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Perfil dos nascimentos e da mortalidade neonatal precoce, segundo local de parto, complexidade hospitalar e rede SUS e não-SUS, região metropolitana de São Paulo 2006 / Profile of births and early neonatal mortality, second place of birth, and hospital network complexity and SUS non-SUS, Metropolitan Region 2006

Zilda Pereira da Silva 23 October 2008 (has links)
Os resultados e a discussão estão apresentados no formato de dois artigos. Artigo 1 - Objetivo: O componente neonatal precoce mostra-se crescente, concentrando-se nos hospitais e demandando maior complexidade da atenção. Logo, o objetivo desse estudo foi analisar características dos hospitais que atendem ao parto, descrever perfil dos RNs e das mães e a mortalidade neonatal precoce, na RMSP. Métodos: estudo ecológico, baseado em dados do Sistema de Informações de Mortalidade SIM, Sistema de Informações de Nascidos Vivos SINASC e Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde CNES, vinculados por técnica determinística, obtendo-se uma coorte de nascidos vivos (NV) hospitalares ocorridos na RMSP em 2006, compreendendo 143 hospitais e 152.743 NV. Os hospitais foram classificados por nível de complexidade (presença de: UTI neonatal; UTI adulto, atividade de ensino, referência para parto de alto risco, segundo CNES e volume de NV). O perfil dos recém-nascidos e das mães foi definido com base no SINASC. A tipologia de complexidade e o perfil da clientela foram obtidos empregando-se análises de clusters e fatorial. Resultados: A complexidade foi classificada em 4 grupos na rede SUS e 3 na rede não SUS. O SUS responde por 62,6% dos partos que resultaram em NV e a rede não SUS por 37,3%. O perfil da clientela foi definido por 2 fatores: 1- Risco RN (peso ao nascer e idade gestacional); 2- Risco da mãe (idade, escolaridade da mãe e nº de consultas pré-natal). Há maior freqüência de RN de <1500g e muito prematuros no SUS. As mães atendidas no SUS apresentam perfil social semelhante. Na rede não-SUS o perfil das mães é distinto, com maior freqüência de mães de baixa escolaridade e adolescentes nos hospitais de menor complexidade. A taxa de mortalidade neonatal precoce foi de 5,6 NV, sendo 65% mais elevada na rede SUS (6,6 NV) que na rede privada (4,0 NV). Porém, não houve diferença estatisticamente significante dessas taxas entre os níveis de complexidade da rede SUS, exceto para os de altíssima complexidade. No grupo de RN <1500g há redução do diferencial de mortalidade entre as duas redes (22%), observou-se o mesmo no grupo de 1500 a 2499g, porém sem significância estatística. Já entre os RNs de 2500g e mais a taxa de mortalidade é 131% mais elevada na rede SUS. Conclusões: Na RMSP há forte presença de planos privados de saúde, contudo o SUS responde por parcela expressiva da atenção ao parto. A rede SUS atende mães e RNs de maior risco que a rede não SUS e apresentou melhores resultados na atenção aos RN de risco (<1500g) do que para os RN de 2500g e mais, mostrando a necessidade de aprimorar a qualidade da atenção ao parto e ao RN. Artigo 2 - Objetivo: descrever as características do recém-nascido e da mãe e da mortalidade neonatal precoce, segundo local de nascimento, na RMSP. Métodos: Utilizou-se coorte de nascidos vivos vinculados aos respectivos óbitos neonatais precoces, por técnica determinística. Identificou-se o parto domiciliar a partir das informações da DN e os ocorridos em estabelecimentos a partir da vinculação com o CNES. Resultados: Foram estudados 154.676 nascidos vivos, dos quais 0,31% ocorreu acidentalmente em domicílio, 98,7% em hospitais e menos de 1% em outro tipo de serviço de saúde. A mortalidade neonatal precoce foi menor no Centro de Parto Normal Isolado e nas Unidades Mistas de Saúde, condizente com o perfil de baixo risco obstétrico. As taxas mais elevadas ocorreram nos Prontos-Socorros (54,4 óbitos por mil NV) e nos domicílios (26,7), representando um risco de morte, respectivamente, 9,6 e 4,7 vezes maior que nos hospitais (5,6 óbitos). Conclusões: Apesar da alta predominância do parto hospitalar na região, há um segmento de partos acidentais tanto em domicílios como em prontossocorros que merecem atenção, por registrarem maiores taxas de mortalidade neonatal precoce. / Results and discussion have been formatted into two articles. Article 1 Aim: Early neonatal component has increased, is concentrated in hospitals and demands a more complex attention. Thus, the aim of this study is to analyse the characteristics of hospitals which attend child birth, the profile of newborn babies and mothers as well as early neonatal deaths in the Metropolitan Region of São Paulo (MRSP). Methods: Environment study based on data from SIM, SINASC and CNES linked through deterministic technique, obtaining a cohort of live births (LB) in hospitals in MRSP in 2006, encompassing 143 hospitals and 152.743 LBs. Hospitals were classified according to complexity level (presence of neonatal ICU; adult ICU, training activities, referral for high risk parturition according to CNES and LB volume). The definition of clientele profile was based on SINASC. Complexity typology and client profile were obtained through cluster and factorial analysis. Results: Complexity was classified in four groups in the SUS system (public) and three in the non-SUS system (non public). SUS answered for 62.6% of LB childbirths and the non-SUS system for 37.3%. Clientele profile was defined through two factors: 1- LB Risk (weight at birth and gestation period); 2- Mother Risk (age, schooling level, number of pre-natal consultations). Newborn babies under 1500 grams and preterm births numbers are higher in SUS. Mothers attended by SUS present a similar social profile. In the non-SUS system, the mothers profiles present a variation, showing a greater frequency of mothers with low schooling level and adolescents in the lower complexity hospitals. Neonatal death rate was 5.6% of LBs; in the SUS system it was 65% higher (6.6% LB) than in the private system (4.0% LB). However, there was no significant statistical difference among complexity levels in the SUS system, except for very high complexity units. For the newborn under 1500 g there is a reduction in the mortality differential between the two systems (22%); the same was observed in the 1500-2499g group, but with no statistical significance. On the other hand, with the newborn over 2500 g the mortality rate is 131% greater in the SUS system. Conclusions: There is a strong presence of health insurance in the MRSP. However, SUS answers for an expressive amount of birth care. The SUS system attends mothers and newborn babies under greater risk than the non-SUS system does and presented better results when attending high risk newborns (under 1500 g) than with newborns equal and over 2500 g, showing the necessity of improving attendance to delivery and newborn babies. Article 2 Aim: To describe the frequency and evaluate the characteristics to mothers and newborns, according to place of childbirth in MRSP. Methods: Linked dataset of live births and neonatal deaths through deterministic techniques. Home births were identified using information from DN and those occurring in establishments linked to CNES. Results: 154,676 newborn babies were studied, being 0,31% home born, 98.7% in hospitals and less than 1% born in other health care services. Neonatal mortality was lower in birth center and mixed health units, consonant with low risk obstetric profile. Higher rates happened in first-aid clinics (54.4 deaths per thousand newborn) and home births (26.7), representing, respectively, a death risk 9.6 and 4.7 times larger than in hospitals (5.6). Conclusions: Although there is a predominance of childbirth in hospitals, there is a portion of accidental births at home or in first-aid clinics which need attention due to elevated rates of neonatal mortality.
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Comparação dos critérios de agressividade do câncer de próstata diagnosticado por rastreamento no Brasil, em idades superior e inferior a 70 anos / Comparison of criteria of aggressiveness of prostate cancer diagnosed by screening in Brazil, at ages above and below 70 years

Rafael Ribeiro Mori 06 December 2016 (has links)
Introdução: O câncer de próstata é a neoplasia maligna não-cutânea mais frequente nos homens brasileiros. Seu rastreamento é tema controverso na literatura, e a maioria das entidades médicas não recomenda sua realização a partir dos 70 anos. Não existem estudos sobre suas características nessa faixa etária da população brasileira, que não é submetida a rastreamento ativo sistemático. Objetivos: Avaliar a prevalência e critérios de agressividade do câncer de próstata diagnosticado por rastreamento ativo em homens com idade inferior e superior a 70 anos no Brasil. Pacientes e métodos: Estudo transversal retrospectivo incluindo 17.571 voluntários no Brasil, submetidos a rastreamento ativo através de toque retal e dosagem sérica do antígeno prostático específico (PSA), entre janeiro de 2004 e dezembro de 2007. Os critérios de indicação para a biópsia foram: PSA>4,0ng/ml, ou PSA entre 2,5 e 4,0ng/ml com relação PSA livre/total <=15%, ou toque retal suspeito. Todos os homens rastreados foram divididos em dois grupos etários: grupo A, entre 45 e 69 anos; grupo B, acima de 70 anos. Os grupos foram comparados com relação a prevalência e critérios de agressividade da doença (valor do PSA sérico, escore de Gleason da biópsia e estadiamento clínico TNM). Resultados e discussão: A prevalência do câncer de próstata na nossa amostra foi de 3,71%. O grupo dos homens com mais de 70 anos apresentou prevalência da doença 2,9 vezes maior (RP 2,90; p <0,001), o valor médio de PSA foi mais elevado nos acometidos (17,28ng/ml no grupo B versus 9,54ng/ml no grupo A), assim como ocorreu maior chance de haver portadores de câncer com PSA acima de 10,0ng/ml (OR 2,63; p=0,003). No grupo de homens com mais de 70 anos também houve uma prevalência 3,59 vezes maior do padrão histológico mais agressivo (Gleason 8-10: RP 3,59; p<0,001) e maior prevalência de doença metastática (RP 4,95; p<0,05). Conclusão: O rastreamento do câncer de próstata nos homens com idade acima de 70 anos e expectativa de vida superior a 10 anos pode ser relevante no Brasil. Neste grupo etário detectamos uma maior prevalência desta doença, quando comparado ao grupo de idade entre 45 e 69 anos. Nosso estudo também demonstrou que o grupo de homens com mais de 70 anos possui maior probabilidade de apresentar doença de alto risco ao diagnóstico (PSA sérico mais elevado e em faixas de maior risco; escore de Gleason 8 a 10 e disseminação metastática à distância mais frequentes) / Background: Prostate cancer (PC) is the leading non-cutaneous malignancy among Brazilian men. PC may present as an indolent or aggressive life-threatening disease. There is no consensus in the literature regarding PC screening, and most medical organizations do not recommend it over the age of 70 years old. There are no studies in the literature addressing this topic in the Brazilian population. Objectives: To compare the prevalence and the aggressiveness of prostate cancer diagnosed, by active screening, in men under and over 70 years. Patients and methods: We performed a retrospective cross-sectional study including 17,571 volunteers. Screening was performed by digital rectal examination and prostatespecific antigen (PSA) measurement. Individuals who met the criteria for PC suspicion (PSA>4.0ng/ml, or PSA 2.5-4.0ng/ml with free/total PSA ratio <=15%, or suspicious digital rectal examination) underwent prostate biopsy. Those diagnosed with cancer were staged. The screened men were stratified by age in two groups: group A, between 45 and 69 years old, and group B, over 70 years old. The groups were compared regarding PC prevalence and its aggressiveness criteria (seric PSA value, Gleason score from biopsy and TNM staging). Results and discussion: The prevalence of prostate cancer was 3.71% in all population. The group of men over 70 years old had disease prevalence 2.9 times higher (RP 2.90; p<0.001); higher mean PSA value in men diagnosed with prostate cancer (17.28ng/ml vs. 9.54ng/ml); and greater likelihood to present PC when PSA level was above 10.0ng/ml (OR 2.63; p=0.003), when compared with men between 45 and 69 years old. The group of men aged over 70 years also presented a prevalence of histologic aggressive disease 3.59 times higher (Gleason 8-10: RP 3.59, p<0.001) and greater prevalence of metastatic disease (RP 4,95; p<0,05). Conclusion: Our study reveals that men over 70 years old presented a higher prevalence of prostate cancer and a higher probability to present high-risk disease at diagnosis (higher PSA; Gleason score 8-10 and metastatic disease more frequent), when compared to men aged 45-69 years. Screening for prostate cancer in men aged over 70 years and life expectancy over 10 years may be relevant in Brazil
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Sistema de integração lavoura-pecuária : desempenho de novilhos superprecoces e variabilidade espacial do pasto / An integrated crop livestock system: performance of early finished beef steers and sward spatial variability

Wesp, Cristiane de Lima January 2010 (has links)
A introdução de bovinos em pastejo em áreas destinadas ao cultivo de culturas de grãos possibilita maximização de renda no sistema, contribuindo para o benefício da cultura em sucessão, quando a intensidade de pastejo é manejada adequadamente. O objetivo deste trabalho foi avaliar em um sistema de integração lavoura-pecuária, os efeitos de diferentes intensidades de pastejo, em função de quatro alturas de manejo de uma pastagem de aveiapreta e azevém anual em sucessão à cultura da soja, bem como, a influência dessas alturas sobre o desempenho animal, a variabilidade espacial do pasto e a resistência mecânica do solo à penetração. Os tratamentos consistiram das alturas de manejo de pasto de 10, 20, 30 e 40 cm; e de um tratamento sem pastejo (SP). A coleta de dados realizou-se entre julho e novembro de 2008, no município de Tupanciretã, RS, Brasil. Foram utilizados novilhos de corte, provenientes de cruzamento entre as raças Angus, Hereford e Nelore, com peso médio inicial de 203 ± 1,7 kg. Esses foram distribuídos em um delineamento experimental de blocos completos ao acaso, com três repetições, onde permaneceram em pastejo por 122 dias. As alturas médias reais, encontradas para os cinco tratamentos avaliados, corresponderam a 14,1; 22,6; 32,0; 41,1 e 45,0 cm, respectivamente. As variáveis massa de forragem, oferta de forragem e palhada residual responderam de maneira positiva e linear ao incremento da altura do pasto (P≤0,0001). O desempenho individual, o peso vivo ao abate e as características de carcaça dos novilhos apresentaram resposta quadrática, e foram otimizadas em alturas de manejo do pasto próximas a 30 cm (P≤0,0305). As menores alturas de manejo proporcionaram maiores ganhos por área, em função da maior carga animal utilizada. A presença de animais em pastejo proporcionou variabilidade espacial de alturas ao final do ciclo de utilização da pastagem. O mesmo foi observado para a resistência mecânica do solo à penetração, principalmente, nas camadas superciais do solo. Os valores de resistência evidenciaram os efeitos do pastejo até a profundidade de 0,20 m, sendo esses crescentes com o aumento das intensidades de pastejo impostas. Os resultados demonstram que alturas próximas a 30 cm permitem maiores ganhos individuais, em função do aumento da quantidade de forragem disponível por animal, não havendo comprometimento da palhada residual destinada à cultura subseqüente nesses casos, nem dos atributos físicos do solo avaliados. / The introduction of cattle into areas destined for grain crop production enables maximizing income from the system and can benefit the subsequent grain crop provided grazing intensity is managed properly. The objective of this study was to evaluate the effects of different grazing intensities on animal performance, sward spatial variability and soil penetration resistance within in a crop-livestock system. The treatments consisted of four grazing sward heights, 10, 20, 30 and 40 cm, and no grazing (NG), in a sward of black oat and annual ryegrass grown in succession with soybean. The study was conducted from May to November 2008, near Tupanciretã, RS, Brasil. Beef steers (Angus x Hereford x Nellore) with average initial weight of 203 ± 1.7 kg were distributed in a randomized complete block design, with three replications, where they grazed for 122 days. The observed average sward heights for the five treatments were 14.1; 22.6; 32.0; 41.1 and 45.0 cm, respectively. Herbage mass, herbage allowance and residual straw responded positively and linearly to increasing sward heights (P≤0.0001). Average daily gain, slaughter live weight, and carcass characteristics of the steers showed a quadratic response and were optimal in the 30 cm sward height treatment (P≤0.0305). The shorter sward heights provided higher total animal gain per area, due to the associated higher stocking rates. The presence of grazing animals resulted in spatial variability of sward heights at the end of the grazing cycle. The same was observed for soil penetration resistance, particularly in the surface layers of the soil. The soil penetration resistance showed the effect of animal traffic to a depth of 0.20 m, which increased with increasing grazing intensities. The results suggest that maintaining grazed sward heights near 30 cm provides better individual animal gains by the increasing amount of forage available per animal, while not compromising the residual straw remaining for the subsequent grain crop and without inducing excessive soil compaction.
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Estudo da associação entre polimorfismos do gene do receptor de vitamina D (VDR) e do SNP-71 A/G do gene 17 beta- hidroxiesteróide desidrogenase tipo 5 (HSD17B5) e variáveis clínicas, hormonais e metabólicas em pacientes com pubarca precoce e controles

Santos, Betânia Rodrigues dos January 2011 (has links)
A pubarca precoce (PP) é definida como o desenvolvimento de pêlos pubianos antes dos 8 anos de idade em meninas e 9 anos de idade em meninos. Embora a PP não interfira diretamente com os eventos da puberdade, algumas evidências sugerem que estas meninas tenham maior risco para desenvolver, mais tarde, a Síndrome dos Ovários Policísticos (PCOS). A 17ß-hidroxiesteróide desidrogenase tipo 5 (17ßHSD5) é a principal responsável pela conversão de androstenediona em testosterona. Variações no gene que codifica para essa enzima, em especial os polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs), podem estar relacionados com hiperandrogenismo e PCOS. A vitamina D, além dos efeitos sobre metabolismo ósseo, parece modular outras ações extra-esqueléticas, incluindo secreção e sensibilidade tecidual à insulina. A Vitamina D vem sendo associada com resistência insulínica e variantes do gene do receptor da vitamina D (VDR), vem sendo estudadas em populações de risco como no diabetes. No entanto, pouco se sabe sobre o envolvimento destes polimorfismos na PP. Os objetivos do presente trabalho foram: Avaliar os níveis de 25-hidroxivitamina D; determinar a frequência dos polimorfismos FokI, BsmI, ApaI e TaqI do gene do VDR e do SNP-71AG do gene da 17ßHSD5; verificar se existe associação entre esses polimorfismos com variáveis antropométricas, metabólicas e hormonais em uma amostra de pacientes com PP e controles do sul do Brasil. Foram arroladas 36 meninas com PP e 197 controles saudáveis. As genotipagens foram realizadas por PCR em tempo real para os SNPs -71AG, BsmI e FokI e por PCR-RFLP para os SNPs ApaI e TaqI. O SNP -71 AG do gene da 17ßHSD5 apresentou distribuição genotípica de 52,4% AA, 39,1% AG e 8,6% GG, sendo a frequência dos alelos A:G de 0,72:0,28. Analisando os dois grupos, verificamos uma maior freqüência do alelo variante (G) no grupo de meninas com PP quando comparadas aos controles (0,37 e 0,26, respectivamente), no entanto sem diferença estatística (p=0,054); não foram verificadas associações do polimorfismo com os dados clínicos e hormonais. As meninas com PP apresentaram níveis séricos de 25(OH)D inferiores aos das meninas controles (18,08±8,32 versus 21,27±7,03; p=0,032). Na análise dos polimorfismos, observou-se que o genótipo polimórfico GG do SNP ApaI TG, apresentou uma frequência maior em PP (30,6%) do que nas controles (16,2%) (Odds Ratio: 2,269; 95% Intervalo de Confiança: 1,015 – 5,076; p=0,042). Este genótipo foi também associado com níveis mais baixos de estradiol (35,30 (14,80 – 50,48) versus 12,22 (6,49 – 23,69); p=0,030) e testosterona total (0,52 (0,39 – 0,84) versus 0,20 (0,11 – 0,47); p=0,009) nas meninas com PP, mas não foi associado com os níveis de 25(OH)D. Por outro lado, verificou-se associação entre a presença dos polimorfismos TaqI TC (genótipo TC+CC) e BsmI GA (genótipo GA+AA) e níveis séricos de 25(OH)D mais elevados no grupo de meninas saudáveis (19,86±7,16 versus 22,55±6,69, p=0,007; 19,53±6,94 versus 22,88±6,76, p=0,001, respectivamente). Em conclusão, os dados deste estudo indicam que: 1) houve maior freqüência do alelo variante G SNP -71 AG do gene da 17βHSD5, com uma associação limítrofe desse alelo com o diagnóstico clínico de PP; 2) o polimorfismo ApaI TG associou-se com PP e parece estar modulando os processos esteroidogênicos nas meninas com PP; 3) houve uma interação entre os polimorfismos TaqI TC e BsmI GA e concentrações circulantes de vitamina D em meninas do sul do Brasil. / Precocious pubarche (PP) is usually defined as the development of pubic hair before the age of 8 in girls and age of 9 in boys. Although the PP does not interfere directly in puberty events, some evidence suggests that these girls have higher risk for the development of Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) at later ages. The Type 5 17β-Hydroxysteroid Dehydrogenase (17ßHSD5) is the principal responsible for the conversion of androstenedione to testosterone. Variations in the gene encoding for this enzyme, especially Single Nucleotide polymorphisms (SNPs), may be related with hyperandrogenism, and PCOS. Besides the effects on bone metabolism, vitamin D appears to modulate other extra-skeletal actions, including secretions and tissue sensitivity to insulin. Vitamin D has been associated with insulin resistance and variants in the vitamin D receptor (VDR) gene, have been studied in populations at risk of Diabetes. However, little is known about these polymorphisms in the PP. The aims of this work were: to evaluate the levels of the 25-hydroxyvitamin D; to determine the polymorphisms FokI, BsmI, ApaI and TaqI in VDR gene and SNP -71AG in 17ßHSD5 gene frequencies; to asses if exist association between this SNPs and anthropometric, metabolic and hormonal characteristics in patients with PP and controls of the southern Brazil. Were enrolled 36 girls with PP and 197 healthy controls. Genotypic analyzes were evaluated by Real Time for the SNPs -71AG, BsmI and FokI and by PCR-RFLP for the ApaI e TaqI polymorphisms. Genotype frequency for SNP -71 AG of the 17ßHSD5 gene was 52.4% AA, 39.1% AG and 8.6% GG, A:G allelic frequency was 0.72:0.28. Analyzing both groups, higher frequency of the variant allele (G) in patient PP than controls (0.37 e 0.26, respectively) was found but without statistical difference (p=0.054); there were no associations between this polymorphism and clinical and hormonal features. PP girls have serum levels of 25(OH)D lower than those from control group (18.08±8.32 versus 21.27±7.03; p=0.032). The polymorphism analyze was observed that genotype GG of the SNP ApaI TG showed a higher frequency in PP (30.6%) than controls (16.2%) (Odds Ratio: 2.269; 95% confidence interval: 1.015 – 5.076; p=0.042). The same genotype was associated with lower estradiol (35.30 (14.80 – 50.48) versus 12.22 (6.49 – 23.69); p=0.030) and total testosterone levels (0.52 (0.39 – 0.84) versus 0.20 (0.11 – 0.47); p=0.009), in girls with PP. There were no association between this polymorphism and serum 25(OH)D. On the other hand, there was association between the presence of the polymorphisms TaqI TC (TC + CC genotype) and BsmI GA (GA + AA genotype) and higher serum 25(OH)D in the group of healthy girls (19.86 ± 7.16 versus 6.69 ± 22:55 , p = 0.007; 19:53 ± 6.94 versus 22.88 ± 6.76, p = 0.001, respectively). In conclusion, data from this study indicate that: 1) there was a higher frequency of the variant allele G of the SNP -71 AG of the 17ßHSD5 gene, with a borderline association of this allele with the clinical diagnosis of PP; 2) ApaI TG polymorphism is associated with PP and seems to modulate the processes steroidogenesis in girls with PP; 3) there was an interaction between the polymorphisms TaqI TC and BsmI GA and vitamin D concentrations in girls from southern Brazil.
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Avaliação da função cardíaca e de preditores do desenvolvimento da síndrome dos ovários policísticos em meninas com pubarca precoce

Satler, Fabíola January 2015 (has links)
Pubarca precoce (PP), definida como o surgimento de pelos pubianos antes dos oito anos de idade em meninas após exclusão de causas secundárias, tem sido associada a maior prevalência de componentes da síndrome metabólica e desenvolvimento da síndrome dos ovários policísticos (PCOS) na adolescência. Em mulheres com PCOS, foi relatado aumento da massa ventricular esquerda (MVE) e disfunção diastólica, associados à resistência insulínica (RI). Os objetivos dos estudos foram: 1) avaliar a MVE e a função cardíaca sistólica e diastólica através de ecocardiografia em meninas com PP e controles, além de analisar a associação entre os parâmetros cardíacos com androgênios e marcadores de RI; 2) determinar a frequência da PCOS em uma coorte de meninas com PP na pós-menarca e avaliar se existem preditores para o desenvolvimento da PCOS. Variáveis clínicas, hormonais e metabólicas, ecocardiografia e composição corporal foram obtidas em 35 meninas com PP e 35 controles saudáveis pareadas pela idade (artigo 1). Trinta e quatro meninas com mais de dois anos pós-menarca da coorte de PP da Unidade de Endocrinolgia Ginecológica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (UEG/HCPA) foram classificadas em PCOS e não-PCOS e seus dados pré-puberais foram analisados para detectar preditores do desenvolvimento de PCOS e comparados com os de 17 meninas controles saudáveis da mesma idade (artigo 2). Após ajuste para gordura corporal total, a MVE foi maior no grupo PP (97,31 ± 33,37 vs. 81,25 ± 19,06 g, p = 0,017), bem como a onda A’ (5,66 ± 1,34 vs. 5,09 ± 0,98 cm / s, p = 0,025), uma medida da função diastólica. O índice de androgêncios livres (FAI) e gordura corporal total foram preditores independentes de maior MVE e, juntamente com HOMA-IR contribuíram com 72% da variabilidade da MVE no grupo PP (artigo 1). No segundo artigo, 44,1% das meninas com PP foram diagnosticadas com PCOS na pósmenarca. Na pré-puberdade, esse grupo apresentou maior índice de massa corporal (IMC) e HOMA-IR em relação às controles, bem como níveis mais elevados de testosterona, escore de hirsutismo e insulina em jejum quando comparadas às não-PCOS e às controles. O risco para o desenvolvimento de PCOS entre as PPs esteve associado ao IMC z-escore ≥ 2 (odds ratio [OR] = 4; intervalo de confiança 95% [IC] 1.33 – 18.66); escore de Ferriman-Galwey ≥ 4 (OR = 2,7; IC 95% 1,15-5,14); HOMA-IR ≥ 2,42 (OR = 7; IC 95% 1,39-12,0) e volume ovariano ≥ 1,17 mL (OR = 8; IC 95% 1,60-39,9) no período pré-puberal. Em conclusão, meninas com PP apresentaram maior MVE associada aos níveis de androgênios, RI e gordura corporal total. Além disso, foi encontrada alta freqüência de PCOS na coorte de PP da UEG/HCPA. Obesidade, maior escore de hirsutismo, RI e volume ovariano na pré-puberdade foram preditores de desenvolvimento da PCOS na adolescência. / Precocious pubarche (PP) in girls, defined as idiopathic appearance of pubic hair before the age of eight years, has been associated with higher prevalence of components of metabolic syndrome and post pubertal development of polycystic ovary syndrome (PCOS). Increased left ventricular mass (LVM) and diastolic dysfunction have been reported in women with PCOS associated with insulin resistance (IR). The aims of the studies were: 1) to assess LVM and cardiac systolic and diastolic function using echocardiography in girls with PP and controls, and to analyze the relationship between cardiac parameters with androgens and IR; 2) to determine the frequency of PCOS in a cohort of postmenarcheal PP girls and to assess whether possible predictors exist for development of PCOS Clinical, hormonal and metabolic profiles, echocardiography and body composition were examined in 35 PP girls and 35 healthy age-matched controls (article 1). Thirty-four postmenarcheal girls with PP of the Gynecological Endocrinology Unit, Division of Endocrinology of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (GEU/HCPA) clinic cohort were classified as PCOS and non-PCOS and prepubertal data were analyzed to detect PCOS development predictors and compared with data of 17 age-matched controls (article 2). After adjusting for total body fat, LVM was higher in the PP group (97.31 ± 33.37 vs. 81.25 ± 19.06 g, p = 0.017) as well as A’ wave (5.66 ± 1.34 vs. 5.09 ± 0.98 cm/s, p=0.025), a measurement of diastolic function. Free androgen index (FAI) and total body fat were independent predictors of higher LVM, and together with HOMA-IR contributed with 72% of LVM variability in the PP group (article 1). In the second article, fifteen (44.1%) PP girls were classified as PCOS and had higher body mass index standard deviation score (BMI SDS) and HOMA-IR than controls, as well as higher testosterone, hirsutism score and fasting insulin than non-PCOS girls and controls in prepubertal period. The risk for PCOS development among PP girls increased with prepubertal BMI SDS ≥ 2 (odds ratio [OR] = 4; 95% confidence interval [CI] 1.33 – 18.66), Ferriman-Galwey hirsutism score ≥ 4 (OR = 2.7; 95% CI 1.15 - 5.14), HOMA-IR ≥ 2.42 (OR = 7; 95% CI 1.39 - 12.0) and ovarian volume ≥ 1.17 mL (OR= 8; 95 CI 1.60 – 39.9). In conclusion, PP girls had greater LVM associated with higher androgen levels, IR, and total body fat, occurred early in pubertal development. In addition, we found high frequency of PCOS in Southern Brazil PP cohort. Obesity, clinical androgenism, IR and ovarian volume were predictors of development of PCOS later.
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Colonização de gestantes pelo estreptococo do grupo B : prevalência, fatores associados e cepas virulentas

Carvalho, Rui Lara de January 2009 (has links)
Introdução: O estreptococo do grupo B (EGB) tem sido motivo de preocupação para obstetras e neonatologistas pela possibilidade de sepse neonatal, que apresenta um risco importante de mortalidade. O rastreamento do EGB entre 35-37 semanas associado com a profilaxia intra-parto com penicilina cristalina tem propiciado uma diminuição de sepse neonatal precoce por EGB. O índice de colonização por EGB é muito variável de acordo com região e condição social das gestantes. A freqüência de clones virulentos é desconhecida em nosso meio. Objetivos: 1 - Determinar a prevalência de EGB no trato genital-anal em gestantes que internam no Centro Obstétrico de um Hospital Universitário na Cidade de Porto Alegre, verificando também os fatores associados a esta colonização. 2- Verificar a presença de cepas invasivas do EGB nos casos positivos Métodos: O estudo envolveu 319 gestantes, com idade gestacional que variou entre24 e 41 semanas, que internaram na Maternidade do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Nestas pacientes foi feito um swab vaginal-anal e semeado em meio de cultura Todd-Hewitt. As amostras positivas para EGB foram enviadas para realização de reação em cadeia da polimerase (PCR) para extração do DNA e tipagem de cepas altamente virulentas do EGB. Resultados: A prevalência de EGB encontrada foi de 23,4% (IC 95%: 17,8- 27,2). Em relação aos possíveis fatores associados a colonização a variável idade mostrou uma tendência de maior colonização em pacientes com mais de 30 anos, quando comparada com idades mais jovens. Isso também aconteceu em relação a comparação com a cor da paciente onde apareceu uma tendência de maior colonização em pacientes de cor preta ou mista. As pacientes com idade gestacional abaixo de 35 semanas apresentaram um índice de colonização inferior às gestantes entre 35-37 semanas e também entre 37-39 semanas. A presença de ruptura prematura das membranas ovulares não apareceu como fator associado a índice maior de colonização pelo EGB. Em relação a freqüência de cepas virulentas a análise de 60 casos revelou 10 casos positivos (16,6%) para clone "sequence typing" - 17 (ST-17). Conclusões: A prevalência de EGB encontrado em nosso estudo é similar aos índices de países desenvolvidos, que realizam o rastreamento rotineiro no prénatal e fazem a intervenção com profilaxia intra-parto nos casos positivos. Houve um maior índice de colonização em gestações à termo comparadas com gestações de pré-termo. A freqüência de cepas "altamente virulentas" encontrada foi 16,6%. / Background: Group B Streptococcus (GBS) has been of concern to obstetrician and neonatologists to the possibility of neonatal sepsis, which presents a significant risk of mortality. Screening for GBS between 35-37 weeks associated with intrapartum prophylaxis with crystalline penicillin has resulted in reduction of neonatal sepsis by GBS. The rate of GBS colonization varies widely according to region and social status of women. The frequency of virulent clones is unknown in our contry. Objectives: 1. To determine the prevalence of GBS in the genital-anal tract of pregnant patients that are hospitalized at the obstetric center of a University Hospital of Porto Alegre, also check the factors associated with this colonization. 2. Verify the presence of invasive strains of GBS positive cases Methods: The study involved 319 pregnant women with gestational ages ranging from 24 and 41 weeks, who were hospitalized at the São Lucas Hospital of Catholic University of Rio Grande do Sul. These patients was done a vaginalanal swab and seeded un culture medium Todd-Hewitt. Samples positive for GBS were sent to carry out polymerase chain reaction (PCR) for DNA extraction and typing of higly virulent strains of GBS. Results: GBS prevalence found was 23.4% (CI 95%: 17.8-27.2). Regarding the possible factors associated with colonization of the age variable showed a trend of increased colonization in patients over 30 years compared with younger ages. This also happened for comparison with the color of the patient where it appeared a tend of increased colonization in patients of gestacional age below 35 weeks among pregnant women at 35-37 weeks and between 37-39 weeks. The presence of premature rupture of ovular membranes did not appear as a factor associated with higer rate of GBS colonization. Regarding the frequency of virulent strains analysis of 60 cases revealed 10 positive cases (16.6%) to clone sequence typing -17 (ST-17). Conclusions: GBS prevalence found in our study is similar to rates in developed countries, carrying out routine screening during prenatal care and make a intervention with intrapartum prophylaxis in positive cases. There was a higer rate of colonization in term pregnacies compared with preterm. The frequency of strains "highly virulent" found was 16.6%.
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Terapia hormonal e densidade mamaria em mulheres com falencia ovariana prematura / Hormone therapy and breast density in women with premature ovarian failure

Soares, Patricia Magda 29 August 2007 (has links)
Orientadores: Cristina Laguna Benetti Pinto, Cesar Cabello dos Santos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T23:14:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Soares_PatriciaMagda_M.pdf: 577708 bytes, checksum: 8c6bf6d9b0ca54c8a95e75182572343d (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Introdução: A falência ovariana prematura (FOP) provoca graves conseqüências devido ao estado prolongado de hipoestrogenismo, havendo indicação precisa de reposição hormonal para minimizar tais alterações. Estudos mostram que a terapia hormonal pode aumentar o risco de câncer de mama em mulheres na pósmenopausa, porém as conseqüências em mamas de mulheres jovens ainda são desconhecidas. Objetivo: Avaliar os efeitos da terapia hormonal com Estrogênio Eqüino Conjugado (EEC) associado ao Acetato de Medroxiprogesterona (AMP) cíclico ou contínuo sobre a densidade mamária de mulheres com falência ovariana prematura. Sujeitos e Métodos: Foi realizado um estudo tipo corte transversal em 31 mulheres com FOP atendidas no Ambulatório de Ginecologia-Endócrina do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Todas realizaram mamografia, sendo feita a digitalização destas mamografias. O grupo de estudo foi comparado a um grupo de controle composto por 31 mulheres eumenorréicas pareadas por idade em anos completos, que também realizaram mamografia. Um segundo grupo de controle composto por 31 mulheres na pós-menopausa, utilizando terapia hormonal com Estrogênio Eqüino conjugado associado ao Acetato de Medroxiprogesterona, pareadas pelo tempo de terapia hormonal em meses (± 11 meses) que também realizou mamografia para comparação. A densidade mamária dos três grupos foi quantificada pela técnica de digitalização das imagens mamográficas recebendo valores de 0 a 100%. Utilizamos ainda para a avaliação da densidade mamária o Método de Wolfe, porém subestratificado em duas categorias: mamas densas (incluindo os padrões N1 e P1, ou seja, com densidade mamária < 25%) e não-densas (incluindo os padrões P2 e Dy, ou seja, com densidade mamária = 25%). Análise Estatística: Os dados idade e IMC foram avaliados pela média e desvios-padrão. Para comparação da densidade mamária, avaliada pelo método da digitalização de imagens, foi utilizado o teste de ANOVA e, quando analisada pelo método de Wolfe, utilizou-se o teste Qui-Quadrado (X2). Para avaliar as variáveis paridade, tempo de falência gonadal e tempo de terapia hormonal foi utilizado o teste T de Student e o teste não-paramétrico de Mann-Whitney e, para a variável amamentação utilizou-se o teste Qui-Quadrado. O nível de significância assumido foi de 5%. O software utilizado para a análise estatística foi o SPSS 15.0 para Windows/2006. Resultados: As médias das densidades mamárias das mulheres com FOP e eumenorréicas, pela técnica de digitalização, foram de 24,1% (DP ±14,6) e de 21,8% (DP ±11,3), respectivamente (p= 0,50), sem diferenças entre os grupos. Também a avaliação pelo método de Wolfe não mostrou diferença significativa entre os grupos. As médias das densidades mamárias das mulheres com FOP e das mulheres na pós-menopausa foram de 24,1% (DP ±14,6) e de 18,1% (DP ±17,2), respectivamente (p= 0,15), sem diferença entre os grupos, o mesmo ocorrendo quando a análise foi realizada pelo método de Wolfe. Conclusão: Apresentamos uma evidência inicial de que a reposição hormonal com Estrogênio Eqüino Conjugado associado ao Acetato de Medroxiprogesterona parece não aumentar a densidade mamária de mulheres com FOP quando comparadas a mulheres com função gonadal preservada de mesma idade e quando comparadas a mulheres após a menopausa, pareadas pelo tempo de reposição hormonal / Abstract: Introuction: Premature ovarian failure (POF) may lead to serious consequences due to a prolonged low estrogen state and there is a precise indication for hormone replacement therapy to minimize such alterations. Studies have evaluated the impact of hormone therapy on the breasts of postmenopausal women, however the consequences of treatment on the breasts of younger women are still unknown. Objective: To evaluate the effects of hormone therapy with Conjugated Equine Estrogen (CEE) associated with cyclic or continuous Medroxyprogesterone Acetate (MPA) on breast density in women affected by premature ovarian failure, compared to breast density in age-matched eumenorrheic women, and also to breast density in postmenopausal women who had been receiving hormone therapy for the same amount of time. Subjects and Methods: A cross-sectional study was conducted involving 31 women with premature ovarian failure seen at the Gynecologic Endocrinology Outpatient Clinical Facility of the Department of Obstetrics and Gynecology in the UNICAMP Medical School. All women underwent mammography and digitization of mammogram films was performed. The study group was compared to a control group composed of 31 eumenorrheic women paired by age in years, who had also undergone mammography. A second control group consisting of 31 postmenopausal women, using hormone therapy with Conjugated Equine Estrogen associated with Medroxyprogesterone Acetate, paired by length of hormone replacement therapy in years (±11 months), also underwent mammography for comparison. Breast density in the three groups was quantified by a digitizing technique of mammographic images and also by the Wolfe classification system, stratified into two categories: dense and non-dense. Statistical and Analysis: Age and BMI were data assessed by the mean and standard deviations. For comparison of breast density, calculated by an image digitization method, the ANOVA test was used. When breast density was analysed by the Wolfe system, the chi-square test was used (X2). The Student¿s T-test and the Mann-Whitney¿s nonparametric test were used to evaluate the following variables: parity, time since gonadal failure and duration of hormone therapy. The Chi-Square test (X2) was used to evaluate the breastfeeding variable. The significance level was set at 5%. For statistical analysis, the SPSS 15.0 software for Windows/2006 was used. Results: The mean mammographic breast densities in women with POF who were eumenorrheic, using the digitization technique were 24.1% (±14.6) and 21.8% (±11.3), respectively (p= 0.50) and no differences were observed between the groups. Evaluation by the Wolfe system also showed no significant difference among the groups. The mean breast densities in women with POF and in postmenopausal women were 24.1% (±14.6) and 18.1% (±17.2), respectively (p= 0.15) and no difference was observed among the groups, the same occurring when analysis was performed by the Wolfe system. Conclusion: We have presented initial evidence that hormone replacement therapy with CEE + MPA does not increase breast density in women with POF, when compared to agematched women with preserved gonadal function or postmenopausal women paired by length of hormone replacement therapy. Follow-up of the POF group is now being carried out for future prospective studies / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Estimulação precoce, trabalho pedagógico e a criança com deficiência na creche / Early stimulation, educational work and children with disabilities in day care

Borges, Gabriela Silva Braga 10 March 2016 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-06-02T13:44:58Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Gabriela Silva Braga Borges - 2016.pdf: 2145374 bytes, checksum: b95823ac3610f25c1b3e2d32a17400e6 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-06-02T13:49:30Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Gabriela Silva Braga Borges - 2016.pdf: 2145374 bytes, checksum: b95823ac3610f25c1b3e2d32a17400e6 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-02T13:49:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Gabriela Silva Braga Borges - 2016.pdf: 2145374 bytes, checksum: b95823ac3610f25c1b3e2d32a17400e6 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2016-03-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Early stimulation is the first education program directed to Special Education Target Public children, ages from zero to three. Early stimulation in Kindergarten might be used to promote the integral development for Special Education Target Public child, since his/her specific characteristics requires a greater stimulation. Accordingly, our research follows this problem: how has early stimulation been worked by a Kindergarten teacher to promote the inclusion at the daycare for Special Education Target Public children? The hypothesis in this paper is that early stimulation is still unfamiliar to teachers from the Kindergarten regular system. The overall goal was to understand how the early stimulation process of Special Education Target Public children (ages from zero to three) is performed by the teacher’s pedagogical practice in Municipal Center’s Kindergarten (Centros Municipais de Educação Infantil - CMEIS) in Catalão – GO. Our theoretical reference was Cultural-Historic Psychology, since it considers that a Special Education Target Public child is endowed with the same development possibility as a child without disabilities, but would develop them in a different and slowly way, therefore the necessity of a mediating agent teacher. Five teachers from the Kindergarten municipal system participated in this research and in their group were present Special Education Target Public children from zero to three. The methodological instruments used to develop the field research were participant observation and a semi-structured interview. Collected data examination was made from content analysis where we tried to perform a dicing data, in order to identify and enhance the aspects in which early stimulation was present in the teacher’s pedagogical practice. The results shows that the educational work developed at daycare is found too directed in caring, however, this supporting role view may overcome when caring is seen as a way to propitiate cognitive, physical and social development to all children. We also determined that teachers recognize the importance of including development Special Education Target Public children but point out many challenges facing this process, such as: lack of human and material resources, little training, isolated work with this child, little accessibility. Apart from that, we also verified that this early stimulation educational program is still unfamiliar to teachers at the regular system and the performed work is still guided by intuitive practice. We also made clear that disabled child’s insertion hasn’t brought significate changes in educators’ pedagogical practices. It’s pointed a necessity of a greater investment in teachers’ Kindergarten training, mainly in regards to working with a disabled child. SME needs to institute a training policy that really provides to educators theoretical and practical knowledge that promotes all children’s right to learning. / A estimulação precoce é o primeiro programa educacional dirigido às crianças público alvo da educação especial, na faixa etária de zero a três anos. Na Educação Infantil a estimulação precoce pode ser usada como uma forma de promover o desenvolvimento integral da criança público alvo da educação especial, que devido as suas características particulares necessitam de maior estimulação. Diante disso, esta pesquisa parte da seguinte problemática: Como a estimulação precoce tem sido trabalhada pelo professor de Educação Infantil para a promoção da inclusão de crianças público alvo da educação especial na creche? A hipótese levantada neste estudo é de que a estimulação precoce ainda é desconhecida pelos professores da rede regular da Educação Infantil. O objetivo geral foi compreender como é realizado o processo de estimulação precoce na prática pedagógica dos professores de crianças Público Alvo da Educação Especial, na idade de 0 a 3 anos, nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIS), de Catalão – GO. Tomamos como referencial teórico a Psicologia Histórico-Cultural, pois vê a criança público alvo da educação especial com as mesmas possibilidades de desenvolvimento que a criança sem deficiência, só que irá desenvolvê-las de forma diferenciada, de forma mais lenta, por isso a necessidade do professor ser agente mediador desenvolvimento e aprendizagem. Participaram da pesquisa cinco professoras da rede municipal de Educação Infantil que possuíam em seus agrupamentos crianças público alvo da educação especial na faixa etária de zero a três anos. Os instrumentos metodológicos utilizados para desenvolver a pesquisa de campo foram a observação participante e a entrevista semiestruturada. E o exame dos dados coletados foi feito a partir da análise de conteúdo por meio da qual procuramos realizar um recorte dos dados, no sentido de identificar e destacar os aspectos em que a estimulação precoce se faz presente nas práticas pedagógicas do professor. Os resultados demonstram que o trabalho educativo desenvolvido na creche encontra-se muito voltado para a questão do cuidado, no entanto, essa visão assistencialista pode ser superada quando o cuidar passa a ser visto como uma forma de propiciar a todas as crianças um desenvolvimento de todas as suas capacidades cognitivas, físicas e sociais. Constatamos também que as professoras reconhecem a relevância da inclusão no desenvolvimento das crianças público alvo da educação especial, mas apontam várias dificuldades para que de fato esse processo se efetive como: falta de recursos humanos e materiais, pouco formação, isolamento no trabalho com a criança, pouca acessibilidade. Quanto à estimulação precoce verificamos que este programa educacional ainda é desconhecido pelas professoras da rede regular e que o trabalho realizado está pautado numa prática intuitiva. Evidenciamos que a inserção da criança com deficiência não trouxe mudanças significativas nas práticas pedagógicas das educadoras. Apontamos ainda a necessidade de um maior investimento na formação dos professores da Educação Infantil, principalmente no que se refere ao trabalho com a criança com deficiência. É preciso que a SME institua uma política de formação que realmente proporcione aos educadores conhecimentos teóricos e práticos que promovam o direito à aprendizagem de todas as crianças.
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Produção e viabilidade nas primeiras intervenções de dois métodos de condução de desbrota em talhadia de eucalipto / Production and viability in first intervention of two driving sprouting methods in eucalyptus coppice

Sousa, Juliano Pereira de 10 August 2016 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2016-10-21T19:37:51Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Juliano Pereira de Sousa - 2016.pdf: 1561269 bytes, checksum: da5c7e084574855374b666040fb52342 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2016-10-21T20:14:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Juliano Pereira de Sousa - 2016.pdf: 1561269 bytes, checksum: da5c7e084574855374b666040fb52342 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-21T20:14:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Juliano Pereira de Sousa - 2016.pdf: 1561269 bytes, checksum: da5c7e084574855374b666040fb52342 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-08-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The insertion of new forestry methods of operation can change plant growth beneficially, bringing larger increments to a forest. This work was conducted to study biomass, carbon and nutrient allocation in the first interventions sprouting eucalyptus. The study was developed in the Forest II farm belonging to Co-op COMIGO in the town of Rio Verde - GO. The experimental design used was a randomized block with two treatments and four replications. The treatments were early sprouting and conventional sprouting. Seventeen months after clearcutting forest, one tree per plot were harvested for quantification of biomass, carbon and nutrient allocation. With regard to biomass, carbon and nutrients for the tree, the study showed no statistical difference between the early and conventional treatments of sprouting. However, when the values of biomass, carbon and nutrients was analyzed per hectare occurred no significant statistical difference between treatments, it was caused by low survival in the conventional sprouting treatment, showing greater increase for carbon biomass and nutrients for early sprouting treatment. / A inserção de novos métodos de operação florestal pode alterar o crescimento das plantas beneficamente, trazendo maiores incrementos para uma floresta. Assim, este trabalho foi realizado com objetivo de estudar biomassa, carbono e alocação de nutrientes nas primeiras intervenções de desbrotas em eucalipto. O estudo foi desenvolvido na fazenda Florestal II pertencente a Cooperativa COMIGO situada na cidade de Rio Verde - GO. O delineamento usado foi em blocos ao acaso, com dois tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos aplicados foram: desbrota precoce e desbrota convencional. Dezessete meses após o corte raso da floresta, uma árvore por parcela foi colhida para quantificação de biomassa, carbono e alocação de nutrientes. No que tange a biomassa, carbono e nutrientes por árvore, o estudo não apresentou diferença estatísticas entre os tratamentos desbrota precoce e convencional, mas quando foi analisado o valor de biomassa, carbono e nutrientes por hectare houve diferença estatística significativa entre tratamentos, causada pela baixa sobrevivência no tratamento desbrota convencional, mostrando maior incremento para biomassa, carbono e nutrientes para o tratamento desbrota precoce.
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Estresse precoce e alterações do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) na depressão. / Early Life Stress and alterations of the Hypothalamic-Pituitary-Adrenal (HPA) axis in depression.

Cristiane von Werne Baes 30 March 2012 (has links)
Introdução: Diversos estudos sugerem que o estresse nas fases iniciais de desenvolvimento pode induzir alterações persistentes na capacidade do eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal (HPA) em responder ao estresse na vida adulta. O desequilíbrio do cortisol tem sido identificado como um correlato biológico dos transtornos depressivos. Essas anormalidades parecem estar relacionadas às mudanças na capacidade dos glicocorticóides circulantes em exercer seu feedback negativo na secreção dos hormônios do eixo HPA por meio da ligação aos receptores mineralocorticóides (RM) e glicocorticóides (RG) nos tecidos do eixo HPA. Devido à grande variedade de estressores, assim como os diferentes subtipos de depressão, os achados dos estudos atuais têm sido inconsistentes. Dessa forma, necessitando de mais estudos para que se possa elucidar os mecanismos envolvidos na associação entre o Estresse Precoce (EP) e o desenvolvimento de quadros depressivos. Objetivo: O objetivo deste estudo é avaliar a correlação entre Estresse Precoce e alterações no eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal e na função dos receptores glicocorticóides e mineralocorticóides em pacientes depressivos. Metodologia: Foram recrutados inicialmente 30 sujeitos divididos em dois grupos: grupo de pacientes com diagnóstico de episódio depressivo atual (n=20) e grupo de controles (n=10). Posteriormente os pacientes foram divididos em outros dois grupos de acordo com o EP, compondo a amostra final por três grupos: grupo de pacientes depressivos com presença de EP (n=13), grupo de pacientes depressivos com ausência de EP (n=7) e grupo de controles (n=10). Os pacientes foram avaliados por meio de Entrevista Clínica de acordo com os critérios diagnósticos do DSM-IV, para a confirmação do diagnóstico. Para avaliação da gravidade dos sintomas depressivos foi aplicada a Escala de Depressão de Hamilton (HAM-D21), sendo incluídos apenas pacientes com HAM-D21 17. A presença de EP foi confirmada através da aplicação do Questionário Sobre Traumas na Infância (QUESI). Foram utilizados também a Escala de Avaliação de Depressão de Montgomery-Asberg (MADRS), o Inventário de Depressão de Beck (BDI), o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), a Escala de Ideação Suicida de Beck (BSI), a Escala de Desesperança de Beck (BHS), a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD) e a Escala de Impulsividade de Barratt (BIS-11) para a avaliação de sintomas psiquiátricos. A avaliação endócrina foi controlada por placebo, cego por parte dos controles e pacientes, não randomizado, com desenho de medidas repetidas, onde os efeitos da Fludrocortisona (0.5 mg) e da Dexametasona (0.5 mg) foram avaliados através do cortisol salivar e plasmático. A secreção de cortisol plasmático e salivar foi avaliada nos sujeitos, após a administração de uma cápsula de Placebo, Fludrocortisona e Dexametasona às 22hs do dia anterior. O cortisol salivar foi coletado às 22h, ao acordar, 30 e 60 minutos após acordar e antes da coleta plasmática, nos dias seguintes após os desafios. Resultados: Na amostra de pacientes depressivos e controles, encontramos níveis significativamente menores de cortisol salivar ao acordar após a administração de Placebo nos pacientes depressivos comparados aos controles. Encontramos também uma tendência dos pacientes apresentarem níveis maiores de cortisol salivar ao acordar do que os controles após a administração de Dexametasona. Quando avaliado o cortisol após a administração de Fludrocortisona, os pacientes apresentaram níveis significativamente menores de cortisol salivar 30 minutos após acordar e na Área Sob a Curva (AUC) do que os controles. Além disso, encontramos também uma tendência dos pacientes depressivos apresentarem níveis menores de cortisol salivar 60 minutos após acordar do que os controles. Quando comparados entre pacientes depressivos com presença e ausência de EP e controles, encontramos uma tendência dos pacientes depressivos com ausência de EP apresentarem níveis menores de cortisol salivar ao acordar após Placebo do que os controles. As médias dos níveis de cortisol salivar ao acordar não diferiram entre os pacientes com presença de EP e os controles e entre os pacientes do grupo presença e ausência de EP. Com relação aos níveis de cortisol salivar após a administração de Dexametasona entre pacientes depressivos com presença e ausência de EP e controles, os pacientes depressivos com ausência de EP apresentaram níveis significativamente maiores de cortisol salivar ao acordar do que os controles. Encontramos também uma tendência dos pacientes com ausência de EP apresentarem níveis maiores de cortisol salivar ao acordar do que os pacientes com presença de EP, porém não foram encontradas diferenças significativas entre os pacientes com presença de EP e os controles. Conclusão: Nossos dados demonstram uma hipoatividade do eixo HPA nos pacientes depressivos. Além disso, estes achados sugerem que esta desregulação do eixo HPA se deva em parte a uma diminuição da sensibilidade dos RG e uma hiperativação dos RM nos pacientes depressivos. No entanto, quando comparados pacientes depressivos com presença e ausência de Estresse Precoce, os desafios com agonistas seletivos como a Dexametasona (agonista RG) e a Fludrocortisona (agonista RM) não foram capazes de detectar esta diferença fisiopatológica e distinguir entre os diferentes tipos de psicopatologia. Dessa forma, estes resultados sugerem que estudos com um agonista misto (RG/RM) como a Prednisolona teriam potencial para distinguir os pacientes depressivos com presença de Estresse Precoce. / Introduction: Several studies suggest that stress in early stages of development can induce persistent changes in the ability of the Hypothalamic-Pituitary-Adrenal (HPA) axis to respond to stress in adulthood. The imbalance of cortisol has been identified as a biological correlate of depressive disorders. These abnormalities seem to be related to changes in the ability of circulating glucocorticoids to practice their negative feedback on the secretion of HPA axis hormones through connecting to the mineralocorticoid receptor (MR) and glucocorticoid (GR) in the tissues of HPA axis. Due to the wide variety of stressors, as well as the different subtypes of depression, the findings of current studies have been inconsistent. Thus, more studies need to be able to elucidate the mechanisms involved in the association between Early Life Stress (ELS) and the development of depression. Objective: The objective this study is to evaluate the correlation between of Early Life Stress and changes in Hypothalamic-Pituitary-Adrenal axis and at receptors function glucocorticoid and mineralocorticoid in depressive patients. Methodology: We recruited 30 subjects initially divided into two groups: patients with current depressive episode (n =20) and control group (n = 10) Subsequently, patients were divided into two groups according to the ELS, making the final sample of three groups: depressive patients with ELS (n =13) group of depressive patients without ELS (n=7) and control group (n=10). Patients were evaluated by clinical interview according to the diagnostic criteria of DSM-IV to confirm the diagnosis. To evaluate the severity of depressive symptoms was applied to the Hamilton Depression Scale (HAM-D21), and included only patients with HAM-D21 17. The presence of ELS was confirmed by the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). We also used the Depression Rating Scale Montgomery-Asberg (MADRS), the Beck Depression Inventory (BDI), the Beck Anxiety Inventory (BAI), the Scale for Suicide Ideation Beck (BSI), the Scale Beck Hopelessness (BHS), the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) and the Barratt Impulsiveness Scale (BIS-11) for the assessment of severity psychiatric symptoms. Endocrine evaluation was placebo-controlled, blinded by the patients and controls, non-randomized design with repeated measures, where the effects of Fludrocortisone (0.5 mg) and dexamethasone (0.5 mg) were assessed using salivary cortisol and plasma. The secretion of plasma cortisol and salivary was evaluated in the subjects, after administration of a capsule of Placebo, Fludrocortisone and Dexamethasone to 22hs the previous day. The salivary cortisol was collected at 22h, on waking, 30 and 60 minutes after waking and before plasma collection in the following days after the challenges. Results: In these sample of depressed patients and controls, we found significantly lower levels of salivary cortisol around waking after administration of Placebo in depressed patients than controls. We also found a trend for patients to have higher levels of salivary cortisol than controls on awakening after administration of Dexamethasone. When measured cortisol after administration of Fludrocortisone, patients showed significantly lower levels of salivary cortisol 30 minutes after waking and the Area Under the Curve (AUC) than controls. In addition, we also found a tendency for depressed patients showed lower levels of salivary cortisol 60 minutes after awakening than controls. When compared between depressed patients with and without ELS and controls, we found a tendency for depressed patients without ELS presented lower levels of salivary cortisol on awakening after Placebo than controls. The mean salivary cortisol levels on waking did not differ between patients with ELS and controls and between patients with and without ELS. The levels of salivary cortisol after Dexamethasone administration between depressed patients with and without ELS and controls, depressed patients without ELS had significantly higher levels of salivary cortisol on awakening than controls. We also found a trend for patients without Early Life Stress have higher levels of salivary cortisol upon waking than patients with Early Life Stress, but there were no significant differences between patients with Early Life Stress and controls. Conclusion: Our data show a hypoactivity of the HPA axis in depressed patients. Moreover, these findings suggest that this dysregulation HPA axis is partly due to a decrease the sensitivity of RG and a hyperactivation of MR in patients depressive. However, when compared depressed patients with and without Early Life Stress, the challenges with selective agonists as the Dexamethasone (agonist GR) and Fludrocortisone (agonist MR) were not able to detect this difference pathophysiological and distinguish between the different types of psychopathology. Thus, these results suggest that studies with a mixed agonist (GR/MR) such as Prednisolone have potential to distinguish of depressive patients with Early Life Stress.

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