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Avaliação da segurança de polimixina B em altas doses para o tratamento de infecções causadas por bacilos gram-negativo multirresistentes

França, Josiane January 2017 (has links)
Base teórica: O surgimento de bactérias multirresistentes levou a uma renovação no interesse de antigos antimicrobianos, como a polimixina B, medicamento que foi descartado no passado devido sua toxicidade. Nas últimas duas décadas, esse antimicrobiano tornou-se um dos mais importantes agentes terapêuticos para o tratamento de infecções causadas por bactérias multirresistentes; porém, ainda faltam estudos clínicos que avaliem a segurança da polimixina B, especialmente em altas doses. Objetivo: Avaliar eventos adversos graves relacionados à infusão e a falência renal nos pacientes que receberam altas doses de polimixina B intravenosa. Métodos: Realizamos um estudo de coorte retrospectivo, multicêntrico. Incluímos pacientes que receberam > 3mg/kg/ dia ou uma dose total ≥250mg/dia de polimixina B, no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2015. Para a avaliação dos eventos relacionados a infusão, foram incluídos pacientes que receberam ≥ 1 dose de polimixina B e para avaliação de falência renal incluiu apenas os pacientes que receberam ≥ 48 horas de polimixina B. Os desfechos principais avaliados foram os eventos adversos graves relacionados à infusão de acordo com os Critérios de Terminologia Comuns para Eventos Adversos (CTCAE v4.0) e a falência renal, utilizamos os critérios RIFLE (Risk, Injury, Failure, Loss and End stage), para categorizar os diferentes graus de lesão renal aguda. As variáveis incluídas no estudo foram as variáveis demográficas (idade, sexo), as variáveis individuais (peso, comorbidades, escore de Charlson), os fatores de gravidade (internação em UTI, uso de vasopressor, uso de bloqueador neuromuscular), outras fármacos nefrotóxicas, dose de polimixina utilizada (total, média diária e em mg/kg/dia), associação com outros medicamentos, e características da infecção (sítio, isolamento microbiológico) foram avaliadas em análise bivariada. Variáveis com P≤0.2 foram incluídas uma a uma, em ordem crescente, em modelo de regressão de COX. Variáveis com P< 0.1 permaneceram no modelo final. Resultados: Foram incluídos 222 pacientes para análise de eventos graves relacionados à infusão. A dose média de polimixina B foi de 3.61± 0.97 mg/kg /dia (dose total media = 268 mg/kg). Ocorreram eventos adversos graves relacionados à infusão em dois pacientes, determinando uma incidência bruta de 0.9% (intervalo de confiança de 95%, 0.2-3.2): um 7 evento classificado como um risco ameaçador a vida (efeito adverso classe IV) ocorreu em um paciente, homem, de 40 anos, internado no Centro de Terapia Intensiva, com fibrose cística, que recebeu 3,3 mg / kg / dia de PMB e desenvolveu dor torácica súbita, dispnéia e hipoxemia, no quarto dia de tratamento e o outro evento adverso grave (classe III), ocorreu em um paciente, homem, 23 anos, internado na enfermaria, com linfoma, que recebeu 3,6 mg / kg / dia de PMB , que apresentou parestesia perioral, tonturas e dispnéia no primeiro dia de tratamento. A falência renal foi analisada em 115 pacientes que receberam ≥ 48 horas de polimixina B e que não estavam em diálise no início do tratamento com Polimixina B; Falência renal foi encontrada em 25 de 115 (21,7%) pacientes expostos as PMB. Nosso estudo identificou que 54 [47,0%] pacientes desenvolveram algum grau de lesão renal aguda, pelos critérios de RIFLE: risco, 15 (27,8%), injúria, 14 (25,9%) e falência, 25 (46,3%) dentro das categorias do RIFLE. Além disso, droga vasoativa, outros fármacos nefrotóxicos e clearance de creatinina foram fatores de risco independentes para falência renal. Nem a dose diária de polimixina B ajustada para o peso corporal, nem a dose diária total foram associadas a falência renal. A mortalidade intra-hospitalar foi de 60% (134 pacientes): 26% (57 pacientes) morreram durante o tratamento e nenhum óbito foi durante a infusão. Conclusão: Altas doses de polimixina B no tratamento de infecções por bactérias gramnegativo apresentaram incidência baixa de eventos adversos agudos no nosso estudo e incidência de nefrotoxicidade elevadas, mas semelhantes a alguns estudos prévios com doses usuais”. Portanto, doses elevadas podem ser testadas em ensaios clínicos, objetivando melhorar os desfechos dos pacientes gravemente doentes com infecções por bactérias multirresistentes e minimizar o surgimento da resistência a polimixina B. / Background: The emergence of multiresistant bacteria has led to a renewal in the interest of old antimicrobials, such as polymyxin B, a drug that has been discarded in the past due to its toxicity. However, at this time, this antimicrobial has become one of the most important therapeutic agents for the treatment of infections caused by multiresistant bacteria but there is still a lack of clinical studies that evaluate the safety of polymyxin B, especially in relation to the use of high doses. This strategy, high doses, may be necessary in the fight against Gramnegative bacteria with a high minimum inhibitory concentration. Patients and methods: A retrospective, multicenter cohort study; the period evaluated was from January 2013 to December 2015, included patients who received > 3mg/kg/day or a total dose of ≥250mg/day of polymyxin B. The study included the evaluation of infusion-related events, patients who received ≥ 1 dose of polymyxin B and patients who received ≥ 48 hours of PMB were included for evaluation of renal failure. Major outcomes were serious adverse events related to infusion according to the Common Terminology Criteria for Adverse Events (CTCAE v4.0) and categorized renal failure by the RIFLE criteria (Risk, Injury, Failure, Loss, End stage). Factors potentially related to nephrotoxicity or mortality in 30 days were: demographic variables (age, sex), individual variables (weight, comorbidities, Charlson score), severity factors (ICU admission, use of vasopressor, use of Neuromuscular blocker), nephrotoxicity (other nephrotoxic drugs), polymyxin dose (total, daily mean and mg / Kg / day), association of drugs and infection characteristics (site and microbiological isolate) were evaluated in bivariate analysis. Variables with P≤0.2 were included one by one, in ascending order, in a Cox regression model. Variables with P <0.1 remained in the final model. Results: Two of 222 patients presented a severe infusion-related adverse event during PMB infusion, resulting in a crude incidence of 0.9% (95% Confidence Interval [CI], 0.2-3.2); one was classified as life-threatening and one classified as severe (crude incidence of each adverse event, 0.45%; 95% CI, 0.08-2.5). The life-threatening adverse effect occurred in an ICU patient (crude incidence among ICU patients, 0.67%; 95% CI, 0.12-3.7), a 40-years old male with cystic fibrosis who used 3.3 mg/kg/day of PMB and developed sudden thoracic pain, dyspnea and hypoxemia, in the fourth day of treatment. The severe adverse effect occurred in a non-ICU patient (crude incidence among non-ICU patients, 1.3%; 95% CI, 0.2-7.2), a 23- years old male with lymphoma exposed to 3.6 mg/kg/day of PMB, who presented perioral 9 paresthesia, dizziness and dyspnea in the first day of treatment. Renal failure was analysed in 115 patients who received ≥48 hours of PMB and who were not previously in dialysis. A total of 54 [47.0%] patients developed any degree of AKI, categorised as Risk [27.8%]; Injury [25.9%] and Failure [46.3%]) and 25 of 115 (21.7%) patients presented renal failure Vasoactive drug, concomitant nephrotoxic drugs and baseline creatinine clearance were independent risk factors for renal failure. Neither PMB daily dose scaled by body weight nor total daily dose were associated with renal failure. In-hospital mortality was 60% (134 patients): 26% (57 patients) occurred during treatment and none during infusion. Conclusion: Results suggest that high dose regimens have similar safety profile of usual doses and could be further tested in clinical trials assessing strategies to improve patients’ outcomes and minimize the emergence of PMB resistance.
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FARMACOBOTÂNICA, ATIVIDADE ANTIINFLAMATÓRIA E PARÂMETROS BIOQUÍMICOS DE NOPALEA COCHENILLIFERA (L.) SALM-DICK (CACTACEAE) / PHARMACOBOTANICAL, ANTIINFLAMMATORY ACTIVITY AND BIOCHEMICAL PARAMETERS OF NOPALEA COCHENILLIFERA (L.) SALM-DICK (CACTACEAE)

Necchi, Raquel Medina Martins 14 March 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The family Cactaceae comprises about 1900 species in 125 genera. Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck occurs from Mexico to Panama and has been adapted in several countries. It is a shrubby plant that reaches 3-4 m tall, has cylindrical trunk and cladodes that are flat and fleshy. This species is known by names such as palma doce, palma-muida, nopal and nopalitos. It is used in traditional medicine as anti-inflammatory, analgesic, antimicrobial and diuretic. The cladodes of N. cochenillifera are present flavonoids, saponins, tannins and anthraquinones, and highlighted the occurrence of -sitosterol. Pharmacobotanical study shows that N. cochenillifera presents phylloclades with areolae composed of three straight and hyaline spines. The uniseriate epidermis has parallelociytic stomata and mucilage cells, followed by an annular collenchyma and parenchyma palisade, on average, with eight layers of cells. The vascular region consists of isolated bundles of the open colateral type, and the central cylinder, consists of a parenchyma medulla. The structures of mucilage and calcium oxalate druzes occur both in the cortical region as in the central cylinder and are more numerous near the vascular bundles, and the druze also occur in the first layer of collenchyma. These morphoanathomical characteristics, when taken together, are consistent in botanical modelo of control of quality of this plant species. The evaluation of anti-inflammatory activity of N. cochenillifera in induction of granulomatous tissue shows that animals treated with ethanol extract shows 53.5% inhibition of the formation of granulomatous tissue, while those treated with nimesulide has 58.5%, confirming significant antiinflammatory activity. With the same animals was performed the serum AST, ALT, albumin, creatinine and urea, which showed a lack of renal toxicity and suggest liver toxicity. / A família Cactaceae compreende aproximadamente 1900 espécies distribuídas em 125 gêneros. Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck ocorre do México ao Panamá e encontra-se aclimatada em diversos países. É uma planta arbustiva que atinge 3 a 4 m de altura, possui tronco cilíndrico e com artículos denominados cladódios que são achatados e carnosos. Esta espécie é conhecida por denominações como palma-doce, palmamiúda, nopal e nopalito. É utilizada na medicina tradicional como antiinflamatória, analgésica, antimicrobiana e diurética. Nos cladódios de N. cochenillifera estão presentes, flavonóides, saponinas, taninos e antraquinonas, sendo destacada a ocorrência de -sitosterol. Estudo farmacobotânico, demonstra que N. cochenillifera apresenta filocladódio com aréolas composta por três espinhos retos e hialinos. A epiderme unisseriada possui estômatos paralelocítico e células mucilaginosas, seguido por um colênquima anelar e parênquima paliçádico, em média, com oito camadas de células. A região vascular é constituída de feixes isolados do tipo colateral aberto e, o cilindro central, é composto por uma medula parenquimática. As estruturas de mucilagem e as drusas de oxalato de cálcio ocorrem tanto na região cortical como no cilindro central e estão em maior número próximo aos feixes vasculares, sendo que as drusas também ocorrem na primeira camada do colênquima. Estas características morfoanatômicas, quando tomadas em conjunto, são consistentes no controle botânico de qualidade desta espécie vegetal. A avaliação da atividade antiinflamatória de N. cochenillifera em modelo de indução de tecido granulomatoso demonstra que os animais tratados com extrato etanólico apresentam 53,5% de inibição da formação de tecido granulomatoso enquanto que os tratados com nimesulida apresentam 58,5%, confirmando significativa atividade antiinflamatória. Com os mesmos animais foi realizada a dosagem sérica de AST, ALT, albumina, creatinina e uréia, onde demonstraram ausência de toxicidade renal e sugerem toxicidade hepática.
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Efeito da polpa de maracujá amarelo (Passiflora. edulis f. flavicarpa Deg) sobre os danos genotóxicos e nefrotóxicos imediatos induzidos pela cisplatina em ratos espontaneamente hipertensos /

Konta, Eliziani Mieko. January 2009 (has links)
Orientador: Maria de Lourdes Pires Bianchi / Banca: Maria de Lourdes Pires Bianchi / Banca: Eliana Aparecida Varanda / Banca: Heloisa Della Coletta Francescato / Resumo: Os antioxidantes, principalmente os encontrados na dieta, são agentes responsáveis pela inibição e redução dos danos oxidativos causados pelas espécies reativas nas células. A cisplatina (cDDP), um potente agente antineoplásico utilizado com frequência no tratamento de tumores sólidos, tem seu uso clínico limitado devido aos efeitos adversos como nefrotoxicidade, genotoxicidade e supressão da medula óssea. Como a geração de espécies reativas pode resultar em danos ao DNA pela ação destas espécies ou indiretamente via produtos de degradação da peroxidação lipídica, nosso estudo avaliou o possível efeito protetor da adição da polpa de maracujá amarelo na dieta de ratos espontaneamente hipertensos (SHR) e Wistar normotensos, contra a nefrotoxicidade e genotoxicidade induzida pela cDDP. Os resultados obtidos nas condições experimentais estabelecidas neste trabalho mostraram que a cDDP promoveu um aumento dos níveis das substâncias reativas aos ácido tiobarbitúrico, bem como decréscimo nos níveis de glutationa nos rins dos animais SHR, reforçando a hipótese que a peroxidação lipídica está relacionada com o mecanismo de nefrotoxicidade. O tratamento com doses múltiplas da polpa de maracujá amarelo não alterou os outros parâmetros da função renal no período analisado. Embora o efeito protetor da polpa de maracujá contra os danos induzidos ao DNA em células renais e hepáticas não tenha sido evidente nos resultados obtidos pelo Ensaio do Cometa, a polpa foi eficaz na redução de micronúcleos induzidos pela cDDP. Assim, umas das hipóteses para a redução da pressão arterial sistólica observada neste trabalho, poder ser atribuída à presença de alguns compostos fenólicos e outros ainda não identificados na polpa. Visto que, a interação entre os fitoquímicos presentes na polpa de maracujá demonstraram eficácia na redução da mutagenicidade e efeitos protetores antioxidantes. / Abstract: The antioxidants, particularly those found in the diet, are responsible for inhibiting and reducing the damage caused by reactive species in the cells. Cisplatin (cDDP), a potent anticancer agent often used in the treatment of solid tumors, has limited clinical use due to adverse effects such as nephrotoxicity, genotoxicity and myelosuppression. As the generation of reactive species can result in DNA damage by direct action of this or indirectly by degradation products of the lipid peroxidation, our study evaluated the potential protector of adding yellow passion fruit pulp to the diet of spontaneously hypertensive rats (SHR) and normotensive wistar rats, against the nephrotoxicity and genotoxicity induced by cDDP. The results showed that the cDDP promoted an increase in the levels of thiobarbituric acid reactive substances and a decrease in the levels of glutathione in the kidneys of the animals, reinforcing the hypothesis that lipid peroxidation be related to the mechanism of nephrotoxicity. The treatment with multiple doses of passion fruit pulp did not change the others parameters of renal function in the schedule. Although the protective effect of passion fruit pulp against the damage caused to the DNA of kidney and hepatic cells has not been evident in the results obtained by Comet assay, the pulp was effective in the reduction of micronuclei induced by cDDP. One of the hypotheses for the reduction in systolic blood pressure observed in the present study attributed this effect to the presence of some phenolic compounds and others not yet identified in the passion fruit pulp. Furthermore, the interaction between the phytochemicals of the pulp demonstrated effectiveness in reducing the mutagenic and antioxidant effects. / Mestre
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Avaliação da segurança de polimixina B em altas doses para o tratamento de infecções causadas por bacilos gram-negativo multirresistentes

França, Josiane January 2017 (has links)
Base teórica: O surgimento de bactérias multirresistentes levou a uma renovação no interesse de antigos antimicrobianos, como a polimixina B, medicamento que foi descartado no passado devido sua toxicidade. Nas últimas duas décadas, esse antimicrobiano tornou-se um dos mais importantes agentes terapêuticos para o tratamento de infecções causadas por bactérias multirresistentes; porém, ainda faltam estudos clínicos que avaliem a segurança da polimixina B, especialmente em altas doses. Objetivo: Avaliar eventos adversos graves relacionados à infusão e a falência renal nos pacientes que receberam altas doses de polimixina B intravenosa. Métodos: Realizamos um estudo de coorte retrospectivo, multicêntrico. Incluímos pacientes que receberam > 3mg/kg/ dia ou uma dose total ≥250mg/dia de polimixina B, no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2015. Para a avaliação dos eventos relacionados a infusão, foram incluídos pacientes que receberam ≥ 1 dose de polimixina B e para avaliação de falência renal incluiu apenas os pacientes que receberam ≥ 48 horas de polimixina B. Os desfechos principais avaliados foram os eventos adversos graves relacionados à infusão de acordo com os Critérios de Terminologia Comuns para Eventos Adversos (CTCAE v4.0) e a falência renal, utilizamos os critérios RIFLE (Risk, Injury, Failure, Loss and End stage), para categorizar os diferentes graus de lesão renal aguda. As variáveis incluídas no estudo foram as variáveis demográficas (idade, sexo), as variáveis individuais (peso, comorbidades, escore de Charlson), os fatores de gravidade (internação em UTI, uso de vasopressor, uso de bloqueador neuromuscular), outras fármacos nefrotóxicas, dose de polimixina utilizada (total, média diária e em mg/kg/dia), associação com outros medicamentos, e características da infecção (sítio, isolamento microbiológico) foram avaliadas em análise bivariada. Variáveis com P≤0.2 foram incluídas uma a uma, em ordem crescente, em modelo de regressão de COX. Variáveis com P< 0.1 permaneceram no modelo final. Resultados: Foram incluídos 222 pacientes para análise de eventos graves relacionados à infusão. A dose média de polimixina B foi de 3.61± 0.97 mg/kg /dia (dose total media = 268 mg/kg). Ocorreram eventos adversos graves relacionados à infusão em dois pacientes, determinando uma incidência bruta de 0.9% (intervalo de confiança de 95%, 0.2-3.2): um 7 evento classificado como um risco ameaçador a vida (efeito adverso classe IV) ocorreu em um paciente, homem, de 40 anos, internado no Centro de Terapia Intensiva, com fibrose cística, que recebeu 3,3 mg / kg / dia de PMB e desenvolveu dor torácica súbita, dispnéia e hipoxemia, no quarto dia de tratamento e o outro evento adverso grave (classe III), ocorreu em um paciente, homem, 23 anos, internado na enfermaria, com linfoma, que recebeu 3,6 mg / kg / dia de PMB , que apresentou parestesia perioral, tonturas e dispnéia no primeiro dia de tratamento. A falência renal foi analisada em 115 pacientes que receberam ≥ 48 horas de polimixina B e que não estavam em diálise no início do tratamento com Polimixina B; Falência renal foi encontrada em 25 de 115 (21,7%) pacientes expostos as PMB. Nosso estudo identificou que 54 [47,0%] pacientes desenvolveram algum grau de lesão renal aguda, pelos critérios de RIFLE: risco, 15 (27,8%), injúria, 14 (25,9%) e falência, 25 (46,3%) dentro das categorias do RIFLE. Além disso, droga vasoativa, outros fármacos nefrotóxicos e clearance de creatinina foram fatores de risco independentes para falência renal. Nem a dose diária de polimixina B ajustada para o peso corporal, nem a dose diária total foram associadas a falência renal. A mortalidade intra-hospitalar foi de 60% (134 pacientes): 26% (57 pacientes) morreram durante o tratamento e nenhum óbito foi durante a infusão. Conclusão: Altas doses de polimixina B no tratamento de infecções por bactérias gramnegativo apresentaram incidência baixa de eventos adversos agudos no nosso estudo e incidência de nefrotoxicidade elevadas, mas semelhantes a alguns estudos prévios com doses usuais”. Portanto, doses elevadas podem ser testadas em ensaios clínicos, objetivando melhorar os desfechos dos pacientes gravemente doentes com infecções por bactérias multirresistentes e minimizar o surgimento da resistência a polimixina B. / Background: The emergence of multiresistant bacteria has led to a renewal in the interest of old antimicrobials, such as polymyxin B, a drug that has been discarded in the past due to its toxicity. However, at this time, this antimicrobial has become one of the most important therapeutic agents for the treatment of infections caused by multiresistant bacteria but there is still a lack of clinical studies that evaluate the safety of polymyxin B, especially in relation to the use of high doses. This strategy, high doses, may be necessary in the fight against Gramnegative bacteria with a high minimum inhibitory concentration. Patients and methods: A retrospective, multicenter cohort study; the period evaluated was from January 2013 to December 2015, included patients who received > 3mg/kg/day or a total dose of ≥250mg/day of polymyxin B. The study included the evaluation of infusion-related events, patients who received ≥ 1 dose of polymyxin B and patients who received ≥ 48 hours of PMB were included for evaluation of renal failure. Major outcomes were serious adverse events related to infusion according to the Common Terminology Criteria for Adverse Events (CTCAE v4.0) and categorized renal failure by the RIFLE criteria (Risk, Injury, Failure, Loss, End stage). Factors potentially related to nephrotoxicity or mortality in 30 days were: demographic variables (age, sex), individual variables (weight, comorbidities, Charlson score), severity factors (ICU admission, use of vasopressor, use of Neuromuscular blocker), nephrotoxicity (other nephrotoxic drugs), polymyxin dose (total, daily mean and mg / Kg / day), association of drugs and infection characteristics (site and microbiological isolate) were evaluated in bivariate analysis. Variables with P≤0.2 were included one by one, in ascending order, in a Cox regression model. Variables with P <0.1 remained in the final model. Results: Two of 222 patients presented a severe infusion-related adverse event during PMB infusion, resulting in a crude incidence of 0.9% (95% Confidence Interval [CI], 0.2-3.2); one was classified as life-threatening and one classified as severe (crude incidence of each adverse event, 0.45%; 95% CI, 0.08-2.5). The life-threatening adverse effect occurred in an ICU patient (crude incidence among ICU patients, 0.67%; 95% CI, 0.12-3.7), a 40-years old male with cystic fibrosis who used 3.3 mg/kg/day of PMB and developed sudden thoracic pain, dyspnea and hypoxemia, in the fourth day of treatment. The severe adverse effect occurred in a non-ICU patient (crude incidence among non-ICU patients, 1.3%; 95% CI, 0.2-7.2), a 23- years old male with lymphoma exposed to 3.6 mg/kg/day of PMB, who presented perioral 9 paresthesia, dizziness and dyspnea in the first day of treatment. Renal failure was analysed in 115 patients who received ≥48 hours of PMB and who were not previously in dialysis. A total of 54 [47.0%] patients developed any degree of AKI, categorised as Risk [27.8%]; Injury [25.9%] and Failure [46.3%]) and 25 of 115 (21.7%) patients presented renal failure Vasoactive drug, concomitant nephrotoxic drugs and baseline creatinine clearance were independent risk factors for renal failure. Neither PMB daily dose scaled by body weight nor total daily dose were associated with renal failure. In-hospital mortality was 60% (134 patients): 26% (57 patients) occurred during treatment and none during infusion. Conclusion: Results suggest that high dose regimens have similar safety profile of usual doses and could be further tested in clinical trials assessing strategies to improve patients’ outcomes and minimize the emergence of PMB resistance.
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Efeito protetor da diosmina e hesperidina na nefrotoxidade induzida pela anfotericina B / Protective effect of diosmin and hesperidin in nephrotocicity by amphotericin B

Fabio dos Santos Schlottfeldt 21 May 2014 (has links)
A lesão renal aguda LRA induzida pela anfotericina B (Anf-B), um antibiótico poliênico isolado do actiniomiceto Streptomyces nodus, ocorre após alguns dias do início da terapia medicamentosa. Os sinais clínicos característicos são acidose, hipocalemia, depleção de magnésio, sódio e poliúria, resultantes da vasoconstrição renal com redução do fluxo sanguíneo renal (FSR), da taxa de filtração glomerular (TFG) e toxicidade direta nas células epiteliais tubulares com geração de espécies reativas de oxigênio (EROs). A diosmina e hesperidina (DH) são flavonoides com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Esse estudo investigou a ação renoprotetora do pré-condicionamento com diosmina e hesperidina em ratos submetidos à toxicidade renal pela Anf-B. Foram utilizados ratos Wistar, adultos e machos distribuídos nos grupos: Salina (controle, 3ml/kg de solução fisiológica 0,9%, salina, intraperitoneal-i.p., uma vez ao dia, cinco dias); DH (50mg/kg de DH na água de bebedouro, dez dias); Anf-B (15mg/kg, i.p. uma vez ao dia, cinco dias); Anf-B+DH (pré-medicação com a solução de DH em água de bebedouro dez dias e a partir do sexto dia do protocolo, Anf-B, 1 vez dia, i.p., 5 dias,). Foram avaliadas a função renal função renal (clearance de creatinina-Clcr, método de Jaffé), as frações de excreção de sódio, potássio e magnésio-FENa, K por meio do método de eletrodo íon seletivos e Mg por Mg por método colorimétrico a lesão oxidativa (peróxidos-PU, FOX-2 e substâncias reativas com o ácido tiobarbitúrico-TBARS urinários). O tratamento com Anf-B resultou em quadro de lesão renal aguda com redução do Clcr, elevação do fluxo urinário, da FENa, da FEK e da FEMg, com elevação de PU e TBARs urinários. O pré-condicionamento com DH demostrou efeito renoprotetor por meio da elevação do Clcr e redução das FENa, FEMg e FEK, além de demonstrar proteção antioxidante confirmada pela redução de metabólitos oxidativos. / The acute kidney inury (AKI) induced by amphotericin B (Amp-B), an antibiotic polyenic group isolated of the actinomycete Streptomyces nodus, occurs after some days of the beginning of drug therapy. Clinical manifestations include acidosis, hypokalemia, magnesium and sodium wasting and polyuria, resulting from renal vasoconstriction with decrease in blood flow, glomerular filtration rate (GFR) and direct toxicity in tubular cells with liberating reactive oxygen species (ROS). Diosmin and hesperidin (DH) are flavonoids with antioxidant and antiinflamatory properties. This study investigated the renoprotective effect of DH in rats submitted to the toxicity by Amp-B. Adult male wistar rats were used and divided in the following groups: Saline (control, 3ml/kg of NaCl 0,9% intraperitoneal (i.p.), once a day, for 5 days); DH (50mg/kg in drinking water, 10 days); Amp-B (15mg/kg, i.p., once a day, 5 days); Amp-B+DH (DH in drinking water, 10 days, from the sixth day, 15mg/kg of Amp-B, i.p., 5 days). Renal function (creatinine clearance-crCl, Jaffé method), sodium, potassium and magnesium excretion fraction, (FENa, FEK,) through selective ion method and FEMg by colorimetric method, oxidative injury (urinary peroxides-FOX-2, thiobarbituric acid reactive substances-TBARS) were evaluated. Amp-B induced AKI with reduction in crCl and increment in FENA, FEK, FEMg, UP and TBARS. The pre-treatment with DH confirmed a renoprotective effect through by increasing GFR and decreasing FENa, FEK, FEMg. In addition, the antioxidant protection was confirmed by reduction of oxidative metabolites by DH.
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Avaliação do efeito protetor do carvedilol na toxicidade mitocondrial renal induzida pela cisplatina em ratos / Evaluation of the protective effect of carvedilol against the renal mitochondrial toxicity induced by cisplatin in rats

Maria Augusta Carvalho Rodrigues 26 May 2009 (has links)
A cisplatina (cis-diaminodicloroplatina II) é um efetivo agente anticâncer, porém seu uso clínico é altamente limitado, predominantemente devido à sua nefrotoxicidade. Muitos estudos têm demonstrado que a cisplatina causa disfunção mitocondrial em células epiteliais renais devido à ação de espécies reativas de oxigênio tais como ânions superóxido e radicais hidroxila. A proteção seletiva das mitocôndrias renais contra espécies reativas de oxigênio geradas pela cisplatina é fundamental na quimioterapia de pacientes com câncer. Vários estudos têm sugerido que o carvedilol é capaz de proteger contra a toxicidade mitocondrial cardíaca induzida pelo quimioterápico doxorubicina. Assim, no presente estudo investigou-se o potencial protetor deste fármaco contra a toxicidade mitocondrial renal induzida pela cisplatina, bem como os mecanismos moleculares envolvidos nesta proteção. Foram estudados 4 grupos (n=6, cada) de ratos Wistar machos tratados da seguinte forma: (i) Grupo controle: uma injeção intraperitoneal (i.p.) de DMSO (0,2mL/200g, i.p.) imediatamente antes da injeção de solução salina isotônica (2 ml/200g, i.p.) e posteriormente uma injeção diária de DMSO (0,2mL/200g, i.p.) em dois dias consecutivos; (ii) Grupo cisplatina (CISP): uma injeção de cisplatina (10 mg/kg, i.p.); (iii) Grupo carvedilol (CV): uma injeção de carvedilol (1 mg/kg, i.p.), seguida de uma injeção diária de carvedilol em dois dias consecutivos (1 mg/Kg, i.p) e (iv) Grupo carvedilol + cisplatina (CV+CISP): uma injeção de carvedilol (1mg/kg, i.p.), imediatamente antes da injeção de cisplatina (10 mg/Kg, i.p.) seguida de uma injeção diária de carvedilol nos dois dias seguintes (1 mg/Kg, i.p.). Os animais foram sacrificados 72 horas após o início do tratamento. O grupo CV+CISP apresentou uma significativa redução na lesão renal, marcada pela diminuição da concentração de uréia e creatinina plasmáticas, quando comparado ao grupo CISP. A avaliação da função mitocondrial comprovou o efeito protetor do carvedilol contra a toxicidade mitocondrial renal da cisplatina através da significativa melhora nos valores da (i) RCR, (ii) do consumo de oxigênio no estado 3 e (iii) da razão ADP/O. Além disso, no grupo CV+CISP o potencial de membrana mitocondrial e a captação de cálcio mitocondrial foram preservados. Adicionalmente, a redução da oxidação do NADPH, da cardiolipina, da glutationa e das proteínas sulfidrilas, bem como a redução na formação de MDA no grupo CV+CISP sugerem efeito protetor do carvedilol contra o estresse oxidativo mitocondrial. O grupo CV+CISP também apresentou menor ativação da caspase-3, o que sugere menor indução de apoptose. Os grupos CISP e CV+CISP apresentaram concentrações semelhantes de platina na suspensão mitocondrial renal, indicando que o mecanismo de proteção do carvedilol provavelmente não envolve a formação de complexos e a subseqüente inativação da cisplatina. Os resultados do presente estudo são promissores, pois o carvedilol é um fármaco de uso seguro e já estabelecido na clínica e a comprovação do seu efeito protetor contribuirá para o desenvolvimento de novas estratégias de prevenção dos danos nefrotóxicos da cisplatina. / Cisplatin (cis-diamminedichloridoplatinum II) is an affective anticancer agent; however its clinical use is highly limited, predominantly due to its nephrotoxicity. Many studies have shown that cisplatin cause mitochondrial dysfunction in renal epithelial cells due to the generation of reactive oxygen species, such as superoxide anions and hydroxyl radicals. The selective protection of the renal mitochondria against the reactive oxygen species generated by cisplatin is of critical importance in the chemotherapy of cancer patients. Some studies have suggested that carvedilol can protect against the cardiac mitochondrial toxicity induced by the chemotherapeutic agent doxorubicin. Therefore, in the present study we investigated the protective effect of carvedilol against renal mitochondrial toxicity, as well as the molecular mechanisms involved in this protection. We studied 4 groups (n=6, each) of male Wistar rats treated as follows: (i) Control group: one injection of DMSO (0,2 mL/200g body weight, i.p.), intraperitoneal injection (i.p.), immediately before the injection of isotonic saline solution (2mL/200g body weight) followed by one injection of DMSO (0,2 mL/200g body weight, i.p.) in the two following days; (ii) Cisplatin group (CISP): one injection of cisplatin (10 mg/kg body weight, i.p.); (iii) Carvedilol group (CV): one injection of carvedilol (CV) (1mg/kg body weight, i.p.) in three consecutive days and (iv) Carvedilol + Cisplatin group (CV+CISP): one injection of carvedilol (1mg/kg, body weight, i.p.) immediately before the injection of cisplatin (10mg/kg, body weight, i.p.), followed by one injection of carvedilol (1mg/kg, body weight, i.p.) in the two following days. Animals were killed 72h after the beginning of the treatment. CV+CISP group presented a significantly reduced renal injury, marked by the decrease of urea and creatinine plasmatic levels, as compared to the CISP group. The evaluation of the mitochondrial function showed the protective effect of carvedilol against the renal mitochondria toxicity induced by cisplatin, as demonstrated by the improvement in the values of (i) RCR; (ii) the oxygen consumption on state 3 respiration and ADP/O ratio. Besides that, in the CV+CISP group the mitochondrial membrane potential and the mitochondrial calcium uptake were preserved. Additionally, the lower oxidation of NADPH, cardiolipin, glutathione and sulfhydryl proteins, as well as the lower values of MDA in the CV+CISP group, suggests a protective effect of carvedilol against the mitochondrial oxidative stress. CV+CISP group also presented lower values of caspase 3, which suggests lower induction of apoptosis. The groups CISP and CV+CISP presented a similar platinum concentration in the mitochondrial suspension, which indicates that the protective mechanism of carvedilol probably does not involve complex formation with cisplatin and its ensuing inactivation. The present results are promising, since carvedilol is a safe drug, which is currently used in the clinical practice and the evidence of its protective effect will contribute to the development of new strategies to prevent the nephrotoxic damage of cisplatin.
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Efeito protetor de fitomedicamento Vitis Vinifera L na lesão renal aguda induzida pelo Tacrolimus / Protective effect of the phytomedicine Vitis Vinifera L in acute kidney injury by Tacrolimus

Wanessa Teixeira Silva 04 November 2010 (has links)
As lesões renais agudas (LRAs) nefrotóxicas correspondem a 30% dos casos de LRA. A nefrotoxicidade é efeito indesejável de diversos fármacos de uso rotineiro na clínica, entre eles as drogas imunossupressoras. A nefrotoxicidade do Tracolimus (Fk 506) é uma das causas de LRA após o transplante renal. Com a ampla utilização do Fk 506 nas terapias imunossupressoras e devido ao seu potencial nefrotóxico que pode levar à perda do enxerto, o objetivo desse estudo foi avaliar o efeito renoprotetor do extrato de Vitis vinifera L, um fitomedicamento com efeito antiinflamatório e antioxidante, na nefrotoxicidade induzida pelo Tacrolimus em ratos. Foram utilizados ratos Wistar, machos, adultos, pesando entre 250 - 300g, todos tratados 1x/dia por 5 dias, conforme os seguintes grupos: Salina (grupo controle) (NaCl 0,9%, 0,1ml por gavagem); Vitis (Vitis vinifera L 3mg/kg por gavagem), Fk (Tacrolimus 0,5mg/kg por gavagem) e Fk+Vitis (Tacrolimus 0,5mg/kg + 3mg/kg por gavagem). Foram avaliados a função renal (FR) (clearance de creatinina, método Jaffé); os peróxidos urinários (PU) (FOX-2), o malondealdeído (MDA-TBARS) e a histologia renal. Os dados desse estudo confirmaram a lesão nefrotóxica de caráter oxidativo induzida pelo Tacrolimus. A Vitis vinifera L demonstrou efeito renoprotetor significativo, com melhora na FR, redução dos níveis de peroxidação lipídica e proteção histológica. Esse estudo confirmou a renoproteção da Vitis vinifera L na LRA induzida pelo Tacrolimus. / The nephrotoxic injury corresponds to 30% of the acute kidney injury (AKI) cases. Nephrotoxicity is an undesirable effect of several drugs used in the clinic, among them, the imunossupressoras drugs. The Tacrolimus (FK 506) nephrotoxicity is the main cause of AKI after kidney transplantation. Being Fk 506 widely used in the immunessupressive therapies and due to its nephrotoxic effect that can lead to the loss of graft, the aim of this study was evaluate the renoprotective action of Vitis Vinifera L extract , a phitomedicine with antioxidant and antinflammatory effects in the nephrotoxicity induced by FK 506 in rats. Wistar rats, male, adults, weight ranging from 250-300g were used, all treated once/day for 5 days, as the following groups: Saline (control group) (NaCl 0.9%, 0,1ml per gavage), Vitis (Vitis vinifera L, 3mg/Kg per gavage), FK (Tacrolimus 0.5mg/Kg per gavage) and FK+Vitis (Tacrolimus 0.5mg/Kg per gavage + Vitis vinifera L, 3mg/Kg per gavage). Renal Function (RF) (creatinine clearance, Jaffé method), urinary peroxides (FOX-2), malondialdehyde (MDA-TBARS) and the kidney histological were evaluated. The data of this study confirmed the oxidative kidney injury by Tacrolimus. The Vitis vinifera L showed significant renoprotective effect, with improvement in the RF, a reductin in lipid peroxidation and histological protection. This study confirmed the renoprotective effect of Vitis Vinifera in the AKI by Tacrolimus.
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Toxicidade do HgCl2 em ratas Wistar analisadas 12 e 48 horas após a exposição: possível efeito preventivo do zinco / HgCl2 toxicity in female Wistar rats analyzed 12 and 48 hours after exposure: possible zinc preventive effect

Fonseca, Mariana Mesquita 10 February 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Mercury is a metal without any biological function. The exposure to mercury in any of different chemical forms can induce toxic effects on living organisms. This toxicity is commonly attributed to the high affinity that this metal has for sulfhydryl groups (SH) and oxidative stress induction. Zinc is an essential metal important in many biochemical and cellular functions, and stands out among the compounds studied for preventing the damage caused by toxic metals such as mercury. Recently we verify the effectiveness of pre-treatment with zinc against the effects caused by mercury in rats sacrificed 24 hours after administration of the toxic metal. However, despite the zinc to prevent some alterations, many questions remain. Thus, we sought to evaluate the toxic effects of mercury in rats analyzed 12 and 48 hours after exposure, and the possible preventive effect of zinc. For this, Wistar rats were injected (s.c.) with 0.9% NaCl (saline) or ZnCl2 (27 mg/kg) and 24 hours later, saline or HgCl2 (5 mg/kg). The animals were sacrificed 12 or 48 hours after administration of mercury. We evaluated the activity of enzymes δ- aminolevulinic acid dehydratase and alanine aminotransferase, and levels of total and nonprotein thiols, ascorbic acid, urea and creatinine, besides analyze metal content in liver, kidney and blood. Body and organs weight were also evaluated. In animals sacrificed 12 hours after treatment with mercury was verified: decrease of ascorbic acid levels and increase of kidney weight, as well as accumulation of mercury and zinc in the kidneys and liver. The zinc pretreatment prevented completely the mercury effect on renal weight of these animals. In 48 hours after mercury exposure, these effects were observed: decrease of weight gain and increase of renal weight, increase of urea and creatinine levels, and reduction of the δ-ALA-D activity and kidney total thiols levels. Furthermore, the treatment with mercury increased levels of this metal in the kidneys and liver. Zinc partially prevented the changes in gain weight and creatinine levels. In conclusion, these results show that mercury caused different modifications in both periods studied and the zinc pretreatment prevented some of the parameters altered by mercury exposure. / O mercúrio é um metal sem qualquer função biológica. A exposição ao mercúrio em qualquer uma de suas diferentes formas químicas pode induzir efeitos tóxicos aos organismos vivos. Esta toxicidade é comumente atribuída à alta afinidade que esse metal possui por grupamentos sulfidrílicos (-SH) e a indução de estresse oxidativo. O zinco é um metal essencial importante em muitas funções bioquímicas e celulares, e destaca-se dentre os compostos estudados, pela prevenção dos danos causados por metais tóxicos como o mercúrio. Recentemente verificamos a eficácia do pré-tratamento com zinco contra os efeitos causados pelo mercúrio em ratas sacrificadas 24 horas após a administração do metal tóxico. Contudo, apesar do zinco prevenir algumas alterações, muitas questões permanecem. Assim, buscamos avaliar os efeitos tóxicos do mercúrio em ratas analisados 12 e 48 horas após a exposição, e o possível efeito preventivo do zinco. Para isso, ratas Wistar foram injetadas (s.c.) com NaCl 0,9% (salina) ou ZnCl2 (27 mg/kg) e 24 horas mais tarde, com salina ou HgCl2 (5 mg/kg). Os animais foram mortos 12 ou 48 horas após a administração de mercúrio. Avaliamos a atividade das enzimas δ-aminolevulinato desidratase e alanina aminotransferase, assim como níveis de tióis totais e não proteicos, níveis de ácido ascórbico, ureia e creatinina, além de analisarmos o conteúdo de metal em fígado, rins e sangue. O peso corporal e de órgãos também foram avaliados. Nos animais mortos 12 horas após o tratamento com mercúrio verificou-se: diminuição dos níveis de ácido ascórbico e aumento do peso renal, assim como acúmulo dos metais mercúrio e zinco em rins e fígado. O pré-tratamento com zinco preveniu totalmente o efeito do mercúrio sobre o peso renal. Em 48 horas após a exposição ao mercúrio, os efeitos observados foram: diminuição do ganho de peso e aumento do peso renal, aumento nos níveis de ureia e creatinina, e diminuição da atividade da δ-ALA-D e dos níveis de tióis totais renal. Ainda, o tratamento com mercúrio aumentou os níveis desse metal em rins e fígado. O zinco preveniu parcialmente as alterações no ganho de peso e nos níveis de creatinina. Em conclusão, estes resultados mostram que o mercúrio provocou diferentes modificações nos dois períodos estudados e que o pré-tratamento com zinco preveniu alguns dos parâmetros alterados pela exposição ao mercúrio.
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Lesões renais em ratos Wistar intoxicados experimentalmente com veneno da Caudisona durissa terrifica em diferentes doses / Renal lesions of Wistar rats intoxicated experimentally with venom Caudisona durissa terrifica at different doses

Camargo, Ana Maria Silva 05 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T18:55:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Maria Silva Camargo.pdf: 475946 bytes, checksum: 6019edcfebc4f243e71350aa8bdb6438 (MD5) Previous issue date: 2013-08-05 / Snakebites with Caudisona durissa terrifica are of great importance for the high mortality rate in humans and animals. Neurotoxicity, myotoxicity, abnormal coagulation, hepato and nephrotoxicity are the most commonly observed clinical signs. The present study aimed to evaluate by histopathology the kidney of Wistar rats experimentally intoxicated crotalic venom at different doses. Ninety rats were divided into three groups as follows: control group (CG) - received solution of sodium chloride 0.9% intramuscular (IM); Group 4 (G4) - received 4mg/kg of crotalic venom IM; Group 8 (G8) -received 8mg/kg of crotalic venom IM. Histopathological examination of the kidney was performed in 6 hours time (M6) and 24 hours (M24) after the inoculation of the venom (AV). Moderate renal congestion was observed in both groups, hydropic degeneration and acute tubular necrosis little to G4 in M6 and high incidence of acute tubular necrosis in M24, however, acute tubular necrosis was predominant in the G8 at both times. It is concluded that in Wistar rats using doses of 4 and 8mg/Kg after 24 hours intoxication, crotalic venom causes histological changes in the kidney characterized by congestion, hydropic degeneration and acute tubular necrosis, and the signal strength dose dependent. Further studies are needed to evaluate the causes that lead to the installation of histological renal changes in this species. / Acidentes ofídicos com a Caudisona durissa terrifica são de grande importância pelo alto índice de mortalidade em humanos e animais. Neurotoxicidade, miotoxicidade, alteração de coagulação, hepato e nefrotoxicidade são os sinais clínicos mais comumente observados. O presente estudo teve como objetivo avaliar por meio de exame histopatológico o rim de ratos Wistar experimentalmente intoxicados com veneno crotálico em diferentes doses. Noventa ratos foram distribuídos em três grupos sendo: Grupo controle (GC): receberam solução de cloreto de sódio 0,9% intramuscular (IM); Grupo 4 (G4) - receberam 4mg/Kg do veneno crotálico IM; Grupo 8 (G8)-receberam 8mg/Kg de veneno crotálico IM. A histopatologia do rim foi realizada nos momentos 6 horas (M6) e 24 horas (M24) após a inoculação do veneno (AV). Foi observada congestão renal moderada nos dois grupos, degeneração hidrópica e pouca necrose tubular aguda para o G4 no M6 e alta incidência de necrose tubular aguda no M24, no entanto, a necrose tubular aguda foi predominante no G8 nos dois momentos. Conclui-se que em ratos wistar utilizando-se as doses de 4 e 8mg/Kg em 24 horas após intoxicação, o veneno crotálico provoca alterações histológicas em rim caracterizadas por congestão, degeneração hidrópica e necrose tubular aguda, sendo a intensidade dos sinais dose dependente. Novos estudos são necessários para avaliação das causas que levam a instalação das alterações histológicas renais nesta espécie animal.
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Lesões renais em ratos Wistar intoxicados experimentalmente com veneno da Caudisona durissa terrifica em diferentes doses / Renal lesions of Wistar rats intoxicated experimentally with venom Caudisona durissa terrifica at different doses

Camargo, Ana Maria Silva 05 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-18T17:53:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Maria Silva Camargo.pdf: 475946 bytes, checksum: 6019edcfebc4f243e71350aa8bdb6438 (MD5) Previous issue date: 2013-08-05 / Snakebites with Caudisona durissa terrifica are of great importance for the high mortality rate in humans and animals. Neurotoxicity, myotoxicity, abnormal coagulation, hepato and nephrotoxicity are the most commonly observed clinical signs. The present study aimed to evaluate by histopathology the kidney of Wistar rats experimentally intoxicated crotalic venom at different doses. Ninety rats were divided into three groups as follows: control group (CG) - received solution of sodium chloride 0.9% intramuscular (IM); Group 4 (G4) - received 4mg/kg of crotalic venom IM; Group 8 (G8) -received 8mg/kg of crotalic venom IM. Histopathological examination of the kidney was performed in 6 hours time (M6) and 24 hours (M24) after the inoculation of the venom (AV). Moderate renal congestion was observed in both groups, hydropic degeneration and acute tubular necrosis little to G4 in M6 and high incidence of acute tubular necrosis in M24, however, acute tubular necrosis was predominant in the G8 at both times. It is concluded that in Wistar rats using doses of 4 and 8mg/Kg after 24 hours intoxication, crotalic venom causes histological changes in the kidney characterized by congestion, hydropic degeneration and acute tubular necrosis, and the signal strength dose dependent. Further studies are needed to evaluate the causes that lead to the installation of histological renal changes in this species. / Acidentes ofídicos com a Caudisona durissa terrifica são de grande importância pelo alto índice de mortalidade em humanos e animais. Neurotoxicidade, miotoxicidade, alteração de coagulação, hepato e nefrotoxicidade são os sinais clínicos mais comumente observados. O presente estudo teve como objetivo avaliar por meio de exame histopatológico o rim de ratos Wistar experimentalmente intoxicados com veneno crotálico em diferentes doses. Noventa ratos foram distribuídos em três grupos sendo: Grupo controle (GC): receberam solução de cloreto de sódio 0,9% intramuscular (IM); Grupo 4 (G4) - receberam 4mg/Kg do veneno crotálico IM; Grupo 8 (G8)-receberam 8mg/Kg de veneno crotálico IM. A histopatologia do rim foi realizada nos momentos 6 horas (M6) e 24 horas (M24) após a inoculação do veneno (AV). Foi observada congestão renal moderada nos dois grupos, degeneração hidrópica e pouca necrose tubular aguda para o G4 no M6 e alta incidência de necrose tubular aguda no M24, no entanto, a necrose tubular aguda foi predominante no G8 nos dois momentos. Conclui-se que em ratos wistar utilizando-se as doses de 4 e 8mg/Kg em 24 horas após intoxicação, o veneno crotálico provoca alterações histológicas em rim caracterizadas por congestão, degeneração hidrópica e necrose tubular aguda, sendo a intensidade dos sinais dose dependente. Novos estudos são necessários para avaliação das causas que levam a instalação das alterações histológicas renais nesta espécie animal.

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