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Estudo de polimorfismos genéticos em pacientes portadores de insuficiência cardíacaSilva, Silene Jacinto da 23 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-23 / The Deletion/Insertion polymorphisms of the angiotensin converting enzyme genes and the A1166C of the angiotensin II receptor AT1R were analyzed in a cohort of 90 patients, among 30 carriers of chronic heart failure, aging from 30 to 86, in which 66, 6% were males. The control group was based on 60 cardiopathic patients without heart failure matched by age and gender. The heart failure was attributed to the etiologies: chagas cardiomyopathy (46,7%), idiopathic dilated cardiomyopathy and others (23,3%), hypertensive cardiomyopathy (20%) and ischemic cardiomyopathy (10%). In order to determine the genotypes the PCR - RFLP (Polymerase Chain Reaction - Restriction Fragment Length Polymorphism) technique was applied. The genotypes distribution was analyzed, as well as the allele’s frequency and the possible polymorphisms associations with different clinical variations and heart failure carrier’s evolution during 12 months. For the analysis of descriptive and inferential statistical were used the t test, chi-square (χ2) test, Kaplan - Meier and ANOVA. The distribution of the genotypes D/I of the genes ACE and the polymorphisms A1166C of the angiotensin II was similar between the two groups (p = 0,23 e p= 0,12). The evaluation of the polymorphisms studies presented a lack of association with the clinical variations analyzed and the evolution of the heart failure carriers during 12 months. / Os polimorfismos de Deleção/Inserção do gene da enzima conversora da angiotensina e A1166C do receptor AT1R da angiotensina II foram estudados em uma coorte com 90 pacientes, sendo 30 portadores de insuficiência cardíaca crônica, com idades variando entre 30 e 86 anos, dos quais 66,6% eram do sexo masculino. O grupo controle foi constituído por 60 pacientes cardiopatas, porém sem insuficiência cardíaca, pareados por idade e sexo. A insuficiência cardíaca foi atribuída às seguintes etiologias: cardiomiopatia chagásica (46,7%), cardiomiopatia dilatada idiopática e outras (23,3%), cardiomiopatia hipertensiva (20%) e cardiomiopatia isquêmica (10%). A determinação dos genótipos foi realizada pelas técnicas PCR - RFLP (Polymerase Chain Reaction - Restriction Fragment Length Polymorphism). Foram avaliadas as distribuições dos genótipos, as frequências alélicas, as prováveis associações dos polimorfismos com diferentes variáveis clínicas e a evolução dos portadores de insuficiência cardíaca no seguimento de 12 meses. Para a análise da estatística descritiva e inferencial utilizou-se o teste t, teste Qui-quadrado (χ2), kaplan - Meier e ANOVA. A distribuição dos genótipos D/I do gene ECA e do polimorfismo A1166C foi semelhante entre os dois grupos (p=0,23 e p=0,12). A avaliação dos polimorfismos estudados apontou para a ausência de associação com as variáveis clínicas analisadas e com a evolução dos portadores de insuficiência cardíaca durante o seguimento de 12 meses.
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Importância dos polimorfismos C3435T e C1236T do gene de resistência a múltiplas drogas (MDR1) na resposta ao tratamento com mesilato de imatinib em pacientes com Leucemia Mielóide Crônica (LMC) / Importance of polymophisms C3435T and C1236T in the multiple drug resistance gene (MDR1) in responde to treatment with imatinib meslate in patients with Chronic Myeloid Leukemia (CML)Pereira, Lucas Carlos Gomes 02 May 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-05-02 / In recent years, the evolution of health expenditures and specifically drugs, has
worried governments. Among the various specialties, oncology is among those
dealing with the greatest difficulties in the management of drug therapy. It is
known that patients treated with various drugs have variability of response and
susceptibility to drug toxicity. In present work, we study the role of Multiple Drug
Resistance gene (MDR1) polymorphisms C1236T and C3435T frequencies and
response to treatment with imatinib mesylate in 96 patients with chronic myeloid
leukemia (CML). A total of 96 patients with CML were treated according to the
Brazilian National Cancer Institute (INCA) guidelines and the blood samples
were collected for genotyping. Genomic DNA was extracted and C1236T and
C3435T polymorphisms genotyping was performed by the polymerase chain
reaction with restriction fragment length polymorphism (PCR-RFLP), which
detects a variation in length of a DNA fragment generated (370pb and 340pb)
by a specific endonuclease in a specific site of the genome (HaeIII and MboI).
Of the 96 CML samples, 31 samples were homozygous (CC), 13 homozygous
(TT) and 52 heterozygous (CT) for exon 12 (1236). For the exon 26 (3435), 35
were homozygous (CC), 12 homozygous (TT) and 49 heterozygotes (CT). All
frequencies for both polymorphisms were in Hardy-Weinberg equilibrium (p =
0.229 and q = 0.414). We found percentage association between
polymorphisms and their distribution in different populations, and the response
to treatment both cytogenetic and molecular difference was not statistically
significant (p <0.05) when compared to age and sex presented response by
patients and also no statistical difference (p <0,050). We conclude that the
observed allele frequency for exons 1236 were 59.4% for C and 40.6% for T
and the frequencies for the exon 3435 were 62.0% for C and 38.0% for T. That
the relationship between the frequencies of polymorphisms of MDR1 in
populations of different geographic locations, can provide tools that help in
choosing a more appropriate and effective treatment of CML. / Neste estudo, o papel dos polimorfismos C1236T e C3435T do gene de
Resistência a Múltiplas Drogas (MDR1) foram investigados em relação à
frequência e a resposta ao tratamento com imatinibe em pacientes com
leucemia mielóide crônica (LMC). Um total de 96 pacientes com LMC foram
tratados de acordo com as diretrizes do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e
amostras de sangue foram coletadas para genotipagem do gene MDR
(Resistência à Multiplas Drogas). O DNA genômico foi extraído e a
genotipagem dos polimorfismos C1236T e C3435T foi realizada por meio da
reação em cadeia da polimerase com fragmentos de restrição (PCR-RFLP),
que detectou uma variação no comprimento de um fragmento de DNA gerado
(370pb e 340pb) por uma endonuclease específica em um sítio específico
do genoma (HaeIII e Mbol). Analisando as 96 amostras de pacientes para o
polimorfismo no éxon 12 (1236) com LMC, 31 amostras apresentaram
homozigose (CC), 13 homozigose (TT) e 52 heterozigose (CT). Para o estudo
do polimorfismo no éxon 26 (3435), 35 foram homozigotas (CC), 12
homozigotas (TT) e 49 heterozigotas (CT). Todas as frequências para ambos
os polimorfismos apresentaram-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg (p = 0,229
e q = 0,414). Foi encontrada associação do percentual dos polimorfismos
estudados em relação à distribuição dos mesmos em grupos de diferentes
localizações geográficas, e sobre a resposta ao tratamento tanto citogenética e
molecular, não houve diferença estatísticamente significante (p<0,05), quando
foi comparado à idade e ao gênero apresentados pelos pacientes e a resposta
também não houve diferença estatística (p<0,05). Conclui-se que as
frequências alélicas observadas para o éxon 1236 foram de 59,4% para C e
40,6% para T e as frequências para o éxon 3435 foram de 62,0% para C e
38,0% para T e que a relação entre as frequências de polimorfismos de MDR1
nas populações de diferentes localizações geográficas, pode fornecer
ferramentas que auxiliem na escolha de um tratamento mais adequado e eficaz
da LMC.
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Associação do polimorfismo do gene da proteína catiônica eosinofílica com a eosinofilia tecidual associada aos tumores em carcinomas espinocelulares de boca / Association of eosinophil cationic protein gene polymorphism with tumor-associated tissue eosinophilia in oral squamous cell carcinomasMichele Conceição Pereira 22 August 2008 (has links)
A proteína catiônica eosinofílica (ECP) presente nos grânulos específicos dos eosinófilos apresenta atividade citotóxica, particularmente para células tumorais, entretanto a função exata dos eosinófilos e de seus produtos nas neoplasias malignas continua obscura. O objetivo desse trabalho foi investigar a prevalência do polimorfismo 434(G>C) do gene ECP em pacientes com carcinoma espinocelular (CEC) de boca e sua correlação com a eosinofilia tecidual associada aos tumores (TATE), bem como com as características demográficas, clínicas e microscópicas. O genótipo 434 do gene ECP em 165 pacientes saudáveis e em 157 pacientes com CEC de boca, tratados no Hospital do Câncer A.C. Camargo entre 1984 a 2002, foi detectado pela clivagem da seqüência específica de DNA amplificada com a enzima de restrição PstI e análise dos produtos de clivagem pela eletroforese em gel de agarose. A TATE foi determinada por análise morfométrica. A associação entre os genótipos, a intensidade da TATE e as variáveis demográficas, clínicas e microscópicas foi avaliada pelo teste qui-quadrado ou teste exato de Fisher. As análises das sobrevidas global, livre de doença e específica por câncer foram feitas pelo estimador limite de Kaplan-Meier e a comparação das curvas de sobrevida foi realizada utilizando-se o teste log-rank. Notou-se uma predominância dos indivíduos heterozigotos para o polimorfismo 434(G>C) do gene ECP. Nenhuma diferença estatística significativa foi obtida entre os diferentes genótipos, a intensidade da TATE e as variáveis demográficas, clínicas e microscópicas. Uma maior freqüência de esvaziamento cervical bilateral, recidiva local, embolização vascular, comprometimento das margens cirúrgicas e realização de radioterapia pós-operatória foi observada nos pacientes com CEC de boca, TATE intensa e genótipos 434GC/CC. Não houve correlação estatística significativa entre os diferentes genótipos 434 do gene ECP e as sobrevidas global, livre de doença e específica por câncer. Baseados em nossos resultados, concluímos que houve uma tendência de os pacientes com CEC de boca, intensa eosinofilia tecidual e genótipos 434GC/CC do gene ECP apresentarem uma evolução clínica desfavorável, quando comparados aos indivíduos com genótipo 434GG, provavelmente pela presença de uma variante genética dessa proteína com propriedades citotóxicas alteradas. / Eosinophil cationic protein (ECP), found in secretory granules of human eosinophils, presents cytotoxic activity, particularly against cancer cells. The specific functional role of eosinophils in solid malignant tumors remains unclear. The aim of this study was to investigate the prevalence of the ECP-gene polymorphism 434(G>C) in oral squamous cell carcinoma (OSCC) patients and its association with tumor-associated tissue eosinophilia (TATE), as well as demographic, clinical and microscopic variables. The 434 genotypes in the ECP-gene of 165 healthy individuals and 157 OSCC patients, submitted to surgical treatment at the Hospital A.C. Camargo from 1984 to 2002, were detected by cleavage of the amplified DNA sequence with restriction enzyme PstI and analyses of the cleaved product by agarose gel electrophoresis. TATE, in OSCC, was obtained by morphometric analysis. Chisquare test or Fishers exact test was used to analyze the association among ECP-gene polymorphism 434(G>C), TATE, demographic, clinical and microscopic variables. Diseasefree survival and overall survival were calculated by the Kaplan-Meier product-limit actuarial method and the comparison of the survival curves were performed using log rank test. Most of healthy individuals and OSCC patients showed the genotype 434GC. There was no statistical association among 434 genotypes, TATE intensity and demographic, clinical or microscopic variables of OSCC patients. Higher frequency of bilateral neck dissection, local recurrence, vascular embolization, involved resection margins and postoperative radiotherapy was detected in OSCC patients with intense TATE and 434GC/CC genotypes. No statistically significant differences on survival rates were found among 434 genotypes. In conclusion, these results suggest a tendency of worse clinical outcome in OSCC patients with intense TATE and 434GC/CC genotypes, probably due an ECP genetic variant with altered cytotoxic activity.
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Estudo da interação entre os polimorfismos D2 Tre92Ala e PPARγ2 Pro12Ala em pacientes com diabetes mellitus tipo 2Estivalet, Aline Albeche Farias January 2009 (has links)
Introdução. A enzima iodotironina desiodase tipo 2 (D2) converte o pró-hormônio T4 em sua forma ativa, T3, um passo essencial no metabolismo da tiróide. O polimorfismo Tre92Ala no gene que codifica a D2 foi associado com resistência à insulina em algumas populações. Interessantemente, um estudo recente relatou que o polimorfismo D2 Tre92Ala interage com o polimorfismo Pro12Ala, no gene que codifica o fator de transcrição PPARγ2, na modulação da síndrome metabólica em indivíduos nãodiabéticos, sendo que os portadores do genótipo D2 Ala/Ala e do alelo PPARγ2 12Ala apresentam os piores fenótipos de síndrome metabólica e pressão arterial sistólica e diastólica. Objetivos. Avaliar o efeito isolado ou combinado dos polimorfismos D2 Tre92Ala e PPARγ2 Pro12Ala na modulação da resistência à insulina em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Material e Métodos. Os polimorfismos D2 Tre92Ala e PPARγ2 Pro12Ala foram genotipados em 711 pacientes com DM2 brancos, utilizando-se a técnica de discriminação alélica por PCR em tempo real. Todos os pacientes incluídos no estudo foram submetidos a um exame físico completo e a exames laboratoriais padrões. A resistência à insulina foi avaliada através do cálculo do índice HOMA (Homeostasis Model Assessment) em um subgrupo de 215 pacientes sem uso de insulina e com creatinina sérica < 1,5mg/dL. Resultados. As frequências dos alelos D2 92Ala e PPARγ2 12Ala foram 0,32 e 0,076, respectivamente, e suas frequências genotípicas estavam em equilíbrio de Hardy- Weinberg (p > 0,05). Pacientes com o genótipo D2 Ala/Ala apresentaram níveis mais altos de insulina plasmática no jejum e índice HOMA quando comparados com pacientes portadores dos genótipos Tre/Ala ou Tre/Tre (p = 0,015 e p = 0,001; respectivamente). Além disso, um efeito sinérgico significativo foi observado entre os polimorfismos D2 Tre92Ala e PPARγ2 Pro12Ala na modulação do índice HOMA: portadores do genótipo D2 Ala/Ala e do alelo PPARγ2 12Ala apresentaram valores mais elevados de HOMA (mediana 8,5 [valor máximo 28,2 - valor mínimo 1,3]) do que os pacientes portadores das outras combinações genotípicas destes polimorfismos (4,0 [17,6-0,3] no grupo de pacientes com os genótipos D2 Tre/Tre - PPARγ2 Pro/Pro, 5,8 [35,2-0,9] no grupo D2 Ala/Ala - PPARγ2 Pro/Pro e 3,5 [17,2-0,5] no grupo D2 Tre/Tre- PPARγ2 12Ala), após ajuste para sexo, idade e índice de massa corporal (p da interação = 0,010). Conclusões. Pacientes com DM2 portadores dos genótipos D2 Ala/Ala e PPARγ2 12Ala apresentam níveis mais severos de resistência à insulina quando comparados aos pacientes com outras combinações genotípicas dos polimorfismos D2 Tre92Ala e PPARγ2 Pro12Ala. Isso sugere que esses dois polimorfismos interagem na modulação da resistência à insulina em indivíduos brancos, o que pode constituir um alvo terapêutico potencial.
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Avaliação do sistema endotelina na nefropatia diabética em pacientes com diabete melito tipo 2Zanatta, Claudete Maria January 2009 (has links)
Introdução: A nefropatia diabética (ND) é uma das principais complicações crônicas do diabete melito (DM), sendo que cerca de 25 a 40% dos pacientes com DM tipo 1 e 20 a 50% dos pacientes com DM tipo 2 desenvolvem ND ao longo da vida, dependendo da origem étnica. Estudos de agregação familiar mostram uma importante concordância para o desenvolvimento de ND em algumas famílias e reforçam a hipótese de que existem fatores genéticos envolvidos na sua patogênese. O sistema endotelina tem sido relacionado na patogênese da hipertensão arterial e desordens renais. A endotelina-1 (ET-1) regula a vasoconstrição e proliferação celular nos tecidos através da ativação do receptor tipo A (ETRA). Em tecidos de rins normais, ET-1 e ETRA estão mais expressos em vasos e em menor intensidade no glomérulo. Em modelos animais com DM, a expressão de ET-1 é cinco vezes maior, sugerindo uma potencial associação entre o sistema endotelina e ND. No presente estudo, avaliamos a associação de polimorfismos do gene da ET-1 (EDN1) e ETRA (EDNRA) com a ND em pacientes com DM tipo 2 e a expressão da ET-1 e ETRA em biópsias de rins de pacientes com ND, Nefropatia por IgA e tecido de rins normais. Materiais e Métodos: O estudo de genética, um estudo caso controle a partir de um estudo transversal, com 548 pacientes brancos com DM tipo 2. Os casos foram considerados pacientes com proteinúria (excreção urinária de albumina (EUA) > 200 mg/min ou 174 mg/24h, em coleta de 24h ou em amostra de urina respectivamente) ou em diálise e controles pacientes com normoalbuminúria (EUA < 20mg/min ou < 17 mg/l) e DM tipo 2 por mais de 5 anos. Foram genotipados dois polimorfismos (SNP) do gene da EDN1 (rs1800541 or T- 1370G; rs57072783 or Lys198Asn) e cinco do gene do EDNRA (rs6842241; rs4835083; rs4639051; rs5333 and rs5343). A análise de haplótipos foi realizada através do programa PHASE versão 2.1. A frequência dos alelos, genótipos e haplótipos foi comparada entre casos e controles. O equilíbrio de Hardy-Weinberg de cada SNP foi testado através do teste do c² de Pearson. No estudo de imunohistoquimica, analisamos a expressão da ET-1 e ETRA em treze biópsias de pacientes com DM tipo 2 e ND, dez biópsias de pacientes proteinúricos por Nefropatia por IgA e treze amostras de tecido de rim normal que realizaram nefrectomia por tumor. Resultados: Considerando um modelo dominante, a presença do alelo T do rs57072783 (TT/TG vs. GG) foi protetor contra DN (OR = 0.69; IC 95% 0.48-0.99, P = 0.049), enquanto a presença do alelo G do rs1800541 (GG/GT vs. TT) foi associado com OR = 0.60 (IC 95% 0.41-0.88, P=0.009). Entretanto na análise multivariada, somente o genótipo GG/GT do rs1800541 permaneceu com associação independente com a ND (P = 0.046). A expressão da ET-1 em biópsias de pacientes com ND e Nefropatia por IgA estava aumentada nas células endoteliais de capilares glomerulares e capilares peri tubulares quando comparado com controles (P = 0,001). A expressão do ETRA também foi mais intensa na ND e Nefropatia por IgA em relação aos controles (P = 0,019). Pacientes com mais altos níveis de proteinúria tiveram maior expressão do ET-1 mas não do ETRA. Conclusão: Neste estudo mostramos que SNPs do gene da EDN1 podem estar associados com aumentado risco para ND em pacientes brancos com DM tipo 2. Também observamos uma maior expressão da ET-1 e do ETRA em pacientes com ND e Nefropatia por IgA, sugerindo um potencial papel do sistema endotelina na ND e provavelmente em outras doenças glomerulares não relacionadas ao DM.
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Avaliação da frequência de polimorfismos dos genes GDF-9 (c.398-39C>G, c.436C>T, c.447C>T, c.546G>A, c.557C>A e c.646G>A), AMH (p.Ile49Ser) E AMHR2 (–482A>G) em mulheres inférteis com endometrioseConto, Emily de January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) : estudo funcional e de associação com o gene DRD4Baumont, Angélica Cerveira de January 2011 (has links)
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é um dos transtornos psiquiátricos mais freqüentes da infância e adolescência, sendo caracterizado por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade. A contribuição genética na etiologia do TDAH é uma das mais altas já verificadas para transtornos psiquiátricos, com herdabilidade média estimada de 76%. Dentre os fatores genéticos que contribuiriam para o desenvolvimento da doença, genes que codificam componentes do sistema dopaminérgico estão entre os principais candidatos. Entre estes, o gene que codifica o receptor D4 de dopamina (DRD4) é o loco mais intensamente investigado nos estudos moleculares com o TDAH. O polimorfismo mais estudado no DRD4 é um VNTR de 48 pb localizado no exon 3; porém outros polimorfismos, localizados na região promotora do gene – uma duplicação de 120pb e os SNPs -521C>T e - 616C>G – também vêm sendo propostos como polimorfismos de suscetibilidade ao TDAH. Além desses, novas variantes em regiões regulatórias do gene, os SNPs rs11246227 e rs11246228, foram observados recentemente em associação com sintomas de desatenção do TDAH. O objetivo geral do presente trabalho foi aumentar a compreensão acerca da participação do gene DRD4 na etiologia do TDAH na nossa população Para tanto, foi testada inicialmente a possibilidade de associação do SNP rs11246227, sendo em seguida investigado o significado funcional dos SNPs rs11246227 e rs11246228, e sua possível relação com a doença, através de ferramentas de bioinformática. O estudo de associação foi realizado em uma amostra composta por 478 pacientes com TDAH, diagnosticados segundo os critérios do DSM-IV, e seus pais biológicos. O rs112466227 foi investigado por abordagens baseada em família (FBAT) e dimensional (PBAT, ANOVA). A possibilidade de desequilíbrio de ligação (DL) com polimorfismos previamente investigados na presente amostra foi estimada pelo programa MLocus. A análise in silico foi realizada utilizando diferentes bases de dados genômicos e programas de predição de sítios alvo para miRNAs e de funcionalidade. A análise pelo FBAT mostrou um desvio significativo da transmissão do alelo C nos pacientes do subtipo desatento. Foram observadas evidências de DL com a duplicação de 120bp e com o VNTR do exon 3. As análises de bioinformática mostraram que os SNPs rs11246227 e rs11246228 estão localizadas na região 3’ do gene DRD4, e não na região 5’, como previamente descrito. Diferenças entre os alelos, com perda ou ganho de sítios de ligação para diferentes miRNAs, foram detectados em ambos os SNPs pelos programas MicroInspector, 5 smiRNAdb e miRecords, e apenas no rs11246227 pelos programas Human miRNA Target e Mirò. A grande variabilidade e a complexidade genética marcante do gene DRD4 aliada à heterogeneidade fenotípica do TDAH provavelmente contribuíram para nossos resultados de associação, divergentes dos descritos na literatura, os quais necessitam de replicação em estudos futuros. Nossos achados em bioinformática sugerem um possível envolvimento dos SNPs investigados com a ligação de miRNAs relacionados aos processos de neurogênese e neuroplasticidade. Genes envolvidos com estes processos vêm sendo identificados nos genome-wide association studies realizados com o TDAH, o que apóia nossos resultados in silico. Entretanto, mais estudos funcionais são necessários, tanto in silico como in vitro, para esclarecer o envolvimento dos polimorfismos analisados na regulação da expressão do gene DRD4 via miRNAs e, consequentemente, do possível efeito desses elementos na etiologia da doença. / Attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) is one of the most common psychiatric disorders of childhood and adolescence, characterized by inattentive, hyperactive and impulsive symptoms. Genetic contribution to ADHD etiology is one of the highest ever recorded for psychiatric disorders, with a mean heritability of 76%. Among genetic factors that could contribute to disorder development, genes encoding components from dopaminergic system are the main candidate. Of these, the dopamine D4 receptor gene (DRD4) is the most extensively investigated locus in molecular studies of ADHD. The most studied polymorphism in DRD4 gene is a variable number of tandem repeats (VNTR) of 48bp, located at exon 3, although other polymorphisms, located in promoter region – a 120bp duplication and the SNPs -521C> T and-616C> G – have also been proposed as susceptibility polymorphisms for ADHD. In addition, new variants in regulatory regions, the SNPs rs11246227 and rs11246228, have recently been associated with inattentive symptoms of the disorder. The overall objective of this study was to increase the understanding on the involvement of DRD4 gene in ADHD etiology in our population For this purpose, the possibility of association with the SNP rs11246227 was initially tested, being afterwards investigated the functional effect of both rs11246227 and rs11246228 and their possible relation to ADHD through bioinformatics approach. The association study was performed in a sample composed by 478 ADHD patients, diagnosed according to DSM-IV criteria, and their biological parents. The rs112466227 was investigated by both family-based (FBAT) and dimensional (PBAT, ANOVA) approaches. The possibility of linkage disequilibrium (LD) with polymorphisms previously investigated in the present sample was estimated by MLocus software. In silico analysis was conducted using different genomic databases and programs to predict miRNA target sites and functionality. FBAT analysis showed a significant excess of C allele transmission in inattentive subtype patients. Evidences of LD with both 120bp tandem duplication and exon 3 VNTR were observed. Bioinformatics analyses showed that both SNPs rs11246227 and rs11246228 are located in the 3' region of DRD4 gene, and not at 5’ region, as previously described. Differences between alleles, with loss or gain of binding sites, were detected in both SNPs by MicroInspector, smiRNAdb and miRecords, and only in rs11246227 by Human miRNA Targets and miRò DRD4 huge variability and marked genetic complexity allied to ADHD phenotypic heterogeneity might have contributed to our 7 association results, distinct from the ones reported in literature, what needs to be replicated in future studies. Our bioinformatics findings suggest a possible involvement of investigated SNPs in binding properties of miRNAs related to processes of neurogenesis and neuronal plasticity. Genes involved in these processes have been identified in ADHD genome-wide association studies, reinforcing our in silico results. However, new functional studies, using both in silico and in vitro approaches, are needed to clarify the involvement of the investigated polymorphisms in DRD4 expression control mediated by miRNAs and, consequently, the possible effect of these elements in ADHD etiology.
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Alterações genéticas no gene da iodotironina desiodase tipo 2 e resistencia insulínicaLeiria, Leonardo Barbosa January 2012 (has links)
Introdução. O hormônio tireoidiano na sua forma ativa (T3) possui um importante papel no crescimento, desenvolvimento e no metabolismo dos organismos complexos. A iodotironina desiodase tipo 2 (D2) é uma selenoenzima responsável pela ativação do T3. O polimorfismo de troca única (SNP) Tre92Ala (rs225014) no gene que codifica a D2 foi associado com resistência à insulina em algumas populações; porém, estudos funcionais ex vivo indicaram que esse polimorfismo não seria o fator causal para o desenvolvimento de resistência à insulina. Objetivos. Identificar outras alterações no gene da D2 que pudessem contribuir para o desenvolvimento de resistência à insulina em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) na presença ou não do polimorfismo rs225014 (Tre92Ala). Material e Métodos. A busca por SNPs que pudessem estar associadas com resistência à insulina foi realizada através do sequenciamento automático do gene DIO2 em 12 pacientes com DM2 apresentando diferentes graus de resistência à insulina e 2 indivíduos não-diabéticos. Variantes potencialmente informativas foram estudadas em 1077 pacientes com DM2 e 516 indivíduos nãodiabéticos. Além disso, foi verificado se os SNPs informativos encontravam-se em desequilíbrio de ligação e se a estrutura predita do mRNA estaria alterada nas variantes selvagens e polimórficas da D2. Resultados. Durante a varredura no gene DIO2 foram identificados 5 polimorfismos candidatos: rs199598135, rs12885300, rs225014, rs225015 e rs225017. Entre estes, verificou-se que a frequência do genótipo TT do rs225017 era mais elevada naqueles pacientes com índices de HOMA-IR mais altos do que naqueles com índices de HOMA-IR baixo. A partir desses dados, foi realizado um estudo de associação entre a presença desse polimorfismo e o desenvolvimento de resistência à insulina e desenvolvimento de DM2. Pacientes com DM2 que eram 10 homozigotos para o alelo polimórfico (T/T) apresentaram um nível mais elevado de insulina plasmática em jejum (15,7 vs. 10,6; P=0.005) e índices de HOMA-IR (5,20 vs. 3,50; P=0,005) quando comparados com pacientes portadores do alelo A. O genótipo TT foi associado com aumento dos níveis de insulina e índice de HOMA-IR de forma independente e em combinação com o genótipo Ala92Ala (rs225014) (P=0,001 e P=0,010; respectivamente). No estudo de caso-controle, não foi verificada uma associação entre a presença do genótipo TT (rs225017) e o desenvolvimento de DM2 (OR ajustada = 1,15, IC 95% 0,86 – 1,55, P=0,354). No entanto, a presença combinada deste genótipo com o genótipo Ala92Ala (rs225014) foi associada a um maior risco de desenvolvimento de DM2 (OR ajustada = 1,70, IC 95% 1,11-2,61; P=0,015) do que somente na presença do genótipo Ala92Ala (OR ajustada = 1,59, IC 95% 1,10 – 2,31; P=0,010). Estudos adicionais demonstraram que os polimorfismos rs225017 e rs225014 estão em um forte desequilíbrio de ligação. A análise da estrutura secundária predita do mRNA da DIO2 sugere uma interação entre os polimorfismos rs225017 e rs225014. Conclusões. Pacientes com DM2 homozigotos para o genótipo T/T do polimorfismo rs225017 apresentaram níveis mais severos de resistência à insulina. Essa associação foi mais acentuada na presença do polimorfismo rs225014, sugerindo uma interação entre estes polimorfismos na modulação da resistência à insulina.
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Estudo da influência do uso de agrotóxicos e de polimorfismo do gene GSTT1 na etiologia de fissuras labiopalatais em pacientes do Estado do ParáMARTINS, Cláudia Maria da Rocha 28 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Defeito congênito ou malformação congênita é qualquer anomalia anatômica, metabólica ou funcional, herdada por um mecanismo de transmissão mendeliana, ou causada por uma mutação gênica nova, por uma alteração cromossômica ou por uma agressão física, química ou infecciosa sobre o feto ou embrião em desenvolvimento. Suas causas podem ser genéticas ou ambientais, sendo, na maioria das vezes, de origem multifatorial, onde fatores de predisposição genética interagem com fatores ambientais desencadeadores. No estado do Pará, um grande número de indivíduos acometidos por Fissuras Labiopalatinas são oriundos de zonas rurais, principalmente no nordeste do estado onde sabidamente se faz uso indiscriminado de agrotóxicos nocivos a saúde humana, muitos dos quais tem alto potências teratogênico .O objetivo de nosso estudo foi Investigar a associação entre o polimorfismo (rs4630) no gene GSTT1 e a exposição a agrotóxicos na etiologia das fissuras lábio palatinas, bem como analisar o padrão das alterações de fala dos pacientes de acordo com o tipo da fissura . Foram analisados 83 pacientes portadores de Fissuras Palatinas, labiais ou Labiopalatinas de ambos os sexos, e 83 mães desses pacientes, todos oriundos do estado do Pará, com residência em zona rural e capital. Foram realizadas análises fonoaudiológicas e com o sangue desses indivíduos foi feita a análise molecular. A análise estatística foi realizada através dos programas estatísticos SPSS v. 12.0 e BioEstat v. 5.0. Os testes realizados foram os testes de Regressão Logística Multipla, teste x<sup>2</sup>e o teste exato de Fisher. O resultado consiste em cinco análises moleculares diferentes. Constatamos que a presença do alelo C no genótipo dos indivíduos pode influenciar no metabolismo de xenobióticos e aumentar o risco para desenvolver fissuras Orais. / Birth defect or congenital malformation is any anatomic, metabolic or functional abnormality, inherited by a mechanism of Mendelian transmission or caused by a new mutation, a chromosomal alteration or physical aggression by an infectious, chemical or the fetus or embryo development . Its causes may be genetic or environmental, and, most often, are multifactorial origin, through the genetic predisposition factors interact with environmental factors triggers. In Pará state, a large number of individuals affected by Oral clefts are from rural areas, mainly in the northeastern state where it is notoriously indiscriminate use of pesticides harmful to human health, many of which have high potential teratogenic. The objective of our study was to investigate the association between the polymorphism (rs4630) in the GSTT1 gene and exposure to pesticides in etiology of oral clefts and analyze the pattern of changes in speech of patients according to the type of cleft. Eight three patients with cleft palate or lip, and of both sexes, and 83 mothers of these patients, all from the state of Pará, residing in rural and capital area were analyzed. Speech therapy and analyzes were performed with the blood of these individuals, the molecular analysis was performed. Statistical analysis was performed using the statistical software SPSS v.. 12.0 and BioEstat v. 5.0. Tests included testing multiple logistic regression test x2e the Fisher exact test. Our result consists of five different molecular analyzes. We found that the presence of the C allele in the genotype of the individual can influence the metabolism of xenobiotics and increase the risk to develop oral clift.
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Polimorfismo do Gene UGT1A1 associado à toxicidade em pacientes oncológicos tratados com irinotecano (CPT-11) em Belém/PACARRERA, Jackeline de Sousa 23 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-23 / Introdução: Estudos e revisões da literatura científica internacional têm reunido dados de suporte para o papel da farmacogenômica na medicina clínica, especificadamente o genótipo UGT1A1*28 e UGT1A1*6, como preditores de toxicidade associada à terapia com CPT-11 (irinotecano), devido uma inserção de timina-adenina na região promotora TATAbox do gene UGT1A1 ou um polimorfismo de nucleotídeo único no éxon 1 do mesmo gene, causando menor expressão da enzima UGT1A1 e consequentemente menor glucuronidação do fármaco. Objetivo: Verificar a ocorrência de polimorfismos na região promotora do gene UGT1A1 e associar a presença destes com a manifestação de toxicidades ao fármaco CPT-11 em pacientes com câncer atendidos em dois Hospitais públicos especializados em oncologia em Belém/PA. Método: Os pacientes oncológicos em tratamento à base de CPT-11 foram acompanhados pelo método de acompanhamento farmacoterapêutico quanto a ocorrência de toxicidades. As reações adversas foram avaliadas de acordo com o National Cancer Institute Common Toxicity Criteria for Adverse Events, Version 4.0. O estudo também analisou o material genético dos pacientes, quanto à freqüência e distribuição do polimorfismo no gene UGT1A1 por reação em cadeia de Polimerase e sequenciamento. Assim como também puderam ser avaliados os dados clínicos e epidemiológicos dos sujeitos. Resultados: Um total de 31 pacientes foram recrutados, a maioria (80,6%) tratados com regime IFL modificado (120mg/m² de irinotecano), o gênero mais freqüente foi o feminino (54,8%) e o sítio primário do tumor, predominante, foi o reto (41,9%). Dentre os 27 pacientes que puderam ser genotipados nenhum apresentou polimorfismo no éxon 1 (UGT1A1*6), mas foram detectados os seguintes alelos quanto ao polimorfismo no promotor TATA do gene, TA5/6 (3,7%), TA6/6 (44,4%), TA6/7 (37%) e TA7/7 (14,8%). Um total de 71 toxicidades foram observados em 25 pacientes. A população estudada encontra-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg (p=0,135). Nosso estudo não encontrou relação significante entre as diferentes toxicidades ou RAM’s (reações adversas ao medicamento) manifestadas nos pacientes com diferentes números de alelos variantes, porém foi observado que pacientes que tinham dois alelos ou um único alelo variante teve mais intervenções médicas (redução de dose, atraso ou interrupção do tratamento) devido toxicidades, do que pacientes do alelo tipo selvagem (p=0,016). Conclusão: Os achados deste estudo demonstraram alta frequência de reações adversas ao uso de CPT-11 nos pacientes estudados, mesmo em protocolos de baixa dose, em relação a outros estudos, apesar de não terem apresentado diferença significante, sugerem a continuidade do mesmo a fim de obter maior tamanho amostral, haja vista que quando a população foi estratificada por freqüência de intervenções médicas motivadas por toxicidade, o grupo portador da mutação, heterozigota ou homozigota, apresentou maior taxa de intervenção durante o tratamento, ou seja, esses pacientes podem apresentar toxicidades mais severas que comprometam a continuidade do tratamento. / Introduction: Studies and reviews the international scientific literature have gathered data to support the role of pharmacogenomics in clinical medicine, specifically genotype UGT1A1*28 and UGT1A1*6 as predictors of toxicity associated with therapy with CPT-11 (irinotecan), because an insert thymine-adenine in the promoter region of the UGT1A1 gene TATAbox or a single nucleotide polymorphism in exon 1 of the same gene, causing lesser extent UGT1A1 enzyme and hence lower glucuronidation of the drug. Objective: To investigate the occurrence of polymorphisms in the promoter region of the UGT1A1 gene and associate their presence with the toxicities of manifestation to CPT-11 drug in cancer patients treated at two public hospitals specialized in oncology in Belém /PA. Method: Patients in cancer treatment to CPT-11 base were accompanied by pharmacotherapeutic monitoring method as the occurrence of toxicities. Adverse reactions were assessed according to the National Cancer Institute Common Toxicity Criteria for Adverse Events, Version 4.0. The study also analyzed the genetic material of patients, the frequency and distribution of the polymorphism in the UGT1A1 gene by polymerase chain reaction and sequencing. As they could also be evaluated clinical and epidemiological data of the subjects. Results: A total of 31 patients were recruited, the majority (80.6%) treated with modified IFL regimen (120 mg /m² CPT-11), the most frequent gender was female (54.8%) and the primary site of the tumor , predominantly, it was the rectum (41.9%). Among the 27 patients could be genotyped none showed polymorphism in exon 1 (UGT1A1 * 6), but the following alleles were detected as the TATA promoter polymorphism in the gene, TA5/6 (3.7%), TA6/6 (44 , 4%), TA6/7 (37%) and TA7/7 (14.8%). A total of 71 toxicities were observed in 25 patients. The study population is in Hardy-Weinberg equilibrium (P = 0.135). Our study found no significant relationship between the different toxicities manifested in patients with different numbers of variant alleles, but it was observed that patients who had two alleles or a single variant allele had more medical interventions (dose reduction, delay or discontinuation of treatment) due to toxicity than patients in the wild-type allele (p = 0.016). Conclusion: The findings of this study showed a high frequency of adverse reactions to CPT-11 use in the studied patients, even low-dose protocols in relation to other studies, although they have not shown significant differences suggest the continuity of the same order to get larger sample size, considering that when the population was stratified by frequency of medical interventions motivated by toxicity, the carrier of the mutation group, heterozygous or homozygous, had higher intervention rate during treatment. Those patients can present toxicities more severe than compromise the continuity of care.
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