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Evolução do estado nutricional dos pacientes internados na unidade pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Silveira, Carla Rosane de Moraes January 2007 (has links)
A avaliação nutricional integra o exame clínico, dado o impacto da desnutrição sobre a evolução da criança hospitalizada. Curvas de crescimento, derivadas de populações infantis não agudamente doentes, são rotineiramente adotadas. No entanto, seu emprego limita a identificação precoce das crianças que se beneficiariam com a implantação de terapia nutricional, por diagnosticar desnutrição já instalada. Também, não é totalmente claro se mudanças nutricionais agudas, em curto período de tempo, podem ser captadas por estes instrumentos. Neste sentido, a presente dissertação de mestrado se propôs a avaliar a prevalência de desnutrição na admissão e a evolução do estado nutricional de pacientes pediátricos de um hospital brasileiro de alta complexidade, descrevendo a associação entre o estado nutricional, tempo de hospitalização, via de administração da dieta e diagnóstico clínico, além de comparar a concordância entre as curvas do NCHS (1977), CDC (2000) e OMS (2006). As crianças foram incluídas ao serem hospitalizadas em qualquer um dos 72 leitos das unidades de pediatria geral. A avaliação foi realizada nas primeiras 48 horas da hospitalização e repetida a cada 7 dias, até a alta hospitalar. Os índices estatura/idade (E/I), peso/idade (P/I) e peso/estatura (P/E) foram estabelecidos para crianças até 10 anos de idade e para as demais, foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC). A classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS/2006) foi adotada como referência para as crianças com idade < 5 anos. Para as crianças entre 5 e 10 anos incompletos adotou-se a classificação do National Center For Health Statistics (NCHS,1977) como referência, a classificação da OMS/1995 serviu como padrão de referência para o IMC, nas demais crianças. A comparação do estado nutricional nos 4 momentos de avaliação foi realizada através de análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas, com teste Post-Hoc de Bonferroni. Curva de Kaplan-Meier foi plotada para avaliar a associação entre estado nutricional e tempo de internação. A concordância entre o diagnóstico emitido pelas 3 curvas foi estimada por meio do coeficiente kappa. As análises foram procedidas no software SPSS versão 12.0. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética e Pesquisa da instituição. Foram incluídos 426 pacientes, sendo 57% meninos e 50,7% menores de um ano. Na admissão, a prevalência de desnutrição variou entre 10% e 21%, dependendo do índice adotado. Nas crianças com até 10 anos de idade, verificou-se melhora do estado nutricional em 21 dias de hospitalização. Pacientes classificados como desnutridos pelo P/E e IMC apresentaram maior risco para permanecerem hospitalizados (HR=1,41; IC95%:1,02-1,92). Não houve associação entre diagnóstico clínico e nutricional (p=0,28). A média de calorias ofertadas aos pacientes, independente da via de administração, estavam em sua maioria adequadas, enquanto a oferta de proteínas excedeu às recomendações para a idade. O uso de via enteral associada à via oral foi mais freqüente nos pacientes com diagnóstico de desnutrição e em risco de baixo peso. Para crianças com idade < 5 anos, foi observada forte correlação na avaliação de todos os índices através das 3 curvas. Ainda assim, quando cada índice foi avaliado em categorias, foi verificada concordância moderada entre os métodos (kappa entre 0,61 e 0,86), havendo tendência do padrão da OMS em classificar mais pacientes como “baixa estatura” e “baixo peso”. Desnutrição, independente do critério empregado para seu diagnóstico, ou do diagnóstico clínico da criança, é prevalente à admissão de crianças, aumentando sua expectativa de permanência hospitalar. A oferta de calorias às crianças foi apropriada e foi observada melhora do estado nutricional dos pacientes durante a hospitalização. Não há concordância plena na classificação nutricional obtida através das 3 curvas avaliadas e, como estratégia de rastreamento, os critérios estabelecidos pela OMS mostram-se mais úteis na identificação de desnutrição. / Nutritional evaluation integrates clinical examination due to the impact of undernutrition on the evolution of a hospitalized child. Growth curves, derived from child populations that are not acutely ill, are usually adopted. However, its use restricts the early identification of the children that would benefit from the implantation of nutritional therapy, as it diagnosis installed undernutrition. Also, it is not completely clear if acute nutritional changes, in a short period of time, may be captured by these instruments. With this regard, this master’s thesis proposes to evaluate the prevalence of undernutrition and the evolution of the nutritional status of pediatric patients in a high complexity Brazilian hospital, describing the association between nutritional status, length of hospital stay, feeding mode, and clinical diagnosis, besides comparing the concordance among the curves of the NCHS (1977), CDC (2000) and WHO (2006). Children were included in the study when they were admitted to any of the 72 beds of the units of general pediatrics. The evaluation was carried out in the first 48 hours of hospitalization and repeated every 7 days, up to hospital discharge. The stature/age (S/A), weight/age (W/A) and weight/stature (W/S) scores were established for children below 10 years of age and for the others, the Body Mass Index (BMI) was calculated. The classification of the World Health Organization (WHO/2006) was adopted as a reference for children < 5 years of age. For children between 5 and 10 years of age, the classification of the National Center for Health Statistics (NCHS, 1977) was adopted as a reference. The classification of the WHA/1995 served as a standard for the BMI in the other children. The comparison of the nutritional status in the four moments of the evaluation was carried out using analysis of variance (ANOVA) for repeated measures, with Bonferroni’s Post-Hoc test. Kaplan-Meier’s curve was plotted in order to evaluate the association between nutritional status and length of hospital stay. The concordance between the diagnoses provided by the 3 curves was estimated by means of the kappa coefficient. The analyses were done in the SPSS software version 12.0. The study was approved by the Ethics and Research Committed of the institution. 426 patients were included. 57% were boys and 50.7% below one year of age. At admission, the prevalence of undernutrition ranged from 10% and 21%, depending on the index adopted. In children below 10 years of age, improvement of the nutritional status in 21 days of hospitalization was observed. Patients classified as undernourished by W/S and BMI showed a greater risk of remaining hospitalized (HR=1.41; IC95%:1.02-1.92). There was no association between clinical and nutritional diagnosis (p=0.28). The average of calories offered patients, regardless of feeding mode, were mostly adequate, whereas the offer of protein exceeded the age recommendations. The use of enteral feeding associated with oral feeding was more frequent in the patients with diagnosis of undernutrition and at risk of low weight. For children < 5 years of age, a strong correlation in the evaluation of all the scores by the 3 curves was observed. Yet, when each score was evaluated in categories, a moderate concordance among the methods (kappa between 0.61 and 0.86) was found, with a tendency to the WHO standard in classifying more patients as “low stature” and “low weight”. Undernutrition, regardless of the criteria used for its diagnosis, or the child’s clinical diagnosis, is prevalent at children’s admission, increasing their expectancy of length of hospital stay. The calorie offer to children was adequate and improvement of the patients’ nutritional status during the hospitalization was observed. There is no complete concordance in the nutritional classification obtained by the 3 curves evaluated and, as a tracking strategy, the criteria established by the WHO showed to be more useful in the identification if undernutrition.
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Consumo alimentar entre crianças de dois a cinco anos de idade: Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), 2006

Alves, Mabel Nilson, Vieira, Maria de Fátima Alves, Muniz, Ludmila Correa January 2012 (has links)
Submitted by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2014-06-06T22:13:24Z No. of bitstreams: 1 Consumo alimentar entre crianças de dois a cinco anos de idade - Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), 2006.pdf: 393064 bytes, checksum: 1900d8fc048a24b121e47ce527c5efa0 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-06T22:13:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Consumo alimentar entre crianças de dois a cinco anos de idade - Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), 2006.pdf: 393064 bytes, checksum: 1900d8fc048a24b121e47ce527c5efa0 (MD5) Previous issue date: 2012 / A alimentação adequada, principalmente para as crianças, é condição fundamental para o pleno crescimento e desenvolvimento. Quando a criança não recebe energia e proteínas em quantidade suficiente para o seu metabolismo fisiológico, devido à falta de aporte ou problema na utilização do que lhe é ofertado, ela desenvolve um quadro de desnutrição. A desnutrição infantil está associada com menor altura do adulto, menor escolaridade e produtividade e capital humano reduzidos. Por outro lado, o excesso de calorias da dieta ocasiona prejuízos na saúde de crianças, constituindo um dos fatores associados ao sobrepeso e obesidade e pode desencadear comorbidades como hipertensão arterial sistêmica, dislipidemias e diabetes melitus tipo 2, com repercussões na vida adulta. Diante disso, quaisquer inadequações da dieta devem ser corrigidas no tempo e sob orientação corretos, pois os hábitos alimentares de um indivíduo são formados desde os primeiros anos de vida. A tendência das preferências alimentares das crianças na idade pré-escolar conduz ao consumo de alimentos com quantidade elevada de carboidrato, açúcar, gordura e sal, e baixo consumo de alimentos como frutas e vegetais, se comparados às quantidades recomendadas. Apesar da importância de avaliar o consumo alimentar de crianças, existem poucos estudos de base populacional no país que possuem essa abordagem. No relatório da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher – PNDS, 2006 são apresentados resultados sobre a alimentação de crianças menores de dois anos de idade. No entanto, o consumo alimentar das crianças de dois a cinco anos de idade ainda não foi publicado. Dessa forma, o objetivo deste projeto é descrever o consumo alimentar de crianças de dois a cinco anos de idade avaliadas na PNDS, realizada em 2006. O consumo alimentar foi medido por meio de um Questionário de Frequência Alimentar e as frequências de consumo serão classificadas como consumo não regular, quando for de zero a três vezes por semana e consumo regular, quando for de quatro a sete vezes por semana. Alguns dos alimentos consumidos serão classificados em marcadores de alimentação saudável (feijão, verdura de folhas, legumes, frutas e suco natural) quando consumidos regularmente, ou em marcadores de alimentação não saudável quando consumidos regularmente (frituras, doces, biscoitos ou bolachas, salgadinhos em pacote, refrigerantes e sucos artificiais). O programa utilizado para a entrada de dados foi o CSPro (Census and Survey Processing System) software desenvolvido pelo Bureau do Censo Norte-Americano. Posteriormente, os dados serão transferidos e analisados no programa Stata versão 11.0.
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Marcadores bioquímicos do estado nutricional de Ferro, Vitamina A e Zinco: interação e influência dos processos infecciosos subclínicos

Sales, Márcia Cristina 24 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-09-25T12:21:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Marcia Cristina Sales.pdf: 1374179 bytes, checksum: 9a3aa0285ff94575f47dab2c5b46a131 (MD5) Previous issue date: 2012-08-24 / Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba / Children are vulnerable to occurrence of nutritional deficiencies such as iron, vitamin A and zinc deficiencies that often coexist and are influenced by subclinical infectious processes. Objectives: To assess the nutritional status of iron, vitamin A and zinc in preschool children, considering the interaction and influence of subclinical infectious processes. Methods: It was observed the risk of simultaneous occurrence of anemia, vitamin A deficiency and zinc deficiency in the presence of some of these deficiencies. It carried out a comparative analysis of the mean concentrations of micronutrient status indicators in the total population, the group without subclinical infection and the population with corrected concentrations. It was used the ROC curve analysis to identify the best cutoff point for the diagnosis of zinc deficiency in serum and hair. Results: The risk of coexistence of anemia, vitamin A deficiency and zinc deficiency was higher in the presence of some of these deficiencies than in its absence. Children with subclinical infection had mean serum retinol and zinc significantly lower than those without infection, it is not observed with the mean concentration of hemoglobin. The cutoff points for the diagnosis of zinc deficiency in serum and in hair was 75.5 mg/dL and 292.52 ppm, respectively. Conclusions: It is highlighting the importance of analyzing the micronutrient status in the population, considering the interaction and influence of subclinical infectious processes, towards a better understanding of the epidemiological picture of nutritional deficiencies. / As crianças apresentam-se vulneráveis à ocorrência de carências nutricionais, tais como as deficiências de ferro, vitamina A e zinco, carências estas que se manifestam frequentemente coexistindo e que sofrem influência de processos infecciosos subclínicos. Objetivos: Analisar o estado nutricional de ferro, vitamina A e zinco em crianças pré-escolares, considerando a interação e influência dos processos infecciosos subclínicos. Metodologia: Verificou-se o risco de ocorrência simultânea de anemia, deficiência de vitamina A e deficiência de zinco na presença de uma dessas deficiências. Realizou-se uma análise comparativa das concentrações médias dos indicadores do estado nutricional de micronutrientes na população total, no grupo sem infecção subclínica e na população com as concentrações corrigidas. Utilizou-se a análise da Curva ROC para identificar o melhor ponto de corte para o diagnóstico da deficiência de zinco no soro e no cabelo. Resultados: O risco de coexistência de anemia, hipovitaminose A e deficiência de zinco foi maior na presença de algumas dessas deficiências do que na sua ausência. As crianças com infecção subclínica apresentaram valores médios de retinol e zinco séricos significativamente menores do que aquelas sem infecção, não sendo o mesmo observado em relação à concentração média de hemoglobina. Os pontos de corte apontados para o diagnóstico da deficiência de zinco no soro e no cabelo foram de 75,5 µg/dL e 292,52 ppm, respectivamente. Conclusões: Destacase a importância da análise do estado nutricional micronutrientes na população, considerando a interação e a influência dos processos infecciosos subclínicos, para uma melhor compreensão do quadro epidemiológico de carências nutricionais.
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Peso ao nascer a partir do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos nos municípios de Cabedelo e Cacimbas, Paraíba: análise da tendência (1999-2007) e dos fatores associados (2007)

Cristóvão, Fabiane Santos 22 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-09-25T12:21:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Fabiane Santos Cristovao.pdf: 727676 bytes, checksum: 3537b01caa7ca9aeee33117139b590ee (MD5) Previous issue date: 2012-08-22 / Children with low weight at birth (under 2500g) show a much larger risk of becoming ill in the first year of life. Objective: This study identified the factors associated with low weight at birth and compared their occurrence in live born babies from mothers living in the municipalities of Cabedelo and Cacimbas, Paraíba, referring to the year 2007. We also described the evolution of weight at birth and its determining factors in the period from 1999 to 2007. Methodology: We conducted a descriptive study with secondary data from SINASC. The association strength between the independent variables and low birth weight at birth was expressed by Odds Ratio. For the differences between the proportions of low birth weight was used the proportion equality test. A multivariate model of logistic regression was used to identify the impact on low birth weight prevalence. Results: It was observed similar low birth weight prevalence in both studied municipalities. The pregnancy length from 22 to 36 weeks was the condition that behaved as a statistically significant discriminant regarding the risk of low birth weight occurrence, comparing both municipalities. The tendency analysis revealed that in the Cabedelo municipality, marital status, parity (live children) and pregnancy length showed significant associations with the evolution of low birth weight through the application of a hierarchical logistic model. Conclusion: The importance of studies on low birth weight comparing the occurrence of this outcome in different socioeconomic contexts is highlighted. / As crianças com baixo peso ao nascer (menos de 2500g) apresentam um risco muitas vezes maior de adoecer no primeiro ano de vida. Objetivos: Este estudo identificou fatores associados ao baixo peso ao nascer e comparou sua ocorrência em nascidos vivos de mães residentes nos municípios de Cabedelo e Cacimbas, Paraíba referente ao ano 2007. Descreveu-se, também, a evolução do peso ao nascer e seus fatores determinantes no período de 1999 a 2007. Metodologia: Realizou-se um estudo descritivo a partir de dados secundários do SINASC. A força de associação entre as variáveis independentes e o baixo peso ao nascer foi expressa pela Razão de Chances. Analisaram-se as diferenças entre as proporções de baixo peso ao nascer utilizando o teste de igualdade de proporções. Verificou-se a estimativa de impacto sobre a prevalência do baixo peso ao nascer nas variáveis estatisticamente significantes em modelos multivariados de regressão logística. Resultados: Observou-se que as prevalências de baixo peso ao nascer nos municípios estudados foram compatíveis a outras pesquisas. A duração da gestação de 22 a 36 semanas foi a única condição que atuou como discriminante estatisticamente significante em relação ao risco de ocorrência de baixo peso ao nascer, comparando-se os dois municípios. A análise de tendência revelou que no município de Cabedelo, a situação conjugal, paridade (filhos vivos) e duração da gestação apresentaram associações significativas com a evolução do baixo ao nascer aplicando-se modelo logístico hierárquico. Conclusão: Destaca-se a importância de estudos sobre baixo peso ao nascer que possam comparar a ocorrência deste desfecho em diferentes contextos socioeconômicos.
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Aleitamento materno em crianças menores de um ano e sua relação com a segurança alimentar e nutricional

Santos, Gracielle Malheiro dos 30 November 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-09-25T12:21:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Gracielle Malheiro dos Santos.pdf: 644250 bytes, checksum: 8d4cc6bb228fc78fc8d6f35faf504393 (MD5) Previous issue date: 2012-11-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This research addressed to evaluate the association between breast-feeding duration among children under one year and concerning alimentary and nutritional safety's situation in the households in which they reside. In 2005, a cross-sectional study it was conducted in 14 municipalities in Paraiba State was undertaken, in which 301 families were interviewed who had children less than one year. A structured questionnaire on socioeconomic, housing, infantile and maternal health, children's alimentary practices, breastfeeding and Brazilian Food Insecurity Scale was applied. The median durations of exclusive and total breastfeeding were calculated by Kaplan-Meier survival technique. The log-rank test was used in order to compare the times of lactation according to safety's situation and the levels of alimentary and nutritional insecurity. The variables were included in a multivariate Cox regression model according to Wald statistic to calculate the hazard ratio. Statistical analysis was carried out using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) software, version 15. The average age was 5.8 months (95% CI: 5.4 6.2) among the studied children, of which 57.7% were female and 58.7% were declared multiethnic mulatto/ black color. Most mothers or custodians presented low socioeconomic status and housing, and those living in rural areas had the worst condition. Among the appraised children's mothers it was verified a great number of pregnancies and offspring, as well as high frequency of cesarean sections. During pregnancy, most mothers received counseling for breast-feeding (86.6%). According to the mothers, features that really support with breast-feeding were their proper nutrition, doing prenatal, spending more time with the baby and the father's understanding and support. Aspects considered drawback to breast- feeding were engorged breasts, breast inflammation, the mother being ill or to work outside. Water, fluid or powder milk and tea were the alimentary items offered with more frequency to the appraised children. Food security in families with children was of 50.8%, while food insecurity in mild, moderate and severe levels was 18.6%, 19.6% and 11.0%, respectively. According to the survival analysis the medium breast-feeding period lasted 32.4 days on exclusive breast-feeding (95% CI: 27.9 36.9) and 214 days in total breast-feeding (95% CI: 165.6 - 262). The median duration of exclusive breast-feeding according to the food security and insecurity (mild or moderate) was 30.4 days versus 61.8 days when family was in severe food insecurity (Log-Rank = 4.4; p = 0.036). Was significantly related to the duration of exclusive breast-feeding the access to garbage collection and severe food insecurity and gather information on breastfeed during prenatal. It was not possible to verify relationship with the studied variables and the total breast-feeding due to the high number of censorships. It can be concluded that the studied mothers remained longer exclusive breast-feeding which seems to be incorporated by households in most unfavorable situations of life, indicating that this behavior can be an alternative to maintain health and child survival in a situation of fragile life. / Esta pesquisa objetivou avaliar a associação entre a duração do aleitamento materno entre crianças menores de um ano segundo a situação de segurança alimentar e nutricional nos domicílios em que elas residem. Foi realizado em 2005 um estudo um estudo longitudinal, retrospectivo com amostra intencional em 14 municípios do estado da Paraíba, no qual foram entrevistadas 301 famílias que possuíam crianças menores de um ano. Aplicou-se um questionário estruturado sobre características socioeconômicas, de moradia, saúde materna, práticas alimentares das crianças, amamentação e a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. As durações medianas do aleitamento materno exclusivo e total foram calculadas pela técnica de sobrevivência de KaplanMeier. Utilizou-se o teste de Log-Rank para a comparação dos tempos de aleitamento segundo a situação de segurança e os níveis de insegurança alimentar e nutricional. As variáveis foram incluídas em um modelo multivariado de regressão de Cox de acordo com a estatística Wald com o cálculo do hazard ratio. Realizou-se a análise estatística por meio do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 15. A média da idade foi de 5,8 meses (IC95%:5,4 6,2) entre as crianças estudadas, destas 57,7% eram do sexo feminino e 58,7% foram declaradas de etnia parda/negra. A maioria das mães ou responsáveis apresentaram baixo nível socioeconômico e de moradia, sendo aqueles que residiam em zona rural possuidores de pior condição. Dentre as mães das crianças avaliadas verificou-se um grande número de gestações e filhos, além de alta frequência de cesarianas. Na gestação, a maior parte das mães recebeu orientações sobre amamentação (86,6%). As características que muito ajudam na amamentação, segundo as mães, foram a boa alimentação da mãe, fazer o pré-natal, ter mais tempo para cuidar do bebê e o pai da criança apoiar a prática. Os aspectos considerados prejudiciais à amamentação foram mamas empedradas, inflamação das mamas, a mãe estar doente e a mãe trabalhar fora. Água, leite fluído ou pó e chá foram os itens alimentares oferecidos com maior frequência às crianças avaliadas. A segurança alimentar nas famílias com crianças foi de 50,8%, enquanto a insegurança alimentar nos níveis leve, moderado e grave foi de 18,6%, 19,6% e 11,0%, respectivamente. O tempo mediano de aleitamento, segundo a análise de sobrevivência, durou 32,4 dias no aleitamento exclusivo (IC95%:27,9 36,9) e 214 dias (IC95%:165,6 262,0) no aleitamento total. A duração mediana do aleitamento exclusivo em função da segurança e insegurança alimentar leve ou moderada foi de 30,4 dias, contra 61,8 dias quando a família encontrava-se em insegurança alimentar grave ( Log-Rank=4,4; p=0,036). Esteve associado significativamente com a duração do aleitamento exclusivo o acesso à coleta pública de lixo e a insegurança alimentar grave. Não foi possível verificar relação com as variáveis estudadas e o aleitamento total devido ao alto número de censuras. Conclui-se que as mães estudadas mantiveram maior tempo de aleitamento materno exclusivo em situações mais desfavoráveis de vida, demonstrando que a amamentação parece ser incorporada pelas famílias para manter a saúde e sobrevivência da criança numa situação de vida frágil.
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Estudo morfométrico e estereológico digital da mucosa do intestino delgado de crianças eutróficas e desnutridas com diarréia

Pires, Ana Luiza Guedes January 2002 (has links)
Objetivos: Testar a hipótese de que a mucosa do intestino delgado proximal de crianças com diarréia persistente apresenta alterações morfométricas e estereológicas proporcionais ao estado nutricional. Métodos: estudo transversal, incluindo 65 pacientes pediátricos internados no período de maio de 1989 a novembro de 1991, com idade entre 4 meses e 5 anos , com diarréia de mais de 14 dias de duração, que necessitaram realizar biópsia de intestino delgado como parte do protocolo de investigação. A avaliação nutricional foi realizada pelos métodos de Gomez, Waterlow e pelos escores z para peso/ idade (P/I), peso/estatura (P/E) e estatura/idade (E/I), divididos em: eutróficos = z ≥ 2 DP e desnutridos z < -2dp; eutróficos = z ≥ 2 DP, risco nutricional = z < -1DP e desnutridos = z < -2DP; e de maneira contínua em ordem decrescente, utilizando-se as tabelas do NCHS. A captura e análise das imagens por programa de computador foi efetuada com o auxílio do patologista. Nos fragmentos de mucosa do intestino delgado, foram medidas a altura dos vilos, a profundidade das criptas, a espessura da mucosa, a espessura total da mucosa e a relação vilo/cripta, com aumento de 100 vezes. Com aumento de 500 vezes, foram medidas a altura do enterócito, a altura do núcleo e do bordo em escova. O programa computadorizado utilizado foi o Scion Image. A análise estereológica, foi feita com o uso de arcos ciclóides. Resultados: Para os escores z P/I, P/E e E/I, divididos em duas categorias de estado nutricional, não houve diferença estatisticamente significante quanto às medidas da altura dos vilos, profundidade das criptas, espessura da mucosa, espessura total da mucosa e relação vilo/cripta. A altura do enterócito foi a característica que apresentou maior diferença entre os grupos eutrófico e desnutrido, para os índices P/I e P/E, em 500 aumentos, sem atingir significância estatística. Quando os escores z foram divididos em 3 categorias de estado nutricional, a análise morfométrica digitalizada mostrou diferença estatisticamente significante para a relação vilo/cripta entre eutróficos e desnutridos leves e entre eutróficos e desnutridos moderados e graves (p=0,048). A relação vilo/cripta foi maior nos eutróficos. A avaliação nutricional pelos critérios de Waterlow e a análise estereológica não mostraram associação com o estado nutricional. Pelo método de Gomez, houve diferença estatisticamente significante para a altura do enterócito entre eutróficos e desnutridos de Grau III: quanto maior o grau de desnutrição, menor a altura do enterócito (r= -.3330; p = 0,005). As variáveis altura do enterócito, altura do núcleo do enterócito e do bordo em escova apresentaram uma clara associação com os índices P/I (r=0,25;p=0,038), P/E (r=0,029;p=0,019) e com o critério de avaliação nutricional de Gomez (r=-0,33;p=0,007), quando foram avaliadas pelo coeficiente de correlação de Pearson. A altura do núcleo mostrou associação com o índice P/I (r=0,24;p=0,054). A altura do bordo em escova mostrou associação com o índice P/I (r=0,26;p=0,032) e a avaliação nutricional de Gomez (r=-0,28;p=0,020). Conclusões: As associações encontradas entre o estado nutricional - avaliado de acordo com Gomez e os índices P/I e P/E - e as variáveis da mucosa do intestino delgado mostraram relação com o peso dos pacientes. Embora estas associações tenham sido de magnitude fraca a moderada, há uma tendência à diminuição do tamanho do enterócito, seu núcleo e seu bordo em escova à medida que aumenta o grau de desnutrição. / Objectives: To test the hypothesis that the proximal small intestinal mucosa of children with persistent diarrhea presents morphometric and stereologic changes, proportional to their nutritional status. Methods: We performed a cross-sectional study with 65 pediatric patients, with ages varying from 4 months to 5 years, who were admitted between May 1989 and November 1991 with persistent diarrhea for over 14 days. These patients were submitted to small intestinal biopsy, as part of the investigation protocol. The nutritional assessment was performed according to the methods proposed by Gomez, Waterlow, and through z-scores for weight/age (W/A), weight/height (W/H) and height/age (H/A) ratios, divided into: eutrophic = z ≥ 2SD and malnourished z < -2SD; eutrophic = z ≥ 2SD, nutritional risk z < -1SD and malnourished = z < -2SD; and continuously, in descending order, using the NCHS charts. Computer images were obtained and analyzed with a pathologist assistance. Villous height, crypt depth, mucosal thickness, total mucosal thickness, and villous/crypt ratio were measured in the fragments of the small intestinal mucosa, enlarged 100 times. When images were enlarged 500 times, enterocyte height, nuclear height and brush-border height were measured. The software used was Scion Image. Stereologic analysis was performed using cycloid arcs. Results: For W/A, W/H and H/A z-scores, divided into two nutritional status categories, no statistically significant difference was observed in regard to villous height, crypt depth, mucosal thickness, total mucosal thickness and villous/crypt ratio. Enterocyte height presented the most significant difference between eutrophic and malnourished groups, for the W/A and W/H ratios, with a 500x enlargement, although this difference was not statistically significant. When z-scores were subdivided into three nutritional status categories, a digital morphometric analysis showed a statistically significant difference for the villous/crypt ratio between the eutrophic and slightly malnourished group and the eutrophic and mild to severe malnourished group (P=0.048). The villous/crypt ratio was higher among eutrophic children. Nutritional assessment, according to Waterlow criteria, and stereologic analysis were not associated with nutritional status. According to Gomez’s method, a statistically significant difference in enterocyte height was observed between eutrophic and level III malnourished children: the higher the level of malnutrition, the more reduced the height of the enterocyte (r= -.3330; P=0.005). The variables enterocyte height, height of enterocyte nucleus and brush-border height presented a clear association with the W/A ratio (r=0.25; P=0.038), W/H ratio (r=0.029; P=0.019), as well as with Gomez’s criterion for nutritional status (r=-0.33; P=0.007), when evaluated through Pearson’s correlation coefficient. The height of the nucleus was associated with W/A ratio (r=0.24; p=0.054). Brush-border height was associated with W/A ratio and with Gomez’s nutritional assessment (r=-0.28; P=0.020). Conclusions: The observed associations between nutritional status – evaluated according to Gomez and W/A and W/H ratios – and the analyzed small intestinal mucosa variables showed a positive correlation with patients’ weight. Although these associations were of a slight to moderate magnitude, we observed a tendency of enterocyte size reduction, as well as a reduction in the size of its nucleus and brush-border, as the level of malnutrition increases.
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Transferência condicionada de renda e segurança alimentar em espaços rurais: uma análise do Programa JUNTOS na comunidade indígena de Pilpichaca no Peru / Conditional cash transfer and food security in rural areas: Analyze of the Program JUNTOS in Pilpichaca indigenous community in Peru

Violeta Magdalena Rojas Huayta 22 February 2011 (has links)
As sociedades mundiais passam por mudanças substanciais que repercutem nas áreas da segurança alimentar e das políticas públicas sociais. Apesar de terem ocorrido significativas conquistas econômicas e sociais nos últimos anos, no Peru ainda existe dificuldade para oferecer segurança alimentar a toda sua população e isto se reflete na alta prevalência de subnutrição infantil concentrada principalmente nos espaços rurais, onde até o primeiro semestre de 2010, 30,9% das crianças são subnutridas. Esta situação representa uma ameaça para a sustentabilidade do desenvolvimento do Peru, devido aos efeitos irreversíveis da subnutrição na capacidade intelectual e física do indivíduo. Sendo a pobreza uma das principais causas da subnutrição, os programas de transferência condicionada de renda têm um grande potencial em favorecer a segurança alimentar dos beneficiados. Neste contexto o presente estudo tem como objetivo mostrar os reflexos na segurança alimentar dos beneficiados do programa de transferência condicionada de renda JUNTOS, na comunidade indígena de Pilpichaca, uma das comunidades mais pobres e com maior prevalência de crianças subnutridas do Peru. Foi realizado um estudo descritivo e quantitativo em uma amostra de 90 famílias. A escolha das famílias beneficiadas foi feita aleatoriamente em uma relação de todas as famílias beneficiadas com crianças menores de cinco anos. O levantamento dos dados foi feito através de questionário fechado apresentado as mães. Pretendia-se conhecer: a forma de acesso aos alimentos, à água e esgoto, acesso aos programas públicos de suplementação e complementação alimentar, uso da transferência de renda, mudança no consumo de alimentos, o estado nutricional nas crianças menores de cinco anos, a relação entre as variáveis: estado nutricional e o tempo de exposição ao programa JUNTOS; e a avaliação do Programa JUNTOS pelas mães beneficiadas. Os resultados mostram que aumentou o consumo de alimentos de alto valor nutritivo e o gasto com alimentos também é favorecido. Os resultados da regressão linear apontam que há uma relação proporcional entre o estado nutricional e o tempo de exposição ao programa JUNTOS, mas esta não é estatisticamente significativa. A transferência de renda representa 51.2% da renda familiar e as mães avaliaram o programa JUNTOS como uma boa política pública. / In Peru, although significant economic and social achievements have occurred in recent years, there is still a difficulty in providing food to entire population. This is reflected in a high prevalence of child malnutrition, mainly concentrated in rural areas, where, in the first half of 2010, even 30.9% of children is malnourished. This situation represents a threat to sustainable development of Peru, the irreversible effects of malnutrition on physical and intellectual capacity of the individual. With poverty being a major cause of malnutrition, the programs of conditional cash transfer have great potential to promote food security of beneficients. In this context, this study aims to show the effects of food security of the beneficients of the program of conditional cash transfer: JUNTOS, in the indigenous community of Pilpichaca, one of the poorest communities and with the highest percentage of malnourished children in Peru a descriptive and quantitative analysis on a sample of 50 families was made. The choice of beneficiary households was made randomly from a list of all beneficiary families with children under 5 years. The survey was made through different closed questionnaires presented to the mothers. The aim was to know: how to access food, water and sanitation, as well as public programs to food complement and supplementation, use of income transfer, change in food consumption, nutritional status among children under five years, the relationship between variables: nutritional status and exposure time to the program JUNTOS and program JUNTOS evaluation by mothers benefited. The results show that increased intake of foods of high nutritive value, spending on food is in plus, but can not show a significant relationship, between nutritional status and exposure time to the program JUNTOS. The transfer of income represents 51.2% of a total family income. The mothers generally rated JUNTOS as a good public policy.
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Consumo alimentar entre crianças de dois a cinco anos de idade: Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), 2006

Alves, Mabel Nilson 13 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:29:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mabel Nilson Alves.pdf: 393064 bytes, checksum: 1900d8fc048a24b121e47ce527c5efa0 (MD5) Previous issue date: 2012-06-13 / A alimentação adequada, principalmente para as crianças, é condição fundamental para o pleno crescimento e desenvolvimento. Quando a criança não recebe energia e proteínas em quantidade suficiente para o seu metabolismo fisiológico, devido à falta de aporte ou problema na utilização do que lhe é ofertado, ela desenvolve um quadro de desnutrição. A desnutrição infantil está associada com menor altura do adulto, menor escolaridade e produtividade e capital humano reduzidos. Por outro lado, o excesso de calorias da dieta ocasiona prejuízos na saúde de crianças, constituindo um dos fatores associados ao sobrepeso e obesidade e pode desencadear comorbidades como hipertensão arterial sistêmica, dislipidemias e diabetes melitus tipo 2, com repercussões na vida adulta. Diante disso, quaisquer inadequações da dieta devem ser corrigidas no tempo e sob orientação corretos, pois os hábitos alimentares de um indivíduo são formados desde os primeiros anos de vida. A tendência das preferências alimentares das crianças na idade pré-escolar conduz ao consumo de alimentos com quantidade elevada de carboidrato, açúcar, gordura e sal, e baixo consumo de alimentos como frutas e vegetais, se comparados às quantidades recomendadas. Apesar da importância de avaliar o consumo alimentar de crianças, existem poucos estudos de base populacional no país que possuem essa abordagem. No relatório da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher PNDS, 2006 são apresentados resultados sobre a alimentação de crianças menores de dois anos de idade. No entanto, o consumo alimentar das crianças de dois a cinco anos de idade ainda não foi publicado. Dessa forma, o objetivo deste projeto é descrever o consumo alimentar de crianças de dois a cinco anos de idade avaliadas na PNDS, realizada em 2006. O consumo alimentar foi medido por meio de um Questionário de Frequência Alimentar e as frequências de consumo serão classificadas como consumo não regular, quando for de zero a três vezes por semana e consumo regular, quando for de quatro a sete vezes por semana. Alguns dos alimentos consumidos serão classificados em marcadores de alimentação saudável (feijão, verdura de folhas, legumes, frutas e suco natural) quando consumidos regularmente, ou em marcadores de alimentação não saudável quando consumidos regularmente (frituras, doces, biscoitos ou bolachas, salgadinhos em pacote, refrigerantes e sucos artificiais). O programa utilizado para a entrada de dados foi o CSPro (Census and Survey Processing System) software desenvolvido pelo Bureau do Censo Norte-Americano. Posteriormente, os dados serão transferidos e analisados no programa Stata versão 11.0.
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Anemia ferropriva na infância: prevalência e fatores associados na Amazônia ocidental brasileira / Iron deficiency anemia in childhood: prevalence and associated factors in Brazilian Amazonia.

Castro, Teresa Gontijo de 08 February 2007 (has links)
Objetivo: Descrever o estado nutricional de crianças menores de 5 anos residentes em 2 municípios da Amazônia Brasileira. Métodos: Inquérito transversal de base populacional em crianças residentes na área urbana de Assis Brasil (n = 200) e Acrelândia (n = 477), Estado do Acre, Brasil. Resultados: Os resultados foram apresentados na forma de 3 artigos: 1) Saúde e nutrição infantil na Amazônia Ocidental Brasileira: inquéritos de base populacional em dois municípios acreanos; 2) Prevalência e fatores associados ao risco para anemia ferropriva entre pré-escolares da Amazônia brasileira; 3) Dietary practices and nutritional status of 0-24-month-old children from Brazilian Amazonia. Conclusões principais: Diagnosticaram-se déficits nutricionais, segundo os índices P/E, P/I e E/I, em 3,7%, 8,7% e 7,5% das crianças examinadas, respectivamente. As prevalências gerais de anemia, deficiência de ferro e anemia ferropriva foram de 30,6%, 43,5% e 20,9%, respectivamente. Ser menor de 24 meses [Razão das Chances-(RC) = 13,72; Intervalo com 95% de confiança (IC95%) = 5,66-33,27] e história de episódio recente de diarréia (RC=1,57; IC95%=1,01-2,45) foram associados ao risco para anemia ferropriva; porém, pertencer ao maior tercil do índice de riqueza foi associado à proteção (RC= 0,48; IC95%=0,28-0,82). Entre as crianças menores de 2 anos, o aleitamento materno foi iniciado por 97,3% das mães. Foi observada precoce introdução de alimentos (prevalência de aleitamento materno exclusivo entre menores de 6 meses: 31,4%). O padrão alimentar da dieta de desmame foi caracterizado por alta ingestão de alimentos ricos em carboidratos e leite de vaca, com ingestão insuficiente de frutas, vegetais e carnes. Todas as crianças de 6-12 meses e 92,3% das crianças de 12 a 24 meses estavam em risco de consumo inadequado de ferro, sendo observado baixo consumo de ferro biodisponível (ferro proveniente de alimentos de origem animal contribuiu em média com 0,5% do total de ferro entre crianças de 6-12 meses e com 14,3% entre crianças de 12-24 meses). / Objective: To describe the nutritional status of preschool children living in Brazilian Amazonia. Methods: A population-based cross-sectional study was carried out in the urban area of the towns of Acrelândia (n=477) e Assis Brasil (n=200), Acre State. Results: The results are presented in 3 articles: 1) Child health and nutrition in Western Brazilian Amazon: population-based surveys in two towns in Acre State; 2) Prevalence and associated factors with iron deficiency anemia in preschool children in Brazilian Amazonia; 3) Dietary practices and nutritional status of 0-24-month-old children from Brazilian Amazonia. Conclusions: The overall prevalence rates of low weight-for-height, low weight-for-age and low height-for-age were respectively 3.7%, 8.7% and 7.5%, with similar figures in both towns. Anemia, iron deficiency, and iron deficiency anemia were diagnosed in 30.6%, 43.5%, and 20.9% of the children, respectively. Age under 24 months (Odds Ratio – OR = 13.7; 95% Confidence Interval – CI = 5.66-33.27) and history of a recent diarrhea episode (OR=1.57; 95% CI = 1.01-2.45) were associated with a risk for iron deficiency anemia; however; the highest tertile of wealth index was a protector factor for iron deficiency anemia. Among under-twos, breastfeeding was initiated by 97.3% of mothers. Early feeding with complementary foods was observed (prevalence of exclusive breastfeeding in babies under 6 months: 31.4%). Dietary pattern reflected a high intake of carbohydrate-rich foods and cow’s milk, with irregular intakes of fruit, vegetables and meat. All infants and 92.3% of toddlers were at risk of inadequate iron intakes. Iron from animal foods contributed on average 0.5% and 14.3% of total dietary iron among infants and toddlers, respectively.
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Duração e fatores associados ao aleitamento materno em municípios do Recôncavo da Bahia: um estudo de coorte de nascimento

Santos, Franklin Demétrio Silva January 2010 (has links)
p. 1-120 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-10T18:36:17Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao Parte 2.pdf: 24236499 bytes, checksum: ea4dc30b6d1b6861420cba0654e71d2f (MD5) Dissertacao Parte 1.pdf: 3026671 bytes, checksum: a678bf690c74eac913070db10fcebe43 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-04-13T20:15:57Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao Parte 2.pdf: 24236499 bytes, checksum: ea4dc30b6d1b6861420cba0654e71d2f (MD5) Dissertacao Parte 1.pdf: 3026671 bytes, checksum: a678bf690c74eac913070db10fcebe43 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-13T20:15:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao Parte 2.pdf: 24236499 bytes, checksum: ea4dc30b6d1b6861420cba0654e71d2f (MD5) Dissertacao Parte 1.pdf: 3026671 bytes, checksum: a678bf690c74eac913070db10fcebe43 (MD5) Previous issue date: 2010 / Este estudo objetivou identificar a duração mediana do aleitamento materno e os fatores associados. Envolveu uma coorte de 532 crianças de dois municípios do Recôncavo da Bahia. Utilizou-se a análise de sobrevivência para estimar a duração do aleitamento e o modelo multivariado de Cox para identificar as associações. A duração mediana foi de 74,73, 211,25 e 432,63 dias, respectivamente, para o aleitamento materno exclusivo, misto complementado e total. A ausência materna ao pré-natal elevou em 167% (HR=2,67; IC95%=1,85-3,83) o risco da diminuição da duração do aleitamento materno exclusivo, em 82% (HR=1,82; IC95%=1,06-3,16) o risco da adoção do aleitamento misto complementado e em 38% (HR=1,38; IC95%=1,06-1,81) o risco da descontinuidade do aleitamento materno total. O trabalho materno fora do domicílio e a área de residência urbana aumentaram o risco da interrupção precoce do aleitamento materno. A ampliação do acesso ao pré-natal e da rede de proteção às mães que trabalham fora e residem na área urbana poderiam aumentar a duração do aleitamento materno no Recôncavo da Bahia. / Salvador

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