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Perspectivas para o uso de biomarcadores de estresse oxidativo e estratégias antioxidantes no traumatismo cranioencefálicoArent, André Mendes January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:44:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / O trauma cranioencefálico (TCE) é uma patologia de grande impacto social e econômico. O TCE é a principal causa de mortalidade em pessoas com menos de 40 anos de idade. Desde os anos noventa do século 20, houve poucos avanços no tratamento e diagnóstico do TCE. Sabe-se que uma cadeia de eventos danosos, incluindo neuroinflamação, excitotoxicidade, disfunção do metabolismo mitocondrial e estresse oxidativo contribuem para a morte celular no TCE. O entendimento destes processos é essencial para projetarmos novas perspectivas de abordagem diagnóstica e terapêutica. Esta revisão tem por objetivo revisar a literatura e esclarecer qual é a correlação entre os dados envolvendo o estresse oxidativo e o traumatismo cranioencefálico, visando contribuir com novas perspectivas para a área. Esta revisão visa responder as seguintes perguntas: a) O estresse oxidativo está relacionado com o TCE? b) Marcadores de peroxidação lipídica são efetivos na avaliação e prognose no TCE? c) Quais estratégias antioxidantes estão sendo investigadas no TCE e qual é sua eficácia? e d) Quais as perspectivas para o uso de marcadores relacionados ao estresse oxidativo e de antioxidantes na prognose e tratamento do TCE? Desta forma, analisou-se a validade de se usar marcadores de peroxidação lipídica, enzimas antioxidantes, entre outros, na prognose do TCE. Também avaliamos estratégias antioxidantes testadas em estudos pré-clínicos e clínicos, apontando para novas perspectivas clínicas. Foi realizada revisão sistemática de publicações indexadas no Pubmed cruzando ?traumatic brain injury or head injury? com oxidative stress, Nrf2, antioxidant, glutathione e flavonoid. A base dedados foi filtrada focada nos objetivos e os principais resultados foram analisados. Há dados inequívocos da participação da peroxidação lipídica no dano induzido por TCE. A correlação dos marcadores de peroxidação lipídica com o prognóstico porém, não pode ser estabelecida. Um desses marcadores de estresse oxidativo, 8-iso-prostaglandina-F2a (8-iso-PGF2a), entretanto, apresentou grande correlação com o nível de severidade do trauma, e merece atenção em futuras pesquisas. As estratégias antioxidantes avaliadas até então, apesar de mostrarem algum sucesso pré-clínico, não foram bem sucedidas em ensaios clínicos. Perspectivas para futuros estudos podem incluir novos marcadores que poderão aumentar o poder preditivo de desfecho. Ativadores da via Nrf2/ARE, como é o caso de flavonóides, são uma estratégia neuroprotetora com boa perspectiva de sucesso. Isto baseado no fato de que estudos pré-clínicos foram bem sucedidos em demonstrar que a ativação desta via confere neuroproteção. <br> / Abstract : Traumatic brain injury (TBI) is a pathology of great social and economic impact. The TBI is the main cause of death in people under 40 years of age. Since the nineties of 20th century, there have been few advances in the treatment and diagnosis of TBI. It is known that a chain of damaging events, including neuroinflammation, excitotoxicity, mitochondrial metabolism dysfunction and oxidative stress contribute to cell death in the TBI. The understanding of these processes is essential for projecting new perspectives of diagnostic and therapeutic approach. This review aims to analyse data from to determine what is the correlation between the oxidative stress and traumatic brain injury, to contribute with new perspectives for the area. This review aims to answer the following questions: a) The oxidative stress is related to the TBI? b) The lipid peroxidation markers are effective in the evaluation and prognosis in TBI? c) What antioxidant strategies are being investigated in TBI and what is its effectiveness? and d) What are the perspectives for the use of markers related to oxidative stress and antioxidants on prognosis and treatment of TBI? We conducted systematic review of publications indexed in Pubmed including the terms "traumatic brain injury or head injury" and oxidative stress, antioxidant, glutathione, Nrf2 and flavonoids. The database was filtered focused on the objectives and the main results were analyzed. There is clear evidence of the involvement of lipid peroxidation in TCE-induced damage. The correlation of markers of lipid peroxidation with the prognosis, however, cannot be established. One of these markers, 8-iso-prostaglandin-F2 a (8-iso PGF2-a), however, showed high correlationwith the level of severity of the trauma, and deserves attention in future research. Antioxidants strategies assessed thus far, despite showing some pre-clinical success, have not been successfull in clinical trials. Prospects for future studies may include new markers that may increase the predictive power of outcome. Activators of via Nrf2ARE, as is the case of flavonoids, are neuroprotective strategy with good prospects of success. This based on the fact that pre-clinical studies have been successfull in demonstrating that the activation of this pathway confers neuroprotection.
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Isquemia e reperfusão normotérmica hepática e efeitos do alopurinol : estudo experimental em ratosRhoden, Ernani Luis January 1998 (has links)
Evidências acumuladas em diversos estudos tem demonstrado que as Espécies Ativas do Oxigênio (EAO) contribuem para o dano celular decorrente da isquemia e reperfusão de órgãos, principalmernte, em função da propriedade oxidativa das mesmas sobre os constituintes lipídicos das membranas celulares. O alopurinol tem sido sugerido como droga capaz de interferir beneficamente diminuindo o dano celular decorrente da reperfusão de órgãos previamente isquêmicos, tendo em vista o seu potencial de inibir a enzima xantina-oxidase, a mais frequentemente referida como geradora de EAO. Este estudo foi desenvolvido como o objetivo de avaliar os efeitos da isquemia e reperfusão hepática em ratos e também os efeitos do prétratamento com o alopurinol, sobre a função deste órgão, lipoperoxidação das membranas celulares dos hepatócitos e, características histopatológicas decorrentes. Para tanto, ratos Wistar, pesando entre 250 e 300 gramas foram utilizados e divididos em 6 experimentos interdependentes. Experimento 1: realizado para avaliar os efeitos de diferentes procedimentos sobre a função hepática. Os animais foram divididos em 4 grupos de 1 O animais cada: Grupo 1- ratos controle; Grupo 2- ratos submetidos a isquemia troncular total e intermitente durante um tempo de 45 minutos, tendo sido permitida a reperfusão durànte 5 minutos após os dois primeiros intervalos de 15 minutos; Grupo 3- ratos submetidos a hepatectomia parcial (lobo médio e esquerdo); Grupo 4- ratos submetidos a isquemia conforme descrito e, no final do período, a hepatectomia parcial como no grupo anterior. Colheitas de sangue 12, 24, 48, 72, 96, 120 horas e no 14, 21 e 28 dias foram obtidas para determinação da atividade das transaminases oxalo-pirúvicas (AL T), oxaloacética (AST) e fosfatase alcalina (FA). Experimento 2: realizado para avaliar o grau de lipoperoxidação das membranas celulares dos hepatócitos, através dos métodos de Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico (TBARS) e da Quimiluminescência (QL), em diferentes tempos de reperfusão sanguínea. Para tanto, 40 ratos foram utilizados e divididos em 4 grupos de 1 O animais cada: Grupo 1: ratos controle (submetidos a laparotomia); Grupo 2- ratos submetidos a isquemia total durante 60 minutos não tendo sido permitida a reperfusão; Grupo 3- lsquemia total de 60 minutos e reperfusão por 30 minutos; Grupo 4- lsquemia total de 60 minutos e reperfusão por igual tempo. A ressecção do lobo médio, ao final de cada tempo operatório, foi realizada e, o tecido removido utilizado para medidas do grau de lipoperoxidação pelos métodos do TBARS e QL. Experimento 3: realizado para avaliar os efeitos do alopurinol sobre a função hepática em situações de isquemia e reperfusão. Para tanto 30 ratos foram utilizados, e divididos em 3 grupos de 1 O animais cada: Grupo 1- ratos controle, submetidos ao pré-tratamento com 50 mg/ Kg de peso da suspensão de alopurinol 5 e 1 hora antes da laparatomia, sem nenhum procedimento adicional; Grupo 2- lsquemia seletiva do lobo médio e esquerdo durante 45 minutos, porém em ratos pré-tratados com suspensão de alopurinol nas doses descritas anteriormente; Grupo 3- ratos submetidos a isquemia seletiva conforme descrito anteriormente. Medidas da ALT, AST e FA foram realizadas 12, 24, 48 e 72 horas após os procedimentos. Experimento 4: avaliar o efeito do alopurinol sobre o grau de lipoperoxidação das membranas celulares dos hepatócitos. Para tanto, 30 ratos foram utilizados e divididos em 3 grupos com 1 O animais cada: Grupo 1- ratos controle, submetidosum período de anestesia e laparotomia de 1 hora e 45 minutos; Grupo 2- ratos submetidos a isquemia de 45 minutos e reperfusão de 1 hora porém, pré-tratados com suspensão de alopurinol conforme descrição prévia. Grupo 3- ratos submetidos a isquemia de 45 minutos e reperfusão de 1 hora. Após os respectivos tempos operatórios,os animais foram submetidos a ressecção do lobo médio, utilizado para as medidas da lipoperoxidação pelos métodos do TBARS e QL. Experimento 5: avaliar os efeitos do alopurinol sobre a mortalidade pósoperatória em ratos submetidos a isquemia e reperfusão. Para tanto, 30 ratos foram utilizados e divididos em 3 grupos: Grupo 1- ratos controle, submetidos ao pré-tratamento com 50 mg/ Kg de peso da suspensão de alopurinol 5 e 1 hora antes da laparatomia, sem nenhum procedimento adicional; Grupo 2- ratos submetidos a isquemia seletiva do lobo médio e esquerdo durante 45 minutos, porém com pré-t r~tamento com suspensão de alopurinol nas doses descritas anteriormente. Grupo 3- lsquemia seletiva conforme descrito anteriormente. Experimento 6: avaliar as alterações histopatológicas da isquemia hepática em ratos pré-tratados e não com alopurinol. Para tanto, 60 ratos foram utilizados e divididos em 3 grupos de 20 animais: Grupo 1- ratos controle, submetidos ao pré-tratamento com 50 mg/ Kg de peso da suspensão de alopurinol 5 e 1 hora antes da laparatomia, sem nenhum procedimento adicional; Grupo 2- ratos submetidos a isquemia seletiva do lobo médio e esquerdo, durante 45 minutos, porém em ratos pré-tratados com suspensão de alopurinol nas doses descritas anteriormente. Grupo 3- lsquemia seletiva conforme descrito anteriormente. A cada 24 horas durante 4 dias, 5 animais de cada grupo eram sacrificados e, os lobos médio e esquerdo foram removidos para estudo histopatológico. Experimento 1- Significativa elevação nas concentrações séricas, nas medidas das 12 e 24 horas após o procedimento, das enzimas AL T e AST foram observadas nos Grupos 2 e 3 em relação ao grupo controle (Grupo 1) (p<O.OS). Além disso, naqueles animais do Grupo 4 elevações mais pronunciadas foram eveifenciadas em relação aos demais grupos nas determinações efetuadas 12, 24 e 48 após a cirurgia (p<O.OS). A soma dos valores das medidas individuais dos Grupo 2 e 3 não se distinguiram daquelas obtidas no Grupo 4 (p>O.OS). A concentração sérica da FA foi mais elevada em todas as determinações efetuadas naqueles animais submetidos a hepatectomia (G.3 e 4) em relação aos grupos de animais nos quais este procedimento não foi efetuado (Grupos 1 e 2) (p<O.OS). Experimento 2- Foi observado uma maior formação de malondialdeído (TBARS) nos tecidos hepáticos dos Grupos 3 e 4 em relação aos Grupos 1 e 2 (p<O.OS) e, além disso, ausência de diferença entre os Grupos 3 e 4 e entre os Grupos 1 e 2 (p>O.OS). Resultados semelhantes foram obtidos pelo método da QL. Experimento 3- A concentração sérica da AL Te AST foi superior (p<O.OS) nos Grupos 2 e 3 em relação ao grupo controle (Grupo 1) nas medidas efetuadas 12 e 24 horas após o procedimento e, nas determinações das 48 horas do Grupo 3 em relação aos demais (p<O.OS). A FA foi semelhante em todos os grupos de animais (p>O.OS). Experimento 4- A formação de malondialdeído foi maior nos animais do Grupo 3 em relação aos Grupo 1 e 2 (p<O.OS). Entre estes dois últimos grupos não houve diferença estatisticamente detectável (p>O.OS). Além disso, a QL demonstrou uma maior emissão de energia luminosa no Grupo 3 em relação aos demais (p<0.05) e, entre estes dois últimos os resultados foram semelhantes (p>0.05). Experimento 5- A taxa de mortalidade no grupo de animais submetidos a isquemia sem pré-tratamento como alopurinol (Grupo 3) foi de 40% nas primeiras 24h após o procedimento, estatisticamente distinta quando comparado ao Grupo 1 (cbntrole)(p<0.05). Entretanto, entre os animais do Grupo 2, ou seja, submetidos a isquemia e pré-tratamento com alopurinol, 13.3% foram ao óbito e este valor não se distingue dos animais do Grupo 1 (p>0.05). A avaliação entre os Grupos 2 e 3 não demonstrou diferença estatística (p>0.05). A mortalidade na avaliação das 48 horas foi igual entre os dois grupos (6.6% e 6.6%) (2 e 3) e não distintas, estatisticamente (p>0.05). Os demais animais sobreviveram durante o período de observação. Experimento 6- Congestão vascular hepática e necrose hepatocitária foram significativamente mais pronuncidas nos animais dos Grupos 2 e 3 em relação aos animais do grupo controle na avaliação efetuada 24 e 48 horas após a isquemia (p<0.05) e, além disso, a necrose foi maior nos animais do Grupo 3 em relação aos do Grupo 2 (p<0.05) apenas na avaliação das primeiras 24 horas após o procedimento cirúrgico. Não se observaram diferenças estatisticamente demonstráveis nas avaliações realizadas 72 e 96 horas após a cirurgia(p>0.05). Estes resultados sugerem que a via da xantina oxidase é uma das mais importantes rotas metabólicas envolvidas na geraçãode EAO, elementos quimicamente reativos e com potencial lesivo ao nível das membranas celulares dos hepatócitos e, que pelo menos em parte, são responsáveis pelos danos funcionais do fígado na síndrome da isquemia e reperfusão. Além disso, o alopurinol demonstrou efeitos protetores contra a lipoperoxidação decorrente da injúria reperfusional, embora a análise histopatológica não tenha demonstrado uma diferença estatisticamente significativa, o que pode ser justificado pelo fato das alterações provocadas nesta síndrome ocorram a nível de biomembranas celulares e de organelas não adequadamente visualizáveis pela microscopia óptica. / lt has been demonstrated that the oxygen free radical (EAO) contributes to the cellular damage induced by ischemia/reperfusion, probably mainly due to its lipid-oxidative characteristics. lt has been suggested that allopurinol has beneficiai effects in reducing the injury due to the reperfusion of previously ischemic organs, in this syndrome, as a result of its property of inhibiting the enzyme xanthine oxidase, most frequently referred as responsible for the EAO generation. This study was carried out with the purpose of elucidating the effects of hepatic ischemia-reperfusion in rats, the effects of allopurinol in this syndrome, the development of the assay for lipid peroxidation of hepatocyte membranes and the histopathologic features. To achieve this goal, the functional repercussion and the histopathologic features (analized 24 hours and eight days after surgery) were evaluated in wistar rats weighing 250-300 g. Experíment 1: performed for evaluating the way in which different procedures reflected upon the hepatic function. The animais were divided into 4 groups of 1 O rats each. Group 1- Contrais (sham operation); Group 2- rats submitted to total intermittent hepatic ischemia for 45 minutes: the first two 15-minute periods of ischemia were intercalated with 5 minutes of reperfusion; Group 3- rats which underwent partia! hepatectomy (mediai and left lobes). Group 4- lschemia as described above and at the end of partia! hepatectomy. Blood samples were obtained at 12, 24, 48, 72, 96 and 120 hours and 4, 21 and 28 days after the procedure to determine the leveis of the enzymes oxalopiruvic transaminase (AL T), oxaloacetic transaminase (AST) and alkaline phosphatase (AF). Experiment 2: performed for evaluating the lipoperoxidation of hepatocyte membranes by the methods of thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) and Chemoluminescence (QL) at different times of reperfusion. The animais were divided into 4 groups of 10 rats each: Group 1- Contrais (sham operation); Group 2- rats submitted to total hepatic ischemia for 60 minutes ; Group 3- total hepatic ischemia for 60 minutes and reperfusion for 30 minutes; Group 4- total hepatic ischemia for 60 minutes and reperfusion for 60 minutes. At the end of each operation time, a resection of the mediai lobe was performed, and hepatic tissue was removed and used for measuring lipid peroxidation by the methods described above. Experiment 3: performed for evaluating the effects of allopurinol on hepatic function in the setting of ischemia-reperfusion. The animais were divided into 3 groups of 1 O rats each: Group 1- Contrais (sham operation) treated 5 hours and 1 hour before the procedure with two doses of 50 mg/kg of allopurinol suspension administered intraperitoneally; Group 2- rats submitted to selective (mediai and left lobes) hepatic ischemia during 45 minutes and treated 5 hours and 1 hour before the procedure with two doses of 50 mg/kg of allopurinol suspension administered intraperitoneally; Group 3- rats submitted to 45 minutes of selective (mediai and left lobes) hepatic ischemia followed by 5 minutes of reperfusion 22,5 minutes later. Blood samples were obtained 12, 24, 48 and 72 hours after the procedure to determine the activities of the AL T, AST and AF enzymes. Experiment 4: performed for evaluating the effects of allopurinol on hepatocyte membrane lipoperoxidation by the methods of thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) and Chemoluminescence (QL). The animais were divided into 3 groups of 1 O rats each: Group 1- Contrais (sham operation) treated 5 hours and 1 hour before the procedure with two doses of 50 mg/kg of allopurinol suspension administered intraperitoneally; Group 2- rats submitted to 45 minutes of selective (mediai and left lobes) hepatic ischemia followed by 60 minutes of reperfusion and treated 5 hours and 1 hour before the procedure with two doses of 50 mg/kg of allopurinol suspension administered intraperitoneally; Group 3- rats submitted to selective (mediai and left lobes) hepatic ischemia during 45 minutes and reperfusion during 60 minutes. After the respective surgical times, the left and mediai lobes were removed and used for the lipoperoxidation assay by the TBARS and QL methods. Experiment 5: performed for evaluating the effects of allopurinol on mortality after the ischemia-reperfusion procedure. Forty animais were used and divided into 3 groups: Group 1- 10 control rats (sham operation) treated 5 hours and 1 hour before the procedure with two doses of 50 mg/kg of allopurinol suspension administered intraperitoneally; Group 2- 15 rats submitted to selective (mediai and left lobes) hepatic ischemia during 45 minutes and treated 5 hours and 1 hour before the procedure wíth two doses of 50 mg/kg of allopurinol suspension administered intraperitoneally; Group 3: 15 rats submitted to 45 minutes of selective (mediai and left lobes) hepatic ischemia followed by 5 minutes of reperfusion 22,5 minutes later. The animais were observed for 7 days after the procedure. Experiment 6: performed for analyzing the hepatic histopathologic features and the effects of the pre-treatment wíth allopurinol in the rats submitted to ischemia-reperfusion. Sixty animais were used and divided into three groups of twenty animais each: Group 1- Contrai rats (sham operation) treated 5 hours and 1 hour before the procedure wíth two doses of 50 mg/kg of allopurinol suspension administered intraperitoneally; Group 2- rats submitted to selective (mediai and left lobes) hepatic ischemia during 45 minutes and treated 5 hours and 1 hour before the procedure wíth two doses of 50 mg/kg of allopurinol suspension administered intraperitoneally; Group 3- rats submitted to selective (mediai and left lobes) hepatic ischemia during 45 minutes. Twenty-four, 48, 72 and 96 hours after the procedure, 5 rats of each group were sacrificed, and their left and right lobes were removed for histopathologic study (vascular congestion, necrosis and steatosis). Experiment 1: The determination of the AL T and AST leveis, after the procedure, demonstrated that these leveis were significantly higher in the groups 2 and 3 than in group 1 (p<0,05). Besides, among the animais of ali groups, those of group 4 had the highest leveis 12, 24 and 48 hours after the surgery. When the values of group 3 were added to the values of group 2, the results were not different from the values of group 4 (p>0,05). AF was higher in ali determinations, in the animais which underwent hepatectomy (groups 3 and 4) compared to those which were not submitted to this procedure (groups 1 and 2) (p< 0,05). Experiment 2: Malondialdehyde (TBARS) formation was higher in the groups 3 and 4 than in the groups 1 and 2 (p<0,05); besides, no difference was observed between the groups 3 and 4 and between the groups 1 and 2 (p>0,05). Similar results were observed with the QL method. These results suggest that the enzyme xanthine oxidase is one of the most important pathways involved in the generation of the EAbs, chemical reactive elements with injury potential at the levei of the hepatocyte membranes in the ischemia-reperfusion syndrome. At last, the results showed that allopurinol had beneficiai effects on hepatic function and lipid peroxidation and protective effects against hepatic ischemia-reperfusion injury. The histopathologic findings can be explained by the fact that the changes induced by this mechanism occur in organelles and biomembranes which are not visualized by light microscopy.
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Catalisadores e adsorventes produzidos a partir da drenagem ácida de mina de carvão e aplicação ao tratamento de efluentes líquidosFlores, Rubia Gomes January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química, Florianópolis, 2012 / Made available in DSpace on 2013-06-25T21:06:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
312419.pdf: 10351791 bytes, checksum: 3e6a03855c382f231f89f4f46328a204 (MD5) / Óxidos de ferro recuperados a partir da drenagem ácida de mina (DAM) representam potencial matéria-prima de baixo custo para substituir reagentes de pureza analítica na produção de ferridrita, goetita ou magnetita. Além disso, as propriedades de óxidos de ferro indicam que estes sólidos podem ser explorados como adsorventes e/ou catalisadores para remover compostos orgânicos de soluções aquosas. O principal objetivo deste estudo é produzir óxidos de ferro a partir da drenagem ácida de mina de carvão, com pureza relativamente elevada e, determinar a capacidade adsortiva e atividade (foto) catalítica destes sólidos no tratamento de compostos orgânicos em solução aquosa (corantes e fluido de usinagem). Os resultados obtidos neste trabalho mostraram que é possível recuperar os óxidos de ferro (LL) na forma de goetita ou hematita, utilizando o método de precipitação sequencial, seguido de tratamento térmico. Também foram produzidos óxidos mistos de ferro/manganês (FeMn), utilizando a DAM como fonte de ferro, pela incorporação de sulfato de manganês em diferentes proporções, seguidos de tratamento térmico. Os óxidos mistos foram avaliados em relação a atividade catalítica em decompor H2O2. Os sólidos foram caracterizados por MEV/EDS, área superficial BET, pHpcz, potencial zeta, DRX, XPS, TGA e distribuição do tamanho de partículas. As análises de caracterização mostraram que as condições do tratamento térmico influenciam nas características dos óxidos formados (LL e FeMn). Nos LL, o aumento da temperatura aumenta a cristalinidade e o valor do pHpcz, mas diminui a área superficial. As áreas superficiais dos óxidos mistos FeMn são menores do que dos LL, e o pHpcz dos óxidos mistos é aproximadamente 7. Em todos os sólidos (LL e FeMn) o aumento da temperatura de tratamento de 100 para 300ºC confere transformação da goetita em hematita e em temperaturas superiores a 600ºC liberação de sulfatos identificados pelas análises de TGA/DTA e DRX. Os resultados da cinética de decomposição do H2O2, na presença dos óxidos de ferro, apresentaram constante de velocidade global da reação de 5,5 (± 2,0) x 10-8 s-1L.mg-1, independente da temperatura de calcinação. O óxido misto de ferro/manganês apresentou constante de velocidade de segunda ordem para decompor H2O2, 6,24x10-6 s-1L.mg-1, superior aos óxidos de ferro e, dependente da relação molar Fe:Mn e da temperatura de calcinação. Os óxidos de ferro adsorvem o corante têxtil Vermelho Procion H-E7B de acordo com o modelo de Langmuir e a quantidade máxima adsorvida de corante diminuiu à medida que a temperatura do tratamento térmico aumenta. O estudo da atividade catalítica do LL calcinado a 300ºC (LL300) na degradação do corante na presença de peróxido de hidrogênio, mostrou que há competição de sítios ativos entre o corante e o H2O2 e que esse efeito depende da concentração de ambos. Os resultados da atividade fotocatalítica dos LL na remoção do corante demonstram que há destruição do grupo cromóforo, mas não ocorre mineralizacão completa e, que a atividade fotocatalítica dos LL é superior a do TiO2 P25 em relação à mineralizacão do corante Vermelho Procion H-E7B. Os resultados de equilíbrio de adsorção do efluente de fluido de usinagem sobre o LL300 na forma de pó, mostraram elevada capacidade de remoção deste composto (1136 mgO2.g-1, expresso em unidades de DQO), ajustando-se ao modelo de Langmuir. Os estudos de adsorção do óxido de ferro calcinado a 300ºC na forma de pellets em leito fixo indicaram elevada resistência a transferência de massa dos pellets. Estes resultados sugerem que a drenagem ácida de mina pode ser utilizada como uma fonte de material para a produção de adsorventes e/ou catalisadores de óxidos de ferro, com qualidade comparável aos produzidos utilizando reagentes de grau analítico.
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Estresse oxidativo em cães com doença renal crônicaGalvão, André Luiz Baptista [UNESP] 07 February 2014 (has links) (PDF)
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000814282.pdf: 748247 bytes, checksum: b02de330f599c05516005628a0b9e7a7 (MD5) / A instalação do estresse oxidativo decorre da existência de um desequilíbrio entre compostos oxidantes e antioxidantes, ocasionando a geração e acúmulo de espécies reativas do oxigênio (ERO). Estudos realizados nos estágios terminais da doença renal crônica (DRC) no homem e em ratos demonstraram que ocorre aumento na produção de ERO. O presente estudo foi conduzido com o objetivo de determinar se o mesmo ocorre em cães clinicamente estáveis nos diferentes estágios da DRC naturalmente adquirida. O protocolo experimental do presente trabalho foi previamente aprovado, pela Comissão de Ética no uso de Animais conforme processo n.° 013690/11. Foram estudados cinco grupos de cães, com idade variando entre quatro a 18 anos, compreendendo o grupo controle, composto por animais sadios (controle, n=17), grupo com DRC estágio 1 (DRC-1, n=12), grupo com DRC estágio 2 (DRC-2, n=10), grupo com DRC estágio 3 (DRC-3, n=13) e grupo com DRC estágio 4 (DRC-4, n=10). Os cães com DRC estavam com o quadro clínico estável e sem receber qualquer tipo de tratamento. Os animais sadios ou com DRC foram submetidos a duas coletas de sangue, com intervalo de 24 horas (amostras repetidas), para obtenção de soro e plasma. O estresse oxidativo foi avaliado pelo poder antioxidante, estimado pelo delta, e pela determinação plasmática indireta de óxido nítrico (NO) por meio da dosagem de nitrato/nitrito. O ensaio foi realizado em duplicatas das amostras de cada avaliação. Os dados obtidos (médias das duplicatas) foram submetidos à análise de variância (One-way ANOVA) não paramétrica (Kruskal-Wallis) (α=0,05). Os resultados estão expressos como média±erro padrão da média. Os valores de creatinina sérica, que definiram a classificação dos pacientes do grupo controle, DRC-1, DRC-2, DRC-3 e DRC-4 foram 1,02±0,02mg/dL; 1,06±0,05mg/dL; 1,80±0,03mg/dL; 3,39±0,21mg/dL e 6,00±0,28mg/dL, respectivamente. Os resultados relativos ... / The establishment of oxidative stress results from an imbalance between oxidants and antioxidants compounds, which generates accumulation of reactive oxygen species (ROS). Studies conducted in terminal stages of chronic kidney disease (CKD) in humans and mice demonstrated an increase in ROS generation. The aim of this study was to determine if the same pattern of response occurs in dogs clinically stable at different stages of naturally occurring CKD. The experimental protocol of this study was previously approved by the Ethics Committee on the use of Animals n.° 013690/11. Five groups of dogs, all aged between four to 18 years old. Were studied the control group was composed of healthy animals (CG, n = 17), CKD stage 1 group (CKD-1, n = 12), CKD stage 2 group (CKD-2, n = 10), CKD stage 3 group (CKD-3, n = 13) and CKD stage 4 group (CKD-4, n = 10). CKD dogs were clinically stable with no treatment. Two blood samples were collected at intervals of 24 hours (repeated measures) to obtain serum and plasma. Oxidative stress was measured by antioxidant power and indirectly by determination of nitric oxide (NO) by nitrate/nitrite. Data (means of duplicates) were submitted to analysis of variance (One-way ANOVA) nonparametric (Kruskal-Wallis) (α = .05). The results were expressed as mean±standard error of the mean. The serum creatinine values guided the classification of patients as CG, CKD-1, CKD-2, CKD-3 and CKD-4 and were 1.02±0.02mg/dL, 1.06±0.05 mg/dL, 1.80±0.03 mg/dL, 3.39±0.21 mg/dL and 6.00±0.28 mg/dL, respectively. The results related to antioxidant power (GC) 0.032 ± 0.002 mmol/μL, (CKD-1) 0.030±0.002nmol/μL, (CKD-2) 0.028±0.003nmol/μL, (CKD- 3) 0.027±0.003 nmol/μL and (CKD-4) 0.025 ± 0.002 nmol/μL were different between the healthy dogs and dogs with CKD, but not differ significantly among groups. The results of the NO plasma concentrations did not differ significantly when comparing the GC data (10.81±0.51μM) ...
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Alterações em marcadores do estresse oxidativo ocasionadas por diferentes tempos de tratamento com chá mate (Ilex paraguariensis) no processo de envelhecimentoTirapeli, Keny Gonçalves [UNESP] 04 August 2014 (has links) (PDF)
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000831234.pdf: 626479 bytes, checksum: fc33748b7fab005e12ea3d5bcc46bad2 (MD5) / Eritrócitos têm sido utilizados para investigar dano oxidativo e possíveis intervenções com antioxidantes no envelhecimento. O chá mate (CM) ou Ilex paraguariensis reduz o dano oxidativo, porém sua ação em fêmeas velhas ainda não foi elucidada. Neste trabalho foi investigado pela primeira vez, em ratas velhas na perimenopausa, o efeito tempo-dependente do tratamento com CM sobre o dano oxidativo e a defesa antioxidante. Os animais foram divididos em Adulta-controle (5 meses de idade), Velha-Basal (17 meses de idade), Velha tratada e não tratada. Os grupos tratados receberam CM diariamente (20 mg/kg m.c., gavagem) durante duas, quatro e seis semanas, e não tratados receberam água. A capacidade antioxidante plasmática (FRAP), malonaldeído (MDA) e as atividades da superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx) foram avaliadas nos eritrócitos. No grupo Velha-basal houve redução de FRAP e das enzimas antioxidantes, e aumento de MDA em comparação ao Adulta-controle. O CM aumentou FRAP, SOD e GPx, e reduziu MDA, após quatro e seis semanas, mas não alterou CAT. Os resultados indicam que o CM é um tratamento promissor para reduzir o acúmulo de dano oxidativo associado à idade em eritrócitos de fêmeas na perimenopausa e que o efeito na FRAP é cumulativo / Erythrocytes have been used to investigate oxidative damage and possible intervention with antioxidant in aging. Mate tea (MT) or Ilex paraguariensis reduces oxidative damage, but its action on aged females has not yet been elucidated. It was investigate, for the first time, in natural aged rats in perimenopause the time-dependent effect of MT treatment on oxidative damage and antioxidant defenses. Animals were divided into Adult-control (5 months old), Aged-baseline, Aged treated and Aged untreated. Treated groups received MT daily (20 mg/kg body weight, gavage) for two, four or six weeks, aged untreated group received water by gavage. Plasma antioxidant capacity, determined by ferric reducing antioxidant power (FRAP) assay, malondialdehyde levels (MDA) and the activities of superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT) and glutathione peroxidase (GPx) enzymes were evaluated in erythrocytes. Aged-baseline animals (17 months) had decreased FRAP and enzymatic antioxidant defenses and increased MDA when compared to Adult-control (5 months). MT treatment increased FRAP, SOD, GPx, and decreased MDA after four weeks, but did not change CAT. MT is a promising treatment to reduce the accumulation of age-related oxidative damage in erythrocytes in aged rats in perimenopause and the effect is cumulative in FRAP
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Estresse oxidativo em ovinos das raças Suffolk e Santa Inês experimentalmente infectados por Haemonchus contortusBaptistiolli, Lillian [UNESP] 15 December 2014 (has links) (PDF)
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000840924.pdf: 281597 bytes, checksum: 09f286c23a8bb920c8b7c0ce71f73d05 (MD5) / Há algumas poucas evidências de que danos teciduais causados por parasitas gastrintestinais em ovinos promovem estresse oxidativo, porém os mecanismos que causam o desequilíbrio entre os oxidantes e antioxidantes não estão bem estabelecidos. O presente trabalho objetivou comprovar a hipótese de que o estresse oxidativo ocorre em ovinos infectados por Haemonchus contortus e que este varia com a resistência racial. Para tanto foram investigadas as relações entre o estresse oxidativo causado pela infecção por H. contortus, a carga parasitária, a anemia e a hipoalbuminemia. Para tal, ovinos da raça Suffolk (n=15) e Santa Inês (n=22) foram desverminados e após confirmado a ausência de ovos nas fezes (dia 0), todos animais foram infectados por via oral com 5000 larvas de terceiro estágio (L3) de H. contortus. A quantidade de ovos por grama de fezes (OPG) e a concentração de diferentes marcadores plasmático de estresse oxidativo (peroxidação lipídica, albumina, ácido úrico, bilirrubina total, capacidade antioxidante total, concentração de oxidante total e o índice de estresse oxidativo) foram quantificadas antes (dia 0) e com 28, 32 e 42 dias da infecção experimental, em ambas as raças. As alterações dos biomarcadores de estresses oxidativo pós-infecção variaram com a raça, tendo em comum ovinos Suffolk e Santa Inês um aumento de TOC no dia 28, seguido de um aumento de TAC no dia 42. Ovinos da raça Suffolk apresentaram maior carga parasitária em todos os momentos pós-infecção, sendo que nesta raça o OPG correlacionou-se com a concentração de oxidante total (TOC) (r=58; p<0,02) e na raça Santa Inês o OPG se correlacionou com a bilirrubina (r=0,49; p<0,02). As alterações dos marcadores de estresse oxidativo pós-infecção não foram associados à anemia e à hipoalbuminemia. Durante os primeiros 42 dias pós-infecção o... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico Abaixo) / There are some little evidence that tissue damage caused by gastrointestinal parasites in sheep promote oxidative stress, but the mechanisms that cause the imbalance between oxidants and antioxidants are not well established. This study aimed to prove the hypothesis that oxidative stress occurs in sheep infected with Haemonchus contortus and that this varies with racial resistance. Therefore, we investigated the relationship between oxidative stress caused by infection with H. contortus, the parasite load, anemia and hypoalbuminemia. To this end, Suffolk sheep breed (n = 15) and Santa Inês (n = 22) were wormed and after confirmed the absence of eggs in the feces (day 0), all animals were infected orally with 5000 third-stage larvae (L3) from H. contortus. The number of eggs per gram of feces (EPG) and the concentration of different plasma markers of oxidative stress (lipid peroxidation, albumin, uric acid, total bilirubin, total antioxidant capacity, total oxidant concentration and oxidative stress index) were quantified before (day 0) and 28, 32 and 42 days of experimental infection in both breeds. The amendments to the post-infection oxidative stress biomarkers varied with the race, having in common Suffolk and Santa Inês sheep the total oxidant concentration (TOC) increase on the 28th, followed by an increase of TAC on day 42. Breed Sheep Suffolk had higher parasite burden in all post-infection times, and this race the OPG correlated with the TOC (r = 58; p <0.02) and Santa Ines the OPG correlated with bilirubin (r = 0.49; p <0.02). The amendments to the post-infection oxidative stress markers were not associated with anemia and hypoalbuminemia. During the first 42 days post-infection with H. contortus, oxidative stress index varied according to race, in part due to increased oxidant production probably caused by tissue injury and also because of a probable compensatory ... (Complete abstract electronic access below)
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Estresse oxidativo em ovinos das raças Suffolk e Santa Inês experimentalmente infectados por Haemonchus contortus /Baptistiolli, Lillian. January 2014 (has links)
Resumo: Há algumas poucas evidências de que danos teciduais causados por parasitas gastrintestinais em ovinos promovem estresse oxidativo, porém os mecanismos que causam o desequilíbrio entre os oxidantes e antioxidantes não estão bem estabelecidos. O presente trabalho objetivou comprovar a hipótese de que o estresse oxidativo ocorre em ovinos infectados por Haemonchus contortus e que este varia com a resistência racial. Para tanto foram investigadas as relações entre o estresse oxidativo causado pela infecção por H. contortus, a carga parasitária, a anemia e a hipoalbuminemia. Para tal, ovinos da raça Suffolk (n=15) e Santa Inês (n=22) foram desverminados e após confirmado a ausência de ovos nas fezes (dia 0), todos animais foram infectados por via oral com 5000 larvas de terceiro estágio (L3) de H. contortus. A quantidade de ovos por grama de fezes (OPG) e a concentração de diferentes marcadores plasmático de estresse oxidativo (peroxidação lipídica, albumina, ácido úrico, bilirrubina total, capacidade antioxidante total, concentração de oxidante total e o índice de estresse oxidativo) foram quantificadas antes (dia 0) e com 28, 32 e 42 dias da infecção experimental, em ambas as raças. As alterações dos biomarcadores de estresses oxidativo pós-infecção variaram com a raça, tendo em comum ovinos Suffolk e Santa Inês um aumento de TOC no dia 28, seguido de um aumento de TAC no dia 42. Ovinos da raça Suffolk apresentaram maior carga parasitária em todos os momentos pós-infecção, sendo que nesta raça o OPG correlacionou-se com a concentração de oxidante total (TOC) (r=58; p<0,02) e na raça Santa Inês o OPG se correlacionou com a bilirrubina (r=0,49; p<0,02). As alterações dos marcadores de estresse oxidativo pós-infecção não foram associados à anemia e à hipoalbuminemia. Durante os primeiros 42 dias pós-infecção o... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico Abaixo) / Abstract: There are some little evidence that tissue damage caused by gastrointestinal parasites in sheep promote oxidative stress, but the mechanisms that cause the imbalance between oxidants and antioxidants are not well established. This study aimed to prove the hypothesis that oxidative stress occurs in sheep infected with Haemonchus contortus and that this varies with racial resistance. Therefore, we investigated the relationship between oxidative stress caused by infection with H. contortus, the parasite load, anemia and hypoalbuminemia. To this end, Suffolk sheep breed (n = 15) and Santa Inês (n = 22) were wormed and after confirmed the absence of eggs in the feces (day 0), all animals were infected orally with 5000 third-stage larvae (L3) from H. contortus. The number of eggs per gram of feces (EPG) and the concentration of different plasma markers of oxidative stress (lipid peroxidation, albumin, uric acid, total bilirubin, total antioxidant capacity, total oxidant concentration and oxidative stress index) were quantified before (day 0) and 28, 32 and 42 days of experimental infection in both breeds. The amendments to the post-infection oxidative stress biomarkers varied with the race, having in common Suffolk and Santa Inês sheep the total oxidant concentration (TOC) increase on the 28th, followed by an increase of TAC on day 42. Breed Sheep Suffolk had higher parasite burden in all post-infection times, and this race the OPG correlated with the TOC (r = 58; p <0.02) and Santa Ines the OPG correlated with bilirubin (r = 0.49; p <0.02). The amendments to the post-infection oxidative stress markers were not associated with anemia and hypoalbuminemia. During the first 42 days post-infection with H. contortus, oxidative stress index varied according to race, in part due to increased oxidant production probably caused by tissue injury and also because of a probable compensatory ... (Complete abstract electronic access below) / Orientador: Paulo César Ciarlini / Banca: Carlos Noriyuki Kaneto / Banca: Raimundo Souza Lopes / Mestre
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Alterações em marcadores do estresse oxidativo ocasionadas por diferentes tempos de tratamento com chá mate (Ilex paraguariensis) no processo de envelhecimento /Tirapeli, Keny Gonçalves. January 2014 (has links)
Orientador: Ana Cláudia de Melo Stevanato Nakamune / Coorientador: Adriane Belló-Klein / Banca: Fábio Erminio Mingatto / Banca: Ana Lúcia dos Anjos Ferreira / Resumo: Eritrócitos têm sido utilizados para investigar dano oxidativo e possíveis intervenções com antioxidantes no envelhecimento. O chá mate (CM) ou Ilex paraguariensis reduz o dano oxidativo, porém sua ação em fêmeas velhas ainda não foi elucidada. Neste trabalho foi investigado pela primeira vez, em ratas velhas na perimenopausa, o efeito tempo-dependente do tratamento com CM sobre o dano oxidativo e a defesa antioxidante. Os animais foram divididos em Adulta-controle (5 meses de idade), Velha-Basal (17 meses de idade), Velha tratada e não tratada. Os grupos tratados receberam CM diariamente (20 mg/kg m.c., gavagem) durante duas, quatro e seis semanas, e não tratados receberam água. A capacidade antioxidante plasmática (FRAP), malonaldeído (MDA) e as atividades da superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx) foram avaliadas nos eritrócitos. No grupo Velha-basal houve redução de FRAP e das enzimas antioxidantes, e aumento de MDA em comparação ao Adulta-controle. O CM aumentou FRAP, SOD e GPx, e reduziu MDA, após quatro e seis semanas, mas não alterou CAT. Os resultados indicam que o CM é um tratamento promissor para reduzir o acúmulo de dano oxidativo associado à idade em eritrócitos de fêmeas na perimenopausa e que o efeito na FRAP é cumulativo / Abstract: Erythrocytes have been used to investigate oxidative damage and possible intervention with antioxidant in aging. Mate tea (MT) or Ilex paraguariensis reduces oxidative damage, but its action on aged females has not yet been elucidated. It was investigate, for the first time, in natural aged rats in perimenopause the time-dependent effect of MT treatment on oxidative damage and antioxidant defenses. Animals were divided into Adult-control (5 months old), Aged-baseline, Aged treated and Aged untreated. Treated groups received MT daily (20 mg/kg body weight, gavage) for two, four or six weeks, aged untreated group received water by gavage. Plasma antioxidant capacity, determined by ferric reducing antioxidant power (FRAP) assay, malondialdehyde levels (MDA) and the activities of superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT) and glutathione peroxidase (GPx) enzymes were evaluated in erythrocytes. Aged-baseline animals (17 months) had decreased FRAP and enzymatic antioxidant defenses and increased MDA when compared to Adult-control (5 months). MT treatment increased FRAP, SOD, GPx, and decreased MDA after four weeks, but did not change CAT. MT is a promising treatment to reduce the accumulation of age-related oxidative damage in erythrocytes in aged rats in perimenopause and the effect is cumulative in FRAP / Mestre
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Isquemia e reperfusão normotérmica hepática e efeitos do alopurinol : estudo experimental em ratosRhoden, Ernani Luis January 1998 (has links)
Evidências acumuladas em diversos estudos tem demonstrado que as Espécies Ativas do Oxigênio (EAO) contribuem para o dano celular decorrente da isquemia e reperfusão de órgãos, principalmernte, em função da propriedade oxidativa das mesmas sobre os constituintes lipídicos das membranas celulares. O alopurinol tem sido sugerido como droga capaz de interferir beneficamente diminuindo o dano celular decorrente da reperfusão de órgãos previamente isquêmicos, tendo em vista o seu potencial de inibir a enzima xantina-oxidase, a mais frequentemente referida como geradora de EAO. Este estudo foi desenvolvido como o objetivo de avaliar os efeitos da isquemia e reperfusão hepática em ratos e também os efeitos do prétratamento com o alopurinol, sobre a função deste órgão, lipoperoxidação das membranas celulares dos hepatócitos e, características histopatológicas decorrentes. Para tanto, ratos Wistar, pesando entre 250 e 300 gramas foram utilizados e divididos em 6 experimentos interdependentes. Experimento 1: realizado para avaliar os efeitos de diferentes procedimentos sobre a função hepática. Os animais foram divididos em 4 grupos de 1 O animais cada: Grupo 1- ratos controle; Grupo 2- ratos submetidos a isquemia troncular total e intermitente durante um tempo de 45 minutos, tendo sido permitida a reperfusão durànte 5 minutos após os dois primeiros intervalos de 15 minutos; Grupo 3- ratos submetidos a hepatectomia parcial (lobo médio e esquerdo); Grupo 4- ratos submetidos a isquemia conforme descrito e, no final do período, a hepatectomia parcial como no grupo anterior. Colheitas de sangue 12, 24, 48, 72, 96, 120 horas e no 14, 21 e 28 dias foram obtidas para determinação da atividade das transaminases oxalo-pirúvicas (AL T), oxaloacética (AST) e fosfatase alcalina (FA). Experimento 2: realizado para avaliar o grau de lipoperoxidação das membranas celulares dos hepatócitos, através dos métodos de Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico (TBARS) e da Quimiluminescência (QL), em diferentes tempos de reperfusão sanguínea. Para tanto, 40 ratos foram utilizados e divididos em 4 grupos de 1 O animais cada: Grupo 1: ratos controle (submetidos a laparotomia); Grupo 2- ratos submetidos a isquemia total durante 60 minutos não tendo sido permitida a reperfusão; Grupo 3- lsquemia total de 60 minutos e reperfusão por 30 minutos; Grupo 4- lsquemia total de 60 minutos e reperfusão por igual tempo. A ressecção do lobo médio, ao final de cada tempo operatório, foi realizada e, o tecido removido utilizado para medidas do grau de lipoperoxidação pelos métodos do TBARS e QL. Experimento 3: realizado para avaliar os efeitos do alopurinol sobre a função hepática em situações de isquemia e reperfusão. Para tanto 30 ratos foram utilizados, e divididos em 3 grupos de 1 O animais cada: Grupo 1- ratos controle, submetidos ao pré-tratamento com 50 mg/ Kg de peso da suspensão de alopurinol 5 e 1 hora antes da laparatomia, sem nenhum procedimento adicional; Grupo 2- lsquemia seletiva do lobo médio e esquerdo durante 45 minutos, porém em ratos pré-tratados com suspensão de alopurinol nas doses descritas anteriormente; Grupo 3- ratos submetidos a isquemia seletiva conforme descrito anteriormente. Medidas da ALT, AST e FA foram realizadas 12, 24, 48 e 72 horas após os procedimentos. Experimento 4: avaliar o efeito do alopurinol sobre o grau de lipoperoxidação das membranas celulares dos hepatócitos. Para tanto, 30 ratos foram utilizados e divididos em 3 grupos com 1 O animais cada: Grupo 1- ratos controle, submetidosum período de anestesia e laparotomia de 1 hora e 45 minutos; Grupo 2- ratos submetidos a isquemia de 45 minutos e reperfusão de 1 hora porém, pré-tratados com suspensão de alopurinol conforme descrição prévia. Grupo 3- ratos submetidos a isquemia de 45 minutos e reperfusão de 1 hora. Após os respectivos tempos operatórios,os animais foram submetidos a ressecção do lobo médio, utilizado para as medidas da lipoperoxidação pelos métodos do TBARS e QL. Experimento 5: avaliar os efeitos do alopurinol sobre a mortalidade pósoperatória em ratos submetidos a isquemia e reperfusão. Para tanto, 30 ratos foram utilizados e divididos em 3 grupos: Grupo 1- ratos controle, submetidos ao pré-tratamento com 50 mg/ Kg de peso da suspensão de alopurinol 5 e 1 hora antes da laparatomia, sem nenhum procedimento adicional; Grupo 2- ratos submetidos a isquemia seletiva do lobo médio e esquerdo durante 45 minutos, porém com pré-t r~tamento com suspensão de alopurinol nas doses descritas anteriormente. Grupo 3- lsquemia seletiva conforme descrito anteriormente. Experimento 6: avaliar as alterações histopatológicas da isquemia hepática em ratos pré-tratados e não com alopurinol. Para tanto, 60 ratos foram utilizados e divididos em 3 grupos de 20 animais: Grupo 1- ratos controle, submetidos ao pré-tratamento com 50 mg/ Kg de peso da suspensão de alopurinol 5 e 1 hora antes da laparatomia, sem nenhum procedimento adicional; Grupo 2- ratos submetidos a isquemia seletiva do lobo médio e esquerdo, durante 45 minutos, porém em ratos pré-tratados com suspensão de alopurinol nas doses descritas anteriormente. Grupo 3- lsquemia seletiva conforme descrito anteriormente. A cada 24 horas durante 4 dias, 5 animais de cada grupo eram sacrificados e, os lobos médio e esquerdo foram removidos para estudo histopatológico. Experimento 1- Significativa elevação nas concentrações séricas, nas medidas das 12 e 24 horas após o procedimento, das enzimas AL T e AST foram observadas nos Grupos 2 e 3 em relação ao grupo controle (Grupo 1) (p<O.OS). Além disso, naqueles animais do Grupo 4 elevações mais pronunciadas foram eveifenciadas em relação aos demais grupos nas determinações efetuadas 12, 24 e 48 após a cirurgia (p<O.OS). A soma dos valores das medidas individuais dos Grupo 2 e 3 não se distinguiram daquelas obtidas no Grupo 4 (p>O.OS). A concentração sérica da FA foi mais elevada em todas as determinações efetuadas naqueles animais submetidos a hepatectomia (G.3 e 4) em relação aos grupos de animais nos quais este procedimento não foi efetuado (Grupos 1 e 2) (p<O.OS). Experimento 2- Foi observado uma maior formação de malondialdeído (TBARS) nos tecidos hepáticos dos Grupos 3 e 4 em relação aos Grupos 1 e 2 (p<O.OS) e, além disso, ausência de diferença entre os Grupos 3 e 4 e entre os Grupos 1 e 2 (p>O.OS). Resultados semelhantes foram obtidos pelo método da QL. Experimento 3- A concentração sérica da AL Te AST foi superior (p<O.OS) nos Grupos 2 e 3 em relação ao grupo controle (Grupo 1) nas medidas efetuadas 12 e 24 horas após o procedimento e, nas determinações das 48 horas do Grupo 3 em relação aos demais (p<O.OS). A FA foi semelhante em todos os grupos de animais (p>O.OS). Experimento 4- A formação de malondialdeído foi maior nos animais do Grupo 3 em relação aos Grupo 1 e 2 (p<O.OS). Entre estes dois últimos grupos não houve diferença estatisticamente detectável (p>O.OS). Além disso, a QL demonstrou uma maior emissão de energia luminosa no Grupo 3 em relação aos demais (p<0.05) e, entre estes dois últimos os resultados foram semelhantes (p>0.05). Experimento 5- A taxa de mortalidade no grupo de animais submetidos a isquemia sem pré-tratamento como alopurinol (Grupo 3) foi de 40% nas primeiras 24h após o procedimento, estatisticamente distinta quando comparado ao Grupo 1 (cbntrole)(p<0.05). Entretanto, entre os animais do Grupo 2, ou seja, submetidos a isquemia e pré-tratamento com alopurinol, 13.3% foram ao óbito e este valor não se distingue dos animais do Grupo 1 (p>0.05). A avaliação entre os Grupos 2 e 3 não demonstrou diferença estatística (p>0.05). A mortalidade na avaliação das 48 horas foi igual entre os dois grupos (6.6% e 6.6%) (2 e 3) e não distintas, estatisticamente (p>0.05). Os demais animais sobreviveram durante o período de observação. Experimento 6- Congestão vascular hepática e necrose hepatocitária foram significativamente mais pronuncidas nos animais dos Grupos 2 e 3 em relação aos animais do grupo controle na avaliação efetuada 24 e 48 horas após a isquemia (p<0.05) e, além disso, a necrose foi maior nos animais do Grupo 3 em relação aos do Grupo 2 (p<0.05) apenas na avaliação das primeiras 24 horas após o procedimento cirúrgico. Não se observaram diferenças estatisticamente demonstráveis nas avaliações realizadas 72 e 96 horas após a cirurgia(p>0.05). Estes resultados sugerem que a via da xantina oxidase é uma das mais importantes rotas metabólicas envolvidas na geraçãode EAO, elementos quimicamente reativos e com potencial lesivo ao nível das membranas celulares dos hepatócitos e, que pelo menos em parte, são responsáveis pelos danos funcionais do fígado na síndrome da isquemia e reperfusão. Além disso, o alopurinol demonstrou efeitos protetores contra a lipoperoxidação decorrente da injúria reperfusional, embora a análise histopatológica não tenha demonstrado uma diferença estatisticamente significativa, o que pode ser justificado pelo fato das alterações provocadas nesta síndrome ocorram a nível de biomembranas celulares e de organelas não adequadamente visualizáveis pela microscopia óptica. / lt has been demonstrated that the oxygen free radical (EAO) contributes to the cellular damage induced by ischemia/reperfusion, probably mainly due to its lipid-oxidative characteristics. lt has been suggested that allopurinol has beneficiai effects in reducing the injury due to the reperfusion of previously ischemic organs, in this syndrome, as a result of its property of inhibiting the enzyme xanthine oxidase, most frequently referred as responsible for the EAO generation. This study was carried out with the purpose of elucidating the effects of hepatic ischemia-reperfusion in rats, the effects of allopurinol in this syndrome, the development of the assay for lipid peroxidation of hepatocyte membranes and the histopathologic features. To achieve this goal, the functional repercussion and the histopathologic features (analized 24 hours and eight days after surgery) were evaluated in wistar rats weighing 250-300 g. Experíment 1: performed for evaluating the way in which different procedures reflected upon the hepatic function. The animais were divided into 4 groups of 1 O rats each. Group 1- Contrais (sham operation); Group 2- rats submitted to total intermittent hepatic ischemia for 45 minutes: the first two 15-minute periods of ischemia were intercalated with 5 minutes of reperfusion; Group 3- rats which underwent partia! hepatectomy (mediai and left lobes). Group 4- lschemia as described above and at the end of partia! hepatectomy. Blood samples were obtained at 12, 24, 48, 72, 96 and 120 hours and 4, 21 and 28 days after the procedure to determine the leveis of the enzymes oxalopiruvic transaminase (AL T), oxaloacetic transaminase (AST) and alkaline phosphatase (AF). Experiment 2: performed for evaluating the lipoperoxidation of hepatocyte membranes by the methods of thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) and Chemoluminescence (QL) at different times of reperfusion. The animais were divided into 4 groups of 10 rats each: Group 1- Contrais (sham operation); Group 2- rats submitted to total hepatic ischemia for 60 minutes ; Group 3- total hepatic ischemia for 60 minutes and reperfusion for 30 minutes; Group 4- total hepatic ischemia for 60 minutes and reperfusion for 60 minutes. At the end of each operation time, a resection of the mediai lobe was performed, and hepatic tissue was removed and used for measuring lipid peroxidation by the methods described above. Experiment 3: performed for evaluating the effects of allopurinol on hepatic function in the setting of ischemia-reperfusion. The animais were divided into 3 groups of 1 O rats each: Group 1- Contrais (sham operation) treated 5 hours and 1 hour before the procedure with two doses of 50 mg/kg of allopurinol suspension administered intraperitoneally; Group 2- rats submitted to selective (mediai and left lobes) hepatic ischemia during 45 minutes and treated 5 hours and 1 hour before the procedure with two doses of 50 mg/kg of allopurinol suspension administered intraperitoneally; Group 3- rats submitted to 45 minutes of selective (mediai and left lobes) hepatic ischemia followed by 5 minutes of reperfusion 22,5 minutes later. Blood samples were obtained 12, 24, 48 and 72 hours after the procedure to determine the activities of the AL T, AST and AF enzymes. Experiment 4: performed for evaluating the effects of allopurinol on hepatocyte membrane lipoperoxidation by the methods of thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) and Chemoluminescence (QL). The animais were divided into 3 groups of 1 O rats each: Group 1- Contrais (sham operation) treated 5 hours and 1 hour before the procedure with two doses of 50 mg/kg of allopurinol suspension administered intraperitoneally; Group 2- rats submitted to 45 minutes of selective (mediai and left lobes) hepatic ischemia followed by 60 minutes of reperfusion and treated 5 hours and 1 hour before the procedure with two doses of 50 mg/kg of allopurinol suspension administered intraperitoneally; Group 3- rats submitted to selective (mediai and left lobes) hepatic ischemia during 45 minutes and reperfusion during 60 minutes. After the respective surgical times, the left and mediai lobes were removed and used for the lipoperoxidation assay by the TBARS and QL methods. Experiment 5: performed for evaluating the effects of allopurinol on mortality after the ischemia-reperfusion procedure. Forty animais were used and divided into 3 groups: Group 1- 10 control rats (sham operation) treated 5 hours and 1 hour before the procedure with two doses of 50 mg/kg of allopurinol suspension administered intraperitoneally; Group 2- 15 rats submitted to selective (mediai and left lobes) hepatic ischemia during 45 minutes and treated 5 hours and 1 hour before the procedure wíth two doses of 50 mg/kg of allopurinol suspension administered intraperitoneally; Group 3: 15 rats submitted to 45 minutes of selective (mediai and left lobes) hepatic ischemia followed by 5 minutes of reperfusion 22,5 minutes later. The animais were observed for 7 days after the procedure. Experiment 6: performed for analyzing the hepatic histopathologic features and the effects of the pre-treatment wíth allopurinol in the rats submitted to ischemia-reperfusion. Sixty animais were used and divided into three groups of twenty animais each: Group 1- Contrai rats (sham operation) treated 5 hours and 1 hour before the procedure wíth two doses of 50 mg/kg of allopurinol suspension administered intraperitoneally; Group 2- rats submitted to selective (mediai and left lobes) hepatic ischemia during 45 minutes and treated 5 hours and 1 hour before the procedure wíth two doses of 50 mg/kg of allopurinol suspension administered intraperitoneally; Group 3- rats submitted to selective (mediai and left lobes) hepatic ischemia during 45 minutes. Twenty-four, 48, 72 and 96 hours after the procedure, 5 rats of each group were sacrificed, and their left and right lobes were removed for histopathologic study (vascular congestion, necrosis and steatosis). Experiment 1: The determination of the AL T and AST leveis, after the procedure, demonstrated that these leveis were significantly higher in the groups 2 and 3 than in group 1 (p<0,05). Besides, among the animais of ali groups, those of group 4 had the highest leveis 12, 24 and 48 hours after the surgery. When the values of group 3 were added to the values of group 2, the results were not different from the values of group 4 (p>0,05). AF was higher in ali determinations, in the animais which underwent hepatectomy (groups 3 and 4) compared to those which were not submitted to this procedure (groups 1 and 2) (p< 0,05). Experiment 2: Malondialdehyde (TBARS) formation was higher in the groups 3 and 4 than in the groups 1 and 2 (p<0,05); besides, no difference was observed between the groups 3 and 4 and between the groups 1 and 2 (p>0,05). Similar results were observed with the QL method. These results suggest that the enzyme xanthine oxidase is one of the most important pathways involved in the generation of the EAbs, chemical reactive elements with injury potential at the levei of the hepatocyte membranes in the ischemia-reperfusion syndrome. At last, the results showed that allopurinol had beneficiai effects on hepatic function and lipid peroxidation and protective effects against hepatic ischemia-reperfusion injury. The histopathologic findings can be explained by the fact that the changes induced by this mechanism occur in organelles and biomembranes which are not visualized by light microscopy.
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Efeito neuroprotetor do extrato hidroalcoólico de Schinus terebinthifolius Raddi, na atividade comportamental e estresse oxidativo no modelo experimental da doença de Parkinson induzida por rotenona em ratosPASTRE, Adriana Sereniki 14 September 2016 (has links)
PASTRE, Adriana Sereniki, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: SERENIKI, Adriana / Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-08-21T22:03:57Z
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Previous issue date: 2016-09-14 / Nos últimos anos, o aumento da população de idosos tem levado ao aumento na incidência de doenças neurodegenerativas em todo o mundo. Este fato tem proporcionado um interesse cada vez maior nos estudos que visam novas estratégias para a prevenção e cura dessas doenças. Várias evidências têm demonstrado que elevados níveis de estresse oxidativo, alterações mitocondriais, neuroinflamação e apoptose estão fortemente associados ao desenvolvimento de muitas doenças típicas do envelhecimento como Alzheimer, Parkinson e Huntington. Entretanto, as bases moleculares que desencadeiam estas doenças, ainda não estão totalmente compreendidas. De uma maneira geral, os principais mecanismos envolvidos no processo de neurodegeneração estão relacionados à excitotoxicidade mediada por aminoácidos excitatórios; formação de agregados proteicos; alterações da função mitocondrial; aumento intraneuronal de cálcio, proteínas pró-apoptóticas e mutações no DNA mitocondrial; bem como inibição de determinados complexos da cadeia respiratória mitocondrial. Além disso, mecanismos neuroinflamatórios, com ativação de células da glia e liberação de mediadores pró-inflamatórios, estão diretamente ligados à degeneração e à morte neuronal. Considerando que Schinus terebinthifolius (Anacardiaceae), conhecida popularmente como aroeira, apresenta propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, pareceu-nos atraente investigar se o extrato hidroalcoólico do caule dessa espécie possui efeito neuroprotetor nas alterações comportamentais e bioquímicas na doença de Parkinson (DP) experimental induzida por rotenona. Para tanto, cinco grupos (n=10/grupo) de ratos Wistar foram tratados por gavagem durante 7 dias consecutivos respectivamente com água + veículo do extrato (controle), água (rotenona) e doses crescentes de S. terebinthifolius (150, 300 e 600 mg/kg). Uma hora após o tratamento foi administrado rotenona (3 mg/kg, s.c.) a todos os grupos, exceto o grupo controle que recebeu o veículo (óleo de girassol 90%+10%DMSO). Decorridos 24h da administração de rotenona, foram realizadas avaliações comportamentais por meio dos testes de campo aberto, rotarod e testes de labirinto elevado-plus em ratos adultos Wistar. Também foram realizados testes in vitro e in vivo de atividade antioxidante pelo método de captura de radicais DPPH e peroxidação lipídica (TBARS), respectivamente. Os resultados mostram que a administração de rotenona (3 mg/kg, s.c.) produziu hipolocomoção, aumento da imobilidade, descoordenação muscular e déficit de memória, enquanto que a administração prévia do extrato de S. terebinthifolius impediu a rotenona de provocar comportamento disfuncional sobre a atividade locomotora, rotarod e retenção de memória. A análise bioquímica da substância nigra, striatum e córtex revelou que a rotenona aumentou significativamente a peroxidação lipídica, o que foi inibido pelo pré-tratamento com todas as doses de S. terebinthifolius. Dessa forma, conclui-se possível efeito neuroprotetor de S. terebinthifolius possivelmente mediada por meio da sua atividade antioxidante, indicando por sua vez um potencial benefício terapêutico desta espécie no tratamento da doença de Parkinson. / In recent years, the increase of the aging population has led to increased incidence of neurodegenerative diseases worldwide. This fact has given an increasing interest in studies aimed at new strategies for prevention and cure of these diseases. Several evidences have demonstrated that elevated levels of oxidative stress, mitochondrial changes, neuroinflammation and apoptosis is strongly associated with the development of many typical diseases of aging such as Alzheimer's, Parkinson's and Huntington's. However, the molecular basis that trigger these diseases are not yet fully understood. In general, the key mechanisms involved in the neurodegeneration process are related to excitotoxicity mediated by excitatory amino acids; formation of protein aggregates; changes in mitochondrial function; increase in intraneuronal calcium, proapoptotic proteins and mutations in mitochondrial DNA; and inhibition of certain complexes of the mitochondrial respiratory chain. Furthermore, neuroinflammatory mechanisms with glial cell activation and release of proinflammatory mediators are directly linked to degeneration and neuronal death. Whereas, Schinus terebinthifolius (Anacardiaceae), commonly known as aroeira, has anti-inflammatory and antioxidant properties, it seemed attractive to investigate whether the hydroalcoholic extract of the stem of this species has neuroprotective effect on the behavioral and biochemical changes in Parkinson's disease (PD) trial rotenone-induced. For this, five groups (n= 10/group) Wistar rats were treated by gavage for 7 consecutive days, respectively extract with water + vehicle (control), water (rotenone) and increasing doses of S. terebinthifolius (150, 300, and 600 mg/kg). One hour after treatment rotenone was administered (3 mg / kg, s.c.), all groups except control group received the vehicle (sunflower oil 90% + 10% DMSO). After 24 hours of rotenone management, behavioral assessments were conducted through the open field test, rotarod and elevated-plus maze tests in adult Wistar rats. They were also carried out in vitro and in vivo antioxidant activity by radical capture method DPPH and lipid peroxidation (TBARS), respectively. The results show that rotenone administration (3mg/kg, sc) produced hypolocomotion, increased immobility, muscle incoordination and memory deficit, whereas the prior administration of S. terebinthifolius extract prevented rotenone cause dysfunctional behavior on locomotor activity, rotarod and memory retention. Biochemical analysis of the substantia nigra, striatum and cortex revealed that rotenone significantly increased lipid peroxidation, which was inhibited by pre-treatment with all doses of S. terebinthifolius. Thus, it is concluded possible neuroprotective effect of S. terebinthifolius possibly mediated by its antioxidant activity, in turn indicating a potential therapeutic benefit of this species in the treatment of Parkinson's disease.
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