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Seleção de progênies de alface para resistência a doenças e caracteres morfoagronômicos

LIMA, Taciana Leite de Andrade 03 March 2017 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2017-10-04T12:04:35Z No. of bitstreams: 1 Taciana Leite de Andrade Lima.pdf: 1345501 bytes, checksum: 38545e8e8813a2a04cfee25756e206ac (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-04T12:04:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Taciana Leite de Andrade Lima.pdf: 1345501 bytes, checksum: 38545e8e8813a2a04cfee25756e206ac (MD5) Previous issue date: 2017-03-03 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Lettuce (Lactuca sativa L.) is the most important leafy vegetable economically for Brazil, being one of the most consumed in salads and with great popular acceptance. Due to its short cycle, areas planted with lettuce are usually submitted to successive crops, favoring the occurrence of soil pathogens such as Meloidogyne spp. and Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum, which promote large losses in the field. The lettuce breeding for multiple characteristics economically makes possible the crops of this vegetable in the edaphoclimatic conditions of the Brazilian Northeast, by providing cultivars with resistance to diseases and adapted to the crops in tropical regions. In this sense, the objective of this work was to obtain butterleaf lettuce progenies resistant to soft rot, with tolerance to early bolting and with commercially desirable morphoagronomic characteristics. The lettuce breeding program started with the hybridization between the Vitória de Santo Antão cultivar, resistant to soft rot, and the Beta lineage, resistant to root-knot disease, and the advancement of generations to obtain F2 progenies. Five experiments were then carried out with parental and cultivares Grand Rapids, Regina 71 and Tainá used as control: Experiment 1 - in greenhouse, 608 F2 plants were inoculated with Pcc-23 isolate of P. carotovorum subsp. carotovorum and with M. incognita race 1. Selected for resistance to soft rot by evaluating the symptoms of the disease with scale from 1 to 9 and preselected for resistance to root-knot disease by evaluating the galls in the lettuce roots visible still with substrate with scale from 1 to 5. The plants with scores up to three in the two evaluations were selected and obtained the F2:3 progenies; Experiment 2 - in greenhouse, ten F2:3 progenies were grown in trays of expanded polystyrene - EPS under blocks at random with three replicates and eight plants per plot. The plants were inoculated with Pcc-23 isolate of P. carotovorum subsp. carotovorum and evaluated for resistance to soft rot; Experiment 3 - in field at UFRPE, six F2:3 progenies were arranged under blocks at random with three replicates and eight plants per plot. The progenies were selected for tolerance to early bolting, by number of days from sowing until the first anthesis of the plant, and were obtained F2:4 progenies; Experiment 4 - In greenhouse, 50 F2:4 progenies were crop in EPS trays under blocks at random with four replicates and sixteen plants per plot, inoculated with Pcc-23 isolate of P. carotovorum subsp. carotovorum and evaluated for resistance to soft rot; Experiment 5 - in field at IPA-Vitória de Santo Antão, 50 F2:4 progenies were arranged under blocks at random with four replicates and sixteen plants per plot and the following morphoagronomic characteristics were evaluated: plant diameter, planta height, fresh mass of the plant, number of leaves, leaf length, leaf width, border type, leaf leaflet, leaf color and leaf brightness, and colorimetric analysis on the leaf. In the experiment 1, 333 progenies with scores up to 3 were selected for both diseases, of which 92.5% were died and 16 progenies produced F2:3 seeds. Among the F2:3 progenies evaluated in experiment 2, progenies 023; 075; 172; 202; 568 and 610 were moderately resistant to soft rot. In experiment 3, the progeny 202 showed transgressive performance and was tolerant to early bolting. Among the 50 F2:4 progenies evaluated in experiment 4, 27 progenies were moderately resistant to soft rot and the progeny 023-27 obtained the lowest mean (2.12). And in experiment 5, the progeny 202-11 presented morphoagronomic characteristics of interest for the lettuce breeding program, obtaining the highest averages for most of the characteristics. It was identified a negative genotypic correlation of leaf width with number of leaf (-0.90) at 1% probability and with fresh mass of the plant (-0.59) at 5% probability. These two characteristics, of great importance for being directly related to lettuce production, obtained good genetic gains with value of 12.09% for number of leaf and 13.44% for fresh mass of the plant. By evaluation the most important commercially morphoagronomic characteristics, progenies F2:4 172-12; 202-11; 172-08; 202-42; 023-02; 202-37 and 202-30 were indicated for selection. / A alface (Lactuca sativa L.) é a hortaliça folhosa mais importante economicamente para o Brasil, sendo uma das mais consumidas em saladas e com grande aceitação popular. Devido ao seu ciclo curto, as áreas plantadas com alface são normalmente submetidas a cultivos sucessivos, favorecendo a ocorrência de patógenos de solo como Meloidogyne spp. e Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum, que promovem grandes perdas no campo. O melhoramento genético da alface para múltiplas características viabiliza economicamente o cultivo desta hortaliça nas condições edafoclimáticas do Nordeste brasileiro, ao disponibilizar cultivares com resistência a doenças e adaptadas ao cultivo em regiões tropicais. Neste sentido, o objetivo com este trabalho foi obter progênies de alface de folha lisa resistentes à podridão mole, com tolerância ao pendoamento precoce e com características morfoagronômicas desejáveis à comercialização. O programa de melhoramento da alface iniciou com a hibridação entre a cultivar Vitória de Santo Antão, resistente à podridão mole, e a linhagem Beta, resistente à meloidoginose, e o avanço das gerações para obtenção das progênies F2. Em seguida foram implantados cinco experimentos utilizando os parentais e as cultivares Grand Rapids, Regina 71 e Tainá como testemunhas: Experimento 1 – em casa de vegetação, 608 plantas F2 foram inoculadas com o isolado Pcc-23 de P. carotovorum subsp. carotovorum e com M. incognita raça 1, e selecionadas contra podridão mole, através da avaliação dos sintomas da doença com escala de notas variando de 1 a 9, e pré-selecionadas contra meloidoginose através da avaliação das galhas nas raízes visíveis no torrão, com escala de notas variando de 1 a 5. As plantas com notas até três nas duas avaliações foram selecionadas e conduzidas para obtenção das progênies F2:3; Experimento 2 – em casa de vegetação, dez progênies F2:3 foram cultivadas em bandejas de poliestireno expandido – EPS sob delineamento em blocos casualisados com três repetições e oito plantas por parcela. As plantas foram inoculadas com o isolado Pcc-23 de P. carotovorum subsp. carotovorum e avaliadas quanto a resistência à podridão mole; Experimento 3 – em campo na UFRPE, seis progênies F2:3 foram dispostas sob delineamento em blocos casualisados com três repetições e oito plantas por parcela. As progênies foram selecionadas quanto a tolerância ao pendoamento precoce, através da avaliação do número de dias da semeadura até a primeira antese da planta, e conduzidas para obtenção de progênies F2:4; Experimento 4 – em casa de vegetação, 50 progênies F2:4 foram cultivadas em bandejas de EPS sob delineamento em blocos casualisados com quatro repetições e 16 plantas por parcela, inoculadas com o isolado Pcc-23 de P. carotovorum subsp. carotovorum e avaliadas quanto a resistência à podridão mole; Experimento 5 – em campo no IPA-Vitória de Santo Antão, 50 progênies F2:4 foram dispostas sob delineamento em blocos casualisados com quatro repetições e 16 plantas por parcela e avaliadas as seguintes características morfoagronômicas: diâmetro, altura e massa fresca da planta, número de folhas, comprimento e largura da folha, tipo de borda, embolhamento, cor e brilho da folha, e realizada a análise colorimétrica na folha. No experimento 1 foram selecionadas 333 progênies com notas até 3, para ambas as doenças, das quais 92,5% senesceram e 16 progênies produziram sementes F2:3. Entre as progênies F2:3 avaliadas no experimento 2, as progênies 023; 075; 172; 202; 568 e 610 foram moderadamente resistentes à podridão mole e, no experimento 3, a progênie 202 apresentou desempenho transgressivo e foi tolerante ao pendoamento precoce. Dentre as 50 progênies F2:4 avaliadas, no experimento 4, 27 progênies foram moderadamente resistentes à podridão mole e a progênie 023-27 obteve a menor média (2,12). E, no experimento 5, a progênie 202-11 apresentou características morfoagronômicas de interesse para o programa de melhoramento de alface, obtendo as maiores médias para a maioria das características. Também foi possível identificar correlação genotípica negativa da largura da folha com o número de folhas (-0,90) a 1% de probabilidade e com a massa fresca da planta (-0,59) a 5% de probabilidade. Essas duas características, de grande importância por serem diretamente relacionadas com a produção de alface, obtiveram bons ganhos genéticos com valore de 12,09% para número de folhas e 13,44% para massa fresca da planta. Através da análise das características morfoagronômicas mais importantes comercialmente, as progênies F2:4 172-12; 202-11; 172-08; 202-42; 023-02; 202-37 e 202-30 foram indicadas para seleção.
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Efeito de extratos de duas formas de Lippia alba sobre o fungo Colletotrichum gloeosporioides (penz.) Isolado de citrus sp / not available

Marilda Maria Ferraz Borges dos Santos 20 June 1996 (has links)
Lippia alba (mill) N. E. Br. ex Britt l Wilson - Verbenaceae - é relatada como uma planta medicinal com efeito fungitóxico para vários fungos fitopatogênicos e entre esses Colletotrilhum gloeosporioides (penz), causador da doença"queda de frutos jovens de citros". Testes realizados a partir de duas formas de L. alba - forma 1 (F1) e forma 2 (F2) mantidos em contato com gotas de suspensão de conídios de C. glocosponcides, sobre superfície de poliestireno durante diferentes períodos de tempo, demonstraram que substância(s) presente(s) em folhas secas das duas formas de L. alba altera(m) o padrão de germinação dos conídios, aumentado o comportamento e a largura do tubo germinativa e impedindo a formação do apressório. A não formação de apressórios pelos conídios foi também demonstrada a partir do contato de extratos acetônicos, etanólicos e hexânicos com gotas de suspensão de esporos em lâminas de poliestireno. Utilizando-se esses extratos, sobre meio BDA em placas de Petri, verificou-se também o efeito dos mesmos sobre o crescimento micelial de C. gloeosporioides. O extrato etanólico mostrou-se como e mais eficiente na redução do crescimento micelial, enquanto que o extrato aquoso não exibiu efeito algum nesse sentido. Através de bioensaios para frações fungitóxicas, pelo uso de placas de cromato-grafia delgada, demonstrou-se também o efeito fungitóxico dos extratos provenientes das duas formas de L.alba. Com o aparecimento de diferentes zonas de inibição do crescimento de L. gloeosporioides, comprovando-se o efeito fungitóxico de todos os extratos inclusive o aquoso, para as duas formas de L. alba. A quantificação de proteínas e carboidratos totais, bem como análise de macro e micronutrientes realizadas nas folhas secas das duas formas de L. alba não forneceram evidências para se efetuar correlações sobre o papel desses compostos na atividade fungistática apresentada / not available
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Epidemiologia comparativa de podridão do pessegueiro causada por Monilinia fructicola e Monilinia laxa: o monociclo / Comparative epidemiology of peach brown rot caused by Monilinia fructicola and Monilinia laxa: the monocycle

Sthela de Siqueira Angeli 26 February 2009 (has links)
Frente à recente detecção em território brasileiro de Monilina laxa, que assim como M. fructicola, é causadora da podridão parda do pessegueiro, e à falta de informações sobre a epidemiologia dos patógenos causadores da doença em regiões subtropicais, surgiu a necessidade deste trabalho, que teve por objetivos determinar as melhores condições de temperatura e molhamento para o desenvolvimento de M. fructicola e M. laxa in vitro e para a infecção e colonização pêssegos por conídios dos patógenos. Quatro isolados de M. fructicola e um isolado de M. laxa, provenientes de plantios do Estado de São Paulo e mantidos no laboratório de Epidemiologia da ESALQ, foram estudados. Foram avaliados os efeitos da temperatura e da duração do molhamento na germinação dos conídios in vitro e o efeito da temperatura no crescimento micelial e na esporulação dos patógenos. Ensaios para determinar a sensibilidade dos patógenos ao fungicida iminoctadina também foram conduzidos. Adicionalmente, pêssegos maduros foram adquiridos, feridos, inoculados com suspensão de conídios e incubados em diferentes temperaturas sob diferentes períodos de câmara úmida. Diariamente incidência e severidade foram avaliadas. A esporulação foi avaliada ao final de cada tratamento. A faixa ótima de temperatura para germinação de conídios de M. laxa, de 5 a 30ºC, é maior que a de M. fructicola, de 10 a 30ºC. O período de molhamento não teve influência na germinação dos conídios. A melhor faixa de temperatura para crescimento micelial tanto de M. fructicola quanto M. laxa de foi de 20 a 25ºC. A esporulação de M. laxa foi inversamente proporcional à temperatura de incubação. Não houve relação entre temperatura e produção de esporos em M. fructicola. Ambas as espécies mostraram-se sensíveis, in vitro, à molécula iminoctadina. A incidência da podridão parda foi superior a 80,9% em todos os tratamentos, para as duas espécies fúngicas. A 10ºC os períodos de incubação e de latência foram menores para M. laxa que para M. fructicola. A faixa ótima de temperatura para o desenvolvimento de lesões variou de 15 a 25ºC para os dois patógenos. A esporulação dos patógenos não mostrou relação com a temperatura nos ensaios in vivo. Diferenças nos sinais da espécie do patógeno foram observados nas lesões. / Due to the recent detection in Brazil of Monilinia laxa, that similar to M. fructicola causes the brown rot of peaches, and the lack of information about the epidemiology of the causal agents of this disease from subtropical regions, raised the need of such a study, which the aims were to determine the best temperature and wetness duration conditions to the development of M. fructicola and M. laxa in vitro and to infection and colonization of peaches by conidia from both pathogens. Four M. fructicola isolates and one M. laxa isolate, collected from infected fruit of São Paulo orchards and maintained at the Epidemiology Laboratory at ESALQ, were studied. Temperature and wetness duration effects on conidia germination in vitro and temperature effects on mycelial growth and sporulation of pathogens were evaluated. Trials to evaluate the sensitivity of isolates to the fungicide iminoctadine were also conducted. Furthermore, mature peaches were wounded on the surface, inoculated with a conidia suspension and incubated at different temperatures during different wet chamber periods. Incidence and severity of the disease were evaluated daily. Sporulation was evaluated at the end of each treatment. The favorable range of temperature to conidia germination of M. laxa, from 5 to 30ºC, was greater than M. fructicola range, from 10 to 30ºC. The wetness duration showed no influence on conidia germination. The best range of temperature for mycelial growth of both M. fructicola and M. laxa was from 20 to 25ºC. Sporulation of M. laxa showed an inverse relationship to the incubation temperature. No relationship between temperature and conidia production was found for M. fructicola. Both species were sensitive to the iminoctadine fungicide in vitro. Incidence of brown rot was greater than 80.9% in all treatments, for both species. At 10ºC incubation and latency periods were shorter for M. laxa than for M. fructicola. The best temperatures for lesion development varied between 15 and 25ºC for both pathogens. Sporulation of the two species showed no relationship to the temperature on the in vivo trials. Visual differences were observed on pathogen symptoms on fruit.
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Progresso temporal e padrão espacial de epidemias da podridão parda do pessegueiro / Temporal progress and spacial pattern of brown rot epidemics on peach

Davi Carvalho de Souza 07 February 2007 (has links)
A podridão parda do pessegueiro é uma das principais doenças da cultura no Estado de São Paulo e na maioria das regiões produtoras do mundo. No Brasil, seu agente causal é o fungo Monilinia fructicola (Wint) Honey, que infecta ramos, flores e frutos tanto em pré como em pós-colheita. A compreensão do comportamento epidemiológico da podridão parda do pessegueiro em condições tropicais é fundamental para o estabelecimento de estratégias de controle mais eficientes nos pomares brasileiros. Neste contexto o presente trabalho teve como objetivo caracterizar o progresso temporal e a distribuição espacial da epidemia da podridão parda do pessegueiro, em pomares comerciais sob condições naturais de infecção. O estudo foi realizado em áreas comerciais não tratadas e tratadas com fungicidas, em dois pomares no Estado de São Paulo, em 2005 e 2006. Realizaram-se amostragens quinzenais de frutos durante 3 meses após o florescimento. Foram colhidos, pelo menos, 300 frutos por amostragem, os quais foram tratados com o herbicida gramoxone para detecção da infecção latente. A análise temporal dos dados foi realizada por regressão não-linear entre a incidência da doença e o tempo, enquanto a distribuição espacial de frutos doentes foi avaliada por meio do índice de dispersão (D) e da lei de Taylor modificada, que relacionam variâncias observada e binomial. Nos dois anos e locais estudados, a podridão parda apresentou tendência de crescimento exponencial, com baixa incidência no início das amostragens e aumento expressivo no início da maturação dos frutos. O modelo exponencial apresentou melhor ajuste aos dados, nos dois anos e locais de estudo. Em 2005, a incidência da doença chegou a valores máximos no ponto de colheita, atingindo 70% em frutos de plantas tratadas e 66,4% nos de não tratadas. Nesse ano, a incidência da podridão parda em frutos de plantas sem e com fungicidas não diferiram entre si (P>0,05), tanto nos parâmetros do modelo quanto na área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC). Em 2006, as curvas de progresso da doença, para frutos de plantas não tratadas com fungicidas, foram semelhantes entre si e caracterizaram-se pelo rápido aumento da incidência de infecções a partir da maturação dos frutos, chegando, na última avaliação, a 59,17% em Holambra II e 74,37% em Jarinu. O controle químico foi eficiente em 2006, havendo baixa incidência de podridão parda em frutos de plantas tratadas, durante toda safra e nos dois locais. No pomar avaliado em 2005, a agregação de frutos doentes (4,7<D<6,8) foi observada a partir da metade da safra e atribuída a pilhas de frutos mumificados na proximidade do pomar. O padrão espacial aleatório predominou na safra de 2006 nos dois pomares avaliados (0,88<D<1,52). Agregação de frutos doentes foi observada apenas por ocasião da colheita, quando a doença estava distribuída em todo o pomar, indicando haver árvores com muitos frutos doentes e outras com predominância de frutos sadios. O rápido progresso e a distribuição heterogênea da epidemia mostram a importância da eliminação das fontes de inóculo para o controle da doença. / The brown rot of peach is one of the main diseases in peach orchards in the State of São Paulo and in most peach producing regions in the world. In Brazil, brown rot is caused by the fungus Monilinia fructicola and it attacks stems, blossoms and fruits in the pre and post harvest periods. The understanding of the brown rot epidemiologic behavior in tropical conditions is essential to the establishment of more efficient control strategies in Brazilian orchards. In this context, the present work aimed to characterize the temporal progress and the spatial distribution of the peach brown rot in commercial orchards under natural infection conditions. The study was carried out in untreated and fungicide-sprayed commercial areas in Paranapanema and Jarinu, SP, in 2005 and 2006. Fruit samplings were performed fortnightly during 3 months after blooming. At least 300 fruits were collected in each sampling and treated with gramoxone herbicide to detect latent infection. Temporal data analysis was done by non-linear regression between disease incidence (y) and time (x). The spatial pattern of diseased fruit was assessed by the dispersion index (D) and the modified Taylor?s power law which relate observed and binomial variances. During these two years in the area studied, brown rot presented a tendency for exponential growth with low incidence in the beginning of the season and expressive increase in the beginning of fruit ripening. The exponential model presented a better fit to the data for the two year study period. In 2005, the brown rot incidence reached maximum values during the harvest: 70% in treated trees and 66,4% in untreated trees. There was no significant difference (P>0.05) in brown rot incidence in trees with or without fungicide treatment in model parameters as well as in the area under the disease progress curve (AUDPC). In 2006, the disease progress curves for treated and untreated trees were not similar. Disease progress curves for untreated trees were characterized by the rapid increase in infections incidence after the ripening of the fruit, reaching in the last evaluation, 59,17% for Holambra II and 74,37% in Jarinu. Chemical control was effective in 2006, with low brown rot incidence in treated trees throughout the harvest in both sites. In the orchard evaluated in 2005, the aggregation of diseased fruit (4,7<D<6,8) was observed in the second half of the season and attributed to piles of mummified fruit in the orchard?s vicinity. The random spacial pattern was predominant in the 2006 harvest in both orchards evaluated (0,88<D<1,52). Diseased fruit aggregations were observed only at harvest time, while the disease was spread throughout the orchard, indicating that some trees had many diseased fruits while in others the healthy fruit predominated. The quick progress and the heterogeneous distribution of the epidemics demonstrate the importance of eliminating the inoculum sources for the control of this disease.
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Adaptabilidade de isolados de Monilinia fructicola com diferentes níveis de sensibilidade à azoxistrobina / Fitness of Monilinia fructicola isolates with different levels of sensitivity to azoxystrobin

Isabela Vescove Primiano 23 June 2015 (has links)
O controle da podridão parda do pessegueiro (Monilinia fructicola) é realizado essencialmente por aplicações preventivas de fungicidas, em sua maioria sistêmicos com modo de ação específico. O uso contínuo desses fungicidas pode levar à seleção de indivíduos resistentes ao ingrediente ativo e, consequentemente, à perda da eficiência do controle nos pomares. A evolução da população de isolados resistentes ao longo do tempo, na ausência do fungicida, pode ser prevista com estudos de habilidade competitiva entre isolados resistentes e sensíveis. Portanto, a quantificação da adaptabilidade (fitness) e da estabilidade, necessárias para caracterizar os isolados encontrados em campo, auxiliarão nas estratégias antirresistência. Embora a importância da determinação da adaptabilidade de isolados resistentes seja reconhecida, há poucos métodos descritos para a análise da habilidade competitiva. Assim, esse trabalho verificou a adaptabilidade, a estabilidade e a habilidade competitiva de isolados de M. fructicola com diferentes níveis de sensibilidade à azoxistrobina em experimentos in vitro e em frutos de pêssegos (in natura e enlatado) utilizando metodologias de avaliação diversas. A caracterização dos isolados foi realizada in vitro, in vivo e molecularmente. Foram avaliados o diâmetro da colônia e a esporulação in vitro; o período de incubação e de latência, a incidência e a severidade da doença e a esporulação in vivo dos isolados separadamente. Os dados de esporulação in vitro foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis e os dados de crescimento micelial ao teste de Tukey com 5% de probabilidade. Para a análise dos dados in vivo, utilizou-se a análise multivariada. Dez transferências em meio de cultura sem fungicida foram realizadas para o estudo da estabilidade de dois isolados resistentes (SP08435 e SP09839) e um sensível (PR09638). A esporulação, a porcentagem de germinação de conídios e o diâmetro da colônia dos isolados em meio de cultura com fungicida foram avaliados em quatro transferências (inicial, terceira, sexta e última transferência). A habilidade competitiva foi verificada pela evolução da porcentagem de indivíduos resistentes no tempo entre um isolado resistente (SP09839) e um sensível à azoxistrobina (PR09638). Modelos lineares ou modelos lineares generalizados (GLM) foram utilizados para descrever o progresso da proporção do isolado resistente ao longo do tempo. Os isolados resistentes exibiram esporulação in vitro e taxa de crescimento micelial semelhantes aos sensíveis, além de apresentarem-se no mesmo grupo de similaridade que os isolados sensíveis. Nenhuma mutação no cyt b foi associada à resistência de M. fructicola à azoxistrobina (G143A, G137R, e F129L) e em todos os isolados foi observado o íntron antes do códon 143. Mesmo após 10 transferências em meio de cultura sem fungicida, os isolados resistentes à azoxistrobina não reduziram sua sensibilidade nem sua capacidade de esporulação e crescimento fora do pêssego. Independentemente da metodologia utilizada para avaliar a habilidade competitiva, a resistência à azoxistrobina não correspondeu a um custo adaptativo para M. fructicola, pois a proporção do isolado resistente manteve-se inalterada ao longo das transferências. O uso de pêssego enlatado é recomendado na substituição de frutos in natura para experimentos de habilidade competitiva. / Control of brown rot in peaches (caused by Monilinia fructicola) is mainly by preventive applications of fungicides, mostly single-target site. Repeated use of these fungicides can, however, select for resistant pathogen populations, which may result in failure of disease control. The evolution of resistant isolates in a population over time can be predicted with competitive ability assays between sensitive and resistant isolates. Therefore, studies quantifying pathogen fitness and stability are necessary to characterize field isolates and improve anti-resistant strategies. However, there are limited reports concerning the methodology used in competitive ability assays. This study determined the fitness of M. fructicola isolates with different levels of sensitivity to azoxystrobin in trials in vitro and in vivo (in natura and canned peaches) with different monocyclic components. Isolates characterization were carried out in vitro, in vivo and molecularly. Mycelial growth rate and sporulation were estimated in vitro, and disease incidence, severity, lesion sporulation, incubation and latent period were evaluated in peach fruit for sensitive and resistant isolates. Sporulation in vitro data were analyzed by Kruskal-Wallis test and mycelial growth rate with the Tukey test at 5% probability. For the in vivo experiments, multivariate analysis were carried out. Ten consecutive transfers on non-amended media were conducted to determine the stability of isolates (two resistant and one sensitive). Sporulation, percent spore germination and colony diameter on azoxystrobin amended media were also evaluated four times (the first, the third, the sixth and the last transfer). Competitive ability was investigated by testing the percentage increase of resistant individuals five generations after inoculation with a mix of azoxystrobin sensitive and resistant isolates. The competitive ability of sensitive and resistant isolates were compared with different variables as colony-forming unit and spore germination. Linear or generalized linear models (GLM) were adjusted to compare the progress of resistant isolates over time. All resistant isolates had in vitro sporulation and mycelial growth rate similar to sensitive isolates. All isolates sequenced presented an intron close to codon 143 and did not have any of the point mutations commonly associated with resistance to QoI fungicides (G143A, G137R, and F129L). After 10 transfers in PDA, colony diameter of resistant isolates was not reduced in azoxystrobin-amended media with 1 &mu;g.ml-1 nor was their sporulation in vitro For all parameters used to measure competitive ability, no fitness cost was associated to M. fructicola isolates resistant to azoxystrobin. Canned peach is a viable option for studies aiming to determine fitness cost of resistant isolates.
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Isolamento e identificação de substâncias provenientes da laranjeira ´Valência` (Citrus sinensis) envolvidas no estímulo e/ou quebra da dormência de estruturas quiescentes de Colletotrichum acutatum, agente causal da podridão floral dos citros / Isolation and identification of substances from sweet orange Valencia (Citrus sinensis) involved in the stimulation and/or dormancy-breaking of quiescent structures of Colletotrichum acutatum, causal agent of citrus postbloom fruit drop

Simone Cristiane Brand 01 February 2012 (has links)
A podridão floral dos citros (PFC), causada por Colletotrichum acutatum, induz a abscisão de frutos jovens, podendo causar perdas de até 100%. A presença de inóculo viável na forma de conídios e/ou apressórios quiescentes na planta justifica a ocorrência generalizada da doença. Em períodos de chuva a PFC é agravada, possivelmente, em função de substâncias lavadas das diferentes partes da planta, as quais contêm metabólitos que estimulam o desenvolvimento do fungo. Diante do exposto, objetivou-se verificar o efeito das águas de lavagem brutas (ALBs) de flores, botões, folhas velhas (FV) e folhas novas (FN) e mistura destas sobre conídios, apressórios e hifas quiescentes de C. acutatum (isolados 61A e 142) in vitro e in vivo e sobre a severidade da PFC, bem como identificar substâncias presentes nas ALBs, exibindo a atividade biológica de interesse. Além disso, buscou-se verificar variações na composição das ALBs. O efeito de compostos voláteis brutos (CVBs) e os identificados a partir de laranjeira Valência (linalol, limoneno, mirceno, nonanal e a mistura destes) sobre o desenvolvimento do patógeno também foi avaliado. Todas as frações das ALBs estimularam a germinação dos conídios do fungo, sendo que a ALB de flores apresentou o maior estímulo para ambos os isolados. Para apressórios quiescentes (isolado 61A), o maior estímulo foi verificado nos tratamentos com ALBs de botões e da mistura e para conídios no tratamento mistura. Os maiores valores para comprimento do tubo germinativo foram observados nos tratamentos mistura, FN e botões. Para as estruturas quiescentes, o efeito das ALBs foi mais significativo para o isolado 142. Não foi observado efeito das ALBs sobre o micélio quiescente. Houve estímulo da germinação de conídios e ramificação de hifas in vivo, principalmente, em resposta ao tratamento com ALB de botões. A aplicação da ALB da mistura em flores resultou em maior severidade da PFC. Por sua vez, os CVBs apresentaram efeito inibitório. A exposição do isolado 61A aos voláteis (CVs) linalol, nonanal e mistura, resultou em germinação apenas na menor dose. O mirceno manteve a germinação semelhante a testemunha em todas as doses testadas, assim como limoneno nas doses de 0,005 a 0,25 µL mL-1. Todos os voláteis reduziram o comprimento do tubo germinativo. Para o isolado 142, houve redução em todas as variáveis para todas as doses dos CVs. Houve variações na composição das ALBs nas diferentes coletas, o que explica em parte a variação na capacidade de estímulo em alguns testes. Na ALB de flores, identificou-se a presença de cafeína, dos flavonóides glicosilados hesperidina e naringina, além de compostos glicosilados e peptídeos. Nas partes vegetais de laranjeira Valência foram identificados 54 CVs. As ALBs apresentam efeito estimulatório sobre conídios e apressórios quiescentes de C. acutatum in vitro e in vivo, bem como sobre a severidade da PFC. Os CVs linalol, limoneno, mirceno, nonanal e a mistura destes são, de forma geral, inibitórios ao desenvolvimento de C. acutatum. / The postbloom fruit drop of citrus (PFDC), caused by Colletotrichum acutatum, induces abscission of young fruits, and it may cause losses up to 100%. The presence of viable inoculum in the form of conidia and/or quiescent appressoria on the plant justifies the widespread occurrence of the disease. Under rain, the PFDC is increased, possibly due to substances washed from different parts of the plant, which contain metabolites that stimulate the development of the fungus. Therefore, we aimed to determine the effect of watery washing (WWs) of flowers, flower buds, old leaves (OL) and young leaves (YL) and the mixture of them on quiescent conidia and hyphae of C. acutatum (isolates 61A and 142) in vitro and in vivo and on the severity of the PFDC, and to identify substances in the WWs, exhibiting the biological activity of interest. In addition, variations in the composition of WWs were determinated. The effect of crude volatile compounds (CVCs) and those identified from Valencia sweet orange (linalool, limonene, myrcene, nonanal and the mixture of them) on the development of the pathogen was also evaluated. All fractions of WWs stimulated spore germination, and the flower WW exhibited the highest effect for both isolates. For quiescent appressoria (isolate 61A), the highest stimulus was observed in treatments with WWs from flower buds and the mixture and for quiescent conidia in the treatment mixture. The highest values for germ tube length were observed on the treatments mixture, YL and flower buds. For the quiescent structures, the effect of WWs was more significant for isolate 142. There was no effect of WWs on the quiescent mycelium. There was stimulation of conidia germination and hyphal branching in vivo in response mainly to treatment with WW from flower buds. The application of the mixture of WW in flowers resulted in higher severity of the PFDC. On the other hand, the CVCs showed inhibitory effect. Exposure of the isolate 61A to the volatiles (VCs) linalool, nonanal and the mixture of them, resulted in germination only at the lowest concentration. The germination on myrcene was similar to control at all doses tested as well as on limonene at doses from 0.005 to 0.25 mL mL-1. All volatiles reduced the length of the germ tube. In the case of isolate 142, a reduction in all variables for all concentration of VCs was observed. There were changes in the composition of WWs based upon times of harvesting, which partly explains the variations observed in the ability to stimulate the structures in some experiments. In flower WWs, we identified the presence of caffeine, the flavonol glycosides hesperidin and naringin, glycosylated compounds and peptides. In the plant parts of sweet orange \'Valencia\' were identified 54 VCs. The WWs have stimulatory effect on quiescent conidia and appressoria of C. acutatum in vitro and in vivo as well as in the severity of the PFDC. The VCs linalool, limonene, myrcene, nonanal and the mixture of them are, in general, inhibitory to the development of C. acutatum.
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Estudo químico e biológico da madeira de lei Hymenolobium Petraeum (Angelim pedra)

OLIVEIRA, Luciana Santos de 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4118_1.pdf: 5176013 bytes, checksum: 8fd4305c9e441f0bafca3cb13cd213c0 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Hymenolobium petraeum é uma espécie pertencente a família leguminosae e conhecida popularmente como angelim-amarelo, angelim-aroeira, angelim-pedra, angelimvermelho e murarema. A madeira é muito utilizada na medicina popular na cura de úlceras, bem como na indústria madeireira para construção civil por sua alta durabilidade e resistência ao ataque de cupins, fungos e outros parasitas. Os extrativos em ciclohexano, acetato de etila e etanol foram avaliados segundo sua bioatividade, frente a larvas de Aedes aegpti. Apenas o extrato em acetato de etila apresentou uma significativa atividade larvicida. A total mortalidade das larvas foi observada nas concentrações (10, 100 e 250 ppm) deste extrato. Nele foram identificados alguns constituintes químicos, através de análises espectroscópicas, GC-MS, ESI-MS, 1HRMN e 13C-RMN uni e bidimensionais e em comparação com os dados da literatura. Os compostos identificados foram: palmitato de etila e estearato de metila, 1 pterocarpeno (HP-1) anidrotuberosina, 2 coumestanos: (HP-2) coumestrol e (HP-3) sophorocoumestano A e uma isoflavona impura (HP-4) daidzeina, todas descritas pela primeira vez nesta espécie. A composição química desta madeira foi quantificada sendo obtidos 52% de celulose e hemicelulose, 33,65% lignina total, 9,05% de extrativos e 0,8% de cinzas. A identificação de lignina foi determinada por análise elementar, RMN de 1H e IV, sendo observado um conteúdo de 40% de unidades siringila e 60% de guaicila, típicos de madeiras folhosas. As substâncias isoladas no extrato em acetato de etila foram submetidas à atividade larvicida e constatou-se que (HP-1) causou a mortalidade de 71 ±8% das larvas na concentração de 100 ppm, 43 ±6% em 50 ppm e 18±2% em 10 ppm e (HP-4) apresentou 88 ±2% em 10 ppm e nas concentrações de 50 e 100 ppm a mortalidade foi total. A natural resistência desta madeira ao ataque de fungos da podridão branca foi avaliada utilizando-se, Phanerochaete chrysosporum, Pycnoporus sanguineus, Schizophyllum communee, Lentinula edodes e Trametes vellosa, e não foi observado crescimento de nenhum dos fungos testados tanto na madeira com extrativos como com a madeira livre de extrativos
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Compósitos biodegradáveis de resíduos de madeira - PVA modificado por anidrido ftálico / Biodegradable composites from waste wood-poly (vinyl alcohol) modified by phthalic anhydride

Salete Kiyoka Ozaki 02 April 2004 (has links)
Os polímeros sintéticos compõem cerca de 20% do lixo urbano no Brasil. Além da não biodegradabilidade, formam uma camada impermeabilizante que impede a passagem de líquidos e gases originados no apodrecimento dos detritos, retardando a estabilização da matéria orgânica. A exploração da madeira produz uma grande quantidade de rejeitos que não são inteiramente aproveitados para gerar energia ou outros produtos, e acarreta sérios problemas ambientais. A finalidade deste trabalho é a produção de compósitos biodegradáveis reunindo rejeitos de madeira e um polímero biodegradável - o poli (álcool vinílico) [PVA]. Para facilitar a degradação do PVA, este foi modificado por anidrido ftálico (AF). A modificação foi estudada através de tempo de gelatinização, calorimetria exploratória diferencial (DSC) e análise termomecânica dinãmica (DMTA). Resíduos da madeira Sugi (Criptomeria japonica) foram refinados até a obtenção de uma farinha com partículas menores que 63 &#181; m. Esta farinha foi adicionada ao meio de reação AF/PVA. As proporções de AF e PVA, bem como os parâmetros utilizados na prensagem foram determinados segundo um planejamento estatístico fatorial. Os compósitos foram moldados a quente (180 C e 50 MPa). Variando-se a proporção AF/PVA, compósitos com valores de módulo de elasticidade (MOE) de &#732;10 GPa e módulo de ruptura (MOR) de &#732;90 MPa na flexão foram obtidos. Os valores são inferiores aos apresentados pelo polímero puro, seco e sem plasticizante (acima de 152 MPa), porém superiores às placas de madeira reconstituída de MDF e OSB, disponíveis comercialmente, que apresentam valores de MOR em torno de 49 MPa. A degradação por microorganismos foi avaliada pelo ensaio de soterramento utilizando uma adaptação do método para avaliar a resistência de materiais lignocelulósicos aos fungos da podridão mole (Publicação IPT No. 1157 D5). Os fungos da podridão mole que ocorreram naturalmente nos compósitos foram isolados e identificados segundo a técnica do microcultivo. O gênero mais frequente foi o celulolítico Trichoderma spp. e o mais degradador foi o Chaetomium spp. As mudanças na estrutura e na morfologia dos compósitos foram estudadas através de espectroscopia de infravermelho (IR) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). As perdas de massa e das propriedades mecânicas foram monitoradas em intervalos pré-estabelecidos. Compósitos com altas concentrações de AF apresentaram biodegradabilidades superiores à da madeira maciça de Pinus sp. e levemente inferiores à da madeira de Eucalyptus grandis, utilizadas como referências. A biodegradabilidade se deve à facilidade dos grupos ésteres, dos ftalatos de PVA e de celulose, de serem hidrolizados e de regenerar o ácido ftálico. Mesmo sob hidrólise enzimática, a estrutura PVA-AF-celulose, que forma ligações cruzadas entre microfibrilas de celulose, não se desintegra, conservando as propriedades mecânicas por muito tempo. Estas se mantêm superiores, ao término de 180 dias de exposição, às da madeira maciça de Sugi antes de entrar no processo de biodegradação. Uma correlação entre a estrutura, as propriedades físicas e mecânicas, e a taxa de biodegradação dos compósitos de rejeitos de madeira-PVA foi estabelecida. / Synthetic polymers constitute around 20% of urban solid waste in Brazil. Besides being non-biodegradable, they form an impermeable barrier that prevents the liberation of liquids and gas originated in the waste deterioration, retarding organic matter stabilization. The wood industry produces large amounts of waste wood which is not entirely utilized to produce energy or other products, and it brings several environmental problems. The aim of this study is the production of an environmentally friendly wood-based product composed of waste wood and poly (vinyl alcohol) [PVA]. PVA is the most widely produced water soluble and biodegradable synthetic polymer worldwide. However, PVA degradation in aqueous and soil environments has proved to be quite slow under unadapted conditions. To accelerate its degradation, the PVA has been modified by phthalic anhydride (AF). These modifications have been studied by means of gelation time, Differential Scanning Calorimetry (DSC) and (Dynamic Mechanical Thermal Analysis (DMTA). Sugi (Criptomeria japonica) flour (particles size &#8249; 63 &#181;m) has been obtained by milling waste samples. Wood flour has been added into AF/PVA reaction medium. AF and PVA ratios and pressing conditions have been set by factorial design. The final pressing temperature and pressure have been set as 180 &#176;C and 50MPa respectively. Varying AF/PVA ratios, composites presenting modulus of elasticity (MOE) values of &#732;10GPa and modulus of rupture (MOR) of &#732;90 MPa have been obtained. The MOR values are lower than that presented by the pure, dry, no plasticized PVA (higher than 152 MPa), but they are higher than commercial MDF (medium density fiberboard) and OSB (oriented strand board) of around 49 MPa. Degradation by microorganisms has been performed by soil burial test (method adapted from IPT Edition No. 1157 D5). Naturally occurring soft rot fungi have been isolated and identified according to micro cultivation techniques. Most frequent genus has been the cellulolytic Trichoderma spp. and most degrader has been Chaetomium spp. Changes in the composites microstructures and morphology throughout the biodegradation process have been studied by IR and SEM and decreasing in the mechanical properties monitored. The weight Ioss shown by composites with high AF concentration has been higher than the softwood Pinus sp. and comparable to the hardwood Eucalyptus grandis, utilized as witnesses. Even under enzymatic hydrolysis, the PVA-AF-cellulose structure has been only slightly broken, preserving considerable mechanical properties that remain superior to solid Sugi before entering any biodegradation process, even after 180 days of exposure. A correlation has been established between the structure, physical and mechanical properties and biodegradation rate of waste wood-PVA composites
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Isolamento e identificação de substâncias provenientes da laranjeira ´Valência` (Citrus sinensis) envolvidas no estímulo e/ou quebra da dormência de estruturas quiescentes de Colletotrichum acutatum, agente causal da podridão floral dos citros / Isolation and identification of substances from sweet orange Valencia (Citrus sinensis) involved in the stimulation and/or dormancy-breaking of quiescent structures of Colletotrichum acutatum, causal agent of citrus postbloom fruit drop

Brand, Simone Cristiane 01 February 2012 (has links)
A podridão floral dos citros (PFC), causada por Colletotrichum acutatum, induz a abscisão de frutos jovens, podendo causar perdas de até 100%. A presença de inóculo viável na forma de conídios e/ou apressórios quiescentes na planta justifica a ocorrência generalizada da doença. Em períodos de chuva a PFC é agravada, possivelmente, em função de substâncias lavadas das diferentes partes da planta, as quais contêm metabólitos que estimulam o desenvolvimento do fungo. Diante do exposto, objetivou-se verificar o efeito das águas de lavagem brutas (ALBs) de flores, botões, folhas velhas (FV) e folhas novas (FN) e mistura destas sobre conídios, apressórios e hifas quiescentes de C. acutatum (isolados 61A e 142) in vitro e in vivo e sobre a severidade da PFC, bem como identificar substâncias presentes nas ALBs, exibindo a atividade biológica de interesse. Além disso, buscou-se verificar variações na composição das ALBs. O efeito de compostos voláteis brutos (CVBs) e os identificados a partir de laranjeira Valência (linalol, limoneno, mirceno, nonanal e a mistura destes) sobre o desenvolvimento do patógeno também foi avaliado. Todas as frações das ALBs estimularam a germinação dos conídios do fungo, sendo que a ALB de flores apresentou o maior estímulo para ambos os isolados. Para apressórios quiescentes (isolado 61A), o maior estímulo foi verificado nos tratamentos com ALBs de botões e da mistura e para conídios no tratamento mistura. Os maiores valores para comprimento do tubo germinativo foram observados nos tratamentos mistura, FN e botões. Para as estruturas quiescentes, o efeito das ALBs foi mais significativo para o isolado 142. Não foi observado efeito das ALBs sobre o micélio quiescente. Houve estímulo da germinação de conídios e ramificação de hifas in vivo, principalmente, em resposta ao tratamento com ALB de botões. A aplicação da ALB da mistura em flores resultou em maior severidade da PFC. Por sua vez, os CVBs apresentaram efeito inibitório. A exposição do isolado 61A aos voláteis (CVs) linalol, nonanal e mistura, resultou em germinação apenas na menor dose. O mirceno manteve a germinação semelhante a testemunha em todas as doses testadas, assim como limoneno nas doses de 0,005 a 0,25 µL mL-1. Todos os voláteis reduziram o comprimento do tubo germinativo. Para o isolado 142, houve redução em todas as variáveis para todas as doses dos CVs. Houve variações na composição das ALBs nas diferentes coletas, o que explica em parte a variação na capacidade de estímulo em alguns testes. Na ALB de flores, identificou-se a presença de cafeína, dos flavonóides glicosilados hesperidina e naringina, além de compostos glicosilados e peptídeos. Nas partes vegetais de laranjeira Valência foram identificados 54 CVs. As ALBs apresentam efeito estimulatório sobre conídios e apressórios quiescentes de C. acutatum in vitro e in vivo, bem como sobre a severidade da PFC. Os CVs linalol, limoneno, mirceno, nonanal e a mistura destes são, de forma geral, inibitórios ao desenvolvimento de C. acutatum. / The postbloom fruit drop of citrus (PFDC), caused by Colletotrichum acutatum, induces abscission of young fruits, and it may cause losses up to 100%. The presence of viable inoculum in the form of conidia and/or quiescent appressoria on the plant justifies the widespread occurrence of the disease. Under rain, the PFDC is increased, possibly due to substances washed from different parts of the plant, which contain metabolites that stimulate the development of the fungus. Therefore, we aimed to determine the effect of watery washing (WWs) of flowers, flower buds, old leaves (OL) and young leaves (YL) and the mixture of them on quiescent conidia and hyphae of C. acutatum (isolates 61A and 142) in vitro and in vivo and on the severity of the PFDC, and to identify substances in the WWs, exhibiting the biological activity of interest. In addition, variations in the composition of WWs were determinated. The effect of crude volatile compounds (CVCs) and those identified from Valencia sweet orange (linalool, limonene, myrcene, nonanal and the mixture of them) on the development of the pathogen was also evaluated. All fractions of WWs stimulated spore germination, and the flower WW exhibited the highest effect for both isolates. For quiescent appressoria (isolate 61A), the highest stimulus was observed in treatments with WWs from flower buds and the mixture and for quiescent conidia in the treatment mixture. The highest values for germ tube length were observed on the treatments mixture, YL and flower buds. For the quiescent structures, the effect of WWs was more significant for isolate 142. There was no effect of WWs on the quiescent mycelium. There was stimulation of conidia germination and hyphal branching in vivo in response mainly to treatment with WW from flower buds. The application of the mixture of WW in flowers resulted in higher severity of the PFDC. On the other hand, the CVCs showed inhibitory effect. Exposure of the isolate 61A to the volatiles (VCs) linalool, nonanal and the mixture of them, resulted in germination only at the lowest concentration. The germination on myrcene was similar to control at all doses tested as well as on limonene at doses from 0.005 to 0.25 mL mL-1. All volatiles reduced the length of the germ tube. In the case of isolate 142, a reduction in all variables for all concentration of VCs was observed. There were changes in the composition of WWs based upon times of harvesting, which partly explains the variations observed in the ability to stimulate the structures in some experiments. In flower WWs, we identified the presence of caffeine, the flavonol glycosides hesperidin and naringin, glycosylated compounds and peptides. In the plant parts of sweet orange \'Valencia\' were identified 54 VCs. The WWs have stimulatory effect on quiescent conidia and appressoria of C. acutatum in vitro and in vivo as well as in the severity of the PFDC. The VCs linalool, limonene, myrcene, nonanal and the mixture of them are, in general, inhibitory to the development of C. acutatum.
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Estudo da interação entre a broca da cana-de-açúcar Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae) e fungos oportunistas Colletotrichum falcatum e Fusarium verticillioides / Study of sugarcane borer Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae) and opportunist fungi Colletotrichum falcatum and Fusarium verticillioides interaction

Gallan, Diego Zanardo 26 April 2019 (has links)
Em cana-de-açúcar, a colonização do caule por fungos oportunistas, como Fusarium verticillioides e Colletotrichum falcatum, está diretamente ligada ao ataque da lagarta Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae). Duas proteínas, SUGARWIN1 e SUGARWIN2 são produzidas em cana-de-açúcar, em resposta ao dano mecânico e ao ataque de D. saccharalis, porém estas proteínas não afetam o inseto, e sim ocasionam alterações fisiológicas e morfológicas em F. verticillioides e C. falcatum, ocasionando a morte destes fungos por apoptose. Dietas artificiais suplementadas com estes fungos oportunistas ocasionaram o ganho de peso da D. saccharalis. Esses dados indicam uma interação mais íntima entre o inseto e estes patógenos de cana, sendo que, neste estudo procuramos identificar relações simbióticas entre os indivíduos, analisando se a forma de transmissão desses fungos é mediado pela D. saccharalis. Os resultados mostraram a presença do F. verticillioides em todas as fases de desenvolvimento da D. saccharalis após contato com o fungo, ou seja, depois de se alimentarem em dieta suplementada por F. verticillioides no 4º instar, permaneceram infectadas pelo fungo ao longo de toda a fase pupal e adulta, em ambos os sexos. Além disso, o F. verticillioides foi transmitido para os descendentes de D. saccharalis, sendo que o fungo foi detectado nos ovos, ou seja, um caso original de transmissão vertical. Por meio de microscopia, também foi possível verificar a alta intensidade de F. verticillioides no interior do intestino de lagartas. Estes dados inferem em uma relação simbiótica entre F. verticillioides e D. saccharalis, onde o simbionte é transferido verticalmente para as gerações subsequentes. As respostas obtidas com o fungo C. falcatum diferiram daquelas obtidas com F. verticillioides, uma vez que não se detectou a presença do fungo a partir da fase pupal. Neste caso, a relação de simbiose entre o fungo e o inseto pode resultar em uma transmissão horizontal. Com este estudo foi possível identificar diferentes formas de transmissão por D. saccharalis para dois fungos envolvidos em podridão de colmo em cana-de-açúcar. Estes dados mudam a forma como é vista a transmissão de F. verticillioides por D. saccharalis em cana-de-açúcar, podendo influenciar a forma de manejo da podridão de Fusarium e da broca nos canaviais. / In sugarcane, stem colonization by opportunistic fungi, such as Fusarium verticillioides and Colletotrichum falcatum, is directly linked to the attack of Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae) caterpillar. Two proteins, SUGARWIN1 and SUGARWIN2 are produced in sugarcane, in response to mechanical damage and attack of D. saccharalis, however these proteins do not affect the insect, but cause physiological and morphological changes in F. verticillioides and C. falcatum, causing the death of these fungi by apoptosis. Artificial diets supplemented with these opportunistic fungi caused the weight gain of D. saccharalis. These data indicate a more intimate interaction between the insect and the sugarcane pathogens. In this study, we sought to identify symbiotic relationship among individuals, analyzing whether the transmission of these fungi is mediated by D. saccharalis. The results showed the presence of F. verticillioides in all stages of D. saccharalis development after contact with the fungus, in the 4th instar. The caterpillars remained infect by the fungus throughout the pupal and adult phase, in both sexes. In addition, F. verticillioides was transmitted to D. saccharalis offspring, being detected in eggs, an original case of vertical transmission. Through the microscopy results, it was also possible to verify the high intensity of F. verticillioides inside the intestines of caterpillar. These data infer in a symbiotic relationship between F. verticillioides and D. saccharalis, where the symbiont is transferred vertically to the offspring. The responses obtained with C. falcatum differed from those obtained with F. verticillioides, since the presence of the fungus was not detected from the pupal phase. In this case, the symbiont relationship between fungus and insect can result in a horizontal transmission. With this study was possible to identify different forms of fungi transmission by D. saccharalis. These data change the way the transmission of F. verticillioides by D. saccharalis in sugarcane is viewed, and may influence the management of Fusarium rot and sugarcane borer attack in sugarcane.

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