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“Docentes Abriendo las Puertas del Clóset” Narrativas de Resistencias y Apropiaciones a la matriz heteronormativa escolar en Profesores Homosexuales/Lesbianas y sus impactos en las prácticas pedagógicas

Catalán Marshall, Mario Alejandro January 2017 (has links)
Magíster en Estudios de Género y Cultura, Mención Ciencias Sociales / La presente tesis, titulada “Docentes abriendo las puertas del clóset. Narrativas de resistencias y apropiaciones a la matriz heteronormativa escolar en profesores homosexuales/lesbianas y sus impactos en las prácticas pedagógicas”, fue realizada por Mario Catalán Marshall, bajo la conducción académica de la profesora Ximena Azúa Ríos, con el fin de obtener el grado académico de Magíster en Estudios de Género y Cultura, Mención Ciencias Sociales. Esta investigación busca analizar bajo una perspectiva feminista y queer, el cómo significan sus vivencias relacionadas a su sexualidad, cuerpo y género los y las docentes homosexuales y lesbianas, frente a los discursos y prácticas heteronormativos presentes en las instituciones escolares. Mediante las historias de vida de 7 profesores homosexuales y 3 profesoras lesbianas, nos interiorizamos, a través de una mirada crítica, en una temática que pareciera no tener cabida dentro de las investigaciones de carácter pedagógico actuales y en donde los profesores y profesoras de sexualidades no heterosexuales han sido un grupo marginalizado e invisibilizado históricamente como sujetos de investigación dentro de los estudios que tienen como ejes de análisis a la sexualidad y a la educación
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Cidades-sensuais: práticas sexuais desviantes x renovação do espaço urbano

Rocha Lima, Eduardo 25 September 2013 (has links)
Submitted by Francisco Costa (xcosta@ufba.br) on 2013-09-24T23:46:44Z No. of bitstreams: 1 Tese Eduardo Rocha.pdf: 155425956 bytes, checksum: d922915bfce15ebba1db3e6c5d4bbb06 (MD5) / Approved for entry into archive by Edilene Costa(ec@ufba.br) on 2013-09-25T22:12:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Eduardo Rocha.pdf: 155425956 bytes, checksum: d922915bfce15ebba1db3e6c5d4bbb06 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-25T22:12:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Eduardo Rocha.pdf: 155425956 bytes, checksum: d922915bfce15ebba1db3e6c5d4bbb06 (MD5) / CNPQ / Este estudo tem a experiência de um caminhante por entre três cidades – Fortaleza, Rio de Janeiro e Paris – como base para a apreensão de conhecimento sobre o espaço vivido que se pretende crítico à espetacularização urbana contemporânea, vinculada à produção do espaço pelo turismo. No percurso traçado pelo caminhante, um conflito urbano é perseguido nas três cidades caminhadas: a apropriação de espaços investidos para o fluxo turístico por corpos que “furam”, pelo exercício de suas sexualidades desviantes, as barreiras sociais e espaciais impostas pela norma sexual dominante – heterossexual, monogâmica, reprodutora e burguesa – e pela reprodução capitalista do espaço, atrelada às estratégias da economia globalizada. As cidades lidas no/pelo corpo são aqui narradas com foco sobre a espacialidade produzida no momento presente da ação físico-sensorial – entendido como o instante da prática política e estética de sujeitos ordinários urbanos – dos corpos excluídos por uma certa razão urbanística que, vinculada ao capital privado, intenta reproduzir pelo mundo uma “idéia de cidade” socialmente seletiva, pois favorecedora da apropriação da cidade por interesses empresariais globalizados. Esta pesquisa apreende as ações astuciosas de corpos que a partir dos seus sexos “fora da Ordem” expõem materializada, enquanto sombra nos espaços intensamente iluminados por tal razão urbanística, a falência e a insustentabilidade da produção do espaço que, priorizando-o enquanto “mercadoria” à venda no mercado competitivo das cidades ditas “globais”, desvaloriza a história social – e, portanto, a história espacial – dos sujeitos que articulam a cotidianidade do espaço, elaborando nele o exercício de suas vidas. / Salvador
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Corpos e Subjetividades: Análise dos Processos de Embodiment nos Ursos do Espírito Santo

CERQUEIRA, P. R. 10 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:40:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7565_Dissertação Paulo Cerqueira.PDF: 58 bytes, checksum: 15a6d8fc683487056369de4e3c516f64 (MD5) Previous issue date: 2014-03-10 / Este trabalho vem analisar processos de subjetivação de sujeitos homossexuais que se assumem como ursos. Trazemos o debate de corpos para explicitarmos seus agenciamentos, tanto na produção imagética do que socialmente seriam aqueles sujeitos, dos locais de onde falam, dos grupos que apresentam afinidades, quanto nos processos em que constroem a si mesmos. Os processos de subjetivação não pressupõem um sujeito autônomo, pois sofrem interferências de organizações de forças e saberes que operam na sociedade (FOUCAULT, 2003). Diante disso, recorremos à analíticas de poder propostas por Michel Foucault (1995), Judith Butler (2010) e Laclau e Mouffe (1987), tanto para nos afastarmos de noções de corpos passivos, universais e objetivos, recorrentes em enfoques em hegemonia na Administração, quanto para analisarmos sua construção somente em relação à construção de um sujeito, ou seja, em processos sociais, históricos e políticos de embodiments. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, cujos dados foram coletados por meio de entrevistas individuais semiestruturadas com 19 participantes capixabas. Os dados foram analisados sob a ótica pós-estruturalista do discurso tendo em vista as abordagens laclauniana e foucaultiana. O trabalho conclui que o discurso ursino sobredetermina práticas dispersas no campo de homoafetividades ao articular um esquema corpóreo masculino. Este esquema se assume como uma das práticas hegemônicas LGBT e, consequentemente, é o primeiro a ser acionado nas subjetivações dos participantes. Porém, este processo não se concretiza de forma plena, nem elimina particularidades e contingências que parodiam as demandas comportamentais emergentes das construções identitárias.
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Corpos e Subjetividades: Análise dos Processos de Embodiment nos Ursos do Espírito Santo

Cerqueira, Paulo Rodrigues 10 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:40:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7565_Dissertação Paulo Cerqueira.PDF: 58 bytes, checksum: 15a6d8fc683487056369de4e3c516f64 (MD5) Previous issue date: 2014-03-10 / Este trabalho vem analisar processos de subjetivação de sujeitos homossexuais que se assumem como ursos. Trazemos o debate de corpos para explicitarmos seus agenciamentos, tanto na produção imagética do que socialmente seriam aqueles sujeitos, dos locais de onde falam, dos grupos que apresentam afinidades, quanto nos processos em que constroem a si mesmos. Os processos de subjetivação não pressupõem um sujeito autônomo, pois sofrem interferências de organizações de forças e saberes que operam na sociedade (FOUCAULT, 2003). Diante disso, recorremos à analíticas de poder propostas por Michel Foucault (1995), Judith Butler (2010) e Laclau e Mouffe (1987), tanto para nos afastarmos de noções de corpos passivos, universais e objetivos, recorrentes em enfoques em hegemonia na Administração, quanto para analisarmos sua construção somente em relação à construção de um sujeito, ou seja, em processos sociais, históricos e políticos de embodiments. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, cujos dados foram coletados por meio de entrevistas individuais semiestruturadas com 19 participantes capixabas. Os dados foram analisados sob a ótica pós-estruturalista do discurso tendo em vista as abordagens laclauniana e foucaultiana. O trabalho conclui que o discurso ursino sobredetermina práticas dispersas no campo de homoafetividades ao articular um esquema corpóreo masculino. Este esquema se assume como uma das práticas hegemônicas LGBT e, consequentemente, é o primeiro a ser acionado nas subjetivações dos participantes. Porém, este processo não se concretiza de forma plena, nem elimina particularidades e contingências que parodiam as demandas comportamentais emergentes das construções identitárias.
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Cidades-Sensuais: práticas sexuais desviantes x renovação do espaço urbano

Lima, Eduardo Rocha 25 October 2012 (has links)
Submitted by Biblioteca de Arquitetura (bibarq@ufba.br) on 2016-10-10T22:44:09Z No. of bitstreams: 1 Eduardo Rocha.pdf: 155425956 bytes, checksum: d922915bfce15ebba1db3e6c5d4bbb06 (MD5) / Approved for entry into archive by Edilene Costa (ec@ufba.br) on 2016-10-11T19:17:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Eduardo Rocha.pdf: 155425956 bytes, checksum: d922915bfce15ebba1db3e6c5d4bbb06 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-11T19:17:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Eduardo Rocha.pdf: 155425956 bytes, checksum: d922915bfce15ebba1db3e6c5d4bbb06 (MD5) / Este estudo tem a experiência de um caminhante por entre três cidades – Fortaleza, Rio de Janeiro e Paris – como base para a apreensão de conhecimento sobre o espaço vivido que se pretende crítico à espetacularização urbana contemporânea, vinculada à produção do espaço pelo turismo. No percurso traçado pelo caminhante, um conflito urbano é perseguido nas três cidades caminhadas: a apropriação de espaços investidos para o fluxo turístico por corpos que “furam”, pelo exercício de suas sexualidades desviantes, as barreiras sociais e espaciais impostas pela norma sexual dominante – heterossexual, monogâmica, reprodutora e burguesa – e pela reprodução capitalista do espaço, atrelada às estratégias da economia globalizada. As cidades lidas no/pelo corpo são aqui narradas com foco sobre a espacialidade produzida no momento presente da ação físico-sensorial – entendido como o instante da prática política e estética de sujeitos ordinários urbanos – dos corpos excluídos por uma certa razão urbanística que, vinculada ao capital privado, intenta reproduzir pelo mundo uma “idéia de cidade” socialmente seletiva, pois favorecedora da apropriação da cidade por interesses empresariais globalizados. Esta pesquisa apreende as ações astuciosas de corpos que a partir dos seus sexos “fora da Ordem” expõem materializada, enquanto sombra nos espaços intensamente iluminados por tal razão urbanística, a falência e a insustentabilidade da produção do espaço que, priorizando-o enquanto “mercadoria” à venda no mercado competitivo das cidades ditas “globais”, desvaloriza a história social – e, portanto, a história espacial – dos sujeitos que articulam a cotidianidade do espaço, elaborando nele o exercício de suas vidas
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Diálogos sobre sexualidade com os/as adolescentes/jovens de Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca - PE

SHUÑA, Rocio del Pilar Bravo 25 April 2014 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-04T13:34:53Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Rocio del Pilar Bravo Shuña .pdf: 3635764 bytes, checksum: 383305d887084a0ca4a7bee4e6d5e0a6 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T13:34:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Rocio del Pilar Bravo Shuña .pdf: 3635764 bytes, checksum: 383305d887084a0ca4a7bee4e6d5e0a6 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-04-25 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Este estudo busca compreender como as/os adolescentes/jovens (interlocutoras/es), com idades entre 16 e 19 anos, moradores dos municípios de Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, significam a sexualidade, especificamente o início da suas vidas sexuais e o namoro, em interseção com os marcadores sociais de gênero, geração, raça e classe. Desta forma, procurou-se refletir sobre o método de intervenção utilizado, trazendo as experiências que são (re)construídas nos (des)encontros entre a/os pesquisadora/es e as/os interlocutoras/es, e as produções acadêmicas na área de psicologia sobre a sexualidade das/dos adolescentes/jovens questionadas/os a partir de um olhar feminista pós-estrutural, sendo uma Pesquisa Ação Participativa (PAR), cujos instrumentos metodológicos foram as rodas de diálogos e o diário de campo. Nestes diálogos observamos (des)igualdades, diferenças e agenciamentos que as/os adolescentes/jovens vivem e mobilizam no percurso de suas carreiras sexuais (HEILBORN, 1999). O início da vida sexual delas/deles acontece, em média, entre os 14 e 15 anos, idades que o mundo adulto considera “cedo” ou “precoce”. As práticas sexuais que definem este início giram em torno do que é considerado como “normal” e da noção de “virgindade”. Por outro lado, o namoro ainda mantém certas características do amor romântico, o pretendente é quem vai à casa da namorada para solicitar a aceitação dos pais, como sinal de fidelidade e de compromisso futuro para um casamento – muito embora o relacionamento possa continuar mesmo sem ter o aceite dos pais da adolescente/jovem, o mesmo não acontece com os rapazes. Assim sendo, outros vínculos afetivo-sexuais surgem na “ilegalidade” como “ficar”, “amizade colorida” e “conhecerem-se”, formas menos complicadas de elas/eles viverem a sexualidade fora da vigilância adultocêntrica. Através destas experiências, também discutimos as teorias ideológicas (heterossexismo, capitalismo, patriarcado, colonialismo) que sustentam e mobilizam saberes/poderes na interação entre as micropolíticas e macropolíticas que circulam nos cenários sexuais das/dos adolescentes/jovens (SPIVAK, 2010); discutimos ainda os circuitos (des)integrados (HARAWAY, 2009): família, escola, religião e posto de saúde, os quais dificultam a vivência da sexualidade delas/deles e o acesso a seus direitos sexuais e direitos reprodutivos. Este é um panorama mais constrangedor para as mulheres e para os grupos LGBTTI. Outro aspecto importante é que a metodologia nos permitiu (re)pensar sobre o próprio dispositivo de pesquisa. Assim, consideramos que trabalhar a partir de uma perspectiva teórico-metodológica feminista pós-estrutural tenha facilitado as reflexões e os posicionamentos das/dos adolescentes/jovens como sujeitos responsáveis por sua sexualidade. Por este motivo, é importante seguir investindo em novas formas de fazer pesquisa que possam visibilizar a voz das/dos adolescentes/jovens, capazes de debater e exigir seus próprios direitos sexuais e direitos reprodutivos, de lutar contra as desigualdades que as/os atingem.
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AS VIVÊNCIAS ESPACIAIS DOS MEMBROS LGBT DA IGREJA DA COMUNIDADE METROPOLITANA EM MARINGÁ E DA IGREJA EPISCOPAL ANGLICANA EM CURITIBA E A CONSTITUIÇÃO DAS SIGNIFICAÇÕES DE SUAS SEXUALIDADES

Gelinski, Adriana 28 March 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T18:15:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ADRIANA GELINSKI.pdf: 2701794 bytes, checksum: fd08ba79a422909aae2be57ce24cfc14 (MD5) Previous issue date: 2017-03-28 / This research shows how the different spatial experiences of LGBT members of the Church of the Metropolitan Community of Maringá (ICM-Maringá) and the gay members of the Anglican Episcopal Church of Curitiba (IEA-Curitiba) constitute the meanings of their sexualities. The investigations were conducted through 17 interviews, following a semi-structured script, eight of them with LGBT members and two with LGBT leaders from ICM-Maringá. At the IEA-Curitiba, five interviews were conducted with the gay members and two with the leaders. The analysis of these interviews was guided by the sub-questions proposed for this dissertation, which were related to: (a) How are the religious space experiences of LGBT persons attending the Church of the Metropolitan Community and the Anglican Episcopal Church in Paraná;(b) How the sexualities of LGBT goers are established by religious experience in the Church of the Metropolitan Community and the Anglican Episcopal Church in Paraná;and (c) How the theological perspectives of sexualities are structured in the Church of the Metropolitan Community and the Episcopal Anglican Church in Paraná. All interviews had their contents analyzed according to the constitution of semantic networks, as proposed by Bardin (1977), which give meaning to the spatial dimensions lived by these people. The whole process of analysis resulted in a total of 987 evocations, which were classified according to discursive spatiality and discursive categories. Both ICM-Maringá and IEA-Curitiba differ from fundamentalist churches,since both theological practices and interpretations of biblical texts are based on contextual, historical-critical theological understandings, as well as sympathizing with the feminist, gay, and inclusive theological perspectives. Thus, they constitute spaces with discourses and practices of welcoming and respecting people. However, LGBT people, socialized in other religious denominations, mostly fundamentalists, find in the ICM-Maringá and IEA-Curitiba a religious alternative, which allow people to reconcile experiences, religious practices and their sexualities. In this way, they reframe their religious understandings and conceptions, breaking with the notion of sin apprehended in the course of their lives. The interviews elucidate that the spatialities are constituted by complex relations of chains, discourses and practices. These, in turn, contribute to the constitution of the meaning and resignification of the people, consequently they are directly linked to the identity categories. In the case of this research, it was evidenced that gender, sexuality and religiosity have great relevance in the life of these people, revealing that the religious discourse permeates all the spatiality and instances of the life of the group studied (LGBT members of ICM-Maringá and for the gay members of IEA-Curitiba). Going further, such discourse reinforces and justifies other discourses as regulatory in relation to sexualities, thus contributing to a reiteration of the sexualizing process of sin. / Esta pesquisa evidencia como as diferentes vivências espaciais dos membros LGBT da Igreja da Comunidade Metropolitana de Maringá (ICM-Maringá) e os membros gays da Igreja Episcopal Anglicana de Curitiba (IEA-Curitiba) constituem as significações de suas sexualidades. As investigações deram-se através de 17 entrevistas, seguindo um roteiro semiestruturado, oito delas com os membros LGBT e duas com as lideranças também LGBT da ICM-Maringá. Por sua vez, na IEA-Curitiba foram realizadas cinco entrevistas com os membros gays e duas com as lideranças. A análise destas entrevistas foi guiada pelas subquestões propostas para esta dissertação, que estavam relacionadas a (a) 'como são significadas as experiências espaciais religiosas das pessoas LGBT frequentadoras da Igreja da Comunidade Metropolitana e da Igreja Episcopal Anglicana no Paraná', (b) 'de que forma as sexualidades dos frequentadores LGBT se instituem pela vivência religiosa na Igreja da Comunidade Metropolitana e da Igreja Episcopal Anglicana no Paraná' e (c) 'como se estruturam as perspectivas teológicas das sexualidades na Igreja da Comunidade Metropolitana e da Igreja Episcopal Anglicana no Paraná'. Todas as entrevistas tiveram seus conteúdos analisados segundo a constituição de redes semânticas, assim como proposto por Bardin (1977), que davam sentido as dimensões espaciais vividas por estas pessoas. Todo o processo de análise resultou em um total de 987 evocações que foram classificadas segundo espacialidadesdiscursivas e categorias discursivas. Tanto a ICM-Maringá como a IEA-Curitiba diferenciam-se das igrejas fundamentalistas, pois ambas as práticas teológicas e interpretações dos textos bíblicos estão baseadas nas compreensões teológicas contextuais e histórico-críticas, bem como simpatizam com as perspectivas teológicas feministas, gay e inclusiva. Constituindo-se assim como espacialidades com discursos e práticas de acolhimento e respeito às pessoas. Contudo, as pessoas LGBTs, socializadas em outras denominações religiosas, em sua maioria fundamentalistas, encontram nas espacialidades ICM-Maringá e IEA-Curitiba, as quais permitem que as pessoas conciliem experiências, práticas religiosas e suas sexualidades. Ressignificando dessa forma suas compreensões e concepções religiosas, rompendo com a noção de pecado apreendida no decorrer de suas vidas. As entrevistas elucidam que as espacialidades são constituídas por complexas cadeias de relações, discursos e práticas. Essas, por sua vez,contribuem para a constituição das significações e ressignificações das pessoas,consequentemente estão diretamente ligadas às categorias identitárias. No caso desta pesquisa, evidenciou-se que o gênero, as sexualidades e a religiosidade têm grande relevância na vida dessas pessoas, revelando que o discurso religioso permeia todas as espacialidades e instâncias da vida do grupo pesquisado (membros LGBT da ICMMaringá e para os membros gays da IEA-Curitiba). Indo além, tal discurso reforça e justifica outros discursos como normatizadores em relação às sexualidades,contribuindo assim para reiteração do processo sexualizador do pecado.
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Trajetória, permanência e afiliação de estudantes LGBTS na UFRB: a transformação do estigma em orgulho

SILVA, ELDER 18 April 2017 (has links)
Submitted by Elder Silva (elluanss@gmail.com) on 2017-06-01T14:32:39Z No. of bitstreams: 1 Depósito_DISSERTAÇÃO_ElderLuan_PPGEISU.pdf: 1988051 bytes, checksum: 307f11d5c0f0dd9c33475a8df0910a25 (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barroso (pbarroso@ufba.br) on 2017-06-01T17:33:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Depósito_DISSERTAÇÃO_ElderLuan_PPGEISU.pdf: 1988051 bytes, checksum: 307f11d5c0f0dd9c33475a8df0910a25 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-01T17:33:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Depósito_DISSERTAÇÃO_ElderLuan_PPGEISU.pdf: 1988051 bytes, checksum: 307f11d5c0f0dd9c33475a8df0910a25 (MD5) / FAPESB / O processo de democratização do ensino superior brasileiro, tem possibilitado uma maior diversificação das/dos estudantes universitárias/os, através de políticas que ampliaram o acesso, garantiram a reserva de vagas para estudantes oriundos de escola pública, pretos e pardos, e economicamente vulneráveis. Entretanto, a ampliação do acesso, não tem garantido a permanência desses estudantes com perfis que divergem, daquele que, historicamente se estabeleceu como ideal e natural de estudante universitários. O acesso desse novo público e a própria diversificação do espaço universitário tem gerado uma série de confrontos, entre eles, os de gênero e sexualidade. Para diversos pesquisadores, a exemplo de Amaral (2015), Nadir (2015) e Givigi e Oliveira (2013), a universidade é uma instituição que produz, reproduz e atualiza as desigualdades sociais e hierarquias de classe, raça, gênero, território, origem, sexualidade, entre outras, contribuindo para que muitos conflitos sociais encontrem em seu interior mecanismos de estabilização, como no caso da heterossexualidade, que assim como na escola, é estabelecida e estabilizada como única possibilidade legítima de expressão sexual e de gênero. A universidade está sendo compreendida, no contexto desse estudo, como uma instituição social, que reflete a estrutura e a forma de funcionamento da sociedade e que também produz as suas próprias estruturas, regras, normas, ordenamentos e valores de legitimidade internos a ela. A lógica de classificação social que naturaliza as diferenças e hierarquias e inferioriza e hostiliza certos grupos, a exemplo daqueles que se afastam dos requisitos da norma heterossexual e do binarismo de gênero, tem provocado instabilidades na permanência e no processo de afiliação de estudantes LGBTs. As questões de gênero e sexualidade, quando interseccionada com os marcadores de classe, raça e origem, tem acentuado o estranhamento em relação à universidade, interferido nas trajetórias formativas e na construção do sucesso e êxito acadêmico, como consequência de uma permanência qualificada. Este estudo teve como objetivo principal investigar a trajetória formativa e o processo de afiliação acadêmica e permanência qualificada no ensino superior de estudantes LGBTs na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Os participantes foram seis jovens, estudantes do Centro de Artes, Humanidades e Letras, vinculados aos cursos de Jornalismo, História, Serviço Social, Publicidade e Propaganda e Museologia. A abordagem ao tema foi qualitativa, e adotou-se a perspectiva da etnometodologia, ciência dos etnométodos, que tem como objetivo a busca empírica dos métodos utilizados pelos indivíduos para construir e dar sentindo as suas ações cotidianas. Para identificar as interlocutoras da pesquisa, realizei as Rodas de Saberes e Formação (RSF), e a partir da identificação foram realizadas entrevistas etnonarradas e escrita de etnodiários formativos. As entrevistas e as Rodas de Saberes e Formação foram realizadas no Centro de Artes, Humanidades e Letras, e o etnodiário foi utilizado para registro das atividades de campo, assim como dos aspectos observados no cotidiano da universidade. As estudantes revelaram suas trajetórias acadêmicas, seus processos de adaptação, as dificuldades encontradas, as resistências e as formas de auto-organização, descrevendo o raciocínio prático que envolve nos processos de decisão das estratégias utilizadas para permanecer e existir na universidade. A compreensão de universidade posta pelas estudantes, dão conta de um lugar que ao mesmo tempo que apresenta-se como um terreiro de diversidades, propício para a saída do armário, vivência e expressão das sexualidades e gêneros não-binários e normativos, é também um espaço marcado por práticas de silenciamento e invisibilização desses gêneros e sexualidades, em especial nos espaços formais de aprendizagem, a exemplo da sala de aula. As dificuldades encontradas na permanência não se limitam as questões de gênero e sexualidade e estão o tempo todo se interseccionando com seus outros marcadores de diferenciando, sendo convertidos, ora em opressões e violências, ora em privilégios e diversidade. Esse trabalho pretende falar da experiência LGBT no ensino superior na realidade específica vivenciada e elaborada pelas estudantes em questão, pode, mesmo assim, estimular discussões e debates em torno das políticas e práticas institucionais que podem e devem ser desenvolvidas para garantir a permanência qualificada e o êxito acadêmico de estudantes gays, lésbicas, travestis e transexuais que conseguirem acessar a universidade.
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Erotismo e relações raciais no cinema brasileiro: a pornochanchada em perspectiva histórica

Nascimento, Jairo Carvalho do January 2015 (has links)
Submitted by PPGH null (poshisto@ufba.br) on 2017-06-20T13:21:26Z No. of bitstreams: 1 Tese Erotismo e relações raciais no cinema brasileiro (Jairo Carvalho).pdf: 17599859 bytes, checksum: 88bdb53df4da225f0eba6c60e5c030e1 (MD5) / Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2017-06-27T23:46:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Erotismo e relações raciais no cinema brasileiro (Jairo Carvalho).pdf: 17599859 bytes, checksum: 88bdb53df4da225f0eba6c60e5c030e1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-27T23:46:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Erotismo e relações raciais no cinema brasileiro (Jairo Carvalho).pdf: 17599859 bytes, checksum: 88bdb53df4da225f0eba6c60e5c030e1 (MD5) / Esta tese tem por objetivo estudar as imagens e representações do negro, mulheres e homens, construídas em filmes da pornochanchada, por meio de cartazes e do conteúdo interno de suas histórias, analisando-as do ponto de vista da sexualidade e dos estereótipos raciais. O cinema é uma expressão artística que reflete os modos de ser, viver, pensar da sociedade. O espectador vê, se emociona, concorda com o ponto de vista de um filme ou dele discorda, sempre de acordo com a sua visão de mundo, sua ideologia. Aquilo que o filme mostra, aborda, portanto, é uma expressão dos valores de uma sociedade. É uma via de mão dupla: cinema e sociedade, sociedade e cinema, um alimentando o outro. Os filmes analisados situam-se entre os anos de 1973 e 1982, abarcando o momento de formação, consolidação e fim da pornochanchada, assuntos que serão abordados em capítulos específicos. Analisamos, ao todo, 15 pornochanchadas, sendo que, desse conjunto, 12 são as principais obras, objeto de pesquisa desta tese. A filmografia analisada é composta pelos seguintes filmes: Como é boa nossa empregada (1973), de Ismar Porto e Victor Di Mello; As granfinas e o camelô (1976), de Ismar Porto; Manicures a domicílio (1977), Carlo Mossy; A mulata que queria pecar (1977), de Victor Di Mello; As taradas atacam (1978), de Carlo Mossy; Bonitas e gostosas (1978), de Carlo Mossy; Histórias que nossas babás não contavam (1979), de Osvaldo de Oliveira; Uma cama para sete noivas (1979), de Raffaele Rossi; Delícias do sexo (1981), de Carlos Imperial; A menina e o estuprador (1982), de Conrado Sanches; Uma mulata para todos (1975), de Roberto Machado; Piranha de véu e grinalda (1982), de Roberto Machado. E mais três filmes secundários: As 1.001 posições do amor (1978), de Carlo Mossy; A gostosa da gafieira (1980), de Roberto Machado; e Giselle (1980), de Victor Di Mello. Tais filmes serão analisados em uma perspectiva histórica, em que procuraremos apresentar e discutir as representações e os estereótipos raciais que a comédia erótica construiu em relação ao negro, articulando arquétipos e categorias de tipos comuns com o pensamento e a concepção racial do povo brasileiro.
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Gênero/Sexo/Sexualidade: Representações e Práticas Elaboradas por Professoras/es da Educação Infantil na Rede Municipal de Ensino em Salvador

Miranda, Amanaiara Conceição de Santana 12 March 2014 (has links)
Submitted by Rangel Sousa Jamile Kelly (jamile.kelly@ufba.br) on 2016-03-10T17:26:23Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO VERSÃO FINAL.pdf: 3299553 bytes, checksum: 7a121084ad0e572db3f8154101d7e21c (MD5) / Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2016-04-25T11:56:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO VERSÃO FINAL.pdf: 3299553 bytes, checksum: 7a121084ad0e572db3f8154101d7e21c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-25T11:56:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO VERSÃO FINAL.pdf: 3299553 bytes, checksum: 7a121084ad0e572db3f8154101d7e21c (MD5) / A escola é um importante espaço de construção e reprodução de valores sociais, permeado por relações de poder que se estabelecem através dos códigos das práticas e dos símbolos, produzindo hierarquias entre os sujeitos que dela fazem parte. No que se refere a gênero/sexo/sexualidade, são perceptíveis as tensões existentes no cotidiano educacional acerca dessas temáticas, fato que tem sido objeto de vários estudos nacionais da área de Educação. No entanto, poucos são os estudos na área da Educação Infantil que realizam uma análise a partir da perspectiva de gênero/sexo/sexualidade. Investigações neste campo são necessárias para analisar como a prática pedagógica favorece ou não a assimetria de gênero e suas interseccionalidades em indivíduos que ainda estão no primeiro nível da educação básica. A abordagem metodológica é qualitativa para identificar e compreender as representações e práticas elaboradas por professoras/professores da Educação Infantil na rede pública municipal de ensino, em Salvador, acerca de gênero/sexo/sexualidade. Assim, a pesquisa para a coleta de dados utilizou dois instrumentos metodológicos: observação direta da prática docente, subsidiada pelas orientações de Vianna (2013) e a técnica do grupo focal, apoiada nas reflexões de Placco (2005). Para apreender as representações e práticas das professoras utilizou-se a Teoria das Representações Sociais (TRS), a partir dos estudos de Moscovici (2012) e Minayo (2010). Em relação às teorias feministas há destaque, em especial, na Teoria do Ponto de Vista baseada nos estudos de Harding (2002), Haraway (1995; 2004) e outros estudos de Jaggar (1997), Sardenberg (2002) e Andrade (2011). Na busca de fazer a leitura dos dados empíricos foram utilizados, além das/dos autoras/autores citadas/citados, os pensamentos das/dos teóricas/teóricos: Butler (1998; 2001; 2002; 2003), Felipe (1999; 2007), Scott (1995; 1999), Lima e Souza (2002; 2011), Miskolci (2012; 2009; 2007), Messeder (2009; 2012), Louro (2012; 2010; 2008; 2003; 1997), Foucault (1996; 2006), dentre outros. Os resultados sinalizam que as professoras demonstraram se basear em pressupostos teóricos e filosóficos específicos da Biologia, Psicologia e da Religião para pensar ou atuar na Educação Infantil com conteúdos referentes a gênero e sexualidade. O estudo observou ainda que o discurso docente quase sempre se desenvolve sob a ideia de que a criança é assexuada e heterossexual, sendo ignoradas interpelações das crianças que fogem da heteronormatividade. Por outro lado, é oportuno lembrar que as crianças não requisitam letras, números e cores, e, cotidianamente, nas escolas, nas creches e pré-escolas esses são os conteúdos que elas são induzidas a aprender.

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