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Valida??o e reprodutibilidade de uma escala para screening de triagem neurol?gica de rec?m-nascidos pr?-termos n?o complicados ao atingir a idade termo

Alves, Carla Ismirna Santos 12 May 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-07-17T11:26:45Z No. of bitstreams: 1 CarlaIsmirnaSantosAlves_TESE.pdf: 809561 bytes, checksum: 624e9c16a8bfe7161d15b4883f4dac1f (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-07-17T14:42:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 CarlaIsmirnaSantosAlves_TESE.pdf: 809561 bytes, checksum: 624e9c16a8bfe7161d15b4883f4dac1f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-17T14:42:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CarlaIsmirnaSantosAlves_TESE.pdf: 809561 bytes, checksum: 624e9c16a8bfe7161d15b4883f4dac1f (MD5) Previous issue date: 2017-05-12 / Esse estudo se prop?s fazer a valida??o da escala de Screening Neurol?gico de Pr?-termo ao Termo, elaborado no decorrer do mestrado tomando como base os itens mais alterados nas escalas de Saint-Anne Dargassies, Amiel-Barrier-Shnider modificada e Prechtl. Essa escala ? composta de 6 itens: identifica??o e fatores neonatais; estados de consci?ncia; avalia??o da postura; avalia??o da movimenta??o espont?nea; atividade reflexa neonatal e avalia??o do t?nus muscular. Entre as vantagens do construto proposto destacam-se: ser composta por manobras f?ceis de aplicar e observar; ter pequena varia??o nas possibilidades de resposta; poder ser aplicada por profissionais de sa?de que lidam com rec?m-nascidos pr?-termo. A valida??o do construto proposto se deu pela an?lise do conte?do e da confiabilidade inter-observador em rela??o ao observador Padr?o Ouro (PO). Ainda dentro dos objetivos dessa pesquisa determinamos a confiabilidade da escala de Saint-Anne Dargassies. A amostra foi probabil?stica composta de 20 rec?m-nascidos pr?-termo (RNPT) sem complica??es, nascidos e atendidos na Unidade de Terapia Intensiva da Maternidade Escola Janu?rio Cicco, Natal/Brasil, no per?odo de agosto de 2012 a dezembro de 2013. Para testar a validade do screening proposto e a confiabilidade das escalas estruturou-se a coleta em: grupo I- composto pelo avaliador-1 (fisioterapeuta) e 2 (neonatologista); grupo II - composto pelo avaliador-3 (fisioterapeuta) e 4 (neurologista pedi?trico), e pelo PO (Neurologista Infantil experiente). Cada grupo avaliou independentemente 10 RNPT, totalizando ao final 20 RNPT. O PO avaliou o n total nas mesmas condi??es e dias dos grupos I e II. Com essa metodologia e com os resultados obtidos e analisados estatisticamente, elaborarmos um primeiro manuscrito: Confiabilidade da escala de Saint-Anne Dargassies na avalia??o do padr?o neurol?gico de rec?m-nascidos pr?-termo, sem complica??es. Observamos uma concord?ncia alta inter-observadores entre os grupos I - II em compara??o com o padr?o ouro na avalia??o padr?o postural (p <0,01). Em rela??o ? avalia??o dos reflexos primitivos, observou-se maior concord?ncia na avalia??o do reflexo palmar e do reflexo de Moro (p <0,01) para o grupo I em compara??o com o padr?o-ouro. Uma an?lise do t?nus demonstrou acordo heterog?neo, sem comprometer a confiabilidade da escala. Observou-se a probabilidade de igualdade entre as medidas do per?metro cef?lico nos dois grupos em compara??o com o padr?o-ouro. O destaque do nosso estudo foi validar este construto apresentando-o como uma escala v?lida, apta para identificar altera??es no padr?o neurol?gico de pr?termos ao termo, com evid?ncias de ser um instrumento confi?vel, com alta capacidade para discriminar suspeitos de altera??o e com grande reprodutibilidade no meio cl?nico, pedi?trico e da fisioterapia pedi?trica. O desenvolvimento desse projeto teve enfoque multidisciplinar, pois envolveu neurologista infantil, fisioterapeuta, neonatologista, m?dico especialista em neuro-imagem e estat?stico como preconizado pela PPGCSA. / Objectives: To assess the interrater reliability of the Saint-Anne Dargassies Scale in assessing the neurological patterns of health preterm newborns. Methods: Twenty preterm newborns met the inclusion criteria for participation in this prospective study. The neurologic examination was performed using the Saint-Anne Dargassies Scale following and having had normal serial cranial ultrasound. To test the reliability the study was structured as follows: group I (rater 1/physiotherapist; rater 2/neonatologist); group II (rater 3/physiotherapist; rater 4/child neurologist) and the gold standard. Results: High interrater agreement was observed between groups I ? II compared with the gold standard in assessing postural pattern (p < 0.01). Regarding the assessment of primitive reflexes, greater agreement was observed in the evaluation of the palmar grasp reflex and the Moro reflex (p < 0.01) for group I compared with the gold standard. An analysis of tone demonstrated heterogeneous agreement, without compromising the reliability of the scale. The probability of equality between measurements of head circumference in the two groups compared with the gold standard was observed. Conclusion: The Saint-Anne Dargassies Scale demonstrated high reliability and homogeneity with significant power of reproducibility and may be to identify preterm newborns suspected of having neurological deficits.
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Erro de medicação: a visão do enfermeiro neonatologista / Medication Error: the perspective of the neonatal nurse

Glaucia Ranquine Luz 19 February 2014 (has links)
O manejo da terapia medicamentosa em unidade de terapia intensiva neonatal é complexo e agrega inúmeras drogas. Nesse sentido, manter a atenção ao preparar e administrar corretamente os medicamentos é fundamental em todo o período de assistência ao recém-nascido. Portanto, faz-se necessário que os enfermeiros tenham o entendimento acerca do conceito do erro com medicação, para que possa identificá-lo, bem como os fatores contribuintes para sua ocorrência. Diante do exposto, esta pesquisa teve como objetivos: analisar o entendimento dos enfermeiros neonatologistas sobre o conceito do erro de medicação em uma unidade de terapia intensiva neonatal; conhecer na visão destes enfermeiros quais os fatores contribuintes para a ocorrência desse erro e discutir a partir desta visão como estes fatores podem afetar a segurança do neonato. Metodologia: trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo descritiva. O cenário do estudo foi uma unidade de terapia intensiva neonatal de um hospital universitário, situado no município do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram 14 enfermeiros entre plantonistas e residentes que atuavam no manejo da terapia medicamentosa. Para a coleta dos dados utilizou-se a entrevista semiestruturada, que foram analisadas através da análise de conteúdo de Bardin, emergindo 04 categorias: Diversos conceitos sobre erros de medicação; Fatores humanos contribuintes ao erro de medicação; Fatores ambientais contribuintes ao erro de medicação e Conhecendo como os fatores contribuintes ao erro podem afetar a segurança do paciente. Para as enfermeiras o erro de medicação significa errar um dos cinco certos na administração de medicamentos (paciente, dose, via, horário e medicamento certo), e este pode acontecer em alguma parte do sistema de medicação. Neste sentido, elas entendem que uma pessoa não pode ser considerada a única responsável pela ocorrência de um erro medicamentoso. Quanto aos fatores contribuintes ao erro de medicação elencaram aqueles relacionados à prescrição medicamentosa (letra ilegível, prescrição da dose e via incorretas), ao próprio profissional de enfermagem (como sobrecarga de trabalho, número reduzido de profissionais e os múltiplos vínculos empregatícios) e ao ambiente de trabalho (ambiente inadequado e estressante; conversas paralelas com os colegas e os ruídos no setor). Na visão das enfermeiras, os fatores contribuintes ao erro podem afetar a segurança do recém-nascido, levando às situações de danos a sua saúde, podendo trazer consequências clínicas e risco de óbito. O estudo aponta a necessidade de se buscar sistemas de medicação mais confiáveis e seguros. Neste sentido, é imprescindível desenvolver e implementar programas de educação centrados nos princípios gerais da segurança do paciente. Além disso, é de suma importância que as políticas públicas de saúde, direcionem ações para o aprimoramento de medidas na segurança do RN, do sistema de medicação e da cultura de segurança. / The management of drug therapy in a neonatal intensive care unit is complex and combines innumerous drugs. In this way, paying attention in the correct preparation and administration of drugs is fundamental in the whole period of assistance to the newborn infants. Therefore, is necessary that the nurses have the understanding of the concept of medication error, in order to be able to identify it as well as the contributing factors for its occurrence. In the presence of what was told, this research had as its aims: to analyze the understanding of the neonatal nurses of the concept of medication error in a neonatal intensive care unit; to apprehend from the perspective of these nurses, which contributing factor could affect the safety of the neonate. Methodology: it is a qualitative research with a descriptive design. The study setting was a neonatal intensive care unit from a university hospital in the city of Rio de Janeiro. The participants were 14 nurses, attending and resident physicians, which operate in the management of drug therapy. For the data collection a semi-structured interview was used, and then analyzed through the content analysis of Bardin, from what 04 categories emerged: different concepts of medication error; human contributing factors to the medication error; environmental contributing factors to the medication error; and understanding how the contributing factors to the medication error can affect the safety of the patient. For the nurses the medication error means making a mistake in one of the five rights in the medication administration (the right patient, the right dose, the right route, the right time, and the right drug), and this can happen in any part of the medication-use process. Thus, they understand that one person cannot be considered the only responsible for the occurrence of a medication error. About the contributing factors to the medication error it was listed those related to the medical prescription (illegible handwriting, dosage prescription, and incorrect route of administration), to the nurses (such as work overload, reduced number of workers and multiple jobs) and to the work environment (unsuitable and stressful environment, casual conversation with the co-workers and noises in the ward). From the nurses perspective the contributing factors to the error can affect the safety of the newborn, causing harm to its health, what could have clinical consequences and risk of death. The study points to the necessity of searching for medication-use processes more reliable and safer. In this way, to develop and to implement educational programs centered on the general principles of patient safety. Moreover, it is extremely important that the public health policies conduct actions for the improvement of measures for the safety of the newborn, the medication-use process, and the safety culture.
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Administração de morfina durante o período neonatal : avaliação de sistemas de neurotransmissão, parâmetros comportamentais e bioquímicos

Oliveira, Carla de January 2017 (has links)
Dor em pediatria tem sido o foco de muitos estudos nas últimas décadas devido ao fato de que neonatos apresentam menor limiar a estímulos nocivos e inócuos em relação aos adultos. Desta forma, o uso de analgésicos é frequente para sedação e analgesia em UTIs pediátricas, e entre os opioides, a morfina é um dos mais utilizados. Adicionalmente, exposição a estímulos estressantes como a deprivação materna está entre os fatores ambientais relacionados a alterações no desenvolvimento neural. O estresse social ou a negligência do cuidado parental, e mais precisamente do cuidado materno em ratos, está associado a importantes alterações comportamentais na vida adulta. Entre estas alterações apresentadas ao longo da vida estão alterações na resposta ao estresse, e à alteração na sensibilidade a estímulos dolorosos, indexadas por hiperalgesia. Consquentemente, o estresse social gerado pela deprivação materna está relacionado a prejuízos cognitivos, emocionais e sociais, além de alterações neuroquímicas de longo prazo. Deste modo, é necessário atenção, prevenção e tratamento a esses eventos físicos, emocionais e comportamentais no período neonatal e durante a infância, uma vez que as bases neurobiológicas envolvidas nestes fenômenos ainda não foram completamente elucidadas. Considerando a relevância do tema, o objetivo deste estudo foi verificar os efeitos do tratamento com 5 μg de morfina, uma vez ao dia, do P8 ao P14 e a exposição a deprivação materna por 3 horas durante os primeiros 10 dias de vida em curto (P16), médio (P30) e longo prazo (P60), sobre o desenvolvimento dos reflexos neuromotores da prole por meio do Reflexo de Endireitamento, Geotaxia Negativa e Marcha; comportamento nociceptivo por meio dos testes Tail-Flick e Placa Quente, respectivamente. Um total de 58 filhotes foi utilizado. Os animais foram divididos em 5 grupos: controle total (C), que não recebeu nenhuma intervenção; salina (S), que recebeu solução salina; morfina (M), que recebeu morfina; deprivado salina (DS), que foram submetidos a deprivação maternal e receberam solução salina; e deprivado morfina (DM), que foram submetidos a deprivação maternal e receberam morfina. Em relação aos testes neuroquímicos, foram analisados níveis de BDNF, NGF, IL-1β e IL-4 em tronco e córtex cerebral que estão relacionados a fenômenos modulatórios em sistemas nervoso e imune. Os animais que receberam morfina e os deprivados maternos que receberam morfina apresentaram atraso no desenvolvimento dos reflexos iniciais. Alterações neuroquímicas também foram observadas. Os níveis de BDNF no tronco encefálico foram diminuídos em animais que receberam morfina e deprivação materna. Animais deprivados apresentaram um aumento nos níveis de NGF no tronco encefálico. Além disso, observou-se um aumento nos níveis de NGF do córtex cerebral em animais que receberam morfina, deprivados maternos e deprivados maternos que receberam morfina. Uma diminuição no limiar nociceptivo foi observada em animais que receberam morfina, deprivados maternos e os deprivados maternos que receberam morfina. Também houve interações em tronco encefálico e córtex cerebral nos níveis de BDNF, IL-1β e IL-4 entre as variáveis independentes: tratamento, deprivação e tempo, o que levou à modificação nos níveis centrais dos neuroimunomoduladores avaliados. Estes dados demonstram a importância de estudos focados nos efeitos do tratamento com morfina no período neonatal ao longo da vida, assim como na busca por alternativas terapêuticas que possam reverter possíveis alterações decorrentes da separação materna no período neonatal. / Pediatric pain has been the focus of many studies in the last decades due to the fact that neonates have a lower threshold for innocuous and noxious stimuli than for adults. Thus, the use of analgesics is frequent for sedation and analgesia in pediatric intensive care units, and among opioids, morphine is one of the most used. Additionally, exposure to stressful stimuli such as maternal deprivation is among the environmental factors related to changes in neural development. The social stress or neglect of parental care, and more precisely maternal care in rats, is associated with important behavioral changes in adult life. Among these changes presented throughout life are changes in the response to stress, and the change in sensitivity to painful stimuli, indexed by hyperalgesia. Consequently, the social stress generated by maternal deprivation is related to cognitive, emotional and social impairments, further to long-term neurochemical changes. Thus, attention, prevention and treatment are necessary to these physical, emotional and behavioral events in the neonatal period and during childhood, since the neurobiological bases involved in these phenomena have not yet been fully elucidated. Considering the relevance of the subject, the objective of this study was to verify the effects of treatment with 5 μg of morphine once a day from P8 to P14 and exposure to maternal deprivation for 3 hours during the first 10 days of short (P16), medium (P30) and long- term (P60), on the development of neuromotor reflexes of offspring through the righting Reflex, Negative Geotaxis and Gait; nociceptive behavior through the Tail-Flick and Hot Plate tests, respectively. A total of 58 puppies were utilized. The animals were divided in 5 groups: the total control group (C), which did not receive any intervention; saline group (S), which receive saline solution; morphine group (M), which receive morphine; deprived saline (DS), which were subjected to maternal deprivation and receive saline solution; and deprived morphine group (DM), which were subjected to maternal deprivation and receive morphine. In relation to the neurochemical tests, levels of BDNF, NGF, IL-1β and IL-4 were analyzed in the brainsteam and cerebral cortex and are related to modulatory phenomena of the nervous and immune systems. Animals that received morphine and deprived animais that received morphine showed a delay in the development of early reflexes. Neurochemical changes were also observed. BDNF levels in the brainstem were decreased in animals receiving morphine and maternal deprivation. Deprived animals had an increase in NGF levels in the brainstem. Besides, an increase in NGF levels of the cerebral cortex was observed in animals receiving morphine, maternal deprivation and maternal deprivation receiving morphine. A decrease in the nociceptive threshold was observed in animals receiving morphine, maternal deprivation, and maternal deprivation receiving morphine. There were also interactions in the brainstem and cerebral cortex in the levels of BDNF, IL-1β and IL-4 among the independent variables: treatment, deprivation and time, which led to the modification in the central levels of the neuroimmunomodulators evaluated. These data demonstrate the importance of studies focused on the effects of treatment with morphine in the neonatal period throughout life, as well as on the search for therapeutic alternatives that may reverse possible changes due to maternal deprivation in the neonatal period.
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A medida da atividade da fosfatase alcalina na deteccao da doenca ossea-metabolica da prematuridade e sua relacao com a dieta do recem-nascido prematuro de muito baixo peso

Goncalves, Sandra Helena Machado January 1995 (has links)
A observação de que os RNPMBPN alimentados com leite materno ou fórmula láctea não específica para prematuros estão em risco de desenvolvimento de deficiência osteomineral estimulou-nos ao desenvolvimento desse estudo. Nosso objetivo~ foi o de verificar se a adição de Cálcio e Fósforo a dieta oferecida aos RNPMBPN interfere na concentração da F A, levando em conta seu envolvimento no metabolismo ósseo. Foram selecionados 71 neonatos prematuros com PN inferior a 1500g de IO de inferior a 35 semanas divididos em 2 grupos. No OI os neonatos (n 37) receberam leite-matemo ou fórmula para lactentes a termo acrescido de sais de Ca e P; e no 02 (n 34)~ os neonatos receberam apenas leite matemo ou a mesma fórmula. Paralelamente~ selecionou-se um terceiro grupo de neonatos a termo AIO alimentados com LM ou fórmula. Ao ingressar no estudo não houve diferenças significativas entre os grupos G I e 02 com relação ao PN, PCN~ CN~ Sexo e IG. Os dois grupos receberam o mesmo volume de alimentação e taxas calóricoprotéicas semelhantes. Os RNPMBPN foram acompanhados com dosagens séricas quinzenais de Ca., P e FA ate atingirem 2000g. Não houve diferença significativa na média do Ca sérico nos G I e G2, mas em relação ao grupo 3 - a média do Ca sérico foi significativamente mmor do que nos outros 2 grupos. Encontrou-se resultados semelhantes com relação ao P sérico. A média da. concentração da. FA entre Gl e G2 diferiu significativamente a partir da. quarta semana de vida. A comparação das médias da concentração da. F~ nas diversas idades, entre Gl e G3 não mostra diferença significativa; no entanto, há significância. entre as médias de G2 e G3. Em sete neonatos de G2 - que alcançaram a concentração da F A 5 vezes o limite superior considerado como normal iniciou-se a. suplementação de Ca e P. Em todos houve a. diminuição da. concentração da. F A, com diferença estatisticamente significativa considerando-se o grupo. Concluímos que a medida da concentração da FA é um método útil e eficiente para a monitorização da. DOMP nos neonatos. Podemos concluir també~ que o leite humano eJou as fórmulas lácteas não especificas para RNPMBPN são inadequadas para. a sua alimentação, tendo em vista. o deficiente aporte de Ca e P, sendo necessária., a suplementação desses sais na. tentativa. de prevenir a DOMP. / The observation 1hat 1he VLBW infants fed wi1h breast-milk or with a not specified cow milk-based formula for prematures suffer any risk of developping osteomineral deficiency encouraged us to work on this subject Our aim was to prove whether the addition of Calcium and Phosphor to the diet offered,to VLBW infants interferes in the concentration o f AP (phosphatase Alkaline ), taking into accowtt its envolvement in 1he bone metabolism. Seventy one (71) premature newbom with BW ~ 1500 gr and GA ~ 35 weeks were selected and divided into two groups. In G 1 the fullterm newbom (n ± 37) received breast miik or a cow milk-based formula enriched by CA (calcium) and P (phosphorus) salts; and in G2 (n=34) the newbom received only breast milk or the same formula At 1he same time a third group of newborn was selected and fed, apropriate for the gesta:tional age, wi1h breast milk or formula In 1he begirming of this study there were no significant di:fferences between Gl and G2 with relation to PN, PCN, CN, sex and gestational age. The two groups received same volume of nourishment and with similar caloric-proteic rates. The VLBW infants were accompanied by weekly serial doses of CA, P and AP tmtil reaching 2. 000 gr. No significa.tive difference in the average of CA serial in G 1 and G2 appeared, but in rela.tion to G3 the seral CA average was considerably higher than in the other 2 groups. Similar results were found with relation to P (phosphorus) serial. The concentration average o f AP between G 1 and G2 differed considerably from the fourth week of life on. The comparison o f the AP concentration-average does not show significative difference; however, there is a sigficance between the average of G2 and 03. To seven newbom of G2, who reached a FA concentration 5 times higher than the superior Iimit considered normal, an addition of CA and P was given. In ali of them there was a descresse of the FA concentration with a significant statistically proved di.fference considering the group. W e concluded that the FA concentration rate is a useful and efficient method for the monitorization of the MBDP (Metabolic Bone Disease) of newbom. We may also conclude that human milk andlor non specific milk formula for VLBW infants are inadequate for their nourishment, due to the defficient amount of CA and P, a suplementation of these salts being therefore necessary in order to prevent Metabolic Bone Disease of Prematurity (MBDP).
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Aplicacao do oximetro de pulso em recem-nascidos internados na unidade de terapia intensiva, no bercario e durante atendimento na sala de parto

Felix, Elaine Aparecida January 1994 (has links)
O oxímetro de pulso tornou-se o método de escolha para monitorização não invasiva da oxigenação em recém-nascidos (RN). Em geral, as publicações são favoráveis quanto à obtenção da saturação de oxigênio através das leituras do oxímetro (Sp02) dando ênfase às facilidades de aplicação do sensor, à baixa freqüência de complicações, respostas rápidas e contínuas da Sp02 frente a mudanças na oxigenação sangüínea; e ainda à boa correlação da Sp02 com medidas invasivas da saturação de oxigênio no sangue arterial (Sa02). No entanto, a aplicabilidade do oxímetro de pulso em neonatos tem sido melhor documentada em unidades de terapia intensiva sendo escassos os trabalhos realizados em RN sadios, imediatamente após o parto. Este trabalho focaliza três aspectos da aplicação do oxímetro de pulso em neonatos: inicialmente compara os valores da saturação de oxigênio calculada (Sa02cal) na análise de gases sangüíneos com medidas da Sp02 em 32 RN doentes; numa segunda etapa busca relacionar os valores de Sp02 ao processo de adaptação normal à vida extra-uterina em 45 RN dentro dos primeiros dez minutos após o parto e no berçário, em 57 recém-nascidos nas primeiras duas horas de vida. Finalmente, identifica os problemas técnicos e Limitações no uso clinico do oxímetro de pulso capazes de influenciar a interpretação dos resultados. A análise comparativa de 45 pares de medidas simultâneas de Sp02 e Sa02cal obtidas dos 32 RN internados na unidade de cuidados intensivos mostrou uma correlação de O, 77 (Sp02 = 62,5 + 0,36 Sa02cal) enquanto a média das diferenças entre os valores absolutos da Sp02 e Sa02cal (bias) encontrada foi de 3,5% e a precisão de 5,6%. As diferenças entre as medidas foram menores em níveis de saturação de oxigênio acima de 85%. Abaixo destes, as Sp02 superestimaram os valores da Sa02cal. Os registros contínuos das medidas da Sp02 obtidos na sala de parto demonstraram que os valores médios da Sp02 foram sempre mais baixos para os neonatos avaliados nos primeiros dez minutos de vida (< 90%). Logo após, no berçário, foi verificado um aumento progressivo dos valores de Sp02 que rapidamente atingiram níveis ao redor de 92,7% em menos de 30 minutos, 95,5% em cerca de 60 minutos, alcançando subseqüentemente o patamar de 97,2 %. Foi adotado um critério padrão para a seleção de medidas contínuas da Sp02 isentas de dados espúrios. A extrema sensibilidade do sensor do oxímetro ao movimento e a outros fatores de interferências invalidou a maioria dos registros em neonatos nos primeiros 5 minutos após o parto. Estes problemas foram de relevância menor no ambiente menos conturbado do berçário. Neste estudo, o oxímetro de pulso mostrou-se útil para detectar os graus de variação da saturação de 02 no sangue arterial, característicos do período neonatal. Em adição, permitiu medir a velocidade em que o nível normal é alcançado após o parto. No contexto geral, o estudo demonstrou as falhas inerentes ao emprego da técnica. O equipamento não parece ser confiável em níveis de Sa02cal baixos e a interposição de fatores que interferem com a captação do sinal - se não forem excluídos das análises - fornecem resultados inacurados. Estas limitações exigem cautela na interpretação dos dados de monitorização da oxigenação do neonato. / Pulse oximetry has become the method of choice for non-invasive monitoring of oxygenation in newbo rn infants. In general, the reports have been favourable regarding neonatal oxygen saturation from the oximeter readings (Sp02) with emphasis on the easy application of Sp02 probes, infrequency of cutaneous injury, rapiel and continuous response of Sp02 to changes in blooel oxygenation, anel gooel correlation of Sp02 with invasive oxygen saturations (Sa02). So far, the applicability of pulse oximetry in neonates has been mainly elocumenteel in intensive care units anel less in healthy infants, immediately after delivery. This work focuses on three aspects of pulse oximetry application in neonates: 1- in the comparison of calculateel oxygen saturation values (Sa02cal) with Sp02 in 32 critically ill infants; 2- in following the normal aelaptation to extrauterine life within 10 minutes of ele livery (n=45) anel then through the first two hours (n=57); 3- in the ielentification of the technical problems encountereel eluring its routine clinicai use anel the pitfalls in the interpretation of results. The comparative analysis of 45 pairs of simultaneously measureel Sp02 anel Sa02cal obtaineel from 32 infants in the intensive care unit showeel a correlation of 0,77 (Sp02 = 62,5 + 0,36 Sa02cal) while the mean of the absolute differences between Sp02 and Sa02cal values (bi::~s) was founel to be 3,5% anel precision of 5,6%. The elifferences betwen measurements were small er at saturations above 85%. Sp02 overestimateel Sa02cal when the values of Sa02cal were at lower leveis. The continuous recoreling of the Sp02 taken in the elelivery room demonstrateel that the mean values of Sp02 were alwalys lower for neonates in their first 10 minutes of life (below 90%). Shortly thereafter at the nursery a progressive elevation of Sp02 was rapidly accomplisheel with mean values arou nel 92,7% in less than 30 minutes, 95,5% within 60 minutes reaching subsequently a plateau of 97,2 %. Criteria for measu ring continuously the Sp02 output from the oximeter were stanelarelizeel in oreler to obtain artifact free data. The extreme sensitivity of the oximeter probe to movement anel other interference facto rs invalielateel most of the records from newborns five minutes after elelivery. These problems were consiclerably less relevant in the unelisturbeel environment of the nursery. In this s tucly, the pulse oximeter provecl useful to detect the degree of oxygen saturation of arteri al blood which characterizes the neonatal period, anel to measure the speed with which the normal levei is attained after de livery. The overall s tudy has also shown the drawbacks of the technique. The equipment seems not to be reliable at JQ\.ver Sa02cal values anel the interposition of interfering factors disturbing signal captation, if not exclucled from the analysis, give inaccurate results. These limitations encountered here in are meaningful in monitoring oxygenation o f neonates anel cal I for caution in the interpretation of data.
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Comparacao dos resultados da cintilografia de vias biliares sequencial de 24 horas, do indice hepatico e do estudo de variaveis histopatologicas hepaticas no diagnostico diferencial da colestase neonatal

Santos, Jorge Luiz dos January 1993 (has links)
A diferenciação diagnóstica entre colestase extra-hepática e colestase intra-hepática no neonato é um desafio que exige solução antes das primeiras oito semanas de vida. Este estudo compara os resultados da cintilografia de vias biliares seqüencial de 24 horas, do Índice Hepático e do estudo de variáveis histopatológicas hepáticas na diferenciação diagnóstica das causas da colestase neonatal de 49 pacientes internados no Hospital de Clinicas de Porto Alegre entre 1984 e 1991. Vinte e três pacientes foram avaliados prospectivamente pela cintilografia seqüencial de 24 horas e Índice Hepático. Vinte e seis pacientes foram avaliados retrospectivamente, não tendo sido submetidos ao Índice Hepático. Do total de pacientes, em 47 foi realizado estudo histopatológico de figado. A etiologia da colestase neonatal entre os casos estudados inclui atresia de vias biliares (24 pacientes) , hepatite neonatal idiopática (20 pacientes), lues congênita (1 paciente), doença de Caroli (1 paciente), sindrome de Alagille (1 paciente), galactosemia (1 paciente) e sepse (1 paciente). A distribuição sexual na amostra foi 32 meninos e 17 meninas, sendo a relação masculino:feminino próxima de 3:1 na colestase intra hepática e em torno de 1 : 1 na colestase extra-hepática. A freqüência de anomalias extra-hepáticas congênitas associadas à colestase neonatal foi semelhante nas colestases intra e extra-hepática. Um caso de sindrome de polisplenia foi encontrado em um paciente com colestase intra-hepática. A sensibilidade da cintilografia seqüencial de 24 horas e do Índice Hepático foi de 100%. No estudo histopatológico hepático a sensibilidade foi de 95,8%. A especificidade da cintilografia seqüencial de 24 horas em avaliação retrospectiva foi de 45, 5%, a do Índice Hepático foi de 42,8%. Quanto à cintilografia seqüencial em estudo prospectivo a especificidade foi de 71, 4%. Não houve relação entre bilirrubinemia total e de reação direta, e os resultados da cintilografia seqüencial de 24 horas em pacientes com colestase intra-hepática. A especificidade do estudo das variáveis histopatológicas hepáticas foi de 60,9%. As variáveis histopatológicas hepáticas mais importantes na diferenciação entre colestase intra e extra-hepática pelo teste da Análise Discriminante foram proliferação ductal peri-portal, proliferação ductal portal, expansão portal , colestase em duetos neoformados e pontes porta-porta sugerindo colestase extra-hepática. Metaplasia mielóide mostrou-se sugestiva de colestase intra- hepática. Nenhuma variável histopatológica hepática foi discrimi nadora entre coles tase intra e extra-hepática nas primeiras oito s e manas de vida. Os pacientes, tanto com colestase intra-hepática como com coles tase extra- hepática, fizeram a cintilografia, na média com mais de oito semanas de vida <77,94 ~ 42 , 98 dias de vida) e o estudo histopatológico hepático cerca de duas semanas após a realização do teste cintilográfico. Apenas seis pacientes (12,8% dos 47 casos) fizeram o estudo histopatológico hepático antes dos primeiros 60 dias de vida.
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Peso ao nascer e cuidado parental percebido pela mãe : interações pré e pós-natais sobre o comportamento infantil aos 18 meses de vida

Neuwald, Marla Finkler January 2012 (has links)
Introdução: Evidências sugerem uma associação entre nascer pequeno para idade gestacional (PIG) e o risco aumentado de desenvolver problemas de comportamento. Além disso, indivíduos que relatam ter recebido menor cuidado materno apresentam mais sintomas de depressão e de ansiedade, e, de modo geral, cuidam com menos eficiência de seus filhos. Portanto, uma interação entre nascer PIG e a percepção da mãe de baixo cuidado materno recebido nos seus primeiros dezesseis anos de vida poderia estar associada a prejuízos na função cognitiva e risco aumentado para psicopatologias ao longo da vida. O objetivo deste trabalho foi avaliar a interação entre nascer PIG e o cuidado parental percebido pela mãe sobre o comportamento infantil aos 18 meses de vida. Métodos: Estudo transversal aninhado a uma coorte prospectiva canadense de nascimentos – MAVAN (Maternal Adversity, Vulnerability and Neurodevelopment) – realizada entre os anos de 2003 e 2010. Os dados analisados são provenientes de 3 questionários (Parental Bonding Instrument, PBI, Early Chidhood Behavior Questionnaire, ECBQ e Infant-Toddler Social and Emotional Assessment, ITSEA) respondidos pelas mães de 305 crianças. Para análise utilizamos Multivariate Analysis of Variance (MANOVA) com análise de interação para detecção das diferenças entre os grupos. Resultados: Observou-se uma interação entre o cuidado materno percebido pela mãe e o peso ao nascimento na habilidade atencional de crianças aos 18 meses de vida em ambos os instrumentos ECBQ e ITSEA. Crianças nascidas PIG e de mães que relataram ter recebido baixo cuidado materno alcançaram menores escores de atenção relatados nos dois questionários analisados - ECBQ (p=0,002) e ITSEA (p=0,05). Efeitos principais das variáveis preditoras peso ao nascimento sobre os domínios aconchego (p=0,011), assim como do cuidado materno sobre os domínios prazer de baixa intensidade (p=0,016) e transferência de atenção (p=0,004) do ECBQ também foram encontrados. Conclusão: Os achados reforçam a importância de uma visão sistêmica do desenvolvimento que contemple aspectos do ambiente precoce e de cuidados parentais nos primeiros anos de vida. Além disso, o comprometimento da atenção encontrado já aos 18 meses nessas crianças tem implicâncias clínicas, visto que pode servir como sinal de alerta, sugerindo a necessidade de um acompanhamento precoce para esses sujeitos. / Introduction: Evidence suggests an association between being born small for gestational age (SGA) and the increased risk for behavioral problems. Besides that, individuals who report have received lower quality of maternal care show increased prevalence of depression and anxiety, as well as in general are poorer caregivers of their offspring. Therefore, an interaction between the birth weight status and the quality of maternal care perceived by the mother could affect the cognitive functioning later in life. This study aimed to evaluate the interaction between being born SGA and the parental bonding perceived by the mother on the children’s behavior at 18 months of age. Methodology: a nested cross-sectional evaluation of a prospective Canadian birth cohort (MAVAN, Maternal Adversity, Vulnerability and Neurodevelopment), developed between the years of 2003 and 2010. Data from 305 children evaluated at 18 months of age and that had all three questionnaires completed (Parental Bonding Intrument - PBI, Early Chidhood Behavior Questionnaire - ECBQ and Infant-Toddler Social and Emotional Assessment – ITSEA) were used. Multivariate ANOVA accounting for parental interactions was used for the analysis. Results: Children born SGA from mothers reporting low maternal care had lower scores in the attentional set shifting trait (ECBQ, p=0.002) and attention construct (ITSEA, p=0.05) at 18 months of age. We also found isolated effects of SGA decreasing cuddliness (p=0.011) and high maternal care per se increased ECBQ low intensity pleasure (p=0.016) and attentional shifting (p=0.004). Conclusion: The findings reinforce the importance of a systemic developmental vision that integrates early environmental aspects and parental care in the first years of life. Besides, the effects on attention found already at 18 months have clinical relevance as it may serve as a warning sign for this population.
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Prevalência de anemia ferropriva em prematuros de muito baixo peso com um ano de idade corrigida e fatores perinatais associados

Ferri, Claúdia January 2012 (has links)
Introdução: Anemia é uma patologia sistêmica e um problema de saúde pública em todo o mundo, inclusive entre prematuros que são considerados grupo de risco. Objetivo: Determinar a prevalência de anemia ferropriva e deficiência de ferro com um ano de idade corrigida em pré-termos de muito baixo peso e verificar os possíveis fatores de risco associados. Metodologia: estudo transversal aninhado a uma coorte de pré-termos em uso profilático de ferro, nascidos com peso inferior a 1500 gramas e idade gestacional menor de 34 semanas, já existente, composta de crianças em acompanhamento regular no ambulatório de seguimento de prematuros de hospital terciário aos doze meses de idade corrigida. O diagnóstico de anemia foi feito pela presença de hemoglobina menor que 11g/dL, e a deficiência de ferro foi determinada por níveis de ferritina inferiores a 10mcg/L, saturação de transferrina menor que 10% e o VCM (volume corpuscular médio) menor que 80fL. Métodos estatísticos: ANOVA One-Way, Qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney, exato de Fisher e Regressão de Poisson. Resultados: Foram incluídas 310 crianças, com prevalência de 26,5% de anemia (n=82), já a prevalência de deficiência de ferro foi de 48%. O maior consumo de leite de vaca aos seis meses de idade corrigida, a menor idade da mãe, o maior número de gestações e ter nascido pequeno para a idade gestacional foram independentemente associadas à anemia após ajustes. Conclusões: A prevalência de anemia é alarmante, e os fatores que mais influenciaram este alto índice foram: menor idade materna, maior número de gestações, menor peso de nascimento para a idade gestacional e maior consumo de leite de vaca aos seis meses de idade corrigida. Estratégias educacionais, alimentares e ambientais poderão impactar em menor prevalência de anemia no seguimento após a alta. / Introduction: Anemia is a systemic condition and a public health issue worldwide, premature infants that are considered a high-group risk. Objective: To ascertain the prevalence of iron deficiency and iron-deficiency anemia at 1 year corrected age in very low birth weight preterm infants and potential risk factors therefor. Methods: An existing cohort of very low birth weight preterm infants (weight <1500 g and gestational age <34 weeks at birth) receiving prophylactic iron supplementation and regular follow-up at the outpatient prematurity clinic of a tertiary referral hospital was assessed at 12 months corrected age. Anemia was diagnosed by a hemoglobin level <11 g/dL, and iron deficiency, by ferritin levels <10 mcg/L, transferrin saturation <10%, and MCV (mean corpuscular volume) <80 fL. Statistical methods included one-way ANOVA, Poisson regression, and chi-square, Student’s t, Mann-Whitney U, and Fisher’s exact tests. This study was approved by the local Research Ethics Committee. Results: The sample comprised 310 infants. The overall prevalence of anemia was 26.5% (n=82), and that of iron deficiency, 48%. Four factors were independently associated with anemia after adjustment: greater cow’s milk intake at 6 months corrected age, younger maternal age, greater number of pregnancies and small for gestational age status. Conclusions: The prevalence of anemia in this sample was concerning. The most influential determinants of anemia were: younger maternal age, greater number of pregnancies, small for gestational age status and cow’s milk intake at 6 months corrected age. Educational strategies geared to proper feeding and environmental factors may help decrease the prevalence of anemia after discharge in very low birth weight preterm infants.
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Crises epilépticas neonatais em prematuros de muito baixo peso ao nascer

Magalhães, Luiza Vieira da Silva January 2013 (has links)
Objetivo: determinar a associação de crises epilépticas neonatais por diagnóstico clínico em pré-termos de muito baixo peso ao nascer com o desfecho neurológico no segundo ano de vida. Métodos: estudo de coorte, com análise retrospectiva de dados coletados prospectivamente. Incluídos recém nascidos pré-termos de muito baixo peso ao nascer (menor que 1500g) que tenham sobrevivido ao período neonatal e acompanhados no ambulatório de follow up da instituição. As crises epilépticas neonatais foram determinadas por critério clínico. O desfecho foi avaliado através da escala de Bayley II, medidas de perímetro cefálico, presença de deficiências sensoriais e óbito. O grupo com crises foi comparado ao grupo sem crises de acordo com o desfecho neurológico. Testes empregados na análise estatística: Qui-quadrado ou exato de Fisher (variáveis qualitativas), teste t de Student (variáveis quantitativas), risco relativo como medida de associação, Regressão de Poisson. Resultados: Trezentos e dois pacientes foram incluídos no estudo, com idade gestacional média de 30,4 ± 2,28 semanas e peso de nascimento médio 1182 ± 228,6 gramas. Sessenta pacientes (20%) tiveram crise epiléptica neonatal por diagnóstico clínico. O grupo com crises tinha médias de idade gestacional e peso significativamente menores, além de uma maior incidência de morbidades neonatais. Em relação ao desfecho neurológico, a diferença entre os grupos foi significativa, com um risco relativo estimado de 1,34 , com IC 95% 1,09-1,66 (p=0,006). Corrigindo-se com a regressão passo a passo, este efeito diminuiu, especialmente quando incluídas as variáveis de morbidade neurológica. Conclusão: Pacientes pré-termos com crises epilépticas neonatais apresentam um risco aumentado de desfecho neurológico adverso no segundo ano de vida. sobreposição entre as crises neonatais e as patologias que o pré-termo está exposto dificultam a determinação do seu impacto no desenvolvimento desses pacientes. / Purpose: to establish the association between clinical neonatal seizures in very low birth weight preterm infants and the neurological outcome in the second year of corrected age. Methods: cohort study, with retrospective analyses of prospective collected data. We included very low birth weight newborns (less than 1500g), which survived to the neonatal period, in regular follow-up, who were born between November/2003 and June/2010. Neonatal seizures were determined by clinical criteria. The outcome was assessed by the results of Bayley II scales, head circumference measurements, presence of sensorial deficits and death. The group with seizures was compared to the group without seizures. Statistical methods included Chi-square, Student’s t, Fisher’s exact tests and Poisson regression. Results: we included 302 patients, with mean gestational age and birth weight of respectively 30.4 ± 2.28 weeks and 1182 ± 228.6 grams. Sixty patients (20%) had clinical neonatal seizures. The group with seizures had lower gestational age and birth weight, and a greater incidence of neonatal morbidities. The relative risk of a worse neurological outcome was 1.34, with a CI 95% of 1.09 – 1.66 (p=0.006). After the Poisson regression this effect was reduced, especially when the neurological variables were included. Conclusion: preterm newborns with neonatal seizures are at increased risk for worse neurological outcome in the second year of life. The overlap among the neonatal seizures and the morbidities that these infants are exposed to increases the difficulty to define its impact in the patient neurological outcome.
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Efeito do programa de estimulação oral em recém-nascidos pré-termo

Pereira, Karine da Rosa January 2017 (has links)
Objetivo: Avaliar o efeito de um programa de estimulação oral em recém-nascidos pré-termo com intuito de investigar o desempenho alimentar na primeira oferta por via oral, bem como o nível de habilidade oral e o tempo de transição sonda para via oral plena. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado duplo-cego, realizado no período de maio de 2015 a novembro de 2016, incluindo recém-nascidos pré-termo entre 26 e 32 semanas de idade gestacional. Foram excluídas malformações congênitas, presença de hemorragia intracraniana grau III ou IV, displasia broncopulmonar e enterocolite necrosante. O grupo intervenção recebeu o programa de estimulação oral, com duração de 15 minutos, que consistia em manipulações táteis extra, peri e intra-orais, uma vez ao dia, durante 10 dias. O grupo controle recebeu o cuidado padrão. Neste último, os recém-nascidos, acompanhados por uma fonoaudióloga, receberam manipulação de posicionamento durante o mesmo período de tempo dedicado ao grupo intervenção, a fim de auxiliar no cegamento dos cuidadores. A avaliação da capacidade da alimentação, realizada na primeira oferta de via oral por uma fonoaudióloga cegada quanto à randomização do estudo. Na avaliação da via oral, os recém-nascidos foram classificados em níveis de habilidade para alimentação oral, determinados pela proficiência (percentual do volume aceito nos primeiros 5 minutos/volume prescrito), pela taxa de transferência (volume total aceito/min) e pelo desempenho alimentar (percentual do volume total aceito/volume prescrito). Os recém-nascidos foram acompanhados até a alta hospitalar. Resultados: Foram randomizados 74 recém-nascidos, 37 no grupo intervenção. A média da idade gestacional, 30±1.4 semanas e o peso ao nascimento de 1452±330g para o grupo intervenção, e 30±1.5 semanas e 1457±353g para o grupo controle. A média da proficiência foi de 41,5% ± 18,3 no grupo intervenção, e de 19,9% ± 11,6 no grupo controle (p<0.001). A média da taxa de transferência, 2,3 ml/min no grupo intervenção, e 1,1 ml/min no grupo controle (p<0.001). A média do desempenho alimentar foi de 57,2%± 19,7 para o grupo intervenção e 35,0% ± 15,7 para o grupo controle (p<0.001). A mediana do tempo de transição da sonda, 4 dias para grupo intervenção e 8 dias para o grupo controle (p<0.003). Conclusão: O programa de estimulação oral proporciona o desenvolvimento das habilidades motoras-orais e o desempenho alimentar mais eficiente, reduzindo o tempo de transição da alimentação por sonda. / Objective: To evaluate the effect of an oral stimulation program in preterms aiming to investigate performance in the first oral feeding experience as well as level of oral feeding skills and transition time from tube to total oral intake. Methods: This double-blind randomized clinical trial including preterm newborn infants with gestational ages ranging from 26 to 32 weeks was conducted from May 2015 to November 2016. Neonates with congenital malformations, intracranial hemorrhage grade III or IV, bronchopulmonary dysplasia, and necrotizing enterocolitis were excluded from the study. The intervention group received an oral stimulation program consisting of tactile extra-, peri-, and intraoral tactile manipulation once a day for 15 minutes during 10 days. The control group received standard care and was also followed up by a speech therapist who performed positioning maneuvers for the same duration of time than the intervention group, in order to help blinding to treatment allocation. Feeding ability was assessed by a speech pathologist blinded to group assignment when oral feeding was offered for the first time. The classification of infants’ oral performance was based on the level of oral feeding skills determined by proficiency (percentage of volume accepted within the first 5 minutes/volume prescribed), transfer rate (total volume accepted/min), and by feeding performance (percentage of total volume accepted/volume prescribed). Neonates were monitored until hospital discharge. Results: Seventy-four were randomized, 37 of which in the intervention group. Mean gestational age was 30±1.4 weeks in the intervention group and 30±1.5 weeks in the control group. Mean birth weight was 1,452±330g for the intervention group and 1,457±353 g for the control group. Mean proficiency was 41.5%±18.3 in the intervention group and 19.9%±11.6 in the control group (p<0.001). Mean transfer rate was 2.3 mL/min in the intervention group and 1.1 mL/min in the control group (p<0.001). Mean feeding performance was 57.2%±19.7 in the intervention group and 35.0%±15.7 in the control group (p<0.001). Media transition time from tube to oral feeding was 4 days in the intervention group and 8 days in the control group (p<0.003). Conclusion: Our oral stimulation program enables the development of motor and oral skills, promotes a more efficient feeding performance, and reduces transition time from tube to oral feeding.

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