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Assistência paliativa em oncologia na perspectiva do familiar: contribuições da enfermagem / Paliative care in oncology in the perspective of the family: contributions from nursingMaria da Glória dos Santos Nunes 29 January 2010 (has links)
O estudo emergiu da minha experiência profissional como enfermeira de um serviço especializado em cuidados paliativos em oncologia. A abordagem paliativa exige da equipe maior interação, não apenas na realização de procedimentos terapêuticos necessários naquele momento, mas, sobretudo, em orientar adequadamente, quanto aos cuidados realizados com pacientes que se encontram em estado de doença avançada, bem como promover a adesão terapêutica do familiar, através de ações interdisciplinares. Estudo de natureza qualitativa com referencial teórico metodológico na fenomenologia sociológica de Alfred Schutz, que tem como enfoque o significado da ação. Nesse sentido, as vivências e as ações dos familiares constituem fontes de significados subjetivos das experiências adquiridas, ao cuidar de um familiar em tratamento paliativo em oncologia. A partir dessas reflexões, o objeto de estudo é a experiência vivida pela família em cuidar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia e tem como objetivo compreender a perspectiva de cuidar do familiar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia. O cenário onde foi realizado o estudo é o Instituto Nacional de Câncer/MS, situado no município do Rio de Janeiro, na Unidade de Cuidados Paliativos/HCIV. Os sujeitos participantes foram, 20 familiares de pacientes em tratamento paliativo em oncologia. A apreensão das falas, deu-se mediante entrevista fenomenológica, guiada por meio da questão orientadora: como você está vivendo a experiência de cuidar de seu familiar em tratamento paliativo em oncologia? O estudo permitiu compreender que o familiar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia se mostrou como aquele que ajuda, apóia, estando junto, não abandonando, dando apoio e representando a família, na perspectiva de enfrentar suas próprias dificuldades diante do tratamento paliativo em oncologia e tentar entender a abordagem paliativa que tem como foco reduzir a dor, superando o rótulo de terminal. Portanto, oferecer uma forma de compreender o cuidado desse familiar, situado no mundo institucional, possibilitando apreender o vivido e os significados que alicerçam esta prática conduz a um comportamento, ações e relações, ou seja, um modo de pensar que oriente o individuo no seu cotidiano para ser e estar com o outro nessa fase da vida. Nesse sentido, a escuta e a comunicação se constituem como os pilares do cuidar dos familiares em cuidados paliativos em oncologia. A inserção da família durante todo o processo é fundamental para os cuidados realizados com a pessoa, evidenciando para o enfermeiro a importância de atender às expectativas de ambos, agindo como facilitador na implementação do cuidar. Assim sendo, as ações de enfermagem podem contribuir e auxiliar a família a descobrir suas próprias soluções para as situações que envolvem o suporte às necessidades apresentadas. / The study emerged from my experience working as a nurse of a specialized service in oncology palliative care. A palliative approach requires greater staff interaction, not only in therapeutic procedures required at the time, but especially to steer properly, and the care provided to patients who are in a state of advanced disease, and promote adherence to family, through interdisciplinary actions. This study has qualitative nature with theoretical and methodological framework in the phenomenology of Alfred Schutz, which focuses on the action meaning. In this sense, the experiences and actions of the family are sources of subjective meanings of experience in take care of a family member in oncology palliative care. Based on these reflexions, the object of study is the lived experience of the family in caring for people in oncology palliative care and the objective is to understand the perspective of caring for the family of a person in oncology palliative care. The scenario where the study took place is the National Cancer Institute / MS, located in Rio de Janeiro, in the Palliative Care Unit / HCIV. The subjects were 20 family of patients in oncology palliative care. The speech apprehension was given by the phenomenological interview, guided by the guiding question: how are you living the experience of caring for your family in oncology palliative care? The study allowed the comprehension that the family of a person in oncology palliative care has been exposed as one who helps, supports, standing together, not giving up, supporting and representing the family, in the perspective of facing their own difficulties in the face of oncology palliative care and try to understand the palliative approach that focuses on reducing pain, overcoming the label of the terminal. Therefore, offer a way to understand the care of family, situated in the institutional world, enabling capture the experiences and the meanings that underpin this practice leads to a behavior, actions and relations, a way of thinking to guide the individual in his daily life to be and be with each other at this stage of life. In this sense, listening and communication constitute themselves as the pillars of the family in caring for oncology palliative care. The integration of the family throughout the process is central to the care provided to the person, providing evidence of the importance for the nurses to meet the expectations of acting as a facilitator in the care implementation. Therefore nursing actions can contribute and help the family to find their own solutions to situations involving support the needs presented.
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Assistência paliativa em oncologia na perspectiva do familiar: contribuições da enfermagem / Paliative care in oncology in the perspective of the family: contributions from nursingMaria da Glória dos Santos Nunes 29 January 2010 (has links)
O estudo emergiu da minha experiência profissional como enfermeira de um serviço especializado em cuidados paliativos em oncologia. A abordagem paliativa exige da equipe maior interação, não apenas na realização de procedimentos terapêuticos necessários naquele momento, mas, sobretudo, em orientar adequadamente, quanto aos cuidados realizados com pacientes que se encontram em estado de doença avançada, bem como promover a adesão terapêutica do familiar, através de ações interdisciplinares. Estudo de natureza qualitativa com referencial teórico metodológico na fenomenologia sociológica de Alfred Schutz, que tem como enfoque o significado da ação. Nesse sentido, as vivências e as ações dos familiares constituem fontes de significados subjetivos das experiências adquiridas, ao cuidar de um familiar em tratamento paliativo em oncologia. A partir dessas reflexões, o objeto de estudo é a experiência vivida pela família em cuidar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia e tem como objetivo compreender a perspectiva de cuidar do familiar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia. O cenário onde foi realizado o estudo é o Instituto Nacional de Câncer/MS, situado no município do Rio de Janeiro, na Unidade de Cuidados Paliativos/HCIV. Os sujeitos participantes foram, 20 familiares de pacientes em tratamento paliativo em oncologia. A apreensão das falas, deu-se mediante entrevista fenomenológica, guiada por meio da questão orientadora: como você está vivendo a experiência de cuidar de seu familiar em tratamento paliativo em oncologia? O estudo permitiu compreender que o familiar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia se mostrou como aquele que ajuda, apóia, estando junto, não abandonando, dando apoio e representando a família, na perspectiva de enfrentar suas próprias dificuldades diante do tratamento paliativo em oncologia e tentar entender a abordagem paliativa que tem como foco reduzir a dor, superando o rótulo de terminal. Portanto, oferecer uma forma de compreender o cuidado desse familiar, situado no mundo institucional, possibilitando apreender o vivido e os significados que alicerçam esta prática conduz a um comportamento, ações e relações, ou seja, um modo de pensar que oriente o individuo no seu cotidiano para ser e estar com o outro nessa fase da vida. Nesse sentido, a escuta e a comunicação se constituem como os pilares do cuidar dos familiares em cuidados paliativos em oncologia. A inserção da família durante todo o processo é fundamental para os cuidados realizados com a pessoa, evidenciando para o enfermeiro a importância de atender às expectativas de ambos, agindo como facilitador na implementação do cuidar. Assim sendo, as ações de enfermagem podem contribuir e auxiliar a família a descobrir suas próprias soluções para as situações que envolvem o suporte às necessidades apresentadas. / The study emerged from my experience working as a nurse of a specialized service in oncology palliative care. A palliative approach requires greater staff interaction, not only in therapeutic procedures required at the time, but especially to steer properly, and the care provided to patients who are in a state of advanced disease, and promote adherence to family, through interdisciplinary actions. This study has qualitative nature with theoretical and methodological framework in the phenomenology of Alfred Schutz, which focuses on the action meaning. In this sense, the experiences and actions of the family are sources of subjective meanings of experience in take care of a family member in oncology palliative care. Based on these reflexions, the object of study is the lived experience of the family in caring for people in oncology palliative care and the objective is to understand the perspective of caring for the family of a person in oncology palliative care. The scenario where the study took place is the National Cancer Institute / MS, located in Rio de Janeiro, in the Palliative Care Unit / HCIV. The subjects were 20 family of patients in oncology palliative care. The speech apprehension was given by the phenomenological interview, guided by the guiding question: how are you living the experience of caring for your family in oncology palliative care? The study allowed the comprehension that the family of a person in oncology palliative care has been exposed as one who helps, supports, standing together, not giving up, supporting and representing the family, in the perspective of facing their own difficulties in the face of oncology palliative care and try to understand the palliative approach that focuses on reducing pain, overcoming the label of the terminal. Therefore, offer a way to understand the care of family, situated in the institutional world, enabling capture the experiences and the meanings that underpin this practice leads to a behavior, actions and relations, a way of thinking to guide the individual in his daily life to be and be with each other at this stage of life. In this sense, listening and communication constitute themselves as the pillars of the family in caring for oncology palliative care. The integration of the family throughout the process is central to the care provided to the person, providing evidence of the importance for the nurses to meet the expectations of acting as a facilitator in the care implementation. Therefore nursing actions can contribute and help the family to find their own solutions to situations involving support the needs presented.
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Moderno movimento hospice: fundamentos, crenças e contradições na busca da boa morte / Modern hospice movement: grounds, beliefs, and contradictions in search of good deathFloriani, Ciro Augusto January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:42:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009 / O moderno movimento hospice, movimento que alberga os cuidados paliativos e cuidado hospice, vive um momento de grande expansão e visibilidade global, especialmente diante do envelhecimento da população mundial, da maior longevidade proporcional da população idosa e do aumento da prevalência das doenças crônico-degenerativas. Mas a propagação deste movimento em direção ao modelo biomédico e a introdução de suas práticas no sistema de saúde representa um desafio aos seus princípios, como não abandono e cuidados centrados na autonomia do paciente. Estes princípios estão fundamentados em um conjunto de características que revivem um modelo de morte conhecido como boa morte, e organizam um conjunto de ações que inserem este modelo dentro de um cenário médico de alta tecnologia. Este estudo de natureza bioética explora os fundamentos, o desenvolvimento histórico, e as crenças do moderno movimento hospice, analisando as crenças e as contradições em seu discurso, notadamente aquelas que se referem a seu modelo de boa morte. Analisa, também, os desafios e as perspectivas que se apresentam à filosofia do movimento hospice, tanto noplano dos sujeitos individuais, como no plano dos sujeitos coletivos, face ao crescente processo de rotinização e medicalização envolvidas em sua institucionalização. Conclui-se pela necessidade de difundir as práticas assistenciais do moderno movimento hospice no sistema de saúde pautada em mecanismos que permitam a organização cotidiana destas práticas com a flexibilidade necessária para que este importante movimento não seja um mero instrumento de manipulação do processo de morrer e da morte, e para que, ao contrário, o maior interessado, o paciente, tenha um processo de morte em que seja reconhecido, respeitado, protegido e não seja abandonado. / The modern hospice movement, movement that lodges palliative care and hospice care, lives a great expansion and global visibility nowadays, especially with world’s population aging, the higher proportional longevity of elderly population and the growing prevalence of chronic and degenerative diseases. Nevertheless the spread of the movement towards classical biomedical model and the introduction of its practices in healthy care systems represent a challenge for its principles like nonabandonment and health care focused on patient autonomy. These principles are set up in characteristics that revive a death model known as “good death”, and organize these set of practices in a high technology medical scenario. This study, of bioethical approach, explore the grounds, the historical development and the beliefs of modern hospice movement, analyzing beliefs and
contradictions in its discourse, mainly that about good death model. We also analyze the
challenges and perspectives for hospice movement, for individuals and collective subjects in face of expanding rotinisation and medicalisation entailed in its institutionalisation process. We conclude on the need to spread assistance practices of modern hospice movement into health care based on mechanisms that make possible the daily practices to be organized with flexibility in order to this important movement does not appear as a mere instrument of manipulation of the death and dying, and on the contrary, where the patient, the most concerned, will be able to have a dying in which he can be recognized,
respected, protected and not be abandoned.
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Pacientes com metástases vertebrais submetidos à cirurgia - avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde / Patients with vertebral metastasis underwent surgery - evaluation of health-related quality of lifeAndrade, Cristiane Thomaz de Aquino Exel 21 August 2015 (has links)
A dor e a incapacidade funcional decorrente do comprometimento da coluna vertebral por metástases impactam de forma significativa na qualidade de vida de qualquer paciente. Como forma de amenizar os sintomas, dois grandes grupos de tratamento são possíveis na atualidade: cirurgia e/ou radioterapia. O objetivo principal deste estudo foi avaliar o impacto da cirurgia de descompressão medular na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde de pacientes acometidos por metástase em algum nível da coluna vertebral. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, correlacional e de corte longitudinal do tipo prospectivo que englobará quatro avaliações: antes da cirurgia (T0), dois (T1), quatro (T2) e seis (T3) meses após o procedimento cirúrgico. As entrevistas individuais foram realizadas pela pesquisadora no serviço de internação no momento anterior à cirurgia e no ambulatório nos três momentos subsequentes acima descritos. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram: questionário estruturado para caracterização sociodemográfica e clínica da amostra; Escala de Dor de Faces Revisada (FPS-R); questionário de avalição da Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (EORTC QLQ-C30). Realizou-se comparação dos resultados do pré-operatório (T0) com os momentos T1, T2 e T3. A amostra foi constituída por 22 pacientes, com idade média de 56 anos, sem diferenças quanto à prevalência relacionada ao sexo, todos com baixa escolaridade e com renda mensal média de aproximadamente um salário mínimo. Os tumores primários mais prevalentes por ordem de frequência foram: mama, próstata, pulmão e colorretal. A abordagem cirúrgica mais utilizada foi a vertebral posterior (63,6%), sendo o segmento lombar (36,4%) o mais acometido. No período pré-operatório (T0), os participantes apresentaram baixo escore para Estado de Saúde Global/Qualidade de Vida e para quase todos os domínios da Escala Funcional e Escala de Sintomas. Nos três momentos distintos (T1, T2 e T3) comparados em relação ao pré-operatório (T0), houve melhora estatisticamente significativa no desempenho de papel, na presença de dor, insônia e constipação intestinal dos pacientes. Não houve diferença significativa nas atividades de vida diária em nenhum dos três períodos analisados após a cirurgia, sempre levando-se em consideração a fase pré-operatória (T0) como padrão / Pain and functional disability resulting from the impairment of spinal metastasis impact significantly on Quality of Life of any patient. To reduce the symptoms, two groups of treatment are possible nowadays: surgery and/or radiotherapy. The aim of this study was to evaluate the impact of spinal decompressive surgery on Health-Related Quality of Life (HRQoL) of patients affected by metastasis at some level of the spine. It is a prospective, quantitative, descriptive correlational and longitudinal study that comprises four ratings: before surgery (T0), two (T1), four (T2) and six (T3) months after surgical procedure. The researcher held individual interviews at the hospital service prior to surgery and at the ambulatory within three moments described above. The following data collection instruments were used: structured questionnaire for sociodemographic and clinical sample characteristics; Faces Pain Scale Revised (FPS-R); questionnaire of Health-Related Quality of Life (EORTC QLQ-C30). It was performed comparison the preoperative (T0) results with times T1, T2 and T3. The sample consisted of 22 patients with a mean age of 56 years without differences in prevalence related to sex, all with low education and with average monthly income of approximately one basic wage. The most prevalent primary tumors were in order of frequency: breast, prostate, lung and colorectal. The most used surgical approach was the posterior vertebral (63,6%) in which the lumbar segment (36,4%) was the most affected. In the preoperative period (T0), participants presented low score for State of Global Health/Quality of Life and for most areas of Functional Scale and Symptoms Scale. In three different times (T1, T2 and T3) compared regarding the preoperative period (T0), there was a statistically significant improvement in the performance status, presence of pain, insomnia and constipation of patients. There was no significant difference in daily activities in any of the three periods analyzed after surgery, always taking into account the preoperative phase (T0) as standard
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Pacientes com metástases vertebrais submetidos à cirurgia - avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde / Patients with vertebral metastasis underwent surgery - evaluation of health-related quality of lifeCristiane Thomaz de Aquino Exel Andrade 21 August 2015 (has links)
A dor e a incapacidade funcional decorrente do comprometimento da coluna vertebral por metástases impactam de forma significativa na qualidade de vida de qualquer paciente. Como forma de amenizar os sintomas, dois grandes grupos de tratamento são possíveis na atualidade: cirurgia e/ou radioterapia. O objetivo principal deste estudo foi avaliar o impacto da cirurgia de descompressão medular na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde de pacientes acometidos por metástase em algum nível da coluna vertebral. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, correlacional e de corte longitudinal do tipo prospectivo que englobará quatro avaliações: antes da cirurgia (T0), dois (T1), quatro (T2) e seis (T3) meses após o procedimento cirúrgico. As entrevistas individuais foram realizadas pela pesquisadora no serviço de internação no momento anterior à cirurgia e no ambulatório nos três momentos subsequentes acima descritos. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram: questionário estruturado para caracterização sociodemográfica e clínica da amostra; Escala de Dor de Faces Revisada (FPS-R); questionário de avalição da Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (EORTC QLQ-C30). Realizou-se comparação dos resultados do pré-operatório (T0) com os momentos T1, T2 e T3. A amostra foi constituída por 22 pacientes, com idade média de 56 anos, sem diferenças quanto à prevalência relacionada ao sexo, todos com baixa escolaridade e com renda mensal média de aproximadamente um salário mínimo. Os tumores primários mais prevalentes por ordem de frequência foram: mama, próstata, pulmão e colorretal. A abordagem cirúrgica mais utilizada foi a vertebral posterior (63,6%), sendo o segmento lombar (36,4%) o mais acometido. No período pré-operatório (T0), os participantes apresentaram baixo escore para Estado de Saúde Global/Qualidade de Vida e para quase todos os domínios da Escala Funcional e Escala de Sintomas. Nos três momentos distintos (T1, T2 e T3) comparados em relação ao pré-operatório (T0), houve melhora estatisticamente significativa no desempenho de papel, na presença de dor, insônia e constipação intestinal dos pacientes. Não houve diferença significativa nas atividades de vida diária em nenhum dos três períodos analisados após a cirurgia, sempre levando-se em consideração a fase pré-operatória (T0) como padrão / Pain and functional disability resulting from the impairment of spinal metastasis impact significantly on Quality of Life of any patient. To reduce the symptoms, two groups of treatment are possible nowadays: surgery and/or radiotherapy. The aim of this study was to evaluate the impact of spinal decompressive surgery on Health-Related Quality of Life (HRQoL) of patients affected by metastasis at some level of the spine. It is a prospective, quantitative, descriptive correlational and longitudinal study that comprises four ratings: before surgery (T0), two (T1), four (T2) and six (T3) months after surgical procedure. The researcher held individual interviews at the hospital service prior to surgery and at the ambulatory within three moments described above. The following data collection instruments were used: structured questionnaire for sociodemographic and clinical sample characteristics; Faces Pain Scale Revised (FPS-R); questionnaire of Health-Related Quality of Life (EORTC QLQ-C30). It was performed comparison the preoperative (T0) results with times T1, T2 and T3. The sample consisted of 22 patients with a mean age of 56 years without differences in prevalence related to sex, all with low education and with average monthly income of approximately one basic wage. The most prevalent primary tumors were in order of frequency: breast, prostate, lung and colorectal. The most used surgical approach was the posterior vertebral (63,6%) in which the lumbar segment (36,4%) was the most affected. In the preoperative period (T0), participants presented low score for State of Global Health/Quality of Life and for most areas of Functional Scale and Symptoms Scale. In three different times (T1, T2 and T3) compared regarding the preoperative period (T0), there was a statistically significant improvement in the performance status, presence of pain, insomnia and constipation of patients. There was no significant difference in daily activities in any of the three periods analyzed after surgery, always taking into account the preoperative phase (T0) as standard
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Atitudes médicas nas últimas 48 horas de vida de pacientes adultos internados em três unidades de tratamento intensivo no sul do BrasilOthero, Jairo Constante Bitencourt January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Objectives: to analyze the medical attitudes in the last 48 hours of adults dying in Intensive Care Unit (ICU), the Cardiopulmonary Resuscitation (CPR) and Life Support Limitation (LSL), its determinants, medical chart report, the brain death diagnosis and the management for non donors. Methods: observational, multicenter, retrospective study, based on medical chart review in three ICUs in Porto Alegre, Brazil, from 2004 to 2005. Intensivists were trained for filling a protocol to record demographic data and all medical management in the last 48 hours of life. We analyzed general data from each patient (age, gender, time in hospital, time in ICU), from the main diagnosis (reason for hospital and ICU intervention, organ failure in the last 48 hours of life, cause of death, diagnosis of brain death and donations) and from the procedures (CPR e LSL). The participation of the family, the medical staff and their records were examined thoroughly. Results: 710 deaths were identified with 10. 5% of missed records. 636 charts were studied. CPR was performed in 87 patients (14%) that were younger, with lower Length of hospital and in the ICU (p< 0,001) when compared with 538 patients with LSL (86%). In the LSL group, 75% were DNR order with full treatment offered until death. In 67% of the cases the decisions were not recorded in the medical chart. Brain death is uncommon finding (11/636) and the non donors are maintained with mechanical ventilation and vasopressors infusion until cardiac death. Just 25% of the families shared the decisions with the medical staff. Conclusion: LSL is a frequent practice in Brazilian ICU with scarce report in the medical chart; being the DNR order the most common practice with full treatment sustained up to death. Brain death and organ donation are uncommon and the non donors are sustained with mechanical ventilation and vasopressors infusion up to cardiac arrest. Just one out of four families shares these medical decisions. / Objetivos: analisar as atitudes médicas nas últimas 48 horas de vidas de pacientes adultos que morrem em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), as decisões de Reanimação Cardio-Pulmonar (RCP) e de Limitação do Suporte de Vida (LSV), os fatores determinantes, seus responsáveis e registros, o diagnóstico de ME e a conduta para os não doadores. Métodos: estudo observacional retrospectivo com análise dos prontuários médicos de três UTI de Porto Alegre (Brasil), de 2004 e 2005. Intensivistas foram treinados para preencher o protocolo e registrar os dados demográficos e todo o tratamento médico oferecido nas ultimas 48 horas de vida. Foram analisados dados gerais de cada paciente (idade, sexo, tempo de internação hospitalar e de UTI), do diagnóstico principal (motivo da internação hospitalar e em UTI, disfunções orgânicas das últimas 48 horas de vida, causas dos óbitos, diagnóstico de morte encefálica e doações) e das condutas (RCP ou LSV). A participação dos familiares e dos médicos e seus registros foram criteriosamente estudados. Resultados: 710 mortes identificadas, com perda de 10,5%. 636 óbitos analisados, 87 foram submetidos a RCP (14,0%): mais jovens, menor tempo de internação hospitalar e em UTI (p< 0,001), quando comparados aos 538 pacientes submetidos a LSV (86%). Desses, 75% tiveram ONR, com tratamento pleno até a morte. 67% dos prontuários sem registros dessas decisões. A ME é rara (11/636), os não doadores são mantidos com ventilação e vasopressores até a PCR. Apenas 25% das famílias partilhou dessas decisões com a equipe médica. Conclusões: A LSV é pratica dominante em UTI, com escassos registros, sendo a ONR sua forma mais comum, com tratamento pleno mantido até a morte. A ME e as doações são raras, os não doadores são mantidos com vasopressores e ventilação até a PCR. Três de cada quatro famílias não participam dessas decisões.
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Efeitos da adi??o de carga no treino de marcha na esteira em indiv?duos com Doen?a de Parkinson: ensaio cl?nico controlado randomizadoTrigueiro, Larissa Coutinho de Lucena 16 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-16 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Introduction: The intrinsic gait disorders in individuals with Parkinson's disease (PD) are one of the most disabling motor symptoms. Among the therapeutic approaches used in attempts to improve the motor function, especially the gait pattern of individuals, stands out the treadmill gait training associated with the addition of load. However, there are few findings that elucidate the benefits arising from such practice. Objective: To assess the effects of adding load on the treadmill gait training in individuals with PD. Material and Methods: A controlled, randomized and blinded clinical trial, was performed with a sample of 27 individuals (18 men and 9 women) with PD, randomly assigned to three experimental conditions, namely: treadmill gait training (n=9), treadmill gait training associated with addition of 5% load (n=9) and treadmill gait training associated with addition of 10% load (n=9). All volunteers were assessed, during phase on of Parkinson's medication, regarding to demographic, clinical and anthropometric (identification form) data, level of disability (Hoehn and Yahr Modified Scale), cognitive function (Mini Mental State Examination), clinical functional - in those areas activity of daily living and motor examination (Unified Parkinson's Disease Rating Scale - UPDRS) and gait cinematic analysis was performed through Qualisys Motion Capture System?. The intervention protocol consisted of gait training in a period of 4 consecutive weeks, with three weekly sessions, lasting 30 minutes each. The post-intervention assessment occurred the next day after the last training session, which was performed cinematic analysis of gait and the UPDRS. Data analysis was performed using the software Statistical Package for Social Sciences? (SPSS) 17.0. Results: The age of volunteers ranged from 41 to 75 years old (62,26 ? 9,07) and the time of clinical diagnosis of PD between 2 to 9 years (4,56 ? 2,42). There was a reduction regarding the score from motor exam domain (p=0,005), only when training with the addition of a 5% load. As for the space-time variables there was no significant difference between groups (p>0,120); however, the training with addition of 5% load presented the following changes: increase in stride length (p=0,028), in step length (p=0,006), in time balance of the most affected member (p=0,006) and reduction in support time of the referred member (p=0,007). Regarding angular variables significant differences between groups submitted to treadmill gait training without addition load and with 5% of load were observed in angle of the ankle at initial contact (p=0,019), in plantar flexion at toe-off (p=0,003) and in the maximum dorsiflexion in swing (p=0,005). While within groups, there was a reduction in amplitude of motion of the ankle (p=0,048), the only workout on the treadmill. Conclusion: The treadmill gait training with addition of 5% load proved to be a better experimental condition than the others because it provided greater gains in a number of variables (space-time and angular gait) and in the motion function, becoming a therapy capable of effectively improving the progress of individuals with PD / Introdu??o: As desordens da marcha em indiv?duos com doen?a de Parkinson (DP) representa um dos sintomas motores mais incapacitantes. Dentre as abordagens terap?uticas empregadas, na tentativa de aperfei?oar a fun??o motora, principalmente o padr?o de marcha, destaca-se o treino de marcha na esteira associado ? adi??o de carga. Todavia, poucos s?o os achados que elucidam os benef?cios oriundos de tal pr?tica. Objetivo: Verificar os efeitos da adi??o de carga no treino de marcha na esteira em indiv?duos com DP. Materiais e M?todos: Trata-se de um ensaio cl?nico, controlado, randomizado e cego, realizado com uma amostra de 27 indiv?duos com DP (18 homens e 9 mulheres), distribu?dos aleatoriamente, em tr?s condi??es: treino de marcha na esteira (n=9), treino de marcha na esteira com adi??o de 5% de carga (n=9) e treino de marcha na esteira com adi??o de 10% de carga (n=9). Todos os volunt?rios foram avaliados, estando na fase on do medicamento antiparkinsoniano, quanto aos dados demogr?ficos, cl?nicos e antropom?tricos (formul?rio de identifica??o), n?vel de incapacidade f?sica (escala de Hoehn e Yahr modificada), fun??o cognitiva (mini-exame do estado mental), estado cl?nico-funcional em rela??o aos dom?nios atividade de vida di?ria e exame motor (Unified Parkinson s Disease Rating Scale UPDRS) e a an?lise cinem?tica da marcha foi realizada por meio do sistema Qualisys Motion Capture System?. O protocolo de interven??o consistiu num per?odo de 4 semanas consecutivas de treino, sendo 3 sess?es semanais, com dura??o de 30 minutos cada. A an?lise dos dados foi realizada por meio do software Statistical Package for Social Sciences? (SPSS) 17.0, adotando-se n?vel de signific?ncia de 5%. Resultados: A idade dos volunt?rios variou entre 41 e 75 anos (62,26 ? 9,07) e o tempo de diagn?stico cl?nico da DP entre 2 e 9 anos (4,56 ? 2,42). Houve diminui??o do escore quanto ao dom?nio exame motor (p=0,005), apenas no treino com adi??o de 5% de carga. Quanto ?s vari?veis espa?o-temporais n?o foram encontradas diferen?as significativas entre os grupos (p>0,120); entretanto, o treino com adi??o de 5% de carga apresentou as seguintes altera??es: aumento no comprimento da passada (p=0,028), no comprimento do passo (p=0,006), no tempo de balan?o do membro mais afetado (p=0,006) e redu??o no tempo de apoio, do membro referido (p=0,007). Em rela??o ?s vari?veis angulares foram verificadas diferen?as significativas, entre os grupos submetidos ao treino apenas na esteira e com adi??o de 5% de carga, no ?ngulo do tornozelo no contato inicial (p=0,019), na flex?o plantar no toe-off (p=0,003) e na m?xima dorsiflex?o no balan?o (p=0,005). Enquanto que, dentro dos grupos, houve redu??o na amplitude de movimento do tornozelo (p=0,048), no treino apenas na esteira. Conclus?o: O treino de marcha na esteira com adi??o de 5% de carga demonstrou ser uma condi??o experimental superior ?s demais, por ter proporcionado ganhos em uma maior quantidade de vari?veis (espa?o-temporais e angulares da marcha) e na fun??o motora, tornando-se uma terapia capaz de beneficiar efetivamente a marcha de indiv?duos com DP
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Atitudes m?dicas nas ?ltimas 48 horas de vida de pacientes adultos internados em tr?s unidades de tratamento intensivo no sul do BrasilOthero, Jairo Constante Bitencourt 26 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-26 / Objetivos: analisar as atitudes m?dicas nas ?ltimas 48 horas de vidas de pacientes adultos que morrem em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), as decis?es de Reanima??o Cardio-Pulmonar (RCP) e de Limita??o do Suporte de Vida (LSV), os fatores determinantes, seus respons?veis e registros, o diagn?stico de ME e a conduta para os n?o doadores. M?todos: estudo observacional retrospectivo com an?lise dos prontu?rios m?dicos de tr?s UTI de Porto Alegre (Brasil), de 2004 e 2005. Intensivistas foram treinados para preencher o protocolo e registrar os dados demogr?ficos e todo o tratamento m?dico oferecido nas ultimas 48 horas de vida. Foram analisados dados gerais de cada paciente (idade, sexo, tempo de interna??o hospitalar e de UTI), do diagn?stico principal (motivo da interna??o hospitalar e em UTI, disfun??es org?nicas das ?ltimas 48 horas de vida, causas dos ?bitos, diagn?stico de morte encef?lica e doa??es) e das condutas (RCP ou LSV). A participa??o dos familiares e dos m?dicos e seus registros foram criteriosamente estudados. Resultados: 710 mortes identificadas, com perda de 10,5%. 636 ?bitos analisados, 87 foram submetidos a RCP (14,0%): mais jovens, menor tempo de interna??o hospitalar e em UTI (p< 0,001), quando comparados aos 538 pacientes submetidos a LSV (86%). Desses, 75% tiveram ONR, com tratamento pleno at? a morte. 67% dos prontu?rios sem registros dessas decis?es. A ME ? rara (11/636), os n?o doadores s?o mantidos com ventila??o e vasopressores at? a PCR. Apenas 25% das fam?lias partilhou dessas decis?es com a equipe m?dica. Conclus?es: A LSV ? pratica dominante em UTI, com escassos registros, sendo a ONR sua forma mais comum, com tratamento pleno mantido at? a morte. A ME e as doa??es s?o raras, os n?o doadores s?o mantidos com vasopressores e ventila??o at? a PCR. Tr?s de cada quatro fam?lias n?o participam dessas decis?es.
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Diagnóstico situacional dos pacientes potenciais aos cuidados paliativos no Hospital das Clínicas de Vitória-ESGouvea, Maria da Penha Gomes 11 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-11 / Alterações importantes têm ocorrido no quadro de morbimortalidade do Brasil. A
transição epidemiológica e demográfica apresenta-se como um desafio à Gestão da
Saúde Pública, uma vez que Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DNCT) passam
a ter maior incidência na população demandando mudanças nos serviços de saúde.
Diante deste cenário surgem os Cuidados Paliativos (CP), uma abordagem
terapêutica para pacientes com doenças ameaçadoras da vida que busca aplacar a
dor e amenizar o sofrimento do paciente e de seus familiares. O objetivo desta
pesquisa foi identificar pacientes potenciais aos cuidados paliativos criando um
diagnóstico situacional da internação no Hospital Universitário Cassiano Antônio
Moraes (HUCAM) (Hospital das Clínicas). Para tanto, uma pesquisa documental e
quantitativa foi desenvolvida utilizando dados dos prontuários seguida pela aplicação
da Escala de Performance Paliativa (PPS). Dentre os pacientes identificados, a
maioria era portadora de Câncer e tinha idade acima dos 60 anos; o sexo masculino
foi grupo majoritário bem como os pacientes com internações prévias na instituição.
De acordo com a PPS, a maioria dos pacientes possuía escores que os classificava
no grupo de necessidade imediata dos CP. Esta pesquisa aponta para a urgência da
implementação dos cuidados paliativos no HUCAM ao revelar o significante grupo de
pacientes enfrentando doenças ameaçadoras da vida, alguns já em processo de
morte iminente. A presente pesquisa supriu também uma lacuna no conhecimento
sobre o perfil de uma população específica dentre os internados no HUCAM, o que
pode levar a um atendimento de excelência ao paciente sem prognóstico e sua
família, além de buscar a otimização da utilização de leitos hospitalares de média e
alta complexidade / Major changes have occurred in Brazil`s mortality scenery. The epidemiological and
demographic transition presents a challenge to the management of public health
since No communicable Diseases Chronic (NCDs) have now the highest incidence in
the population demanding changes in health services. In this scenario arises
Palliative Care (PC), a therapeutic approach for patients with life-threatening
diseases that seeks to mitigate the pain and alleviate the suffering of patients and
their families. The objective of this research was to identify potential patients to
palliative care by creating a situational diagnosis of admitted patients at the
University Hospital Cassiano Antônio Moraes - HUCAM (Hospital das Clinicas). To
this end, documentary and quantitative research was conducted using data from
medical records followed by application of the Palliative Performance Scale (PPS).
Among the identified patients, most of them had cancer and were aged over 60
years. Also, the majority of the group were male and patients with prior
hospitalizations in the institution. According to the PPS, most patients had scores that
classified them in immediate need of PC. The result of this research points to the
urgency of palliative care´s implementation at HUCAM as it revealed a significant
group of patients facing life-threatening diseases, some already in imminent death
process. This survey also supplied a gap that existed in knowledge about the profile
of a specific population among patients of HUCAM leading to the excellence in health
service as well as seeking to optimize the use of hospital beds of medium and high
complexity
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Associações entre as características de médicos intensivistas e a variabilidade no cuidado ao fim de vida em UTI / Association between physicians characteristics and variability in end-oflife care in the ICUForte, Daniel Neves 30 September 2011 (has links)
Objetivos: Este estudo investigou as associações entre características dos médicos e a variabilidade de condutas em fim de vida em UTI. Métodos: Um questionário foi aplicado aos médicos das 11 UTIs do HC-FMUSP, apresentando dois casos clínicos. O primeiro apresentava uma paciente em estado vegetativo persistente, sem familiares ou diretivas antecipadas de vontade, com um choque séptico. O segundo, uma paciente de 88 anos, com disfunção de múltiplos órgãos decorrente de uma pneumonia. Investigou-se através do questionário a associação entre condutas e características pessoais, profissionais e educacionais dos médicos. Resultados: Foram analisados 105 questionários (taxa de resposta 89%). A media de idade foi de 38±8 anos, com 14±7 anos de graduação em medicina. A maioria das decisões envolveu exclusivamente médicos (66%), 21% envolveram também enfermeiros. Na análise multivariada, especialistas em Medicina Intensiva (17/22 vs. 46/83, OR=0,205[0,058-0,716], P=0,013) e médicos mais jovens (38±7 vs. 40±8; OR=0,926[0,858-0,998], P=0,045) mais frequentemente envolveram enfermeiros no processo de decisão. Ordem de não reanimação (ONR) foi estabelecida por 89% dos participantes, sendo 44% exclusivamente verbais. Médicos que atribuíram a si mesmo notas mais altas em relação ao conhecimento sobre cuidados paliativos mais frequentemente estabeleceriam uma ONR na análise multivariada (6±2 vs. 3±2, OR=2,167[1,062-4,420], P=0,034). A maior parte dos participantes (60%) respondeu que limitaria de alguma forma o suporte artificial de vida (SAV) para a primeira paciente, enquanto 21% respondeu que não limitaria nenhum suporte e 19% retiraria o SAV. Na análise de regressão logística, o interesse em discutir sobre fim de vida em UTI permaneceu como variável de associação independente para retirada ou limitação de SAV (20/20 vs. 61/63 vs. 17/22, OR=0,129[0,019-0,894], P=0,038). Quarenta e seis dos 105 médicos avaliados (44%) apresentavam respostas discordantes para as questões sobre a conduta mais provável e a conduta acreditada como a melhor para a primeira paciente. Dentre estes, 45 (98%) acreditavam que a melhor conduta envolveria o uso de menos SAV do que provavelmente fariam. Motivos relacionados a aspectos jurídicos ou legais foram os mais frequentemente apontados como os motivos para a divergência entre estas condutas. A maioria das decisões (58%) envolvendo uma paciente octagenária lúcida na UTI com alto risco de morte ou de baixa funcionalidade em caso de sobrevivência foram decisões paternalistas, e não ofereceram qualquer autonomia à paciente ou a sua família. A análise multivariada observou que médicos mais jovens (39±8 vs. 41±8, OR=0,966[0,9390,994], P=0,016) e que leram mais artigos sobre fim de vida ou cuidados paliativos em UTI (15/44 vs. 12/61, OR=2,404[1,0185,673], P=0,045) estavam associadas de forma independente ao compartilhamento da decisão com a paciente e/ou sua família, provendo assim algum grau de autonomia. Conclusão: Características dos médicos que trabalham em UTIs como idade, interesse e educação em cuidados paliativos em UTI se associam a variabilidade de condutas em fim de vida em UTI. Quarenta e quatro por cento dos médicos investigados não agiriam conforme o que julgam melhor para a paciente, utilizando-se de mais SAV do que julgam melhor. Motivos legais foram os mais citados como a causa desta discrepância de condutas / Purpose: To investigate associations between physician education in end-of-life (EOL) care and variability in EOL practice in the ICU, and differences between actual EOL practice and what physicians believe is best for the patient. Methods: Physicians from 11 ICUs at a university hospital completed a survey presenting a patient in a vegetative state with no family or advance directives. Questions addressed approaches to EOL care, and physicians personal, professional and EOL educational characteristics. Results: One-hundred-and-five questionnaires were analyzed (response rate 89%). Respondents mean age was 38±8 years, with a mean of 14±7 years post-graduation. Physicians who applied written do-not-resuscitate (DNR) orders had more often attended EOL classes than those who did not apply DNR orders (31/47 vs. 0/7, OR=1.818[1.456-2.159], P=0.001). Younger physicians (38±7 vs. 40±8 years, OR=0.926[0.858-0.998], P=0.045) and ICU specialists (17/22 vs. 46/83, OR=0.205[0.058-0.716], P=0.013) more often involved nurses in EOL decision-making than did other physicians. Physicians who would withdraw lifesustaining therapies had more often read about EOL (11/20 vs. 3/22, OR=1.306[1.0011.547], P=0.012) and had more interest in discussing EOL (20/20 vs. 17/22, OR=4.717[2.0487.381], P<0.001), than physicians who would apply full code. Forty-four percent of respondents would not do what they believed was best for their patient: 98% of them believed a less aggressive attitude was preferable with legal concerns the leading cited cause for this dichotomy. Conclusions: Physician education about EOL issues is associated with variability in EOL decisions in the ICU. Actual practice may differ from what physicians believe is best for the patient
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