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Atividade antioxidante de produtos proteicos de linhaça (Linum usitatissimum L.) / Antioxidante activity of flaxseed protein products (Linum usitatissimum L.)Silva, Fernanda Guimarães Drummond e, 1983- 04 December 2012 (has links)
Orientador: Flavia Maria Netto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-08-19T21:19:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Existem evidências numerosas sobre o papel dos radicais livres em uma série de condições patológicas, incluindo envelhecimento, câncer, esclerose múltipla, doenças cardiovasculares. Hidrolisados protéicos de diferentes fontes têm sido estudados por seu potencial antioxidante. A atuação antioxidante da proteína, na maioria das vezes, encontra-se limitada devido à conformação espacial, que concentra resíduos capazes de neutralizar radicais livres no interior da molécula, dificultando o acesso das espécies reativas aos centros nucleofílicos. A hidrólise da proteína contribui para aumentar a exposição desses resíduos de aminoácidos, aumentando sua atuação como antioxidante. Compostos fenólicos podem estar presentes em hidrolisados proteicos de origem vegetal, devido a sua associação com as proteínas. Métodos in vitro que simulam as condições do trato gastrointestinal permitem estudar como a digestão pode interferir na atividade antioxidante de peptídeos e compostos fenólicos. O presente trabalho tem como objetivos obter hidrolisados proteicos com capacidade antioxidante a partir da farinha de linhaça e avaliar o efeito da digestão in vitro pode interferir nessa atividade. A farinha de linhaça marrom foi desengordurada, obtendo-se a farinha de linhaça marrom desengordurada (FLMD). O concentrado proteico de linhaça (CPL) foi obtido a partir da FLMD por extração alcalina e precipitação no ponto isoelétrico seguida de neutralização. Para obtenção dos hidrolisados proteicos (HPL), a partir do CPL, com Alcalase, foi realizado um delineamento composto central rotacional (DCCR) 2². As variáveis independentes foram pH que variou entre 7,5 a 9,5 e relação enzima: substrato (E:S) que variou de 1:150 a 1:30. As variáveis dependentes foram grau de hidrólise (GH), teor de substâncias redutoras do reagente de Folin-Ciocalteau e atividade antioxidante, determinada por FRAP e ORAC. Teor de substâncias redutoras e atividade antioxidante foram avaliados a partir dos extratos aquosos e metanólico (metanol 70%). Os hidrolisados de maior atividade antioxidante, a FLMD e o CPL foram submetidos à digestão in vitro, simulando as condições da digestão gastrintestinal. As amostras antes e após a digestão in vitro foram caracterizadas por eletroforese em sistema SDS-PAGE Tricina e por cromatografia liquida de alta eficiência de fase reversa (HPLC- RP). O teor de substâncias redutoras e da atividade antioxidante das amostras FLMD, CPL e HPL foram avaliados antes e após a digestão in vitro. As condições ótimas para obtenção de HPL de maior GH (21,0%) são pH entre 7,5 e 8,0 e E:S entre 1:60 e 1:30, indicando que a faixa de pH ótimo da enzima e a alta E:S favorecem maior hidrólise do CPL. Para obtenção de HPL com maior teor de substâncias redutoras para os extratos aquoso (24 mg EAG/ g HPL) e metanólico (20 mg EAG/ g HPL) as condições ótimas são pH ~ 8,5 /E:S 1:30. Este resultado parece estar relacionado à liberação de compostos fenólicos ligados a proteína e também de peptídeos durante a hidrólise. Açúcares e aminoácidos aromáticos presentes no hidrolisado podem interferir na reação e superestimar o teor de fenóis dos HPL. A maior atividade antioxidante determinada pelo método de FRAP para o extrato aquoso (42 mg SF/ g HPL) se dá nas condições de pH ~ 9,5/E:S ~1:150 e para o extrato metanólico (40 mg SF/ g HPL) pH entre 8,5 e 9,0/E:S entre 1:90 a 1:150. Para o método de ORAC, as condições ótimas para maior atividade antioxidante no extrato aquoso (300 µmol TE/ g HPL) são pH entre 7,5 a 9,5/E:S ~ 1:30 ou ~1:150 e para o extrato metanólico (330 µmol TE/ g HPL) são pH ~ 8,5/E:S entre 1:150 e 1:30. Os hidrolisados de maior atividade antioxidante foram os obtidos em pH 8,5/E:S 1:90, e em pH 9,2/E:S 1:133 denominados HPL 0 e HPL 3, respectivamente. Para a FLMD, CPL e os hidrolisados, após a digestão in vitro, observou-se que o teor de substâncias redutoras totais aumentou (9 a 20 vezes) para todas as amostras. O teor de substâncias redutoras do CPL (~24 mg EAG/ g amostra), em ambos os extratos, após a digestão in vitro se igualou ao teor dos hidrolisados (~23 mg EAG/ g amostra). Este resultado sugere que tanto a hidrólise com Alcalase quanto o processo digestório liberam compostos redutores, dentre eles fenólicos da proteína de linhaça. A atividade antioxidante dos extratos de FLMD e CPL, determinada por FRAP, também aumentou (de 3 a 10 vezes) após a digestão, mas não se igualou à atividade antioxidante dos hidrolisados (48 mg SF/g amostra). No entanto, o CPL apresentou atividade antioxidante determinada por ORAC semelhante à dos hidrolisados no extrato aquoso (~420,24 µmol TE/ g amostra) e 10 % maior que o encontrado para os hidrolisados (~365 µmol TE/ g amostra) no extrato metanólico. Após a digestão in vitro, os hidrolisados apresentaram a maior atividade antioxidante medida por FRAP (50 mg SF/ g amostra), e o CPL, a maior atividade determinada pelo método de ORAC (~430 µmol TE/ g amostra). Estes resultados sugerem o processo digestório é tão ou mais eficiente que a Alcalase em liberar os compostos com atividade redutora no CPL. Uma vez que a metodologia de determinação da atividade antioxidante por ORAC tem maior proximidade com o mecanismo de oxirredução que ocorre in vivo, esses resultados sugerem o uso do CPL como melhor produto protéico da linhaça com maior potencial antioxidante para a formulação de nutracêuticos e alimentos funcionais / Abstract: There are several evidences which indicate the role of free radicals on a series of pathological conditions, including aging, cancer, multiple sclerosis and cardiovascular disease. Hydrolysates from different sources have been studied because of their antioxidant potential. The antioxidant activity of the protein, in most cases, is limited due to their conformation, which concentrates residues capable of neutralize free radicals in the molecule¿s core, hampering the access of the reactive species to nucleophilic sites. The protein hydrolysis contributes to increasing the exposure of these amino acid residues, increasing their role as antioxidants. Phenolic compounds may also be present in vegetable protein hydrolysates because of their association with proteins. In vitro methods that simulate the conditions of the gastrointestinal digestion are an important way to evaluate how the digestion affects the antioxidant activity of phenolic compounds and peptides. This study aims at obtaining hydrolysates with antioxidant capacity from defatted flaxseed flour and evaluate the effect of the in vitro digestion on this activity. The brown flaxseed flour was defatted, resulting in the brown defatted flaxseed meal (BDFM). The flaxseed protein concentrate (FPC) was obtained from the BDFM by alkaline extraction and precipitation at the isoelectric point followed by neutralization. To obtain the flaxseed protein hydrolysates (FPL), using FPC and Alcalase, a central composite rotational design (DCCR) was performed. The independent variables were pH ranging from 7.5 to 9.5 and enzyme: substrate ratio (E: S) that ranged from 1:150 to 1:30. The dependent variables were the degree of hydrolysis (DH), total phenolic content and antioxidant activity, determined by FRAP and ORAC. Phenolic and antioxidant activity were evaluated from the aqueous and methanol (70% methanol). The hydrolysates with the highest antioxidant activity, the CPL FLMD were submitted to the in vitro digestion. The samples obtained before and after the in vitro digestion were characterized by electrophoresis SDS-PAGE- tricine and HPLC. The total phenolic content and antioxidant activity of FLMD, CPL and HPL were evaluated before and after in vitro digestion. The optimum conditions to obtain HPL with the highest GDH (21.0%) are pH (7.5-8) and E:S ratio (1:60-1:30), which indicates that the Alcalase optimum pH and highest E:S ratio collaborates to highest hydrolysis of CPL. To obtain HPL with higher content of Folin-Ciocalteau reducing compounds content in aqueous (EAG 24 mg / g HPL) and methanol (20 mg EAG / g HPL) extracts, the optimum conditions were pH ~ 8.5 / E: S 1:30. This result seems to be related to the release of phenolic compounds bound to protein and also of peptides during hydrolysis. The highest antioxidant activity determined by the FRAP method in the aqueous extract (42 mg SF / g HPL) occurs under pH ~ 9.5 / E: S ~ 1:150 and the methanol extract (40 mg SF / g HPL) pH 8.5-9.0 / E: S 1:90-1:150. For the ORAC method, optimum conditions for increased antioxidant activity in aqueous extract (300 µmol TE / g HPL) are pH 7.5-9.5 / E: S ~ 1:30 or 1:150 and the methanol extract (330 µmol TE / g HPL) are pH ~ 8.5 / E: S 1:30-1:150. The hydrolysates with the highest antioxidant activities were obtained at pH 8.5 / E: S 1:90, and at pH 9.2 / E: S 1:133 denominated HPL ) and HPL 3, respectively. For FLMD, CPL and hydrolysates, after in vitro digestion, the content increased (9-20 times) for all samples. The Folin-Ciocalteau reducing capacity of the CPL (EAG ~ 24 mg / g sample) in both extracts after in vitro digestion equaled the content of hydrolysates (EAG ~ 23 mg / g sample). This result suggests that both hydrolysis with Alcalase and the digestion process are able to release phenolic compounds from the flaxseed products. The antioxidant activity of extracts of FLMD, CPL determined by FRAP, also increased (from 3 to 10 times) after digestion, but did not reached the antioxidant activity of hydrolysates (48 mg SF / g sample). However, when the activity was determined by ORAC, the FPC showed value similar to the hydrolysates, measured on the aqueous extract (~ 420.24 µmol TE / g sample) and 10% higher than on the methanol extract (~ 365 µmol TE / g sample). After in vitro digestion, hydrolysates showed the highest antioxidant activity measured by FRAP (SF 50 mg / g sample), and the FPC, the highest activity determined by ORAC method (~ 430 micromol TE / g sample). These results suggest that digestive process are equally or more effective than Alcalase in releasing peptides and phenolic compounds present in the FPC. Since the methodology for determining the antioxidant activity by ORAC utilizes a biologically relevant radical source, these results suggest the use of FPC as the best protein product of flaxseed with potential antioxidant in the formulation of nutraceuticals and functional foods / Mestrado / Nutrição Experimental e Aplicada à Tecnologia de Alimentos / Mestre em Alimentos e Nutrição
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Perfil fitoquímico, atividades antioxidante e antimicrobiana de amora-preta (Rubus fruticosus) cv. Tupy em diferentes estádios de maturação cultivada em clima temperadoAzevedo, Miriane Lucas 28 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-28 / Blackberry (Rubus fruticosus) is considered a fruit rich in the phytochemical
compounds, mainly phenolic acids and anthocyanins, which have a high potential for
antioxidant and are also present L-ascorbic acid, carotenoids and tocopherols. Based
on the concentration changes that these compounds undergo during the fruit ripening
stages, this work aims to study the changes in the phytochemical profile of blackberry
cv. Tupy, grown in temperate climates, in Pelotas, and effects on antioxidant and
antimicrobial activity. Were determined five stages of ripening from green to mature
through the external color of the fruit, and to confirm the differences between them,
each stage was measured physical-chemical, determining total acidity (TA), total
soluble solids (SS),ripening index (SS/TA) and instrumental analysis of color (hue
angle). With regard to the phytochemical profile were analyzed phenolic compounds,
L-ascorbic acid, carotenoids and tocopherols. It can be stated that according to the
results of the different ripening stages did not affect significantly (p≤0.05) the total
phenolic compounds, catechin and L-ascorbic acid. For the individual phenolic
compounds during the fruit development, the derivatives of benzoic acid increased,
the same behavior occurs with epicatechin, that among these is composed of higher
concentration, the levels of cinnamic acid derivatives showed a different behavior,
there fall of these levels. Anthocyanins increased during the fruit ripening, detaching
the cyanidin-3-glucoside. The carotenoids and tocopherols decreased during
ripening. One can conclude that it is possible to mount a phytochemical profile of
blackberry cv. Tupy, grown in temperate climates, to differentiate their ripening
stages, but it is necessary to carry out several determinations, since it is not possible
to say which assessment contributed most to the differentiation of stages along the
ripening. Another observation concerns the antioxidant activity increased during
ripening, in vitro and in vivo, but noted that it is not possible to determine which
compound has a higher antioxidant capacity in isolation, but found that there was a
synergism between the phytochemical compounds present in fruit, which vary over
the course of its development. Likewise, we can not say if there was an increase in
antimicrobial activity over the course of ripening, and even if there was a specific
secondary compound responsible for this antimicrobial activity, but that it exists,
since the bacterium Salmonella enteritidis showed sensitivity to the extracts but with
different answers. / Amora-preta (Rubus fruticosus) é considerada um fruto rico em compostos
fitoquímicos, principalmente ácidos fenólicos e antocianinas, que possuem um
elevado potencial antioxidante e também estão presentes ácido L-ascórbico,
carotenóides e tocoferóis. Com base nas mudanças de concentração que esses
compostos sofrem ao longo dos estádios de amadurecimento do fruto, este trabalho
tem por objetivo estudar as alterações no perfil fitoquímico da amora-preta cv. Tupy,
cultivada em clima temperado, na região de Pelotas, e os efeitos na capacidade
antioxidante e antimicrobiana. Foram determinados cinco pontos de maturação do
verde ao mais maduro, através da coloração externa do fruto, e para confirmar as
diferenças entre estes, cada estádio foi avaliado físico-químicamente, determinandose
acidez total titulável (AT), sólidos solúveis totais (SS), índice de maturação
(SS/AT) e análise instrumental da cor (ângulo hue). Com relação ao perfil fitoquímico
foram analisados os compostos fenólicos, ácido L-ascórbico, carotenóides e
tocoferóis. Pode-se afirmar que de acordo com os resultados os diferentes estádios
de maturação não afetaram significativamente (p≤0,05) os compostos fenólicos
totais, a catequina e o ácido L-ascórbico. Para os compostos fenólicos individuais ao
longo do desenvolvimento dos frutos, os derivados do ácido benzóico aumentaram,
o mesmo comportamento ocorre com a epicatequina, que dentre todos é o composto
de maior concentração, os teores dos derivados do ácido cinâmico apresentaram um
comportamento diferenciado, houve queda destes teores. As antocianinas
aumentaram ao longo da maturação do fruto, destacando a cianidina-3-glicosídeo.
Os carotenóides e os tocoferóis decresceram no decorrer da maturação. Pode-se
concluir que é possível montar um perfil fitoquímico da amora-preta cv. Tupy,
cultivada em clima temperado, para diferenciar seus estádios de maturação, porém
é necessária a realização de diversas determinações, uma vez que não é possível
afirmar qual avaliação contribuiu em maior parte para a diferenciação dos estádios
ao longo da maturação. Outra observação, diz respeito à atividade antioxidante que
aumentou ao longo da maturação, tanto in vitro quanto in vivo, contudo foi
observado que não é possível determinar qual composto tem maior capacidade
antioxidante isoladamente, mas sim foi verificado que há um sinergismo entre os
compostos fitoquímicos presentes no fruto, que variam ao decorrer do seu
desenvolvimento. Da mesma maneira, não podemos afirmar se houve um aumento
na atividade antimicrobiana ao decorrer da maturação, e nem se houve um
composto secundário específico responsável por esta atividade antimicrobiana, mas
sim que esta existe, uma vez que a bactéria Salmonella Enteritidis mostrou
sensibilidade aos extratos, porém com diferentes respostas.
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ATIVIDADE ANTIOXIDANTE in vitro DO EXTRATO ETANÓLICO DAS FOLHAS DE Luehea divaricata Mart. / In vitro ANTIOXIDANT ACTIVITY OF THE ETHANOLIC EXTRACT OF Luehea divaricata Mart. LEAVESArantes, Leticia Priscilla 16 March 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Oxidative stress has been linked to some neurodegenerative disorders. Current
therapies are limited to attenuate the symptoms, however some studies have shown that
antioxidant compounds may be able to prevent or delay neuronal oxidative damage, including
those present in plant extracts. For these reasons, this study investigated the possible
antioxidant activity of the ethanolic extract of Luehea divaricata leaves in brain of rats in
vitro and the possible antioxidant mechanisms involved. The extract was evaluated against
basal and sodium nitroprusside (SNP) 5 μM induced lipid peroxidation in brain of rats
through measurements of thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) production. Slices
of brain areas were treated with SNP 100 M and extract to determine cellular viability by
MTT reduction assay. Scavenger activity was evaluated against NO, DPPH and OH through
Griess reagent, DPPH and deoxyribose oxidation assays, respectively. The chelating and
reducing capacity for iron were determined by the orto-phenantroline method. The extract was
screened by HPLC for the presence of gallic, chlorogenic, and caffeic acids, quercetin, rutin,
and kaempferol. Only rutin was detected and then was used, in the same concentrations of the
extract, as standard in all assays. L. divaricata extract (1-10 μg/ml) protected against induced
lipid peroxidation, decreased basal levels of TBARS (about 50%) and maintained the cells
viable. The extract was not able to protect deoxyribose against OH and to chelate iron,
however it inhibited NO and DPPH in 33.14% at 20 μg/ml and 53.93% at 50 μg/ml
respectively, and showed a reducing power in a concentration and time dependent manner.
Therefore, L. divaricata ethanolic leaf extract showed antioxidant properties in vitro at low
concentrations. The antioxidant mechanisms were related to scavenger activity on reactive
oxygen and nitrogen species and metal reducing property. These effects were similar or more
powerful than rutin in same concentrations in all assays, except in NO scavenger activity, and,
thus, other unidentified compounds present in the extract appear to be associated with the
effects observed in this study. More studies are needed regarding the identification of these
compounds and the neuroprotective activity of the extract. / O estresse oxidativo tem sido relacionado a algumas desordens neurodegenerativas.
As terapias atuais para essas doenças estão limitadas a atenuar os sintomas apresentados,
entretanto alguns estudos têm mostrado que compostos antioxidantes podem ser capazes de
prevenir ou retardar o dano oxidativo neuronal, incluindo aqueles presentes em extratos
vegetais. Por esses motivos, neste trabalho foi investigada a possível atividade antioxidante do
extrato etanólico das folhas de Luehea divaricata em cérebro de ratos in vitro e os possíveis
mecanismos antioxidantes envolvidos. O extrato foi avaliado contra a peroxidação lipídica
basal e induzida por nitroprussiato de sódio (NPS) 5 μM em cérebro de ratos através da
quantificação da produção de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Fatias de
áreas do cérebro foram tratadas com NPS 100 M e extrato para determinar a viabilidade
celular através do ensaio da redução do MTT. A atividade scavenger do extrato foi testada
contra ON, DPPH e OH através do reagente de Griess e dos ensaios de DPPH e de oxidação
da desoxirribose, respectivamente. A capacidade quelante e redutora frente ao ferro foram
determinadas através do método da orto-fenantrolina. O extrato foi analisado por HPLC
quanto à presença dos ácidos gálico, clorogênico e cafeico, quercetina, rutina e kaempferol.
Somente a rutina foi detectada e então usada como padrão, nas mesmas concentrações do
extrato, em todos os testes. O extrato de L. divaricata (1-10 μg/ml) protegeu o cérebro contra
peroxidação lipídica induzida, diminuiu os níveis basais de TBARS (± 50%) e manteve as
células viáveis. O extrato não foi capaz de proteger a desoxirribose contra OH e de quelar o
ferro, entretanto inibiu ON e DPPH em 33,14% a 20 μg/ml e 53,93% a 50 μg/ml
respectivamente, e mostrou poder redutor de maneira concentração e tempo dependentes.
Assim, o extrato etanólico das folhas de L. divaricata demonstrou propriedade antioxidante in
vitro em baixas concentrações. Os mecanismos antioxidantes foram relacionados ao efeito
scavenger de espécies reativas de oxigênio e de nitrogênio e à atividade redutora de metais.
Esses efeitos foram similares ou superiores em comparação às mesmas concentrações de
rutina, exceto na capacidade scavenger de ON e, portanto, outros compostos ainda não
determinados no extrato parecem estar associados às atividades observadas neste trabalho.
Mais estudos devem ser realizados em relação à identificação desses compostos e à atividade
neuroprotetora do extrato.
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Caractérisation de l'interaction entre le riz (Oryza sativa) et la bactérie phytostimulatrice Azospirillum / Characterization of the interaction between rice (Oryza sativa) and the phytostimulatory bacteria AzospirillumChamam, Amel 26 September 2011 (has links)
Dans la rhizosphère du riz (Oryza sativa), certaines bactéries qualifiées de PGPR (Plant Growth Promoting Rhizobacteria), dont Azospirillum, sont capables de stimuler la croissance de cette céréale. Les effets bénéfiques de l’interaction PGPR-plante semblent conditionnés par la capacité de PGPR à interagir de façon précoce avec son hôte et d’induire chez ce dernier une réponse physiologique spécifique. Pour autant, peu d’informations sont disponibles quant à la nature et le degré de spécificité de la réponse physiologique de la plante à son interaction avec une PGPR. L’objectif de cette étude a donc été d’analyser, par profilage métabolique, la réponse physiologique du riz à son interaction avec Azospirillum et d’évaluer le degré de spécificité de cette réponse en fonction des partenaires de l’interaction. Dans ce but, nous avons comparé les profils chromatographiques des métabolites secondaires de deux cultivars de riz, Cigalon et Nipponbare, après inoculation ou non par les PGPR Azospirillum lipoferum 4B et Azospirillum sp. B510. Les résultats ont été comparés à ceux obtenus en présence d’une bactérie pathogène Burkholderia glumae AU6208 et d’une bactérie commensale Escherichia coli B6. En parallèle, la croissance végétale et l’architecture racinaire des cultivars ont été comparées, et la colonisation des systèmes racinaires par les PGPR a été suivie. Nous avons montré que chaque souche d’Azospirillum est capable de coloniser les deux cultivars, et qu’elle augmente préférentiellement la croissance du cultivar dont elle a été isolée. Le métabolisme secondaire du riz est profondément modifié en réponse à chacune des interactions biotiques testées. Dans ce cas des interactions riz-PGPR, la réponse est souche-cultivar dépendante. L’ensemble des résultats suggèrent l’existence d’une spécificité d’interaction entre la souche d’Azospirillum et son cultivar d’origine / In rice (Oryza sativa) rhizosphere, some bacteria designed as PGPR (Plant Growth Promoting Rhizobacteria) like Azospirillum, are able to enhance the growth of this crop. The beneficial effects of PGPR-plant interactions seem to be influenced by the ability of PGPR to interact at an early stage with its host and induce a specific physiological response. However, little information is available about the nature and degree of specificity of the physiological response of the plant to its interaction with PGPR. Thus, the aim of this study was to analyse, by using a metabolic profiling approach, the physiological response of rice to its interaction with Azospirillum and to assess the degree of specificity of this response according to interaction partners. To this purpose, chromatographic profiles of secondary metabolites of two rice cultivars, Nipponbare and Cigalon, were compared in non-inoculated plants and in plants inoculated by the PGPR Azospirillum lipoferum 4B and Azospirillum sp. B510. The results were compared with those obtained in the presence of pathogenic bacteria Burkholderia glumae AU6208 and a commensal bacteria Escherichia coli B6. In parallel, plant growth and root architecture of rice cultivars were compared, and root system colonization by PGPR was followed. We showed that each strain of Azospirillum is able to colonize both cultivars, and to preferentially increase the growth of the cultivar from which it was isolated. In addition, rice secondary metabolism is profoundly altered in response to each tested biotic interaction. In the case of rice-PGPR interactions, the response is strain-cultivar dependent. The overall results of this work suggest the existence of interaction specificity between Azospirillum strain and its cultivar of origin
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Diversité chimique et biofortification des plantes à racines et tubercules tropicales cultivées : caractérisation des parents et élaboration de protocoles permettant l'optimisation de la sélection / Pas de titre traduit en anglais fourni par l'auteurChampagne, Antoine 18 January 2010 (has links)
L’agrobiodiversité s'étudie au niveau génotypique mais également au niveau de l'expression chimique de ce génotype, le chimiotype. Les plantes à racines et tubercules tropicales (manioc, patate douce, ignames et taros) sont multipliées par voie asexuée et les bases génétiques sont bien souvent étroites chez les cultivars traditionnels. Malgré les faibles diversités génétiques révélées à l'aide de marqueurs ADN, les chimiotypes sont très variables et leur étude est riche d’informations. Ces cultures vivrières, plantes amylacées mais aussi sources de molécules intéressantes pour les industries alimentaire et pharmaceutique, tiennent un rôle déterminant dans la garantie de la sécurité alimentaire des pays du Sud. Dans cette optique, leur amélioration génétique par voie conventionnelle est une contribution majeure aux enjeux actuels. De nombreux efforts restent néanmoins à réaliser pour analyser, compiler et disséminer les informations liées à la diversité des compositions et teneurs de plantes qui restent sous-utilisées ou non appréciées à leur juste valeur. La biofortification qui vise une amélioration des propriétés nutritionnelles de ces plantes, présente de nombreux avantages dont le principal est de ne pas modifier les comportements alimentaires tout en permettant une meilleure adaptation environnementale des nouveaux génotypes. Leur amélioration passe par une sélection des parents basée sur leurs valeurs propres et le criblage de grands nombres d'individus hybrides. Le processus est long et fastidieux. L’élaboration de nouveaux outils permettant une optimisation de cette tâche est donc nécessaire. L'analyse d'échantillons représentatifs de la variabilité chimiotypique des collections du Vanouatou, un archipel Mélanésien abritant une riche agrobiodiversité, a permis d'étudier les relations entre composés majeurs, métabolites secondaire et préférences alimentaires locales. Les corrélations mises en évidence permettent d'apporter des éléments utiles à la compréhension du processus de sélection traditionnelle. L’identification des préférences visées par ce processus aident à comprendre les goûts et les attentes des consommateurs, et donc à mieux définir les idéotypes ciblés par les programmes d'amélioration. Ce travail a permis un premier criblage chimiotypique d'un grand nombre de cultivars appartenant aux deux espèces majeures, le taro (Colocasia esculenta) et la grande igname (Dioscorea alata). L'étude des caroténoïdes et des anthocyanes a permis d’identifier un certain nombre de cultivars comme parents potentiellement intéressants pour la biofortification mais aussi pour l'exploitation commerciale directe des clones. La caractérisation des hybrides, obtenus par panmixie et pollinisations libres au cours de cycles de sélection récurrente, indique que des gains importants sont obtenus pour des composés et métabolites essentiels. Les avancées réalisées dans le cadre de ce travail, et leurs conséquences pour les programmes d'amélioration génétique en cours, sont discutées. Les perspectives de mise au point de nouveaux outils de criblage et de nouvelles méthodes de caractérisation qui permettront in fine une meilleure approche de la biofortification de ces cultures vivrières, sont aussi envisagées / Agronomic selection generates and maintains agrobiodiversity which can be regarded as an essential resource. To describe phenotypic diversity, genotypes as well as their chemical expression, chemotypes, have been widely used. Tropical root and tuber crops are vegetatively propagated and their genetic bases are often narrow. Therefore, unveiling the impressive phenotypic diversity is still rather difficult through genotyping alone, whereas chemotype studies are very informative. Tropical root crops are staples and represent a good source of compounds related to health benefits and used in food and pharmaceutical industries. Those crops have key-roles to play in food security for developing countries and so plant breeding cannot be neglected. Biofortification is effective and does not imply change of dietary behaviours. Analysing, computing and compiling data bases for chemical data on diversity of neglected crops are still needed. Biofortification involving mass selection and profiling of numerous accessions is, however, time-consuming. Thus, efficient protocols and tools facilitating this process are required. Chemotypic variability within Vanuatu germplasm was characterised through core samples from different species and relationships between primary compounds, secondary metetabolites and local preferences have been studied. Useful correlations were shown, thus clarifying traditional selection process. This process has permitted the definition of ideotypes that will be interesting for the management of breeding programmes. At least for the two most important species in Vanuatu - taro Colocasia esculenta and the greater yam - Dioscorea alata -our work is the first broad screening of germplasm. The study of carotenoid and anthocyanin content indicates that some cultivars show potential for commercial exploitation. With the aim of improving staple foods by plant breeding, we identified accessions to be selected as parents for future crosses
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Synthèse et caractérisation de biomolécules antioxidantes / Synthesis and characterization of antioxidant biomoleculesRoby, Mohamed Hussein Hamdy 09 September 2014 (has links)
Un procédé enzymatique sans solvant a été développé permettant la synthèse d'un ester phénolique de DHA. L'optimisation des paramètres réactionnels a permis d'atteindre des rendements élevés (440 g/L) d'ester de DHA et d'alcool vanillique (DHA-VE), dont les activités biologiques et le potentiel applicatif ont été évalués. L'activité inhibitrice du DHA-VE vis-à-vis des radicaux ABTS, DPPH et hydroxyle a été démontrée. Un effet neuroprotecteur de l'ester a également été mis en évidence sur des neurones primaires de rat, exposés aux oligomères du peptide [bêta]-amyloïde. Une étude in vivo a permis de montrer que le greffage d'alcool vanillique conduit à une augmentation du taux de DHA au niveau des globules rouges et des neurones, indiquant une biodisponibilité accrue du DHA lorsque celui-ci est couplé au composé phénolique. Aucune toxicité visible de l'ester n'a été constatée. Par ailleurs, l'incorporation de DHA-VE dans divers systèmes émulsionnés a permis d'accroître leur stabilité à l'oxydation, quelles que soient les conditions de stockage. Ceci montre le potentiel de cet ester pour enrichir diverses matrices alimentaires en DHA, tout en améliorant leur stabilité à l'oxydation. Le procédé enzymatique développé a été appliqué à de l'huile de saumon, utilisée comme source d'acides gras polyinsaturés de la série oméga-3. L'incorporation totale de l’alcool vanillique (50 g/L) a été obtenue après 24 h de réaction, conduisant à la production d'une grande variété d'esters, représentatifs de la composition initiale de l'huile en acides gras. Le milieu réactionnel brut issu de l'alcoolyse de l'huile présente une grande stabilité et des propriétés antioxydantes importantes par rapport à l'huile de saumon native. En conclusion, l'approche consistant à assembler des composés phénoliques et des lipides polyinsaturés au sein d'une même structure semble prometteuse pour renforcer le potentiel applicatif de ces deux familles de biomolécules et produire de nouveaux ingrédients bioactifs stables / An efficient solvent-free bioprocess was developed for the synthesis of DHA phenolic ester, using the lipase B from Candida antarctica. The protocol developed here led to high-level production (440 g/L) of DHA vanillyl ester (DHA-VE) that exhibits interesting application potential as food ingredient. DHA-VE was characterized by a high stability and a high radical scavenging activity towards DPPH, ABTS and hydroxyl radicals. Neuroprotective properties of DHA-VE were also demonstrated in rat primary neurons exposed to amyloid-[beta] oligomers. Enzymatic esterification of DHA with vanillyl alcohol (VA) led to increased DHA levels in erythrocytes and brain tissues of mice fed DHA-VE-supplemented diet comparing with DHA. No visible toxicity of the ester was found. Enrichment of emulsions with DHA-VE improved significantly their oxidative stability whatever the conditions of storage, showing the potential of DHA-VE to enrich various food matrices with DHA while protecting them against oxidation. The enzymatic process was applied to salmon oil as a source of omega-3 polyunsaturated fatty acids (PUFA). The total conversion of VA (50 g/L) was achieved after 24 h of reaction, leading to the production of a wide variety of esters that mirror the initial composition of the oil. The crude reaction medium recovered from salmon oil alcoholysis exhibited a high stability together with high antioxidant properties in comparison with native salmon oil. In conclusion, the approach that consists in bringing phenolic compounds and PUFA-rich lipids together within a single structure is expected to provide stable bioactive ingredients that should broaden the scope of application of omega-3 PUFAs whose health benefits are increasingly sought
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Compostos bioativos fenólicos de frutos nativos da família Myrtaceae: Avaliação da bioacessibilidade e do potencial funcional relacionado às doenças cardiovasculares / Bioactive phenolic compounds of native fruits from Myrtaceae family: Evaluation of bioaccessibility and functional potential related to cardiovascular diseasesGabriela de Lima Santiago 05 April 2018 (has links)
As doenças cardiovasculares (DCV) são responsáveis pela maioria das mortes ocorridas em todo o mundo. Os riscos para o desenvolvimento destas patologias podem ser amenizados, em parte, por meio de uma dieta rica em alimentos de origem vegetal. Neste sentido, os frutos nativos brasileiros, como os pertencentes à família Myrtaceae, podem contribuir para melhorar a qualidade da alimentação, pois apresentam altos teores de compostos bioativos, entre eles, os fenólicos (CBF). Pouco se sabe sobre os efeitos dos polifenóis destes frutos para redução do risco de desenvolvimento das DCV. Sendo assim, este trabalho buscou avaliar a bioacessibilidade dos CBF presentes em polpas de cambuci e jabuticaba e seus efeitos in vitro sobre mecanismos de ação relacionados às DCV. Para tanto, extratos ricos em polifenóis foram obtidos a partir de extrações em fase sólida (C18 e PA) das polpas de ambos os frutos, submetidas ou não à simulação da digestão gastrointestinal. Estes extratos tiveram seus efeitos inibitórios sobre a atividade da Enzima Conversora de Angiotensina I (ECA) e a agregação plaquetária induzida por adenosina difosfato avaliados in vitro. De acordo com os resultados obtidos, a digestão in vitro foi capaz de liberar os CBF da matriz alimentar. Tal bioacessibilidade parece ter sido importante apenas para a inibição da agregação plaquetária, uma vez que a capacidade inibitória destes compostos sobre a atividade da ECA não melhorou depois da digestão in vitro. Quanto aos resultados obtidos pelos extratos provenientes das colunas PA e C18, observa-se que as maiores concentrações de taninos nestes últimos não foram suficientes para melhorar a capacidade antiagregante, mas foram importantes para aumentar a inibição da atividade da ECA. Comparando-se as respostas apresentadas pelos dois frutos, os CBF presentes no cambuci exibiram, predominantemente, potenciais anti-hipertensivo e antiagregantedo maiores do que os da jabuticaba. Neste contexto, o consumo de cambuci e jabuticaba, bem como a utilização de seus polifenóis purificados, podem ser adjuvantes para a redução dos riscos relacionados ao desenvolvimento das DCV. / The cardiovascular diseases (CVD) are the leading cause of death worldwide. The risk of development of these disorders can be reduced, partially, by a vegetal-based diet. In this way, the Brazilian native fruits from Myrtaceae family may contribute to improve the diet quality, once they have high quantity of bioactive compounds, such as the phenolic (PC). The knowledge about the cardioprotective effects of consuming these fruit polyphenols is limited, so this study aimed to evaluate the bioaccessibility of the cambuci and jaboticaba PC and their in vitro potential on CVD-related mechanisms. First, gastrointestinal digestion simulation of each fruit pulp was done, and then the polyphenols rich extracts were obtained by solid phase extractions, before and after the pulps digestion. The polyphenols rich extracts had their phenolic concentrations determined and were used to evaluate the capacity of PC in inhibit the Angiotensin Converting Enzyme (ACE) activity and the platelet aggregation induced by ADP. The results were expressed as IC50, considering the total phenolic content per milliliter of reaction. According to the results, the in vitro digestion process was able to release the polyphenols from the food matrix. Therefore, the bioaccessibility had no significant effect on ACE activity, but decreased the IC50 values of platelet aggregation. In relation to the extracts from PA and C18 columns, the higher tannin concentration In comparison to the IC50 values presented by PA extracts, the higher concentrations of tannins in the last one were not enough to improve the antiaggregant effect, but were important to increase the inhibition of ACE activity. Cambuci polyphenols presented higher antihypertensive and antiaggregant potentials than the jaboticaba compounds. In this respect, the ingestion of cambuci and jaboticaba and the use of their purified polyphenols can be of particular importance in reducing the risk for the CVD development.
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Caracterização química e avaliação da atividade antioxidante de frutos da Amazônia: chopé (Gustavia augusta L.), sacha mangua (Grias neuberthii Macbr.) e macambo (Theobroma bicolor) / Chemical characterization an antioxidant evaluation of the Amazonian fruits: chopé (Gustavia augusta L.), sacha mangua (Grias neuberthii Macbr.)) and macambo (Theobroma bicolor)Dora Enith Garcia de Sotero 28 February 2002 (has links)
Polpas dos frutos chopé (Gustavia augusta L.) e sacha mangua (Grias neuberthii Macbr.) e sementes dos frutos de macambo (Theobroma bicolor) foram utilizadas na determinação da composição centesimal e da atividade antioxidante de seus extratos. Na quantificação da composição centesimal foram analisados os teores de umidade, proteínas, lipídeos, carboidratos, fibras e cinzas. Na avaliação da atividade antioxidante foram utilizados os extratos etéreo, alcoólico e aquoso, os quais foram obtidos de forma sequencial a partir das farinhas secas e peneiradas (32-mesh). Estas farinhas também foram fracionadas para a obtenção das frações ricas em ácidos fenólicos livres (AFL), ácidos fenólicos de ésteres solúveis (AFES) e ácidos fenólicos de ésteres insolúveis (AFEI). Tanto nos diferentes extratos como nas diferentes frações foi determinada a atividade antioxidante in vitro, empregando-se o sistema aquoso β-caroteno/ácido linoléico e no meio lipídico através do método de Rancimat a 110°C e o método da estufa a 60°C. Os compostos fenólicos foram identificados por CG-EM. Tendo em vista que o extrato aquoso das amostras apresentou melhor atividade antioxidante, este foi utilizado nas avaliações in vivo em ratos. Amostras de fígado, plasma, cérebro, tecido adiposo foram obtidas após 29 dias de fornecimento dos extratos por gavagem para os animais. Nestes tecidos foram avaliados os teores de ácidos graxos, onde pode ser observada uma certa proteção dos ácidos graxos insaturados, a qual pode estar relacionada com os antioxidantes naturais presentes nos extratos. / The centesimal composition and antioxidant activity of Chopé (Gustavia augusta L.) and Sacha Mangua (Grias neuberthii Macbr.) fruits pulps and macambo (Theobroma bicolor) seeds were evaluated. The moisture, proteins, lipids, carbohydrates, fibers and ashes contents were determined for the centesimal composition. The etheric, alcoholic and aqueous extracts from the fruits were sequentially obtained from dried and 32-mesh-sifted floors and their antioxidant activity were analyzed. The fractions of free-acid phenolics (FAP), soluble ester of acid phenolics (SEAP) and unsoluble ester of acid phenolics (IEAP) were obtained from the same floors. The in vitro antioxidant activity was determined for all samples: different extracts and fractions. The aqueous system β-carotene/linoleic acid was employed and in the lipidic medium was used the Rancimat system (110oC) and stove (60oC) method. The phenolic compounds were identified and quantified by GC-MS method. The highest antioxidant activity was achieved in the aqueous extracts, these were used in vivo utilizing rats as experimental animals. Liver, plasma, brain and fat tissues samples were obtained 29-days after the animals had been received by gavagem. In these tissues, the fatty acids contents were evaluated and it was observed a certain protection to the unsaturated fatty acids, which can be related to the natural antioxidant substances present in the extracts.
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Efeito antioxidante dos compostos fenólicos de especiarias sobre os ácidos graxos das séries ω 3 e ω 6 / Influence of spices phenolic compounds on lipoperoxidation and lipid profile of rats tissuesAna Vládia Bandeira Moreira 19 February 2003 (has links)
Dentro da perspectiva da utilização de compostos fenólicos como antioxidantes naturais para minimizar os efeitos in vitro e in vivo do processo oxidativo dos lípides insaturados, foi realizada a monitoração dietética de duas dietas ricas em lípides das séries ω3 e ω6 e a suplementação de um chá de uma mistura de especiarias, em ratos Wistar, com o objetivo de verificar a influência dos compostos fenólicos, presentes nas especiarias, sobre o metabolismo de ácidos graxos das séries ω3 e ω6. Extratos e frações das especiarias mostarda, canela e erva doce foram obtidos e tiveram suas atividades antioxidantes testadas em sistemas aquoso (cooxidação de substratos com o uso de ácido linoléico/β-caroteno) e lipídico (RANCIMAT) e o perfil de compostos fenólicos identificados e quantificados por CGMS. A partir de uma mistura de especiarias, foi elaborado um chá que foi fornecido aos animais de cada grupo dietético (ω3 e ω6). Após 45 dias de tratamento, os animais foram sacrificados e tiveram seus tecidos coletados para análise de TBARs e do perfil lipídico por CGMS. Todos os extratos das especiarias apresentaram atividade antioxidante equivalente ou superior ao BHT. Foram identificados por CGMS os ácidos fenólicos: catecol, salicílico e caféico. Foi obtido nos tecidos dos animais que o somatório do perfil de ácidos graxos saturados e dos insaturados apresentaram diferença entre os grupos testes e controles. Logo, no tecido cerebral, o EPA foi incorporado apenas no grupo ω3 que recebeu o extrato das especiarias. Já para o DHA, do mesmo grupo dietético, os tecidos hepático e renal também apresentaram incorporação aumentada em relação ao controle. No grupo dietético ω6, destaca-se um aumento no percentual de incorporação do ácido linoléico nos tecidos cardíaco e renal no grupo experimental. Enquanto, para o ácido araquidônico, houve diferença em todos os tecidos. Já, para os resultados da lipoperoxidação, observou-se que todos os tecidos dos animais que receberam o extrato das especiarias apresentaram baixos valores em comparação aos seus respectivos controles. Este estudo também avaliou a ação de compostos fenólicos do chá da mistura das especiarias mostarda, canela e erva doce sobre as enzimas lipoxigenase e cicloxigenase. O extrato da mistura das especiarias a 100 e 200 ppm foi adicionado no meio de reação contendo o substrato e a enzima lipoxigenase 1B da Sigma com 112.000 und/mg. A cicloxigenase foi obtida de vesículas seminais de carneiro e seguiu-se o mesmo protocolo de atividade para a lipoxigenase. Indometacina foi o inibidor utilizado como controle positivo da reação. Observou-se que a 200 ppm, como na concentração do chá (0,02%), a lipoxigenase foi inibida em aproximadamente em 90%. Já para a cicloxigenase, o extrato a 200 ppm resultou numa média de 75% de inibição da atividade da enzima, enquanto que a indomentacina apresentou uma média de 77% de inibição. A absorção aparente do chá das especiarias indicou que os fenólicos presentes na mistura foram absorvidos em média de 75%. O estudo histopatológico dos intestinos delgados dos animais não apresentou nenhuma diferença na área de absorção entre o grupo experimental e o controle. Estes dados sugerem, portanto, um efeito antioxidante das substâncias fenólicas identificadas nas especiarias sobre os ácidos graxos das séries ω3 e ω6, podendo agir diretamente: (1) no alimento (óleo), (2) com modificação do perfil lipídico, (3) proteção quanto à oxidação de tecidos e (4) inibição das enzimas da biossíntese dos eicosanóides. / Considering the perspective for the use of phenolic compounds as natural antioxidants to minimize in vitro and in vivo effects of oxidative processes on unsaturated lipids, this work monitored Wistar rats fed with two diets rich in ω3 and ω6 polyunsaturated lipids, supplemented with tea made from a blend of spices. The objective of the work was to study the influence of phenolic compounds present in spices on the metabolism of ω3 and ω6 fatty acids. Extracts and fractions of mustard, cinnamon and anise were obtained and had their antioxidant activity tested in aqueous (co-oxidation of substrates using linoleic acid/β-carotene) and lipidic systems (RANCIMAT). Their phenolic compounds profile was determined and quantified using CGMS. The rats of each diet group (ω3 and ω6) were given tea made from a blend of spices and sacrificed after 45 days. Their tissues were then collected and analyses of TBARS and lipid profile were performed using CGMS. Ali the extracts of spices showed equal or higher antioxidant activity than BHT. The following phenolic acids were identified using CGMS: cathecol, salicilic and cafeic. It was observed that the total amount of the profile of saturated and unsaturated fatty acids in the rat tissues were different in the test group and the control group. In brain tissue, EPA was found only in the ω3 diet group which was given the tea. Concerning DHA, liver and kidney tissues of the same diet group showed higher concentrations than the control group. In the ω6 diet group, an outstanding increase of linoleic acid in cardiac and kidney tissues was found. Concerning the arachidonic acid, a difference in concentration was observed in ali tissues. Ali the tissues from rats given the tea presented a lower level of lipid peroxidation than their respective control groups. The present research also evaluated the action of phenolic compounds found in the tea made from the blend of mustard, cinnamon and anise on the enzymes lipoxygenase and cycloxygenase. The extract of the blend of spices, in the concentrations of 100 and 200 ppm, was added to the substrate and Sigma lipoxygenase 112.000 units/mg. Cycloxygenase was obtained from sheep seminal bladders and underwent the same protocol as lipoxygenase. Indomethacin was the inhibitor used as the positive control of the reaction. It was observed that in the concentration of 200 ppm (that is 0.02%, the same concentration as in the tea), lipoxygenase presented an average 90% inhibition. The extract of cycloxygenase 200 ppm presented 75% inhibition of the enzyme activity, while indomethacin presented an average 77% inhibition. It was found that around 75% of the phenolic compounds present in the tea made from the blend of spices were absorbed, thus leading to the conclusion that apparent absorption of the tea took place. Histopathologic examinations on the small intestines of the rats did not reveal any difference in the absorption area between the experimental and the control groups. Such results suggest therefore an antioxidant effect of the phenolic substances identified in the spices on the ω3 and ω6 fatty acids, this effect being possible directly (1) on the food (oil) , (2) modification of the profile fatty acids, (3) oxidation protection tissues and, (4) inhibition of enzymes of eicosanoids biosinthesys.
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Biopotencijal autohtonih gljiva u funkciji nutraceutika / Biopotential Autochthones Fungal in Function of NutraceuticalsNovaković Aleksandra 02 October 2015 (has links)
<p>Karakterizacija ekstrakata plodnih tela devet autohtonih vrsta gljiva pripadnika razdela Basidiomycota obuhvatila je preliminarno ispitivanje hemijskog sastava i ispitivanje biološke aktivnosti. Primenom HPLC‐MS/MS i GC-FID tehnike detektovan je i određen sadržaj fenolnih jedinjenja i metil estara masnih kiselina. <br />Primenom tehnike elektroforeze na mikročipu ("LAB‐ON‐A‐CHIP" kapilarnom elektroforezom) izvršena je karakterizacija proteinskih frakcija u odabranim vrstama gljiva. Antioksidantna aktivnost (sposobnost neutralizacije slobodnih radikala, redukcioni potencijal), sadržaj ukupnih fenola i flavonoida vodenih i etanolnih <br />ekstrakata ispitan je primenom spektrofotometrijskih metoda. Antimikrobna <br />aktivnost metanolnog i heksanskog ekstrakta ispitana je na Gram‐pozitivnim i Gram–negativnim bakterijskim sojevima. Efekat etanolnih i vodenih ekstrakata odabranih vrsta gljiva na rast ćelijske linije MCF7 (humani adenokarcinom dojke pozitivan na estrogenske i progesteronske receptore), ispitan je MTT i SRB testom, dok je efekat frakcija ispitan primenom MTT testa. Sumarno, ukupni biopotencijal ispitivanih vrsta na osnovu sprovedenih analiza hemijske karakterizacije i bioloških testova upućuju opravdanost hipoteze da su odabrane vrste potencijalni izvori nutraceutika. Svakako je potrebno i neophodno nastaviti dalja istraživanja ovih vrsta.</p> / <p>Characterization of extracts of fruiting bodies of <br />nine native species of mushrooms members of <br />section Basidiomycota included preliminary <br />testing of chemical composition and biological <br />activity. Using HPLC‐MS / MS and GC‐FID <br />techniques the content of phenolic compounds <br />and fatty acid methyl esters has been detected <br />and determined. By applying the techniques of <br />electrophoresis on microchip ("LAB‐ON‐A‐CHIP" <br />capillary electrophoresis) characterization of <br />protein fractions in selected types of mushrooms <br />has been performed. The antioxidant activity (the <br />ability of neutralizing free radicals, reducing <br />potential), the contents of total phenols and <br />flavonoids of water and ethanol extracts has <br />been tested using the spectrophotometric <br />method. The antimicrobial activity of methanol <br />and hexane extracts was tested against Gram‐<br />positive and Gram‐negative bacterial strains. The <br />effect of ethanol and aqueous extracts of <br />selected fungi species on the growth of the cell <br />line MCF7 (human breast adenocarcinoma <br />positive for estrogen and progesterone <br />receptors), has been examined using MTT and <br />SRB assay, while the effect of the fractions has <br />been tested by using the MTT assay. In summary, <br />the overall biological potential of the examined <br />species based on results for chemical and <br />biological characterization tests (anti‐oxidative, <br />antimicrobial and anti‐proliferative) indicate the <br />justifiability of the hypothesis that examined <br />species of mushrooms are potential sources of <br />nutraceuticals. It is certainly needed and <br />necessary to continue further research of these <br />species.</p>
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