of the right and left knees showed a significant difference (p < 0.02). Conclusion - Brazilian sample had an incidence similar with the countries of the European continent (32%). The scores of muscle strength and motor function showed correlation. Our findings allow us to determine, with better foundation, functional biomarkers muscle strength and function as the most indicated in clinical practice and research
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Associação entre alterações musculares e perda funcional de pacientes críticos após a internação na unidade de terapia intensiva: estudo observacional, longitudinal / Association between muscular alterations and functional loss of critically ill patients after intensive care unit admission: observational, longitudinal study

Murilo Zoccoler Lamano 13 November 2018 (has links)
Introdução. O imobilismo durante a internação hospitalar pode levar a diversos efeitos deletérios, sendo a fraqueza muscular uma das principais alterações encontradas(1). Estudos mostram que pacientes críticos podem ter uma diminuição na força e na massa muscular com variações de 1 a 1,5% por dia e até 50% do total da massa muscular em duas semanas(2). Embora exista o conhecimento da pré-disposição a disfunções musculoesqueléticas durante a internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), poucas são as evidências claras e consistentes que analisem o quanto que a força e a ativação muscular estão relacionadas com a perda funcional. Objetivo. Analisar a associação entre alterações musculares, perda funcional e variáveis clínicas de pacientes críticos após internação na Unidade de Terapia Intensiva através da avaliação da força, função e atividade muscular no momento da alta da UTI. Desenho do estudo. Estudo observacional, longitudinal. Métodos. O estudo incluiu pacientes de Unidades de terapia intensiva do Hospital das Clínicas de São Paulo e foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa CAAE: 45060215.3.3001.0068. Foram incluídos no estudo pacientes com idade igual ou maior de 18 anos, internados diretamente na UTI desse hospital, não vindo de outros serviços, sem déficits neurológicos, sem contraindicações para a execução dos testes propostos e sem contraindicação para mobilização durante a estadia na UTI. Foram excluídos pacientes com menos de 4 dias de internação, que apresentarem edema no momento da avaliação de eletromiografia ou que durante a internação evoluíssem com alterações neurológicas. No momento da admissão foram colocados aceleromêtros nos indivíduos para o controle do nível de atividade física. No momento da alta da UTI foi realizada uma avaliação para a análise de força a ativação muscular através da Força de preensão palmar (FPP), medida pela dinamometria, e a Eletromiografia (EMG). Também foram realizados testes de campo, entre eles estão o teste de sentar e levantar de 30 segundos, teste de marcha estacionária de 2 minutos e Timed up and Go (TUG). Resultados. Foram analisados 107 pacientes com 53±15 anos, 51% do sexo feminino, 26% estiveram sob VMI, 20% apresentaram algum quadro séptico, com um tempo de internação na UTI de 10±8. Na análise de FPP obtivemos um valor médio de 20 kgf ±9, já para ativação muscular verificamos uma porcentagem de ativação de 30%±19 para o músculo vasto lateral. Na análise de associação verificamos valores significativos para ambos testes em relação a perda funcional na UTI, sendo que a diminuição da FPP aumentou 8% a chance de perda funcional (OD=1,084, IC 95% 1,025-1,147) e a menor ativação do vasto lateral 13% (OD=1,131, IC 95% 1,027 - 1,246). Os testes de campo mostraram associação com a FPP: o teste de sentar e levantar apresentou um R ajustado de 0,325 e um p < 0,001, já o teste de marcha estacionária teve um R ajustado 0,208 e p = 0,03. A FPP também teve associação com as variáveis clínicas: idade (R ajustado 0,22 e p = 0,031) e sepse (R ajustado 0,242 e p = 0,016). Já o músculo vasto lateral teve associação com a porcentagem de tempo em inatividade (R ajustado 0,235 e p = 0,01) e uso de VMI (R ajustado 0,2 e p = 0,03). Conclusão. Nossos resultados mostraram que a FPP e a ativação do músculo vasto lateral tem associação com o declínio funcional. Além disso a força muscular apresentou associação com o teste de sentar e levantar e de marcha estacionária. Percebemos que esses achados apresentaram também associação de variáveis como VMI, idade, sepse e porcentagem de tempo em inatividade. Portanto a avaliação dessas variáveis provou ser importante para auxiliar na proteção da perda funcional em pacientes de UTI / Introduction. Immobilism during hospitalization can lead to several deleterious effects, with muscle weakness being one of the main alterations found (1). Studies have shown that critical patients may have a decrease in strength and muscle mass ranging from 1 to 1.5% per day and up to 50% of total muscle mass in two weeks (2). Although there is knowledge of the pre-disposition to musculoskeletal disorders during hospitalization in the Intensive Care Unit (ICU), there are few clear and consistent evidences that analyze how much muscle strength and activation are related to functional loss. Goal. To analyze the association between muscle changes, functional loss and clinical variables of critically ill patients after admission to the Intensive Care Unit through the evaluation of muscle strength, function and activity at discharge. Study design. Observational, longitudinal study. Methods. The study included patients from Intensive Care Units of the Hospital das Clínicas of São Paulo and was approved by the Ethics and Research Committee CAAE: 45060215.3.3001.0068. The study included patients aged 18 years and over, admitted directly to the ICU of this hospital, not coming from other services, without neurological deficits, without contraindications to the proposed tests and without contraindication to mobilization during the ICU stay. Patients with less than 4 days of hospitalization were excluded, who presented edema at the time of electromyography evaluation or who, during hospitalization, progressed with neurological changes. At the time of admission, accelerometers were placed in the individuals to control the level of physical activity. At the time of ICU discharge, an evaluation was performed for the analysis of muscle activation through FPP, measured by dynamometry, and EMG. Field tests were also performed, among which are the sit-and-stand test of 30 seconds, 2-minute stationary gait test and 3-meter lift and walk test. Results. A total of 107 patients, 53 ± 15 years old, 51% female, 26% were under IMV, 20% presented septic, with an ICU length of 10 ± 8. In the FPP analysis we obtained a mean value of 20 kgf ± 9, whereas for muscle activation we verified a percentage of activation of 30% ± 19 for the vastus lateralis muscle. In the analysis of association, we found significant values for both tests in relation to the functional loss in the ICU. The FPP increased the chance of functional loss (OD = 1,084, 95% CI 1,025-1,147) and the vastus lateral activation 13% (OD = 1.131, 95% CI 1.027-1.246). Field tests showed association with FPP: the sit-up test had an adjusted R of 0.325 and a p < 0.001, while the stationary gait test had an adjusted R of 0.208 and p = 0.03. The FPP was also associated with clinical variables: age (adjusted R 0.22 and p = 0.031) and sepsis (R adjusted 0.242 and p = 0.016). The vastus lateralis muscle was associated with the percentage of time in inactivity (R adjusted 0.235 and p = 0.01) and VMI use (adjusted R 0.2 and p = 0.03). Conclusion. Our results showed that FPP and the activation of the vastus lateralis muscle are associated with functional decline. In addition, muscle strength was associated with sit-up and standing gait testing. We found that these findings also showed an association of variables such as VMI, age, sepsis and percentage of time in inactivity. Therefore, the evaluation of these variables proved to be important to assist in the protection of functional loss in ICU patients

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