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A (mal) dita maternidade: a maternidade e o feminino entre os ideais sociais e o silenciado

Clemens, Juçara January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-09-29T04:07:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 334781.pdf: 1802334 bytes, checksum: 75268e190ec8152975b90e0b660084fd (MD5) Previous issue date: 2015 / Esta tese destaca as histórias de mulheres e suas maternidades. O tema da maternidade é inesgotável no viver de cada mulher. Mesmo cada uma tendo uma história para contar como sua, ela nunca será a mesma a cada dia e nem com o passar dos anos. A mulher e a maternidade se recriam, se contam e se recontam a cada novo episódio, a cada novo filho(a), a cada novo encontro entre mulheres, a cada novidade que o imprevisto da vida apresenta. Bem como cada uma tem sua trajetória, seus enredos, seus desejos, seus afetos. O objetivo geral desta pesquisa foi o de problematizar a maternidade para as mulheres-mães considerando a maternidade dita e a silenciada. A escolha por esse enfoque diz respeito a como a mulher-mãe, a partir das marcas de sua história, pensa e sente a maternidade dita e compartilhada e a maternidade mal(dita), ou seja, aquela que não pode ser falada, sendo silenciada quando não confirma ou não mantém os valores e padrões sociais/culturais preponderantes. Utilizou-se de aportes teóricos da psicanálise, considerando-se a psicanálise extramuros, e aportes teóricos de disciplinas como a história e a filosofia. Utilizou-se de entrevistas com mulheres-mães as quais foram realizadas considerando-se a ética e os conceitos da psicanálise: inconsciente, livre associação, transferência. Na análise do material das entrevistadas se destacaram modos de expressão no falar e esse material foi organizado em eixos denominados: não dito, é dito, dito não reconhecido, dito falho e dito pelo corpo - sem palavras. Esses eixos dizem respeito às manifestações afetivas e suas organizações psíquicas, evidenciando que de acordo com a história de cada uma há um trabalho psíquico que aciona diferentes recursos; evidenciando os ditos que sustentam ou alteram os parâmetros que a cultura atribui para as mulheres-mães, mobilizando-as para falar ou silenciar. O trabalho psíquico apresenta-se mais intenso de acordo com a proximidade ou distanciamento dos afetos de cada entrevistada em relação aos ideais sociais sobre o feminino e a maternidade.<br> / Abstract : This dissertation highlights the stories of women and their motherhood experiences. The theme of maternity is inexhaustible in the life of every woman, and although each one has their own story to tell, it is never the same now and then. Women and motherhood are recreated, told and retold every new episode, every time a new child is born, every new encounter between women or every novelty brought by the unforeseen of life. Moreover, each one of them has their own life story, plots, desires, and affections. The general goal of this research was to address the problem of motherhood for women-mothers, taking into account both the spoken and the silenced motherhood. This approach concerns how women-mothers, based on the singularities of their story, think and feel about the spoken and shared motherhood versus the (ill)spoken motherhood , that is, the one that cannot be spoken and is silenced when it does not confirm or maintain prevailing values or social and cultural patterns. This work was supported by psychoanalytical theories, particularly the extramural psychoanalysis, as well as by theoretical contributions from disciplines such as history and philosophy. Women-mothers were interviewed in accordance with the ethics and concepts found in psychoanalysis: the unconscious, free association, and transference. An analysis of the respondents material revealed ways of expression in their speech and this material was organized in the following categories: the unspoken, the spoken, the unrecognized spoken, the misspoken and the spoken by the body - without words. These categories relate to displays of affection and their psychic organizations, showing that there is a psychic work that triggers different resources depending on each one s story. Ultimately, they stress the sayings that sustain or alter the parameters assigned by culture to women-mothers, causing them to speak or to silence. This psychic work will be more intense depending on the closeness or distance of the affections nurtured by each interviewed woman towards the social ideals of feminine and motherhood.
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Formação e instituição

Pereira, Renata Susan January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2013-07-15T23:22:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 211759.pdf: 871297 bytes, checksum: 8ed4d35c5d40e7105964859f104efa17 (MD5) / A Psicanálise atentou para aquilo que era desprezado: os sonhos, os lapsos, a fala sobre os sintomas. Destas manifestações Freud fez brotar o inconsciente e dirigiu ao sujeito suas perguntas. Sua invenção deu origem a dois lugares inéditos: o analisando e o psicanalista. Desde então não cessam os debates acerca do psicanalista, aquele que, sobretudo, viveu a experiência de uma análise e retirou saber de seu próprio sintoma. A formação, que no início do século XX era uma decorrência da análise, institucionalizou-se e provocou diversas cisões no movimento psicanalítico. As instituições multiplicaram-se e disto resultou um clima beligerante em defesa da legitimidade do que se faz sob os nomes de Freud e Lacan. A pergunta que norteou essa pesquisa dirigiu-se às instituições psicanalíticas da cidade de Florianópolis: como estas instituições concebem e estruturam a formação do psicanalista? Realizaram-se entrevistas recorrentes com os membros, bem como a pesquisa de documentos e publicações. A Maiêutica Florianópolis - Instituição Psicanalítica, fundada em 1984, é convocante da Reunião Lacanoamericana de Psicanálise, bem como membro de Convergência, Movimento Lacaniano para a Psicanálise Freudiana. Concebe o psicanalista como produto de sua análise, pois é nesta que se dá a mudança de posicionamento subjetivo. O psicanalista o é no momento do seu ato, de sua escuta e interpretação, na articulação do que aparece em sua clínica com a teoria. A submissão de seu ato a outro o confirma ou não como analista, pois sua autorização se faz também com alguns outros. A formação não é possível fora da instituição. A Delegação Santa Catarina, fundada em 1999, faz parte da Escola Brasileira de Psicanálise, a qual é membro institucional da AMP e orienta-se pelo Campo Freudiano. A formação faz-se um por um, pois cada um é impulsionado pelo seu desejo. A Escola se organiza em torno de um lugar vazio: não existe uma identificação com o ser ou com atributos definidores do lugar do analista. O saber produzido na análise orienta a Escola e a forma dos analistas congregarem-se. O cartel e o passe, pilares desta Escola, questionam o sujeito e produzem um saber particular. A história da psicanálise tem mostrado que as divergências institucionais se dão, sobretudo, pela ruptura com os psicanalistas que assumem um lugar de destaque na instituição, mais do que por divergências teóricas ou por novas invenções. O ponto de embargo institucional é a condescendência entre os membros e a exclusão da diferença. As cisões instauram o mal-estar e provocam a inquietação que faz surgir respostas, novas formas de enlaces, redes internacionais, enfim, faz a Psicanálise avançar nos interstícios. A instituição psicanalítica não existe para dar respostas ou prescrever uma formação, mas para conquistar um saber sobre a passagem a analista, em última instância, busca-se um saber sobre as formações do inconsciente e a realização de uma Psicanálise.
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Um domingo com Clarice

Martendal, Adriano January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. / Made available in DSpace on 2013-07-15T23:41:31Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Este estudo surgiu de uma inquietação acerca dos efeitos do limbo, instância que pensei constituinte do cotidiano. Apelo à Literatura, em especial a Clarice Lispector para, com a perscrutação de Água Viva, A Hora da Estrela e A Paixão Segundo G.H., trabalhar outras questões atreladas ao dia-a-dia. A produção de sentido e a circulação do sem-sentido na escrita de Clarice ganham destaque especial, sustentados por um importante pilar extraído da obra do filósofo italiano Giorgio Agamben intitulada Infancia e Historia, que é o conceito de experiência. Não é possível deixar de dizer que o enfoque psicanalítico está no sub-solo desta produção, o que oferece, com certeza, uma leitura de cor diferenciada ao leitor, sem, no entanto, fugir do campo próprio da Literatura.
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Jacques Lancan e a questão da autorização dos analistas

Alves, Evandro Fernandes January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:38:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 319235.pdf: 1513427 bytes, checksum: 041bbba45f782a94b28e5c067e20a994 (MD5) Previous issue date: 2013 / Neste trabalho procura-se retomar a questão da autorização dos psicanalistas na obra de Jacques Lacan, principalmente a partir do seminário de 1973-1974 denominado Les non-dupes errent. Neste seminário, Lacan refaz sua proposição acerca da autorização dos analistas ao compará-la à autorização do ser sexuado. Segundo ele, assim como ocorre com o ser sexuado - que precisa autorizar-se por si mesmo a assumir seu lugar na sexualidade, mas não está sozinho para isso ? da mesma forma, o analista só se autoriza por si mesmo e por alguns outros. O objetivo principal desta tese é articular possíveis soluções para a questão da autorização dos psicanalistas, já que essa encontra-se em aberto na obra lacaniana. Tomando como ponto de partida o processo de institucionalização da formação dos psicanalistas em Freud, foram revisitados alguns conceitos fundamentais da obra de Lacan, a saber: as fórmulas quânticas da sexuação, a impossibilidade da relação sexual, a inexistência d?A mulher, a diferenciação entre os sexos e a autorização do ser sexuado. Após realizado esse percurso, constata-se que o analista só se autoriza por si mesmo a ocupar o lugar do analista, entretanto, ele dependerá de alguns outros que participem dessa autorização. Dessa forma, poder-se-á concluir que da mesma forma que ocorre com o ser sexuado, o posicionamento do analista na psicanálise não se dá de maneira solitária. Se a verdadeira autorização só é possível por si mesmo, isso não impede que o analista se posicione na psicanálise em um jogo de relações que se estabelece. O significante psicanalista só será significado na oposição com alguns outros significantes: o analisando, os pares, as outras profissões e a sociedade e não, simplesmente, baseado na autorização vinda dos grandes nomes e das instituições. <br>
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Maternidade e HIV/AIDS

Melo, Angela Margarida Matos de Souza January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-05T23:26:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 319162.pdf: 844976 bytes, checksum: 210711a02b13ad239a6020222f388f66 (MD5) Previous issue date: 2013 / Esta dissertação procurou estabelecer, a partir da teoria e escuta psicanalíticas, relações entre as vivências simultâneas da maternidade e da infecção pelo HIV, em mulheres atendidas em ambulatório especializado no tratamento e prevenção do HIV/Aids, que tiveram o diagnóstico durante a gestação ou até o terceiro mês de vida do bebê. Tanto a maternidade como a doença são construções histórico-culturais, com valorações antagônicas e associadas a representações socialmente compartilhadas, produzindo efeitos de subjetivação. Enquanto que a maternidade é associada à transmissão da vida e a um ideal de amor e doação, conferindo maior valoração à mulher que se torna mãe, o vírus HIV e a Aids são associados ao adoecimento e à morte. Pessoas infectadas pelo HIV, especialmente mulheres, são consideradas promíscuas e estigmatizadas, existindo a fantasia de que mulheres que têm relações estáveis estão a salvo da infecção. No Ocidente, sob a influência de diversos saberes e do cristianismo, foi estabelecida uma dicotomia entre a maternidade e o erotismo. Assim, se a sexualidade era legitimada nos homens, a sua expressão nas mulheres era vista como sinal de desvio de conduta, visão que ainda hoje produz efeitos nas práticas e valores morais compartilhados socialmente. Freud, ao atribuir à sexualidade um lugar central na constituição do sujeito, associada aos desejos inconscientes e voltada essencialmente à obtenção de prazer, dá-lhe outro estatuto, desvinculando-a da finalidade reprodutiva, ao mesmo tempo em que restitui à mulher seu corpo erotizado. Apesar dos esforços das instituições sociais para conter a sexualidade por meio de normas, ela extravasa os limites estabelecidos. A busca de prazer coloca as mulheres em condição de maior vulnerabilidade, em decorrência das assimetrias, culturalmente justificadas e validadas, nas relações de gênero. Essa assimetria coloca grande parte das mulheres em uma posição de submissão frente ao homem, o que se evidenciou nas falas das mulheres atendidas no ambulatório. Para muitas pessoas, ainda prevalece a visão dicotômica entre a mulher recatada e a que vivencia sua sexualidade livremente. As mulheres que contraem o vírus através da prática sexual, sem que tenham uma relação estável, são desqualificadas, enquanto que aquelas que foram infectadas pelos maridos, são vistas como vítimas de uma fatalidade. Assim, grande parte das mulheres atendidas, infectadas pelo vírus, temia que sua condição fosse descoberta e relutava em contar ao companheiro sobre essa condição. Tinham medo de serem abandonadas, receavam não mais poder dar expressão à sua sexualidade e muitas delas, em suas fantasias, temiam sofrer violência física. Além desses receios, comuns a outras mulheres, as gestantes expressavam medo de transmitir o vírus ao filho, o que as fazia viver um conflito, e muitas achavam que não poderiam ser boas mães, uma vez que não poderiam amamentar. Assujeitadas aos valores vigentes, elas próprias sentiam-se destituídas de valor. Propiciar a essas mulheres um espaço de fala e escuta, possibilitou a muitas delas a oportunidade de re-elaboração subjetiva de fantasias relacionadas à condição de soropositivas, proporcionando-lhes a busca de novas formas de lidar com a realidade e com o outro. <br> / Abstract: This dissertation has tried to establish, from theory and psychoanalytic sessions, the relations between the simultaneous experiences of maternity and HIV infection in women attended in an ambulatory specialized in HIV/Aids treatment and prevention, who were diagnosed during pregnancy or within three months of their babies? lives. Both maternity and disease are historical and cultural constructions with antagonistic valuation and associated to socially shared representations, producing subjective effects. While maternity is associated to the transmission of life and to an ideal of love and donation, conferring a greater value to a woman who becomes a mother, the HIV virus and Aids are associated to illness and death. HIV infected persons, specially women, are considered promiscuous and are stigmatized, existing the fantasy that women who have stable relationships are safe from infection. In the West, under the influence of various sciences and of Christianism, a dichotomy has been established between maternity and eroticism. As a result, if sexuality were legitimate for men, its expression in women was seen as a signal of a conduct deviation, a vision that still produces effects nowadays in socially shared practices and moral values. When Freud assigned to sexuality a central place in a subject?s constitution, associated to unconscious desires and essentially connected to obtaining pleasure, he gave it another dimension, disconnecting it from reproductive purposes, at the same time returning to women their eroticized bodies. Regardless of the efforts made by social institutions to contain sexuality by means of rules it goes beyond established limits. The search of pleasure places women in a more vulnerable condition as a result from culturally justified and validated asymmetries in gender relations. Such asymmetry puts an important part of women in a position of submission before men, which has been evidenced in the spoken reports of women attended in the ambulatory. Many persons still have a dichotomic vision between the modest woman and that who freely lives her sexuality. Women who are infected by the virus through sexual intercourse without having a stable relationship are disqualified, while those who have been infected by their husbands are seen as victims of a fatality. Thus, a great number of women attended, infected by the virus, feared the disclosure of their condition and were reluctant in telling their companions about their condition. They were afraid of being left, feared no longer being able to express their sexuality and, many of them, in their fantasies, were afraid of physical violence. Besides such fears, common to other women, pregnant women expressed fear of transmitting the virus to their babies, leading them to a conflict, and many thought they could not be good mothers since they would not be able to breast-feed. Submitted to the current values, they themselves felt valueless. By giving these women a space to speak and to being heard, many of them had the opportunity to subjectively re-make their fantasies related to their serum-positive condition and to search new ways to deal with reality and with others.
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A psicologia psicanalítica do ego e a psicanálise freudiana

Baratto, Geselda January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2012-10-20T22:57:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 194972.pdf: 872896 bytes, checksum: f7fe480a5876dc5a407ca487371e2f35 (MD5) / Desenvolvemos neste trabalho de dissertação as teses fundamentais da escola norte-americana de psicanálise: a "Psicologia Psicanalítica do Ego", pautando-as com as teses fundamentais da psicanálise freudiana. São estabelecidas as diferenças teóricas que a "Psicologia Psicanalítica do Ego" guarda em a psicanálise freudiana, estabelecendo-se os pontos específicos em torno dos quais estas diferenças ocorrem.
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Rastros freudianos em Mário de Andrade

Riaviz, Vanessa Nahas January 2003 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. / Made available in DSpace on 2012-10-21T00:47:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 205737.pdf: 2476633 bytes, checksum: add0e4b285d907e465a3c3157d4e1d63 (MD5) / A presente tese aborda as relações entre Mário de Andrade # leitor de Freud # e a psicanálise, ou seja, o uso feito pelo escritor de conceitos e noções psicanalíticas. Ao incorporar a psicanálise aos seus estudos sobre o folclore, Mário lança mão dos termos psicanalíticos recalcamento e sublimação, criando uma tradução própria que recobre, aproximadamente, a extensão de tais noções: seqüestro. Além deste termo, outros três são destacados da obra de Mário de Andrade como termos psicanalíticos e/ou articuláveis com a psicanálise: libido, loucura e inconsciente. Percorrendo as vias freudiana e lacaniana dos conceitos, destacamos trechos da obra do escritor nos quais surgem os temas em questão. A tese desenvolve-se em duas direções: por um lado, busca a psicanálise lida e interpretada por Mário de Andrade, e por outro, através da psicanálise, num exercício crítico, constrói leituras possíveis para alguns dos seus textos. Este percurso psicanalítico por textos do escritor perfaz o que chamamos de rastros freudianos em Mário de Andrade.
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Saúde pública, psicanálise e infância

Medrano, Carlos Alberto January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública / Made available in DSpace on 2012-10-20T11:14:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 199953.pdf: 332111 bytes, checksum: dd5d2584745a6e7ea7eba195a8d87bce (MD5) / O objetivo deste trabalho é o de apresentar as determinações ideológicas - discursivas historicamente construídas em relação aos espaços para o brincar. Estes espaços aparecem em cena por volta da década de 1980. Muitos deles como um intento de desafiar às regras de jogo presentes na relação criança - adulto nos hospitais. Nos interessa particularmente a dimensão discursiva tecida a partir das práticas discursivas e não discursivas da Saúde Pública e da Psicanálise em relação à infância e ao brincar. Levando em conta que o sentimento da infância e o reconhecimento do brincar como inerente à condição de criança, são relativamente recentes, podemos afirmar que o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) institui um antes e um depois na condição jurídica dos menores no Brasil. A passagem de objeto ao de sujeito pleno de direito, significou que o brincar comece ser reconhecido como um direito a ser efetivamente garantido e defendido pela sociedade. O brincar é a fala da criança e, através do qual a criança vai construindo sua subjetividade; é através do brincar, se houver um adulto capaz de escutar, o meio com o qual a criança diz sobre seu sofrimento, suas esperanças. Práticas e discursos variados tentam disciplinar este brincar como forma de controle, numa tentativa de higienizar e disciplinarizar os corpos e as mentes das crianças. A falta de espaços para o brincar é uma forma de condenar às crianças ao silêncio, uma forma de tirar delas a possibilidade de recriar o mundo, de cercear a experiência de viver sua própria infância. Não se trata aqui simplesmente de espaços materiais, trata-se de abrir mão do poder hegemônico do adulto no intuito de desconstruir saberes, práticas e discursividades que possibilitem o surgimento de uma outra verdade e novas formas de subjetivação. Os discursos da Saúde Pública e da Psicanálise, junto às determinações históricas que lhes deram origem, encontram-se nestes particulares espaços. Mostramos como a psicanálise pode ser um auxilio para que às práticas da saúde pública possam repensar e retificar seus dispositivos disciplinares. Possibilita a produção de um espaço onde possam ser acolhidos os que demandam um refugio para resistir ser subjugado pela "ordem disciplinar". Concluímos que o brincar pode manter vivo o desafio que a psicanálise propôs: ser uma chance. A chance de restituir a palavra dos sem voz, pois, a condena ao silêncio não é privativa das crianças. Daí seu poder transformador de práticas e discursos ligados à saúde pública, à psicanálise e à infância.
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Só dói quando eu rio

Vasconcelos, Beatriz Palhano de Jesus de January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-19T09:31:02Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T20:09:53Z : No. of bitstreams: 1 187351.pdf: 4284282 bytes, checksum: b8f3ab76b368e8ac2faa86adfaacc081 (MD5)
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Proposta teórico-interpretativa em sexualidade infantil: contribuição à educação sexual a partir da Grounded Theory / Proposal theoretical-interpretative in infant sexuality: contribution to sex education from the grounded theory

Silva, Claudionor Renato da [UNESP] 03 December 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-04-01T17:54:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-12-03. Added 1 bitstream(s) on 2016-04-01T18:00:41Z : No. of bitstreams: 1 000860217.pdf: 4115289 bytes, checksum: 69920ba425f2118ee961fcece7c2c954 (MD5) / A Grounded Theory (GT) é um método indutivo de pesquisa que tem como base, a análise de dados do cotidiano para geração de teoria. A presente tese é uma proposta teórico-interpretativa em sexualidade infantil e sua contribuição à área da educação sexual, numa teorização que sistematiza a produção de conhecimento sobre o tema. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica-documental, conforme a vertente construtivista da GT em Kathy Charmaz. Sob o descritor sexualidade infantil foram acessados e codificados artigos, monografias, dissertações e teses indexados no Google Acadêmico, no período de 2004 a 2014, bem como dissertações e teses na fase de saturação dos dados, realizado no Banco de Teses da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Na codificação que permitiu a organização dos fragmentos dos textos indexados originaram-se as Sentenças Categorias Codificadas (SCC). Estas SCC são o primeiro produto resultante da codificação dos fragmentos dos textos. As SCC geraram as Unidades Categorias (UC) que são um segundo produto, seguindo o método da GT, que aglutinam e reagrupam as SCC na busca de um contorno simplificador para a teorização em curso. Estas UC permitiram a sistematização dos primeiros conceitos da teorização que são as Unidades Conceituais Provisórias (UCP), base para os Memorandos que levam a teorização em sexualidade infantil. Esta teorização se fundamenta em três considerações: (1) a sexualidade infantil tem seu referencial na obra freudiana e na psicanálise até a contemporaneidade; (2) o cotidiano escolar evidencia duas situações que se complementam, gerando a necessidade de uma ação tanto no campo da formação inicial de professores em Pedagogia, como na formação continuada nas Redes de Ensino públicas e particulares/privadas; (3) a temática das políticas públicas de proteção à sexualidade infantil, como direito da criança pequena. Na... / The Grounded Theory (GT) is an inductive research method that is based on the everyday data analysis to generate theory. This thesis is a theoretical and interpretative proposal on child sexuality and its contribution to the area of sex education, a theory which organizes the production of knowledge on the subject. It is a bibliographical and documentary research, as the constructivist aspect of GT Kathy Charmaz. Under the main heading infantile sexuality were accessed and coded articles, monographs, dissertations and indexed theses in Google Scholar, from 2004 to 2014, as well as dissertations and theses in the data loading phase, held at the Bank of CAPES Theses (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). The encoding that allowed the organization of the fragments of the indexed texts originated in the Sentences categories Coded (SCC). These SCC is the first product resulting from the coding of the fragments of the texts. The SCC generated Categories Units (UC) that are a second product, following the GT method, which coalesce and regroup the SCC in the search for a simplifying contour to theorizing in progress. These UC enabled the systematization of the first concepts of the theory that it is the Provisional Concept Units (UCP), the Memorandum basis for the theory that lead in children's sexuality. This theory is based on three considerations: (1) child sexuality has its reference in Freud and psychoanalysis to the contemporary; (2) the school routine shows two situations that complement each other, creating the need for action both in the field of initial teacher training in pedagogy, and in continuing education in public and private / private education networks; (3) the issue of public policies for protection of children's sexuality as a right of the small child. The first consideration is evident in the privilege of a theoretical approach to the field of psychology explanations that support sexuality in...

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