• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 450
  • 4
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • Tagged with
  • 460
  • 204
  • 146
  • 111
  • 59
  • 55
  • 52
  • 48
  • 42
  • 41
  • 39
  • 39
  • 38
  • 35
  • 34
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
431

Estado nutricional e fatores de risco em mulheres adultas : um estudo comparativo com descendentes quilombolas e a população do estado de Alagoas, Brasil / Nutritional status and risk factors in adult women : a comparative study with quilombolas descendants and people of the state of Alagoas, Brazil

Silva, Wcleuton Oliveira 31 March 2010 (has links)
A obesidade vem crescendo gradativamente em locais anteriormente pouco prevalentes, inclusive naqueles de baixa renda. O presente estudo foi realizado em comunidades quilombolas com o objetivo de comparar a prevalência dos fatores de riscos para doenças cardiovasculares entre mulheres dessas comunidades e de dados retrospectivos de um grupo de mulheres adultas participantes do diagnóstico Materno-infantil do Estado de Alagoas, tido como grupo de referência. Participaram desse estudo, 1665 mulheres quilombolas de 41 comunidades cadastradas na Secretaria do Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos e 1158 mulheres do grupo de referência. Analisou-se a massa corporal, a estatura, o índice de massa corporal (IMC), a circunferência da cintura (CC), a relação da cintura pelo quadril (RCQ) e o percentual de gordura como indicadores de risco a desenvolver doenças cardiovasculares. Para o tratamento dos dados, foi utilizada a estatística descritiva, medidas de prevalências, razão de prevalências (RP) ajustadas pelos quartis da idade e teste de diferença entre os grupos (p<0,05). Verificou-se uma maior prevalência de risco para os pontos de corte da CC e RCQ (CC 80 cm e RCQ 0,85) nas mulheres quilombolas do que nas mulheres de referência (CC:56,27% vs 34,45%; RCQ:51,3% vs 24,32%, respectivamente). Apesar das mulheres quilombolas apresentarem maior prevalência de sobrepeso (32,4% vs 30,29%) e obesidade (18,3% vs 13,77%) quando classificadas pelos valores de IMC, apenas o 4º quartil (sobrepeso) e 3º quartil (obesidade) apresentou razão de risco significativo quando ajustado pela idade (RP: 1,2; IC 95%: 1,04 a 1,39 para o 4º quartil; RP:1,43; IC95%: 1,01 a 2,0 para o 3º quartil). Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos para o percentual de gordura (p=0,98), e foi demonstrado fator de proteção para RP (0,29; 0,45; 0,67 e 0,96) com o ajustamento pela idade entre os grupos, respectivamente, no 1º, 2º, 3º e 4º quartil para este indicador. Observou-se também que a idade demonstrou ser um fator de risco associado com o aumento da idade quando comparada a RP entre o 4º e 1º quartis das mulheres quilombolas. Os resultados indicam que existem importantes evidências de que a população quilombola convive com uma considerável prevalência de indicadores de doenças cardiovasculares. Portanto, as prevalências encontradas apontam para a necessidade de iniciativas emergenciais para esse grupo, no sentido de reduzir as prevalências de sobrepeso/obesidade e, consequentemente, dos fatores de risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
432

Estudo retrospectivo das causas de morte de ovinos diagnosticados no Setor de Patologia Veterinária-UFRGS: 2002-2012

Correa, Gabriel Laizola Frainer January 2014 (has links)
Foram pesquisados os arquivos do Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e revisados os diagnósticos de causa morte de ovinos realizados entre os anos de 2002 a 2012. No período estudado foram realizados 53.988 exames de animais domésticos e silvestres. Desses, 12.888 correspondiam a necropsias e 41.100 a exames histopatológicos realizados em materiais enviados por veterinários. Quarenta e nove necropsias e 230 casos de exames histopatológicos em ovinos correspondiam a experimentos e, portanto, foram excluídos do estudo. Foram excluídos também os 37 casos de necropsia e os 1240 materiais enviados por terceiros testados negativos no monitoramento de scrapie e 68 exames histopatológicos nos quais os animais não vieram a óbito. Após essa exclusão foram obtidas 247 necropsias e 161 exames histopatológicos de ovinos. O diagnóstico foi conclusivo em 200 casos de necropsia e em 124 casos dos exames histopatológicos, somando 324 casos conclusivos. Esses casos foram divididos em grupos conforme a etiologia: 131 casos (40,43%) de doenças infecciosas e parasitárias; 135 casos (41,66%) de intoxicações e toxi-infecções; e 40 casos (12,34%) de doenças metabólicas e nutricionais. Dezoito (5,55%) foram classificados em “outros distúrbios” por não se enquadrarem em nenhum dos outros grupos. Hemoncose e intoxicação por Brachiaria spp. foram os diagnósticos de ovinos mais observados nesses 11 anos. / An 11-year (2002-2012) database search in files of the Setor de Patologia Veterinária of Universidade Federal do Rio Grande do Sul was carried out. In this period, 53.988 exams in domestic and wild animals were done. Out of these exams, 12.888 were necropsies and 41.100 were performed in samples from practitioners who had necropsied the animals in their private practices. Experimental cases were excluded from this study and corresponded to 47 necropsies and 37 histopathologic exams resulted in sheep. Were excluded as well, 37 necropsy cases and 1240 histopathologic exams from scrapie monitoring scheme and 68 exams that animals have not died. Out of these, 124 cases in the group of necropsies and 200 in the group of the histopathologic exams had conclusive diagnosis. The resulting 324 conclusive cases were grouped according to the etiology: 131 (40.43%) cases of infectious and parasitary diseases; 135 (41.66%) cases of intoxications or toxi-infections; and 40 (12.34%) cases of metabolic and nutritional diseases. Eigthteen (5.55%) cases did not fit in any of the above categories and were grouped under the denomination of “other conditions”. Hemoncosis and Brachiaria poisoning were the most prevalent diseases in sheep during the 11 years of this study.
433

Saúde mental materna e estado nutricional de crianças aos seis meses de vida / Maternal mental health and child nutricional status at six months of life

Bruna Kulik Hassan 27 April 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Apesar do declínio dos déficits nutricionais em menores de cinco anos nas últimas décadas, a desnutrição infantil ainda se configura como problema de saúde pública, apresentando altas prevalências em algumas regiões do Brasil e em outros países em desenvolvimento, além de inúmeras repercussões negativas na morbi-mortalidade. A saúde mental materna (SMM) tem sido cada vez mais considerada como um aspecto relevante para a saúde infantil. Apesar disso, pouco enfoque tem sido dado às suas repercussões sobre o estado nutricional infantil. Investigar a associação entre SMM e estado nutricional infantil no sexto mês de vida. Conduziu-se um estudo seccional inserido em uma coorte prospectiva com 235 crianças aos seis meses advindas de unidades básicas de saúde do município do Rio de Janeiro. Para formar os desfechos, médias de peso-para-comprimento e peso-para-idade foram expressas em escores z usando a nova curva de referência da OMS (2006) para menores de cinco anos. Aplicou-se a versão em português do General Health Questionnaire com 12 itens (GHQ-12) e 4 opções de resposta para aferição da SMM. Utilizou-se sistemas de pontuação de forma a gerar duas variáveis discretas: GHQ-bimodal (zero a 12 pontos) e GHQ-Likert (zero a 36 pontos). Tomando como referência a variável GHQ-bimodal, foram empregados os pontos de corte >3 para detecção de transtornos mentais comuns (TMC), >5 para transtornos mentais mais graves e >9 para sintomas depressivos. A análise da associação entre SMM e desfechos nutricionais se baseou em modelos de regressão linear. A amostra revelou escores z médios de 0,23 para peso-para-comprimento e de 0,05 para peso-para-idade. As prevalências de TMC, transtornos mentais mais graves e sintomas depressivos foram de 39,9%, 23,7% e 8,3%, respectivamente. Após ajuste pelo peso ao nascer, maiores pontuações no GHQ-bimodal e GHQ-Likert estiveram associadas a menores médias de peso-para-comprimento. Para este desfecho, os filhos de mulheres com transtornos mentais mais graves tinham, em média, 0,37 escores-z mais baixos em relação aos filhos de mulheres sem estes agravos (p = 0,026). Observou-se, também, uma média de 0,67 escores-z mais baixos em filhos de mulheres com sintomas depressivos em relação aos filhos de mulheres não deprimidas (p = 0,010). Apenas sintomas depressivos na mãe estiveram associados significativamente com valores médios mais baixos de escore-z de peso-para-idade (p = 0,041). Não se observou associação significante entre TMC e os desfechos avaliados. A SMM esteve relacionada à inadequação do estado nutricional de crianças aos seis meses. O reconhecimento precoce e tratamento destes agravos durante o puerpério poderiam ser estratégias adjuvantes para melhorar a situação nutricional infantil e, por fim, reduzir a morbi-mortalidade associada aos déficits nutricionais. / Despite the decline of nutritional deficits in children under five years in the last decades, infant malnutrition remains a public health problem, with high prevalence in some regions of Brazil and other developing countries and numerous adverse effects on morbidity and mortality. Maternal mental health (MMH) is being increasingly considered a relevant aspect in the context of child health. Nevertheless, little focus has been given to the MMH impact on nutritional status. To investigate the association between maternal mental health and child nutritional status at six months of life. A cross-sectional study inserted in a prospective cohort was conducted with 235 children at six months of age recruited in primary health care centers in Rio de Janeiro, Brazil. To form the outcomes, means of weight-for-length and weight-for-age were expressed in z scores using the new WHO growth standards (2006) for children under five years of age. The Portuguese version of the General Health Questionnaire with 12 items and four answer options (GHQ-12) was applied to measure MMH. Two scoring systems were used to create discrete variables: GHQ-bimodal score (zero to 12 points) and GHQ-Likert score (zero to 36 points). Using the GHQ-bimodal score a cut-off point of >3 was used for the detection of common mental disorders (CMD), a cut-off of >5 for more severe mental disorders, and a cut-off of >9 for depressive symptoms. Analysis of association between MMH and nutritional outcomes was based on linear regression models. The sample showed average z scores of 0.23 for weight-for-length and 0.05 for weight-for-age. The prevalence of CMD, more severe mental disorders and depression was 39.9%, 23.7% and 8.3%, respectively. After adjusting for birth weight, higher scores of GHQ-bimodal and GHQ-Likert were associated with lower mean z scores of weight-for-length. For this outcome, children of women with more severe mental disorders had, on average, 0.37 z-scores lower when compared to children of women without these disorders (p = 0.026). Also, children of women with depressive symptoms had, on average, 0.67 z-scores lower than those from non-depressive mothers (p = 0.010). Only maternal depressive symptoms showed significantly association with lower weight-for-age (p = 0,041). There was no statistically significant association between TMC and both nutritional outcomes. MMH was related to inadequate nutritional status of children at six months of age. Early recognition and treatment of mental health problems in the postpartum period might be an adjuvant strategy to improve child nutritional status and ultimately reduce the morbidity and mortality associated with nutritional deficits.
434

Análise da concordância entre o plano dietético Dietary Approaches to Stop Hypertension (DASH) e o padrão alimentar de pacientes hipertensos / Analysis of the concordance between the dietary approaches to stop hypertension (DASH) and the alimentary habit of hypertensive patients

Marcela de Abreu Casanova 05 February 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A adoção do plano dietético Dietary Approaches to Stop Hypertension (DASH) tem sido enfatizado na população hipertensa como uma importante estratégia no controle dos níveis pressóricos elevados. O objetivo deste estudo foi analisar o consumo alimentar de macro e micronutrientes em pacientes hipertensos, em especial do sódio, cálcio, potássio e magnésio, e comparar com as recomendações dietéticas contidas no plano DASH. Estudo transversal envolvendo uma amostra de conveniência composta por 113 hipertensos entre 40 e 69 anos. A medida da pressão arterial (PA) foi determinada com aparelho eletrônico devidamente calibrado e a avaliação dietética obtida pelo questionário de freqüência do consumo alimentar. Os alimentos ingeridos foram convertidos em porções e distribuídos em diferentes grupos alimentares. A faixa de porções recomendadas pelo plano DASH foi determinada com base na média das necessidades energéticas desta amostra permitindo assim uma posterior comparação com o hábito alimentar dos hipertensos, utilizando um escore de pontos com pontuação máxima de 9 pontos. A amostra foi dividida em três grupos: grupo B que obteve 2,5 a 4,0 pontos (n=34; 30%), grupo M entre 4,5 a 5,0 pontos (n=43; 38%) e grupo A que obteve 5,5 a 8,0 pontos (n=36; 32%). Não foram observadas diferenças significativas na média da PA sistólica (14024 vs 13823 vs 13515 mmHg) e diastólica (8617 vs 8813 vs 8410 mmHg). Apesar do grupo A consumir mais proteínas e gordura monoinsaturada, foi detectado um excesso pronunciado na ingestão de gordura saturada, colesterol e das calorias totais, por este grupo de pacientes. No que tange a ingestão dos micronutrientes, o grupo A apresentou consumo significativamente maior de cálcio, potássio e magnésio, refletido pela maior ingestão de vegetais e frutas em comparação aos grupos B e M. A média de ingestão do sódio intrínseco foi significativamente maior no grupo A (4,12,0 vs 3,11,1 vs 2,71,1 g/dia). Foram detectadas, apenas no grupo A, correlações entre PA sistólica e o percentual de proteína (r = -0,5; p=0,002) e PA sistólica e o percentual de carboidrato (r = 0,4; p=0,02). Apenas um terço dos hipertensos avaliados apresentaram padrão alimentar mais concordante com o plano DASH e com maior ingestão de proteínas, gordura monoinsaturada, fibras, cálcio, potássio e magnésio. Entretanto, o consumo mais elevado de sódio, gordura saturada, colesterol e das calorias totais por este grupo de pacientes poderia restringir uma maior queda dos níveis pressóricos elevados. / The adoption of the Dietary Approaches to Stop Hypertension (DASH) plan has been emphasized in the hypertension population as an important strategy in the control of the raised blood pressure (BP). The objective of this study was to analyze the alimentary consumption of macro and micronutrients in hypertensive patients, especially of sodium, calcium, potassium and magnesium, and to compare with the dietary recommendations contained in DASH plan. Transversal study was conducted in a convenience sample of 113 hypertensive patients, between 40 and 69 years. The BP measurement was determined with calibrated electronic device and the dietary assessment was performed trough the semiquantitative food frequency questionnaire. For comparison with DASH plan, ingested foods were converted into portions and the magnitude of the portions recommended for DASH plan was determined on the basis of the mean energy requirements of this sample. Thereafter, cut-off points were established for food groups, the maximum number of points that a patient could reach was 9. The sample was divided in tertils: Group L with 2.5 4.0 points (n=34; 30%), Group I with 4.5 5.0 points (n=43; 38%) and Group H with 5.5 8.0 points (n=36; 32%). Systolic and diastolic BP were not significantly different among the groups (14024 vs 13823 vs 13515 mmHg/ 8617 vs 8813 vs 8410 mmHg). Group H consumed more proteins and monoinsaturated fat, a pronounced excess in the saturated fat, cholesterol and total calories intake was also detected in this group of patients. Regarding micronutrients intake, group H presented significantly higher consumption of calcium, potassium and magnesium, reflected for higher vegetable and fruits intake in comparison to the groups L and I. The average of intrinsic sodium intake was significantly higher in the group H (4.12.0 vs 3.11.1 vs 2.71.1 g/day). Negative correlation between the systolic BP and dietary protein percentage (r=-0.5, p=0.002) and a positive correlation between the systolic BP and the carbohydrate percentage (r=0.4, p=0.02) was verified only in group H. The present study showed that only one third of the hypertensive patients presented alimentary pattern more consistent with DASH plan, showing greater intake of protein, monounsaturated fat, fiber, calcium, potassium and magnesium. However, pronounced sodium, saturated fat and cholesterol intake and excess of total calories in these hypertensive patients could restrict a greater control of BP.
435

Impacto da implementação do programa dez passos para uma alimentação saudável durante o primeiro ano de vida na ocorrência e severidade de cárie dentária aos 4 anos de idade

Feldens, Carlos Alberto January 2008 (has links)
Contexto: A cárie precoce da infância (CPI), definida como a presença de um ou mais dentes decíduos cariados, perdidos por cárie ou restaurados em crianças com menos de 6 anos de idade, é um problema de saúde pública que afeta bebês e crianças pré- escolares em todo o mundo, determinando dor, problemas nas funções da fala e mastigatória, doenças sistêmicas e reflexos psicológicos. O tratamento da CPI é caro, pode requerer anestesia geral e hospitalização e a recidiva é freqüente. Desta forma, a literatura tem recomendado fortemente: (a) estudos de coorte que contribuam para o reconhecimento dos fatores de risco para a ocorrência de CPI; (b) ensaios clínicos que avaliem a efetividade de programas na redução de cárie nos primeiros anos de vida. Objetivos: Avaliar a efetividade a longo prazo de visitas às residências para orientar mães sobre práticas alimentares saudáveis no primeiro ano de vida na ocorrência de CPI e cárie severa da infância (CSI) aos 4 anos de idade. Também foram investigadas práticas alimentares no primeiro ano de vida associadas à ocorrência de CSI nesta população. Métodos: Um ensaio randomizado (grupo intervenção=200; grupo controle=300) foi realizado com mães de crianças que nasceram no Hospital de São Leopoldo, Brasil, no setor do Sistema Único de Saúde (SUS). O grupo intervenção recebeu aconselhamento mensalmente até o 6o. mês e de dois em dois meses até completar o primeiro ano de vida, baseado nos “Dez Passos para uma Alimentação saudável”, uma política nacional para atenção primária baseada nas diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS). O aconselhamento nutricional foi realizado por estudantes de graduação de nutrição e incluía promoção do aleitamento materno exclusivo, introdução gradual de alimentação complementar, intervalos razoáveis entre as refeições e evitar alimentos com alta 4 densidade de gordura e açúcar. As práticas alimentares foram coletadas aos 6 e 12 meses de idade utilizando metodologia padronizada. As perdas nos 4 anos da coorte compreenderam 160 crianças (32%); 340 foram examinadas para diagnóstico de CPI e CSI na avaliação dos 4 anos de idade. Resultados: As perdas nos 4 anos da coorte compreenderam 160 crianças (32%); 340 foram examinadas para diagnóstico de CPI e CSI na avaliação dos 4 anos de idade; 53,9% (76/141) das crianças do grupo intervenção e 69,3% (138/199) do grupo controle apresentaram CPI, com um risco 22% menor no grupo intervenção (RR 0,78; IC 95% 0,65-0,93; NNT 6,5; IC 95% 3,9-20,0); 29,1% (41/141) das crianças do grupo intervenção e 42,7% (85/199) do grupo controle apresentaram CSI. O risco de ocorrer CSI foi 32% menor para o grupo intervenção (RR 0,68; IC 95% 0,50-0,92; NNT 7,3; IC 95% 4,2-29,4). O número de dentes cariados (lesão com ou sem cavidade), perdidos e restaurados (c1+eo-d) foi menor para o grupo intervenção (3,25) em relação ao grupo controle (4,15) (teste de Mann Whitney; p=0,023). A ocorrência de CSI aos 4 anos de idade (n=126/340; 37%) esteve associada com as seguintes práticas alimentares aos 12 meses, após análise multivariada: aleitamento materno ≥7 vezes ao dia (RR 1,97; IC 95% 1,45-2,68), consumo de alimentos com alta densidade de açúcar (RR 1,43; IC 95% 1,08-1,89), uso da mamadeira para outros líquidos além do leite (RR 1,41; IC 95% 1,08- 1,86), número de refeições por dia >8 (RR 1,42; IC 95% 1,02-1,97). Também estiveram associados à ocorrência de CSI: escolaridade materna ≤8 anos (RR 1,50; IC 95% 1,03- 2,19) e número de dentes erupcionados aos 12 meses. Conclusões: O aconselhamento nutricional nas visitas às residências foi efetivo em reduzir CPI e CSI e estes achados sugerem que a orientação sobre práticas alimentares durante o primeiro ano de vida é uma medida viável para prevenir cárie na infância em comunidades de alto risco. Práticas alimentares no início da vida que representam fatores de risco para severidade de cárie nos anos subseqüentes também foram identificadas. Como estas práticas são reconhecidas como de risco para outras doenças crônicas, estes achados podem contribuir para o desenvolvimento de ações integradas para a prevenção de cárie dentária e outros desfechos de saúde geral. Políticas que promovam as condições socioeconômicas, com ênfase para o nível de escolaridade, poderão contribuir para a diminuição de cárie na infância nesta população. Registro do ensaio clínico: clinicaltrials.gov; número NCT00629629. / Context: Early childhood caries (ECC), defined as the presence of one or more decayed, missing (due to caries lesions) or filled deciduous teeth in children under 6 years of age, is a public health problem that affects infants and preschoolers throughout the world, leading to pain, chewing difficulties, speech problems, general health disorders and psychological problems. The treatment of ECC is expensive, sometimes requiring general anesthesia and hospitalization, and the condition frequently returns a few months later. The literature has strongly emphasized the need for (a) cohort studies in order to recognize the risk factors for the occurrence of childhood caries (b) prospective clinical trials to test alternative methods to prevent caries development in the first years of life. Objectives: To assess the long-term effectiveness of home visits for advising mothers about healthy feeding practices during the first year of life on the occurrence of early childhood caries (ECC) and severe early childhood caries (S-ECC) at the age of 4 years. Feeding practices in the first year of life associated with the occurrence of S-ECC in these children were also investigated. Methods: A randomized trial was carried out in mothers who gave birth within the public health system in Sao Leopoldo, Brazil (intervention group =200; controls = 300). The intervention group received the advice monthly up to 6 months and at 8, 10 and 12 months, based on the "Ten Steps for Healthy Feeding", a Brazilian national health policy for primary care, based on WHO guidelines. Advices were given by nutrition graduate students and included promotion of exclusive breastfeeding, gradual introduction of complementary foods; reasonable intervals between meals; and avoid high fat and sugar foods. Feeding practices were assessed using standardised methods at 6 and 12 months of age. Results: 160 (32%) children were lost in the four-year follow-up; 340 were examined for ECC and S-ECC occurrence at the fourth year assessment. ECC was found in 53.9% (76/141) of the children in the intervention group and 69.3% (138/199) of the controls, being 22% lower for the intervention group (RR 0.78; 95% CI 0.65-0.93; NNT 6.5; 95% CI 3.9-20.0); 29.1% (41/141) of the children in the intervention group and 42.7% (85/199) of the controls had S-ECC. The risk of S-ECC was 32% lower for the intervention group (RR 0.68; 95% CI 0.50-0.92; NNT 7.3; 95% CI 4.2-29.4). The number of decayed (white spots and cavities), missing and filled teeth (d1+mft) was lower for the intervention group (3.25) compared with the control group (4.15) (Mann Whitney U-test; p=0.023). S-ECC occurrence at four years of age (n=126/340; 37%) was significantly associated with the following feeding practices at 12 months: breastfeeding ≥ 7 times daily (RR 1.97; 95% CI 1.45-2.68), high density of sugar (RR 1.43; 95%CI 1.08-1.89), bottle use for liquids other than milk (RR 1.41; 95% CI: 1.08- 1.86), number of meals and snacks >8 (RR 1.42; 95% CI 1.02-1.97). Mother’s education ≤ 8 years (RR 1.50; 95% CI: 1.03-2.19) and number of teeth at 12 months were also associated with S-ECC. Conclusions: The home visits for dietary advice were effective in reducing ECC and S- ECC and our findings suggest that nutritional counseling during the first year of life must be considered as a feasible measure to prevent childhood caries in high-risk communities. Early feeding practices which represent risk factors for caries severity in subsequent years were also identified. Since these practices are recognized as risk factors for other chronic diseases, these findings may contribute to develop integrated interventions to prevent dental caries and general health outcomes. Future childhood caries control in this population is likely to benefit from policies that improve socioeconomic status, with special attention to level of education. Trial registration: site clinicaltrials.gov; registration number NCT00629629.
436

Relação metionina mais cistina com lisina em dietas para codornas japonesas em postura / Relationships of methionine plus cystine to lysine in diets for laying japanese quail

Reis, Renata de Souza 27 July 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:54:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 278166 bytes, checksum: ac8bc005df1ef0e6da3abf17c619b10c (MD5) Previous issue date: 2009-07-27 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / An experiment was conducted in the poultry sector of aviculture of the animal Science department of the Universidade Federal de Viçosa - UFV, aiming to establish the methionine plus cystine to lysine to Japanese quail in phase position. 480 female quails were used, with initial age of 65 days, distributed in a completely randomized blocks desing with six treatments, ten replicates and eight birds per experimental unit. Treatments consisted of a basal diet deficient in methionine plus cystine (0.65%), with 19.3% crude protein and 2800 kcal metabolizable energy/kg, supplemented with six levels of DL-Methionine 98% (0,116; 0,167; 0,218; 0,269; 0,320 e 0,371%), corresponding to the relationship methionine plus cystine to lysine of 0.65, 0.70, 0.75, 0.80, 0, 85 and 0.90, and the lysine set at 1.00%. The variables studied were: feed intake (g / bird / day), egg production per bird day (%), egg production per hen housed (%), production of commercial eggs (%), egg weight (g), egg mass (g / bird / day), feed conversion by egg mass (kg feed / kg egg), feed per dozen eggs (kg feed / dz of eggs), change in body weight (g), viability of the poultry (%), weight of egg components (yolk (g), albumen (g) and shell (g)), percentage of components of eggs (%) height and diameter of eggs (mm) and specific gravity (g/cm³). There was increasing linear effect for feed intake, diameter of eggs, weight of pods and percentage of egg yolk, while for percentage of bark was observed linear decreasing effect. For the parameter weight of the eggs the best adjustment of data was obtained using the Linear Response Plateau model (LRP). It was verified quadratic effect for egg mass, feed conversion by egg mass, egg production per bird days, egg productionper hen housed, weight of the yolk, the albumen weight and height of eggs. It was concluded that the relationship methionine plus cystine to lysine of 0.84 and the feed to a daily intake of 221.0 mg of this amino acid, corresponding to the. / Foi conduzido um experimento no Setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa UFV, com o objetivo de estabelecer a relação de metionina mais cistina digestível com lisina digestível para codornas japonesas na fase de postura. Foram utilizadas 480 codornas fêmeas, com idade inicial de 65 dias, distribuídas em delineamento em blocos casualisados com seis tratamentos, dez repetições e oito aves porunidade experimental. Os tratamentos consistiam de uma ração basal deficiente em metionina mais cistina (0,65%), com 19,6% de proteína bruta e 2800 kcal de energia metabolizável/kg, suplementada com seis níveis de DL-Metionina 98% (0,116; 0,167; 0,218; 0,269; 0,320 e 0,371%), correspondendo à relação metionina mais cistina digestível com lisina digestível de 0,65; 0,70; 0,75; 0,80; 0,85 e 0,90, sendo a lisina digestível fixada em 1,00%. Os parâmetros estudados foram: consumo de ração (g/ave/dia), produção de ovos por ave dia (%), produção de ovos por ave alojada (%), produção de ovos comercializáveis (%), peso do ovo (g), massa de ovos (g/ave/dia), conversão alimentar por massa de ovos (kg de ração/kg de ovos), conversão alimentar por dúzia de ovos (kg de ração/dz de ovos), viabilidade das aves (%), variação do peso corporal (g), peso dos componentes dos ovos (gema (g), albúmen (g) e casca (g)), porcentagem dos componentes dos ovos (%), diâmetro dos ovos (mm) e altura e gravidade específica (g/cm3). Observou-se efeito linear crescente para consumo de ração, diâmetro dos ovos, peso da casca e porcentagem de gema.Para porcentagem de casca foi observado efeito linear decrescente. Para o peso dos ovos o melhor ajuste dos dados foi obtido com a utilização do modelo Linear Response Plateau (LRP). Foi verificado efeito quadrático para a massa de ovos, conversão alimentar por massa de ovos, produção de ovos por ave dia, produção de ovos por ave alojada, peso da gema, peso do albúmen e altura dos ovos. Concluiuse que a relação metionina mais cistina com lisina que proporcionou os melhores resultados de desempenho e satisfatória qualidade de ovo foi de 0,84.
437

Turnover protéico, avaliação e predição da composição química da carcaça e do corpo vazio de bovinos 3&#8260;4 Zebu × 1&#8260;4 Holandês / Protein turnover, evaluation and prediction of chemical composition of non-carcass, carcass and empty body components from 3&#8260;4 Zebu × 1&#8260;4 Dutch bovines

Rodrigues, Felipe Chaves 12 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:55:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 371875 bytes, checksum: ebd0743d805bcdc1ccc6a45d01681ac4 (MD5) Previous issue date: 2014-03-12 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This paper aimed to propose new models to forecast the chemical composition of the non- carcass component; evaluate the equations proposed by BR-Corte (2010) to predict chemical composition of carcass and empty body from bovines using variables of the body and the section between 9th and 11th ribs from data of crossbred animals 3&#8260;4 Zebu x 1&#8260;4 Dutch; and use 3-methilhistidine (3MH) excretion to study the muscle protein synthesis and degradation in both crossbred males and females, at different stages of growth. In chapter 1, the objectives were to develop equations to estimate the non-carcass components chemical composition and to evaluate the prediction equations of chemical composition of carcass and empty body from bovines, proposed by BR-Corte (2010). Data from 130 animals in three experiments (24 castrated males CM; 24 females; and 82 non-castrated males NCM). Over the three experiments, the slaughter procedure was the same, where the gastrointestinal tract was washed to determine the empty body weight and all components of the animal body were weighed individually. The right half carcass was completely dissected and the weight of flash, fat and bones was measured. A sample from both carcass and non-carcass components were collected to determine the chemical composition. The section between the 9th and 11th ribs (HH section) was removed from all castrated males, all females and from 50 non-castrated males and completely dissected to evaluate the chemical composition prediction equations of carcass and empty body from BR-Corte (2010). Equations to estimate composition of the ethereal extract (EE), crude protein (CP), mineral material, calcium, phosphorus, magnesium, sodium and potassium of non-carcass components were proposed. Also, the BR-Corte (2010) equations to crude protein and ethereal extract contents of carcass and empty body were tested and the ones that did not estimate accordingly the known values were readjusted. The equations from BR-Corte (2010) estimated rightly the EE content in carcass from CM, NCM and females; and the EE content in empty body from CM and females. Thus, the forecast equations of CP in carcass from CM, NCM and female; EE in empty body from NCM; and CP in empty body from CM, NCM and females were readjusted. In Chapter 2, the objective was to evaluate the protein synthesis and degradation from castrated males and females, using 3MH. 20 castrated males and 20 females were used. They were with an average age of 12 months and average initial weight of 299 kg for males and 266,7 kg for females. The animals were separated in four groups with eight animals each group (four females and four males) to be slaughtered at 30, 60, 90 and 120 days of confining. The animals were separated in a completely randomized design, in 4 x2 factorial scheme, being two gender condition (castrated males and females) and four confining periods (30, 60, 90 and 120 days). Eight animals (four of each gender) were slaughtered at the beginning of the experiment to determine the initial muscle protein and mass; and four animals of each gender were slaughtered at the end of each period of confining to determine muscle protein and mass. The diet consisted of 45% forage and contained 116.35 g of crude protein / kgDM. To assess protein degradation was performed total collection of urine for three days in all animals slaughtered at the end of each period of confinement for analysis of excretion of 3-methyl-histidine. The urine collection was performed five days before each slaughter. The concentration of 3-methylhistidine in mmol / mmol of creatinine in urine did not differ between males and females (P <0.44) and between periods of confining (P> 0.45). The fractional degradation rate was lower in males than in females (P <0.01) and higher for animals slaughtered at 60, 90 and 120 compared to the slaughter with 30 days of confinement (P <0.01), with no interaction between sex and period of confining (P> 0.38). For the fractional synthesis rate there was no interaction between sex and period of confining (P> 0.31) and sex effect (P> 0.10), but the effect of confinement period (P <0,0,1) was observed, which was lower for animals slaughtered at 30 days compared to the others. The fractional rate of increase showed no interaction between sex and period of confining (P> 0.34), being higher in males (P <0.03) and between different periods of confining (P <0.01), being higher for animals slaughtered at 120 days, followed by 90, 30 and 60 days of confining. It is concluded that the degradation rate is higher in females and the rate of increase is higher in castrated males with no difference between genders for the rate of protein synthesis, which was increased with days on feed. / Objetivou-se com esse trabalho propor novos modelos para predizer a composição química do componente não-carcaça, avaliar com dados de animais cruzados 3&#8260;4 Zebu × 1&#8260;4 Holandês as equações propostas no BR-Corte (2010) para predizer a composição química da carcaça e do corpo vazio de bovinos utilizando variáveis do corpo e seção entre a 9a e 11a costelas e utilizar a excreção de 3-metil-histidina (3MH) para estudar a síntese e degradação proteica muscular em machos e fêmeas cruzados, em diferentes fases de desenvolvimento. No capítulo 1, objetivou-se desenvolver equações para estimar a composição química dos componentes não carcaça e avaliar com dados de animais cruzados 3&#8260;4 Zebu × 1&#8260;4 Holandês, as equações para predição da composição química da carcaça e do corpo vazio propostas pelo BR-Corte (2010) para bovinos. Foram utilizados dados de 130 animais de três experimentos (24 machos castrados (MC), 24 fêmeas e 82 machos não-castrados (MNC)). Nos três experimentos, o procedimento de abate foi o mesmo, onde o trato gastrintestinal foi lavado para determinação do peso de corpo vazio, e todos os componentes do corpo do animal pesados individualmente. A meia carcaça direita foi dissecada completamente, sendo pesadas as quantidades de carne, gordura e ossos. Foram separadas de cada animal uma amostra do componente carcaça e uma amostra do componente não-carcaça para determinação da composição química. Nos machos castrados, fêmeas e 50 dos machos não castrados, foi retirada a seção compreendida entre a 9a e a 11a costelas (seção HH) e realizada sua dissecação completa para avaliação das equações para predição da composição química da carcaça e corpo vazio propostos pelo BR-Corte (2010). Foram propostas equações para estimação da composição de extrato etéreo, proteína bruta, materia mineral, cálcio, fósforo, magnésio, sódio e potássio dos componentes não carcaça; testadas as equações propostas no BR- Corte (2010) para os teores de proteína bruta e extrato etéreo na carcaça e no corpo vazio de bovinos e reajustadas as equações que não estimaram adequadamente os valores observados. As equações propostas pelo BR-Corte (2010) estimaram de forma adequada os teores de EE na carcaça de MC, MNC e fêmeas, e EE no corpo vazio de MC e fêmeas. Assim, foram reajustadas e sugeridas equações para predição da composição da PB da carcaça de MC, MNC e fêmeas, do EE do corpo vazio de MNC e da PB do corpo vazio de MC, MNC e fêmeas. No capítulo 2 objetivou-se avaliar a degradação e a síntese proteica de bovinos machos castrados e fêmeas, utilizando a excreção de 3-metil- histidina. Foram utilizados 40 bovinos cruzados 3&#8260;4 Zebu × 1&#8260;4 Holandês, sendo 20 machos castrados e 20 fêmeas, com idade média de 12 meses e peso inicial médio de 299 kg para os machos e 266,7 kg para as fêmeas. Os animais foram divididos em quatro grupos de oito animais cada um (sendo quatro machos e quatro fêmeas) para serem abatidos aos 30, 60, 90 e 120 dias de confinamento. Oito animais (quatro de cada sexo) foram abatidos ao início do experimento para determinação também da massa e proteína muscular inicial e quatro animais de cada sexo ao final de cada período de confinamento para determinação da massa e proteína muscular. A dieta foi constituída de 45% de volumoso e continha 116,35 g de proteína bruta / kgMS. Para avaliar a degradação proteica foi efetuada coleta total de urina durante três dias em todos os animais abatidos no final de cada período de confinamento para análise da excreção de 3-metil-histidina. A coleta de urina foi realizada cinco dias antes de cada abate. A concentração de 3-metil-histidina em &#956;mol/mmol de creatinina na urina não diferiu entre machos e fêmeas (P>0,44) e entre períodos de confinamento (P>0,45). A taxa fracional de degradação foi menor nos machos que nas fêmeas (P<0,01) e maior para os animais abatidos aos 60, 90 e 120 em comparação aos abatidos com 30 dias de confinamento (P<0,01), não havendo interação entre sexo e período de confinamento (P>0,38). Para a taxa fracional de síntese não houve interação entre sexo e período de confinamento (P>0,31) e efeito de sexo (P>0,10), mas foi observado efeito de período de confinamento (P<0,0,1) que foi menor para os animais abatidos aos 30 dias em comparação aos demais. A taxa fracional de acréscimo não apresentou interação entre sexo e período de confinamento (P>0,34), sendo maior nos machos (P<0,03) e diferente entre os períodos de confinamento (P<0,01), sendo maior para os animais abatidos aos 120 dias, seguidos dos 90 dias e posteriormente dos 30 e 60 dias de confinamento. Conclui-se que a taxa de degradação é maior nas fêmeas e a taxa de acréscimo é maior nos machos castrados não havendo diferença entre os sexos para a taxa de síntese proteica, que foi aumentada com os dias de confinamento.
438

Saúde mental materna e estado nutricional de crianças aos seis meses de vida / Maternal mental health and child nutricional status at six months of life

Bruna Kulik Hassan 27 April 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Apesar do declínio dos déficits nutricionais em menores de cinco anos nas últimas décadas, a desnutrição infantil ainda se configura como problema de saúde pública, apresentando altas prevalências em algumas regiões do Brasil e em outros países em desenvolvimento, além de inúmeras repercussões negativas na morbi-mortalidade. A saúde mental materna (SMM) tem sido cada vez mais considerada como um aspecto relevante para a saúde infantil. Apesar disso, pouco enfoque tem sido dado às suas repercussões sobre o estado nutricional infantil. Investigar a associação entre SMM e estado nutricional infantil no sexto mês de vida. Conduziu-se um estudo seccional inserido em uma coorte prospectiva com 235 crianças aos seis meses advindas de unidades básicas de saúde do município do Rio de Janeiro. Para formar os desfechos, médias de peso-para-comprimento e peso-para-idade foram expressas em escores z usando a nova curva de referência da OMS (2006) para menores de cinco anos. Aplicou-se a versão em português do General Health Questionnaire com 12 itens (GHQ-12) e 4 opções de resposta para aferição da SMM. Utilizou-se sistemas de pontuação de forma a gerar duas variáveis discretas: GHQ-bimodal (zero a 12 pontos) e GHQ-Likert (zero a 36 pontos). Tomando como referência a variável GHQ-bimodal, foram empregados os pontos de corte >3 para detecção de transtornos mentais comuns (TMC), >5 para transtornos mentais mais graves e >9 para sintomas depressivos. A análise da associação entre SMM e desfechos nutricionais se baseou em modelos de regressão linear. A amostra revelou escores z médios de 0,23 para peso-para-comprimento e de 0,05 para peso-para-idade. As prevalências de TMC, transtornos mentais mais graves e sintomas depressivos foram de 39,9%, 23,7% e 8,3%, respectivamente. Após ajuste pelo peso ao nascer, maiores pontuações no GHQ-bimodal e GHQ-Likert estiveram associadas a menores médias de peso-para-comprimento. Para este desfecho, os filhos de mulheres com transtornos mentais mais graves tinham, em média, 0,37 escores-z mais baixos em relação aos filhos de mulheres sem estes agravos (p = 0,026). Observou-se, também, uma média de 0,67 escores-z mais baixos em filhos de mulheres com sintomas depressivos em relação aos filhos de mulheres não deprimidas (p = 0,010). Apenas sintomas depressivos na mãe estiveram associados significativamente com valores médios mais baixos de escore-z de peso-para-idade (p = 0,041). Não se observou associação significante entre TMC e os desfechos avaliados. A SMM esteve relacionada à inadequação do estado nutricional de crianças aos seis meses. O reconhecimento precoce e tratamento destes agravos durante o puerpério poderiam ser estratégias adjuvantes para melhorar a situação nutricional infantil e, por fim, reduzir a morbi-mortalidade associada aos déficits nutricionais. / Despite the decline of nutritional deficits in children under five years in the last decades, infant malnutrition remains a public health problem, with high prevalence in some regions of Brazil and other developing countries and numerous adverse effects on morbidity and mortality. Maternal mental health (MMH) is being increasingly considered a relevant aspect in the context of child health. Nevertheless, little focus has been given to the MMH impact on nutritional status. To investigate the association between maternal mental health and child nutritional status at six months of life. A cross-sectional study inserted in a prospective cohort was conducted with 235 children at six months of age recruited in primary health care centers in Rio de Janeiro, Brazil. To form the outcomes, means of weight-for-length and weight-for-age were expressed in z scores using the new WHO growth standards (2006) for children under five years of age. The Portuguese version of the General Health Questionnaire with 12 items and four answer options (GHQ-12) was applied to measure MMH. Two scoring systems were used to create discrete variables: GHQ-bimodal score (zero to 12 points) and GHQ-Likert score (zero to 36 points). Using the GHQ-bimodal score a cut-off point of >3 was used for the detection of common mental disorders (CMD), a cut-off of >5 for more severe mental disorders, and a cut-off of >9 for depressive symptoms. Analysis of association between MMH and nutritional outcomes was based on linear regression models. The sample showed average z scores of 0.23 for weight-for-length and 0.05 for weight-for-age. The prevalence of CMD, more severe mental disorders and depression was 39.9%, 23.7% and 8.3%, respectively. After adjusting for birth weight, higher scores of GHQ-bimodal and GHQ-Likert were associated with lower mean z scores of weight-for-length. For this outcome, children of women with more severe mental disorders had, on average, 0.37 z-scores lower when compared to children of women without these disorders (p = 0.026). Also, children of women with depressive symptoms had, on average, 0.67 z-scores lower than those from non-depressive mothers (p = 0.010). Only maternal depressive symptoms showed significantly association with lower weight-for-age (p = 0,041). There was no statistically significant association between TMC and both nutritional outcomes. MMH was related to inadequate nutritional status of children at six months of age. Early recognition and treatment of mental health problems in the postpartum period might be an adjuvant strategy to improve child nutritional status and ultimately reduce the morbidity and mortality associated with nutritional deficits.
439

Dietas hospitalares versus estado nutricional de pacientes internados em um hospital universitário

Melo, Fernanda Godoi 27 September 2013 (has links)
The high prevalence of hospital protein-energy malnutrition is associated with several factors, including implemented dietary conducts. Most hospitalized patients receive oral diets as their only source of nutrition. Study objectives were to evaluate the consumption of oral diets, the presence of reasons for not ingesting or incomplete food intake, and the evolution of the nutritional status of adult patients admitted to the Hospital de Clínicas, Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). It was also objective of the study, analyze the general oral diet (GOD) served to inpatients in HC-UFU. The study was prospective, observational and descriptive for the inpatients, and prospective, descriptive, with semi-quantitative/qualitative approach for the food of the hospital GOD. Patients were included in the first 48 hours of hospitalization and maintained in follow-up throughout the period of hospital stay in the internal medicine ward. The supply, intake, minimum and adjusted energy needs (MEN; AEN) and minimum and adjusted protein needs (MPN; APN), and the reasons for not ingesting or incomplete food intake were assessed daily using the 24h Food Record form. The nutritional status of patients was assessed by anthropometric measurements (weight, height, body mass index) and Subjective Global Assessment (SGA). GOD was evaluated during 28 consecutive days, it was performed the weighing of each food served in the styrofoam lunch boxes of the lunch (n=3/day) and dinner (n=3/day) of the four implemented menus. The food options served in snacks (breakfast, afternoon snack and dinner) were not heavy because the portions are standard and known. Tables of nutritional composition were used to calculate the total energy value (TEV) and the energy distribution of macronutrients (percentage) of the food meals served daily, as well as to quantify the portions of foods from different food groups. Twenty-three patients who did not have a classification of malnutrition in the first 48 hours of hospitalization (SGA A) were included in the study, it corresponded to 204 days of follow-up. The supplied oral diets were sufficient to meet the AEN in 148 days (72.5%) and the APN in 80 days (39.2%). Dietary intake was insufficient to meet the AEN in 100 days (49%) and the APN in 156 days (76%). The mean intake of energy and/or protein was lower than the MEN and MPN for 7 patients (30.4%) and smaller than the AEN and APN for 21 patients (91.3%). A large number of reasons for not ingesting or incomplete food intake (n=1193) were reported, of which 1119 (93.8%) was present in food records of days in which food intake was below that adjusted need. The most common reasons were \"fasting\" (27.1%), \"lack of appetite\" (18.1%), \"satiety\" (13.4%) and \"sensory characteristics of food\" (9.1%). At the end of the follow-up period, one patient changed the classification of nutritional status of AGS A to AGS B, and 16 patients (69.6%) showed loss of body weight (-1.4±1.2kg). Negative associations were observed for \"difference between total energy intake and AEN\" and the number of \"reasons for not ingesting or incomplete food intake\" ( &#61554; =-0.7268; p-value<0.0000), and \"difference between the total amount of protein intake and APN\" and the number of \"reasons for not ingesting or incomplete food intake\" ( &#61554; =-0.8381; pvalue< 0.0000). And positive associations for \"difference between total energy intake and AEN\" and \"weight difference\" ( &#61554; =0.5034; p-value=0.0143), and \"difference between the total amount of protein intake and NPA\" and the number of \"weight difference\" ( &#61554; =0.6441; p-value=0.0009). In assessing the GOD, which presented TEV of the average offer of 2396.53±152.55 kcal/day, the mean energy distribution was adequate for protein (13.47%), carbohydrates (65.08%) and lipids (22%). Variable energy supply (percentage of TEV) was identified at breakfast (15.57%-20.61%), lunch (26.19%-36.59%), dinner (22.21%-31.06%), afternoon snack and supper (8.41%-15.50%). The period of overnight fasting was up to 13h. Regarding food groups, the supply was excessive for beans, meat/eggs, oils/fats/oilseed and sugar/sweets, and deficient for fruit/juices, legumes/vegetables, milk/derivatives. The supply of oral diets and the food intake of energy and protein were insufficient to meet the needs adjusted of considerable proportion of patients. The reasons that interfere the adequate food intake should be investigated and implemented measures to reduce them. It is essential to characterize the quantitative/qualitative aspects of GOD served to inpatients. Reducing the period of overnight fasting, as well as adjustments in the supply of food groups and in the food fractionation can contribute to better meet the nutritional needs and preventing the onset/worsening of nutritional deficiencies. / A alta prevalência da desnutrição proteico-energética hospitalar está associada a diversos fatores, incluindo condutas dietéticas implementadas. A maioria dos pacientes hospitalizados recebe dietas orais como única fonte de nutrição. Os objetivos do estudo foram avaliar o consumo de dietas orais, a presença de motivos para não ingestão ou ingestão incompleta de alimentos, e a evolução do estado nutricional de pacientes adultos internados no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Também foi objetivo do estudo, analisar a dieta geral oral (DGO) servida aos pacientes internados no HC-UFU. O estudo foi desenvolvido de forma prospectiva, observacional e descritiva em relação aos pacientes internados, e de forma prospectiva, descritiva, com abordagem semiquantitativa/ qualitativa para alimentos da DGO hospitalar. Os pacientes foram incluídos no estudo nas primeiras 48h de internação e mantidos em seguimento durante todo período de internação na enfermaria de Clínica Médica. A oferta, ingestão, necessidades mínimas e ajustadas de energia (NEM; NEA) e proteínas (NPM; NPA), e os motivos para não ingestão ou ingestão incompleta de alimentos, foram avaliados diariamente, utilizando formulário de Registro Alimentar de 24h. O estado nutricional dos pacientes foi avaliado por medidas antropométricas (peso, altura, índice de massa corporal) e Avaliação Global Subjetiva (AGS). A DGO foi avaliada durante 28 dias consecutivos, em que foi realizada pesagem de cada alimento servido nas marmitas do almoço (n=3/dia) e jantar (n=3/dia) dos quatro cardápios implementados. As opções alimentares servidas nos lanches (desjejum, lanche da tarde e ceia) não foram pesadas porque as porções são padronizadas e conhecidas. Tabelas de composição foram utilizadas para o cálculo do valor energético total (VET) e da distribuição energética percentual dos macronutrientes dos alimentos das refeições servidas diariamente, assim como, para quantificar as porções de alimentos dos diferentes grupos alimentares. Foram incluídos 23 pacientes que não apresentaram a classificação de desnutrição nas primeiras 48h de internação (AGS A), correspondendo a 204 dias de seguimento. As dietas orais ofertadas foram suficientes para suprir a NEA em 148 dias (72,5%) e a NPA em 80 dias (39,2%). A ingestão alimentar foi insuficiente para suprir a NEA em 100 dias (49%) e a NPA em 156 dias (76%). A ingestão média de energia e/ou proteína foi menor do que as NEM e NPM para 7 pacientes (30,4%) e menores do que as NEA e NPA para 21 pacientes (91,3%). Foram relatados 1193 motivos para não ingestão ou ingestão incompleta de alimentos, sendo 1119 (93,8%) presentes em registros alimentares de dias em que a ingestão alimentar foi inferior à necessidade ajustada. Os motivos mais frequentes foram jejum (27,1%), inapetência (18,1%), saciedade (13,4%) e características sensoriais dos alimentos (9,1%). Ao final do período de seguimento, um paciente mudou a classificação do estado nutricional de AGS A para AGS B, e 16 pacientes (69,6%) apresentaram perda de peso corporal (- 1,4±1,2kg). Foram observadas associações negativas para diferença entre quantidade total de energia ingerida e a NEA e o número de motivos para não ingestão ou ingestão incompleta de alimentos ( &#61554; =-0,7268; p-valor<0,0000), e para diferença entre quantidade total de proteína ingerida e a NPA e o número de motivos para não ingestão ou ingestão incompleta de alimentos ( &#61554; =-0,8381; pvalor< 0,0000). E associações positivas para diferença entre quantidade total de energia ingerida e a NEA e diferença de peso ( &#61554; =0,5034; p-valor=0,0143), e para diferença entre quantidade total de proteína ingerida e a NPA e o número de diferença de peso ( &#61554; =-0,6441; p-valor=0,0009). Na avaliação da DGO, que apresentou VET da oferta média de 2396,53±152,55 kcal/dia, a distribuição energética média foi adequada para proteínas (13,47%), carboidratos (65,08%) e lipídios (22%). Oferta energética variável (porcentagem do VET) foi identificada no desjejum (15,57%-20,61%), almoço (26,19%-36,59%), jantar (22,21%-31,06%), lanche da tarde e ceia (8,41%-15,50%). O período de jejum noturno foi de até 13h. Em relação aos grupos alimentares, a oferta foi excessiva para feijões, carnes/ovos, óleos/gorduras/oleaginosas e açúcares/doces e deficiente para frutas/sucos, legumes/verduras, leite/derivados. A oferta de dietas orais e ingestão alimentar de energia e proteínas foram insuficientes para atender as necessidades ajustadas de proporção considerável de pacientes. Os motivos que interferem a ingestão alimentar adequada devem ser investigados e implementadas medidas para reduzílos. É essencial realizar a caracterização quantitativa/qualitativa da DGO servida a pacientes hospitalizados. Redução do período de jejum noturno, assim como, adequações na oferta de grupos alimentares e no fracionamento alimentar podem contribuir para melhor atendimento das necessidades nutricionais e prevenção da instalação/agravamento de deficiências nutricionais. / Mestre em Ciências da Saúde
440

Análise da concordância entre o plano dietético Dietary Approaches to Stop Hypertension (DASH) e o padrão alimentar de pacientes hipertensos / Analysis of the concordance between the dietary approaches to stop hypertension (DASH) and the alimentary habit of hypertensive patients

Marcela de Abreu Casanova 05 February 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A adoção do plano dietético Dietary Approaches to Stop Hypertension (DASH) tem sido enfatizado na população hipertensa como uma importante estratégia no controle dos níveis pressóricos elevados. O objetivo deste estudo foi analisar o consumo alimentar de macro e micronutrientes em pacientes hipertensos, em especial do sódio, cálcio, potássio e magnésio, e comparar com as recomendações dietéticas contidas no plano DASH. Estudo transversal envolvendo uma amostra de conveniência composta por 113 hipertensos entre 40 e 69 anos. A medida da pressão arterial (PA) foi determinada com aparelho eletrônico devidamente calibrado e a avaliação dietética obtida pelo questionário de freqüência do consumo alimentar. Os alimentos ingeridos foram convertidos em porções e distribuídos em diferentes grupos alimentares. A faixa de porções recomendadas pelo plano DASH foi determinada com base na média das necessidades energéticas desta amostra permitindo assim uma posterior comparação com o hábito alimentar dos hipertensos, utilizando um escore de pontos com pontuação máxima de 9 pontos. A amostra foi dividida em três grupos: grupo B que obteve 2,5 a 4,0 pontos (n=34; 30%), grupo M entre 4,5 a 5,0 pontos (n=43; 38%) e grupo A que obteve 5,5 a 8,0 pontos (n=36; 32%). Não foram observadas diferenças significativas na média da PA sistólica (14024 vs 13823 vs 13515 mmHg) e diastólica (8617 vs 8813 vs 8410 mmHg). Apesar do grupo A consumir mais proteínas e gordura monoinsaturada, foi detectado um excesso pronunciado na ingestão de gordura saturada, colesterol e das calorias totais, por este grupo de pacientes. No que tange a ingestão dos micronutrientes, o grupo A apresentou consumo significativamente maior de cálcio, potássio e magnésio, refletido pela maior ingestão de vegetais e frutas em comparação aos grupos B e M. A média de ingestão do sódio intrínseco foi significativamente maior no grupo A (4,12,0 vs 3,11,1 vs 2,71,1 g/dia). Foram detectadas, apenas no grupo A, correlações entre PA sistólica e o percentual de proteína (r = -0,5; p=0,002) e PA sistólica e o percentual de carboidrato (r = 0,4; p=0,02). Apenas um terço dos hipertensos avaliados apresentaram padrão alimentar mais concordante com o plano DASH e com maior ingestão de proteínas, gordura monoinsaturada, fibras, cálcio, potássio e magnésio. Entretanto, o consumo mais elevado de sódio, gordura saturada, colesterol e das calorias totais por este grupo de pacientes poderia restringir uma maior queda dos níveis pressóricos elevados. / The adoption of the Dietary Approaches to Stop Hypertension (DASH) plan has been emphasized in the hypertension population as an important strategy in the control of the raised blood pressure (BP). The objective of this study was to analyze the alimentary consumption of macro and micronutrients in hypertensive patients, especially of sodium, calcium, potassium and magnesium, and to compare with the dietary recommendations contained in DASH plan. Transversal study was conducted in a convenience sample of 113 hypertensive patients, between 40 and 69 years. The BP measurement was determined with calibrated electronic device and the dietary assessment was performed trough the semiquantitative food frequency questionnaire. For comparison with DASH plan, ingested foods were converted into portions and the magnitude of the portions recommended for DASH plan was determined on the basis of the mean energy requirements of this sample. Thereafter, cut-off points were established for food groups, the maximum number of points that a patient could reach was 9. The sample was divided in tertils: Group L with 2.5 4.0 points (n=34; 30%), Group I with 4.5 5.0 points (n=43; 38%) and Group H with 5.5 8.0 points (n=36; 32%). Systolic and diastolic BP were not significantly different among the groups (14024 vs 13823 vs 13515 mmHg/ 8617 vs 8813 vs 8410 mmHg). Group H consumed more proteins and monoinsaturated fat, a pronounced excess in the saturated fat, cholesterol and total calories intake was also detected in this group of patients. Regarding micronutrients intake, group H presented significantly higher consumption of calcium, potassium and magnesium, reflected for higher vegetable and fruits intake in comparison to the groups L and I. The average of intrinsic sodium intake was significantly higher in the group H (4.12.0 vs 3.11.1 vs 2.71.1 g/day). Negative correlation between the systolic BP and dietary protein percentage (r=-0.5, p=0.002) and a positive correlation between the systolic BP and the carbohydrate percentage (r=0.4, p=0.02) was verified only in group H. The present study showed that only one third of the hypertensive patients presented alimentary pattern more consistent with DASH plan, showing greater intake of protein, monounsaturated fat, fiber, calcium, potassium and magnesium. However, pronounced sodium, saturated fat and cholesterol intake and excess of total calories in these hypertensive patients could restrict a greater control of BP.

Page generated in 0.2585 seconds