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Medidas e índices antropométricos de recém-nascidos a termo com peso insuficiente /Oshiro, Celeste Gomez Sardinha. January 2008 (has links)
Orientador: Lígia Maria S. Souza Rugolo / Banca: Maria Regina Bentlin / Banca: Tamara B. L. Goldberg / Banca: Rodrigo Crespo Barreiros / Banca: Paulo Roberto Pachi / Resumo: O recém-nascido de termo com peso insuficiente (2500 - 2999 g) apresenta fatores de risco para restrição do crescimento fetal, mas sua condição nutricional ao nascimento é pouco conhecida. Investigar se as medidas e índices antropométricos de recém-nascidos de termo com peso insuficiente mostram comprometimento do crescimento intra-uterino e avaliar sua utilidade como complementação da avaliação nutricional ao nascimento. Estudo observacional, prospectivo, de corte transversal, no Conjunto Hospitalar de Sorocaba, incluindo 247 recém-nascidos de termo distribuídos em 3 grupos, conforme o peso de nascimento: grupo I Peso insuficiente (2500 a 2999g; n=106), grupo II Baixo peso (< 2500g; n=39) e grupo III Controle (3000-3500g, n=102). Foram avaliados medidas e índices antropométricos maternos e neonatais. Univariada e multivariada com modelos de regressão linear simples e múltipla, com significância em 5%. Os parâmetros antropométricos maternos pré-gestacionais não se associaram com os dados antropométricos neonatais. Não houve correlação entre IMC materno e neonatal nos 3 grupos. A antropometria neonatal (peso; comprimento; perímetros cefálico, torácico e braquial; espessura de prega cutânea; perímetro braquial/ perímetro cefálico; peso/ comprimento; perímetro cefálico/ comprimento; índice ponderal de Röhrer; IMC; área do braço; área muscular e de gordura do braço) diferiu nos 3 grupos, sendo GIII > GI > GII. A idade gestacional influenciou as medidas que refletem a incorporação fetal de músculo: perímetro braquial, área do braço e área muscular do braço, e não influenciou as medidas que traduzem depósito de gordura subcutânea, nem os índices de proporcionalidade corporal. A relação perímetro braquial/perímetro cefálico do grupo de peso insuficiente foi semelhante ao de baixo peso e diferente do controle. / Abstract: The full-term infants with insufficient birthweight (2500 - 2999 g) have many risk factors for fetal growth restriction, but there are few data on their nutritional status at birth. Objectives: To evaluate if the anthropometric measurements and indexes at birth show compromise of intra-uterine growth in full-term infants with insufficient birthweight and to assess its usefulness as a complement of nutritional evaluation at birth. Method: Observational, prospective and cross-sectional study, in Hospital Regional de Sorocaba, including 247 full-term newborns classified into 3 groups according birthweight: Group I - insufficient birthweight (2500 - 2999g; n= 106), group II - low birthweight (<2500g; n = 39) and group III - Control (3000-3500g; n= 102). Maternal and neonatal anthropometric data were evaluated. Statistical analysis: univariate and multivariate analysis, with simple and multiple linear regression analysis; significance at 5%. The maternal anthropometric data before pregnancy were not associated with neonatal anthropometric data. There was no correlation between maternal and neonatal BMI in the 3 groups. The newborn anthropometry (weight, length, head circumference, chest circumference and mid-arm circumference, tricipital skinfold thickness, mid-arm circumference/ head circumference ratio; weight / length ratio, head circumference / length ratio, Röhrer ponderal index; BMI; arm area; arm muscle area and arm fat area) differed in the 3 groups, and GIII> GI> GII. The gestational age influenced the measurements that provide information about the amount of fetal muscle: mid-arm circumference, arm area and arm muscle area, but did not affect the measurements that reflect subcutaneous fat stores or body proportionality ratios. The mid-arm circumference / head circumference of the insufficient birthweight group was similar to low birthweight group and different of control group. / Doutor
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Efeitos da sucção não-nutritiva sobre o aleitamento materno em recém-nascidos pré-termoZimmer, Genoveva January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / OBJECTIVE: To evaluate the effect of the use of non-nutritive sucking in preterm infants about breastfeedingSTUDY DESIGN: This is a randomized clinical trial, conducted between January 2010 and April 2011, in premature infants admitted to neonatal intensive care unit of university hospital. A total of 44 patients with gestational age ≤ 32 weeks and birth weight ≤ 1500g, ≥ 7 days of life, not requiring mechanical ventilation or continuous positive airway pressure were studied. The preterm infants were randomized into two groups: those with a pacifier, offered during hospitalization in neonatal intensive care unit (group I) and without pacifier (group II). The information was later obtained through the nursing records in patient charts. Before discharge breast feeding mothers were filmed. The evaluation of the filming was done by two profissional nurses who were blinded to the study objectives. The instrument used for this assesment was the protocol recommended by the UNICEF breastfeeding. RESULTS: There were no statistically significant differences between the two groups in length of stay, weight gain and diet on discharge. As for the score of breastfeeding, there were significant differences in favor of the group who used pacifier, and posture (p=0. 043), response (p=0. 015), affect (p=<0. 001) and suction (p=0. 019).CONCLUSION: The results suggest that non-nutritive sucking with a pacifier use enhances mechanical and behavior aspects of breastfeeding and maternal behavior during lactation and does not seem to modify the length of hospitalization, weight gain and breastfeeding at discharge. / OBJETIVO : Avaliar o efeito do uso da sucção não-nutritiva em prematuros sobre a amamentação.MÉTODO : Trata-se de um ensaio clínico randomizado, realizado entre janeiro de 2010 e abril de 2011, em recém-nascidos prematuros admitidos na unidade de tratamento intensivo neonatal de um hospital universitário. Foram estudados 44 pacientes com idade gestacional ≤ 32 semanas e peso de nascimento ≤ 1500g, ≥ 7 dias de vida, não necessitando de ventilação mecânica ou pressão positiva contínua nas vias aéreas. Após obter consentimento informado, os recém-nascidos prematuros foram randomizados em 2 grupos: com chupeta, oferecida durante a internação na unidade de tratamento intensivo neonatal (grupo I) e sem chupeta (grupo II). As informações foram obtidas posteriormente através dos registros de enfermagem nos prontuários dos pacientes. Antes da alta foi filmada a amamentação no seio materno. A avaliação da filmagem foi feita por duas profissionais da enfermagem, que foram cegadas para os objetivos do estudo. O instrumento utilizado para esta avaliação foi o protocolo de aleitamento materno preconizado pela UNICEF. RESULTADOS : Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos em tempo de internação, ganho de peso e dieta na alta. Quanto ao escore da amamentação, houve diferenças significativas a favor do grupo que usou chupeta; em relação à postura (p=0,043), resposta (p=0,015), afeto (p-=<0,001) e sucção (p=0,019).CONCLUSÃO : Os resultados sugerem que a sucção não-nutritiva com o uso da chupeta melhora aspectos da mecânica da amamentação e o comportamento materno durante a amamentação e parece não modificar o tempo de internação, ganho de peso e amamentação na alta.
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Teste das microbolhas estáveis nos fluidos oral e gástrico para predição da taquipnéia transitória do recém-nascido em neonatos a termo submetidos à cesariana eletivaEstorgato, Geovana Rhoden January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Background: Term neonates delivered by elective cesarean section who developed Transient Tachypnea of the Newborn have shown a low number of stable microbubbles on gastric fluid. The oral fluid has not been previously used to evaluate the pulmonary maturity after birth.Objective: To evaluate the Stable Microbubble Test in oral and gastric fluids for predicting of Transient Tachypnea of the Newborn.Methods: Patients with gestational age ≥ 37 who were born by elective cesarean section were in the delivery room, oral fluid obtained immediately after birth and gastric fluid up to one hour of life. The samples were frozen to be analyzed blindly by two observers according to the method described by Pattle.Results: In total, 544 neonates were included in the study. Of these, 22 developed respiratory distress requiring hospitalization in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU). Twenty four patients had mild transient respiratory symptoms and were not admitted to the NICU. Patients who were admitted to the neonatal intensive care unit, in oral fluid had a median, minimum and maximun of 67. 5 (18-150) microbubbles/mm2 and 498 newborns without respiratory distress had a score of 350 (5-10000) microbubbles/mm2 - p < 0. 001. In gastric fluid, the neonates had a score of 150 (24-1200) microbubbles/mm2 and neonates without respiratory distress were 600 (6-7000) microbubbles/mm2 - p< 0. 05. The 24 patients with mild respiratory symptoms and not admitted to the NICU had a count of oral microbubbles, minimum and maximun of 137. 5 (20-3750) microbubbles/mm2 in gastric fluid and 725 (20-4000) microbubbles/mm2. Considering only the 22 patients admitted and a cutoff point of 200 microbubbles/mm2, oral fluid showed a sensitivity of 81. 8% and specificity of 76. 9 % for the diagnosis of Transient Tachypnea of the Newborn. For the gastric fluid, with a cutoff point of 250 microbubbles/mm2, sensitivity was 68. 2 % and specificity of 76. 7 %.Conclusion: The results suggest that Transient Tachypnea of the Newborn is associated with alterations of the surfactant system. The oral fluid is an alternative method to the use of the amniotic fluid and gastric fluid for assessing fetal lung maturity after birth. / Introdução: Os recém-nascidos submetidos à cesariana eletiva que desenvolvem Taquipnéia Transitória do Recém-nascido tem apresentado uma baixa contagem de microbolhas estáveis no fluido gástrico. O fluido oral não foi usado anteriormente para avaliar a maturidade pulmonar após o nascimento.Objetivo: Avaliar o Teste das Microbolhas Estáveis nos fluidos oral e gástrico ao nascimento para a predição da Taquipnéia Transitória do Recém-nascido.Métodos: Pacientes com idade gestacional ≥37 semanas, nascidos por cesariana eletiva, tiveram na sala de parto o fluido oral obtido imediatamente após o nascimento e o fluido gástrico com até uma hora de vida. As amostras foram congeladas para serem analisadas, cegamente, por dois observadores, conforme o método descrito por Pattle.Resultados: No total, 544 neonatos foram incluídos no estudo. Destes, 22 desenvolveram dificuldade respiratória, necessitando de internação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Vinte e quatro pacientes apresentaram sintomas respiratórios transitórios leves e não foram admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Os pacientes que foram admitidos na unidade neonatal tiveram no fluido oral uma contagem mediana, mínimo e máximo de 67,5 (18-150) microbolhas/mm2 e os 498 neonatos sem dificuldade respiratória tiveram uma contagem de 350 (5-10000) microbolhas/mm2 – p<0,001. No fluido gástrico, os neonatos internados tiveram uma contagem de 150 (24-1200) microbolhas/mm2 e os neonatos sem dificuldade respiratória tiveram 600 (6-7000) microbolhas/mm2 – p<0,05. Os 24 pacientes com sintomas respiratórios leves e não internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal tiveram uma contagem de microbolhas oral, mínimo e máximo de 137,5 (20-3750) microbolhas/mm2 e no fluido gástrico 725 (20-4000) microbolhas/mm2. Considerando somente os 22 pacientes admitidos e com um ponto de corte de 200 microbolhas/mm2, o fluido oral mostrou uma sensibilidade de 81,8% e especificidade de 76,9% para o diagnóstico de Taquipnéia Transitória do Recém-nascido. Para o fluido gástrico, com um ponto de corte de 250 microbolhas/mm2, a sensibilidade foi de 68,2% e a especificidade de 76,7%.Conclusão: Os resultados sugerem que a Taquipnéia Transitória do Recém-nascido está associada a alterações do sistema surfactante. O fluido oral é uma alternativa à utilização do fluido gástrico para avaliar a maturidade pulmonar após o nascimento.
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Choque do nascimento : avaliação do vigor neurológico do recém-nascido a termo, nas primeiras 48 horas de vidaRiesgo, Rudimar dos Santos January 1995 (has links)
Resumo não disponível
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Estudo do efeito da mistura eutetica de lidocaina e prilocaina sobre a saturacao transcutanea de oxigenio da hemoglobina como parametro indireto para avaliacao da dor em recem-nascidosPorto, Marcelo Pavese January 1998 (has links)
As punções venosas e arteriais são procedimentos potencialmente dolorosos, praticados com muita freqüência nas unidades de neonatologia, sem que algum cuidado para aliviar ou evitar a dor seja tomado. Essa situação é decorrente do fato de que, até recentemente, considerava-se o recém-nascido incapaz de sentir dor. Sabe-se, atualmente, que o neonato apresenta todas as estruturas anatômicas, funcionais e químicas para a percepção de estímulos nociceptivos, respondendo a eles com alterações fisicas, comportamentais e hormonais. Em determinadas situações clínicas, essas respostas à dor podem levar, inclusive, a um aumento da morbidade e da mortalidade. Vários estudos têm demostrado alterações significativas na saturação transcutânea de oxigênio da hemoglobina, especialmente diminuição, em recém-nascidos expostos a procedimentos potencialmente dolorosos. Objetivo: Avaliar o efeito da mistura eutética de lidocaína e prilocaína (EMLA) sobre a saturação transcutânea de oxigênio da hemoglobina como parâmetro para avaliação indireta da dor em punções venosas ou arteriais em recém-nascidos a termo (entre 37 e 41 semanas de idade gestacional), adequados para a idade gestacional (AIG), que necessitem coleta sangüínea (primeira coleta) entre 24 e 72 horas de vida Metodologia: Foi conduzido ensaio clínico randomizado com 20 recém-nascidos, a termo, AIG, entre 24 e 72 horas de vida, submetidos à coleta sangüínea. Após randomização, oito pacientes foram alocados no grupo tratado com EMLA e 12, que constituíram o grupo placebo. O anestésico foi aplicado e, 60 minutos após, procedeu-se à coleta sangüínea por punção venosa ou arterial; 120 minutos após a aplicação do EMLA, foi realizada uma segunda coleta. Na oportunidade de cada uma das coletas verificou-se, imediatamente antes e logo após, a saturação da hemoglobina, e uma série de variáveis consideradas também marcadores indiretos da dor. Essas variáveis incluíram: a freqüência cardíaca, a mímica facial por meio de escores de acordo com a Escala Visual Análoga (VAS) Para Avaliação Subjetiva Da Dor Em Crianças Pequenas, de Maunuskela e Korpela, cortisol e insulina. Na ocasião da primeira coleta, realizou-se igualmente a dosagem de metemoglobina. Resultados: Na primeira coleta, os grupos EMLA e placebo apresentaram reduções na SatHb entre os momentos pré e pós punção. As reduções percentuais foram de -1,86% (p = 0,0277) e -2,01% (p = 0,0844), respectivamente. No que se refere à segunda coleta, o grupo EMLA manteve uma redução percentual entre os momentos pré e pós punção de -1,64% (p = 0,3454), enquanto que o grupo placebo sofreu uma diminuição da SatHb de -3,51% (p = 0,0129). Houve, na segunda coleta, um decréscimo (p = 0,0069) na freqüência cardíaca nos pacientes do grupo placebo. A avaliação da mímica facial da primeira coleta, mostrou modificações no grupo EMLA (p = 0,0679) e no grupo placebo (p = 0,0431) antes e após a coleta. Na segunda, não houve diferenças significativas. Não houve diferença entre os niveis de metemoglobina entre os grupos, e não houve manifestações clínicas de metemoglobinemia no grupo de pacientes anestesiados. Igualmente, não houve diferenças significativas nos níveis de cortisol e insulina entre as coletas e nem em cada uma delas, dentro e entre os grupos. Conclusões: Pode-se inferir que o procedimento de coleta sangüínea por venopunção ou punção arterial no recém-nascido provoca alterações na SatHb. Considerando-se a SatHb como marcador indireto da dor, pode-se portanto, concluir que o procedimento é doloroso. O neonato reage ao estímulo também com alterações na freqüência cardíaca e talvez da mímica facial. Essas respostas podem, em princípio, ser diminuídas, com a aplicação preventiva do EMLA, sem risco aumentado de metemoglobinemia. Os resultados obtidos neste trabalho foram derivados de um estudo com n pequeno, sugerindo-se, portanto, necessários estudos mais aprofundados. / Arterial and venous punctures are procedures potentially painful, which are perforrned very frequently in neonatology units, without any care in arder to prevent or alleviate the pain. This situation is a consequence of the fact that, until recently, it was considered that newborn was incapable o f feeling pain. Nowadays, it is known that the neonate has ali chemical, functional and anatornic structures for perceiving nociceptive stimuli, reacting to them with physical, behavioural and horrnonal alterations. In certain clinicai situations, these reactions to pain can lead to an increase in morbidity and mortality. Many studies have shown variations m hemoglobin saturation, specially fali, m newborns exposed to potentially painful procedures.Objectives: Study the effect of the eutectic mixture of local anesthetics (EMLA) in the hemoglobin saturation as a marker o f pain in newborn. Methodology: A randornized clinicai assay was made with 20 newborns, adequate for gestacional age, within 24 and 72 hours of life, which were subjected to a blood examination. After randornization, eight patients were allocated to the group treated with EMLA and the other 12 were a placebo group. The anesthetic was apllied and thereafter 60 minutes blood was collected by arterial or venous puncture for a first time; two hours after the anesthetic apllication a second blood collection was made. In each of these collections hemoglobin saturation was measured (just before and just after the actual puncture), as well as some indirect "markers"of the pain. These "markers" were: heart frequency, facial mirnic scores accordingly to the Analagous Visual Scale (AVS) For Subjective Evaluation ofPain in lnfants, by Maunuskela e Korpela, and cortisol and insulin leveis. At the time o f the first collection, determination o f metheglobin was also made. Results: In the first collection, both the EMLA and the placebo group showed HbSat reductions if we compare the pre-puncture with the post-puncture status. The percentage of reductions were, respectively, of -1.86% (p = 0,0277) e -2,01% (p = 0,0844). At the time of the second puncture, the EMLA group still showed a reduction between the pre and post pucture status: -1 ,64% (p = 0,3454). However, the placebo group showed a decrease in SatHb o f -3,51% (p = 0,0 129). In the second collection, it occurred a decrease (p = 0,0069) in the heart rate of the control group. The evaluation o f the facial mirnic at the time o f the first collection showed changes in the EMLA group (p = 0,0679) as well as the placebo group (p = 0,0431 ); no changes were perceived in the second blood collection. No differences in the metheglobin leveis were found between the two groups; no clinicai manifestations of increased metheglobin were seen in the anesthetized patients. Besides, no significant differences in the leveis of cortisol and insulin were found in the collections. Conclusions: 1t can be said that blood collection, venous or arterial, can provoke changes in HbSat in newborns. I f HbSat is to be considered an indirect "marker"of pain, a vessel puncture will show to be painful. Newborns react to the pain stimulus with a increasing heart rrequency and, possibly, with alteration in the facial mirnic. These responses may be alleviated with a preventive dosage o f EMLA, without any risk o f higher metheglobin leveis in the blood. Definitive conclusions are to be waited, since the studied group is small; an additional research is welcome.
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Estudo de um grupo de recém-nascidos em maternidades: suas características e a mortalidade do período neonatal precoce / Not availableCassia Maria Buchalla 22 January 1988 (has links)
Este trabalho descreve uma população de 12782 nascidos vivos de nove maternidades e algumas características apresentadas durante o período em que se encontraram hospitalizados, do nascimento até o 7. dia de vida. Dividiu-se em dois grupos de acordo com o tipo de alta: os recém-nascidos que tiveram alta vivos e o grupo que faleceu durante as primeiras 168 horas de vida. As características próprias do RN como peso ao nascer, patologias, mortalidade, assim como a idade da mãe, a frequência às consultas de pré-natal p o tipo de parto, são descritas para os dois grupos. Calculou-se o coeficiente de mortalidade neonatal precoce mínimo, assim denominado por se referir aos óbitos do período ocorridos durante a internação, para cada variável estudada. A mortalidade mínima para o período neonatal precoce foi de 18,85 por mil nascidos vivos. Houve uma incidência de 11,1 por cento de recém-nascido de baixo peso que apresentaram uma mortalidade específica por peso de 115 por mil NV; 17,4 por cento das mães tinham menos que 20 anos e 9,7 por cento idade igual ou superior a 35 anos. Os nascimentos ocorreram a termo em 70,2 por cento do total e 60,2 por cento dos partos foram normais. A assistência pré-natal (com um mínimo de 3 consultas) foi realizada por 57,8 por cento das mulheres cujos filhos participaram do estudo. Icterícia, anóxia, hipóxia e membrana hialina foram as patologias de maior incidência durante a hospitalização. O coeficiente de mortalidade para 1. dia de vida foi de 6,9 mil nascidos vivos, diminuindo para cada dia, sucessivamente e atingindo um mínimo de 0,2 por mil nascidos vivos no 6. dia de vida. Entre as mais freqüentes causas de óbito estão as anóxias, hipóxias e afecções respiratórias, seguidas pelas malformações congênitas e afecções maternas que afetaram o recém-nascido. / This study describes a population of 12,782 live births from nine maternity-hospitals, and some of their characteristics related to the time they were hospitalized. The newborns were divided in two groups: one for early neonatal deaths and the other for live births. Data on birthweight, pathology, mortality as maternal age, prenatal care and delivery are described for both groups. Early neonatal mortality rates were calculated and called \"minimum\" because they referred to deaths occured only during hospitalization. In this study early neonatal mortality was 18,85 per 1000 live births. There was an incidence of 11,1 per cent of low birthweight which had 115 per 1000 live births for mortality by birthweight; 17,4 per cent of all the women that were under 20 years old and 9,7 per cent of mothers aged 35 years and over. Only 70,2% of all births were term deliveries and 60,2 per cent were vaginal. Prenatal care (considering at least 3 consultations) were done by 57,8 per cent of mothers. Perinatal jaundice, hypoxia, anoxia and hyaline membrane had high incidence in newborns during hospitalization. First day of life mortality rate was 6,9 per 1000 live births, decreasing for the following days of life, untill the minimum of 0,2 per 1000 live births for the 6th day of life. Among the most frequente causes of death were anoxia, hypoxia and other respiratory conditions followed by congenital anomalies and maternal conditions affecting newborn.
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Avaliação de gestantes inadvertidamente vacinadas contra a rubéola e de seus recém-nascidosOliveira, Lenice Minussi January 2006 (has links)
A rubéola é uma doença virótica aguda cuja importância clínica e epidemiológica deve-se à possibilidade da transmissão vertical da mãe para o feto principalmente quando acomete a gestante no primeiro trimestre, podendo levar à morte fetal ou a ocorrência da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), apresentando graves defeitos congênitos, como lesões oculares (retinopatia, catarata, glaucoma e microftalmia), perda da audição sensorioneural, anomalias cardiovasculares (persistência do ducto arterial, estenose pulmonar e aórtica, defeitos do septo atrial e/ou ventricular) e retardo mental. As vacinas contra a rubéola foram introduzidas em 1969 e, desde então, aquela constituída pela cepa do vírus vivo atenuado RA 27/3 tem sido amplamente utilizada em muitos países. Devido ao fato da vacina ser constituída por vírus vivo, a principal preocupação é a possibilidade que sua administração, durante a gravidez, possa causar a SRC. Portanto, mulheres que receberam a vacina são recomendadas a evitar a concepção em até 1 mês após a imunização. Até o momento não existem relatos de casos observados de SRC após a vacinação na gravidez, mas há ainda um risco teórico de aproximadamente 1,6% dos fetos expostos, considerando o poder estatístico da amostra mundial disponível até o momento. No Brasil, o Ministério da Saúde realizou campanhas de vacinação, imunizando a população feminina entre os 12 e 39 anos de idade no período de 1998-2002. O objetivo principal deste trabalho foi fazer um acompanhamento especial e prospectivo das mulheres, que por não saberem que estavam grávidas foram imunizadas contra a rubéola ou engravidaram logo após a vacinação. O número total da população feminina vacinada, durante a campanha realizada no Rio Grande do Sul (RS), em 2002, foi de 1.878.308. Destas, 4.398 estavam grávidas ou engravidaram em até 30 dias após a vacinação e 421 (9,6%) foram classificadas como suscetíveis, pois tiveram sorologia com resultado positivo para IgM anti-rubéola após a vacinação. A coleta sorológica foi realizada em 152 bebês das gestantes suscetíveis e houve uma taxa de infecção pelo vírus vacinal em 10 deles. Os dados do presente trabalho foram comparados com resultados obtidos da população total de nascimentos do RS, fornecidos pelo Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC/RS). Dos 152 bebês, 2,0% foram natimortos e entre os nascidos vivos, 8,7% tiveram baixo peso ao nascimento e houve uma taxa de prematuridade em 10,7%. Esses dados não diferem dos resultados obtidos da população total de nascimentos do RS. Da mesma forma, não foram encontradas diferenças entre os bebês IgM+ e o total de nascimentos do RS, quanto à média de peso ao nascimento e baixo peso. Todos os bebês IgM+ foram avaliados clinicamente, por um dismorfologista e oftalmologista, e exames complementares como ecocardiografia e triagem auditiva por emissão otoacústica foram realizados. Nenhum dos dez bebês IgM+ apresentou defeitos congênitos relacionados à SRC durante o exame físico ao nascimento e aos três meses de idade. Da mesma maneira, após a realização dos exames específicos, não foi encontrado nenhum bebê com defeitos cardíacos, déficit auditivo ou problemas oftalmológicos, tais como catarata, retinopatia pigmentosa e glaucoma. Foram realizados exames complementares para citomegalovírus, toxoplasmose, sífilis e herpes; todos tiveram resultados normais. Mesmo que nossos dados não possam excluir completamente o risco, pois ainda existe um risco teórico máximo de 0,4%, eles contribuem para aumentar o poder estatístico a respeito da segurança da vacina contra a rubéola durante a gravidez e, com isso, oferecem uma maior tranqüilização àquelas mulheres que engravidaram logo após a vacinação contra rubéola ou que se vacinaram mesmo sem saber que estavam grávidas. / Rubella is an acute viral disease that is medically and epidemiologically important because it can be transmitted vertically from the mother to the fetus, especially during the first trimester. This may cause death of the fetus or Congenital Rubella Syndrome (CRS), severe congenital defects such as ocular lesions (retinopathy, cataract, glaucoma and microphthalmia), less of sensorineural hearing, cardiovascular anomalies (persistent ductus arteriosus, pulmonary and aortic stenosis, atrial and/or ventricular septal defects) and mental retardation. Rubella vaccines were introduced in 1969 and, since then that made with the attenuated live virus strain RA 27/3 has been widely used in many countries. Since it uses live virus, the main concern is the possibility that it might cause CRS if given during pregnancy. Therefore, women who have received it are advised to avoid conceiving for up to 1 month after immunization. There have been no reports of cases of CRS observed following immunization during pregnancy, but there is still a theoretical risk of approximately 1.6% of fetuses exposed, considering the statistical power of the world sample available until now. In Brazil the Ministry of Health held campaigns, immunizing the female population aged 12 to 39 years during the 1998-2002 period.The main purpose of this study was to perform a special, prospective follow-up of the women who, because they did not know they were pregnant, were vaccinated against rubella or became pregnant right after vaccination.The total female population immunized during the campaign in the state of Rio Grande do Sul (RS), in 2002, was 1,878,308. Of these, 4,398 were pregnant or became pregnant within 30 days after vaccination, and 421 (9.6%) were classified as susceptible, since they had a serology result positive for anti-rubella IgM after vaccination. Collection for serology was performed on 152 infants of susceptible pregnant women, and 10 of them presented some infection by the vaccine virus. The data in this study were compared to the results of the total births in RS, supplied by the System of Information on Live Births (SINASC/RS- Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos) Of the 152 infants, 2.0% were stillborn 8.7% had low birth weight, and 10.7% were premature These data are not different from the results obtained for the total population for births in RS. Likewise, no differences were found between IgM+ and the total number of births in RS regarding mean birth weight and low weight. All IgM+ infants were medically assessed by a dysmorphologist and ophthalmologist, and complementary exams were performed, such as echocardiography and auditory screening by otoacoustic emission. None of the ten IgM+ infants presented congenital defects due to CRS during the physical examination at birth and at three months of age. Likewise, after specific exams, no infant was found with cardiac defects, auditory deficit or ophthalmological problems such as cataracts, pigmentary retinopathy and glaucoma. Complementary tests for cytomegalovirus, toxoplasmosis, syphilis and herpes were performed with normal results. Even though our data do not exclude risk completely, since there is still a maximum theoretical risk of 0.4%, they help increase statistical power about the safety of the rubella vaccine during pregnancy and thus provide more peace of mind to women who became pregnant immediately after being vaccinated for rubella, or did not know that they were pregnant when they were vaccinated.
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Padrão de aleitamento materno durante os seis primeiros meses de vida : comparação de duas coortesKummer, Suzane Cerutti January 1998 (has links)
A importância do aleitamento materno na saúde das crianças está bem estabelecida, sendo que especialistas do mundo inteiro reconhecem a superioridade do leite humano como alimento para a criança pequena. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que todas as crianças sejam alimentadas exclusivamente com leite humano por 4-6 meses e continuem a recebê-lo complementado por outros alimentos por 2 anos ou mais. Os esforços feitos internacionalmente e em nosso país têm determinado incremento nos índices de aleitamento materno nas duas últimas décadas, ainda que permaneçam abaixo dos padrões recomendados em todas as regiões pesquisadas. A escassez de informações sobre a tendência do padrão de aleitamento materno em nosso meio estimulou a realização deste estudo. Duas coortes de crianças nascidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), uma no ano de 1987 e outra em 1994, foram comparadas em relação aos padrões de aleitamento materno durante os seis primeiros meses de vida. Os dois estudos foram prospectivos, tendo sido acompanhadas 202 crianças em 1987 e 187 crianças em 1994, durante os seis primeiros meses de vida ou até que houvesse a interrupção da amamentação. O acompanhamento foi realizado através de correspondência no estudo de 1987 e através de visitas domiciliares no estudo de 1994. Foram incluídas na amostra somente crianças com peso de nascimento igual ou superior a 2500 g, saudáveis, que tinham iniciado o aleitamento materno e cujos pais morassem juntos. O padrão de aleitamento materno das duas coortes foi comparado utilizando-se a análise de sobrevivência. Os dados encontrados revelaram que o percentual de crianças amamentadas foi semelhante nas duas coortes. Em 1987, 63,9% das crianças recebiam leite materno ao completar 4 meses de vida; aos seis meses, 48,5% ainda eram amamentadas. Na coorte estudada em 1994, a prevalência do aleitamento materno foi de 61,0% aos 4 meses e de 48,2% aos 6 meses. A prevalência do aleitamento materno exclusivo nas duas coortes, apesar de baixa, foi superior na população de 1994: no primeiro mês de acompanhamento, 17% das crianças estavam recebendo leite materno como único alimento no estudo de 1987 e 27% no estudo de 1994. O aumento na prevalência do aleitamento materno exclusivo foi mais acentuado nas mulheres com maior escolaridade e nas famílias com renda per capita intermediária, em consonância com a tendência observada em outros estudos. Os principais achados deste estudo são as baixas prevalências de aleitamento materno encontradas nas duas coortes estudadas, com índices bastante semelhantes nas duas populações. Apenas no índice de aleitamento materno exclusivo observou-se pequeno incremento. / The importance of breastfeeding for the children's health has been well established, acknowledged by experts all over the world as the best way of feeding the infant. The World Health Organization (WHO) recommends that every child should be exclusively breastfed up to 4-6 months, and should keep on it complemented by other foods for 2 years or more. The efforts internationally made as well as in our country have determined an increase in the breastfeeding rates in the last decades, even though these rates remain below the recommended patterns in the areas surveyed. The shortage of information about the breastfeeding pattern tendency in our region stimulated the development of the present study. Two cohorts of children, born at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), one in 1987 and the other in 1994 were compared according to the breastfeeding patterns during the first six months after birth. The two studies were prospective, following 202 children in 1987, and 187 in 1994, during the six first months of life, or until interruption of breastfeeding. The follow-up was done through correspondence in the 1987 study and through home visits in the 1994 study. Only healthy children with birth weight equal or above 2500 g, who had started breastfeeding and whose parents lived together were included in the sample. The breastfeeding pattern of the two cohorts was compared by means of the survival analysis. The data collected revealed that the percentage of breastfed children was similar in the two cohorts. In 1987, 63.9% of the children were being breastfed when they reached 4 months; at six months, 48.5% were still being breastfed. In the cohort studied in 1994, the breastfeeding frequency was of 61.0% at 4 months, and 48.2% at six months. The exclusive breastfeeding frequency in the two cohorts, however low, was superior in the 1994 population: in the first month of follow-up, 17% of the 1987 study children were being exclusively breastfed, and 27% in the 1994 study. The frequency increase of the exclusive breastfeeding was higher among women with higher education and in the families with intermediate per capita income, in accordance with the tendency reported by other studies. The main findings of the present study are the low breastfeeding frequencies found in the two cohorts analyzed, with similar rates in the two populations. Only the exclusive breastfeeding rate has demonstrated a small increase.
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Fisioterapia motora : efeitos sobre a mineralização óssea de prematurosVignochi, Carine Moraes January 2007 (has links)
Introdução: A doença óssea dos prematuros compreende distúrbios de mineralização óssea que variam desde um estado de hipomineralização até alterações mais intensas, caracterizando um quadro de raquitismo da prematuridade podendo levar a fraturas não traumáticas ao longo dos primeiros anos de vida. A freqüência é de 50% em prematuros com peso abaixo de 1.000 g, seguida por uma freqüência de 30% em prematuros nascidos com peso inferior a 1.500 g. Objetivo: Avaliar o efeito de um protocolo de fisioterapia motora na mineralização óssea, ganho de peso e crescimento em prematuros com idade gestacional (IG) inferior 35 semanas. Material e Métodos: Foi realizado um ensaio clínico controlado e randomizado com 15 pacientes no grupo controle (GC) e 14 no grupo fisioterapia (GF). Foram incluídos prematuros estáveis com IG inferior a 35 semanas. O GF, além da alimentação padrão, recebeu fisioterapia motora diária por 15 minutos ao dia até a alta. Um fisioterapeuta realizou o exercício que compreendeu movimentos de compressão, flexão e extensão contra a resistência passiva do bebê, e que consistiu em 10 flexões dos membros superiores e inferiores com compressão suave em cada articulação. As variáveis avaliadas foram medidas antropométricas e densitometria óssea de corpo total (DEXA) analisando o conteúdo mineral ósseo (CMO), densidade mineral óssea (DMO), massa muscular e gordura corporal no início e ao final do estudo. A análise estatística foi realizada por ANCOVA e testes de correlação. Resultados: A características na admissão foram similares entre os grupos. A média de peso no GF foi 1326,3 ± 259 g e no GC foi 1342,4 ± 226 g; media de comprimento no GF 37,66 ± 2,74 cm e GC 38,54 ± 1,98 cm. A média de idade na admissão foi 22 ± 3 dias e a média de tempo em fisioterapia foi de 29 ± 3 dias. O GF apresentou maior média de ganho de peso por dia superior ao GC: 27,43 ± 2,43 g contra 21,01 ± 4,4 g, p < 0,001. A média do ganho em comprimento (cm/sem) no GF foi 1,28 ± 0,34 cm contra 0,78 ± 0,23 cm no GC, p < 0,001. O ganho em CMO após os ajustes para tipo de leite e ganho de peso foi 434 ± 247,55 mg e GC -8,18 ± 11,37 mg, p < 0,001. O ganho em DMO após os mesmos ajustes (mg/cm2) foi no GF 8,37 ± 5,63 contra -3,15 ± 5,53 no GC, p < 0,001. A média do ganho em massa muscular (MM) no GF foi 272,13 g contra 109,10 no GC, p < 0,009. Não houve diferença no ganho de gordura corporal (gramas) entre os grupos (p < 0,432). Conclusão: O grupo fisioterapia mostrou maior crescimento, ganho de peso, conteúdo mineral ósseo e massa muscular, sugerindo que o exercício no prematuro é um importante instrumento na mineralização óssea e na prevenção da osteopenia da prematuridade. / Introduction: The disorders of the bone mineralization, osteopenia of prematurity, vary since an asymptomatic hypo-mineralization state until the rickets of the prematurity that can take non-traumatic fractures. The rate is 30% in very low birth weight (VLBW < 1,500 g) until 50% in extreme premature (< 1,000 g). Objective: To study through a randomized and controlled evaluation the effect of a protocol of motor physiotherapy in the bone mineralization, gain of weight and growth in VLBW infants. Material and Methods: A controlled clinical assay was carried through and randomization with 14 patients in physiotherapy group (PG) and 15 patients in control group (CG). All cases were stable and already they have reached 110 kcal/kg/day in enteral nutrition. The PG group, beyond the feeding standard, had received daily motor physiotherapy from 15 minutes daily until hospital discharge. The same physiotherapist carried out the exercises that understood movements of flexion and extension against passive resistance of the baby in a total of 10 flexions of the superior and inferior members with soft squeezing in each joint. The CG received the same feeding and routine care of the neonatal unit. We measured physical characteristics and bone mineralization through dual energy x-ray beam absorptiometry (DEXA) of total body analyzing the bone mineral content (BMC), bone mineral density (BMD), muscle mass and free-fat mass at the beginning and in the end of the study. The statistics analysis was carried through by ANCOVA and tests of correlation. Results: The characteristics of the admission were similar in both groups. Mean of the weight in PG was 1326.3 ± 259 g and CG was 1342.4 ± 226 g; mean of the length was PG 37.66 ± 2.74 cm and CG 38.54 ± 1.98 cm. The average age of admission was 22 ± 3 days and the average of physical activities was 29 ± 3 days. The PG, exactly after adjustments for confusion factors, presented mean gain of weight per day superior to the CG: PG 27.43 ± 2.43 g against CG 21.01 ± 4.4 g, p < 0.001. The mean gain in length (cm/week) was PT: 1.28 ± 0.34 cm against CG 0.78 ± 0.23 cm, p < 0.001. The gain in BMC was PG 434 ± 247.55 mg and CG -8.18 ± 11.37 mg, p < 0.001. The BMD (mg/cm2) gain was PG 8.37 ± 5.63 against CG – 3.15 ± 5.53, p < 0.001. The mean of gain in muscle mass was PG 272.13 g against CG 109.10, p < 0.009 and there was no difference in fat mass between the groups p < 0.434. Conclusion: These results showed that the exercise in the premature infants produced more growth, more gain in weight, bone mineral content and bone strength, and gain in muscle mass, suggesting that the motor physiotherapy can contribute in bone mineralization and therefore in the prevention of the osteopenia of the prematurity.
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Avaliação epidemiológica da triagem neonatal para fenilcetonúria no Rio Grande do Sul - 1986-2003 : um estudo de coorteKaram, Simone de Menezes January 2004 (has links)
A fenilcetonúria clássica (PKU), que afeta 1: 10.000 nascimentos em populações caucasianas, é um erro inato do metabolismo determinado pela deficiência da enzima hepática fenilalaninahidroxilase (PAH), com o conseqüente bloqueio na conversão de fenilalanina (Phe) em Tirosina (Tyr) e aumento da concentração plasmática de Phe. A PKU foi descrita há 70 anos pelo médico norueguês Asbjörn Folling. Desde então muitas foram as descobertas a seu respeito, como a caracterização e mapeamento do seu gene, a identificação de mutações, a determinação da estrutura da enzima, características clínicas e bioquímicas dos afetados, correlações genótipo-fenótipo, a identificação do risco teratogênico quando da condição materna, o estabelecimento da triagem neonatal e ainda o seu tratamento. Se não diagnosticada e tratada precocemente, a PKU causa retardo mental, microcefalia, espasmos infantis, odor de rato na urina e hipopigmentação de pele, cabelos e olhos, além de outros sinais e sintomas. Com o objetivo de identificar a população submetida à triagem neonatal no Rio Grande do Sul (Brasil), a incidência de Fenilcetonúria e de outras hiperfenilalaninemias e correlacionar época do diagnóstico, início do tratamento e desfecho clínico, elaborou-se este estudo delineado como uma coorte ambispectiva que avaliou 54 pacientes fenilcetonúricos entre 6 meses a 16 anos de idade. Foram realizadas entrevistas telefônicas com os responsáveis indagando-se alguns dados demográficos e outros relativos à patologia. Crianças de 6 meses a 7 anos foram avaliadas com relação aos marcos do DNPM. Acima dessa idade, foram investigados sobre escolaridade e presença de sintomas neurológicos. Após análise estatística e estratificação da amostra por ano de nascimento, não se observou uma tendência histórica do diagnóstico ter se tornado mais precoce ou de o controle laboratorial ter se tornado melhor com o passar dos anos. Foi encontrada associação entre o controle de Phe e a cognição, mas não a entre a idade do diagnóstico e a evolução clínica.
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