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Estudo das emissões otoacústicas produto por distorção em indivíduos com hipotireoidismo congênito em tratamento com levotiroxina

Andrade, Caio Leônidas Oliveira de 25 November 2014 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2016-06-03T11:39:33Z No. of bitstreams: 1 dissertação Caio Leônidas.pdf: 2484844 bytes, checksum: cb4959f9273da4b8ce83acfafbefec29 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-03T11:39:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertação Caio Leônidas.pdf: 2484844 bytes, checksum: cb4959f9273da4b8ce83acfafbefec29 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: Os Hormônios Tireoidianos (HT) têm papel importante no desenvolvimento da audição. A deficiência congênita dos HTs pode afetar o desenvolvimento do sistema auditivo, sendo um fator de risco para deficiência auditiva. Os estudos que relacionam a função coclear com o hipotireoidismo congênito são escassos. A maioria dos estudos utiliza métodos de avaliação básica da audição, que não tem sensibilidade para detectar as alterações sutis da audição que podem ocorrer no Hipotireoidismo Congênito (HC). O teste das Emissões Otoacústicas (EOA) pode fornecer informações a respeito da função coclear com acurácia indisponíveis nos demais métodos de avaliação auditiva, detectando lesões subclínicas, antes de serem percebidas em uma avaliação padrão da audição. Objetivo: Avaliar a função coclear através das Emissões Otoacústicas produto de distorção em indivíduos com hipotireoidismo congênito em tratamento com levotiroxina. Material e Métodos: Estudo exploratório, de caráter descritivo seccional, com amostra de conveniência, composta por pacientes com HC em tratamento com levotiroxina com idade ≥ cinco anos. Pacientes com TSH (hormônio tireoestimulante) anormal em uma ou mais consultas foram classificados como hipertratamento (TSH ≤ 5 μUI/mL) e hipotratamento (TSH ≥ 15 μUI/mL). Como instrumento de pesquisa utilizou-se a audiometria tonal e vocal, imitanciometria e Emissões Otoacústicas por Produto de Distorção (EOAPD). A análise estatística utilizou o software estatístico R (R Development Core Team, 2014). As variáveis contínuas foram descritas como média, desvio padrão e mediana. O teste de Spearman avaliou as correlações entre as variáveis. Resultados: Foram estudados 50 pacientes. A amostra teve predominância feminina (60%), média de idade e tempo de tratamento de 8,4 anos (± 3,1). A idade de diagnóstico do HC variou de 12 a 172 dias. A média de idade para a realização do rastreamento foi de 10,5 dias (± 7,2). Na ultrassonografia, 76% possuíam tireoide na posição tópica sendo a disormonogênese a forma etiológica mais frequente. No seguimento hormonal, analisando o tempo compreendido entre o diagnóstico e a idade atual dos pacientes, verificou-se que 98% dos pacientes apresentaram ao menos um episódio de irregularidade nos níveis séricos do T4 livre, 87,8% tiveram valores de TSH suprimido e 51% TSH > 15 μUI/mL. Não foram encontradas alterações auditivas na avaliação básica da audição. No estudo das EOAPDs evidenciou-se presença dos registros em todas as frequências bilateralmente. No teste de correlação de Spearman, verificou-se correlação pequena com os valores de amplitude das EOAPDs de algumas frequências, em especial às médias e altas, e a variável tempo de doença, idade diagnóstico, episódios de níveis séricos irregulares do T4 livre e TSH, especial na condição de hipotratamento, cuja correlação foi negativa. Conclusão: A análise dos resultados sugere correlação entre os níveis de amplitude das Emissões Otoacústicas produto por distorção e determinadas condições clínicas dos indivíduos afetados pelo hipotireoidismo congênito mesmo em tratamento de reposição hormonal. Esses achados sugerem que essas crianças são propícias a patologias na orelha interna, estando vulneráveis à presbiacusia metabólica precocemente, se medidas preventivas não forem adotadas. / Introduction: The thyroid hormones (TH) plays an important role in the development of hearing. The congenital deficiency of TH can affect the development of the auditory system, being a risk factor for hearing loss. The studies that relate the cochlear function with congenital hypothyroidism (CH) are scarce. The majority of studies used methods of basic assessment of hearing that do not have sensitivity to detect the subtle changes of the hearing which may occur in CH. The otoacoustic emissions (OAE) can provide information regarding the cochlear function with accuracy unavailable in other methods of hearing evaluation, detecting subclinical lesions, before being perceived in a standard assessment of hearing. Objectives: To evaluate cochlear function through the distortion-product otoacoustic emissions in individuals with congenital hypothyroidism being treated with levothyroxine. Methods: Exploratory, descriptive cross sectional study with a convenience sample, composed of patients with CH treated with levothyroxine aged ≥ five years. Patients with abnormal TSH levels in one or more visits were classified as hypertreatment (TSH ≤ 5 μUI/mL) and hypotreatment (TSH ≥ 15 μUI/mL). The patients were evaluated by tonal and vocal audiometry, immittance audiometry and distortion product otoacoustic emissions (DPOAE). Statistical analysis used the statistical software R (R Development Core Team, 2014). The continuous variables were described as mean, standard deviation and median. The Spearman rank correlation test evaluated the correlations between the variables. Results: Fifty Patients were studied. The sample was predominantly female (60%), mean age and duration of treatment was 8.4 years (± 3.1). The age of diagnosis of CH ranged from 12 to 172 days. The average age for the completion of the screening was 10.5 days (± 7.2). Thyroid ultrasonography showed that 76% had thyroid in topical position and that dyshormonogenesis was the most common etiology. Analyzing the follow-up of the hormonal patients, it was found that 98% of patients had at least one episode of irregularity in serum levels of free T4 and 87.8% had values of suppressed TSH and 51% TSH > 15 μUI/mL. No alterations were found in auditory basic assessment of hearing. The DPOAE showed presence of records in all frequencies bilaterally. The Spearman correlation test, correlation was found with small values of the amplitude of DPOAE some frequencies, in particular the medium and high, and the variable duration of the disease, age diagnostic, episodes of serum levels of irregular free T4 and TSH, in special condition hypotreatment, whose correlation was negative. Conclusion: The analysis of the results suggests correlation between the amplitude levels of distortion product otoacoustic emissions and certain clinical conditions of individuals affected by congenital hypothyroidism even in hormone replacement therapy. These findings suggest that those children are prone to pathologies in the inner ear, being prematurely vulnerable to metabolic presbycusis, if preventive measures are not adopted.
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Organizando a rede de atenção à saúde auditiva de pessoas que vivem com HIV/AIDS sob a perspectiva da complexidade

Assuiti, Luciana Ferreira Cardoso January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:27:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 325586.pdf: 2856194 bytes, checksum: 199abf2380512d7d5a0156f8930c9a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / A política nacional de DST/Aids entrou em vigor no ano de 1985, enquanto que a política nacional de atenção à saúde auditiva foi publicada em 2004. Assim, o estudo teve como objetivo construir um referencial teórico, da organização e gestão da rede de atenção à saúde auditiva, a partir da compreensão dos significados atribuídos pelos profissionais e gestores, que atuam na política nacional de atenção à saúde auditiva e política nacional de DST/Aids, no Estado de Santa Catarina. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem teórico-descritiva, a qual foi conduzida pela Teoria Fundamentada nos Dados (TFD). A Complexidade de Edgar Morin foi a perspectiva teórica utilizada, e oportunizou a compreensão do fenômeno de forma contextualizada e reflexiva. Os cenários escolhidos para a realização da pesquisa foram dois Serviços de Atenção à Saúde Auditiva, de alta complexidade, um no Município de Florianópolis/SC, outro em Itajaí/SC, e um Centro de Referência Estadual no controle e tratamento de pessoas com HIV/Aids, localizado em Florianópolis/SC. A coleta de dados ocorreu de maio de 2012 a abril de 2013. A seleção dos participantes foi intencional, por amostragem teórica e apoiada nos seguintes critérios de inclusão: (1) ser profissional ou gestor na política nacional de DST/Aids por no mínimo dois anos; (2) ser profissional ou gestor na política nacional de saúde auditiva por no mínimo dois anos; (3) estar atuando no momento da entrevista. Foram entrevistados trinta profissionais e gestores, divididos em cinco grupos amostrais, sendo dezessete sujeitos que atuavam na Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva, e treze, na Política Nacional de DST/Aids. As entrevistas foram áudio-gravadas e posteriormente transcritas na íntegra. A análise dos dados ocorreu de maneira concomitante com a coleta dos dados, por codificação aberta, axial e seletiva. O fenômeno Organizando a rede de atenção à saúde auditiva de pessoas que vivem com HIV/Aids, fundamentado na integração de nove categorias e dezenove subcategorias, foi distribuído em componentes do modelo paradigmático. A relação entre HIV/Aids e perda auditiva faz parte do Contexto como um tema desconhecido tanto por profissionais e gestores, quanto pelas pessoas que vivem com HIV/Aids, e, apesar de haver literatura científica relatando essa relação, ainda não há um consenso sobre a etiologia da perda auditiva, e seus efeitos para a qualidade de vida nessa população específica. Diante desse quadro os profissionais reconhecem o caráter inovador da pesquisa, e demonstram interesse em aumentar o conhecimento na área, com o objetivo de melhorar a qualidade do cuidado, e organizar uma rede de atenção para pessoas que vivem com HIV/Aids, e que podem ter como agravo a perda auditiva, como consequência dessa condição de saúde. As condições de vida das pessoas que vivem com HIV/Aids emergiu como barreira para o diagnóstico precoce da perda auditiva. Entre as condições estão a baixa renda, a não adesão ao tratamento e as dificuldades em compreender as informações recebidas das equipes de saúde. Dentre as Condições Causas, os profissionais e gestores consideram a gestão do SUS complexa e fragmentada, percebem que o Sistema Único de Saúde apresenta alguns entraves na gestão da rede de atenção à saúde auditiva, e apontam a organização da estrutura do sistema de saúde como um desafio a todos os atores envolvidos, quais sejam gestores, profissionais e usuários. Apontam também a falta de fonoaudiólogos nos Núcleos de Atenção à Saúde da Família, e acreditam que a inclusão desses profissionais contribuiria para a garantia do atendimento integral, acesso universal e igualitário, principalmente nas áreas em que estes têm formação e capacitação para atuar. A melhor qualidade de vida que as pessoas que vivem com HIV/Aids estão vivenciando atualmente, devido ao avanço terapêutico no tratamento do HIV/Aids, emergiu como um dos principais fatores para o aumento da demanda de acompanhamento ambulatorial dessa população, e o agravo auditivo é mais um problema de saúde que precisa ser monitorado. Evidenciou-se que a atual rede de atenção à saúde auditiva de Santa Catarina não tem capacidade estrutural, e de pessoal para assumir esta nova demanda. Foram apontados como Condições Intervenientes a ausência de atendimento na Atenção Básica como porta de entrada na rede de atenção à saúde auditiva, a falta de compromisso dos profissionais, o fluxo da rede como obstáculo para o diagnóstico audiológico básico, a atenção voltada para a especialidade. Como Estratégias sugeridas, os profissionais e gestores enfatizam a inclusão da infecção pelo HIV e da Aids como fatores de risco para surdez, recomendam o monitoramento auditivo, e a criação de protocolos de seguimento e fluxo de atendimento, e por fim a qualificação dos profissionais de saúde que são responsáveis pelo cuidado de saúde dessa população, para o controle do agravo auditivo, ou seja, da surdez permanente e incapacitante. Como Consequências vislumbram-se o cuidado integral, nas três dimensões do entendimento do conceito de integralidade, isto é, a integralidade como forma de cuidar/tratar aquele que procura o atendimento de saúde, aquele que foi em busca do cuidado; a integralidade como processo de trabalho, de ações em equipe, para grupos de atenção específicos e organizados para tal; e a integralidade como dever do Estado em todos os níveis de atenção. Indica-se, como necessidade urgente, a inclusão do fonoaudiólogo nas equipes de saúde da Atenção Básica, inserido e integrado com enfermeiros, dentistas, médicos e o agente comunitário de saúde, a fim de construir uma rede de atenção à saúde auditiva que atenda aos anseios da população, às necessidades das equipes de saúde e cumpra as diretrizes e regulamentações das políticas públicas envolvidas no cuidado às pessoas que vivem com HIV/Aids. Por fim, conclui-se que somente com a integração das políticas públicas será possível construir um sistema de saúde consolidado e eficaz, e que, somente para atender às pessoas que vivem com HIV/Aids, em relação ao agravo auditivo, temos que abarcar a Política Nacional de DST/AIDS, a Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva, a Política Nacional de Atenção Básica, a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, além das Diretrizes das Redes de Atenção à Saúde, ou seja, compreende-se que a organização do cuidado obrigatoriamente se dá e se sustenta em ações compartilhadas, dos vários profissionais que são, ao mesmo tempo, autores e atores de um projeto coletivo.<br>
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Avaliação auditiva em crianças e adolescentes com Síndrome de Turner

Carvalho, Bettina January 2017 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Rogério Hamerschmidt / Coorientadora: Profª. Drª. Julienne Ângela Ramires de Carvalho / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Defesa: Curitiba, 07/07/2017 / Inclui referências : f. 80-81 / Resumo: A síndrome de Turner (ST) caracteriza-se pela baixa estatura e hipogonadismo hipergonadotrófico, associados a características somáticas típicas. Embora a perda auditiva (PA) não tenha sido relatada na primeira descrição da doença por Henry Turner, ela tem sido trazida à atenção nas últimas décadas em muitos estudos. Mas a verdadeira natureza desse problema ainda é desconhecida devido a dados inconsistentes resultantes de diferentes metodologias de estudo. O objetivo deste estudo foi avaliar a audição de meninas com ST utilizando-se de Audiometria e Emissões Otoacústicas, tanto Produto de Distorção (EOAPD) como Transientes (EOAT). Materiais e métodos: Estudo transversal, prospectivo de meninas com ST de seis a 19 anos de idade, que foram avaliadas e comparadas a controles saudáveis de acordo com idade e sexo. Resultados: Foram comparadas 26 orelhas (13 meninas com ST) a 12 orelhas (6 controles). As pacientes com ST apresentaram em Audiometria tonal: audição normal em 14 orelhas, perda auditiva neurossensorial (PANS) em três orelhas, condutiva em sete e mista em duas orelhas (12 audiometrias alteradas). E nas EOAPD: 19 respostas ausentes (73,1% dos casos) em pelo menos uma frequência, e em EOAT: 16 respostas ausentes (61,5%). Respostas ausentes em ambos os testes foram 15 (57,7%). Esta ocorrência foi significativamente maior do que os controles. Conclusão: A presença de alterações auditivas em pacientes com ST avaliadas através de EOA foi elevada. E significativamente mais elevadas do que nos controles, e também do que as alterações presentes em audiometria. Pesquisas futuras devem avaliar estas ausências de resposta nas EOA em pacientes com audiometria normal. Palavras-chave: Síndrome de Turner, audição, perda auditiva. / Abstract: Turner syndrome (TS) is characterized by short stature and hypergonadotrophic hypogonadism, associated with typical somatic features. Although hearing loss (HL) was not reported in Henry Turner first description of the disease, it has been brought to attention in the last decades in many studies. But the true nature of this problem is still unknown due to inconsistent data resulting from different study methodology. The purpose of this study is to evaluate hearing of TS girls using Audiometry and Otoacustic emissions, both Distortion product (DPOAEs) and Transient (TOAEs). Materials and Methods: prospective cross-sectional study of TS girls aging from six to 19 years old, who were evaluated and compared to healthy controls matched to age and sex. Results: 26 ears (13 girls with TS) were compared to 12 ears (6 controls). TS patients showed in Audiometry: normal hearing in 14 ears, neurosensorial hearing loss (NSHL) in three ears, conductive in seven and mixed HL in two ears (12 alterations). In the DPOAEs: 19 absent responses (73.1% of cases) in at least one frequency, and in TOAEs: 16 absent responses (61.5%). 15 absent responses in both tests (57.7%). This occurrence was significantly higher than matching controls for age and sex. Conclusion: The presence of auditory alterations in TS patients assessed by OAE was high. They were significantly higher than the control population, and were higher than those present in audiometry. Future research should evaluate these absences in OAE in patients with normal audiometry. Key-words: Turner Syndrome, hearing, hearing loss.
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Avaliação auditiva em adolescentes usuários de música amplificada

Rodrigues, Liliane Barbosa 09 February 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2017. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-04-12T19:35:46Z No. of bitstreams: 1 2017_LilianeBarbosaRodrigues.pdf: 1804791 bytes, checksum: cd2b690a466fad9236cac6b9aa0dad33 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2017-04-13T15:00:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_LilianeBarbosaRodrigues.pdf: 1804791 bytes, checksum: cd2b690a466fad9236cac6b9aa0dad33 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-13T15:00:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_LilianeBarbosaRodrigues.pdf: 1804791 bytes, checksum: cd2b690a466fad9236cac6b9aa0dad33 (MD5) / Introdução: A música é considerada um som agradável que dá uma sensação prazerosa ao ouvinte. Porém, pode se tornar uma fonte de poluição sonora, dependendo do nível de intensidade em que é reproduzida. Logo, é importante investigar os hábitos do uso da música amplificada, pois são fatores que podem provocar alteração auditiva. Objetivo: Analisar os hábitos, sintomas auditivos e extra-auditivos, bem como a audição de adolescentes usuários de música amplificada. Métodos: Trata-se de um estudo transversal do qual participaram 250 adolescentes de ambos os sexos, com idade entre 12 e 18 anos, divididos em dois grupos: grupo exposto e não exposto à música amplificada. A coleta de dados ocorreu por meio de um questionário elaborado pela pesquisadora contendo nove perguntas sobre os sintomas auditivos, extra-auditivos e os hábitos de uso da música amplificada (tempo de exposição, volume e ambiente), além da realização da audiometria de altas frequências, que avaliou os limiares das frequências de 6 KHz a 16 KHz, bem como do exame de emissões otoacústicas por produto de distorção, que considerou como critérios de análise a resposta final do exame (passa/falha), a amplitude de reprodução e a relação sinal/ruído. Resultados: Constatou-se que 56% (n=63) da amostra referiu tempo total de exposição à música amplificada entre um e cinco anos; 34% (n=85) referiram fazer uso por trinta minutos diários; 87,3% (n=214) mencionaram utilizar à música amplificada em volume elevado e 96,7% (n=237) referiram utilizar o dispositivo de escuta pessoal em ambiente ruidoso. Dentre os sintomas auditivos, 28,8% (n=72) da amostra mencionou apresentar sensação de orelha tampada; 25,6% (n=64) referiram zumbido e 25,2% (n=63) aludiram dor de ouvido. O sintoma extra-auditivo mais frequente foi à dor de cabeça, mencionada por 36% (n=90) da amostra. Ao comparar a presença ou não dos sintomas auditivos e extra-auditivos dentro de cada grupo, verificou-se a presença de ambos os sintomas no grupo exposto e apenas sintomas auditivos no grupo não exposto. Quando comparados entre os grupos, a frequência de participantes que relataram sintomas extra-auditivos foi significante no grupo exposto. Em contrapartida, não se constatou diferença significante quanto à presença de sintomas auditivos entre ambos os grupos. Ao comparar os limiares das altas frequências e as emissões otoacústicas por produto de distorção, não se observou diferença significativa entre os grupos. Ao relacionar os resultados das emissões otoacústicas por produto de distorção dos participantes expostos e não exposto com os sintomas auditivos e extra-auditivos não foram observadas relações significativas. Conclusão: O tempo de exposição à música amplificada dos adolescentes é de um a cinco anos, com uso diário de 30 minutos, em volume elevado e em ambientes ruidosos. Os adolescentes referiram apresentar sintomas auditivos, sendo a sensação de orelha tampada, seguido de zumbido e dor de ouvido os mais citados. A maior parte da amostra mencionou não apresentar sintomas extra-auditivos, porém dentre os que aludiram estes sintomas, a dor de cabeça é o mais frequente. Os sintomas auditivos ocorrem indistintamente entre adolescentes usuários e não usuários de música amplificada, e os extra-auditivos ocorrem predominantemente em usuários. Os resultados da audiometria de altas frequências e das emissões otoacústicas por produto de distorção são semelhantes entre os grupos, sendo que o resultado das emissões otoacústicas por produto de distorção não tem relação com a presença ou não de sintomas auditivos e extra-auditivos. / Introduction: Music is considered a pleasant sound that gives a pleasant feeling to the listener. However, it can become a source of noise pollution depending on the level of intensity at which it is reproduced. Therefore, it is important to investigate the habits of the use of amplified music, because they are factors that can cause auditory alteration. Objective: To analyze the habits, auditory and extra-auditory symptoms, as well as the hearing of adolescents amplified users. Methods: This was a cross-sectional study involving 250 adolescents of both genders, aged between 12 and 18 years, divided into two groups: exposed and not exposed to amplified music. Data were collected through a questionnaire developed by the researcher containing nine questions about auditory, extra-auditory symptoms and habits of use of amplified music (time of exposure, volume and environment), as well as High frequency audiometry, which evaluate the thresholds of the frequencies from 6 KHz to 16 KHz, as well as the distortion product otoacoustic emissions, which considered as final analysis the test response (pass / fail), reproduction amplitude and signal/noise relation. Results: 56% (n = 63) of the sample referring to the total time of exposure to amplified music between five and five years; 34% (n = 85) of these reported use for thirty minutes daily; 87.3% = 214) used amplification at high volume and 96.7% (n = 237) reported using a personal listening device in a noisy environment. Amongst the auditory symptoms, 28.8% (n = 72) of the sample showed a sensation of earache; 25.6% (n = 64) reported tinnitus and 25.2% (n = 63) reported pain of hearing loss. The most frequent extra-auditory symptom was given to the head, mentioned by 36% (n = 90) of the sample. When comparing a person or not their auditory and extra-auditory examinations within each group, check whether the presence of both symptoms not group exposed and only auditory group symptoms not exposed. When compared between the groups, a frequency of participants who reported extra-auditory symptoms was significant in the exposed group. On the other hand, there was no significant difference in the presence of auditory symptoms between the two groups. When comparing the thresholds of high frequencies and otoacoustic emissions by de distortion product, no significant difference was observed between the groups. When relating distortion product otoacoustic emissions of exposed and unexposed participants with auditory and extra-auditory symptoms did not observe significant relationships. Conclusion: The exposure time to the amplified music of the adolescents is from one to five years, with daily use of 30 minutes, in high volume and in noisy environments. The adolescents reported to present auditory symptoms, being the capped ear sensation, followed by tinnitus and pain most frequently mentioned. The majority of the sample mentioned did not present extra-auditory symptoms, but among those who mentioned these symptoms, headache is the most frequent. Auditory symptoms occur indistinctly among adolescent users and non-users of amplified music, and the extra-auditory ones occur predominantly in users. The results of high frequency audiometry and distortion product otoacoustic emissions are similar between the groups, and the result of the distortion-product-to-noise emissions is not related to the presence or absence of auditory and extra-auditory symptoms.
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Programa de reabilitação para adultos com otite média crônica : abordagem a dificuldades decorrentes da alteração auditiva

Tschiedel, Renata de Sousa 19 July 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-10-18T19:12:31Z No. of bitstreams: 1 2017_RenatadeSousaTschiedel.pdf: 2043078 bytes, checksum: 1a3833fe6385d44b370d97452db1d77b (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-10-20T09:43:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_RenatadeSousaTschiedel.pdf: 2043078 bytes, checksum: 1a3833fe6385d44b370d97452db1d77b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-20T09:43:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_RenatadeSousaTschiedel.pdf: 2043078 bytes, checksum: 1a3833fe6385d44b370d97452db1d77b (MD5) Previous issue date: 2017-10-19 / Indivíduos com otite média crônica (OMC) que ainda não tiveram a audibilidade restaurada são potencialmente sujeitos a dificuldades auditivas diárias, devido à barreira perceptual ocasionada pela presença de perfuração timpânica com ou sem otorreia, levando a interrupções no fluxo conversacional. Objetivos. 1) Identificar características pessoais, otológicas e auditivas, restrição de participação auditiva (RPA) e uso de estratégias facilitadoras da comunicação (EFC) entre indivíduos com OMC. 2) Investigar o julgamento de parceiros de comunicação sobre a RPA do indivíduo com OMC, e o uso de EFC por parceiros de comunicação. 3) Avaliar o efeito da reabilitação em grupos psicoeducativos sobre a RPA e o uso de EFC para indivíduos com OMC e seus parceiros de comunicação. Método. Participaram deste estudo 51 adultos com histórico de OMC (participantes com OMC), e 12 parceiros de comunicação (acompanhantes). Foram coletados dados pessoais, otológicos e audiológicos dos participantes com OMC, e aplicados questionários para verificar o nível de RPA e o uso de EFC entre participantes com OMC e acompanhantes. Dezesseis participantes com OMC e quatro acompanhantes participaram de um programa de reabilitação, composto por cinco encontros em grupo, nos quais foi realizada uma abordagem psicoeducativa a respeito de situações de comunicação e estratégias de comunicação. Os questionários de restrição e estratégias foram reaplicados um e três meses depois da reabilitação, e os resultados foram comparados aos de participantes com OMC que não compuseram o grupo de reabilitação. Resultados principais. Observou-se que: 41 participantes com OMC apresentavam sintomas otológicos desde a infância ou adolescência, 20 já haviam realizado cirurgia previamente, 42 mencionaram dificuldades auditivas na entrevista, e 38 apresentavam sinais de alteração neurossensorial na pior orelha, com média de via aérea na mesma de 48 decibéis. Os participantes com OMC apresentaram variabilidade no nível de RPA e no uso de EFC, mas em média com restrição moderada e uso moderado de estratégias. Verificou-se que a RPA apresentou correlação negativa com anos de estudo, e que maior RPA esteve associada com características otológicas (OMC supurativa) e audiológicas (perda auditiva mista, perda auditiva leve ou moderada grau I) da melhor orelha nos participantes com OMC. O efeito do programa de reabilitação sobre os participantes com OMC foi o aumento no uso de EFC, e a conscientização quanto a sentimentos negativos relacionados às dificuldades auditivas. Acompanhantes de indivíduos com OMC bilateral demonstraram utilizar mais EFC que os de OMC unilateral. O efeito do programa de reabilitação sobre os acompanhantes foi adequar parcialmente o julgamento de RPA de dois deles e aumentar o uso de EFC apenas por um deles. Conclusão. Indivíduos com OMC tendem a apresentar um tempo longo de privação auditiva, e um moderado nível de restrição de participação auditiva, apesar da variabilidade individual. O programa de reabilitação demonstrou potencial para atender o indivíduo com OMC em suas dificuldades auditivas, enquanto a audibilidade não é alcançada por meio da cirurgia otológica ou outros meios. A participação de pessoas significativas no processo de reabilitação de indivíduos com OMC apresentou potencial favorável à redução de conflitos nas situações diárias de comunicação. / Individuals with chronic otitis media (COM) who have not yet had audibility restored are potentially subject to daily auditory difficulties, due to the perceptual barrier caused by tympanic perforation with or without otorrhea, leading to interruptions in the conversational flow. Goals: 1) To identify personal, otological and auditory characteristics, restriction to auditory participation (RAP) and use of communication facilitating strategies (CFE) among individuals with COM. 2) To investigate the judgment of communication partners about the RAP of the individual with COM, and the use of CFE by communication partners. 3) To evaluate the effect of psychoeducational rehabilitation groups on RAP and on the use of CFE by individuals with COM and their communication partners. Method. Fifty one adults with a history of COM (COM individuals), and 12 communication partners (companions) participated in this study. Personal, otological and audiological data were collected from COM individuals, and questionnaires were applied to verify level of RAP and use of CFE between COM individuals and companions. Sixteen COM individuals and four companions participated in a rehabilitation program, composed of five group meetings, in which a psychoeducational approach was carried out regarding communication situations and communication strategies. Restriction and strategies questionnaires were reapplied one and three months after rehabilitation, and results were compared to those of COM individuals who did not participate in the rehabilitation group. Main results: It was observed that: 41 COM individuals had had otological symptoms since childhood or adolescence, 20 had previously undergone surgery, 42 mentioned auditory difficulties in the interview, and 38 had signs of sensorineural alteration in the worst ear, with mean loss of 48 decibels. COM individuals presented variability in level of RAP and in use of CFE, but on average had moderate restriction and moderate use of strategies. RAP showed negative correlation with years of education, and higher RAP was associated with otological (suppurative COM) and audiological (mixed hearing loss, mild or moderate grade I) hearing loss in the best ear for participants with COM. RAP was influenced by years of education, and otological and audiological characteristics of the best ear among COM individuals. The effect of the rehabilitation program on COM participants was increase in the use of CFE, and awareness of negative feelings associated to hearing difficulties. Relatives of individuals with COM on both ears used more CFE than those with unilateral COM. The effect of the rehabilitation program on partners was to partially adjust the RAP judgment by two of them and to increase use of CFE only by one of them. Conclusion. Individuals with COM tend to have a long time of hearing deprivation, and a moderate level of restriction to auditory participation, despite individual variability. The rehabilitation program demonstrated potential to support individual with COM in dealing with their hearing difficulties, while audibility is not achieved by otologic surgery or other means. The participation of relatives in rehabilitation process of individuals with COM presented favorable potential for reducing conflicts in daily communication situations.
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Reabilitação auditiva através de estimulação sonora por condução óssea

Cardoso, Carolina Costa 02 July 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2014-11-21T16:45:18Z No. of bitstreams: 1 2014_CarolinaCostaCardoso.pdf: 1194529 bytes, checksum: dc7cea8a26e81fada00b763a83606a56 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2014-11-24T15:09:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_CarolinaCostaCardoso.pdf: 1194529 bytes, checksum: dc7cea8a26e81fada00b763a83606a56 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-24T15:09:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_CarolinaCostaCardoso.pdf: 1194529 bytes, checksum: dc7cea8a26e81fada00b763a83606a56 (MD5) / Introdução: O Bone Anchored Hearing Aid (BAHA) é um sistema de condução óssea que propaga o som diretamente à orelha interna, transpondo a impedância da pele e do tecido subcutâneo. A indicação acontece para pacientes com perda auditiva mista, condutiva e neurossensorial unilateral que não se beneficiaram com o uso do Aparelho de Amplificação Sonora Individual convencional (AASI). Apesar dos benefícios do BAHA serem bem documentados internacionalmente, no Brasil ainda há escassez de estudos sobre o tema. Objetivo: Avaliar o processo de reabilitação auditiva de usuários do implante BAHA quanto aos seguintes aspectos: ganho audiológico, testes de percepção de fala e zumbido. Metodologia: Indivíduos de ambos os gêneros, portadores de perda auditiva usuários do sistema BAHA. A coleta de dados foi realizada da seguinte forma: carta convite para participação da pesquisa, termo de consentimento, audiometria tonal limiar em campo livre, audiometria de ganho funcional, testes de percepção de fala, Inventário de Handicap do Zumbido (THI) em formato aberto e Escala Visual Análoga (EVA).Todos realizados antes e após utilização do BAHA. Resultados: Foi constatado que os sujeitos obtiveram benefícios com o uso do BAHA. Em relação à acuidade auditiva, a diferença antes e depois do BAHA foi significativa. Nos testes de percepção de fala, não ocorreu diferença estatisticamente significativa. Em relação ao zumbido, no THI, 80% dos sujeitos apresentaram zumbido classificado como ligeiro após o uso do BAHA. Na Escala Visual Analóga, após o BAHA, 80% mudaram para categoria leve sendo significativo.Conclusão: Baseados nos resultados do presente estudo, podemos concluir que, nos sujeitos avaliados, houve melhora tanto com relação à percepção auditiva quanto ao zumbido. Assim, salientamos que aparelhos auditivos ancorados ao osso, com base no conceito de osteointegração, e o uso da audição por condução óssea podem beneficiar pacientes adultos e crianças, com perda auditiva condutiva, mista e neurossensorial. Também ressaltamos que a técnica cirúrgica é simples e os resultados são consistentes e favoráveis à melhora auditiva, bem como à qualidade de vida. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: The Bone Anchored Hearing Aid (BAHA) is a bone conduction system that transmits the sound directly to the inner ear, surpassing the skin impedance and subcutaneous tissue. It is indicated for patients with mixed, conductive and unilateral sensorioneural hearing loss, who did not have benefits with conventional hearing aids (HA). Although the benefits of BAHA are well demonstrated internationally, in Brazil there is still a lack of studies on this area. Objective: To evaluate the auditory rehabilitation process in BAHA users in audiological, speech perception and tinnitus aspects. Methods: Individuals with hearing loss were evaluated before and after BAHA implantation. Participants were submitted to: pure tone audiometry in free field, functional gain audiometry, speech perception tests, Tinnitus Handicap Inventory (THI) in open format and Visual Analog Scale (VAS). Results: It was found that participants obtained benefits from the use of BAHA. The difference in participants’ performance before and after BAHA surgery was significant in terms of hearing acuity. There was no statistically significant difference in speech perception tests. Tinnitus evaluation showed that 80% of participants scored slight tinnitus severity in THI after using the BAHA. Eighty percent of participants classified their tinnitus as absent to mild in visual analog scale (VAS) after the BAHA surgery. Conclusion: Based on the results of this study, we can conclude that participants improved both the auditory perception and the tinnitus handicap. Bone anchored hearing aid, based on the concept of osseointegration, and the use of hearing through bone conduction can benefit children and adults with conductive, mixed and sensorioneural hearing loss. We emphasize that the BAHA system is implanted with a simple surgical technique and that the benefits are consistent and favorable to an improvement in hearing and in quality of life.
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O valor do reflexo estapédico evocado eletricamente na determinação dos limiares de conforto do implante coclear

ANDRADE, Kelly Cristina Lira de 27 February 2014 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-15T12:39:36Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Kelly Cristina Lira de Andrade.pdf: 1826889 bytes, checksum: afdca50f4a1617aa23bcad06c027a9f4 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-15T12:39:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Kelly Cristina Lira de Andrade.pdf: 1826889 bytes, checksum: afdca50f4a1617aa23bcad06c027a9f4 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-02-27 / A determinação da área dinâmica é um dos procedimentos mais importantes na programação do implante coclear (IC). O uso de medidas objetivas, como a pesquisa do limiar do reflexo estapédico evocado eletricamente (LREEE) pode contribuir para a definição do campo dinâmico, pois fornecem valores específicos que servem como base para o início do processo de mapeamento dos eletrodos. O objetivo principal do estudo foi avaliar a relação entre o LREEE e os níveis máximos de conforto de estimulação elétrica dos eletrodos (nível C) no pós-operatório em usuários de IC. Foram avaliados 24 sujeitos submetidos à cirurgia de IC e que conseguissem definir com consistência os níveis C no pós-operatório. Trata-se de um estudo do tipo transversal, observacional, analítico e do tipo série de casos. Os resultados demonstraram que os valores médios dos LREEE foram mais elevados do que os valores médios do nível C, contudo, não houve diferença significativa entre os valores encontrados entre eles, quando estudados os eletrodos 1, 6, 11 e 16. Os dados obtidos reforçam o uso do procedimento para a definição de valores dos níveis C, assim como tornou possível a mensuração de fatores de correções, que variaram de 6 a 25,6 uc. O uso dos LREEE auxilia a equipe responsável pela programação do IC, tornando o processo mais rápido e seguro, principalmente para crianças ou indivíduos com múltiplos comprometimentos.
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Determinação da frequencia dos alelos 35delG no gene da conexina 26 em amostras da população brasileira

Oliveira, Camila Andrea de 25 February 2005 (has links)
Orientadores: Edi Lucia Sartorato, Andrea Trevas Maciel Guerra / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T04:22:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_CamilaAndreade_D.pdf: 6184929 bytes, checksum: 343aabf85591bdfc5c5902b95eefa5d0 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Tendo em vista a complexidade do mecanismo da audição, não é difícil compreender que a surdez possa resultar de ampla variedade de anomalias geneticamente determinadas, bem como de diversos fatores ambientais. Assim sendo, frente a um indivíduo com deficiência auditiva, o diagnóstico etiológico é freqüentemente difícil de ser estabelecido.No Brasil, a importância da deficiência auditiva entre as anomalias congênitasé considerável,uma vez que está presente numa freqüência que varia, dependendo da região estudada, de 2 a 7 em cada 1.000 nascimentos. Nos últimos cinco anos houve um enorme progresso na localização e clonagem de genes associadosà deficiência auditiva. Mutações no gene GJB2, que codifica a proteína conexina26, representam a principal causa de surdez hereditária. Este gene é responsável por aproximadamente80% dos casos de surdez com padrão de herança recessivo. Cerca de 70% dos indivíduos em diferentes populações com mutações no gene GJB2 apresentam uma mutação especifica, denominada 35de1G,com uma freqüência de portadores que pode chegar a 4% em determinados países. Neste trabalho, a freqüência de heterozigotos para a mutação 35delG foi determinada utilizando DNA genõmico extraído de manchas de sangue contidas em papel filtro, obtidas de 1856 recém-nascidos de diferentes regiões do Brasil. Esta mutação foi encontrada em 25 indivíduos (1,35%), representando uma freqüência geral de portadores de 1 em cada 74 nascimentos. De qualquer forma, essa freqüência varia de acordo com a região do país, na dependência de sua composição étnica e do fluxo gênico recebido de populações migrantes, em particular aqueles oriundos de países da Europa, onde a freqüência de heterozigotos da mutação 35delG é, em média, de 1 em cada 51 indivíduos. O conhecimento da variação da freqüência da mutação 35delG na população brasileira auxilia no aconselhamento genético e facilita na intervenção precoce apropriada, de acordo com a porcentagem de crianças afetadas pela deficiência auditiva. Devido à alta freqüência de portadores da mutação 35delG no Brasil, somada a facilidade para a sua detecção, tornou possível o desenvolvimento de testes genéticos rápidos, práticos e baratos, apropriados para o rastreamento neonatal. Desta forma, a investigação da mutação 35delG na triagem neonatal juntamente com outras doenças congênitas, em conjunto aos testes audiológicos, ajudarão na detecção precoce da surdez, o que é de extrema importância no manejo desses pacientes, em particular nos casos de surdez progressiva, pois a estimulação da linguagem em seu período crítico faz com que as crianças aprendam a se comunicar antes que a surdez se torne mais grave / anomalies as well as from several environmental factors. In Brazil, the importance of hearing loss among congenital diseases is considerable, since it is present in 2 to 7 per 1,000 births, depending on the studied region. In the last 5 years enormous progress has occurred in localizind and cloning genes associated with inherited hearing loss. Mutations in GJB2 gene, which encode the protein connexin 26, represent a major cause of congenital deafness. This gene is responsible for approximately 80% of the recessive hearing loss. Around 70% of the individuais in different populations with mutations in the GJB2 gene have one specific mutation, namely 35de1G, with a carrier frequency as high as 4% in determined countries. The 35delG carriers frequency was determinated using a method to extract DNAfrom dried-blood filter paper samples obtained from 1,856 newbomsfrom different regions in Brazil. The 35delG mutation was found in 25 individuais (1.35%), wich represent the general frequency of symptom-free 35delG of 1 in 74 births. Besides, the frequency of 35delG carriers depends on the predominant immigration in different regions of the country, particularly from European countries of wich 35delG heterozygous frequency of 1 in 51. The knowledge of 35delGfrequency variation must be useful for genetic counseling and may facilitate an early intervention for a substantial percentage of deaf infants. Due to carriers frequency high of 35delG mutation in Brazil, end the feasibility and benefit of screening for this mutations, it is possible the incorporation of rapid and accurate molecular test appropriate the neonatal screening. Therefore, the investigation of 35delG mutation in neonatal screening for congenital diseases combined with audiologycs tests could be helpful in early identification and management of deafness, wich is important for language development and social skills / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
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Prevalencia de queixas de disfunções auditivas e vestibulares em trabalhadores expostos a ruido ocupacional atendidos no centro de referencia de saude do trabalhador de Campinas, no periodo de 1997 a 2003

Ogido, Rosalina 27 February 2004 (has links)
Orientador: Everardo Andrade da Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T02:20:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ogido_Rosalina_M.pdf: 7089279 bytes, checksum: 10c9c3ce4222a8f1f570a917ceaf8f8c (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: A Perda Auditiva Induzida por Ruído Ocupacional (PAIRO) é a segunda causa de doença de origem ocupacional, nos trabalhadores atendidos pelo Centro de Referência de Saúde do Trabalhador (CRST) de Campinas. Foi realizado um estudo retrospectivo, dos trabalhadores com diagnóstico de PAIRO atendidos no CRST no período de 1997 a agosto de 2003. o objetivo foi avaliar a freqüência dos sintomas de disfunções auditivas e vestibulares como hipoacusia, zumbido e vertigem nestes trabalhadores, descrever a casuística e comparar os tipos de sintomas relatados com as variáveis idade, tempo de exposição ao ruído e limiares auditivos tonais. Foram pesquisados os prontuários médicos de 175 trabalhadores submetidos a avaliação audiológica e ocupacional, do banco de dados do CRST. Para descrever o perfil da amostra segundo as diversas variáveis em estudo, foram feitas tabelas de freqüência das variáveis categóricas e estatísticas descritivas das variáveis contínuas. Para analisar a associação entre os tipos de queixas e as variáveis categóricas de interesse foram utilizados o teste Qui-Quadrado ou o teste exato de Fisher. A amostra foi constituída de 174 homens e 1 mulher, com idade de 21 a 63 anos, média de tempo total de exposição ao ruído de 15,75anos. o principal ramo de atividade foi o da indústria metalúrgica, com 71,26% da amostra. Os sintomas vestibulares (tontura, vertigem), foram relatado em 13,22% dos casos, dos quais 88, 24% com freqüência esporádica. Em 80,81% dos relatos, houve a presença de zumbido. Destes, 54,14% de forma constante. Tanto os sintomas vestibulares quanto o zumbido não tiveram correlação com os limiares auditivos nem com o tempo de serviço. O sintoma hipoacusia foi relatado em 74,12% dos casos e apresentou correlação tanto com o tempo de serviço quanto com a idade e os limiares auditivos. Conclusões: Apesar dos avanços no conhecimento e na legislação sobre PAIR, ainda existem trabalhadores lesionados pelo ruído. Esta doença ocupacional gera inúmeros prejuízos para a sociedade e para o indivíduo acometido, seja dificultando a sua inserção no mercado de trabalho, seja prejudicando sua capacidade de comunicação e qualidade de vida, como demonstrado pela ocorrência de disfunções auditivas. Enfatiza-se a necessidade de prevenção da exposição ao ruído no ambiente de trabalho e fora dele, nos programas de educação, no diagnóstico precoce e no aprimoramento dos métodos de avaliação audiológica para as disfunções auditivas / Abstract: Noise Induced Hearing Loss is the second cause of occupational disease in the workers avaliated at Campinas Centro de Referência de Saúde do Trabalhador (CRST) . A retrospective study was conducted, avaliating the workers with the diagnosis of noise induced hearing loss attended at CRST from1997 to August 2003. The objective was to study the ITequencyof auditive disfunctions symptoms as difficulty to hear, tinnitus and vertigo in these workers, to describe the casuistic and to compare the related symptoms with the variables: duration of exposure to occupational noise, age and auditive thresholds. After audiological and occupational evaluation, the data of 175 workers with noise induced, loss diagnosis were stored at the CRST data bank Epi Info Program, version 6. To describe the sample profile according to the different variables studied, frequency tables of the categoric variables and descriptive statistic from the continuous variables were employed. To analyse the association between the complaints and the categoric variables of interest, the Qui-Square test or the Fisher exact test were employed. The gender distribution was 174 men and 1 woman, age from21 to 63 years old and the mean of occupational noise exposition time was 15.75years. The main function was metallurgical with 71.26% ofthe population. The dizziness symptom was related in 13.22% of the cases, 88,24% sporadically. The tinnitus was referred in 80.81% ofthe cases. In 54.14% the symptom was constant. To the dizziness and tinnitus, there was no correlation between the symptom with the auditory thresholds, nor the occupation noise exposure time. The hearing loss complaint was referred in 74.12% of the cases, and presents correlation with both the occupation noise exposure time, the age and the auditory thresholds, in the mean thresholds of 500, 1000 and 2000 Hz and 3000, 4000 and 6000 Hz, bilaterally. Conclusions: Despite of advances in the knowledge and in the legislation about noise induced hearing loss, there are still many workers impaired by noise exposure.This occupational disease causes losses to the society and to the injured worker: difficulty in the insertion at a newjob, difficulty in the communication ability and a worse quality of life as demonstrated by the occurrence of the auditive disfunctions. It needs to emphasize the noise exposure prevention at the work environnent and outside it, in the information, instruction and training programes, in the early diagnosis and in extending the audiologic evaluation methods for these disfunctions / Mestrado / Saude Coletiva / Mestre em Saude Coletiva
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Desempenho de crianças com perda auditiva leve no teste da habilidade de atenção auditiva sustentada - THAAS / Performance of children with a mild hearing loss in Sustained Auditory Attention Ability Test.

Mondelli, Maria Fernanda Capoani Garcia 15 October 2007 (has links)
Objetivo: Verificar o desempenho de crianças diagnosticadas com deficiência auditiva, de grau leve, condutiva e sensorioneural, no Teste da Habilidade de Atenção Auditiva Sustentada (THAAS) visando constatar se este teste sofre influência da presença de uma deficiência auditiva. Modelo: Estudo do Teste da Habilidade de Atenção Auditiva Sustentada-THAAS em três grupos: grupo 1 (G1) grupo controle, formado por crianças com audição normal; grupo 2 (G2) crianças com deficiência auditiva sensorioneural bilateral de grau leve e grupo 3 (G3) composto por crianças com perda auditiva condutiva bilateral de grau leve. Local: Divisão de Saúde Auditiva ? Hospital de Reabilitação de Aanomalias Craniofaciais ?Universidade de São Paulo (HRAC/USP). Participantes: 90 crianças com idade entre 7 e 11 anos de idade, sendo 30 de cada grupo. Intervenções: Audiometria Tonal Limiar, Imitanciometria e THAAS Resultados: não houve indícios estatisticamente significativos entre sexo e idade, em todos os grupos estudados. Os grupos sensorioneural e condutivo apresentaram desempenho inferior ao grupo controle, em todas as respostas do THAAS. Conclusões: o teste THAAS sofreu influência das perdas auditivas de grau leve, condutivas e sensorioneurais na população estudada, sendo o pior comprometimento para perdas sensorioneurais. / Objective: To verify the performance of children diagnosed with a hearing loss of mild degree, conductive and sensorineural, at Sustained Auditory Attention Ability Test (SAAAT), aiming to observe if this test suffers the influence of the presence of a hearing loss. Model: A study of the Sustained Auditory Attention Ability Test ? SAAAT in three groups: group 1 (G1) control group comprising children with normal hearing, group 2 (G2) children with a bilateral sensorineural hearing loss of a mild degree and group 3 (G3), comprising children with a bilateral conductive hearing loss of a mild degree. Place: Division for Hearing Health ? Craniofacial Anomaly Rehabilitation Hospita, University of São Paulo (HRAC/USP). Participants: 7 to 11 year old children, 30 for each group. Interventions: Pure Tone Audiometry, Immitance Acoustic and SAAAT. Results: There were not any statistically significant indications between sex and age in all studied groups. Sensorineural and conductive groups showed a lower performance related to control group in all answers for SAAAT. Conclusions: SAAAT test suffered the influence of conductive and sensorineural hearing losses of light degree in studied population, the worse compromise occurring for sensorineural losses.

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