151 |
Osobnost pedagoga v procesu primární prevence šikany na 1. stupni základní školy / The Role of the Teacher in the Process of Implementation of Primal Prevention of Bullying at the Primary School.ŠLECHTOVÁ, Alena January 2017 (has links)
This graduation thesis is dedicated to the personality of the pedagogue in relation to the primary bullying prevention realisation at the primary level of the schools. The first part deals with the characteristics of the young learner period of the child development through the perspective of the developmental psychology aimed primarily at the cognitive and emotional development as well as the moral awareness. The second part views two basic tendencies of the upbringing and the education that appear in the pedagogical environment. It offers a description of the contemporary idea of upbringing and education in our background including its critics' opinions. The third part concerns the problematics of bullying and the primary prevention options. The last part is dedicated to the personality of the pedagogue from a psychological and pedagogical point of view with a philosophical overlap.
|
152 |
Violências nas relações afetivo-sexuais entre adolescentes do ensino médio de escolas públicas e privadas de Porto Alegre : prevalência e rede de apoioSoares, Joannie dos Santos Fachinelli January 2012 (has links)
Este estudo insere-se na pesquisa multicêntrica intitulada “Violência entre namorados adolescentes: um estudo em dez capitais brasileiras”. Buscou-se explorar e analisar a prevalência de violências nas relações afetivo-sexuais entre adolescentes de 15 a 19 anos de idade, estudantes de escolas públicas e particulares de Porto Alegre, e analisar o sistema de atenção à saúde, por eles referido. O estudo utilizou a abordagem quantitativa e, em sequência, a qualitativa. A população foi composta por estudantes do 2° ano do ensino médio de escolas públicas e particulares de Porto Alegre. Os dados foram gerados mediante inquérito epidemiológico aplicado a 283 adolescentes, de quatro entrevistas individuais e de seis grupos focais. Os dados quantitativos foram analisados através de descrição de frequências e do cruzamento de variáveis, com o auxílio do software SPSS versão 18.0. Para os dados qualitativos, utilizou-se o método de análise de conteúdo na modalidade temática, com o auxílio do software NVivo versão 9.2. Os resultados mostram que 86,1% dos participantes já foram vítimas e que 86,5% já praticaram algum tipo de violência nas relações afetivo-sexuais, 84% foram, ao mesmo tempo, vítimas e perpetradores de violências. A violência verbal foi a tipologia mais prevalente, com 85,5%, sendo mais frequente entre as meninas e os estudantes do ensino público. As ameaças foram mencionadas por 32,7% dos participantes, sem distinção entre os sexos e entre as redes de ensino. A violência relacional foi referida por 22,4% desses adolescentes, sendo mais frequente entre os meninos e entre os estudantes do ensino privado. A violência física foi apontada por 34,7% dos adolescentes. As meninas apareceram mais como perpetradoras e os meninos como vítimas, sem diferença significativa entre as redes de ensino. A violência sexual entre os casais adolescentes foi identificada por 53,3% dos participantes, sem distinção entre as redes de ensino. Entre os sexos, não houve diferença quanto à vitimização, mas os meninos apareceram como os perpetradores mais frequentes. Observou-se frequente ocorrência de sobreposição das violências psicológica, física e sexual. Constatou-se, também, que os adolescentes que sofrem ou praticam violências nos relacionamentos afetivo-sexuais são mais propensos a apresentar ideação suicida, principalmente para as meninas e para os estudantes da rede pública. Observou-se a presença de normas culturais de gênero que influenciam e legitimam algumas formas de violência entre os adolescentes. Apenas 5% dos adolescentes afirmaram já ter solicitado ajuda por problemas decorrentes de violência nas relações afetivo-sexuais. Em primeiro lugar, procuram os amigos (51,5%), e, em segundo, os familiares (36,7%). Os profissionais de saúde foram procurados por 12,1% dos adolescentes. Os resultados foram semelhantes aos encontrados no estudo nacional, com destaque para Porto Alegre, em relação à violência física sofrida e à legitimidade dessa forma de agressão, especialmente entre os meninos. Destacou-se a necessidade de tensionar as implicações do sistema de atenção à saúde nesses eventos, considerando-se a responsabilização e o comprometimento dos profissionais de saúde na prevenção das violências e promoção da saúde dos adolescentes. / This study is inserted in the multicentric research named “Violence between dating adolescents: a study in ten Brazilian capitals.” It aimed at exploiting and analyzing the prevalence of violence in the affective and sexual relationships among 15 to 19 year-old adolescents, students in public and private schools from Porto Alegre and analyzing the health care system they referred to. The study utilized the quantitative approach and, thereafter, the qualitative one. The population was composed by students of the 2nd grade of senior high school of public and private schools from Porto Alegre. The data were generated by epidemiologic survey applied to 283 adolescents, of four individual interviews and of six focus groups. The quantitative data were analyzed through description of frequencies and cross of variables with the help of the 18.0 version SPSS software. For the qualitative data, one utilized the method of content analysis in the theme mode, with the help of the 9.2 version of the NVivo software. The results show that 86.1% of the participants already were victims and that 86.5% already practiced some type of violence in the affective-sexual relationships, while 84% were at the same type violence victims and perpetrators. Verbal violence was the most prevalent typology with 85.5% being more frequent among girls and students of public school. Menaces were mentioned by 32.7% of the participants without distinction between sexes and schools. Relation violence was referred by 22.4% of these adolescents being more frequent among boys and students of private schools. Physical violence was pointed out by 34.7% of the adolescents. Girls appear more as perpetrators and the boys as victims without significant difference between the school networks. Sexual violence among dating adolescents was identified by 53.3% of the participants without distinction between the school networks. Between the sexes, there was no difference as to the victim condition but boys appeared as the most frequent perpetrators. It has been observed the frequent occurrence of superposition of psychological, physical and sexual violence. It has also been found out that adolescents that suffer or practice violence in the affective and sexual relationships are more inclined to present suicide ideas mainly among girls and students of the public schools. One observed the presence of cultural rules of gender that influence and legitimate some forms of violence among adolescents. Only 5% of them said that they had already asked for help due to problems derived from violence in the affective and sexual relationships. Firstly, they look for friends (51.5%) and, secondly, for family members (36.7%). Health professionals were searched for by 12.1% of them. The results were similar to those found in the national study where Porto Alegre stood out regarding the physical violence suffered and to the legitimacy of this kind of aggression, especially among boys. It has been pointed out the need of stressing the implications of the health care system within these events, by considering the responsibility and commitment ascribed to the health professionals regarding the violence prevention and the promotion of the adolescents´ health. / Este estudio se inscribe en la pesquisa multicéntrica intitulada “Violencia entre parejas adolescentes: estudio en diez capitales brasileñas”. Se buscó explorar y analizar la prevalencia de violencias en las relaciones afectivo-sexuales entre adolescentes de 15 hasta 19 años de edad, estudiantes de escuelas públicas y privadas de Porto Alegre, y analizar el sistema de atención a la salud por ellos referido. El estudio utilizó el abordaje cuantitativo y, después, el cualitativo. La población se compuso de estudiantes del 2° grado del nivel medio de escuelas públicas y privadas de Porto Alegre. Los datos fueron generados por investigación epidemiológica aplicada a 283 adolescentes, cuatro entrevistas individuales y seis grupos focales. Los datos cuantitativos fueron analizados a través de descripción de frecuencias y del cruce de variables, con soporte del programa SPSS versión 18.0. Para los datos cualitativos, se utilizó el método de análisis de contenido en la modalidad temática, con soporte del programa NVivo versión 9.2. Los resultados apuntan que 86.1% de los participantes ya fueron víctimas y que 86.5% ya practicaron algún tipo de violencia en las relaciones afectivo-sexuales, siendo 84% al mismo tiempo, víctimas y perpetradores de violencias. La violencia verbal fue la tipología más prevalente, con 85.5%, siendo más frecuente entre niñas y estudiantes de escuelas públicas. Las amenazas fueron mencionadas por 32.7% de los participantes, sin distinción entre sexos y redes de enseñanza. La violencia relacional fue referida por 22.4% de eses adolescentes, siendo más frecuente entre niños y estudiantes de escuelas privadas. La violencia física fue apuntada por 34.7% de los adolescentes. Las niñas aparecieron más como perpetradoras y los niños como víctimas, sin diferencia significativa entre las redes de enseñanza. La violencia sexual entre las parejas adolescentes fue identificada por 53.3% de los participantes, sin distinción entre las redes de enseñanza. Entre sexos, no hubo diferencia en cuanto a la victimización, pero los niños aparecieron como los perpetradores más frecuentes. Se lo observó frecuente ocurrencia de superposición de violencias psicológica, física y sexual. Se lo constató, también, que los adolescentes que sufren o practican violencias en los relacionamientos afectivo-sexuales son más susceptibles a presentar ideación suicida, principalmente niñas y estudiantes de la red pública. Hay presencia de normas culturales de género que influencian y legitiman algunas formas de violencia entre ellos. Solamente 5% de los adolescentes afirmaron ya haber solicitado ayuda por problemas decurrentes de violencia en las relaciones afectivo-sexuales. Primeramente, buscan a los amigos (51.5%), en segundo, a los familiares (36.7%), por último a los profesionales de salud (12.1%). Los resultados fueron semejantes a los encontrados en el estudio nacional, con destaque para Porto Alegre, en relación a la violencia física sufrida y a la legitimidad de esa forma de agresión, especialmente entre los niños. Además, se destacó la necesidad de tensionar las implicaciones del sistema de atención a la salud en eses eventos, considerándose la responsabilización y el comprometimiento de los profesionales de salud en la prevención de las violencias y en la promoción de la salud de los adolescentes.
|
153 |
Conhecimento e prática de médicos e nutricionistas sobre a prevenção da alergia alimentar / Knowledge and practice of physicians and nutritionist about prevention of food allergyRibeiro, Camila Cury [UNIFESP] 31 January 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:46Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2011-01-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Support Produtos Nutricionais Ltda / Objetivo: Avaliar o conhecimento e a prática de profissionais pediatras, gastroenterologistas pediátricos, alergistas e nutricionistas quanto à prevenção da alergia alimentar. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e transversal, do qual participaram pediatras (n=80), gastro-pediatras (n=120), alergistas (n=100) e nutricionistas (n=220), totalizando 520 profissionais. O instrumento de coleta foi um questionário auto-administrado elaborado a partir das recomendações atuais das principais sociedades de especialidades sobre a prevenção da alergia alimentar. Resultados: A média de idade dos profissionais foi 29,1±5,8 anos. A maioria dos profissionais era do sexo feminino, constituindo um total de 90,4% (n = 470) dos entrevistados. A média do tempo de graduação dos profissionais foi 7,2±5,8 anos. Quanto à recomendação de dieta de exclusão alimentar na gestação, 89 (17,1%) profissionais concordaram com tal prática, sendo maior a indicação por parte dos nutricionistas. Os gastro-pediatras diferenciaram-se estatisticamente dos demais profissionais por apresentarem a menor taxa de recomendação (p< 0,001). A recomendação de dieta de exclusão alimentar materna na lactação foi indicada por maior número de profissionais, sendo recomendada por 212 (40,8%) entrevistados, verificando-se novamente maior recomendação dos nutricionistas e também dos pediatras em comparação aos alergistas e gastroenterologistas (p< 0,001). A duração de aleitamento materno exclusivo considerada ideal foi o período de 4 a 5,9 meses indicado por 275 (52,9%) profissionais, sendo o período de escolha da maioria dos nutricionistas, pediatras e gastro-pediatras. No entanto, 65 alergistas (65,0%) indicaram a faixa de 6 a 7,9 meses. Quanto à época de introdução da alimentação complementar, 218 (41,9%) profissionais afirmaram modificar a idade de introdução com o objetivo de prevenir o desenvolvimento da alergia alimentar. O principal período indicado foi a idade entre 6 a 7,9 meses, assinalada por 118 (54,1%) entrevistados. Comparando a indicação da época de introdução da alimentação complementar entre os profissionais, 70 (70,0%) dos alergistas afirmam modificar a época de introdução da alimentação complementar (p< 0,001). As principais fórmulas infantis especiais indicadas nos casos de impossibilidade de aleitamento materno com o objetivo de prevenir o aparecimento da alergia alimentar foram: Alfaré® (70,6%), Neocate® (66,2%), Pregomin® (57,5%), e Nan HA® (42,1%). Conclusões: Esse estudo revelou que existem erros conceituais no que tange a prevenção da alergia alimentar entre todas as categorias de profissionais. Nossos resultados confirmam que a avaliação do conhecimento e da prática dos profissionais contribui na definição de conteúdos que devem fazer parte dos programas de educação continuada na área da alergia alimentar. / Objective: To evaluate the knowledge and practice of pediatricians, gastroenterologists pediatricians, allergists and nutritionists regarding the primary prevention of food allergy. Methods: A descriptive cross-sectional study that enrolled pediatricians (n = 80), gastro-pediatricians (n = 120), allergists (n = 100) and nutritionists (n = 220), an amount of 520 professionals. The instrument collects used was a self-administered questionnaire prepared by the authors based on current recommendations of the major committees and societies related to prevention of food allergy. Results: The average age of professionals was 29.1 ± 5.8 years. The vast majority of the professionals was female, constituting a total 90.4% (n = 470) of respondents. The average time of graduation of professionals was 7.2 ± 5.8 years. Regarding the recommendation of exclusion diet on pregnancy, 89 (17.1%) professionals agreed with such practice, being the most indication by nutritionists. The gastro-pediatricians statistically differ from the others professionals by submitting the lowest rate of recommendation (p < 0.001). The recommendation of maternal exclusion diet on lactation was indicated by more number of professionals, constituting 40.8% (n = 212) of the sample, with the highest recommendation by nutritionists and pediatricians compared to pediatricians and allergists (p < 0.001). The duration of exclusive breastfeeding considered ideal was the period of 4 to 5.9 months indicated by 52.9% (n = 275) of professionals, according with the choices of most nutritionists, pediatricians and pediatricians. However, most allergists (65%; n = 65) indicated the range of 6 to 7.9 months. Regarding the time of introduction of complementary feeding, 218 (41.9%) professionals recommended modify the age of introduction to prevent the development of food allergy. The main period indicated was aged 6 to 7.9 months, indicated by 118 (54.1%) of respondents. Comparing the indication of the time of introduction of complementary feeding among professionals, 70 (70%) of allergists affirmed modify the time of introduction of complementary feeding (p < 0.001). The majority of special infant formulas indicated in case of impossibility of breastfeeding to prevent the development of food allergies were: Alfare® (70.6%), Neocate® (66.2%), Pregomin® (57.5%) and Nan HA® (42.1%). Conclusions: This study revealed there are misconceptions regarding the prevention of food allergy among all the categories of professionals. Our results confirm that the evaluation of knowledge and professional practice contributes to the definition of content that should be part of continuing education programs in the area of food allergy. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
|
154 |
Opodstatněnost programů primární prevence rizikového chování na základních školách v ČR / The merits of primary prevention of high-risk behavior in primary schools in the Czech RepublicŠTORKOVÁ, Andrea January 2013 (has links)
The final thesis deals with the substantiation of primary prevention programmes in primary schools in the Czech Republic, which are carried out by external employees in non-profit organizations. The first part is characterized by contemporary youth in the context of the society. The second part is devoted to high-risk behavior. This section describes the different forms of high-risk behaviour and factors that affect its origin. The third section describes the historical context of primary prevention, principles of effective primary prevention and the implementation of primary prevention programmes in Czech schools. The fourth section examines the ethical issues. The individual interests of persons involved into primary prevention are described here. The last part deals with the individual principles of effective primary prevention and evaluate the real level of fulfillment of these principles. The effectiveness and conclusion of this work is based on the results of evaluating these programmes. The conclusion applies to the evaluation, importance and relevance of the identified aspects of primary prevention programmes in schools.
|
155 |
Eletrogoniometria de punho : avaliação de sensores e procedimentos matemáticos de correção para reduzir erros de medidaFoltran, Fabiana Almeida 21 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
5110.pdf: 9251183 bytes, checksum: b4178b3d81d86cf5fd17ce7ecbba1aa8 (MD5)
Previous issue date: 2013-02-21 / Financiadora de Estudos e Projetos / The human movement record is an essential requirement for biomechanical, clinical and occupational analysis, allowing assessments of postural variation, occupational risks and improvement of preventive programs in physical therapy and rehabilitation. Electrogoniometers have been used to record wrist movements during work. However, different sizes of sensors are used, bringing difficulties to the comparison of recordings. Moreover, although of flexible electrogoniometers (EGM) are considered a reliable and accurate equipment for dynamic recordings of different joints the EGM, they are susceptible to measurement errors, known as crosstalk. There are two main types of crosstalk, crosstalk due to sensor rotation and the inherent crosstalk. Correction procedures have been proposed to correct these errors, however no study evaluating the efficiency of corrections from both procedures in subject wrist measurements was identified in the available literature. Thus, this study aims: 1) to evaluate two different sensors in order to check its performance in an anthropometric defined sample; 2) to evaluate the effects of mathematical correction procedures on: the crosstalk due to the forearm rotation, the inherent sensors crosstalk, and the combination of these two procedures. To compare the two models of sensors 13 subjects were evaluated (7 women and 6 men) who performed flexion/extension and ulnar/radial wrist movement, reaching maximum amplitude in the pronated forearm position. Two sensors measuring 65 and 110 mm of length (XM110 and XM65, respectively) and an acquisition data device (Datalog, Biometrics) were used. The sequence of movements and the sensor placement were randomized. The data were analyzed descriptively and statistically bymultivariate analysis. The intra-individual variation (root mean square RMS between trials) were calculated. The results showed there was no significant difference between the sensors for all movements. The maximum intra individual variation was 2.2°. There were significant differences between gender for wrist flexion and ulnar deviation, women have higher values than men. The maximum variability between sensors was 7.1°. Although no significant difference was identified between sensors, it was found that the sensor XM110, bigger than XM65, presented bulging during the extension. Therefore, for individuals with height up to 1.8 m, the data obtained by both sensors are comparable. In the second stage of the study we evaluate the maximum amplitude of the flexion/extension and ulnar deviation/radial wrist of 43 healthy subjects recorded by EGMs. Correction procedures were applied to the crosstalk due to the rotation of the forearm, crosstalk inherent and combining the two procedures. The results showed there was no significant difference in measurements before and after the correction procedures (P≤0.05). Furthermore, the differences between the correction procedures were below 5 ° for most cases, indicating small clinical impact on the measurements. Considering that the corrections are time consuming, require specific technical knowledge and have provided inefficient results, the correction procedures are not recommended for clinical wrist electrogoniometers recordings. Thus, improvement of equipment should be provided by the manufacturers. / O registro do movimento humano e requisito fundamental para analises biomecanicas, clinicas e ocupacionais, permitindo avaliar variacoes posturais, riscos e aprimoramento de programas preventivos e de reabilitacao em Fisioterapia. O eletrogoniometro e utilizado em contexto ocupacional para registro dos movimentos do punho. No entanto, diferentes tamanhos de sensores sao utilizados, o que pode dificultar a comparacao entre os resultados. Alem disso, apesar de o eletrogoniometro flexivel (EGM) ser considerado um equipamento confiavel e acurado, e utilizado para o registro dinamico de diferentes articulacoes, e suscetivel a erros de medida, denominados crosstalk. Existem dois tipos principais de crosstalk, o crosstalk devido a rotacao do sensor e o crosstalk inerente. Procedimentos de correcao tem sido propostos para a correcao desses erros, no entanto nenhum estudo utilizou ambos os procedimentos em medidas em movimento funcional dos movimentos do punho, visando otimizar a correcao. Diante disso, este estudo teve como objetivos: 1) avaliar dois sensores eletrogoniometricos de tamanho diferentes para verificar o desempenho de ambos em uma amostra com variaveis antropometricas (peso e altura) definidas; e 2) avaliar, comparativamente, o efeito de procedimentos de correcao para: o crosstalk entre os movimentos de flexao/extensao e desvio radial/ulnar do punho devido a rotacao do antebraco; o crosstalk inerente aos sensores, e a combinacao desses dois procedimentos de correcao em situacoes funcionais. Para a comparacao entre os dois modelos de sensores foram avaliadas 13 sujeitos (7 mulheres e 6 homens) que realizaram movimentos de flexao/extensao e desvio ulnar/radial do punho em amplitude maxima, na posicao pronada do antebraco. Foram utilizados dois sensores com 65 e 110 mm de comprimento (XM65 e XM110, respectivamente) e um dispositivo de aquisicao de dados (Datalog, Biometrics). A ordem de realizacao dos movimentos e colocacao dos sensores foram aleatorizadas. Os dados foram analisados descritivamente e estatisticamente por analise multivariada. Foi calculada a variacao entre as tentativas (variabilidade intra individual) e entre os sensores por meio do valor RMS (root mean square). Os resultados mostraram que nao houve diferenca significativa entre os sensores para todos os movimentos. A variabilidade intraindividual maxima foi de 2,2°. Houve diferenca significativa entre os generos para a flexao e o desvio ulnar, sendo as mulheres as que apresentaram valores maiores que os homens. A variabilidade maxima entre os sensores foi de 7,1°. Apesar de nao ter havido diferenca significante entre os sensores, verificou-se que o sensor XM110, por ser maior, apresentava abaulamento durante a extensao. Portanto, para individuos com altura ate 1,8 m, os dados obtidos pelos diferentes sensores sao comparaveis. Na segunda etapa do estudo foram avaliadas as amplitudes maximas dos movimentos de flexao/extensao e desvios ulnar/radial do punho de 43 individuos saudaveis registradas por meio de EGMs. Foram aplicados procedimentos de correcao para o crosstalk devido a rotacao do antebraco, crosstalk inerente, e combinando-se os dois procedimentos. Os resultados mostraram que nao houve alteracao significativa nas medidas apos a aplicacao dos procedimentos de correcao (P≤0,05). Alem disso, as diferencas entre os procedimentos de correcao foram inferiores a 5o para a maioria dos casos, indicando pouco impacto sobre as medidas. Assim, considerando o tempo de processamento, o conhecimento tecnico especifico exigido e os ineficazes resultados obtidos, desaconselha-se a aplicacao desses procedimentos na correcao de registros eletrogiometricos do punho, sugerindo a necessidade de que o aprimoramento dos equipamentos seja realizado por seus fabricantes.
|
156 |
Metody a přístupy v prevenci rizikových činitelů na prvním stupni základních škol / Methods and approaches in prevention of risk factors in the first degree of basic schoolsHANOUSKOVÁ, Miloslava January 2007 (has links)
V teoretické části diplomové práce jsem se zabývala rizikovými faktory, které mohou přecházet v poruchy chování u dětí v období školní docházky. Dále jsem zpracovala metodiku, která je s touto problematikou spjatá a uvedla možnosti přístupů, které lze v preventivních aktivitách využít. Nejedná se pouze o aktivity směřující k dětem a mládeži, ale i o přístupy směrem k pedagogům, rodičům a široké veřejnosti. Snažila jsem se vždy zdůraznit to, co je pro školní prostředí nejúčinnější. Nechybí ani názorné příklady.
|
157 |
Violências nas relações afetivo-sexuais entre adolescentes do ensino médio de escolas públicas e privadas de Porto Alegre : prevalência e rede de apoioSoares, Joannie dos Santos Fachinelli January 2012 (has links)
Este estudo insere-se na pesquisa multicêntrica intitulada “Violência entre namorados adolescentes: um estudo em dez capitais brasileiras”. Buscou-se explorar e analisar a prevalência de violências nas relações afetivo-sexuais entre adolescentes de 15 a 19 anos de idade, estudantes de escolas públicas e particulares de Porto Alegre, e analisar o sistema de atenção à saúde, por eles referido. O estudo utilizou a abordagem quantitativa e, em sequência, a qualitativa. A população foi composta por estudantes do 2° ano do ensino médio de escolas públicas e particulares de Porto Alegre. Os dados foram gerados mediante inquérito epidemiológico aplicado a 283 adolescentes, de quatro entrevistas individuais e de seis grupos focais. Os dados quantitativos foram analisados através de descrição de frequências e do cruzamento de variáveis, com o auxílio do software SPSS versão 18.0. Para os dados qualitativos, utilizou-se o método de análise de conteúdo na modalidade temática, com o auxílio do software NVivo versão 9.2. Os resultados mostram que 86,1% dos participantes já foram vítimas e que 86,5% já praticaram algum tipo de violência nas relações afetivo-sexuais, 84% foram, ao mesmo tempo, vítimas e perpetradores de violências. A violência verbal foi a tipologia mais prevalente, com 85,5%, sendo mais frequente entre as meninas e os estudantes do ensino público. As ameaças foram mencionadas por 32,7% dos participantes, sem distinção entre os sexos e entre as redes de ensino. A violência relacional foi referida por 22,4% desses adolescentes, sendo mais frequente entre os meninos e entre os estudantes do ensino privado. A violência física foi apontada por 34,7% dos adolescentes. As meninas apareceram mais como perpetradoras e os meninos como vítimas, sem diferença significativa entre as redes de ensino. A violência sexual entre os casais adolescentes foi identificada por 53,3% dos participantes, sem distinção entre as redes de ensino. Entre os sexos, não houve diferença quanto à vitimização, mas os meninos apareceram como os perpetradores mais frequentes. Observou-se frequente ocorrência de sobreposição das violências psicológica, física e sexual. Constatou-se, também, que os adolescentes que sofrem ou praticam violências nos relacionamentos afetivo-sexuais são mais propensos a apresentar ideação suicida, principalmente para as meninas e para os estudantes da rede pública. Observou-se a presença de normas culturais de gênero que influenciam e legitimam algumas formas de violência entre os adolescentes. Apenas 5% dos adolescentes afirmaram já ter solicitado ajuda por problemas decorrentes de violência nas relações afetivo-sexuais. Em primeiro lugar, procuram os amigos (51,5%), e, em segundo, os familiares (36,7%). Os profissionais de saúde foram procurados por 12,1% dos adolescentes. Os resultados foram semelhantes aos encontrados no estudo nacional, com destaque para Porto Alegre, em relação à violência física sofrida e à legitimidade dessa forma de agressão, especialmente entre os meninos. Destacou-se a necessidade de tensionar as implicações do sistema de atenção à saúde nesses eventos, considerando-se a responsabilização e o comprometimento dos profissionais de saúde na prevenção das violências e promoção da saúde dos adolescentes. / This study is inserted in the multicentric research named “Violence between dating adolescents: a study in ten Brazilian capitals.” It aimed at exploiting and analyzing the prevalence of violence in the affective and sexual relationships among 15 to 19 year-old adolescents, students in public and private schools from Porto Alegre and analyzing the health care system they referred to. The study utilized the quantitative approach and, thereafter, the qualitative one. The population was composed by students of the 2nd grade of senior high school of public and private schools from Porto Alegre. The data were generated by epidemiologic survey applied to 283 adolescents, of four individual interviews and of six focus groups. The quantitative data were analyzed through description of frequencies and cross of variables with the help of the 18.0 version SPSS software. For the qualitative data, one utilized the method of content analysis in the theme mode, with the help of the 9.2 version of the NVivo software. The results show that 86.1% of the participants already were victims and that 86.5% already practiced some type of violence in the affective-sexual relationships, while 84% were at the same type violence victims and perpetrators. Verbal violence was the most prevalent typology with 85.5% being more frequent among girls and students of public school. Menaces were mentioned by 32.7% of the participants without distinction between sexes and schools. Relation violence was referred by 22.4% of these adolescents being more frequent among boys and students of private schools. Physical violence was pointed out by 34.7% of the adolescents. Girls appear more as perpetrators and the boys as victims without significant difference between the school networks. Sexual violence among dating adolescents was identified by 53.3% of the participants without distinction between the school networks. Between the sexes, there was no difference as to the victim condition but boys appeared as the most frequent perpetrators. It has been observed the frequent occurrence of superposition of psychological, physical and sexual violence. It has also been found out that adolescents that suffer or practice violence in the affective and sexual relationships are more inclined to present suicide ideas mainly among girls and students of the public schools. One observed the presence of cultural rules of gender that influence and legitimate some forms of violence among adolescents. Only 5% of them said that they had already asked for help due to problems derived from violence in the affective and sexual relationships. Firstly, they look for friends (51.5%) and, secondly, for family members (36.7%). Health professionals were searched for by 12.1% of them. The results were similar to those found in the national study where Porto Alegre stood out regarding the physical violence suffered and to the legitimacy of this kind of aggression, especially among boys. It has been pointed out the need of stressing the implications of the health care system within these events, by considering the responsibility and commitment ascribed to the health professionals regarding the violence prevention and the promotion of the adolescents´ health. / Este estudio se inscribe en la pesquisa multicéntrica intitulada “Violencia entre parejas adolescentes: estudio en diez capitales brasileñas”. Se buscó explorar y analizar la prevalencia de violencias en las relaciones afectivo-sexuales entre adolescentes de 15 hasta 19 años de edad, estudiantes de escuelas públicas y privadas de Porto Alegre, y analizar el sistema de atención a la salud por ellos referido. El estudio utilizó el abordaje cuantitativo y, después, el cualitativo. La población se compuso de estudiantes del 2° grado del nivel medio de escuelas públicas y privadas de Porto Alegre. Los datos fueron generados por investigación epidemiológica aplicada a 283 adolescentes, cuatro entrevistas individuales y seis grupos focales. Los datos cuantitativos fueron analizados a través de descripción de frecuencias y del cruce de variables, con soporte del programa SPSS versión 18.0. Para los datos cualitativos, se utilizó el método de análisis de contenido en la modalidad temática, con soporte del programa NVivo versión 9.2. Los resultados apuntan que 86.1% de los participantes ya fueron víctimas y que 86.5% ya practicaron algún tipo de violencia en las relaciones afectivo-sexuales, siendo 84% al mismo tiempo, víctimas y perpetradores de violencias. La violencia verbal fue la tipología más prevalente, con 85.5%, siendo más frecuente entre niñas y estudiantes de escuelas públicas. Las amenazas fueron mencionadas por 32.7% de los participantes, sin distinción entre sexos y redes de enseñanza. La violencia relacional fue referida por 22.4% de eses adolescentes, siendo más frecuente entre niños y estudiantes de escuelas privadas. La violencia física fue apuntada por 34.7% de los adolescentes. Las niñas aparecieron más como perpetradoras y los niños como víctimas, sin diferencia significativa entre las redes de enseñanza. La violencia sexual entre las parejas adolescentes fue identificada por 53.3% de los participantes, sin distinción entre las redes de enseñanza. Entre sexos, no hubo diferencia en cuanto a la victimización, pero los niños aparecieron como los perpetradores más frecuentes. Se lo observó frecuente ocurrencia de superposición de violencias psicológica, física y sexual. Se lo constató, también, que los adolescentes que sufren o practican violencias en los relacionamientos afectivo-sexuales son más susceptibles a presentar ideación suicida, principalmente niñas y estudiantes de la red pública. Hay presencia de normas culturales de género que influencian y legitiman algunas formas de violencia entre ellos. Solamente 5% de los adolescentes afirmaron ya haber solicitado ayuda por problemas decurrentes de violencia en las relaciones afectivo-sexuales. Primeramente, buscan a los amigos (51.5%), en segundo, a los familiares (36.7%), por último a los profesionales de salud (12.1%). Los resultados fueron semejantes a los encontrados en el estudio nacional, con destaque para Porto Alegre, en relación a la violencia física sufrida y a la legitimidad de esa forma de agresión, especialmente entre los niños. Además, se destacó la necesidad de tensionar las implicaciones del sistema de atención a la salud en eses eventos, considerándose la responsabilización y el comprometimiento de los profesionales de salud en la prevención de las violencias y en la promoción de la salud de los adolescentes.
|
158 |
Violência na gestação e saúde mental de mulheres que são vítimas de seus parceiros / Violence during pregnancy and the mental health of women victims of their partnersMariana de Oliveira Fonseca-Machado 15 May 2014 (has links)
Este estudo teve como objetivo verificar as repercussões da violência por parceiro íntimo, ocorrida durante a atual gestação, na saúde mental de mulheres usuárias de um serviço de atendimento pré- natal. Trata-se de estudo observacional, com delineamento transversal, desenvolvido no Centro de Referência da Saúde da Mulher de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil, com 358 gestantes, em acompanhamento pré-natal no serviço, entre maio de 2012 e maio de 2013. A coleta dos dados aconteceu no dia da primeira consulta de pré-natal das gestantes no serviço, por meio de sete instrumentos: i. instrumento de caracterização sociodemográfica, econômica e comportamental; ii. instrumento de caracterização obstétrica; iii. Edinburgh Postnatal Depression Scale; iv. Post-Traumatic Stress Disorder Checklist - Civilian Version; v. Escala de Ideação Suicida de Beck; vi. Inventário de Ansiedade Traço-Estado; vii. Instrumento de identificação e caracterização da violência. Os dados foram analisados no software Statistical Package for Social Sciences, versão 21.0. Utilizamos as análises univariada, bivariada e multivariada dos dados, por meio da distribuição de frequências absolutas e relativas, medidas de tendência central e de variabilidade, os testes estatísticos Qui- quadrado e Teste t, razões de prevalência, razões de chances de prevalência, regressão logística múltipla e regressão linear múltipla. No momento da coleta dos dados, as participantes tinham, em média, 25 anos de idade e 9,5 anos de escolaridade formal. A maioria considerou-se não branca, era solteira, coabitava com o parceiro íntimo, possuía alguma religião, não exercia atividade remunerada e possuía renda familiar mensal média de 2,6 salários-mínimos, sendo o parceiro o principal provedor da família. A maioria não fumou, não consumiu bebidas alcoólicas e não fez uso de drogas ilícitas, durante a atual gestação. A amostra caracterizou-se por mulheres multigestas e nulíparas que, em sua maioria, possuíam filhos vivos e não haviam abortado. A prevalência da violência por parceiro íntimo, durante a atual gestação, foi de 17,6%. As prevalências dos indicativos das presenças de transtorno depressivo, do diagnóstico de transtorno de estresse pós-traumático e de ideação suicida foram de 28,2%, 17,0% e 7,8%, respectivamente. Os escores médios das gestantes nas escalas ansiedade-traço e ansiedade- estado foram de 39,1 e 42,5 pontos, respectivamente. Após se ajustar aos modelos de regressão logística múltipla, a violência por parceiro íntimo, durante a gestação, associou-se com o indicativo da presença de transtorno depressivo, com o indicativo do diagnóstico de transtorno de estresse pós- traumático e com o indicativo da presença de ideação suicida. Os modelos de regressão linear múltipla ajustados evidenciaram que as mulheres em situação de violência por parceiro íntimo, na atual gestação, apresentaram maiores escores dos sintomas de ansiedade-traço e estado do que aquelas que não sofreram esse tipo de violência. Portanto, reconhecer a violência como um fator de risco clinicamente relevante e identificável para a ocorrência de transtornos mentais, durante a gestação, pode ser um primeiro passo na prevenção destes problemas. Idealmente, as respostas devem incluir os setores da saúde, assistência social e justiça, no sentido de cumprir a obrigação do Estado para eliminar a violência contra a mulher / The objective of this study was to verify the repercussions of violence by the intimate partner during the present pregnancy on the mental health of women users of a prenatal care service. This is an observational study, performed with a cross-sectional design, at the Reference Center for Women\'s Health of Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil, with 358 pregnant women following prenatal care at the referred service between May 2012 and May 2013. Data collection was performed on the day of the women\'s first prenatal appointment at the service, using seven instruments: i. instrument for sociodemographic, economic and behavioral characteristics; ii. instrument for obstetrical characteristics; iii. Edinburgh Postnatal Depression Scale; iv. Post-Traumatic Stress Disorder Checklist - Civilian Version; v. Beck Scale for Suicidal Ideation; vi. State-Trait Anxiety Inventory; vii. instrument for violence identification and characterization. The data were analyzed using Statistical Package for Social Sciences, version 21.0. Furthermore, univariate, bivariate and multivariate analyses of the data were performed, by absolute and relative frequency distribution, central and variability tendency measures, the Chi-square and T-Test statistical tests, prevalence ratio, prevalence odds ratio, multiple logistic regression and multiple linear regression. At the moment of data collection, the participants\' mean age was 25 years, and they had a mean of 9.5 years of formal education. Most women reported having the following characteristics: skin color different from white; single; living with the intimate partner; having some kind of religion; unemployed; mean monthly family income of 2.6 Brazilian minimum wages; partner was the breadwinner. Most reported not having smoked, consumed alcohol or any illicit drugs during the present pregnancy. Moreover, the sample was characterized by multiparous and nulliparous women, most of whom had living children and without a history of miscarriages. The prevalence rate for intimate partner violence during the present pregnancy was 17.6%. The prevalence rates of probable antenatal depression, probable antenatal post-traumatic stress disorder and probable antenatal suicidal ideation were 28.2%, 17.0% and 7.8%, respectively. The women\'s mean scores on the trait-anxiety and state-anxiety scales were 39.1 and 42.5, respectively. After adjustment using multiple logistic regression models, associations were found between intimate partner violence during the pregnancy and probable antenatal depression, probable antenatal post-traumatic stress disorder and probable antenatal suicidal ideation. The adjusted multiple linear regression models showed that women victims of intimate partner violence in the present pregnancy had higher scores for trait-anxiety and state-anxiety symptoms compared to those who did not endure this type of violence. Therefore, recognizing violence as a clinically relevant and identifiable risk factor for the occurrence of mental disorders during pregnancy may be a first step to prevent these problems. Ideally, the answers should include the health, social work and justice domains so as to meet the duty of the Brazilian State of eliminating the violence against women
|
159 |
Análise do conhecimento sobre diagnóstico e prevenção do câncer colorretal em pacientes do Sistema Único de Saúde e alunos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo / Colorectal cancer awareness among patients from the Unified Health System and medical students in Ribeirao PretoMarley Ribeiro Feitosa 25 November 2016 (has links)
Introdução: O aumento das taxas de incidência e mortalidade por câncer colorretal (CCR) no Brasil pode ter sido consequência do processo de transição socioeconômica do país, com maior exposição aos fatores de risco. No entanto, fatores como o desconhecimento a respeito das estratégias de prevenção primária e secundária podem ter contribuído para o aumento do impacto da doença. Objetivos: Avaliar o grau de conhecimento a respeito do CCR em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e alunos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) e caracterizar a realidade do programa de rastreamento no município de Ribeirão Preto. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, onde se aplicou um questionário próprio, elaborado a partir de um caso clínico contendo sinais de alarme do CCR a fim de investigar o conhecimento sobre a doença. Foram entrevistados 1000 pacientes do SUS de Ribeirão Preto e 134 alunos da FMRP, no período de janeiro de 2015 a março de 2016. Resultados: Comparados aos alunos, os pacientes entrevistados apresentaram menor capacidade de diagnosticar o CCR (8% x 94,8%; p< 0,001). Notou-se, ainda, diferença no número médio de fatores de risco do CCR (0,76±1,3 x 4,18±1,72; p < 0,001) e no número médio de exames complementares para o diagnóstico do CCR (0,1±0,3x 2,5±1,12; p < 0,001) citados pelos pacientes e alunos. Apenas 3,7% dos entrevistados conseguiram identificar o coloproctologista como responsável pelo tratamento do caso. A análise multivariada mostrou que, no grupo de pacientes, idade >= 50 anos, sexo feminino, história familiar prévia de CCR e nível de escolaridade mais elevado foram variáveis independentes associadas a um maior grau de conhecimento a respeito da doença. Na amostra de pacientes com idade >= 50 anos, apenas 11,1% havia realizado algum teste de rastreamento e apenas 0,2% havia recebido informações prévias sobre a doença. Conclusões: O nível de conhecimento a respeito do diagnóstico, fatores de risco e métodos complementares de prevenção do CCR foi baixo entre os pacientes e adequado no grupo de alunos. Idade maior ou igual a 50 anos, sexo feminino, história familiar prévia de CCR e nível de escolaridade elevado foram fatores associados a um maior grau de conhecimento sobre a doença. Observou-se baixa taxa de realização de exames de rastreamento para o CCR. / Introduction: The increasing burden of colorectal cancer (CRC) in Brazil may be a consequence of the socio-economic transition with higher exposure to risk factors. In addition, low levels of CRC awareness and lack of a screening program may have been responsible for the high CRC incidence and mortality rates in Ribeirão Preto. Objectives: (1) to evaluate CRC awareness among patients from the Unified Health System and medical students from Ribeirao Preto Medical School, and (2) to investigate screening practices in the city. Methods: We conducted face-to-face interviews with a questionnaire prepared by the authors, from January 2015 to March 2016. A total of 1000 users and 134 medical students were interviewed. Results: Compared to medical students, the ability to diagnose CRC was lower among patients (8% x 94.8%; p< 0.001). Patients identified lower mean number of risk factors (0.76±1.3 x 4.18±1.72; p< 0.001) and screening methods (0.1±0.3 x 2.5±1.12; p< 0.001). Thirty-seven subjects (3.7%) identified the proctologists as the most appropriate specialist to treat CCR. On a multivariate analysis, age >= 50 years old, sex (female), family history of CCR and higher education levels were significantly associated with increased CRC awareness. Four hundred and seven patients were considered eligible to CRC screening; however, only 11.1% had already performed any method. Only 0.2% of the patients had been previously exposed to any kind of information about CRC. Conclusions: CRC awareness was very low among Health System users and adequate among medical students. Age >= 50 years old, sex (female), family history of CCR and higher education levels were independent predictors of increased knowledge among patients. Low rates of screening were observed in the city.
|
160 |
Violências nas relações afetivo-sexuais entre adolescentes do ensino médio de escolas públicas e privadas de Porto Alegre : prevalência e rede de apoioSoares, Joannie dos Santos Fachinelli January 2012 (has links)
Este estudo insere-se na pesquisa multicêntrica intitulada “Violência entre namorados adolescentes: um estudo em dez capitais brasileiras”. Buscou-se explorar e analisar a prevalência de violências nas relações afetivo-sexuais entre adolescentes de 15 a 19 anos de idade, estudantes de escolas públicas e particulares de Porto Alegre, e analisar o sistema de atenção à saúde, por eles referido. O estudo utilizou a abordagem quantitativa e, em sequência, a qualitativa. A população foi composta por estudantes do 2° ano do ensino médio de escolas públicas e particulares de Porto Alegre. Os dados foram gerados mediante inquérito epidemiológico aplicado a 283 adolescentes, de quatro entrevistas individuais e de seis grupos focais. Os dados quantitativos foram analisados através de descrição de frequências e do cruzamento de variáveis, com o auxílio do software SPSS versão 18.0. Para os dados qualitativos, utilizou-se o método de análise de conteúdo na modalidade temática, com o auxílio do software NVivo versão 9.2. Os resultados mostram que 86,1% dos participantes já foram vítimas e que 86,5% já praticaram algum tipo de violência nas relações afetivo-sexuais, 84% foram, ao mesmo tempo, vítimas e perpetradores de violências. A violência verbal foi a tipologia mais prevalente, com 85,5%, sendo mais frequente entre as meninas e os estudantes do ensino público. As ameaças foram mencionadas por 32,7% dos participantes, sem distinção entre os sexos e entre as redes de ensino. A violência relacional foi referida por 22,4% desses adolescentes, sendo mais frequente entre os meninos e entre os estudantes do ensino privado. A violência física foi apontada por 34,7% dos adolescentes. As meninas apareceram mais como perpetradoras e os meninos como vítimas, sem diferença significativa entre as redes de ensino. A violência sexual entre os casais adolescentes foi identificada por 53,3% dos participantes, sem distinção entre as redes de ensino. Entre os sexos, não houve diferença quanto à vitimização, mas os meninos apareceram como os perpetradores mais frequentes. Observou-se frequente ocorrência de sobreposição das violências psicológica, física e sexual. Constatou-se, também, que os adolescentes que sofrem ou praticam violências nos relacionamentos afetivo-sexuais são mais propensos a apresentar ideação suicida, principalmente para as meninas e para os estudantes da rede pública. Observou-se a presença de normas culturais de gênero que influenciam e legitimam algumas formas de violência entre os adolescentes. Apenas 5% dos adolescentes afirmaram já ter solicitado ajuda por problemas decorrentes de violência nas relações afetivo-sexuais. Em primeiro lugar, procuram os amigos (51,5%), e, em segundo, os familiares (36,7%). Os profissionais de saúde foram procurados por 12,1% dos adolescentes. Os resultados foram semelhantes aos encontrados no estudo nacional, com destaque para Porto Alegre, em relação à violência física sofrida e à legitimidade dessa forma de agressão, especialmente entre os meninos. Destacou-se a necessidade de tensionar as implicações do sistema de atenção à saúde nesses eventos, considerando-se a responsabilização e o comprometimento dos profissionais de saúde na prevenção das violências e promoção da saúde dos adolescentes. / This study is inserted in the multicentric research named “Violence between dating adolescents: a study in ten Brazilian capitals.” It aimed at exploiting and analyzing the prevalence of violence in the affective and sexual relationships among 15 to 19 year-old adolescents, students in public and private schools from Porto Alegre and analyzing the health care system they referred to. The study utilized the quantitative approach and, thereafter, the qualitative one. The population was composed by students of the 2nd grade of senior high school of public and private schools from Porto Alegre. The data were generated by epidemiologic survey applied to 283 adolescents, of four individual interviews and of six focus groups. The quantitative data were analyzed through description of frequencies and cross of variables with the help of the 18.0 version SPSS software. For the qualitative data, one utilized the method of content analysis in the theme mode, with the help of the 9.2 version of the NVivo software. The results show that 86.1% of the participants already were victims and that 86.5% already practiced some type of violence in the affective-sexual relationships, while 84% were at the same type violence victims and perpetrators. Verbal violence was the most prevalent typology with 85.5% being more frequent among girls and students of public school. Menaces were mentioned by 32.7% of the participants without distinction between sexes and schools. Relation violence was referred by 22.4% of these adolescents being more frequent among boys and students of private schools. Physical violence was pointed out by 34.7% of the adolescents. Girls appear more as perpetrators and the boys as victims without significant difference between the school networks. Sexual violence among dating adolescents was identified by 53.3% of the participants without distinction between the school networks. Between the sexes, there was no difference as to the victim condition but boys appeared as the most frequent perpetrators. It has been observed the frequent occurrence of superposition of psychological, physical and sexual violence. It has also been found out that adolescents that suffer or practice violence in the affective and sexual relationships are more inclined to present suicide ideas mainly among girls and students of the public schools. One observed the presence of cultural rules of gender that influence and legitimate some forms of violence among adolescents. Only 5% of them said that they had already asked for help due to problems derived from violence in the affective and sexual relationships. Firstly, they look for friends (51.5%) and, secondly, for family members (36.7%). Health professionals were searched for by 12.1% of them. The results were similar to those found in the national study where Porto Alegre stood out regarding the physical violence suffered and to the legitimacy of this kind of aggression, especially among boys. It has been pointed out the need of stressing the implications of the health care system within these events, by considering the responsibility and commitment ascribed to the health professionals regarding the violence prevention and the promotion of the adolescents´ health. / Este estudio se inscribe en la pesquisa multicéntrica intitulada “Violencia entre parejas adolescentes: estudio en diez capitales brasileñas”. Se buscó explorar y analizar la prevalencia de violencias en las relaciones afectivo-sexuales entre adolescentes de 15 hasta 19 años de edad, estudiantes de escuelas públicas y privadas de Porto Alegre, y analizar el sistema de atención a la salud por ellos referido. El estudio utilizó el abordaje cuantitativo y, después, el cualitativo. La población se compuso de estudiantes del 2° grado del nivel medio de escuelas públicas y privadas de Porto Alegre. Los datos fueron generados por investigación epidemiológica aplicada a 283 adolescentes, cuatro entrevistas individuales y seis grupos focales. Los datos cuantitativos fueron analizados a través de descripción de frecuencias y del cruce de variables, con soporte del programa SPSS versión 18.0. Para los datos cualitativos, se utilizó el método de análisis de contenido en la modalidad temática, con soporte del programa NVivo versión 9.2. Los resultados apuntan que 86.1% de los participantes ya fueron víctimas y que 86.5% ya practicaron algún tipo de violencia en las relaciones afectivo-sexuales, siendo 84% al mismo tiempo, víctimas y perpetradores de violencias. La violencia verbal fue la tipología más prevalente, con 85.5%, siendo más frecuente entre niñas y estudiantes de escuelas públicas. Las amenazas fueron mencionadas por 32.7% de los participantes, sin distinción entre sexos y redes de enseñanza. La violencia relacional fue referida por 22.4% de eses adolescentes, siendo más frecuente entre niños y estudiantes de escuelas privadas. La violencia física fue apuntada por 34.7% de los adolescentes. Las niñas aparecieron más como perpetradoras y los niños como víctimas, sin diferencia significativa entre las redes de enseñanza. La violencia sexual entre las parejas adolescentes fue identificada por 53.3% de los participantes, sin distinción entre las redes de enseñanza. Entre sexos, no hubo diferencia en cuanto a la victimización, pero los niños aparecieron como los perpetradores más frecuentes. Se lo observó frecuente ocurrencia de superposición de violencias psicológica, física y sexual. Se lo constató, también, que los adolescentes que sufren o practican violencias en los relacionamientos afectivo-sexuales son más susceptibles a presentar ideación suicida, principalmente niñas y estudiantes de la red pública. Hay presencia de normas culturales de género que influencian y legitiman algunas formas de violencia entre ellos. Solamente 5% de los adolescentes afirmaron ya haber solicitado ayuda por problemas decurrentes de violencia en las relaciones afectivo-sexuales. Primeramente, buscan a los amigos (51.5%), en segundo, a los familiares (36.7%), por último a los profesionales de salud (12.1%). Los resultados fueron semejantes a los encontrados en el estudio nacional, con destaque para Porto Alegre, en relación a la violencia física sufrida y a la legitimidad de esa forma de agresión, especialmente entre los niños. Además, se destacó la necesidad de tensionar las implicaciones del sistema de atención a la salud en eses eventos, considerándose la responsabilización y el comprometimiento de los profesionales de salud en la prevención de las violencias y en la promoción de la salud de los adolescentes.
|
Page generated in 0.1276 seconds