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Avaliação da ativação leucocitária em recém- nascidos prematuros de mães com pré-eclampsia

Faulhaber, Fabrízia Rennó Sodero January 2011 (has links)
A neutropenia é um achado freqüente em recém-nascidos de mães com pré-eclampsia. Estudos avaliando a ativação leucocitária nestes recém-nascidos são escassos. No entanto, as principais citocinas pró-inflamatórias envolvidas são a IL-8 e o GRO-α. O objetivo deste estudo foi avaliar os níveis plasmáticos de IL-8 e GRO-α em recémnascidos prematuros de mães com pré-eclampsia. Metodologia: Foram incluídos recém-nascidos com idade gestacional menor de 36 semanas e peso de nascimento inferior a 2000 gramas, sendo divididos em dois grupos de acordo com a presença ou ausência de pré-eclampsia materna. Os critérios de exclusão foram: malformações congênitas, erro inato de metabolismo ou anormalidades cromossômicas, infecções do grupo STORCH, óbito na sala de parto e recém-nascidos nos quais as mães possuíam hipertensão crônica sem a presença de pré-eclampsia. Nas primeiras 48 horas de vida, no momento de coleta assistencial, uma pequena amostra adicional de sangue foi obtida para dosagem de IL-8 e GRO-α pelo método de enzimoimunoensaio. Foram usados os testes qui-quadrado, T student, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e regressão logística múltipla. Resultados: 119 recém-prematuros (64 sem pré-eclampsia e 55 com pré-eclampsia). Os grupos foram similares quanto ao peso de nascimento, idade gestacional, escore de Apgar no 5’minuto, sepse, doença de membrana hialina , ventilação mecânica, nutrição parenteral total, enterocolite necrosante, hemorragia periventricular. O grupo com préeclampsia apresentou mais neutropenia, foi mais PIG, parto cesariano e menos bolsa rota superior a 18 horas. Os níveis de IL-8 foram maiores no grupo sem pré-eclampsia materna [157.1 pg/ml (86.4-261.3) e 26.54 pg/ml (3.6-87.2) p<0.001 para não préeclampticos e pré-eclampticos, respectivamente]. Após análise por regressão múltipla apenas a ausência de pré-eclampsia foi associada com níveis elevados de IL-8. Conclusão: O prematuro de mãe com pré-eclampsia apresenta níveis reduzidos de IL-8, sugerindo que a ativação leucocitária possa estar prejudicada nestes recém-nascidos. / Neutropenia is frequent in newborn infants of preeclamptic mothers.Information on leukocyte activation in those newborns is scarce, but IL-8 and GRO- are the main proinflammatory cytokines involved. The aim was to study IL-8 and GRO- plasma levels in preterm newborn infants of preeclamptic mothers. Methods: Newborn infants with gestational age < 36 weeks and birth weight < 2000 grams were included and divided: non-preeclamptic and preeclamptic groups. Exclusion criteria: major congenital malformations, inborn errors of metabolism or chromosomal anomalies,STORCH infections, inborn preterm that died in the delivery room, and those whose mothers had chronic hypertension without preeclampsia. During the regular blood sample collection in the first 48 hours, a small amount was used for IL-8 and GRO- measurement by enzyme immunoassay. Chi-square, Student s t test, Mann Whitney test, Kruskal-Wallis and multiple logistic regression model were employed. Results: 119 preterm infants (64 non-preeclamptic and 55 preeclamptic). They were similar in birth weight, gestational age, Apgar scores at 5 minutes, sepsis, SDR, mechanical ventilation, TPN, NEC, intraventricular hemorrhage and death. The preeclamptic group had more neutropenia, SGA, C Section, and less rupture of membranes for > 18 hours. IL-8 was higher in the non-preeclamptic [157.1 pg/ml (86.4-261.3) e 26.54 pg/ml (3.6-87.2) p<0.001 non-preeclamptic and preeclamptic groups, respectively]. GRO-α was similar [229.5 pg/ml (116.6-321.3) and 185.5 pg/ml (63.9-306.7) p=0.236 in non-preeclamptic and preeclamptic groups, respectively]. After multiple regression analysis only absence of preeclampsia was associated with high IL-8 levels. Conclusions: Preterm newborn infants of preeclamptic mothers have a decreased plasma level of IL-8, suggesting that the leukocyte activation may be impaired in infants of preeclamptic mothers.
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Estudo de base populacional sobre a prática do aleitamento materno em crianças nascidas com fissura labiopalatina na cidade de Porto Alegre

Garcez, Letícia Wolff January 2004 (has links)
Resumo não disponível
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Prevalência de infecção congênita por citomegalovírus em recém-nascidos da Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal do Hospítal de Clínicas de Porto Alegre

Miura, Clarissa Schreiner January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Relação da proteína S100B com a hipóxia neontal

Martins, Régis Osório January 2005 (has links)
A participação de marcadores bioquímicos na avaliação de quadros de asfixia neonatal é cada vez mais relevante. A proteína S100B tem um papel destacado nestas pesquisas. O objetivo deste estudo foi procurar destacar a importância da proteína S100B na avaliação de recém-nascidos a termo com quadros de encefalopatia hipóxico-isquêmica, assim como correlacionar com outras substâncias que também participam do processo isquêmico. Foram analisados 21 casos de recém-nascidos a termo que desenvolveram quadro de encefalopatia hipóxico-isquêmica, no período de setembro de 2003 a outubro de 2004. Realizadas coletas no 1º e 4º dia de vida e dosadas, por método imunocitoquímico, a proteína S100B e o lactato. Foi possível detectar uma correlação positiva entre as 2 substâncias, assim como, quando comparadas entre si, observou-se também significância estatística. / Biochemical markers have played an increasingly relevant role in the assessment of neonatal asphyxia. The S100B protein is particularly important in research conducted in this field. The purpose of this study was to underline the importance of S100B protein in the assessment of term newborn infants with hypoxic ischemic encephalopathy, as well as to relate it to other substances also involved in the ischemic process. An assessment was made from September 2003 to October 2004 of twenty-one term newborn infants who developed hypoxic ischemic encephalopathy. Samples were collected on the 1st and 4th day of life and S100B protein and lactate levels were calculated using the immune cytochemical method. A positive relationship was found between the 2 substances. Additionally, a comparison between the two substances showed a statistically significant correlation.
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Predição clinica pré-natal de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional

Oppermann, Maria Lúcia Rocha January 2005 (has links)
Esta tese visa estudar um procedimento obstétrico clínico rotineiro, recomendado por várias sociedades obstétricas no mundo, inclusive a Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia e o Ministério da Saúde do Brasil, a medida de altura uterina. A recomendação é medir a distância entre o bordo superior da sínfise púbica e o fundo do útero (com fita inextensível, marcada em centímetros) a cada consulta pré-natal, e cotejar o valor obtido a valores de referência, determinados por uma curva padrão definida por percentis de altura uterina obtidos ao longo da gravidez. O objetivo desse procedimento é detectar anormalidades no crescimento fetal, seja crescimento excessivo ou insuficiente. O crescimento fetal excessivo está associado a aumento na morbidade perinatal, por aumento dos casos de hipóxia e de traumatismo secundários a parto distócico, além de maior risco de obesidade e diabetes tipo 2 na vida adulta. Também eleva a morbidade materna, por aumento no número de cesáreas e partos instrumentados. A importância da detecção de gestações com crescimento fetal insuficiente reside nos índices aumentados de mortalidade e de morbidade nesses recém-nascidos, no período perinatal, neonatal e pós-natal, até à vida adulta. Método de baixos custo e complexidade, não invasivo e aplicável durante a consulta pré-natal usual, a medida da altura uterina ao longo da gestação tem algumas das características desejáveis em um teste de rastreamento. Entretanto, seu desempenho na identificação das anormalidades do crescimento fetal intra-uterino tem achados bastante desiguais na literatura. Assim como grande parte das características fetais, a altura uterina é diretamente dependente do tempo de gestação e, portanto, erros na datação da gestação podem interferir no desempenho do método como indicador de anormalidade de crescimento intra-uterino Esta tese, baseada em dados do Estudo Brasileiro do Diabetes Gestacional (EBDG), avalia o impacto clínico da medição rotineira da altura uterina em gestantes que fazem acompanhamento pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS). No primeiro artigo, descrevemos a distribuição das medidas de altura uterina a cada semana de gestação obtidas no EBDG e a confrontamos com a distribuição descrita no estudo do Centro Latino-Americano de Perinatologia (CLAP). Determinamos também o desempenho diagnóstico das duas distribuições na identificação de recém-nascidos pequenos e grandes para a idade da gestação nas gestantes do estudo brasileiro. No segundo artigo, derivam-se e testam-se regras clínicas para a detecção pré-natal de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional, agregando à medida da altura uterina outras características clínicas associadas a esse desfecho da gravidez. Utiliza-se a divisão randômica da população estudada em duas coortes, uma para derivação das regras clínicas de predição e a outra para a testagem e validação dessas regras.
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Medicina periodontal : doenças periodontais, duração de gravidez e peso ao nascer

Petry, Paulo Cauhy January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Potencial evocado auditivo de tronco encefálico em crianças nascidas pré-termo e a termo

Sleifer, Pricila January 2006 (has links)
Os potenciais evocados auditivos de tronco encefálico (PEATE) permitem a análise neurofisiológica das vias auditivas. Diversos autores relatam que suas características podem variar em crianças nascidas pré ou a termo. Objetivos: comparar as latências absolutas das ondas I, III e V e dos intervalos interpicos entre crianças nascidas pré e a termo. Metodologia: coorte comparativa e prospectiva, os sujeitos em estudo foram crianças nascidas pré e a termo que realizaram PEATE em três avaliações (aos quatro, 12 e 20 meses de idade), precedido de avaliação otorrinolaringológica e audiológica o com objetivo de garantir que não apresentavam alteração auditiva. Resultados: ingressaram 124 crianças (73 pré-termo). Não foi encontrada diferença estatística (P>0,05) na comparação dos resultados entre os gêneros, bem como interaural. Portanto, todas as análises estatísticas usaram como unidade amostral a orelha. Na comparação entre os grupos, através do teste t para as amostras independentes, aos quatro e aos 12 meses, as latências absolutas nas ondas I, III e V e os interpicos das ondas I-III, I-V e III-V apresentaram diferenças estatisticamente significativas. Aos 20 meses somente não apresentou diferença a latência absoluta da onda I. Foi encontrada correlação inversa forte (coeficiente de Pearson) entre a idade gestacional e as latências absolutas das ondas, bem como com os intervalos interpicos. Conclusão: a maturação do sistema auditivo, avaliada através do PEATE, ocorre de forma distinta entre crianças nascidas pré e a termo; portanto recomenda-se que a aplicação do PEATE em crianças pré-termo, menores de 20 meses, leve em consideração a idade gestacional.
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Riscos e benefícios para o feto e recém-nascido de medicamentos utilizados na gestação : misoprostol e antianêmicos

Dal Pizzol, Tatiane da Silva January 2006 (has links)
Foi investigada a associação entre a utilização pré-natal de medicamentos com finalidade profilática, terapêutica e não-terapêutica e desfechos adversos da gravidez. Foram analisadas as evidências sobre o potencial teratogênico do misoprostol, por meio de revisão sistemática e metanálise de estudos de caso-controle. A partir da base de dados do Estudo Brasileiro de Diabetes Gestacional (EBDG), uma coorte multicêntrica de gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde em seis capitais brasileiras, foi analisada a associação entre o uso referido de medicamentos para induzir a menstruação e desfechos adversos perinatais, incluindo anomalias congênitas, morte intra-uterina e nascimento pré-termo. O uso referido e prescrito de sais de ferro, isolado ou associado a vitaminas, foi analisado quanto aos riscos e benefícios da utilização profilática ou terapêutica em relação a nascimento pré-termo e baixo peso ao nascer. Quatro estudos envolvendo 4899 casos de anomalias congênitas e 5742 controles foram incluídos na revisão sistemática de acordo com os critérios de seleção. Nenhum estudo analisou outros efeitos adversos do misoprostol no resultado da gestação. Foi estimado um risco aumentado de anomalia congênita associada ao uso de misoprostol para qualquer defeito congênito (RC= 3,56; IC 95% 0,98 – 12,98), seqüência de Moebius (RC= 25,31; IC 95%11,11 – 57,66) e redução transversa de membros (RC=11,86; IC 95% 4,86 – 28,90). Entre as 4856 gestantes estudadas a partir da base de dados do EBDG, 707 (14,6%) relataram o uso de substâncias para induzir a menstruação, das quais as mais citadas foram chás, hormônios sexuais e misoprostol. Foi verificada associação positiva entre misoprostol e anomalias congênitas ajustado para centro de realização da pesquisa (RC 2,64: IC 95% 1,03 – 6,75). Foi detectada associação positiva entre o uso de hormônios sexuais e anomalias congênitas (RC 2,24; IC 95% 1,06 – 4,74), independente do centro de realização da pesquisa. Para os desfechos morte intra-uterina e nascimento pré-termo, não foi verificada qualquer associação com o uso de misoprostol, hormônios sexuais ou chás. Entre as 3865 gestantes estudadas quanto ao uso de sais de ferro durante a gestação, 805 (20,8%) referiram o uso de sais de ferro isolado e 1136 (29,4%) ferro associado a vitaminas. O uso prescrito de sais de ferro isolado foi verificado para 1973 gestantes (51,0%) e de ferro vi associado a vitaminas prescrito para 890 (23%). A prevalência de anemia foi de 31,3%. Entre as gestantes anêmicas, 70,9% utilizavam sais de ferro e entre as não-anêmicas, o percentual foi de 51,5%. Após ajustamento para potenciais confundidores, o uso prescrito de sais de ferro isolado apresentou associação negativa para nascimento pré-termo em gestantes anêmicas (RC 0,57 IC 95% 0,40 – 0,80) mas não em gestantes não-anêmicas. Para as demais exposições analisadas, não foi verificado qualquer associação. Não foi detectada associação entre o uso de sais de ferro e/ou vitaminas e baixo peso ao nascer. Os resultados apresentados indicam que o uso de misoprostol em gestações que não se perdem está associado a um maior risco de anomalias congênitas, em geral, e de Seqüência de Moebius e redução transversa de membros, em particular. O uso terapêutico de sais de ferro em gestantes anêmicas mostrou associação negativa para nascimento pré-termo. Entretanto, o uso de sais de ferro em gestantes não anêmicas não mostrou relação com os desfechos analisados.
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Prevalência e manejo da dor em recém-nascidos internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: estudo longitudinal / Pain prevalence and management in newborns admitted to the neonatal intensive care unit: longitudinal study

Natália Pinheiro Braga Sposito 10 June 2016 (has links)
Introdução: Os recém-nascidos (RNs) compõem uma população vulnerável à dor, e a vivência repetida desta experiência pode resultar em prejuízos para seu desenvolvimento. Estudos retratam realidade alarmante vivenciada na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), onde o número de procedimentos dolorosos realizados diariamente é expressivo. Objetivo geral: verificar a incidência de dor durante os primeiros sete dias de internação na UTIN. Objetivos específicos: determinar a prevalência da dor; identificar o tipo e a frequência de procedimentos invasivos aos quais os RN são submetidos, e verificar as medidas não farmacológicas e farmacológicas implementadas no alívio da dor. Metodologia: Estudo retrospectivo e longitudinal composto por todos os RNs internados na UTIN durante período de 12 meses. Das 188 internações ocorridas, 15 foram excluídas conforme os critérios estabelecidos e houve 2 perdas, o que resultou em 171 internações referentes a 150 RNs. A coleta dos dados foi realizada em impresso próprio por meio de leitura dos prontuários e a presença de dor foi avaliada com base na escala NIPS (Neonatal Infant Pain Scale) e presença de anotação de enfermagem sugestiva de dor. Para a análise estatística, utilizou-se o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) e foi adotado nível de significância de 5%. Resultados: Os RNs foram submetidos à média de 6,6 procedimentos invasivos por dia, e os mais frequentes foram punção de calcâneo (35,75%) e aspiração de vias aéreas (26,02%). Somente 3,6% dos procedimentos foram realizados sob analgesia ou sedação realizadas especificamente para sua realização. Apenas 32,5% dos registros de dor (NIPS ou anotação de enfermagem sugestiva de dor) resultaram na adoção de condutas para seu alívio, e os fármacos mais administrados para esta finalidade foram: o hidrato de cloral, o midazolam e a dipirona. As intervenções não farmacológicas mais frequentes foram a sucção não nutritiva e o posicionamento ventral. Conclusões: Em 50,3% das internações foi realizado, ao menos, 1 registro de dor, conforme a aplicação da NIPS, ou a anotação de enfermagem sugestiva de dor. A associação da NIPS com anotação de enfermagem sugestiva de dor implicou em melhores índices de intervenção. Contudo, a presença de dor, de acordo com a NIPS, não resultou em maiores taxas de intervenção para seu alívio. / Introduction: Newborns are vulnerable to pain, and repeated experiences can result in damage to their development. Studies portray an alarming reality experienced in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU), where the number of painful procedures performed daily is significant. General aim: To determine the incidence of pain during the first seven days in the NICU. Specific aims: To determine the prevalence of pain; identify the type and frequency of invasive procedures to which newborns are subjected, and verify the non-pharmacological and pharmacological measures implemented to relieve it. Methodology: Retrospective study composed of all newborns admitted to the NICU for 12 months. Of the 188 admissions, 15 were excluded according to the criteria established, and there were two losses, which resulted in 171 hospitalizations related to 150 newborns. Data collection was carried out in a printed form by reading their records, and the presence of pain was evaluated based on the NIPS (Neonatal Infant Pain Scale) and records suggestive of pain reported by the nursing staff. Statistical analysis was performed using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) and a 5% significance level was adopted. Results: Newborns underwent an average of 6.6 invasive procedures per day, and the most frequent ones were heel lancing (35.75%) and airways aspiration (26.02%). Solely 3.6% of the procedures were performed under analgesia or sedation specifically made for its realization, and only 32.5% of pain records (NIPS or nursing records indicating pain) resulted in the adoption of conducts to its relief, and the drugs most administered for this purpose were: Chloral Hydrate, Midazolam and dipyrone. The most frequent non-pharmacological interventions were non-nutritive sucking and ventral position. Conclusions: In 50.3% of admissions, there was at least 1 record of pain according to NIPS or nursing records indicating pain. The association of NIPS with nursing records indicating pain resulted in better rates of intervention. However, the presence of pain according to NIPS did not result in higher intervention rates for its relief.
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A experiência dos profissionais de saúde da UTI neonatal à luz da fenomenologia hermenêutica Heideggeriana

Vasconcelos, Lucila Moura Ramos 08 June 2018 (has links)
Submitted by Automação e Estatística (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-07-26T16:34:08Z No. of bitstreams: 1 LucilaMouraRamosVasconcelos_TESE.pdf: 2353441 bytes, checksum: e4ebd878cbdd21fbb99ea8f78ea8ae32 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2018-07-26T18:02:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 LucilaMouraRamosVasconcelos_TESE.pdf: 2353441 bytes, checksum: e4ebd878cbdd21fbb99ea8f78ea8ae32 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-26T18:02:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LucilaMouraRamosVasconcelos_TESE.pdf: 2353441 bytes, checksum: e4ebd878cbdd21fbb99ea8f78ea8ae32 (MD5) Previous issue date: 2018-06-08 / Desde a transferência dos doentes para os hospitais, foi delegado aos profissionais de saúde o papel de promover o cuidado aos pacientes. Nestes locais, a morte é evitada, podendo ser justificada pela ocorrência de falhas e erros. E, em Instituições de saúde específicas, as maternidades, menos se fala na possibilidade da morte, apesar da sua presença em meio à vida. Com a evolução da medicina, e a consequente ampliação das técnicas e tipos de equipamentos a serem utilizados, as maternidades tornaram-se locais munidos de um aparato tecnológico considerado necessário à manutenção da vida, concentrados em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Em meio a este contexto, os profissionais de saúde, além de precisarem do conhecimento técnico e do entendimento e cumprimento dos protocolos de segurança, ainda lidam com a angústia e o abalo emocional, ao vivenciarem situações de morte e perdas no cotidiano de trabalho. Diante do exposto, o presente estudo tem como objetivo compreender a experiência de profissionais que atuam em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. A Maternidade Escola Januário Cicco, referência no estado do Rio Grande do Norte para a gestação de alto risco, foi escolhida como campo de estudo. Como orientação metodológica foi utilizada a fenomenologia hermenêutica heideggeriana e, como possibilidade de escuta, a entrevista narrativa. Foram realizadas 9 entrevistas com profissionais de saúde de diversas formações (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, fisioterapeutas, assistente social). A análise das narrativas foi feita tendo como inspiração o círculo hermenêutico, proposta por Martin Heidegger na Analítica da Existência. As interpretações mostraram os profissionais relatando sentimentos de frustração, impotência, culpa e tristeza diante da morte de recém-nascidos. Também apontam as dificuldades existentes no cotidiano de trabalho. Verificou-se a necessidade de ampliar os projetos, ainda incipientes, de atenção aos profissionais de saúde, com a estruturação de espaços de plantão psicológico e realização de reuniões multidisciplinares de forma a promover uma maior integração entre os diversos profissionais. O estudo também traz reflexões para as instituições formadoras no sentido de instituírem ou ampliarem o espaço na academia para abordar a temática da morte de pacientes. A importância deste estudo está justamente na compreensão da experiência dos profissionais de saúde, com o intuito de gerar contribuições para a comunidade acadêmica, a instituição hospitalar e, consequentemente, para a assistência dos pacientes e de seus familiares. / Since the transfer of patients to hospitals, the role of promoting patient care has been delegated to health professionals. In these places, death is avoided and can be justified by the occurrence of failures and errors. And, in specific health institutions, maternity hospitals, the less is the possibility of death, despite their midlife presence. With the evolution of medicine and the consequent expansion of the techniques and types of equipment to be used, maternities became places equipped with a technological apparatus considered necessary for the maintenance of life, concentrated in a unit of neonatal intensiva therapy. In this context, health professionals, in addition to needing technical knowledge and understanding and compliance with safety protocols, still deal with distress and emotional shock, experiencing death situations and losses in their daily work. In view of the above, the present study aims to understand the experience of professionals working in Neonatal Intensive Care Units. The Maternidade Escola Januário Cicco, reference in the state of Rio Grande do Norte for high risk gestation, was chosen as a field of study. As a methodological orientation was used the heideggerian hermeneutic phenomenology and, as a possibility of listening, the narrative interview. Nine interviews were conducted with health professionals from different backgrounds (doctors, nurses, nursing technicians, psychologists, physiotherapists, social workers). The analysis of the narratives was inspired by the hermeneutic circle proposed by Martin Heidegger in the Analytic of Existence. The interpretations showed the professionals reporting feelings of frustration, impotence, guilt and sadness at the death of newborns. They also point out the difficulties in daily work. There was a need to expand the still incipient projects of attention to health professionals, with the structuring of spaces for psychological counseling and the holding of multidisciplinary meetings in order to promote greater integration among the different professionals. The study also brings reflections to the training institutions in order to institute or expand space in the academy to address the issue of patient death. The importance of this study is precisely in the understanding of the experience of health professionals, in order to generate contributions to the academic community, the hospital institution and, consequently, to the care of patients and their families.

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