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Práticas alimentares em recém-nascidos de muito baixo pesoGonçalves Lucena Coutinho, Marlise 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Alimentar o recém-nascido de muito baixo peso de modo adequado é
fundamental tanto para garantir sua sobrevida, como para melhorar o seu
crescimento e desenvolvimento. No entanto, um elevado percentual desses bebês
desnutre durante a hospitalização logo nas primeiras semanas de vida. Justifica-se
então a importância deste tema, cada vez mais estudado e pesquisado por
profissionais da área, com a perspectiva de ajustar as melhores práticas alimentares
para otimizar o crescimento extra-uterino dessa população. Objetivos: revisar a
literatura a respeito das práticas alimentares em recém-nascidos de muito baixo
peso e dos fatores que interferem na restrição do crescimento extra-uterino, além de
apresentar, sob a forma de artigo original, pesquisa sobre as práticas alimentares
utilizadas em recém-nascidos de muito baixo peso e o peso destes aos 28 dias de
vida, de acordo com o uso dessas práticas. Métodos: revisão da literatura baseada
em pesquisa bibliográfica nas bases de dados Medline, Scielo, Lilacs e PubMed,
utilizando-se os termos ¨recém-nascido prematuro¨, recém-nascido de muito baixo
peso , unidade de terapia intensiva neonatal , alimentação enteral , alimentação
parenteral , preterm infant , low birth weight infant , neonatal intensive care ,
enteral feeding e parenteral nutrition , além de pesquisa adicional em bancos de
dados de dissertações, teses e livros especializados. O artigo original foi
desenvolvido a partir de um estudo descritivo, tipo corte transversal, através da
análise de informações nos prontuários de recém-nascidos de muito baixo peso na
maternidade do Hospital Agamenon Magalhães, no período de 01/05/2005 a
31/05/2007. Resultados: a literatura revela que práticas alimentares potencialmente
melhores, como a nutrição parenteral e enteral precoces, o uso de leite materno e a
introdução de suplementos alimentares devem ser priorizados nesta população. Serviços em que foram implantadas estratégias alimentares baseadas em
conhecimentos científicos apresentaram melhores resultados em relação ao
crescimento extra-uterino dos neonatos. Na pesquisa realizada no Hospital
Agamenon Magalhães observou-se que um pequeno número dos neonatos
estudados iniciou a nutrição parenteral no primeiro dia de vida. A nutrição enteral foi
iniciada nas primeiras 48 horas, em um grande número de bebês, e
aproximadamente 90% dos neonatos tiveram alta em aleitamento materno exclusivo.
Constatou-se um grande número de bebês com inadequado crescimento aos 28
dias de vida. Algumas práticas nutricionais foram associadas à maior média de peso
aos 28 dias de vida, mas sem atingir o percentil 10 de peso aos 28 dias de vida na
curva de Fenton. Conclusão: na literatura científica mais atualizada, apesar de
ainda haver dúvidas nas estratégias alimentares para o recém-nascido de muito
baixo peso, já existem evidências de melhores resultados nutricionais e segurança
do seu uso. No Serviço onde foi realizado o estudo, práticas alimentares citadas na
literatura como potencialmente melhores ainda não são utilizadas de forma
sistemática, de modo a diminuir o percentual de restrição do crescimento extrauterino
aos 28 dias de vida
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Estudo genético prospectivo de recém-nascidos e natimortos com defeitos congênitosOliveira, Camila Ive Ferreira [UNESP] 26 February 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-02-26Bitstream added on 2014-06-13T19:53:57Z : No. of bitstreams: 1
oliveira_cif_me_sjrp.pdf: 1431703 bytes, checksum: 19bdfb08ccbb18b978cdc957759cb23d (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os defeitos congênitos resultam de causas genéticas e não genéticas, afetam cerca de 3 a 5% dos recém-nascidos e são reconhecidos como uma das maiores causas de morbidade e mortalidade no primeiro ano de vida, além de serem a causa de muitas mortes embrionárias e fetais. Possuem etiologia e fatores de risco variados, muitos ainda desconhecidos. Dados epidemiológicos brasileiros são escassos. O estudo dos fatores epidemiológicos pode ampliar o conhecimento sobre tais defeitos e propiciar estratégias de prevenção, além do Aconselhamento Genético adequado para as famílias envolvidas. O presente trabalho realizou um estudo genético clínico prospectivo de todos os recém-nascidos e natimortos com defeitos congênitos atendidos no período de um ano no Hospital de Base de São José do Rio Preto/SP (HB), com o objetivo de estimar a prevalência, caracterizar em tipos de doenças, diagnósticos ou categorias diagnósticas, verificar as possíveis causas e consequências dos defeitos. Para cada criança foi realizada a análise cariotípica (nos casos indicados), a avaliação física, o registro fotográfico, análise de dados de prontuário médico e coleta de informações complementares com a família. Foram estudados 110 indivíduos, 103 recém-nascidos e sete natimortos. A prevalência foi de 2,8%. Em 82% dos casos o diagnóstico específico pode ser sugerido. Os defeitos congênitos de etiologia genética foram mais frequentes que os de etiologia não genética. Os de herança multifatorial foram os mais freqüentes (29%), seguidos dos de etiologia heterogênea (22%), monogênica (19%), desconhecida (13,5%), cromossômica (12%) e ambiental (4,5%). A idade materna, a consangüinidade parental e a predisposição familial (presença de defeitos congênitos na família) foram alguns fatores de risco identificados. A maioria dos afetados eram prematuros e a hospitalização... / Birth defects, resulting from genetic and non-genetic causes, affect about 3 to 5% of newborns and are recognized as a major cause of morbidity and mortality within the first year of life, as well as being the cause of many embryonic and fetal deaths. Not infrequently the varied etiology and risk factors remain unknown. Brazilian epidemiological data are scarce. The study of epidemiological factors may increase knowledge about these defects and make prevention strategies and genetic counseling possible for affected families. This work constitutes a prospective clinical genetic study of all newborn and stillborn infants with birth defects seen over one year in Hospital de Base in São José do Rio Preto, Sao Paulo, in order to estimate the prevalence, characterize the disease types, diagnoses or diagnostic categories and evaluate possible causes and consequences of the defects. Karyotypic analysis, a physical assessment, photographic records, an analysis of the patients’ medical records and the collection of additional information with the family was performed for each infant. The study assessed 103 newborn and 7 stillborn subjects. The prevalence of birth defects was of 2.8%. A specific diagnosis was suggested in 82% of cases. Genetically-related birth defects were more prevalent than those with non-genetic etiology. Infants with multifactorial inheritance patterns were the most common (29%), followed by heterogeneous etiology (22%), monogenic inheritance patterns (19%), unknown (13,5%), chromosomal etiologies (12%) and environmental factors (4.5%). Maternal age, parental consanguinity and family susceptibility (the presence of defects in the family) were some of the identified risk factors. Most affected infants were premature and the most commonly observed consequences were prolonged hospital stays and death. Hence, birth defects are frequent in the population; several causes are... (Complete abstract click electronic access below)
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Avalia??o da utiliza??o de Cateter Central de Inser??o Perif?rica (PICC) para nutri??o parenteral : estudo randomizadoOliveira, Cristine Ruviaro de 03 March 2017 (has links)
Submitted by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-06-30T17:28:27Z
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Previous issue date: 2017-03-03 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Introduction: The central peripheral insertion catheter (PICC) has been an imperative in the survival of smaller and smaller newborns, since it makes possible the administration of parenteral nutrition (NP) and concentrated solutions in deep access, through a border procedure Of the bed. Although there is a recommendation to use exclusive access for infusion of NP, in the perspective that its properties are preserved avoiding interaction with other intravenous (IV) solutions, this does not always occur in daily practice, due to the low availability of Neonatal double lumen catheters and also by the lack of knowledge in this area of knowledge. Thus, this study has as main objective to compare infection rates in infants hospitalized in a Neonatal Intensive Care Unit (NICU) associated to the use of mono-lumen PICC in relation to the double lumen, the latter being an exclusive route for infusion Of NP. In addition, it intends to: compare the frequency of the isolated germs, the occurrence of other complications, the time of permanence of the PICC for the infusion of NP; To determine the frequency of the need for peripheral accesses (veno-punctures in addition to the PICC), and the type of complication associated with the use of a peripheral catheter in relation to PICC in newborns (NB) using the mono-lumen catheter To the double lumen.
Methodology: This was a randomized, comparative study with a NICU of a university hospital in the interior of the State of Rio Grande do Sul as the study scenario. Subjects of the study were NB interns who used PICC for infusion of NP and other IV infusions from July 2014 to May 2016. NBs from said NICU with NP prescription and indication of PICC insertion were included. NBs that at the time of insertion of the PICC were diagnosed with clinical or laboratory sepsis (ANVISA-2010 criteria) and / or hematological score> 3 were excluded; Those infants in whom the PICC was not centrally located; RN with permanence of umbilical catheter; Check-list of the PICC insertion procedure with a score lower than 10 and those in which the consent of the parents or guardians to participate in the study was not obtained. Continuous variables were expressed as mean and standard deviation or median and interquartile range, and the categorical variables were in absolute and relative frequency. Statistical tests were used: Student's t-test, Mann-Whitney test, Chi-square test and Fisher's exact test. For control of confounding factors, the Poisson Regression analysis was applied. All tests were considered bidirectional and the differences were considered significant with p <0.05. The study was approved by the Research Ethics Committee (CEP) and registered at the REBEC clinical trial registration site.
Results: We included 156 RNs: 78 in the mono-lumen group and 78 in the double-lumen group. The RNs remained for about 8 days with parenteral nutrition (NP) and used the PICC for approximately 10 days in the groups. Almost half of the sample presented some complication, being the suspicion of infection more frequent. There was a significant predominance of disruption (p = 0.001) and a reduction in obstruction rate (0.008) in the mono-lumen catheter, when compared to double. In the double-lumen group, there was a significantly greater withdrawal of the catheter due to suspected infection only due to clinical worsening compared to the mono-lumen. The most frequent germ found in the cultures was Staphylococcus Epidermidis. Approximately 30% of the newborns presented clinical or laboratorial infection related to the catheter, presenting as clinical symptoms: hypoactivity or lethargy, followed by respiratory discomfort and hemodynamic instability. Even using PICC, many RNs required concomitant peripheral venous catheter (CVP), and this need is greater in the mono-lumen group. Approximately 75% of the sample that used CVP presented complications, being the edema, followed by the catheter obstruction the most frequent. The low weight, corrected gestational age at the time of catheter insertion and the need for the 2nd PICC were significantly associated with the proven infection.
Conclusion: It was concluded that there was no difference regarding the occurrence of infection with the use of a mono-lumen or double-lumen catheter in the neonatal period. These findings contradict the hypothesis that infection rates would be lower by infusing NP in an exclusive pathway. / Introdu??o: O cateter central de inser??o perif?rica (PICC) tem representado um imperativo na sobreviv?ncia de rec?m-nascidos cada vez menores, por tornar poss?vel a administra??o de nutri??o parenteral (NP) e solu??es concentradas em acesso profundo, por meio de um procedimento a beira do leito. Apesar de existir a recomenda??o de utiliza??o de acesso exclusivo para infus?o de NP, na perspectiva que as propriedades desta sejam preservadas evitando a intera??o com as demais solu??es intra-venosas (IV), isso nem sempre ocorre na pr?tica di?ria, devido a pouca disponibilidade de cateteres duplo l?men neonatais e tamb?m pelo desconhecimento nesta ?rea do conhecimento. Deste modo este estudo tem como objetivo principal comparar as taxas de infec??o em rec?m-nascidos internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) associadas ao uso de PICC mono l?men, em rela??o ao duplo l?men, sendo este ?ltimo, uma via exclusiva para infus?o de NP. Al?m disso, pretende: comparar a frequ?ncia dos germes isolados, a ocorr?ncia de demais complica??es, o tempo de perman?ncia do PICC para a infus?o de NP; determinar a frequ?ncia da necessidade de acessos perif?ricos (veno-pun??es al?m do PICC), e o tipo de complica??o associada ao uso de cateter perif?rico, em rela??o ao PICC, nos rec?m-nascidos (RN) que utilizaram o cateter mono l?men, em rela??o ao duplo l?men.
Metodologia: Trata-se de um ensaio cl?nico randomizado, comparativo, tendo como cen?rio de estudo a UTIN de um hospital universit?rio do interior do Estado do Rio Grande do Sul. Os sujeitos da pesquisa foram os RNs internados na UTIN que utilizaram PICC para infus?o de NP e demais infus?es IV no per?odo de julho de 2014 a maio de 2016. Foram inclu?dos os RN da referida UTIN com prescri??o de NP e indica??o da inser??o de PICC. Foram exclu?dos os RN que no momento da inser??o do PICC tinham diagn?stico de sepse cl?nica ou laboratorial (crit?rios da ANVISA-2010), e/ou escore hematol?gico > 3; os RN nos quais o PICC n?o estava em localiza??o central; RN com perman?ncia de cateter umbilical; check-list do procedimento de inser??o do PICC com pontua??o inferior a 10 e aqueles em que n?o se obteve o consentimento dos pais ou respons?veis para a participa??o no estudo. As vari?veis cont?nuas foram expressas como m?dia e desvio padr?o ou mediana e intervalo interquartil, e as categ?ricas em frequ?ncia absoluta e relativa. Foram utilizados os testes estat?sticos: teste t-Student, teste de Mann-Whitney, Qui-quadrado e teste exato de Fisher. Para controle de fatores confundidores, a an?lise de Regress?o de Poisson foi aplicada. Todos os testes foram considerados bidirecionais e as diferen?as foram consideradas significativas com p < 0,05. O estudo foi aprovado pelo Comit? de ?tica em Pesquisa (CEP) e registrado no site para registro de ensaios cl?nicos ? REBEC.
Resultados: Foram inclu?dos 156 RNs: 78 no grupo mono-l?men e 78 no duplo-l?men. Os RNs permaneceram cerca de 8 dias com nutri??o parenteral (NP) e utilizaram o PICC por aproximadamente 10 dias nos grupos. Quase metade da amostra apresentou alguma complica??o, sendo a suspeita de infec??o a mais frequente. Houve um predom?nio significativo de rompimento (p=0,001) e uma redu??o no ?ndice de obstru??o (0,008) no cateter mono-l?men, quando comparado ao duplo. No grupo duplo-l?men, houve uma retirada significativamente maior do cateter devido a suspeita de infec??o somente por piora cl?nica, em compara??o ao mono-l?men. O germe mais frequente encontrado nas culturas foi o Staphylococcus Epidermidis. Cerca de 30% dos RNs apresentaram infec??o cl?nica ou laboratorial relacionado ao cateter, apresentando como sintomas cl?nicos: hipoatividade ou letargia, seguido de desconforto respirat?rio e instabilidade hemodin?mica. Mesmo utilizando o PICC, muitos RNs necessitaram de cateter venoso perif?rico (CVP) concomitante, sendo essa necessidade maior no grupo mono-l?men. Aproximadamente 75% da amostra que utilizou CVP apresentou complica??es, sendo o edema, seguido da obstru??o do cateter as mais frequentes. O baixo peso, a idade gestacional corrigida no momento da inser??o do cateter e a necessidade do 2? PICC foram associados significativamente com a infec??o comprovada.
Conclus?o: Conclui-se que n?o houve diferen?a quanto a ocorr?ncia de infec??o com o uso de cateter mono-l?men ou duplo-l?men, no per?odo neonatal. Estes achados contrariam a hip?tese de que os ?ndices de infec??o seriam menores infundindo a NP em via exclusiva.
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Avaliação do manejo do recém-nascido com sífilis congênita em Fortaleza-CEMelo, Simone Paes de 19 December 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:21:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2008-12-19 / Control of congenital syphilis is defying international and national health care authorities. In Spite of the improvement occurred in the screening of syphilis in pregnant women since the 90's, congenital syphilis still shows in incidency. When the opportunity to treat pregnant women is lost, it is possible to prevent some sequels among infected children if they are treated at birth. The aim if this retrospective study was to analyze the follow up of newborns, notified as cases of congenital syphilis to health care authorities in Fortaleza, Ceará, Brazil. There were 123 notifications of newborns with congenital syphilis between January and June 2006. Data were collect from the notification forms. All identified cases were reviewed trough analysis of medical files from the pregnant women and her offspring, at the seven public maternities in the municipality. Diagnosis of syphilis has occurred during pregnancy in 62,5% cases. Only five (5.4%) newborns have received adequate follow up, and treatment for congenital syphilis according Brazilian Health Authority's recommendations. Data have shown severe deficiencies in the care of newborns with syphilis. We hope this study could help the improvement of health care provide to infected newborns, in order to reduce morbidity and mortality from congenital syphilis. / Há décadas a eliminação da sífilis continua impondo desafios aos organismos internacionais e nacionais responsáveis pelas políticas públicas de saúde. O Brasil, apesar do avanço relacionado à triagem no pré-natal a partir da década de 90, ainda apresenta uma alta frequencia deste agravo. Quando ocorre a perda da oportunidade de detecção precoce da sífilis na gestante, a prevenção de algumas sequelas associadas à infecção é possível com o manejo adequado do recém-nascido. O objetivo deste trabalho foi avaliar o seguimento no Sistema Único de Saúde dos recém nascidos com diagnóstico de sífilis congênita, em Fortaleza, Ceará. Trata-se de um estudo quantitativo retrospectivo, cuja coleta dos dados ocorreu a partir das notificações feitas ao Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Município e dos prontuários das mães e dos recém-nascidos identificados, nas sete maternidades públicas de Fortaleza. No período de janeiro a junho de 2006 foram notificados 123 casos de sífilis congênita em nascidos vivos residentes em Fortaleza. Apenas em 62,5% dos casos o diagnóstico da sífilis nas gestantes foi realizado antes do parto. Apenas cinco (5,4%) recém-nascidos tiveram a investigação e o tratamento considerados adequados segundo as Normas do Ministério da Saúde. Os dados demonstram deficiências importantes na atenção aos recém-nascidos tiveram a investigação e o tratamento considerados adequados segundo as normas do Ministério da Saúde. Espera-se que os resultados desta pesquisa possam resultar em um melhor acompanhamento clínico dos recém-nascidos com sífilis, contribuindo para a diminuição da morbimortalidade relacionada a este agravo.
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Impacto da prematuridade no comprimento dos tel?meros em crian?asZatti, Helen 05 March 2015 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2015-04-17T14:43:15Z
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Previous issue date: 2015-03-05 / Objective: Assess the impact of prematurity on telomere length, a cell aging marker, in children born with very low birth weight.
Methods: We conducted a controlled cross-sectional study evaluating 91 children between 7 and 12 years, been 46 former very low birth weight premature and 45 controls. The relative quantification of the size of telomeres (T/S) was performed by polymerase chain reaction (PCR) in peripheral blood leukocytes. Information on perinatal variables, socioeconomic status and stressful life events were obtained. The linear regression model was used for statistical analysis, both in univariate and multivariate analysis.
Results: There was no significant difference in the leukocyte T/S ratio among premature infants and controls (p = 0.841), even after adjustment for possible predictor variables. Univariate analysis showed no statistically significant association between T/S ratio and sex, age, parental age, smoking during pregnancy, education of the caregiver and the head of the family and stressful events that occurred last year. Among preterm infants, there was no relationship between the T/S ratio and birth weight below 1,000 g (?=0.133, 95% CI= -0.141 to 0.406; p=0.341)), gestational age below 30 weeks (?=0.030, 95% CI= -0.209 to 0.270; p=0.34) or bronchopulmonary dysplasia (? = 0.213, 95% CI = -0.166 to 0.591; p=0.15).
Conclusions: The results indicate that there is no relationship between preterm birth or very low birth weight and the leukocyte telomere length at school age. However, the findings need to be replicated, preferably in longitudinal studies. / Objetivo: Avaliar o impacto da prematuridade no comprimento dos tel?meros, um marcador de envelhecimento celular, em crian?as nascidas com muito baixo peso.
M?todos: Realizou-se um estudo transversal controlado, avaliando 91 crian?as entre 7 e 12 anos, sendo 46 ex-prematuros de muito baixo peso e 45 controles. A quantifica??o relativa do tamanho dos tel?meros (T/S) foi realizada por rea??o de polimerase de cadeia (PCR) em leuc?citos do sangue perif?rico. Foram obtidas informa??es sobre vari?veis perinatais, condi??o socioecon?mica e eventos de vida estressores. Na an?lise estat?stica, utilizou-se o modelo de regress?o linear, tanto no modelo de an?lise univariada quanto multivari?vel.
Resultados: N?o houve diferen?a significativa na raz?o T/S dos leuc?citos entre as crian?as prematuras e controles (p=0,841), mesmo ap?s ajuste para poss?veis vari?veis preditoras. A an?lise univariada n?o mostrou associa??o estatisticamente significativa entre a raz?o T/S e sexo, idade, idade parental, tabagismo na gesta??o, escolaridade do cuidador e do chefe da fam?lia e eventos estressores ocorridos no ?ltimo ano. Entre os prematuros, n?o houve rela??o entre a raz?o T/S e peso de nascimento abaixo de 1.000 g (?=0,133, IC95%= -0,141 a 0,406; p=0,341), idade gestacional abaixo de 30 semanas (?=0,030, IC95%= -0,209 a 0,270; p=0,34) ou displasia broncopulmonar (?=0,213, IC95%= -0,166 a 0,591; p=0,15).
Conclus?es: Os resultados indicam que n?o h? rela??o entre nascimento prematuro ou muito baixo peso ao nascer e comprimento dos tel?meros nos leuc?citos na idade escolar. Entretanto, os achados precisam ser replicados, preferentemente em estudos longitudinais.
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Padrão de pressão arterial sistólica em recém-nascidos normais através do método DopplerOliveira, Maria Liege Bazanella de January 1994 (has links)
Objetivo: Estabelecer o padrão de pressão arterial sistólica em recém nascidos normais através do método Doppler. Material e método: Foram estudados 96 RNs a termo, provenientes de gestações normais e todos de parto vaginal, sem uso de fórceps. A PAS, a FC e a FR dos RNs foram aferidas nos períodos 12-24 h e 25-48 horas de vida bem como as pressões sistólicas e diastólicas maternas. Resultados: A PAS média total dos RNs H+M (12-24h) dormindo foi 65,9 mmHg e acordado, 71,8 mmHg; dos RNs H+M (25-48h) dormindo foi 68,7 mmHg e acordado, 73,2 mmHg. Encontrou-se uma PAS mais elevada no grupo das meninas dormindo (12-24h e 25-48h). A ANOVA da PAS dos RNs revelou diferenças significativas entre o nível de consciência, ou seja os RNs acordados tem PAS mais elevada que os RNs dormindo no período de 12-24h. Conclusão: Foi possível descrever o comportamento da PAS em RNs, em função do período de vida e nível de consciência.
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Avaliação dos níveis séricos da Cocaine and Amphetamine Regulated Trascript (CART) em díades de puérperas e recém-nascidos com história de exposição ao crack intrauterino em comparação a díades sem exposiçãoParcianello, Rodrigo Ritter January 2017 (has links)
A presente dissertação abordou o nível sérico da Cocaine and Amphetamine Regulated Transcript (CART) em uma população altamente vulnerável – díades mães/bebês com história de exposição ao crack na gestação. A CART é um antioxidante endógeno presente desde o período embrionário e ativado por maiores níveis de dopamina. Foram avaliados 57 recém-nascidos expostos (RNE) e 99 não expostos (RNNE), e as suas mães. Utizou-se uma amostragem consecutiva, em um delineamento transversal. Foram considerados potenciais confundidores: dados maternos, como psicopatologia, QI, intensidade do uso de outras substâncias além de crack nos últimos três meses, doenças infecto-contagiosas e outros. Também foram considerados dados dos recém-nascidos (RNs), como apgar, peso e gênero, entre outros. No primeiro artigo, foram comparados os níveis de CART entre RNs com exposição intrauterina (EIU) ao crack vs RNs controles. Além disso, comparamos os níveis séricos de CART entre as mães desses RNs, no período pós-parto imediato. A análise estatística foi através de General Linear Model. A média ajustada da CART foi significativamente maior em RN expostos em comparação aos não expostos (0,18, IC95% 0,09 - 0,27 vs 0,05, IC95% 0,02 - 0,07; p = 0,002, d = 0,68), mesmo considerando-se o efeito da intensidade do uso de álcool nos últimos três meses. Já nas mães, não houve diferença nos níveis da CART entre expostas (mediana = 0,024, amplitude interquartil 1,123, amplitude 0,006222 – 1,126010, n = 44) e não expostas (mediana = 0,031, amplitude interquartil 3,439, amplitude 0,003739 – 3,442805, n= 90, p = 0,08, Mann-Whitney U Test). No segundo artigo, foi analisada a correlação (Spearman correlation test) entre CART no SCU e no sangue periférico materno das usuárias de crack desta mesma amostra. Encontramos correlação direta e moderada (rs= 0,350, p = 0,043). Através dos resultados do primeiro estudo, confirmamos alterações no sistema REDOX destas díades, sendo a CART mais mobilizada na dupla com exposição. A falta de diferença entre as puérperas sugere que a resposta antioxidante endógena possa variar de acordo com a etapa do ciclo vital e, talvez, a cronicidade do estressor – no caso, tempo de uso de crack. Através dos resultados do segundo artigo, concluímos que há um sistema antioxidante endógeno atuando desde cedo no feto em desenvolvimento. Em conjunto, trata-se de dados inovadores, com características de neuroproteção em RNs. Estes achados podem ajudar a elucidar os caminhos neurobiológicos responsáveis pelas alterações de neurodesenvolvimento, contribuindo para a ampliação das possibilidades de intervenções precoces. / The present master’s dissertation addressed the serum level of Cocaine and Amphetamine Regulated Transcript (CART) in a highly vulnerable population - mother/newborn dyads with a history of exposure to crack/cocaine during pregnancy. CART is an endogenous antioxidant present since the embryonic period and activated by higher levels of dopamine. We evaluated 57 exposed and 99 unexposed infants, and their mothers. A consecutive sampling was used in a cross-sectional design. Potential confounders were considered: maternal data, such as psychopathology, IQ, intensity of use of other substances besides crack/cocaine in the last three months, infectious diseases and others. Data on newborns, such as apgar, weight and gender, among others, were also considered. In the first article, we compared the levels of CART among newborns with intrauterine exposure to crack/cocaine vs newborns controls. In addition, we compared the serum levels of CART among the mothers of these newborns in the immediate postpartum period. The statistical analysis was through General Linear Model. The CART adjusted mean was significantly higher in exposed infants compared to non-exposed infants (0.18, 95% CI 0.09 - 0.27 vs 0.05, 95% CI 0.02-0.07, p = 0.002, D = 0.68), even considering the effect of the intensity of alcohol use in the last three months. In the mothers, there was no difference in the CART levels between exposed (median = 0.024, interquartile range 1,123, range 0.006222 - 1.126010, n = 44) and not exposed (median = 0.031, interquartile range 3,439, range 0.003739 - 3,442,805, n = 90, p = 0.08, Mann-Whitney U Test). In the second article, the correlation (Spearman correlation test) between CART in the umbilical cord blood (UCB) and the maternal peripheral blood of the crack/cocaine users of this same sample was analyzed. We found direct and moderate correlation (rs = 0.350, p = 0.043). Through the results of the first study, we confirmed changes in the REDOX system of these dyads, with CART being more mobilized in the pair with exposure. The lack of difference between postpartum women suggests that the endogenous antioxidant response may vary according to the stage of the life cycle and perhaps the chronicity of the stressor - in this case, crack/cocaine use duration. Through the results of the second article, we conclude that there is an endogenous antioxidant system acting at an early stage in the developing fetus. Together, these are innovative data, with characteristics of neuroprotection in newborns. These findings may help elucidate the neurobiological pathways responsible for neurodevelopmental changes, contributing to the expansion of the possibilities of early intervention.
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Interleucina-6, fator de necrose tumoral-a e interleucina-1b no diagnostico de sepse neonatal precoceSilveira, Rita de Cássia dos Santos January 1997 (has links)
Objetivo: Citocinas são sintetizadas e secretadas em resposta a uma variedade de estímulos inflamatórios, razão pela qual podem ser indicadores muito precoces de sepse neonatal precoce. A proposta deste estudo foi avaliar a contribuição da interleucina-6, fator de necrose tumoral-a e interleucina-1 P para o estabelecimento de critérios diagnósticos de sepse neonatal precoce. F oram estudadas correlações dos níveis plasmáticos dessas citocinas com testes laboratoriais comumente utilizados (leucograma) e com a presença de febre. Método: Foi realizado um estudo de coorte controlado com 117 recém-nascidos (RN) admitidos na Unídade Neonatal do HCPA no período compreendido entre julho de 1995 e agosto de 1996, com idade de zero a 5 dias de vida e suspeita clínica de infecção suficiente para o médico assistente indicar a necessidade de avaliação laboratorial. Nesse momento foi coletado material para hemograma, hemocultura ou qualquer outro teste cultural, dosagens plasmáticas de IL-6, TNF-a e IL-1 P, pela técnica de enzimoimunoensaio, utilizando-se kits R & D Systems. Os pacientes foram divididos em quatro grupos: Grupo I, sepse neonatal comprovada (n= 13); Grupo li, sepse presumível, sem uso de antibiótico pela mãe no periparto (n=36); Grupo III, sepse presumível, no entanto a mãe recebeu antibioticoterapia no periparto (n=17) e Grupo IV (n=51 ), RNs saudáveis, ou seja, aqueles com alguma suspeita clínica inicial de sepse, sem, no entanto, necessidade de antibioticoterapia para melhorarem e com ausência de germe na hemocultura e demais exames de cultura. Resultados: Os quatro grupos tiveram composição semelhante quanto ao peso de nascimento, idade gestacional, tipo de parto e escore de Apgar no 5° minuto. Não foi observada diferença entre os quatro grupos quanto a leucopenia, leucocitose, relação VT 2 </ 0,2, neutropenia e trombocitopenia. Um número reduzido de pacientes apresentou alguma dessas alterações laboratoriais. Como o comportamento dos parâmetros clínicos e laboratoriais dos Grupos I, II e III não mostrou diferença estatisticamente significativa, foi possivel agrupá-los em RN infectados (n=66) e compará-los com os não-infectados (n=Sl). A maioria dos RNs (82,9%) teve seu sangue coletado para avaliação dos níveis plasmáticos das citocinas nas primeiras 24 horas de vida. Interleucina-6 e TNF-a. foram significativamente mais elevados nos Grupos I, II e III, quando comparados com o Grupo IV. As medianas dos valores de IL-lP nos quatro grupos não foram estatisticamente diferentes. IL-6 e IL-1 p tiveram seus níveis plasmáticos mais elevados na presença de febre. A IL-1 p foi o melhor mediador da resposta febril no RN. Foram obtidas curvas ROC (receiver operating characteristics) para IL-6 e TNF-a. , a fim de estabelecer o ponto de corte ideal para esses mediadores. Com um ponto de corte de 32 pg/rnl para IL-6, a sensibilidade foi de 90%, e a especificidade, de 43%; o valor preditivo positivo foi de 67,4%, e o valor preditivo negativo, de 78,6%. Com relação ao TNF-a., o ponto de corte de 12 pg/rnl forneceu uma sensibilidade de 87,9% e uma especificidade de 43%. Os valores preditivos positivos e negativos foram, respectivamente, de 66,7% e 73,3%. Combinando os valores de pontos de corte de IL-6 e de TNF-a, a sensibilidade aumentou para 98,5%, demonstrando que essas citocinas contribuem decisivamente para o diagnóstico precoce de sepse neonatal precoce. Conclusão: É possível caracterizar a resposta inflamatória e o comportamento dos mediadores quando precocemente estudados na evolução da sepse neonatal precoce, pois as citocinas, de um modo geral, alteram-se no início da instalação do processo inflamatório e apresentam meia-vida muito curta. A avaliação do leucograma (leucopenia, relação 1/T) não foi efetiva para o diagnóstico de sepse neonatal precoce, provavelmente porque esses parâmetros laboratoriais necessitam de maior tempo para se mostrarem alterados que as citocinas estudadas. Os níveis plasmáticos de IL-6 e TNF -a foram significativamente mais elevados em RNs com sepse neonatal precoce comprovada ou presumível quando comparados com os de RNs saudáveis. A associação desses mediadores mostrou-se o melhor marcador para sepse no período pós-natal imediato. / Objectives: Cytokines are synthetysed and secreted in response to a variety of inflammatory stimuli, therefore they can be very initial indicators of early onset neonatal sepsis. The purpose of this study was to evaluate the contribution of interleukin-6, tumor necrosis facto r-a., and interleukin-1 J3 for the diagnosis of early onset neonatal sepsis. We studied the correlation between cytokine plasma leveis with commonly used laboratory tests (leukogram) and the presence offever. Methods: A cohort of 117 newborn infants (postnatal age within zero and 5 days old) admitted to the Neonatal Unit of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, between July 1995 and August 1996, with a clinicai suspicion of infection were included in the study. At that moment, samples were collected for complete blood count, blood culture or any other culture, plasma leveis o f IL-6, TNF -a. and IL-1 J3 by enzyme-immunoassay (R&D Systems kits). Patients were divided in four groups: Group I: proved neonatal sepsis (n=13); Group II: probably infected with no maternal peripartum use of antibiotic (n=36); Group ill: probably infected but mother received peripartum antibiotic (n=17), and Group IV: newborn infants that did not receive any antibiotic therapy (n=Sl ). Resu1ts: The four groups were similar in relation to birth weight, gestational age, type o f delivery and Apgar scores in the fifth rninute o f life. There were no differences among the four groups in relation to the presence of leukopenia, leukocytosis, VT ratio </ 0.2, neutropenia, and thrombocytopenia. Very few patients had such alterations. There were no statistícal differences among groups I, Il and III in relation to clinicai and laboratory findings, therefore, they were put together (n=66) and compared with group IV. Most of the newborn infants (82.9%) had their blood collected in the first 24 hours of life. IL-6 and TNF-a. were significantly higher in groups I, II and III than in group IV. The median leveis of IL-1 p were similar in ali four groups. Newborn infants with fever had the highest leveis of IL-6 and IL-1 p. The latest was the best mediator for fever in the neonatal period. The optimal cutoff point obtained with the receiver operating characteristics (ROC) curve was 32 pglml for IL-6 (sensitivity = 90%, specificity = 43%, positive predictive value = 67.4%, negative predictive value = 78.6%) , and 12 pglml for TNF-a. (sensitivity = 87.9%, specificity = 43%, positive predictive value = 66. 7%, nega tive predictive value = 73.3% ). Combining IL-6 and TNF-a. cutoff points provides a sensitivity of 98%. Conclusion: It is possible to evaluate the inflammatory response during the evolution of early onset neonatal sepsis. Cytokines become abnormal very early. The blood count was not useful for diagnosis of early onset neonatal sepsis. IL-6 and TNF-a. leveis were signjficantly higher in newborn infants with neonatal sepsis than in normal newborn infants. The combination o f IL-6 and TNF -a. appears to be a highly sensitive marker o f sepsis in the immediate post-natal period.
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Efeito da desnutrição protéica em ratos submetidos à hipóxia-isquemia neonatalSanches, Eduardo Farias January 2010 (has links)
A encefalopatia hipóxico-isquêmica neonatal é uma causa importante de dano cerebral que ocorre durante o desenvolvimento cerebral podendo levar a seqüelas neurológicas de grande impacto na vida do indivíduo. Outra condição que afeta o desenvolvimento neurológico é o estado nutricional. A desnutrição durante o período perinatal afeta vários aspectos do desenvolvimento neural, incluindo alterações morfológicas, bioquímicas e comportamentais. Além disso, a desnutrição pode influenciar diferentes etapas da cascata de eventos fisiopatológicos responsáveis pelo dano cerebral hipóxico-isquêmico. Este trabalho teve por objetivo estudar os efeitos da desnutrição protéica gestacional e lactacional sobre parâmetros bioquímicos, comportamentais e morfológicos em ratos submetidos à hipóxia-isquemia neonatal. Ratas Wistar foram submetidas à restrição protéica durante a gestação e a lactação (grupo controle: 25% de proteína de soja e grupo desnutrido: 7% de proteína). Aos sete dias de vida pósnatal, seus filhotes foram submetidos ao procedimento de hipóxia-isquemia cerebral unilateral. Esses animais foram quanto a parâmetros bioquímicos aos 7 dias de vida, comprtamentais, aos 7 e 60 dias de vida e morfológicos aos 60 dias. Os animais apresentaram marcada redução de peso corporal durante o período lactacional. Aos 60 dias, quando sacrificados, os animais desnutridos apresentavam peso encefálico significativamente menor. O estado oxidativo celular foi avaliado 4 horas após o final da hipóxia, não tendo sido encontradas alterações na formação de radicais livres, lipoperoxidação, danos a proteínas e sistemas de defesa antioxidante. Não foram observados atrasos no desenvolvimento motor, quanto ao fator dieta, nem quanto ao fator hipóxiaisquemia nos animais de 7 e 60 dias de vida, observados pelos testes de geotaxia negativa, reflexo de endireitamento, preensão palmar, Rota-rod e campo aberto. Foi encontrado um prejuízo ao sitema olfatório dos animais, medido pela capacidade dos animais em encontrar seus ninhos, sendo esse prejuízo significativamente maior nos animais hipóxico-isquêmicos desnutridos, o que indica uma interação entre a dieta e a hipóxia-isquemia neonatal. Quanto ao dano morfológico ocasionado pelo evento hipóxico-isquêmico, foi verificada uma diminuição do dano hemisférico gerado pela HI nos animais desnutridos. Com base nestes resultados, podemos sugerir que ocorreu uma adaptação relativa à adversidade metabólica aguda (privação de oxigênio e glicose da hipóxiaisquemia) nos animais submetidos à dieta hipoprotéica, parecendo haver, ao menos com relação a alguns dos parâmetros avaliados, um caráter protetor gerado pela desnutrição protéica.
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Gastrosquise : diagnóstico pré-natal, seguimento e análise de fatores prognósticos para óbito em recém-nascidosSantos, Haley Calcagnotto dos January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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