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Explorando a ecolalia como sintoma no autismo : um estudo de casode Lira Malta Araújo, Manoela January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo do presente estudo foi o de propor que as manifestações verbais do autista, mais especificamente a ecolalia, são sintomáticas, isto é, constituem um sintoma na concepção psicanalítica que, enquanto tal, vem falar do sujeito que o produz e da existência de uma certa organização simbólica. Para tanto, fizemos um estudo de caso, no qual foram investigadas as produções verbais de um menino de 12 (doze) anos, diagnosticado como portador de autismo infantil precoce, cuja fala era, predominantemente, ecolálica. Nosso olhar sobre os dados foi norteado pela concepção estruturalista lacaniana de linguagem e pelas discussões psicanalíticas a respeito do autismo. De uma maneira geral, os autores psicanalíticos (Rodriguez, 1999; Jerusalinsky, 1993; Lasnik-Penot, 1997, dentre outros), sob um olhar lacaniano, consideram que a criança autista apresenta, em seu percurso de constituição subjetiva, um obstáculo que lhes impede de alcançar, mais adiante, a instauração de uma organização simbólica. Foi também no campo das reflexões psicanalíticas baseadas em Freud e Lacan, onde buscamos elaborar uma discussão a respeito das quatro principais características que envolvem o sintoma: a. seu aparente efeito de sem sentido; b. a repetição com diferença como seu par inextricável; c. o sentido do sintoma tem a ver com a história de vida de quem o produz; d. o Outro faz parte do sintoma. Tais características constituíram-se nos quatro eixos de análise, os quais, de maneira mais específica, nortearam nosso olhar sobre os dados. Diante dos dados, norteadas pelos quatro eixos acima descritos, pudemos pôr em discussão as diversas negativas que são ofertadas ao autista, na medida em que fomos capazes de apreender, na fala ecolálica do menino, movimentos e transformações muito singulares. Dessa maneira, pudemos, diante de tais transformações, colocar em questão o suposto caráter de solidez da fala da criança autista, apreendendo, ainda, de forma singular e a partir daqueles quatro eixos, uma fala que apontava para um sintoma, tal como a psicanálise o concebe. Dessa maneira, refletindo sobre a ecolalia como um sintoma no sentido psicanalítico, pudemos pensar na possibilidade de uma organização simbólica extremamente singular que ultrapassava aquela criança
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Relações raciais e subjetividade de crianças em uma escola particular na cidade de SalvadorSoares, Marília Carvalho January 2011 (has links)
Submitted by Programa Pos-Graduação Estudos Etnicos Africanos (posafro@ufba.br) on 2013-12-13T14:11:52Z
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dissertacaoMCSoares.pdf: 1760160 bytes, checksum: f25bb923dfa9f1d5bd519aad5a7442df (MD5) / Approved for entry into archive by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2014-01-13T12:18:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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dissertacaoMCSoares.pdf: 1760160 bytes, checksum: f25bb923dfa9f1d5bd519aad5a7442df (MD5) / Esta pesquisa se desenvolveu por meio de um estudo de caso, tendo por objetivo identificar o modo como as significações do racismo inscrevem-se psiquicamente nas crianças, produzindo a dimensão simbólica do corpo negro e o ideal imaginário de brancura. Com base no referencial da teoria psicanalítica, aliado a procedimentos teórico-metodológicos das Ciências Sociais, analisou-se os discursos das crianças e suas ações no cotidiano escolar de uma instituição da rede particular de ensino da cidade de Salvador. Além das observações realizadas nas salas de aula do primeiro e quinto anos do ensino fundamental e nos momentos de convívio mais livre, utilizou-se também de técnicas projetivas, lançando mão do desenho de um autorretrato, brincadeiras com bonecos e fotos de revistas. As crianças foram incentivadas a dizerem como se relacionam e quais as representações relativas à beleza, profissão, família, dentre outros temas emergentes, referentes às relações raciais. Os dados encontrados no campo foram analisados por meio de cinco categorias: auto e heteroclassificação; etnicidades; formas de estigmatização; igualitarismo e anti-igualitarismo; estética e imagem corporal. Os resultados apontam para as interações dialéticas do racismo enquanto sintoma social e individual, inscrições psíquicas que permanecem pouco elaboradas entre as crianças.
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Sintoma como acontecimento de corpo: os tempos de constituição do sujeitoMaria Angela Mársico da Fonseca Maia 20 August 2008 (has links)
A proposta desta dissertação é investigar o sintoma como acontecimento de corpo consoante à expressão repetitiva de marcas. Para tal, discriminamos diferentes temporalidades de formação de marcas e de sintomas. Investigamos e concluímos que o sintoma opera como ponto de tangência entre a teorização inicial e final de Lacan. Assim como, entre as concepções de Freud sobre o sintoma formado a partir do trauma ou da fantasia. Desenvolvemos o caráter de insistência, de repetição do sintoma, e os tempos de constituição do sujeito, que culminam no estudo sobre os tempos de urgência subjetiva. Ressaltamos que o sujeito do inconsciente não se faz presente no dispositivo analítico em muitas situações clínicas. A clínica psicanalítica se orienta para a leitura das marcas que constituem o sujeito, ou ainda, para propiciar novas inscrições.
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Sintoma como acontecimento de corpo: os tempos de constituição do sujeitoMaria Angela Mársico da Fonseca Maia 20 August 2008 (has links)
A proposta desta dissertação é investigar o sintoma como acontecimento de corpo consoante à expressão repetitiva de marcas. Para tal, discriminamos diferentes temporalidades de formação de marcas e de sintomas. Investigamos e concluímos que o sintoma opera como ponto de tangência entre a teorização inicial e final de Lacan. Assim como, entre as concepções de Freud sobre o sintoma formado a partir do trauma ou da fantasia. Desenvolvemos o caráter de insistência, de repetição do sintoma, e os tempos de constituição do sujeito, que culminam no estudo sobre os tempos de urgência subjetiva. Ressaltamos que o sujeito do inconsciente não se faz presente no dispositivo analítico em muitas situações clínicas. A clínica psicanalítica se orienta para a leitura das marcas que constituem o sujeito, ou ainda, para propiciar novas inscrições.
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Caracterização de voz de indivíduos assintomáticos com sulco vocalSOARES, Alex Bruno 14 March 2016 (has links)
Submitted by Haroudo Xavier Filho (haroudo.xavierfo@ufpe.br) on 2016-07-01T14:48:51Z
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Previous issue date: 2016-03-14 / O sulco vocal é definido como uma depressão longitudinal na prega vocal paralela à sua
borda livre. Sua característica vocal mais marcante é a soprosidade da voz, que decorre de um fechamento incompleto da glote. Outro parâmetro vocal seria a aspereza, pela diminuição da vibração da onda mucosa na prega vocal. Aspectos acústicos vocais, como a frequência de voz, jitter e shimmer podem estar alterados também em indivíduos com sulco vocal. Os estudos de avaliação de voz em indivíduos com sulco vocal, em geral, selecionam uma população sintomática, excluindo-se possíveis indivíduos com sulco que não apresentam queixa vocal. Assim, torna-se necessário estudar esta população assintomática para se obter uma melhor caracterização vocal desta entidade. O objetivo deste estudo foi caracterizar a voz de indivíduos adultos assintomáticos com sulco vocal. Buscou-se comparar as características perceptivo-auditivas, acústicas e autoperceptivas da voz entre indivíduos com laringe com modelo anatômico padrão de prega vocal e com sulco vocal. Foram avaliados 26 indivíduos adultos, 13 com sulco vocal, e 13 indivíduos sem sulco vocal. Todos os participantes foram submetidos à microlaringoscopia de suspensão, autoavaliação da voz, avaliação perceptivo-auditiva da voz e avaliação acústica. Entre os indivíduos com sulco vocal, 78% dos sulcos vocais eram do tipo I, 22% eram sulcos do tipo II. Na avaliação perceptivo-auditiva, houve piores escores em indivíduos portadores de sulco vocal, com diferença estatisticamente significante em relação ao grupo controle, nos parâmetros grau global de disfonia e rugosidade, ambos em grau discreto. Na autoavaliação da voz e na avaliação acústica não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os dois grupos. Conclui-se que indivíduos sem queixas de voz portadores de sulco vocal do tipo I podem apresentar alterações discretas na qualidade vocal, com característica de rugosidade. A
alteração de voz nesses casos não causa impacto em sua qualidade de vida. / The sulcus vocalis is defined as a longitudinal depression in parallel vocal fold to the free
edge. Its most striking feature is the vocal blowing voice, which stems from an incomplete
closure of the glottis. Another vocal parameter would be the roughness, the reduction of the mucosal wave vibration of the vocal folds. vocal acoustic aspects such as the frequency of voice jitter and shimmer can also be altered in patients with vocal fold. Voice evaluation studies in patients with sulcus generally select a symptomatic population, excluding possible groove carriers that do not have vocal complaints. Thus, it becomes necessary to study this asymptomatic population to obtain a better characterization of this voice entity. The aim of this study was to characterize the voice of adults with asymptomatic sulcus. We sought to compare the auditory perception characteristics, acoustic and voice self-perceptual among individuals with larynx with standard anatomical model of vocal fold and sulcus. We evaluated 26 adult subjects, 13 with sulcus, and 13 individuals without sulcus. All participants underwent suspension microlaryngoscopy, voice self-assessment, perceptual evaluation of voice and acoustic evaluation. Among individuals with sulcus, 78% of vocal grooves were type I, 22% were furrows type II. In the perceptual assessment, there was worse scores in individuals with sulcus, with statistically significant difference from the control group, the parameters overall degree of dysphonia and roughness, both in mild. In the self-assessment of
voice and acoustic analysis revealed no statistically significant difference between the two groups. Individuals without voice complaints carriers sulcus type I may have subtle changes in vocal quality roughness feature. Changing voice in these cases, no impact on their quality of life.
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O Sintoma SomÃtico na Perspectiva de Paul-Laurent Assoun. ConsideraÃÃes MetapsicolÃgicas / Le symptÃme somatique et la perspective de Paul-Laurent Assoun.ConsidÃrations mÃtapsychologiques.Acacia Lins de Aguiar 19 October 2007 (has links)
nÃo hà / Dans une perspective mÃtapsychologique, on propose à traiter dâun sujet relativement nouveau: ce que le psychanalyste franÃais Paul-Laurent Assoun a appelà de symptÃme somatique ou phÃnomÃne sympto(soma)tique. Les symptÃmes somatiques dÃfient la science mÃdicale et sont les responsables pour la crÃation des nouvelles nosologies. La mÃdecine communÃment distingue ce phÃnomÃne des maladies, avec laquelle elle vit habituellement, du lâabsence dâune causalità organique. La recherche thÃorique a eu par but montrer la diffÃrence du symptÃme somatique des : (1) symptÃme exprimà dans le langage, (2) symptÃme organique et (3) symptÃme psychosomatique, tandis que  rallongà psychÃique  dâun ÃvÃnemet somatique. Pour tel tÃche, la mÃtapsychologie freudienne sâest montrÃe essentielle. Alors ce travail sâest edifià sur une perspective mÃtapsychologique, ou soit, a focalisà un dÃterminà phÃnomÃne sur le point de vue topique (de sa localisation dans les instances), Ãconomique (de la distribuition des investissements) et dynamique (du conflit pulsionnel). Notre recherche a Ãlaborà que la principalle distinction entre lâintelligibilità du symptÃme analytique exprimà dans le langage et celle du symptÃme somatique concerne les postulations suivantes : (a) Le symptÃme somatique implique un changement dans le fonctionnement intersystÃmique (Moi/Ãa/Surmoi), (b) Il montre un autre ordre de conflit psychique, car câest de lâordre du dÃrÃglement des stratÃgies significatives, (c) Le symptÃme somatique implique la dÃsintrication pulsionnelle, consÃquence du dÃrÃglement des stratÃgies significatives et da la proximità avec le corps physique. On a conclu que le symptÃme câest lâimpact physique du rÃel inconscient, ce qui montre un certain dÃfaut symbolique. Alors, le corps a les moyens pour se signifier, soit à travers les mÃtaphores, comme affirment les symptÃmes hystÃriques, soit à travers les dyssimbolismes, comme manifestent les symptÃmes somatiques. / PropÃs-se a tratar, numa perspectiva metapsicolÃgica, um assunto relativamente novo: o que o psicanalista francÃs Paul-Laurent Assoun chamou de sintoma somÃtico ou fenÃmeno sinto(somÃ)tico. Os sintomas somÃticos desafiam a ciÃncia mÃdica e sÃo responsÃveis pela criaÃÃo de novas nosologias. A Medicina comumente distingue este fenÃmeno das molÃstias com que lida habitualmente, devido à ausÃncia de uma causalidade orgÃnica. A pesquisa teÃrica intencionou mostrar a diferenÃa do sintoma somÃtico dos: (1) sintoma expresso na linguagem, (2) sintoma orgÃnico e (3) sintoma psicossomÃtico, enquanto extensÃo psÃquica de um fenÃmeno somÃtico. Para tal tarefa, a metapsicologia freudiana mostrou-se essencial. Sendo assim, este trabalho se edificou sobre uma perspectiva metapsicolÃgica, ou seja, enfocou um determinado fenÃmeno sob os pontos de vista tÃpico (de sua localizaÃÃo em instÃncias), econÃmico (da distribuiÃÃo dos investimentos) e dinÃmico (do conflito pulsional). Nossa pesquisa elaborou que a principal distinÃÃo entre a inteligibilidade do sintoma analÃtico expresso na linguagem e aquela do sintoma somÃtico concerne aos seguintes postulados: (a) O sintoma somÃtico implica uma alteraÃÃo no funcionamento intersistÃmico (Eu/Isso/Supereu), (b) Ele mostra outra ordem de conflito psÃquico, pois à da ordem de derrocada das estratÃgias significantes,(c) O sintoma somÃtico implica a desfusÃo pulsional, conseqÃÃncia da derrocada das estratÃgias significantes e da proximidade com o corpo fÃsico. Concluiu-se que o sintoma somÃtico à o impacto fÃsico do real inconsciente, mostrando uma certa falha simbÃlica. Desta forma, o corpo tem modos de se significar; seja atravÃs de metÃforas, como atestam os sintomas histÃricos, seja atravÃs de desimbolismos, como manifestam os sintomas somÃticos.
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Manejos possíveis do gozo na clínica das toxicomanias : uma abordagem psicanalítica / A way to handle the pleasure in the clinical treatment of chemical dependentsKátia Fisch Marconi 17 June 2009 (has links)
Esta dissertação visa tratar das toxicomanias, como um desafio que impõe aos analistas que atuam em instituições especializadas a busca de novas formas de manejo para lidar com o chamado toxicômano. A clínica das toxicomanias a qual este trabalho se refere, trata somente de casos de neuroses em sujeitos que possuem uma relação com a droga que permitiu uma ruptura com o gozo fálico. Através da construção de dois casos clínicos foi possível identificar o gozo auto-erótico, autístico, que não passa pelo Outro e pesquisar suas conseqüências utilizando como referências a obra de Freud e o ensino de Lacan. Destaca-se como forma de manejar o gozo a utilização da Oficina da Palavra na qual circula o discurso analítico. Trata-se de acolher o toxicômano, para que o sujeito possa vir a produzir sintomas analíticos, introduzindo-o no gozar pela fala. / This dissertation aims at dealing with chemical dependency as a challenge posed to psychoanalysts who work in specialized institutions searching for new ways to handle the so-called chemical dependent. The clinical treatment of chemical dependents to which this paper refers to deals exclusively with neurosis in subjects who established a relationship with a drug that allowed for a rupture of the phallic pleasure. By developing two case studies it was possible to identify the autistic, auto-erotic pleasure which does not go through the Other and to investigate its consequences in cross-reference to Freudian and Lacanian principles. The use of Word Workshop -in which the psychoanalytical speech operates -stands out as a way to handle the pleasure. Its a matter of harboring the chemical dependent in a way that the subject may produce psychoanalytical symptoms which might introduce him to the joy through the speech.
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Manejos possíveis do gozo na clínica das toxicomanias : uma abordagem psicanalítica / A way to handle the pleasure in the clinical treatment of chemical dependentsKátia Fisch Marconi 17 June 2009 (has links)
Esta dissertação visa tratar das toxicomanias, como um desafio que impõe aos analistas que atuam em instituições especializadas a busca de novas formas de manejo para lidar com o chamado toxicômano. A clínica das toxicomanias a qual este trabalho se refere, trata somente de casos de neuroses em sujeitos que possuem uma relação com a droga que permitiu uma ruptura com o gozo fálico. Através da construção de dois casos clínicos foi possível identificar o gozo auto-erótico, autístico, que não passa pelo Outro e pesquisar suas conseqüências utilizando como referências a obra de Freud e o ensino de Lacan. Destaca-se como forma de manejar o gozo a utilização da Oficina da Palavra na qual circula o discurso analítico. Trata-se de acolher o toxicômano, para que o sujeito possa vir a produzir sintomas analíticos, introduzindo-o no gozar pela fala. / This dissertation aims at dealing with chemical dependency as a challenge posed to psychoanalysts who work in specialized institutions searching for new ways to handle the so-called chemical dependent. The clinical treatment of chemical dependents to which this paper refers to deals exclusively with neurosis in subjects who established a relationship with a drug that allowed for a rupture of the phallic pleasure. By developing two case studies it was possible to identify the autistic, auto-erotic pleasure which does not go through the Other and to investigate its consequences in cross-reference to Freudian and Lacanian principles. The use of Word Workshop -in which the psychoanalytical speech operates -stands out as a way to handle the pleasure. Its a matter of harboring the chemical dependent in a way that the subject may produce psychoanalytical symptoms which might introduce him to the joy through the speech.
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O sintoma social ou o sintoma com Marx: um conceito psicanalítico / The symptom social or symptoms with Marx: a psychoanalytic conceptXavier, Karla Rampim 11 June 2013 (has links)
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Karla Rampim Xavier.pdf: 941756 bytes, checksum: f41267099887014650ca6ad1a143509b (MD5)
Previous issue date: 2013-06-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In psychoanalytic praxis the symptom is a concept widely worked which intervenes both
in clinical practice and the politics of psychoanalysis, meanwhile it is a subject
intrinsically linked to the social bond. The symptom is precisely the truth that makes
disorder, it is opposition face to mastery discourse. In Freud s theory it seems not to be
possible to formalize a symptom as social. However with Lacan such formalization is
possible due to the thesis that it was Marx who invented the symptom. To enter this
question was necessary to research what is symptom for Lacan, and thereafter ascertain
the Lacanian references that trace direct connection between psychoanalysis and Marxist
theory, as well as analysis of homology between surplus-jouissance and surplus-value. In
this way that it is intended the understanding of Marx as inventor of the symptom. What
we see is that a lot has been said about the social symptom, often without the necessary
theoretical rigor, but for Lacan there is only a social symptom, "each individual is really a
proletarian." But anyway, what does this mean? To conclude, we analyze how
controversial and divergent this issue may be. Furthermore, we analyze how the theory of
social symptom can be a resource for the psychoanalyst on the issues of bond and polis / Na práxis psicanalítica o sintoma é um conceito amplamente trabalhado e que intervém
tanto na prática clínica quanto na política da psicanálise, ao mesmo tempo é um tema
intrínsecamente ligado ao laço social. O sintoma é justamente a verdade que faz
desordem, ele é oposição frente ao discurso de mestria. Para Freud não parece possível
formalizar um sintoma como social, no entanto, com Lacan é possível tal formalização
em decorrência da tese de que foi Marx quem inventou o sintoma. Para entrar nesta
questão se fez necessário pesquisar o que é sintoma para Lacan, e a partir daí, averiguar
as referências lacanianas que traçam conexão direta entre a psicanálise e a teoria
marxiana, bem como a análise da homologia entre mais-de-gozar e mais-valia. É deste
modo que se pretende a compreensão de Marx como inventor do sintoma. O que vemos é
que muito se tem falado sobre o sintoma social, muitas vezes sem o rigor teórico
necessário, mas para Lacan só há um sintoma social: cada indivíduo é realmente um
proletário . Mas afinal, o que isso quer dizer? Para finalizar, analisamos o quão polêmico
e divergente pode ser este tema. Além disso, consideramos o quanto a teoria de sintoma
social pode ser um recurso para o psicanalista diante das questões do laço e da polis
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O sintoma disortográfico da criança em impasse com o saber: uma construção de caso clínico em psicanáliseSaldanha, Claudia Maria Tavares 01 September 2017 (has links)
Submitted by CLAUDIA SALDANHA (cmtsaldanha@gmail.com) on 2017-09-23T19:24:08Z
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Dissertação Claudia Saldanha FINAL.pdf: 1587938 bytes, checksum: b154bf4b398fba97d971bc0165f94481 (MD5) / Approved for entry into archive by Biblioteca Isaías Alves (reposiufbat@hotmail.com) on 2017-09-29T17:34:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação Claudia Saldanha FINAL.pdf: 1587938 bytes, checksum: b154bf4b398fba97d971bc0165f94481 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-29T17:34:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Claudia Saldanha FINAL.pdf: 1587938 bytes, checksum: b154bf4b398fba97d971bc0165f94481 (MD5) / Esta dissertação visa examinar o sintoma disortográfico da criança que está em um momento lógico de efetuação da estrutura e de entrada no discurso alfabético, problemática frequente na clínica psicanalítica com crianças. Na contemporaneidade, a criança é comumente posicionada pelo discurso científico como objeto de investigações e de práticas patologizantes e segregadoras que incentivam a medicalização das questões escolares. Tal conjuntura é interpretada pela psicanálise como efeito do discurso universitário que institui um saber todo sobre a disortografia a ser corrigida e extirpada da criança. Diante disso, o discurso do analista propõe ler a disortografia como um sintoma disortográfico a fim de possibilitar que o sujeito possa bem dizê-lo, sob transferência, o que pode propiciar que a criança ascenda à condição de intérprete das letras do alfabeto e das letras de alíngua. Isso demonstra a suplementaridade entre o saber escolar e o saber inconsciente no que diz respeito à estruturação do sujeito e à circulação no discurso alfabético. Para tanto, pretende-se analisar como a relação da criança com o saber se articula à produção do sintoma disortográfico em um momento lógico de efetuação da estrutura e de entrada no discurso alfabético a partir da construção de um caso clínico orientado pela ética da psicanálise. Por sua vez, os objetivos específicos são: identificar como as concepções da psiquiatria, da psicopedagogia e da psicanálise sobre a disortografia da criança podem ser matemizadas a partir da teoria dos discursos lacanianos; examinar como os impasses da criança com o saber em um momento lógico de efetuação da estrutura se articulam ao aprendizado da leitura e da escrita; e analisar, através do discurso do analista, a função do sintoma disortográfico da criança nas vicissitudes da efetuação da estrutura e da entrada no discurso alfabético a partir da construção de um caso clínico. Trata-se de uma pesquisa a partir da psicanálise cujo método é a construção do caso clínico de uma criança que foi atendida por mim e cujo tratamento já foi finalizado. A relevância do estudo está em analisar as contribuições da psicanálise em meio aos outros campos discursivos que se ocupam do alfabetizar e do tratamento da disortografia, a partir da perspectiva de que o erro ortográfico da criança que inicia a circulação no discurso alfabético representa o saber inconsciente que se manifesta através de equívocos do inconsciente disortográfico de alíngua. Desse modo, este trabalho revela que o saber inconsciente participa dos impasses da criança que está a se alfabestizar, uma vez que esta pode recorrer, transitoriamente, ao sintoma disortográfico para auxiliá-la a elucubrar esse saber para se estruturar como sujeito intérprete. / This dissertation aims at examining the dysortographic symptom of a child who is in a logical moment of structure making and entering the alphabetical discourse, a recurrent problem in the psychoanalytic clinic with children. Nowadays, the child is commonly put by the scientific discourse as subject of investigations, pathologizing and segregating practices that encourage the medicalization of pedagogical issues. This situation is seen by psychoanalysis as university discourse’s effect of the which establishes a whole knowledge about the dysortography to be corrected and extirpated from the child. Therefore, the analyst’s discourses propose to read dysortography as a dysortographic symptom in order to enable the subject to say it well under transference, which may allow the child to become an interpreter of alphabet letters and letters of lalangue. It demonstrates the supplementary attribute between scholar knowledge and unconscious knowledge regarding the subject’s structuring and circulation in alphabetic discourse. To do so, it is intended to analyze how the child's relationship with knowledge is articulated to the dysortographic symptom at a logical moment of structure making and the entry into the alphabetical discourses, based on the construction of a clinical case guided by the ethics of psychoanalysis. The study’s specific objectives are: identify how conceptions of psychiatry, psychopedagogy and psychoanalysis on child dysortography can be mathemized based on the theory of Lacanian discourses; examine how the impasses of the child with the knowledge in a logical moment of structure effectuation are articulated to the learning of reading and writing; and to analyze, through the analyst's discourse, the child's dysortographic symptom function in the vicissitudes of the structure's effectuation and of the entry into the alphabetical discourse from the construction of a clinical case. Based on psychoanalysis, this research’s method is the construction of a clinical case of a child that was attended by me and whose treatment has already been completed. This study’s relevance is to analyze the contributions of psychoanalysis amid the other discursive fields which deal with alphabetization and the treatment of dysortography, from the perspective of misspelling of the child who initiates the circulation in the alphabetical discourse represents the unconscious knowledge that manifests itself through equivocation of the dysortographic unconscious of lalangue. Thus, this academic work reveals that the unconscious knowledge participates into the impasses of the child who is in s’alphabêtissant moment, since they can temporarily use the dysortographic symptom to help themself to conjecture such knowledge in order to be structured as a subject interpreter.
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