31 |
Avaliação de náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia, história de tabagismo e uso crônico de opioides como fatores de risco para náuseas e vômitos no pós-operatório (NVPO) de pacientes oncológicos: estudo observacional prospectivo / Evaluation of nausea and vomiting induced by chemotherapy, history of smoking and chronic use of opioids as risk factors for postoperative nausea and vomiting (PONV) of oncological patients: observational prospective studyYamada, Léia Alessandra Pinto 08 June 2018 (has links)
Introdução: Náuseas e vômitos pós-operatórios são queixas importantes no período pós-operatório e seu controle adequado em pacientes oncológicos ainda é um desafio. Na avaliação de fatores de risco relacionados à NVPO é importante melhorar a estratificação dos pacientes a serem submetidos à anestesia e cirurgia, de maneira a propor intervenções que diminuam a NVPO. Neste estudo avaliou-se as variáveis náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia (NVIQ), o uso crônico de opioides prévio à cirurgia, a história detalhada de tabagismo e o processo de cessação do tabagismo no período anterior à cirurgia em pacientes oncológicos. Métodos: Foi realizado um estudo observacional, prospectivo de 1829 pacientes oncológicos submetidos à cirurgia oncológicas de médio e grande porte entre maio de 2014 e novembro de 2015 no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), Brasil. NVPO foram avaliados nas primeiras 24 horas de pós-operatório. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas e de consulta aos prontuários. Foi realizada análise bivariada para estudar os potenciais fatores associados à NVPO. A análise de regressão logística múltipla identificou um novo modelo para previsão de NVPO através do estado de tabagismo detalhado. Resultados: A incidência global de NVPO foi de 30,8%. Houve correlação entre NVPO e as variáveis sexo feminino, idade, não tabagismo, NVIQ e história de cinetose. O risco de NVPO em fumantes foi de 14,1%, de 18,1% naqueles que pararam de fumar até um mês, 24,7% naqueles que pararam de fumar entre um mês e seis meses, 29,4% naqueles que pararam de fumar há mais de seis meses e 33,9% naqueles que nunca fumaram. Esta correlação gerou um novo modelo preditor para previsão de NVPO incluindo o histórico de tabagismo detalhado ao invés da variável dicotômica usada pelo modelo de Apfel, curva ROC com modelo de Apfel - AUC: 63,7% e novo modelo: 67,9%. Não foi encontrada relação entre o tipo de cirurgia e uso opioide crônico com NVPO. Conclusão: As variáveis sexo feminino, idade, não tabagismo, NVIQ, história prévia de cinetose foram confirmadas como fatores de risco para NVPO e um novo modelo preditor foi identificado pela associação entre NVPO e a história tabágica na população oncológica / Introduction: Nausea and vomiting are the main sources of discomfort in the postoperative period and their adequate control in oncological patients is still defiant. During the evaluation of PONV risk factor it is important to better stratify the patients to be submitted to anesthesia and surgery, in order to propose interventions that lead to the decrease in PONV. In this study, we evaluated chemotherapy induced nausea and vomiting (CINV), chronic use of opioid prior to surgery and the detailed history of smoking and of smoking quitting in oncological patients. Methods: This was an observational prospective study of 1829 oncological patients submitted to surgery from May 2014 and November 2015 in the Institute of Cancer of the State of São Paulo (ICESP), Brazil. PONV was evaluated in the first 24 hours after surgery. The data was obtained by interviews and medical records consultation. Bivariate analysis was performed to study potential factors associated to PONV. Multiple logistics analysis identified a new prediction model to PONV adding detailed smoking status. Results: Incidence of PONV was of 30.8%. There was correlation among PONV and female sex, age, non-smoking, CINV and previous motion sickness. Risk of PONV was of 14.1% in smokers, 18.1% in individuals that quit smoking in less than a month, 24.7% in individuals that quit smoking between one and six months, 29.4% in those who quit smoking more than six months and 33.9% in individuals that never smoked. This correlation generated a new PONV prediction model, including detailed smoking status rather than the Apfel dichotomous variable of smoking (yes/no), ROC curve using Apfel´s model - AUC - 63.7% and new model - 67.9%. There was no correlation between type of surgery, chronic opioid use and PONV. Conclusion: Female sex, age, non-smoking, CINV, previous motion sickness was confirmed as risk factors for PONV and a new PONV prediction model was identified through the association between PONV and the detailed history of smoking and smoking quitting in the oncological population
|
32 |
"Fatores prognósticos na evolução da hepatite C" / Prognostic factors in evolution of chronic hepatitis CRibeiro, Maria de Fatima Gomes de Sá 18 February 2005 (has links)
O consumo alcoólico pode levar à deterioração da lesão hepática em pacientes com hepatite C. A progressão da doença na hepatite C crônica depende de vários outros fatores relacionados com o hospedeiro, vírus e o meio ambiente embora os mecanismos patogênicos ainda não sejam bem conhecidos. OBJETIVOS: avaliar os dados demográficos, epidemiológicos, clínicos e bioquímicos dos pacientes com hepatite C crônica em relação ao consumo alcoólico e relacionar as variáveis clínicas, epidemiológicas e bioquímicas em relação às alterações histopatológicas ausente e leve em comparação às intensas. MÉTODOS: Nós estudamos os dados demográficos, clínico-epidemiológicos e laboratoriais comparando-os às alterações histopatológicas em 120 doadores voluntários de sangue com hepatite C, divididos em três grupos de acordo com a ingestão alcoólica: (i) grupo abstêmio: n=41; (ii) grupo consumo alcoólico leve: n=36; (iii) grupo consumo alcoólico acentuado: n=43. Os parâmetros histopatológicos como alterações estruturais ou fibrose, atividade periportal e lobular e infiltrado portal foram graduados de 0 a 4 e divididas em leve (0/1/2) e intensa (3/4). RESULTADOS: Quase 70% dos pacientes eram homens e a maior proporção deles (83,5%) era de alcoolistas (leve e acentuado).Por outro lado, as mulheres eram habitualmente abstêmias (58,5%). Transfusão, como fator de risco para hepatite C foi mais freqüente em abstêmios (p=0,056) enquanto que o uso de drogas predominou no grupo de consumo alcoólico acentuado (p < 0,001). Com relação aos grupos, não foram observadas diferenças quando analisados o tempo de ingestão alcoólica, abstinência alcoólica, cirurgia e outros modos de contaminação, níveis séricos de alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gama-glutamiltransferase, graus de fibrose, atividade lobular e infiltrado portal.Atividade periportal leve foi relevante nos grupos abstêmios e consumo alcoólico leve enquanto a atividade periportal intensa foi maior no consumo alcoólico acentuado (p=0,033). Quando comparamos os diferentes parâmetros histopatológicos, a idade mais avançada foi associada de modo significativo com fibrose (p=0,004), atividade periportal (p=0,001) e infiltrado portal intensos (p=0,001). Valores mais altos de índice de massa corpórea correlacionaram significativamente (p=0,013) com fibrose intensa enquanto maior tempo de ingestão alcoólica foi relacionado com atividade periportal intensa (p=0,001). Níveis de alanina aminotransferase foram maiores significativamente com intensas fibrose (p < 0,001), atividade periportal (p=0,031) e atividade lobular (p=0,013), enquanto níveis elevados de aspartato aminotransferase correlacionaram com fibrose (p < 0,001), atividade periportal (p < 0,001), atividade lobular (p=0,001) e infiltrado portal intensos (p < 0,018). Valores de gama-glutamiltransferase foram significativamente maiores com intensas fibrose (p=0,012), atividade periportal (p=0,013 e atividade lobular (p=0,003) e níveis mais altos de imunoglobulina G correlacionaram com intensas fibrose (p=0,040) e atividade lobular (p=0,048). A contagem de plaquetas foi significativamente menor quando comparada com intensas fibrose (p < 0,001) e atividade periportal (p=0,049). Análise de regressão logística identificou aspartato aminotransferase e contagem de plaquetas como fatores preditivos independentes de intensa fibrose. CONCLUSÕES: Nosso estudo mostrou correlação entre consumo de álcool e atividade periportal mas não com fibrose que está relacionada com idade, índice de massa corpórea, alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gama-glutamiltransferase e menor contagem de plaquetas. Níveis de aspartato aminotransferase e contagem de plaquetas foram os melhores fatores preditivos de fibrose intensa / INTRODUCTION: The interaction of hepatitis C with alcohol consumption is thought to be a deleterious one. Progression of liver disease in chronic hepatits C depends on several other factors related to the host, virus and the enviroment but, these factors are not well understood yet. AIMS:To analyze demographic, epidemiological, biochemical and histopathological data of patients with hepatitis C according to heavy, light or no alcohol consumption.To assess the behavior of clinical, epidemiological and biochemical variables in relation to absent or mild histopathological alterations in contrast to severe alterations. METHODS: We have studied the demographic, epidemiological and laboratory data and then compared them to the histopathological alterations in 120 volunteer blood donors with hepatitis C virus divided into three groups according to alcohol intake: abstainers: n=41, light drinkers: n=36 and heavy drinkers: n=43. Liver histopathology alterations, namely architectural staging, periportal and lobular inflammation as well as portal inflammatory infiltrate were graded from 0 to 4 and afterwards divided into light (0 to 2) and severe (3 to 4). RESULTS: Almost 70% (83/120) of the patients were men and a high proportion of men (83.5 %) were drinkers (light and heavy). Women, on the other hand were more likely to be abstainers: 58.5% of them did not drink. Transfusion as risk factor for HCV was more frequent in abstainers (p= 0.056) whereas drug addiction predominated in heavy drinkers (p < 0.001). Regarding these groups no differences were found when duration of alcohol intake, abstinence of alcohol, surgery, other contamination factors, ALT, AST, GGT, degree of fibrosis, lobular inflammation and portal infiltrate were consider.Regarding three groups, mild periportal inflammation was significantly related with abstainers and light drinkers groups whereas severe periportal inflammation was more predominant in heavy drinkers (p=0.033). When we compared mild with severe histopathological alterations older age was significantly associated with severe fibrosis (p=0.004), periportal inflammation (p=0.001) and portal inflammatory infiltrate (p=0.001). Higher BMI values correlated significantly (p=0.013) with severe fibrosis whereas higher duration of alcohol intake was related to severe periportal inflammation (p=0.001). ALT level was significantly higher in severe fibrosis (p < 0.001), periportal inflammation (p=0.031) and lobular inflammation (p=0.013), whereas higher levels of AST correlated with severe fibrosis (p < 0.001), periportal inflammation (p < 0.001), lobular inflammation (p=0.001) and portal inflammatory infiltrate (p=0.018) . GGT values were significantly higher in severe fibrosis (p=0.012), periportal inflammation(p=0.013) and lobular activity (p=0.003) and higher levels of IgG correlated with fibrosis (p=0.040) and lobular inflammation (p=0.048). In the end, platelets were significantly lower (p < 0.001) in severe fibrosis and periportal inflammation (p=0.049). Logistic regression analysis identified AST and platelet count as independent predictors of severe fibrosis.CONCLUSIONS: Our study has shown a correlation between alcohol consumption and periportal inflammation, but not with fibrosis, which is correlated with age, high enzymes levels and low platelet count. AST and platelet count were the best predictors of severe fibrosis
|
33 |
Desenvolvimento e validação de nomogramas para estimativa de risco para câncer de próstata em população brasileira / Development and validation of a nomogram to estimate risk for prostate cancer in the Brazilian populationSilva, Thiago Buosi 12 April 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer de próstata é a segunda causa de morte relacionada ao câncer nos Estados Unidos e no Brasil. Sua incidência tem aumentado significativamente após a década de 90 devido a implantação de programas de rastreamento pelo PSA, que embora seja considerado um método sensível para identificar os pacientes com risco para o câncer de próstata, sua especificidade é considerada baixa. O objetivo foi desenvolver e validar nomogramas para estimar a probabilidade de câncer de próstata e câncer de próstata indolente em pacientes submetidos a um rastreamento oportunístico. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional transversal baseado em uma coorte de pacientes atendidos pela Unidade Móvel de Prevenção e biopsiados no Departamento de Radiologia do Hospital de Câncer de Barretos entre janeiro de 2004 e dezembro de 2007. Os dados clínicos e patológicos foram coletados dos prontuários dos pacientes, seguindo uma ficha de coleta padronizada previamente elaborada e digitada em banco de dados no Software IBM® SPSS® Statistics 20.0.1 for Windows para posterior análise. Análises de regressão logística binária foram realizadas para avaliar o modo como cada um dos fatores em combinação permitiria supor a presença de câncer de próstata. RESULTADOS: Dos 1.639 pacientes que foram encaminhados para o Hospital de Câncer de Barretos para a realização da biópsia prostática, 553 (42,1%) tiveram confirmação histopatológica de adenocarcinoma prostático. Os tumores indolentes foram encontrados em 66 (5,0%) dos casos positivos. As análises de regressão logística forneceram uma área sob a curva ROC de 0,737 (IC 95% = 0,678 a 0,796) para predição do câncer de próstata e de 0,696 (IC 95% = 0,591 a 0,802) para predição de câncer de próstata indolente. CONCLUSÃO: Os modelos construídos apresentaram poder de predição razoável considerando-se os eventos estudados / BACKGROUND: Prostate cancer is the second leading cause of cancerrelated death in the United States and in Brazil. Its incidence has increased significantly after the 90\'s due to the implementation of PSA screening programs, despite being considered a sensitive method to identify patients at risk of prostate cancer, its specificity is considered low. The aim was to develop and validate nomograms to estimate the probability of prostate cancer and indolent prostate cancer in patients undergoing opportunistic screening. METHODS: This was a cross sectional observational study based on a cohort of patients seen at the Prevention Mobile Unit and biopsied in the Radiology Department of the Barretos Cancer Hospital between January 2004 and December 2007. The clinical and pathological data were collected from patient charts, following a standardized collection form previously completed and entered into the database in IBM® SPSS® Software Statistics 20.0.1 for Windows for further analysis. Binary logistic regression analyses were performed in order to assess how each factor in combination would predict the presence of prostate cancer. RESULTS: Out of the 1,639 patients who were referred to the Barretos Cancer Hospital for prostate biopsy, 553 (42.1%) had histopathological confirmation of prostatic adenocarcinoma. Indolent tumors were found in 66 (5.0%) of the positive cases. The logistic regression analyses provided an area under the ROC curve of 0.737 (95% CI = 0.678 to 0.796) for prediction of prostate cancer and 0.696 (95% CI = 0.591 to 0.802) for the prediction of indolent prostate cancer. CONCLUSION: The constructed models showed a reasonable predictive power, considering the events studied
|
34 |
Características neuropsicológicas no transtorno obsessivo compulsivo e seu impacto na resposta ao tratamento / Neuropsychological features in obsessive compulsive disorder and its impact on response to treatmentD'Alcante, Carina Chaubet 10 March 2010 (has links)
Estudos prévios avaliando domínios neuropsicológicos, especialmente funções executivas, indicam a presença de déficits em portadores do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). No entanto, achados neste sentido são muitas vezes contraditórios. Estas divergências podem, em parte, ser explicadas a partir de limitações metodológicas como pareamento inadequado de pacientes e controles e o uso de medicamentos no momento da avaliação neuropsicológica. Este estudo teve os seguintes objetivos: 1) verificar o funcionamento neuropsicológico, especialmente das funções executivas, de pacientes portadores de TOC sem tratamento prévio comparados a controles normais; 2) identificar fatores neuropsicológicos preditivos de resposta a tratamento com terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) ou fluoxetina. Pacientes portadores de TOC (n=50) foram pareados com controles saudáveis (n=35) por gênero, idade, escolaridade, nível socioeconômico e lateralidade manual. Estes foram avaliados a partir de uma bateria neuropsicológica investigando: quociente intelectual, funções executivas, memória verbal e não verbal, habilidades sociais e funções motoras. Os pacientes portadores de TOC foram alocados em dois subgrupos: 26 foram submetidos a tratamento medicamentoso com fluoxetina e 24 foram submetidos a um protocolo de TCCG por 12 semanas. Encontramos déficits nos pacientes portadores de TOC quando comparados a controles saudáveis quanto à flexibilidade cognitiva (segundo teste de Hayling), funções motoras (pelo teste de Grooved pegboard) e habilidades sociais (pelo inventário de Del Prette). Algumas medidas neuropsicológicas foram preditivas de melhor resposta a ambos os tratamentos: maior número de respostas corretas no teste do California verbal learning test (CVLT) (Trials 1-5); maior rapidez na parte D 14 (Dots) do Victoria stroop test (VST); maior lentidão na parte W (Word) no VST e menor número de erros na parte C (Colors) do VST (principalmente à TCCG). Maior quociente intelectual (QI) verbal se associou com melhor resposta à TCCG. Menor número de respostas perseverativas no CVLT se associou com melhor resposta à TCCG e pior resposta à medicação. Concluindo, neste estudo portadores de TOC apresentaram déficits na flexibilidade mental, habilidades sociais e funções motoras. Medidas neuropsicológicas como QI verbal, memória verbal e controle inibitório foram preditivas de resposta ao tratamento. Padrões específicos das habilidades verbais e perserveração se associaram de forma diferenciada á resposta a TCCG ou à fluoxetina. Assim, a avaliação neuropsicológica, pode auxiliar não só na indicação do melhor tratamento, mas também alertar o clínico para aqueles pacientes com maiores chances de não resposta ao tratamento de primeira escolha, nos quais medidas adicionais devem ser associadas. / Previous studies assessing neuropsychological domains, especially executive functions, indicate the presence of deficits in patients with Obsessive Compulsive Disorder (OCD). However, findings in this sense are often contradictory. These discrepancies may partly be explained by methodological limitations such as inadequate matching of patients and controls and use of medication at the time of neuropsychological assessment. This study had two aims: 1) to assess the neuropsychological functioning, especially in executive functions in OCD patients without prior treatment compared with healthy controls and 2) to identify neuropsychological predictors of response to treatment with fluoxetine or cognitivebehavioral therapy in group (CBTG). Patients with OCD (n=50) were matched with healthy controls (n=35) by gender, age, education, socioeconomic status and handedness. Patients and controls were evaluated with a neuropsychological battery investigating: intellectual quotient (IQ), executive functions, motor functions, verbal memory and non-verbal, social skills and motor function. OCD patients were allocated into two subgroups: 24 were submitted to GCBT for 12 weeks and 26 underwent treatment with fluoxetine. We found deficits in OCD patients compared to healthy controls in cognitive flexibility (Hayling test), motor functions (Grooved pegboard test) and social skills (inventory of Del Prette). Some neuropsychological measures were predictive of a better response to both treatments: greater number of correct answers on the California verbal learning test (CVLT) (Trials 1-5); greater speed on board D (Dots) of the Victoria stroop test (VST); greater slowness on board W (Word) of VST and fewer errors on the board C (Colors) of VST (primarily in TCCG). Greater verbal IQ was associated with better response to CBTG. Fewer perseveration answers in the 17 CVLT was associated with better response to CBTG and worse response to fluoxetine. In conclusion, patients with OCD showed deficits in cognitive flexibility, social skills and motor functions compared to healthy controls. Neuropsychological measures such as verbal IQ, verbal memory and inhibitory control were predictive of treatment response. Specific patterns of verbal abilities and mental flexibility predicted different treatment response to GCBT or fluoxetine. Thus, neuropsychological assessment may provide important information for treatment choice in clinical settings and may alert clinicians to those patients that are most likely non-responders, in whom additional treatment modalities should be implemented.
|
35 |
Comparação entre testes químico (o-toluidina) e imunoquímico de pesquisa de sangue oculto nas fezes e correlação com os achados colonoscópicos / Comparison between chemical (toluidine) and immunochemical faecal occult blood tests and correlation with the colonoscopic findingsBorges, Luana Vilarinho 24 April 2013 (has links)
Introdução: O sangramento colorretal é considerado um sinal de alarme e não deve ser ignorado. A perda de sangue pode não ser identificada pelo paciente, o que caracteriza a presença de sangue oculto. Este diagnóstico pode ser confirmado por testes de Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes (PSOF), através de métodos químicos ou imunoquímicos de identificação da hemoglobina. O resultado positivo de um teste de PSOF requer investigação complementar com colonoscopia, exame invasivo, de alto custo e que exige preparo intestinal. Justifica-se, portanto, a aplicação de um teste diagnóstico mais sensível e específico. No presente estudo, foram avaliados quatro diferentes testes de PSOF em 176 pacientes submetidos à colonoscopia e seus resultados foram comparados. Objetivos: 1) avaliar o grau de concordância entre os testes de PSOF e a colonoscopia. 2) avaliar a sensibilidade, a especificidade e os valores de predição dos testes químico e imunoquímico de PSOF, em pacientes submetidos à colonoscopia. Métodos: Pacientes com indicação de realizar colonoscopia foram submetidos também à PSOF pelo método químico (o-toluidina) e pelo método imunoquímico, empregando três kits comerciais disponíveis no mercado. Os pacientes foram avaliados quanto à indicação do exame colonoscópico, resultado da colonoscopia e uso de alimentos e medicamentos que pudessem interferir no resultado dos testes fecais. Fundamentado nos achados endoscópicos, a colonoscopia foi categorizada em positiva ou negativa, de acordo com a possível fonte de sangramento colorretal. O grau de concordância entre os testes de PSOF foi avaliado pelo índice Kappa. Resultados: Dos 176 pacientes, houve predomínio do sexo feminino (64,8%), com média de idade de 55,5 anos. As indicações clínicas mais frequentes para realização de colonoscopia foram alteração do hábito intestinal, doença inflamatória intestinal, dor abdominal e anemia. Os principais achados foram pólipos < 1 cm, doença diverticular não complicada do cólon e exame normal. Quarenta e quatro (25%) colonoscopias foram categorizadas como positivas quanto à fonte de sangramento colorretal. Observou-se concordância (p<0,05) entre todos os testes avaliados e a colonoscopia. O teste da o-toluidina apresentou concordância pobre (Kappa 0,03), enquanto os demais testes apresentaram concordância moderada (Kappa entre 0,43-0,48). O teste da o-toluidina revelou menor sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo em comparação aos testes imunoquímicos. Conclusões: Os testes imunoquímicos apresentaram melhores índices de concordância com a colonoscopia, quando comparados ao teste da o-toluidina. Os testes imunoquímicos revelaram maior sensibilidade, especificidade e valores de predição na detecção de sangramento colorretal / Introduction: Colorectal bleeding is considered an alarm sign and should not be ignored. Blood loss can not be identified by the patient, which characterizes the presence of occult blood. This diagnosis can be confirmed by Faecal Occult Blood Testing (FOBT), through chemical or immunochemical methods. The positive outcome of a test requires complementary research FOBT with colonoscopy, an examination of invasive, costly and requires bowel preparation. It is justifiable, therefore, the application of diagnostic tests with better sensitivity and specificity. In the present study, we evaluated four different tests of PSOF in 176 patients undergoing colonoscopy and their results were compared. Objectives: 1) evaluate the degree of concordance between the PSOF tests and colonoscopy 2) assess the sensitivity, the specificity and the prediction values of the chemical and immunochemical FOBTs, in patients undergoing colonoscopy. Methods: Patients with indication of perform colonoscopy were subjected also to FOBT by the chemical method (toluidine test) and by the immunochemical method employing three commercial kits available in the market. Patients were evaluated regarding the indication of the colonoscopic examination, colonoscopy result, and use of foods and drugs that could interfere in the results of the faecal tests. Based on the endoscopic findings, the colonoscopy was rated as positive or negative, according to the possible colorectal bleeding source. The degree of accordance between FOBTs was evaluated by the Kappa index. Results: Among the 176 patients, there was a predominance of female gender (64.8%) with an average age of 55.5 years old. The most frequent clinical indication for colonoscopy were bowel habit changes, inflammatory bowel disease, abdominal pain and anemia. The main findings of colonoscopy were polyps <1 cm, uncomplicated colonic diverticular disease and normal exam. Forty-four (25%) colonoscopies were categorized as positive as to the possible source of colorectal bleeding. There was agreement (p<0.05) between all tests evaluated and the colonoscopy. The toluidine test presented poor accordance (Kappa 0.03), while the others showed moderate concordance (Kappa 0.43-0.48). The toluidine test showed less sensitivity, specificity, positive predictive value and negative predictive value compared to immunochemical tests. Conclusions: Immunochemical tests showed the best indexes of agreement with colonoscopy, when compared to the toluidine test. The immunochemical tests have shown greater sensitivity, specificity and predictive values in detecting colorectal bleeding
|
36 |
Expressão de PRSS11, MTSS1, CLPTM1, SMYD2, NOTCH1 e RPL37A em fatias de carcinoma de mama de cadelas e correlação com resposta à doxorrubicina in vitro / Expression of PRSS11, MTSS1, CLPTM1, SMYD2, NOTCH1 and RPL37A in slices of bitch mammary cancer and correlation with response to exposure doxorubicin in vitroRenata Afonso Sobral 08 December 2006 (has links)
Os tumores da glândula mamária constituem as neoplasias mais freqüentes em cadelas e a doxorrubicina é uma das principais drogas quimioterápicas utilizadas no tratamento deste tipo de câncer. A quimioterapia neoadjuvante com doxorrubicina possibilita a redução do tumor e permite a avaliação da resposta ao tratamento quimioterápico in vivo. A procura por marcadores preditivos de resposta tem o objetivo de identificar as pacientes responsivas e não responsivas ao tratamento com o quimioterápico de modo a permitir a indicação de uma abordagem terapêutica específica para cada paciente. A expressão de alguns trios de genes, incluindo PRSS11, MTSS1 e CLPTM1 e, PRSS11, MTSS1 e SMYD2 em mulheres com câncer de mama que receberam tratamento neoadjuvante com doxorrubicina permitiu a classificação das pacientes em sensíveis e resistentes ao tratamento. Outros genes diferencialmente expressos entre amostras consideradas sensíveis e resistentes à doxorrubicina foram NOTCH1 e RPL37A. Avaliamos no presente trabalho se a expressão de trios de genes permitia a classificação de resposta ao tratamento quimioterápico em outro modelo, constituído por carcinoma de mama de cadela, mantido em cultura de tecido na forma de fatias e exposto à doxorrubicina in vitro. A cultura de fatias de tecidos permite a manutenção da interação epitélio-mesênquima e é considerado um modelo mais próximo ao observado in vivo. Foram obtidas amostras de tumor mamário de 38 pacientes caninas atendidas no Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), em São Bernardo do Campo, durante a cirurgia de mastectomia. Os proprietários deram seu consentimento livre e esclarecido para a realização do estudo. A idade mediana das pacientes foi de 10,4 anos e, 55% e 18,4% destas pacientes eram animais sem raça definida (SRD) e da raça poodle, respectivamente. Oito pacientes haviam sido submetidas previamente à cirurgia de esterilização. As pacientes apresentaram-se em estadio clínico III (39,47%), II (28,9%), I (18,4%) e IV (metástase pulmonar) (13,1%). Os carcinomas foram classificados como de arranjo cístico-papilífero (34,2%), tubular (34,2%), túbulo-papilífero (18,42%) e sólido (10,52%). Os tumores foram fatiados e cultivados na ausência e presença de doxorrubicina (1 uM) por 24 horas e, para avaliação da resposta após o tratamento, procedeu-se à contagem do número de células nas amostras tratadas e não tratadas. O tratamento com doxorrubicina promoveu uma redução média do número de células de 13,6% e, nove amostras foram consideradas responsivas, enquanto 29 não responderam ao tratamento. Amostras de tumor mantidas em cultura na ausência de doxorrubicina tiveram seu RNA extraído para determinação da expressão dos genes alvo por meio de reação de transcrição reversa e da polimerase em cadeia do DNA em tempo real. A distribuição tridimensional das amostras, baseada na expressão dos trios de genes, não permitiu a classificação das amostras em responsivas e não responsivas. Logo, a combinação da expressão de três genes alvos, incluindo PRSS11, MTSS1, CLPTM1, SMYD2, NOTCH1 e RPL37A, não separou adequadamente os tumores responsivos e não responsivos neste modelo de carcinoma mamário canino, tratado in vitro com doxorrubicina. / Mammary gland tumors are the most common neoplasias of bitches and doxorubicin is one the mainstay drugs used in their treatment. Neoadjuvant chemotherapy with doxorubicin not only reduces the primary tumor as well as allows an in vivo evaluation of tumor response. Predictive markers of response, if identified, might allow a tailored treatment of each patient. In women with breast cancer submitted to neoadjuvant chemotherapy with doxorubicin, expression of groups of three genes, including PRSS11, MTSS1 and CLPTM1 and PRSS11, MTSS1 and SMYD2, classified the patients in responsive and resistant. Other genes differentially expressed between responsive and non-responsive tumors were NOTCH1 and RPL37A. We have then evaluated whether the expression of trios of these genes could allow the classification of tumors according to their response to chemotherapy, in another animal model constituted by mammary carcinoma of bitches, cultured as tissue slices and exposed to doxorrubicin in vitro. Culture of tissue slices preserves epithelial-mesenchymal interactions, in a similar way to that observed in vivo. Tumor samples were obtained from 38 canine patients treated at Hospital Veterinaria da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), São Bernardo do Campo, during mastectomy. Animal owners gave their informed consent to this study. Median age of patients was 10,4 years and 55% and 18,4% of them were mixed and poodle breed, respectively. Eight patients were previously spayed. Patients were classified in clinical stage III (39,47%), II (28,9%), I (18,4%) and IV (pulmonary metastasis only) (13,1%). Carcinomas were classified as cystic-papillary (34,2%), tubular (34,2%), tubular-papillary (18,42%) and solid (10,52%). Tumors were sliced and cultured in the absence or in the presence of doxorubicin (1 uM) for 24 hours and response evaluation was performed by cell counting of treated and untreated samples. Doxrubicin exposure promoted a mean reduction of 13,6% in the number and nine samples were considered responsive and 29 non-responsive. RNA was extracted from samples maintained in culture without doxorubicin and expression of target genes was evaluated by reverse transcription and real time polimerase chain reactions. Three-dimensional distribution of samples according to expression of groups of three genes could not separate responsive from non-responsive tumors. NOTCH1 and RPL37A expression was similar between responsive and resistant tumors but NOTCH1 was over expressed in poorly differentiated as compared to well differentiated carcinomas. Hence, expression of combination of three target genes, including, PRSS11, MTSS1, CLPTM1, SMYD2, NOTCH1 and RPL37A, could not correctly separate responsive from non-responsive tumors in this model of mammary carcinoma of canine species treated in vitro with doxorubicin.
|
37 |
"Fatores prognósticos na evolução da hepatite C" / Prognostic factors in evolution of chronic hepatitis CMaria de Fatima Gomes de Sá Ribeiro 18 February 2005 (has links)
O consumo alcoólico pode levar à deterioração da lesão hepática em pacientes com hepatite C. A progressão da doença na hepatite C crônica depende de vários outros fatores relacionados com o hospedeiro, vírus e o meio ambiente embora os mecanismos patogênicos ainda não sejam bem conhecidos. OBJETIVOS: avaliar os dados demográficos, epidemiológicos, clínicos e bioquímicos dos pacientes com hepatite C crônica em relação ao consumo alcoólico e relacionar as variáveis clínicas, epidemiológicas e bioquímicas em relação às alterações histopatológicas ausente e leve em comparação às intensas. MÉTODOS: Nós estudamos os dados demográficos, clínico-epidemiológicos e laboratoriais comparando-os às alterações histopatológicas em 120 doadores voluntários de sangue com hepatite C, divididos em três grupos de acordo com a ingestão alcoólica: (i) grupo abstêmio: n=41; (ii) grupo consumo alcoólico leve: n=36; (iii) grupo consumo alcoólico acentuado: n=43. Os parâmetros histopatológicos como alterações estruturais ou fibrose, atividade periportal e lobular e infiltrado portal foram graduados de 0 a 4 e divididas em leve (0/1/2) e intensa (3/4). RESULTADOS: Quase 70% dos pacientes eram homens e a maior proporção deles (83,5%) era de alcoolistas (leve e acentuado).Por outro lado, as mulheres eram habitualmente abstêmias (58,5%). Transfusão, como fator de risco para hepatite C foi mais freqüente em abstêmios (p=0,056) enquanto que o uso de drogas predominou no grupo de consumo alcoólico acentuado (p < 0,001). Com relação aos grupos, não foram observadas diferenças quando analisados o tempo de ingestão alcoólica, abstinência alcoólica, cirurgia e outros modos de contaminação, níveis séricos de alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gama-glutamiltransferase, graus de fibrose, atividade lobular e infiltrado portal.Atividade periportal leve foi relevante nos grupos abstêmios e consumo alcoólico leve enquanto a atividade periportal intensa foi maior no consumo alcoólico acentuado (p=0,033). Quando comparamos os diferentes parâmetros histopatológicos, a idade mais avançada foi associada de modo significativo com fibrose (p=0,004), atividade periportal (p=0,001) e infiltrado portal intensos (p=0,001). Valores mais altos de índice de massa corpórea correlacionaram significativamente (p=0,013) com fibrose intensa enquanto maior tempo de ingestão alcoólica foi relacionado com atividade periportal intensa (p=0,001). Níveis de alanina aminotransferase foram maiores significativamente com intensas fibrose (p < 0,001), atividade periportal (p=0,031) e atividade lobular (p=0,013), enquanto níveis elevados de aspartato aminotransferase correlacionaram com fibrose (p < 0,001), atividade periportal (p < 0,001), atividade lobular (p=0,001) e infiltrado portal intensos (p < 0,018). Valores de gama-glutamiltransferase foram significativamente maiores com intensas fibrose (p=0,012), atividade periportal (p=0,013 e atividade lobular (p=0,003) e níveis mais altos de imunoglobulina G correlacionaram com intensas fibrose (p=0,040) e atividade lobular (p=0,048). A contagem de plaquetas foi significativamente menor quando comparada com intensas fibrose (p < 0,001) e atividade periportal (p=0,049). Análise de regressão logística identificou aspartato aminotransferase e contagem de plaquetas como fatores preditivos independentes de intensa fibrose. CONCLUSÕES: Nosso estudo mostrou correlação entre consumo de álcool e atividade periportal mas não com fibrose que está relacionada com idade, índice de massa corpórea, alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gama-glutamiltransferase e menor contagem de plaquetas. Níveis de aspartato aminotransferase e contagem de plaquetas foram os melhores fatores preditivos de fibrose intensa / INTRODUCTION: The interaction of hepatitis C with alcohol consumption is thought to be a deleterious one. Progression of liver disease in chronic hepatits C depends on several other factors related to the host, virus and the enviroment but, these factors are not well understood yet. AIMS:To analyze demographic, epidemiological, biochemical and histopathological data of patients with hepatitis C according to heavy, light or no alcohol consumption.To assess the behavior of clinical, epidemiological and biochemical variables in relation to absent or mild histopathological alterations in contrast to severe alterations. METHODS: We have studied the demographic, epidemiological and laboratory data and then compared them to the histopathological alterations in 120 volunteer blood donors with hepatitis C virus divided into three groups according to alcohol intake: abstainers: n=41, light drinkers: n=36 and heavy drinkers: n=43. Liver histopathology alterations, namely architectural staging, periportal and lobular inflammation as well as portal inflammatory infiltrate were graded from 0 to 4 and afterwards divided into light (0 to 2) and severe (3 to 4). RESULTS: Almost 70% (83/120) of the patients were men and a high proportion of men (83.5 %) were drinkers (light and heavy). Women, on the other hand were more likely to be abstainers: 58.5% of them did not drink. Transfusion as risk factor for HCV was more frequent in abstainers (p= 0.056) whereas drug addiction predominated in heavy drinkers (p < 0.001). Regarding these groups no differences were found when duration of alcohol intake, abstinence of alcohol, surgery, other contamination factors, ALT, AST, GGT, degree of fibrosis, lobular inflammation and portal infiltrate were consider.Regarding three groups, mild periportal inflammation was significantly related with abstainers and light drinkers groups whereas severe periportal inflammation was more predominant in heavy drinkers (p=0.033). When we compared mild with severe histopathological alterations older age was significantly associated with severe fibrosis (p=0.004), periportal inflammation (p=0.001) and portal inflammatory infiltrate (p=0.001). Higher BMI values correlated significantly (p=0.013) with severe fibrosis whereas higher duration of alcohol intake was related to severe periportal inflammation (p=0.001). ALT level was significantly higher in severe fibrosis (p < 0.001), periportal inflammation (p=0.031) and lobular inflammation (p=0.013), whereas higher levels of AST correlated with severe fibrosis (p < 0.001), periportal inflammation (p < 0.001), lobular inflammation (p=0.001) and portal inflammatory infiltrate (p=0.018) . GGT values were significantly higher in severe fibrosis (p=0.012), periportal inflammation(p=0.013) and lobular activity (p=0.003) and higher levels of IgG correlated with fibrosis (p=0.040) and lobular inflammation (p=0.048). In the end, platelets were significantly lower (p < 0.001) in severe fibrosis and periportal inflammation (p=0.049). Logistic regression analysis identified AST and platelet count as independent predictors of severe fibrosis.CONCLUSIONS: Our study has shown a correlation between alcohol consumption and periportal inflammation, but not with fibrosis, which is correlated with age, high enzymes levels and low platelet count. AST and platelet count were the best predictors of severe fibrosis
|
38 |
"Análise qualitativa e semiquantitativa de parâmetros morfológicos em biópsias pulmonares cirúrgicas e autópsias: valor preditivo e impacto no prognóstico de pacientes com infiltrado pulmonar difuso" / Qualitative and semiquantitative analyses of morphological parameters of open lung biopsies and autopsies : predictive value and impact on prognosis of patients with diffuse pulmonary infiltrateMauro Canzian 21 June 2005 (has links)
Dados clínicos e histológicos referentes a biópsias pulmonares cirúrgicas de 63 pacientes adultos, com infiltrado difuso, a maior parte em insuficiência respiratória, foram analisados. A severidade de cada alteração histopatológica foi avaliada semiquantiativamente segundo um sistema histológico de escores. "Índices" agudo e crônico foram estabelecidos. Associação estatiscamente significante ocorreu entre a sobrevida e idade, dano alveolar difuso, comorbidade e "índice crônico". A análise histológica detalhada de espécimes pulmonares mostrou-se mais informativa do que o simples diagnóstico nosológico. Maiores estudos prospectivos com adequada casualização poderão confirmar esta conclusão / Clinical and histological data concerning open lung biopsy from 63 adult patients, with diffuse infiltrates, most of them with respiratory failure, from 1982 to 2003, were analyzed. Severity of each pathological alteration was semiquantitatively rated following an histological score system. "Acute" and "chronic" indices were then established. Statistically significant association occurred between survival and increasing age, diffuse alveolar damage, comorbidity and the "chronic score". Detailed histological analysis of lung specimens was proven to provide more than nosological diagnosis. Greater studies in a randomized and prospective trial could finalize and confirm this conclusion
|
39 |
Fatores morfológicos, moleculares e do microambiente relacionados ao risco de invasão estromal em carcinomas ductais in situ da mama / Morphologic, molecular and microenvironment factors associated with stromal invasion in breast ductal carcinoma in situFernando Nalesso Aguiar 11 August 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O carcinoma ductal in situ da mama é o estágio final antes do carcinoma ductal invasivo (CDI) no processo de carcinogênese mamária. As semelhanças histológicas, moleculares e imunoistoquímicas do epitélio nestas duas lesões tornaram improvável que o epitélio fosse o único responsável pelo processo de invasão estromal. Ao mesmo tempo, foram identificadas importantes alterações nas características do microambiente mamário durante esta transição. As células mioepiteliais, componente do microambiente e cuja rotura determina o diagnóstico histológico do carcinoma invasivo, tem papel direto ou indireto neste processo. A fim de predizer esse risco de invasão, propomos que as características das células mioepiteliais sejam investigadas em conjunto com as características intrínsecas do epitélio neoplásico. OBJETIVOS: Determinar os fatores morfológicos e moleculares das células epiteliais e os marcadores das células mioepiteliais do microambiente em carcinomas ductais in situ da mama relacionados ao risco de invasão estromal. MÉTODOS: Foram selecionados retrospectivamente 236 casos consecutivos com diagnóstico inicial de CDIS seguidos de ressecção cirúrgica na Divisão de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2009, divididos nos grupos 1 (CDIS puro, 90 casos) e 2 (CDIS associado a carcinoma invasor, 146 casos). Blocos de microarranjos de tecido foram construídos com áreas representativas dos CDIS e CDI que foram, então, classificados nos perfis moleculares de acordo com o seu perfil imunoistoquímico. Os marcadores mioepiteliais (vimentina, AML, calponina, p63, CK5/6, SMMHC, CD10) foram avaliados de acordo com a expressão imunoistoquímica baixa ou alta. RESULTADOS: Os perfis moleculares dos componentes in situ e invasivo da mesma lesão foram semelhantes. Os CDIS de baixo grau histológico, em comparação aos CDIS de alto grau, apresentaram maior número de casos com perfil molecular luminal (143 vs. 18) e menor proporção de casos luminal/HER2-positivo (6 vs. 11), HER2 (4 vs. 27) e triplo-negativo (3 vs. 22). Os CDIS no grupo 1, em relação aos CDIS no grupo 2, tiveram maior proporção de casos com expressão de receptores hormonais (84.4% vs. 71,2%) menor expressão de HER2 (76,7% vs. 81,5%), mais perfis moleculares luminal/HER2-positivo (12,2% vs. 4,1%) e menos perfis triplo-negativos (4,4% vs. 14,4%). A expressão de CK5/6 nas células epiteliais do CDIS teve maior proporção entre o subtipo HER2 (34,5%), seguido pelo triplo-negativo (25%), luminal/HER2- negativo (15,4%) e luminal/HER2-positivo (12,5%). A expressão de CK5/6 foi maior nas células epiteliais dos CDIS do grupo 1 em relação aos CDIS do grupo 2 (30,6% vs. 11,3%). A expressão alta de SMMHC nas células mioepiteliais associou-se mais frequentemente aos CDIS do grupo 1 (88,2%) em relação aos CDIS do grupo 2 (11,8%), e esta diferença manteve-se tanto nos CDIS de baixo grau (85,7%) quanto nos de alto grau histológico (92,3%). A expressão baixa de CD10 nas células mioepiteliais associou-se mais frequentemente aos CDIS do grupo 2 (95,6%) em relação aos CDIS do grupo 1 (4,4%), e esta diferença manteve-se tanto nos CDIS de baixo grau (96,4%) quanto nos de alto grau histológico (94,1%). Não houve diferença na expressão de marcadores mioepiteliais de acordo com o perfil molecular baseado na imunoistoquímica. CONCLUSÕES: O risco de invasão estromal em CDIS está associado ao perfil molecular triplo-negativo e à perda de expressão do marcador CD10 pelas células mioepiteliais e é inversamente proporcional à expressão de CK5/6 pelas células neoplásicas e à forte expressão do marcador SMMHC nas células mioepiteliais / INTRODUCTION: Ductal carcinoma in situ is the last step preceding invasive ductal carcinoma in breast carcinogenesis. Histologic, molecular and immunohistochemistry similarities in epithelium of these components make improbable that epithelial changes are sole responsible for the stromal invasion. At the same time important changes were identified in mammary microenvironment during this transition. Myoepithelial cells, components of microenvironment and which rupture is the histological definition of stromal invasion, have a direct or indirect role in this process. We propose an associated investigation of myoepithelial cells and intrinsic neoplastic epithelium caracteristics in view of predict the risk of stromal invasion. OBJECTIVES: To determinate morphologic and molecular factors of epithelial cells and microenvironment myoepithelial cell markers related to stromal invasion risk in ductal carcinomas in situ of the breast. METHODS: 236 cases with initial diagnosis of DCIS followed by surgical ressection were retrospectively selected from Division of Surgical Pathology, Faculty of Medicine, Sao Paulo University from january 2000 to december 2009, divided in groups 1 (pure DCIS, 90 cases) and 2 (DCIS associated with invasive carcinoma, 146 cases). Tissue microarrays were constructed with selected areas of DCIS and IDC and those were then classificated in molecular subgroups according to its immunohistochemistry profile. Myoepithelial markers (vimentin, smooth muscle actin, calponin, p63, CK5/6, SMMHC, CD10) were avaliated according to its high or low immunohistochemistry expression. RESULTS: Molecular profiles of in situ and invasive components of the same tumor were similar. Low-grade DCIS showed more luminal profiles than highgrade DCIS (143 vs. 18), and less luminal/HER2-positive (6 vs. 11), HER2 (4 vs. 27) and triple-negative (3 vs. 22) profiles. Group 1 DCIS, compared to group 2 DCIS, showed more cases with hormonal receptor expression (84.4% vs. 71.2%), less expression of HER2 (76.7% vs. 81.5%), more luminal/HER2-positive (12.2% vs. 4.1%) and less triple-negative profiles (4.4% vs. 14.4%). CK5/6 expression in epithelial cells was more frequent in HER2 (34.5%) subtype followed by triple-negative (25%), luminal/HER2-negative (15.4%) and luminal/HER2-positive (12.5%). Epithelial cells in group 1 DCIS showed more CK5/6 expression than cells in group 2 DCIS (30.6% vs. 11.3%). High expression of SMMHC in myoepithelial cells was more frequent in group 1 DCIS (88.2%) than group 2 DCIS (11.8%) and this pattern was also mantained in low-grade DCIS (85.7%) and high-grade DCIS (92.3%). Low expression of CD10 in myoepithelial cells was more frequent in group 2 DCIS (95.6%) than group 1 DCIS (4.4%) and this pattern was also mantained in low-grade (96.4%) and high-grade DCIS (94.1%). There was no significant difference in expression of myoepithelial cells according to molecular profile classified by immunohistochemistry. CONCLUSIONS: Stromal invasion risk in DCIS is associated with triple-negative profile, CD10 expression loss in myoepithelial cells and inversely correlated with CK5/6 expression in neoplastic cells and high expression of SMMHC in myoepithelial cells
|
40 |
Fatores preditivos de qualidade de vida relacionada à saúde em adolescentes com diabetes mellitus do tipo 1 / Predictive factors of health related quality of life in adolescents with type 1 diabetes mellitusTatiana de Sá Novato 16 February 2009 (has links)
A avaliação da Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) de jovens com Diabetes Mellitus do Tipo 1 (DM1) tem sido considerada como parâmetro de avaliação de tratamento, além das medidas de controle fisiológico. A identificação dos fatores que influenciam na QVRS desses adolescentes permite a elaboração de estratégias que minimizem o impacto da doença e favoreçam a adesão ao tratamento e bem-estar. Os objetivos deste estudo foram avaliar a QVRS de jovens com DM 1, identificar os fatores associados e preditivos da QVRS de adolescentes com DM1 e comparar os adolescentes em fase de remissão e crônica do DM 1 em relação à QVRS e as variáveis psicossócio-demográficas, clínicas e de tratamento. O estudo foi realizado no Instituto da Criança com Diabetes (ICD) de Porto Alegre (RS). A amostra compôs-se de 245 adolescentes, com idades entre 10 e 19 anos, que responderam ao Instrumento de Qualidade de Vida para Jovens com Diabetes (IQVJD), composto de 50 itens distribuídos nos domínios Satisfação, Impacto e Preocupações em que o menor escore corresponde à melhor QVRS; ao instrumento de Autoestima de Rosenberg (AE) e ao formulário de dados sócio-demográficos e clínicos. As análises foram realizadas por meio de estatística univariada, para identificação dos fatores associados de QVRS, e multivariada para a identificação dos fatores preditivos de QVRS. Os escores médios do IQVJD foram 37,49±9,89 para o domínio Satisfação, 49,04±11,37 para Impacto, 23,73±7,96 para Preocupações e 110,26±24,43 para o Total. Todos estes valores estiveram abaixo do ponto médio dos domínios e do total, caracterizando boa QVRS referida. Os fatores associados à QVRS no domínio Satisfação foram idade, frequência de realização de exercícios físicos, hemoglobina glicada atual e média do último ano, AE, sexo, duração do DM1, contagem de carboidratos e frequência de hiperglicemias no último mês. Os fatores preditivos de QVRS do domínio Satisfação foram hemoglobina glicada atual e média do último ano, AE e idade. O domínio Impacto teve como fatores associados à QVRS a frequência diária de verificações da glicemia capilar, a hemoglobina glicada atual e média do último ano, a AE, a raça, a presença de outras doenças e a contagem de carboidratos. Os fatores preditivos de QVRS no domínio Impacto foram raça, AE, esquema de insulina, hemoglobina glicada atual e frequência diária de verificações da glicemia capilar. Os fatores associados à QVRS no domínio Preocupações foram idade, sexo, frequência diária de verificações da glicemia capilar, frequência de hiperglicemias no último mês, AE, hemoglobina glicada atual e média do último ano, contagem de carboidratos e IMC. O único fator preditivo de QVRS do domínio Preocupações foi a AE. Os fatores associados ao IQVJD Total foram sexo, frequência diária de verificações da glicemia capilar, frequência de hiperglicemias no último mês, hemoglobina glicada atual e média do último ano, contagem de carboidratos, AE e tempo de tratamento no ICD. Os fatores preditivos do IQVJD Total foram hemoglobina glicada atual e média do último ano e AE. Os fatores associados ao Estado de Saúde referido foram AE, duração do DM1, frequência de hiperglicemias no último mês e hemoglobina glicada atual e média do último ano. Os fatores preditivos para o Estado de Saúde foram hemoglobina glicada atual e AE. Os adolescentes em fase de remissão eram mais jovens, mais velhos ao diagnóstico, com menor frequência de hiperglicemias, com maiores alterações de IMC, em uso, principalmente, de insulina de ação intermediária + rápida, com menor frequência diária de aplicações de insulina e com menor tempo de tratamento no ICD em relação aos em fase crônica. Acredita-se que estes resultados tenham impacto na prática clínica e estimulem a realização de outros estudos com o propósito de continuar as investigações a respeito das variáveis que permeiam a QVRS dos adolescentes com DM1 / The evaluation of Health Related Quality of Life (HLQL) of youths with type 1 diabetes mellitus (T1DM) has been considered as a parameter of treatment evaluation, beyond the measures of physiological control. The identification of the factors that influences HRQL allows the elaboration of strategies in order to minimize the impact of disease and facilitate treatment´s compliance and well-being. The aims of this study were to evaluate the HRQL of T1DM youths, to identify associated and predictive factors of HRQL of T1DM adolescents and to compare adolescents in remission and chronic phase of T1DM in relation to HRQL and psycho-socio-demographic, clinical and treatment variables. The study carried out in Instituto da Criança com Diabetes (ICD) in Porto Alegre, RS. The sample was composed by 245 adolescents, aged from 10 to 19 years old, that answered to the Instrumento de Qualidade de Vida para Jovens com Diabetes (IQVJD), with 50 items distributed on Satisfaction, Impact and Worries domains, in which the lower score corresponds to the best HRQL; to the Rosenbeg´s Self-Esteem (SE) instrument and to the socio-demographic and clinical formulary. Analyses were taken by univariated statistics, for identification of associated factors of HRQL, and multivariated statistics, for identification of HRQL´s predictive factors. Mean scores of IQVJD were 37,49±9,89 for Satisfaction domain, 49,04±11,37 for Impact, 23,73±7,96 for Worries and 110,26±24,43 for Total. All values were below the mean point of domains and total characterizing good referred HRQL. Associated factors of HRQL on Satisfaction domain were age, frequency of physical activity, glycated hemoglobin (actual and mean of last year), SE, sex, duration of T1DM, carbohydrate counting and frequency of hyperglycemia. Predictive factors of HRQL on Satisfaction domain were glycated hemoglobin (actual and mean of last year), SE, and age. Associated factors of Impact domain were diary frequency of blood glucose monitoring, glycated hemoglobin (actual and mean of last year), SE, race, other diseases and carbohydrate counting. Predictive factors of Impact domain were race, SE, insulin scheme, glycated hemoglobin (actual and mean of last year) and diary frequency of blood glucose monitoring. Associated factors of Worries domain were age, sex, diary frequency of blood glucose monitoring, frequency of hyperglycemia, SE, glycated hemoglobin (actual and mean of last year), carbohydrate counting and BMI. SE was the only predictive factor of Worries domain. Associated factors of Total IQVJD were sex, diary frequency of blood glucose monitoring, frequency of hyperglycemia, glycated hemoglobin (actual and mean of last year), carbohydrate counting, SE and duration of treatment on ICD. Predictive factors of IQVJD Total were glycated hemoglobin (actual and mean of last year) and SE. Associated factors of Health Status were SE, duration of T1DM, frequency of hyperglycemia and glycated hemoglobin (actual and mean of last year). Predictive factors of Health Status were glycated hemoglobin (actual and mean of last year) and SE. Adolescents on remission phase were younger, older at diagnosis, reporting lower frequency of hyperglycemia, more alterations of BMI, using, principally, intermediate + rapid insulin action, with lower frequency of diary insulin injections and lower duration of treatment on ICD in relation to adolescents in chronic phase. It´s believed that these results have impact on clinical practice and stimulate other studies in order to continue the investigations about variables involved on HRQL of adolescents with T1DM
|
Page generated in 0.0542 seconds