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Impacto do peso ao nascer no estado nutricional ao final da adolescência - um estudo de coorte

Ribeiro, Adolfo Monteiro 06 August 2014 (has links)
Submitted by João Arthur Martins (joao.arthur@ufpe.br) on 2015-04-10T16:00:53Z No. of bitstreams: 2 TESE Adolfo Monteiro Ribeiro.pdf: 1917890 bytes, checksum: bdcb42d6040578a0030eb031324c1996 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T16:00:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE Adolfo Monteiro Ribeiro.pdf: 1917890 bytes, checksum: bdcb42d6040578a0030eb031324c1996 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-08-06 / CNPq / O baixo peso ao nascer está associado ao excesso de peso ao longo da vida, considerado um fator de risco para várias doenças. Nesse sentido os objetivos dessa tese foram: avaliar a associação do baixo-peso ao nascer a parâmetros de adiposidade na adolescência e verificar a influência do peso ao nascer, do catch-up growth, do consumo alimentar e da atividade física nos níveis séricos de colesterol, ao final da adolescência. Para isso uma coorte prospectiva foi iniciada em 1993, nos municípios da Zona da Mata Meridional de Pernambuco, incluindo 549 recém-nascidos a termo, distribuídos segundo o peso ao nascer em dois grupos: baixo peso ao nascer (grupo de exposição) e com peso adequado ao nascer (grupo não exposto). A etapa atual do estudo analisou dados de 204 integrantes, sendo 69 adolescentes do grupo de exposição e 135 do controle. A variável explanatória foi peso ao nascer; as de desfecho foram índice de massa corpórea, circunferência abdominal, índice cintura-estatura, índice cinturaquadril, circunferência do pescoço, prega cutânea tricipital, percentual de gordura corporal, peso gordo, concentrações séricas de glicose, lipídeos, insulina e HOMA-IR, e as covariáveis, catch-up growth, tempo de aleitamento materno, escore de pobreza, consumo de gordura e de carboidratos e nível de atividade física. Procedeu-se à coleta dos dados sociodemográficos junto às famílias, e às avaliações antropométricas, dos indicadores metabólicos e da composição corporal, obedecidos os requisitos necessários. As variáveis contínuas foram dicotomizadas para análise de contingência. O teste do Qui quadrado foi empregado para averiguar diferenças de distribuição das variáveis, considerando nível de significância igual a 0,05. Calcularam-se também o risco relativo e respectivo intervalo de confiança em nível de 95%. Foi calculada a correlação entre o IMC e o índice cintura-altura, circunferência abdominal e peso gordo. O grupo de exposição apresentou maior risco de catch-up growth (RR=1,94; IC95% 1,21-3,10), menor tempo de aleitamento materno (RR=0,87; IC95% 0,56-1,35) e maior nível de pobreza (RR=1,49; IC95% 1,02-2,18), quando comparado ao não exposto, condição que persistiu na adolescência (RR=1,47; IC95% 1,01-2,15). Não houve diferença estatística entre os dois grupos de adolescentes em relação à avaliação antropométrica. O IMC apresentou alta correlação com os outros índices antropométricos e peso gordo. Da comparação dos grupos, constatou-se que maior escore de pobreza se comportou como fator de proteção para colesterolemia inadequada (RR=0,77, IC95% 0,63-0,95). Aumentos do índice de massa corpórea, do índice cintura-altura e da prega cutânea tricipital foram observados com maior frequência nos adolescentes com colesterol total inadequado. A circunferência abdominal e o percentual de gordura corporal embora mais frequentes na presença de colesterol inadequado, não apresentaram significância estatística. Concluiu-se que embora o grupo de exposição tivesse catch-up growth acelerado, fosse amamentado por menos tempo e apresentasse maior escore de pobreza, não diferiu do grupo controle em relação ao excesso de peso e colesterolemia inadequada, o que sugere menor impacto dos fatores atuantes no início e ao longo da vida, apontando para uma adaptação através dos mecanismos de plasticidade orgânica.
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Fatores associados ao ganho de peso neonatal em prematuros de muito baixo peso ao nascer

VALOIS, Amanda Alves 29 August 2013 (has links)
Submitted by Leonardo Freitas (leonardo.hfreitas@ufpe.br) on 2015-04-16T17:42:50Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Amanda Valois.pdf: 2206158 bytes, checksum: 09f797b0f0c66220b202919bc7a065eb (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-16T17:42:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Amanda Valois.pdf: 2206158 bytes, checksum: 09f797b0f0c66220b202919bc7a065eb (MD5) Previous issue date: 2013-08-29 / Crianças com muito baixo peso ao nascer tendem a desenvolver rápido ganho de peso precoce que, por sua vez, apresenta relação com a intervenção nutricional neste período. O objetivo deste estudo foi descrever o ganho de peso neonatal em prematuros de muito baixo peso ao nascer (MBPN), considerando a adequação do peso para a idade gestacional, e analisar a associação da alimentação e morbidades perinatais com o rápido ganho ponderal. O estudo foi do tipo coorte prospectivo com 160 prematuros com MBPN, utilizando dados de um ensaio clínico sobre a eficácia de probióticos na ocorrência de enterocolite necrosante. Dos recém-nascidos pesquisados, 114 eram adequados para a idade gestacional (AIGs) e 46 eram pequenos para a idade gestacional (PIGs). O rápido ganho do peso foi mais frequente entre os PIG (23,6% - p=0,01), quando comparados com os AIG (8,7%), apresentando um RR 2,73 [1,24-5,98]. As crianças em uso de fórmula apresentaram um maior percentual de rápido ganho de peso (p = 0,03). Em contrapartida,verificou-se uma relação negativa entre o tempo de uso do leite materno e o rápido ganho ponderal (p < 0,001). As morbidades perinatais foram semelhantes, em ambos os grupos. Recém-nascidos PIG tiveram duas vezes mais risco de apresentar um rápido ganho de peso neonatal, o que pode estar relacionado à alta oferta calórica propiciada pelo uso de fórmula em detrimento do leite humano, aumentando as chances futuras do desenvolvimento de doenças
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Representação social da morte e do morrer de recém-nascidos para uma equipe multidisciplinar de terapia intensiva neonatal

SARMENTO, Fernanda Isabela Gondim 20 August 2013 (has links)
Submitted by Leonardo Freitas (leonardo.hfreitas@ufpe.br) on 2015-04-17T13:31:33Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO FERNANDA ISABELA GONDIM SARMENTO.pdf: 1664675 bytes, checksum: 83d328df27591fe7bd977dfe12fd3a74 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T13:31:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO FERNANDA ISABELA GONDIM SARMENTO.pdf: 1664675 bytes, checksum: 83d328df27591fe7bd977dfe12fd3a74 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-08-20 / Esse estudo teve como objetivo conhecer as representações sociais da morte e do morrer de recém-nascidos para profissionais de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com referencial teórico da Teoria das Representações Sociais de Moscovici. Foi realizada entrevista semi-estruturada com as perguntas norteadoras: O que lhe vem à mente quando você pensa na morte e no morrer dos recém-nascidos assistidos por você? Que aspectos do seu contexto sociocultural e/ou acadêmico influenciam ou influenciaram a sua maneira de lidar com a morte e o morrer nessa situação? Foram entrevistados 28 profissionais de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de João Pessoa/Paraíba/Brasil entre eles médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e assistentes sociais. Foi realizada análise de conteúdo do universo lexical com o auxílio do software Alceste. A amostragem se deu por saturação teórica do discurso. Emergiram dos dados três classes: o enfrentamento da morte e do morrer; a convivência com a finitude da vida; as influências socioculturais e da academia. Observou-se que a morte representa o fracasso do profissional que luta para salvar vidas. A falta dessa temática na academia, possivelmente gera conflitos que repercutem na representação da morte e do morrer. A religiosidade e as vivências do cotidiano, privado e do trabalho, foram importantes para o lidar desses profissionais com a finitude. Essa pesquisa demonstrou a necessidade de educação permanente e de inclusão da temática da morte e do morrer na academia, na perspectiva de construir estratégias de enfrentamento da terminalidade
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Enterocolite necrosante em recém-nascidos de muito baixo peso: a influência da nutrição enteral

KIMAK, Karine Santos 28 February 2013 (has links)
Submitted by Leonardo Freitas (leonardo.hfreitas@ufpe.br) on 2015-04-17T13:54:24Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Karine Santos Kimak.pdf: 1629307 bytes, checksum: 2f5725851d6d65aa837393a5759e52cb (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T13:54:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Karine Santos Kimak.pdf: 1629307 bytes, checksum: 2f5725851d6d65aa837393a5759e52cb (MD5) Previous issue date: 2013-02-28 / A enterocolite necrosante é uma importante causa de morbimortalidade neonatal em prematuros, principalmente nos recém-nascidos de muito baixo peso. Apesar de a enterocolite necrosante apresentar etiologia multifatorial, a dieta enteral tem sido implicada como um dos principais fatores associados e não há consenso sobre quando deve ser iniciada, como deve progredir, nem a sua relação com a ocorrência da doença. Assim, este estudo teve por objetivo avaliar se o padrão da nutrição enteral influencia a ocorrência da enterocolite necrosante em recém-nascidos de muito baixo peso. Trata-se de um estudo do tipo caso-controle realizado com uma amostra de 1028 recém-nascidos com peso de 750 a 1500g admitidos em uma unidade neonatal de alto risco, no período de janeiro de 2003 a maio de 2008. “Casos” foram as crianças nascidas de muito baixo peso que tiveram o diagnóstico de enterocolite até 30 dias de vida e “controles” os recém-nascidos que não desenvolveram a doença neste período. Foram excluídas as crianças que foram a óbito nas primeiras 24 horas de vida, com presença de malformações congênitas graves, síndromes genéticas e/ou infecções congênitas diagnosticadas ao nascimento. O desfecho foi a ocorrência de enterocolite confirmada pelo estágio ≥2 do critério de Bell modificado. As variáveis explicativas relacionadas ao padrão nutricional foram: a idade de início da dieta enteral, progressão da dieta, tipo de dieta, atingir dieta enteral plena no primeiro mês de vida e uso da nutrição parenteral. As co-variáveis maternas foram: realização de pré-natal, ocorrência de hipertensão e eclâmpsia, corioamnionite, uso de corticóide antenatal e tipo de parto; e as relacionadas ao recém-nascido: idade gestacional, sexo, peso ao nascer, estado nutricional, índice de Apgar, uso de antibióticos, catéter umbilical, indometacina, fentanil, droga vasoativa, oxigênio, ventilação mecânica, ranitidina e a persistência do canal arterial. Dos 1028 recém-nascidos, 55 (5,4%) evoluíram com enterocolite. As variáveis que influenciaram significantemente a ocorrência de enterocolite necrosante na análise univariada foram: uso do leite materno exclusivo por menos de sete dias (OR 5,09; p=0,004), não atingir a dieta enteral plena em até 30 dias de vida (OR 3,82; p<0,001), o uso da nutrição parenteral (OR 2,56; p=0,007), uso de antibiótico (OR 6,26; p=0,007) e a persistência do canal arterial (OR 1,91; p=0,05). Uso de leite materno por mais de 7 dias e de drogas vasoativas, atingir dieta enteral plena durante o primeiro mês e não usar nutrição parenteral se mostraram como fatores de proteção à doença e mantiveram significantes na análise de regressão logística multivariada. O uso do leite materno deve ser preconizado na nutrição enteral de recém-nascidos. Iniciar a dieta enteral precocemente e progredir mais rápido para atingir a dieta enteral plena antecipadamente podem ajudar a reduzir a ocorrência de enterocolite.
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Uso da glicose e sucção não nutritiva no alívio da dor em neonatos / Use of glucose and non-nutritive sucking in relieving pain in neonates

Lima, Alanna Gleice Carvalho Fontes 17 December 2015 (has links)
Pain is a relevant clinical significance phenomenon, however little evaluated and treated, especially among newborns. This population is subjected to painful procedures within the first hours of life, and no analgesic measure is implemented. The objective of this study was to compare the analgesic effect of glucose 25% and non-nutritive sucking in newborns undergoing vaccination against hepatitis B. The hypothesis is that non-pharmacological methods (glucose 25% and non-nutritive sucking) are effective in relieving Pain. This is a randomized controlled trial, consisting of three groups: 25% glucose, non-nutritive sucking and control. A total of 120 neonates were eligible for the study. Born with mean gestational age of 39 ± 0.9 weeks and were undergoing immunization against hepatitis B. For quantification of pain it used the Pain Scale in the Newborn (NIPS-Brazil). The primary endpoint was the this scale pain score and the secondary endpoint was duration of crying time, this recorded between the start of immunization to 180s after completion of the procedure. The NIPS score was statistically significant in all three groups, the score being less than four, the glucose group 25% (G25) 3.35 ± 2.1. The average crying time of the G25 group was 10.9 ± 11.3, and the average control group 52.7 ± 42.6. Glucose 25% showed greater efficacy in reducing pain when compared to non-nutritive sucking. There was a significant reduction in crying time in all groups, especially in the G25 group. It is suggested that the 25% glucose clinical practice be incorporated as a non-drug measure for pain relief during painful procedures. / A dor é um fenômeno de relevante importância clínica, no entanto pouco avaliada e tratada, especialmente entre os recém-nascidos. Esta população é submetida a procedimentos dolorosos já nas primeiras horas de vida, e nenhuma medida analgésica é implementada. O objetivo deste estudo foi comparar o efeito analgésico da glicose 25% e da sucção não nutritiva entre recém-nascidos submetidos à vacinação contra hepatite B. A hipótese é que os métodos não farmacológicos (glicose 25% e sucção não nutritiva) são eficazes no alívio da dor. Trata-se de um ensaio clínico randomizado e controlado, constituído por três grupos: glicose 25%, sucção não-nutritiva e controle. Um total de 120 neonatos foram elegíveis para o estudo. Nasceram com idade gestacional média de 39±0.9 semanas e estavam sendo submetidos a imunização contra hepatite B. Para a quantificação da dor foi utilizada a Escala de Dor no Recém-nascido (NIPS-Brasil). O desfecho primário foi o escore de dor desta escala e o desfecho secundário foi a duração do tempo de choro, registrado entre o início da imunização até 180s após a conclusão do procedimento. O escore, NIPS, apresentou significância estatística nos três grupos, sendo a pontuação inferior a quatro no grupo Glicose 25% (G25) 3,35±2,1. A média de Tempo de choro no grupo G25 foi 10.9 ±11.3, e no grupo controle a média de 52.7±42.6. A glicose 25% apresentou maior eficácia na redução da dor ao ser comparada com a sucção não-nutritiva. Houve redução significativa no tempo de choro em todos os grupos, principalmente no grupo G25. Sugere-se que a glicose 25% seja incorporada à prática clínica como medida não-farmacológica no alívio da dor durante os procedimentos dolorosos.
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"Assistência ao recém-nascido em uma unidade do programa de saúde da família de Guarapuava - PR" / "The assistance given to newborn children in the neonatal period at a Unit of the Health of the Fami1y Programme"

Fátima Martinez Slomp 27 October 2005 (has links)
Este estudo teve como objetivo descrever a assistência ao recém-nascido (RN) no período neonatal, realizada em uma unidade do Programa de Saúde da Família (PSF) do Município de Guarapuava-PR, com vistas a subsidiar a organização da atenção à saúde da criança no contexto da família. Trata-se de estudo descritivo, a partir do levantamento de dados registrados em declarações de nascidos vivos e em prontuários de famílias com bebês nascidos no período de 01/10/2003 a 30/09/2004, num total de 90 RNs. Verificou-se que grande parte dos RN apresentou Apgar 9/10, nasceu na faixa de normalidade de peso e a termo (acima de 3.000g e de 37 a 41 semanas de gestação), porém há um número expressivo de RN de baixo peso ao nascer (peso menor que 2.500g) e prematuros (menos que 36 semanas de gestação). No tocante às mães, mais da metade realizaram 7 ou mais consultas de pré-natal, sendo que uma parcela significativa o fez abaixo do recomendado; a maioria dos partos foi cesáreo; metade delas tem idade entre 20 e 29 anos, sendo encontrado número expressivo de gestantes em idade considerada de risco gestacional (16 entre 15 e 19 anos e 14 acima de 35 anos); e grande parte tem nível de escolaridade inferior a 8 anos de estudo. Constatou-se que a maioria dos RNs recebeu aleitamento materno exclusivo e vacinação completa no período neonatal e 6 (6,6%) foram hospitalizados por pneumonia. A cobertura vacinal e o aleitamento materno foram os componentes da assistência materno-infantil que apresentaram melhor resposta às ações realizadas pela equipe do PSF. Em relação aos atendimentos, tem-se que a maioria dos RNs foi visitada por Agentes Comunitários de Saúde (ACSs), no período neonatal precoce e uma parcela relativamente pequena compareceu à unidade no período neonatal para 8 atendimento pelo médico e/ou pela enfermeira, sendo que esse atendimento está centrado na demanda espontânea. A partir da descrição da forma de captação da clientela e da verificação dos atendimentos realizados, foi possível construir um fluxograma de atendimento ao recém-nascido. Depreendeu-se que o fluxograma representa uma forma adequada de identificar o tipo de demanda, o atendimento de cada profissional, os procedimentos, encaminhamentos, retornos, assim como as lacunas. Permitiu, ainda, visualizar o período neonatal esquematicamente, possibilitando contribuir na organização da assistência ao recém-nascido em unidades de PSF. / The goal of this survey is to describe the assistance given to newborn children in the neonatal period. It was carried out at a Unit of the Hea1th of the Fami1y Programme (PSF) in the City of Guarapuava (PR) with the specific aim of subsidizing the organization that cares for children’s health in the context of the family. It is a descriptive study and was conducted from the registered data in the certificate of live birth and medical records. The research was done with children born between 01/OCT/2003 and 30/SEP/2004 adding up 90 newborn babies. We have noticed that a lot of birth certificates showed a 9/10 Apgar and that despite a large number of born children who were of average weight; there was also a significant number of underweight and premature babies. Concerning women, about half of them got prenatal care with 7 or more appointments, but the number of mothers who didn't go to the doctor as it was recommended is considered very large too. The main delivery procedure was the Cesarian section. Half of the women were between 20 and 29 years old, the number of teenagers (between 15 and 19 years old) and women over-30s being significant. It was discovered that many of the pregnant women were at a maternal age risk (under 19 and upper 35 years old) and some of them had a level of education lower than 8 years. Our survey revealed that most of the newborn babies had exclusive breastfeeding and complete vaccination at the neonatal period, 6 of them (6,6%) having been taken to hospital due to pneumonia. The covering of the children who were being vaccinated and breastfed was the part of the maternal-infant assistance that has showed the best answer to the actions taken by the PSF team. With regard to the service, it was provided mainly by spontaneous request. We discovered that the 10 majority of children was visited by ACS in the premature neonatal period having been attended by a doctor and/or a nurse. From the description of the way of attracting clients and from the verification of the taken services, it was possible to create a flow chart containing information on the assistance given to newborn children. It was deduced that the flow chart represents a right way of identifying the type of request, the service taken by each professional, the procedures, the requirements of further visits to specialists, returns, as well as the omissions. It has allowed us to see the neonatal period schematically and contributed to an organization of the aid to newborn children in Units of the PSF.
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Avaliação da freqüência, etiologia e fatores associados à Sepse tardia em UTI neonatal

GONÇALVES, Maria de Fátima de Melo 31 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:33:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9510_1.pdf: 862956 bytes, checksum: bf65ce93ee980211929389973c9735ea (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012 / A sepse tardia no período neonatal é um problema de saúde pública não só nos países desenvolvidos, como principalmente nos países em desenvolvimento, onde a incidência é mais elevada. Com os avanços nos cuidados neonatais, tem-se observado a sobrevivência de recém-nascidos cada vez mais prematuros ou com malformações antes consideradas incompatíveis com a vida. Estes recém-nascidos têm maior risco de infecção pela imaturidade imunológica, necessidade de maior permanência hospitalar; de procedimentos invasivos como ventilação mecânica, acesso venoso central; de nutrição parenteral e de antibioticoterapia. É importante a identificação destes fatores de risco para diminuir a incidência de infecção, reduzindo também a permanência hospitalar, a morbimortalidade dos recém-nascidos e os custos. Além disso, como o tratamento inicial da sepse tardia é empírico, é preciso que se saiba a etiologia dos micro-organismos mais frequentes na unidade, para que a terapêutica a ser instituída possa ser eficaz, aumentando a chance de sobrevivência destas crianças, com menos sequelas. Objetivo: Avaliar a frequência da sepse tardia, identificar os agentes etiológicos e os fatores de risco mais frequentes, nos recém-nascidos internados na UTI neonatal do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Método: Estudo descritivo, prospectivo, realizado no período de janeiro a outubro de 2011, incluindo todos os recém-nascidos internados na unidade de terapia intensiva neonatal, que tiveram o diagnóstico de sepse tardia. A sepse tardia foi definida como sepse clínica ou com comprovação microbiológica, segundo os critérios recomendados pela ANVISA. Resultados: No período estudado, 217 RNs foram admitidos na UTI neonatal e foram observados 52 episódios de infecção em 32 RNs. A frequência foi de 23,9% e a densidade de incidência, 25,8/1.000 RNdia. A densidade de incidência de infecção associada a cateter venoso central foi de 40,8/1.000 CVC-dia. As hemoculturas tiveram 32,6% de positividade e o micro-organismo mais isolado foi o Staphylococcus coagulase negativo. A sepse tardia foi mais frequente entre os recém-nascidos do sexo masculino, prematuros, menores de 33 semanas e de 1.500g, que foram submetidos à antibioticoterapia prévia, à nutrição parenteral, à intubação traqueal, à ventilação mecânica e ao acesso venoso central. Conclusão: A alta densidade de incidência da sepse tardia associada a cateter venoso central indica que medidas visando inserção e manuseio do cateter, devem ser intensificadas. O uso restrito e criterioso de outros procedimentos invasivos e de antibióticos também deve ser estabelecido para diminuir a ocorrência de infecção, principalmente nos recém-nascidos prematuros
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Cuidado centrado na família do recém-nascido: alegações dos profissionais de saúde

Rejane Ribeiro Bispo, Patricia 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1477_1.pdf: 1646663 bytes, checksum: 363ec3111cb9898cf24fc1078a1e6dff (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / A construção deste estudo tendo como temática o cuidado centrado na família foi estruturada em quatro partes. A primeira contempla o capítulo de revisão de literatura que aborda a formação do vínculo afetivo; a manutenção do vínculo na hospitalização da criança e o cuidado centrado na família como estratégia de humanização na assistência neonatal. A segunda parte apresenta o caminho metodológico seguido para chegar aos resultados. A terceira parte, o artigo original, tem como objetivo analisar as alegações dos profissionais da saúde sobre o cuidado centrado na família do recém-nascido, elaborado a partir de pesquisa qualitativa, realizada por meio de estudo descritivo exploratório, com nove relatos de profissionais da saúde de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, seguindo a amostragem por saturação. O cenário para a investigação foi a UTIN do Hospital das Clínicas vinculada a Universidade Federal de Pernambuco (HC/UFPE). Os relatos foram coletados e gravados após consentimento dos sujeitos no período de abril a maio de 2010, utilizando-se a técnica de entrevista semi-estruturada com três questões norteadoras: Para você, qual o papel dos familiares na internação do recém-nascido? Como você considera os familiares no cuidado a criança? Como a visão do cuidado centrado na família é compartilhada pela equipe de saúde? Utilizando-se da análise de conteúdo, emergiram quatro temas: Família: elo para o bemestar, a saúde e a cidadania do pequeno ser; A família como apoio materno; Inclusão insuficiente da família; Alegações ambivalentes sobre o cuidado centrado na família. A última parte diz respeito às considerações finais e recomendações da pesquisa. O estudo sinalizou a necessidade de se construir assistência humanizada com vista no cuidado centrado na família do neonato. Para isto, deve-se adequar o quantitativo de profissionais assistentes na UTIN e serem oferecidos cursos periódicos que resgatem a importância do olhar humanizado ao paciente e sua família, incrementando na rotina essa forma de atendimento, uma vez que o conhecimento e os benefícios desse tipo de assistência foram reconhecidos por todos os profissionais, independentemente da classe profissional
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Enterocolite necrosante em recém-nascidos de muito baixo peso: tendência, fatores associados e papel dos probióticos na prevenção

Duque de Almeida Braga, Taciana 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1581_1.pdf: 3838043 bytes, checksum: a341c17ce6cb4573fca6c5c63a4f129c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROF FERNANDO FIGUEIRA / A enterocolite necrosante (ECN) é uma doença grave, adquirida, que acomete preferencialmente recém-nascidos prematuros, caracterizada por inflamação e necrose do trato digestório podendo evoluir para perfuração. Devido a sua rápida evolução com elevada taxa de morbiletalidade, a prevenção da sua ocorrência vem sendo uma prioridade dos estudos no período neonatal. Esta tese objetivou investigar a eficácia de uma estratégia de prevenção da ECN, de conhecer a frequência de sua ocorrência e dos fatores associados a esta afecção. Inicialmente foi realizado um ensaio clínico randomizado, controlado e duplo cego na UTI neonatal do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), no período de maio de 2007 a maio de 2008, com o objetivo de avaliar a eficácia do uso de probióticos na prevenção da ECN em recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP). Foram estudadas 231 crianças com peso de nascimento entre 750g e 1499g, sendo 119 no grupo com probióticos e 112 no grupo controle. O grupo com probióticos recebeu, a partir do segundo dia de vida, doses diárias de Lactobacilos casei e Bifidobacterium breve (3,5 x 107 a 3,5 x 109 UFC) adicionado ao leite humano de banco de leite, por um período de 30 dias, ou até a alta ou óbito considerando o que ocorresse primeiro. O grupo controle recebeu no mesmo horário, 3 ml de leite humano do banco de leite sem adição dos probióticos. ECN confirmada (estágio 2 pelo critério de Bell) ocorreu apenas no grupo controle (4/112) (p= 0,05). O tempo para atingir a dieta enteral plena (150ml/kg/dia), considerado um indicador indireto da avaliação da motilidade intestinal, foi significantemente mais curto no grupo que utilizou os probióticos. Em seguida realizamos no mesmo serviço, um estudo longitudinal, retrospectivo, com coleta de dados através de consulta em prontuários de 1028 RNMBP, com o objetivo de conhecer a tendência de ocorrência da ECN, no período de janeiro de 2003 a dezembro de 2007 e, dos fatores associados a esse desfecho. Observou-se que houve um aumento da população de risco para a ECN sem haver uma tendência de ascensão da sua ocorrência. Foi observado tendência de aumento da utilização de corticóide antenatal e de leite humano, fato que pode ter contribuído para evitar um aumento da frequência dessa doença. O uso prévio de antibióticos esteve significantemente associado à ocorrência de ECN. Concluímos que o uso de probióticos preveniu a ocorrência de ECN e especulamos que o seu efeito protetor pode se dá através da melhora da motilidade intestinal. A ocorrência de ECN foi variável no período de cinco anos, entretanto, um período maior de observação é necessário para uma melhor compreensão do comportamento dessa doença no serviço. Por tratar-se de doença com etiopatogenia complexa, várias intervenções devem ser tentadas visando a sua prevenção. Medidas que favoreçam a instalação ou manutenção de uma microbiota fisiológica, como o uso racional de antibióticos, maior consumo de leite humano e uso de probióticos podem ser benéficas
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Utilização da relactação como método de transição alimentar em recém-nascidos prematuros com ou sem morbidades perinatais

de Costa Azevedo, Paula 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:14:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4084_1.pdf: 615562 bytes, checksum: ae11ea0978584e460e259bab2cf7c0cf (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Alimentar o recém-nascido pré-termo e de baixo peso de forma adequada é de suma importância para um satisfatório crescimento e desenvolvimento. No entanto, o alto índice de morbidades clínicas perinatais, inerentes a esta população, interfere diretamente no estabelecimento do aleitamento materno exclusivo durante a internação hospitalar. Este estudo justifica-se então, por apresentar a técnica da relactação como auxílio no processo de transição alimentar da sonda orogástrica para o aleitamento materno. Tem por objetivo caracterizar os neonatos prematuros e de baixo peso, analisando suas morbidades, assim como sua influência quanto ao ganho de peso, tempo de transição alimentar e tempo para a alta hospitalar, durante a utilização da relactação como método para o estabelecimento do aleitamento materno exclusivo no período de hospitalização. A revisão da literatura foi baseada em pesquisa bibliográfica nas bases de dados Medline, Scielo, Lilacs e PubMed, utilizando os termos recém-nascido pré-termo , baixo peso ao nascer , morbidade , transição alimentar e aleitamento materno , além de pesquisa adicional em dissertações, teses e livros especializados. O artigo original foi elaborado a partir do banco de dados de um estudo retrospectivo, descritivo, do tipo série de casos, realizado no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira Imip, no período de agosto de 2002 a abril de 2005. A literatura refere que, apesar das morbidades clínicas perinatais comprometerem o início do período de transição alimentar, após estabilização clínica, um grande percentual de neonatos conseguem ser amamentados exclusivamente no peito materno no momento da alta hospitalar. Este estudo confirma estes resultados, ao constatar que, através da relactação, o estabelecimento do aleitamento materno exclusivo esteve presente em 70,2% dos recémnascidos pré-termos com intercorrências. Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa em relação ao ganho de peso e tempo de transição entre os grupos com e sem morbidade clínica perinatal. No entanto, a diferença quanto ao tempo até a alta hospitalar foi significativa, devido à gravidade das morbidades de alguns neonatos e o consequente atraso do início do processo de transição alimentar. Apesar da escassez de literatura científica, não há dúvida, nestes estudos, assim como no Serviço onde foi realizada esta pesquisa, acerca dos benefícios da prática da relactação em recém-nascidos prematuros de baixo peso e com morbidades clínicas perinatais. Contudo, não se pode afirmar se esta prática é realizada de forma sistemática pelas unidades de saúde, o que reforça a necessidade de um maior número de estudos abordando está temática

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