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O autismo nos (des)caminhos da feminilidadeReis, Daniela Bridon dos Santos January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2012-10-20T16:29:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
196444.pdf: 693286 bytes, checksum: d474235336cb23a73692ce22e269f14e (MD5) / O vocábulo autismo foi criado em 1907 pelo psiquiatra suíço Eugen Bleuler, e caracterizava, neste início, um sintoma da esquizofrenia. Desde o início do século XIX o autismo vem sendo estudado por algumas áreas do conhecimento, principalmente as ligadas às ciências humanas e da saúde. Essas pesquisas objetivam avançar no conhecimento sobre sua etiologia e, no que diz respeito às vertentes organicistas, em encontrar um fator orgânico que possa localizar-se na base de seu aparecimento. Algumas hipóteses foram construídas, embora nenhuma delas mostrou-se decisiva nessa questão etiológica. Paralelo ao avanço psiquiátrico, a psicanálise propõe, desde as primeiras teorizações freudianas, um novo olhar sobre o sujeito humano e suas mazelas, e o autismo encontra então um lugar diferente do que aquele pautado pelo organicismo psiquiátrico. É neste viés que a possibilidade de relação entre o autismo infantil e a função materna torna-se possível, já que a psicanálise entende o sujeito humano dependente de uma exterioridade simbólica que possa iniciar sua humanização.
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Psicanálise e telepatiaGoldman, Diana January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2012-10-21T07:25:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Apresentação do tratamento analítico de uma mulher diagnosticada como psicótica, que pergunta "estou louca ou tenho poderes paranormais?" e da leitura psicanalítica dos textos de Freud no que diz de sua teoria da paranóia e do que chama de fenômenos "maravilhosos e fantásticos": a telepatia, previsão do futuro ou sonhos premonitórios, o déjà vu, o déjà racconté, os encontros singulares, a casualidade e supertição; sua posição perante ao ocultismo, os adivinhos, quiromantes, astrólogos; o caso P., um de seus pacientes em análise, que teria captado seus pensamentos, e por Lacan, sua teoria da psicose, e sua leitura dos textos de Freud sobre telepatia. A partir do caso e da leitura dos textos se sustenta a possibilidade de uma escuta analítica da telepatia como fato da percepção ao serviço do desejo inconsciente
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A escuta do não-sentidoCamargo, Luís Francisco Espíndola January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-graduação em Linguística / Made available in DSpace on 2012-10-22T04:29:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
209120.pdf: 701974 bytes, checksum: f1b89bceabbd6786f5cd424fd8cde45c (MD5) / Esta dissertação tem por objetivo explorar territórios das escutas do não-sentido na lingüística, na música e na psicanálise. Em primeiro lugar, tenta-se diferenciar o fenômeno fisiológico da audição do ato psicológico da escuta. Após a delimitação de uma noção de escuta, foi possível percorrer e identificar os espaços do não-sentido. Na lingüística, trata-se de estabelecer um território nas origens da sua fundação. O não-sentido será endereçado para o campo de uma outra ciência denominada semiologia. Este seria o artifício de Saussure: a arbitrariedade do signo lingüístico. Por conseguinte, trata-se de pesquisar o princípio de unidade que faz laço na relação entre os signos em um determinado sistema e na relação entre sistemas semiológicos diferentes. Tendo em vista alguns problemas nas relações semiológicas entre sistemas diferentes, surgiu a necessidade de estabelecer uma analogia entre o sistema lingüístico e o sistema musical. Trata-se também de colocar a música como um discurso estabelecido por um princípio de unidade denominado um. Na música, esse princípio pode ser representado pelo tema, série, modo, tom ou material. Nesse sentido, as músicas seriam sistemas semiológicos estabelecidos por determinadas ordens discursivas. Toda ordem do discurso estaria regida por um princípio de unidade. Deste modo, tentamos demonstrar o quanto é paradoxal explicar o não-sentido através de uma lógica de sentido inerente aos sistemas semiológicos. Restou a concluir que o espaço do não-sentido estaria sempre endereçado para o campo da criação. Já não se faz território, mas sim margens de todos os sistemas discursivos. É nesse espaço que se estabelece toda possibilidade de diferenças e de pontos de vista singulares. Ao fim, se tenta demonstrar o quanto Jaques Lacan se implica, em suas últimas elaborações teóricas, na busca frenética de um encontro com o não-sentido através da formulação de uma teoria que estabeleça o seu lugar, de uma teoria que instaure o registro da pura diferença. Esta dissertação tem por objetivo explorar territórios das escutas do não-sentido na lingüística, na música e na psicanálise. Em primeiro lugar, tenta-se diferenciar o fenômeno fisiológico da audição do ato psicológico da escuta. Após a delimitação de uma noção de escuta, foi possível percorrer e identificar os espaços do não-sentido. Na lingüística, trata-se de estabelecer um território nas origens da sua fundação. O não-sentido será endereçado para o campo de uma outra ciência denominada semiologia. Este seria o artifício de Saussure: a arbitrariedade do signo lingüístico. Por conseguinte, trata-se de pesquisar o princípio de unidade que faz laço na relação entre os signos em um determinado sistema e na relação entre sistemas semiológicos diferentes. Tendo em vista alguns problemas nas relações semiológicas entre sistemas diferentes, surgiu a necessidade de estabelecer uma analogia entre o sistema lingüístico e o sistema musical. Trata-se também de colocar a música como um discurso estabelecido por um princípio de unidade denominado um. Na música, esse princípio pode ser representado pelo tema, série, modo, tom ou material. Nesse sentido, as músicas seriam sistemas semiológicos estabelecidos por determinadas ordens discursivas. Toda ordem do discurso estaria regida por um princípio de unidade. Deste modo, tentamos demonstrar o quanto é paradoxal explicar o não-sentido através de uma lógica de sentido inerente aos sistemas semiológicos. Restou a concluir que o espaço do não-sentido estaria sempre endereçado para o campo da criação. Já não se faz território, mas sim margens de todos os sistemas discursivos. É nesse espaço que se estabelece toda possibilidade de diferenças e de pontos de vista singulares. Ao fim, se tenta demonstrar o quanto Jaques Lacan se implica, em suas últimas elaborações teóricas, na busca frenética de um encontro com o não-sentido através da formulação de uma teoria que estabeleça o seu lugar, de uma teoria que instaure o registro da pura diferença. Esta dissertação tem por objetivo explorar territórios das escutas do não-sentido na lingüística, na música e na psicanálise. Em primeiro lugar, tenta-se diferenciar o fenômeno fisiológico da audição do ato psicológico da escuta. Após a delimitação de uma noção de escuta, foi possível percorrer e identificar os espaços do não-sentido. Na lingüística, trata-se de estabelecer um território nas origens da sua fundação. O não-sentido será endereçado para o campo de uma outra ciência denominada semiologia. Este seria o artifício de Saussure: a arbitrariedade do signo lingüístico. Por conseguinte, trata-se de pesquisar o princípio de unidade que faz laço na relação entre os signos em um determinado sistema e na relação entre sistemas semiológicos diferentes. Tendo em vista alguns problemas nas relações semiológicas entre sistemas diferentes, surgiu a necessidade de estabelecer uma analogia entre o sistema lingüístico e o sistema musical. Trata-se também de colocar a música como um discurso estabelecido por um princípio de unidade denominado um. Na música, esse princípio pode ser representado pelo tema, série, modo, tom ou material. Nesse sentido, as músicas seriam sistemas semiológicos estabelecidos por determinadas ordens discursivas. Toda ordem do discurso estaria regida por um princípio de unidade. Deste modo, tentamos demonstrar o quanto é paradoxal explicar o não-sentido através de uma lógica de sentido inerente aos sistemas semiológicos. Restou a concluir que o espaço do não-sentido estaria sempre endereçado para o campo da criação. Já não se faz território, mas sim margens de todos os sistemas discursivos. É nesse espaço que se estabelece toda possibilidade de diferenças e de pontos de vista singulares. Ao fim, se tenta demonstrar o quanto Jaques Lacan se implica, em suas últimas elaborações teóricas, na busca frenética de um encontro com o não-sentido através da formulação de uma teoria que estabeleça o seu lugar, de uma teoria que instaure o registro da pura diferença.
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Da hermenêutica à psicanáliseRemor, Carlos Augusto Monguilhott January 2002 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-19T22:09:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T02:17:35Z : No. of bitstreams: 1
182641.pdf: 341996 bytes, checksum: e675deb5a300a13d24487c4c65f7c0c0 (MD5) / Pesquisa sobre a trajetória da [interpretação] desde seus pilares na [hermenêutica]. É dado destaque ao trajeto que ela teve, como conceito da psicanálise, que iniciou com a busca de sentidos, até sua atual tentativa de algum alcance do real lacaniano, através da intervenção introduzida por Lacan, chamada de ["forçage"].
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Considerações metodológicas sobre a pesquisa em psicanálise na universidadeMonte, Jaime Bezerra do January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2012-10-20T00:44:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
195727.pdf: 660675 bytes, checksum: 75b9aaf93b3775394caf64aa1f0e7ff1 (MD5) / No Brasil, as questões sobre o método de pesquisa em psicanálise no interior das instituições de curso superior confundem-se com a história dos cursos de pós-graduação tendo como consequência natural a publicação de livros e artigos que possibilitaram a realização do presente estudo. Nessa pesquisa, buscamos resgatar a história da psicanálise em suas relações com a Universidade no que diz respeito ao ensino e pesquisa. Realizamos um estudo sobre o método de pesquisa psicanalítico e tivemos como base o trabalho de autores brasileiros, especialmente de Renato Mezan, para procedermos às discussões sobre o método de pesquisa em psicanálise na universidade. Examinamos dois trabalhos de pesquisa (um de mestrado e outro de doutorado) orientados por Mezan, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
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O que sustenta uma relação amorosa?Rosa, Gresiela Nunes da January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2012-10-20T03:04:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A presente pesquisa tem como objetivo responder a questão sobre o que sustenta uma relação amorosa. Para isso, fez-se um estudo histórico-bibliográfico sobre a idéia de amor, bem como, buscou-se a compreensão, também em um estudo bibliográfico, sobre o que há de estrutural acerca do sentimento amoroso. A psicanálise foi utilizada como referencial teórico, ressaltando a constituição subjetiva como determinante nas escolhas de um sujeito, caracterizando assim, um modo próprio de se colocar frente à vida amorosa. A análise final dos resultados demonstra que o vínculo amoroso é fruto de uma fantasmática originada em torno da constituição subjetiva. É um fantasma que irá sustentar o desejo de uma relação amorosa.
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A operação de interpretação na clínica psicanalíticaVieira, Jacqueline Virmond January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2012-10-18T11:03:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
245613.pdf: 526577 bytes, checksum: a4cc3a283ca19b2a4c62452e2952c780 (MD5) / Nesta dissertação, pesquisamos a operação de interpretação na clínica psicanalítica, a partir dos textos de Freud e Lacan. Para contextualizarmos a operação de interpretação iniciamos retomando a construção do método psicanalítico por Freud. A seguir acompanhamos o percurso da operação de interpretação a partir de alguns escritos de Lacan. Discutimos para que serve uma interpretação, como opera uma interpretação, o que dá lastro a uma interpretação, a interpretação como metáfora, a interpretação como metonímia, a relação entre interpretação e metalinguagem, como verificar os efeitos e a justeza de uma interpretação e a distinção entre interpretação e construção. Abordamos, também, a análise das resistências e os desvios das abordagens de Anna Freud, Wilhelm Reich e Hans Hartmann, com respeito à interpretação freudiana. Classificamos três modalidades de interpretação, duas que operam reproduzindo a metáfora paterna e outra que opera desinterpretando o sujeito e levando-o a encontrar-se com sua causa.
This work has the aim to present the research about the interpretation at the psychoanalytical clinic through the texts of Freud and Lacan. To contextualize the operation of interpretation we began by recalling the path of the construction of the Psychoanalytical method by Freud. We also have followed the path of the interpretation operation from some Lacan#s written material. We have discussed what the use of an interpretation is, how an interpretation functions, what gives basis to an interpretation, the interpretation as a metaphor, the interpretation as a metonymy, the relation between interpretation and meta-language, how to verify the effects and the appropriateness of an interpretation and its construction. We have approached, as well, the analysis of the resistances and its deviations to the Freudian interpretation. We have classified three models of interpretation, two which operate reproducing the paternal metaphor and another which operates deconstructing the subject#s interpretation and leading him to the encounter of his own cause
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Corpo e psicossexualidade: metáforas da culturaAssis, Maria de Fátima Pessoa de [UNESP] 28 August 2012 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2012-08-28Bitstream added on 2014-06-13T20:22:20Z : No. of bitstreams: 1
assis_mfp_dr_arafcl.pdf: 974876 bytes, checksum: 2b276e6883acb348865bac2e96cef13a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Nosso interesse de pesquisa partiu de indagações sobre a problemática do corpo, no contexto escolar. Esta temática, contudo, sofreu ampliações no decorrer de nossa investigação, de modo que elegemos como nosso objetivo principal “abordar o corpo e a psicossexualidade tal como definidos pela psicanálise freudiana e seus desdobramentos para explorar suas possibilidades como metáforas da cultura”. Trata-se de uma pesquisa teórica, sobre o tema corpo e psicossexualidade, fundamentada prioritariamente em Sigmund Freud, realizada em livros, artigos, teses e dissertações sobre o tema, nos últimos dez anos (1999-2009). Inicialmente, investigamos os sentidos que o corpo adquire na modernidade, por intermédio da história do corpo, enfatizando-se o período moderno como um projeto cultural e identitário. Pesquisamos, a seguir, a noção de corpo em Freud, de modo a estabelecer os conceitos de corpo e psicossexualidade, como operadores analíticos, para realizarmos uma reflexão sobre a cultura, em condições de modernidade tardia. A Teoria dos Campos de Fábio Herrmann, é utilizada enquanto recuperação do método em Psicanálise, e como recurso para analisar as metáforas do corpo na atualidade.Três metáforas principais foram destacadas, para análise: a juventude, a depressão e o cinismo. A juventude metaforiza os contornos de uma cultura que nega o próprio corpo, sua finitude e desamparo. É metáfora do novo e da novidade, em detrimento do passado e da tradição, como também, expressa as crises e dissonâncias da modernidade, ao metaforizar em si, o que há de fragmentado na cultura. A depressão, por sua vez, expressa a apatia, desilusão e vazio identitário, sintomas do empobrecimento subjetivo de sujeitos esvaziados de substância simbólica. A consideração da depressão como metáfora da cultura, também... / Our research interest resulted from some inquiries about the problematic in relation to the body in the school context. However, this theme suffered some extensions in the course of our research, so that we elected as our main objective addressing “the Body and sexuality, defined by Freudian psychoanalysis and its ramifications, to elucidate the relationship between body and culture”. It is a theoretical research on the subject Body and Psychosexuality, based primarily on Sigmund Freud, held in books, articles, theses, and dissertations on the subject, in the last ten years (1999-2009). Firstly, we investigated the senses that the Body acquires in modernity, emphasizing the modern period as a cultural and identity project. Secondly, we have searched the notion of the Body in Freud, so that we could establish the concepts of Body and Psychosexuality as analytical operators to accomplish a reflection on the culture, in conditions of late modernity. The Theory of the Fields, developed by Fabio Herrmann, is used as recovery of the method in Psychoanalysis and as a resource to analyze the Body metaphors nowadays. Three main metaphors were highlighted for analysis- Youth, Depression and Cynicism. The Youth metaphor is a kind of contour of a culture that denies the own body, its finitude, and abandonment. It is not only the metaphor of the new and the novelty over the past and tradition, but also the target of crisis and modernity dissonance, metaphoring in itself what it is fragmented in the culture. Depression, on the other hand, expresses the apathy, disappointment and empty identity, symptoms of the subjective impoverishment of subjects, emptied of symbolic substance. The consideration of depression as a culture metaphor is also due to the its ideological and hackneyed use, when it is transformed into epidemic, an epidemic... (Complete abstract click electronic access below)
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Paternidade: um estudo psicanalítico sobre pesquisas desenvolvidas no contexto brasileiroPrado, Juliana de Castro [UNESP] 16 December 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013-12-16Bitstream added on 2014-11-10T11:57:28Z : No. of bitstreams: 1
000779738.pdf: 728400 bytes, checksum: 36b0b139e949b5819f331a30fd0dc160 (MD5) / Fruto de todas as transformações que a configuração familiar sofreu ao longo dos tempos, a figura e o papel do pai se encontram hoje em processo de mudança. Através da combinação entre os métodos “Estado da Arte” e da Historiografia da Psicanálise, o presente estudo visa uma investigação de caráter histórico relativa à produção de dissertações, teses e artigos psicanalíticos pertencentes às três últimas décadas, tendo como tema principal a paternidade no Brasil, e como objetivos específicos, identificar a produção teórica psicanalítica a respeito da Paternidade na sociedade brasileira e os autores brasileiros que se dedicaram a estudar a Paternidade utilizando-se do enfoque psicanalítico; compreender quais as concepções de Paternidade vigentes na família contemporânea; e reconhecer as principais influências teóricas entre as diferentes correntes psicanalíticas que prevalecem nos estudos sobre paternidade. Esta pesquisa consiste em um estudo quantitativo e qualitativo de dissertações, teses e artigos concernentes à produção intelectual sobre a Paternidade no Brasil, considerando não apenas o que se tem produzido sobre o tema, como também a forma como este tema vem sendo trabalhado pelos autores. Foi possível verificar com este trabalho que o pai continua sendo o responsável por seu papel simbólico de interditar a relação incestuosa mãe-filho e inserir o indivíduo na cultura e sociedade. Para a Psicanálise, o pai é aquele a quem a mãe o nomeia, e não necessariamente aquele quem participou na origem do filho. Uma vez que a paternidade vem se configurando cada vez mais como um intercâmbio entre a função materna e paterna, tudo parece caminhar para um modelo de pai mais próximo e nutridor / The present study is an historical investigation about Brazilian psychoanalytic publications related to the Fatherhood in Brazil during the last three decades. This research consists of quantitative and qualitative studies regarded to the intellectual production of fatherhood in Brazil, taking into consideration not only what is being published about this subject, but also considering the way this subject is being elaborated by Brazilian authors. It was possible to verify with this study that the father is still responsible for the mother-son relationship prohibition, considered his symbolic function by Psychoanalysis, and also important to introduce the individual in society and culture. According to Freud and Lacan’s Psychoanalysis, fatherhood is associated to the paternal function, not necessarily being connected to the male character, but to its symbolical function of the Name of the Father, active metaphor in the incest prohibition, and the insertion of the individual in the Law and culture. As result from all the changes that the family configuration has suffered over the years, the picture of the father is found in process of transformation. Everything seems to be changing to a model of a nurturing father once fatherhood has been seen as an exchanging between the maternal and paternal functions
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Psicanálise e musicalidade(s): sublimação, invocações e laço socialTavares, Leandro Anselmo Todesqui [UNESP] January 2014 (has links) (PDF)
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000797313.pdf: 774504 bytes, checksum: 438a7b78a1d40d73b6498ca3caf01d0c (MD5) / Considerando as sucessivas evoluções necessárias ao campo de saber da Psicanálise (Freud- Lacan), a presente tese visa a um aprofundamento teórico acerca das relações entre a(s) musicalidade(s) e o psiquismo, contribuindo também para a interdisciplinaridade de saberes. Propõem-se distintos delineamentos: investigativos, sobre a criação e sublimação em psicanálise, e construtivos, para uma metapsicologia do objeto sonoro-musical. Elege-se a música como objeto privilegiado de estudo, em interface com a psicanálise, na medida em que se vislumbram contribuições ao pensar o sujeito e suas possibilidades no tecido de sua origem: pela via do laço social e da cultura. Constitui-se uma proposta de (re)aproximação e diálogo com o campo da arte, sob o prisma das musicalidades, resgatando a perspicácia inventiva de Freud e Lacan, na perspectiva de uma Psicanálise Implicada. A música e/ou a(s) musicalidade(s) mantém relações intrínsecas com eventos psíquicos fundamentais para a constituição do sujeito, bem como para o enlace com o outro. Pela via de uma atualização conceitual acerca da sublimação, destaca-se sua função de contágio, ressaltando seus correlatos psíquicos em suas relações com a(s) musicalidade(s). O estudo da pulsão invocante revelou relações com o tempo da sublimação, e a música e/ou musicalidade(s), no que diz respeito à sua metapsicologia, apresenta-se como uma poética do indizível capaz de produzir destinos (musicantes) ao inaudito do(s) sujeito(s). Por conta de sua qualidade metapsicológica singular – demasiadamente invocante –, a musicalidade se caracteriza como forma privilegiada de transmissão do e no real, realizando uma função de próximo no registro da cultura e na invocação do próprio laço social / Taking into consideration the constant development necessary for the establishing of Psychoanalysis as a field of knowledge (Freud, Lacan), the thesis presented here aims at a deeper theoretical study on the relations between musicality and the Psyche, as well as a contributing for interdisciplinary studies We approach this theme from different perspectives: an investigative perspective related to creation and sublimation in psychoanalysis; a constructive perspective related to the metapsychology of the musical-sound object. Music is chosen as privileged object of study in its interfaces with psychoanalysis to the extent of opening contributions to the understanding of the subject and its possibilities in the texture of its origins, through social ties and culture. This study constitutes in a proposal for a rapprochement and a dialogue with the field of the arts through the prism of musicality, recovering the inventive insight by Freud and Lacan from the perspective of Involved Psychoanalysis. Music and/or musicality maintain relations with intrinsic psychic events for the constitution of the subject as well as for the link to the other. By means of an updating of the concept of sublimation, the function of contagion is brought into focus highlighting its psychic correlates in its relations with musicality. The study of the invocatory drive revealed relations with time of sublimation and music and/or musicality in regards to the metapsychology presening itself as a poetics of the unspeakable capable of producing destinations (musicantes) at the unheard of the subjects(s). Because of it unique metapsychologival quality – excessively invoking – musicality is characterized as a privileged form transmission from and into the real performing the function of proximity in the register of culture and in the invocation of the social bond itself
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