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Resistência Primária aos Antirretrovirais e Mapeamento Genético do HIV-1 no Estado do Mato Grosso / Primary Antiretroviral Resistance and High HIV-1 Genetic Diversity in Patients from Mato Grosso State, Central West BrazilFERREIRA, Adriana Santarém 11 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-11 / The antiretroviral therapy (ART) has reduced morbidity and mortality related to human immunodeficiency virus (HIV) infection. In spite of this advance, the antiretroviral resistance mutations and viral genetic diversity remain the main obstacles in the fight against AIDS. The resistance pattern of HIV-1 to antiretrovirals can be evaluated by resistance tests, specially the genotype testing that allows
detection of mutations in the viral genome. This study describes the prevalence of primary HIV-1 drug resistance and subtypes circulating in Mato Grosso, Central West
Brazil. Plasma samples from 105 naive patients were colleted during the years 2008 and 2009 to perform the viral resistance genotyping at Tropical Pathology and Public
Health Institute, Federal University of Goiás. Protease (PR) and partial reverse transcriptase (RT) were amplified and sequenced from plasma RNA. HIV-1 pol subtypes were assigned by phylogenetic analysis through Los Alamos Database. ARV resistance mutations were analyzed by Stanford University Database and International AIDS Society. Ninety two of the 105 samples had their RNA amplified, 5
(5,43%) of them harboring a resistant strain. Nucleoside reverse-transcriptase inhibitors, nonnucleoside reverse-transcriptase inhibitors and protease inhibitors associed mutations were present in 3 (3,26%), 1(1,08%) and 1(1,08%) samples respectively. Reverse transcriptase gene mutations were observed at códons 219 (K219E), 67 (D67N) e 103 (K103N). Protease gene mutation was observed at códon
90 (L90M). This study revealed that the main mutations are related to reversetranscriptase inhibitors, mainly INTR, reflecting the widespread use of reversetranscriptase
inhibitors in the initiation of antiretroviral therapy. Moreover, shows the wide genetic diversity with a significant proportion of distinct BF1 recombinants and the co-circulation of subtypes B, F1 and C in Central West Brazil. / O uso de antirretrovirais (ARVs) reduziu a morbi-mortalidade relacionada à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Apesar deste avanço, as mutações de resistência aos antirretrovirais e a diversidade genética do HIV-1 permanecem os principais obstáculos na luta contra a AIDS. O padrão de resistência do HIV-1 aos ARVs pode ser determinado através de testes de resistência, especialmente a genotipagem que permite a detecção de mutações do genoma viral. Este estudo descreve a prevalência de resistência primária às drogas antirretrovirais e subtipos circulantes no Estado de Mato Grosso, no centro-oeste brasileiro. Foram colhidas 105 amostras de plasma de pacientes infectados com HIV-1, virgens de tratamento, durante o período de outubro de 2008 a setembro de 2009 para a realização do teste de resistência genotípica no Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás. A protease e fragmento da
transcriptase reversa do HIV-1 foram amplificados e seqüenciados a partir do RNA plasmático. Os subtipos do gene pol do HIV-1 foram avaliados por análise filogenética por meio do banco de dados de Los Alamos. As mutações de resistência
aos ARVs foram analisadas pelo banco de dados da Universidade de Stanford e International AIDS Society. Dos 105 pacientes, 92 tiveram o RNA do HIV-1 amplificado e seqüenciado, sendo que 5 (5,43%) apresentaram cepas resistentes. Entre os 5 pacientes com resistência, 3 (3,26%) apresentavam mutações para os inibidores da transcriptase reversa análogos ao nucleosideo, 1(1,08%) para os
inibidores da transcriptase reversa não análogos ao nucleosideo e 1 (1,08%) para os inibidores da protease. As mutações no gene da transcriptase reversa foram
observadas nos códons 219 (K219E), 67 (D67N) e 103 (K103N). A mutação no gene da protease foi observada no códon 90 (L90M). Este estudo revelou que as principais mutações encontradas estão relacionadas aos inibidores da transcriptase reversa, principalmente INTR, refletindo o amplo uso de inibidores da transcriptase reversa no início da terapia antirretroviral. Além disso, mostra a grande diversidade
genética com significativa proporção de recombinantes BF1 e a co-circulação de subtipos B, F1 e C no centro-oeste brasileiro.
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PrevalÃncia dos subtipos do vÃrus da imunodeficiÃncia humana do tipo 1 (HIV-1) no estado do Piauà - Brasil e o perfil de resistÃncia das cepas identificadas. / Subtipes prevalence of human imunodeficient virus type 1 (HIV-1) in Piauà state/Brazil and the resistance profile of the studies virus.Symonara Karina Medeiros Faustino 07 October 2011 (has links)
nÃo hà / A variabilidade genÃtica do HIV-1 à reconhecida como um problema em potencial para o diagnÃstico e tratamento do HIV/AIDS, assim como para a transmissÃo, progressÃo da doenÃa e desenvolvimento de vacinas globalmente efetivas, o que torna importante o monitoramento da distribuiÃÃo global dos diferentes subtipos de HIV-1 e formas recombinantes circulantes (CRFs) no Brasil. O presente trabalho teve como objetivo descrever a prevalÃncia dos subtipos do HIV-1 circulantes no Estado do Piauà e o perfil de resistÃncia das cepas identificadas aos ARV, assim como verificar possÃveis associaÃÃes entre os subtipos virais e as informaÃÃes epidemiolÃgicas e laboratoriais da populaÃÃo estudada. As amostras de sangue de 60 pacientes portadores do HIV-1/AIDS foram coletadas no LaboratÃrio Central de SaÃde PÃblica da cidade de Teresina/PI, no perÃodo de maio a abril de 2009. ApÃs a extraÃÃo do DNA proviral, foi realizada a tÃcnica de Nested PCR, para amplificaÃÃo de duas regiÃes genÃmicas (pro e tr), sendo 37 amostras seqÃenciadas posteriormente. Em relaÃÃo à anÃlise do segmento do gene pro, 32 (86,5%) foram do subtipo B e 2 (5,4%) do subtipo D, jà em relaÃÃo ao segmento do gene da tr, todas amostras pertenceram ao subtipo B (20). Na anÃlise estatÃstica foram encontradas associaÃÃes significantes (p < 0,05) entre os subtipos virais com usuÃrios de drogas endovenosas, transfusÃo sanguÃnea e DST. AlÃm disso, verificou-se uma baixa prevalÃncia de cepas com mutaÃÃes resistentes aos inibidores de protease (IP) (2,9%; 1/34), inibidores de transcriptase reversa nucleosÃdicos (ITRN) (15%; 3/20) e nÃo nucleosÃdicos (ITRNN) (10%; 2/20), sugerindo que hà baixa circulaÃÃo de cepas do HIV-1 resistentes aos ARV no estado do PiauÃ. / HIV-1 genetic variability is a wellkown problem that makes diagnosis and treatment difficult to manage. Also, this variability is a problem for trasmission, disease progression and for the development of vaccines, being important to know the subtypes presented in each population worldwilde and in Brazil to provide more effective treatment. The present study have the aim to describe the subtype prevalent in Piauà state, the resistance profile of thouse to antiviral treatment, laboratory exams and the epidemiologic point of view of HIV-1 in PiauÃ. Samples of blood from 60 patients (HIV-1 positive) were colect at Central Public Laboratory in Teresina/PI, from maio to april 2009. Proviral DNA were isolated and Nested PCR were performed for two genomic regions (pro e tr), being sequenced 37 samples. Analysis to the segment for gene pro, 32 (86,5%) were subtype B and 2 (5,4%) subtype D. For tr segment all samples were subtype B (20). Statistics analysis found a significant association between vÃrus subtype and drug users, blood transfusion and STD (p < 0,05). Furthermore, the study reveal that even with two subtypes of HIV-1 detected (B e D), a low prevalence of drug resistance was observed to the protease inhibitors (PI) (2,9%; 1/34), nucleosidic reverse transcriptase inhibitor (NRTI) (15%; 3/20) and non nucleosidic (NNRTI) (10%; 2/20).
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Mecanismo de geração de resposta imune humoral induzida pelo direcionamento do antígeno MSP119PADRE para duas populações distintas de células dendríticas via receptores DEC205 e DCIR2. / Mechanism of generation of humoral immune response induced by targeting of MSP119PADRE antigen to two different subsets of dendritic cells via DEC205 and DCIR2 receptors.Sulczewski, Fernando Bandeira 24 November 2017 (has links)
As células dendríticas (DCs) são células do sistema imune inato que são especializadas na instrução de repostas imunes adaptativas No baço murinho, as DCs convencionais podem ser classificadas em CD8α+ DEC205+ e CD8α- DCIR2+. Anticorpos monoclonais (mAbs) αDEC205 e αDCIR2 (33D1) conjugados a proteínas antigênicas e são utilizados como estratégia de direcionamento de antígenos para as DCs CD8α+ e CD8α-. Foi utilizado o antígeno quimérico MSP119PADRE conjugado aos mAbs αDEC205 e αDCIR2 e o Poly I:C como adjuvante. A montagem da resposta celular e humoral foi analisada 3, 4, 5 e 6 dias após primeira e a segunda As DCS CD8α- são especializadas na instrução de células TFH. Porém, num segundo dose de mAbs há a instrução de uma resposta Th2/Th17. E, o direcionamento de antígenos para DCS CD8α+ induz uma resposta Th1, indicando que essas células são especializadas na instrução desse perfil de resposta auxiliar. Apesar disso, na segunda imunização há a diferenciação de células TFH. / As dendritic cells (DC) are innate immune cells that are specialized to prime adaptive immune cells. In the murine spleen, conventional DCs can be classified into CD8α+ DEC205+ and CD8α-DCIR2+. Monoclonal antibodies (mAbs) αDEC205 and αDCIR2 (33D1) conjugated to antigenic proteins have benn used as antigen targeting strategy to CD8α+ and CD8α- DCs. MSP119PADRE chimeric antigen conjugated to mAbs αDEC205 and αDCIR2 and Poly I: C as adjuvant was used. The assembly of the cellular and humoral response was analyzed 3, 4, 5 and 6 days after the first and second doses of imnunization. DCs CD8α- are specialized in the instruction of TFH cells. However, there is an a promotion of Th1 response by CD8α+, indicating that these cells are specialized in the instruction of the helper response profile. Nevertheless, in the second immunization there is a differentiation of TFH cells.
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Epidemiologia dos subtipos de depressão: análise de classes latentes dos sintomas depressivos em uma amostra populacional da região Metropolitana de São Paulo / Epidemiology of subtypes of depression: latent class analysis of depressive symptoms in a population-based sample of São Paulo Metropolitan AreaSilva Junior, Clovis Alexandrino da 31 August 2012 (has links)
Introdução. A depressão é uma síndrome clínica heterogênea caracterizada por perfis sintomatológicos distintos. Contudo, raros são os estudos que investigaram subtipos depressivos na comunidade e seus correlatos sociodemográficos e clínicos, diferenciando-os quanto à apresentação de acordo com o gênero. Métodos. Utilizou-se o banco de dados do Estudo São Paulo Megacity. Entraram na análise 1.212 sujeitos (869 mulheres e 343 homens) que responderam sobre a presença ou ausência dos sintomas constantes no módulo de depressão do questionário WMH-CIDI. Foi usado o método de análise de classes latentes (ACL). Critérios estatísticos (como o Critério de Informação Bayesiano [BIC] e a entropia) foram empregados para a determinação do número de classes que melhor classificava os sujeitos. Após a obtenção dos modelos mais adequados, as classes foram validadas por correlatos sociodemográficos e clínicos, utilizando-se regressão logística multinomial. Posteriormente, examinou-se a associação entre os subtipos depressivos e a utilização dos serviços de saúde ao longo da vida. Todas as análises foram realizadas no programa Mplus 6.12. Resultados. O melhor modelo de ACL para a amostra geral foi o de 3 classes denominadas Melancólica (37,8%), Atípica (17,83%) e Leve (44,37%). Os sujeitos da classe Atípica apresentaram elevada probabilidade de irritabilidade (81,8%) e ansiedade (90,7%). No modelo final ajustado, pertencer à classe Melancólica associou-se significativamente com: transtorno do espectro bipolar; transtorno de ansiedade; dependência de álcool e drogas; maior incapacitação; e maior escolaridade. Mulheres na classe Atípica foram mais propensas a ter maior escolaridade e comorbidade com transtorno do espectro bipolar e transtorno de ansiedade. Na análise da subamostra de mulheres, o melhor modelo de ACL foi o de 3 classes, semelhantes ao modelo da amostra total: Melancólica (39,34%), Atípica (19,53%) e Leve (41,13%). No modelo final ajustado para o sexo feminino, a classe Melancólica associou-se significativamente com: transtorno do espectro bipolar; transtorno de ansiedade; dependência de álcool e drogas; transtorno disfórico pré-menstrual; e maior incapacitação. Mulheres desta classe, comparadas com às das outras classes, foram mais propensas a ter maior escolaridade e estarem separadas, divorciadas ou viúvas. A classe Atípica associou-se significativamente com: transtorno do espectro bipolar; transtorno de ansiedade; dependência de álcool e drogas; e maior escolaridade. Para o sexo masculino, o melhor modelo de ACL foi também o de 3 classes: Melancólica (40,37%), Agitada (19,56%) e Leve (40,07%). Praticamente todos os homens pertencentes à classe Agitada apresentaram agitação e ansiedade, e uma grande proporção (ao redor de 84%), irritabilidade. Ainda, os sujeitos desta classe apresentaram as maiores proporções de pensamento acelerado (43,9%), aumento de energia (10,6%) e tentativa de suicídio (10,5%), em um perfil de sintomas semelhante aos estados mistos. A classe Agitada associou-se significativamente com os transtornos do espectro bipolar, embora esta associação não tenha permanecido no modelo ajustado. A classe Melancólica entre os homens associou-se com transtorno de ansiedade e dependência de nicotina. Mesmo os sujeitos das classes mais sintomáticas relataram baixo uso de serviços ao longo da vida. Conclusões. Nosso estudo confirma que subtipos depressivos, como melancólico, atípico e agitado podem ser identificados em amostras da população geral, corroborando a heterogeneidade sintomatológica do construto de depressão das classificações atuais. Tanto os perfis sintomatológicos, como as comorbidades com outros transtornos psiquiátricos, como espectro bipolar, ansiedade e dependência de substâncias, têm implicações na escolha do tratamento. Estes resultados podem também contribuir para a determinação de melhores critérios e especificadores dos subtipos depressivos nas próximas edições do DSM e da CID / Introduction. Depression is a heterogeneous clinical syndrome characterized by distinct symptom profiles. However, few studies have investigated depressive subtypes in the community and their sociodemographic and clinical correlates, differentiating them on the presentation according to gender. Methods. Data comes from the São Paulo Megacity Mental Health Survey. One thousand two hundred and twelve subjects (869 women and 343 men) entered in the analysis and responded to the presence or absence of symptoms of the depression module of the WMH-CIDI questionnaire. Latent class analysis (LCA) was used. Statistical criteria (such as the Bayesian Information Criteria [BIC] and entropy) were applied to the determination of the number of classes that best classified the subjects. After obtaining the most suitable models, the classes were validated by clinical and sociodemographic correlates, using multinomial logistic regression. We also later examined the association between depressive subtypes and lifetime health service utilization. All analyses were performed in the program Mplus 6.12. Results. The best LCA model for the overall sample was a 3-class model, which were named Melancholic (37.8%), Atypical (17.83%) and Mild (44.37%). Those in the Atypical class had a high probability of irritability (81.8%) and anxiety (90.7%). In the final adjusted model, being in the Melancholic class was significantly associated with: having a bipolar spectrum disorder; an anxiety disorder; alcohol and drug dependence; greater disability; and higher education. Women in the Atypical class were more likely to have higher education and comorbidity with bipolar spectrum disorder and anxiety disorder. In the analysis of the subsample of women, the best LCA model was a 3-class model, with classes similar to the model of the overall sample: Melancholic (39.34%), Atypical (19.53%) and Mild (41.13%). In the final adjusted model for females, the Melancholic class was significantly associated with: bipolar spectrum disorder; anxiety disorder; alcohol and drug dependence; premenstrual dysphoric disorder; and greater disability. Women in this class, as compared to those in other classes, were more likely to have higher education and be separated, divorced or widowed. The Atypical class was significantly associated with: bipolar spectrum disorder; anxiety disorder; alcohol and drug dependence; and higher education. For males, the best LCA model was also a 3-class model: Melancholic (40.37%), Agitated (19.56%) and Mild (40.07%). Virtually all men belonging to Agitated class endorsed agitation and anxiety, and a large proportion (around 84%), irritability. In addition, respondents belonging to this class presented the highest proportions of racing thought (43.9%), increased energy (10.6%), and suicide attempt (10.5%), in a symptom profile similar to mixed states. The Agitated class was significantly associated with bipolar spectrum disorders, although this association did not remain in the adjusted model. The Melancholic class among men was associated with anxiety disorder and nicotine dependence. Even subjects of more symptomatic classes reported low lifetime use of services. Conclusions. Our study confirms that depressive subtypes such as melancholic, atypical and agitated can be identified in samples from the general population, corroborating the symptomatologic heterogeneity of the construct of depression of current classifications. Both symptom profiles and comorbidity with other psychiatric disorders, such as bipolar spectrum, anxiety and substance dependence, have implications for the choice of treatment. These results may also contribute to establishing better criteria and specifiers of depressive subtypes in future editions of DSM and ICD
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Diversidade e prevalência de isolados do HIV-1 com mutações de resistência em pacientes do sudoeste goiano não expostos à terapia antirretroviral / HIV-1 diversity and resistance mutations among isolates from patients not exposed to antiretroviral therapy from southwest region of Goias StateBento, Luciana Oliveira 24 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-24 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The prevalence of isolates of HIV-1 with resistance mutations to antiretroviral drugs should be monitored continuously and in different population groups from geographical regions Brazilian, since Brazil offers universal access to treatment for all people living with HIV and AIDS. Because of the scarcity of related studies in cities of the interior of Brazil, this study aimed to identify the HIV-1 genetic diversity and to evaluate the profile and the prevalence of HIV-1 isolates with mutations in non-antiretroviral (ARV) exposed patients attended at the Specialized Service in STD/AIDS of the Jataí city, southwestern of Goiás state. From January 2015 to January 2016, 57 patients not exposed to ARVs were recruited and whole blood samples were collected. The protease (PR) and about 2/3 of the reverse transcriptase (RT) regions were amplified in 46 samples by "nested"-PCR and sequenced. Resistance mutations to ARVs were determined by Calibrated Population Resistance Tool from Stanford University and HIV-1 subtypes were identified by REGA and phylogenetic inference. In this study, the prevalence of HIV-1 resistant was more frequent among young male population, heterosexual, especially in the reproductive age group and brown race. Among 46 HIV-1 isolates sequenced, 5 had primary resistance mutations to ARVs, giving a prevalence of 10.9%. The mutations were detected both non-nucleoside RT inhibitors-NNRTIs (K103N, E138K/A and V179E) and for PR inhibitors-IP (M46L and T74S). As the K103N mutation confers resistance to high profile ARV composing the first line of treatment (EFV), it was introduced into the second line with IP for this patient. The E138K mutation confers resistance to an ARV not used in Brazil (RPV), allowing the introduction of the first line of treatment with the fixed-dose combination (formulation 3 in 1). Two isolates of HIV-1 were IP resistance mutations (M46L and T74S) but not yet started therapy. In this case, the introduction of the treatment with the formulation 3 to 1 is possible, since the first line has no IP in its formulation. HIV-1 subtype B was the prevalent isolates and three recombinants involving subtypes B and F1 were observed. The subtype C and recombinant forms were first reported in Goiás southwestern region. The moderate prevalence of primary resistance of HIV-1 isolates among patients from southwestern Goiás state and co-circulation of “pure” HIV-1 subtypes and recombinant forms, it is evident the importance of monitoring of newly diagnosed patients to optimize initial therapy, improving clinical management and control of transmission of HIV-1. / A prevalência de isolados do HIV-1 com mutações de resistência aos antirretrovirais deve ser monitorada continuamente nas diferentes regiões geográficas e grupos populacionais brasileiros, visto que o Brasil disponibiliza acesso universal ao tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV e aids. Devido à escassez de estudos relacionados em cidades do interior do Brasil, este trabalho teve como objetivo identificar a diversidade genética do HIV-1 e avaliar o perfil e a prevalência de isolados do HIV-1 com mutações, em pacientes não expostos aos antirretrovirais (ARVs) atendidos no Serviço de Atendimento Especializado em DST/aids do município de Jataí, no sudoeste goiano. De janeiro de 2015 a janeiro de 2016, foram recrutados 57 pacientes não expostos aos ARVs e amostras de sangue total foram coletadas. Os genes da protease (PR) e cerca de 2/3 da transcriptase reversa (TR) foram amplificados em 46 amostras pela “nested”-PCR e sequenciados. As mutações de resistência aos ARVs foram determinadas mediante a ferramenta Calibrated Population Resistance Tool da Universidade de Stanford e os subtipos do HIV-1 foram identificados pela análise por REGA e inferência filogenética. Neste estudo, a prevalência da resistência aos antirretrovirais foi mais frequente na população jovem não exposta do sexo masculino, heterossexual, na cor parda, e especialmente nas faixas etárias de 30 a 34 anos, e de 40 a 49 anos de idade. Entre os 46 isolados de HIV-1 sequenciados, 5 apresentaram mutações de resistência primária aos ARVs, conferindo uma prevalência de 10,9%. Foram detectadas mutações tanto para inibidores da TR não nucleosídicos-NNRTI (K103N, E138K/A e V179E) quanto para inibidores da PR-IP (M46L e T74S). Como a mutação K103N confere alto perfil de resistência ao ARV que compõe o esquema de primeira linha de tratamento (EFV), foi introduzida a segunda linha com IP (LPV/r) para este paciente. A mutação E138K confere resistência a um ARV ainda não utilizado no Brasil (RPV), o que permitiu a introdução da primeira linha de tratamento constituída pela dose fixa combinada com TDF+3TC+EFV (formulação 3 em 1). Dois isolados do HIV-1 apresentaram mutações de resistência (M46L e T74S) que conferem resistência ao IP (NFV), mas ainda não iniciaram a terapia. Nesse caso, a introdução do tratamento com a formulação 3 em 1 será possível, já que a primeira linha não tem o IP (NFV) em sua formulação. O subtipo B do HIV-1 foi o prevalente e três isolados recombinantes foram observados, envolvendo os subtipos B e F1. O subtipo C e as formas recombinantes foram relatados pela primeira vez na região do sudoeste goiano. Com a identificação de uma prevalência moderada de isolados de HIV-1 com resistência primária entre pacientes do sudoeste goiano e a co-circulação de subtipos “puros” e mosaicos do HIV-1, fica evidente a importância do monitoramento dos pacientes recém-diagnosticados para a otimização da terapia inicial, melhorando a conduta clínica e o controle da transmissão do HIV-1.
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Otimização de técnica de PCR em tempo real para detecção das regiões pol e env dos subtipos B e F de HIV-1 e triagem de seus recombinantes / Development of Real Time PCR to detect pol and env regions from HIV-1 subtypes B and F and screening of B/F recombinant strainsTeixeira, Daniela [UNIFESP] 28 January 2009 (has links) (PDF)
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Publico-119.pdf: 1451822 bytes, checksum: feaf2803cde522b94132a62f8fde6def (MD5) / Introdução: A identificação de 42 formas recombinantes circulantes (CRF) de HIV-1, juntamente com suas inúmeras formas recombinantes únicas, evidencia ainda mais o papel da recombinação gênica para esta epidemia. No Brasil, os subtipos B, F e C co-circulam, sendo que cinco CRF entre eles foram recém descobertas. A PCR em tempo real é uma ferramenta rápida, confiável e capaz de detectar diferentes subtipos de HIV-1 e suas formas recombinantes. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi desenvolver sistemas de PCR em tempo real capazes de detectar vírus dos subtipos B e F, bem como recombinantes B/F gerados por ensaios de competição in vitro, e, assim, obter uma ferramenta para triagem das CRF brasileiras, 28 e 29, também recombinantes B/F. No futuro, estes sistemas serão testados para discriminação de subtipos de amostras clínicas. Metodologia: Células MT-4 foram infectadas separadamente pelos isolados virais BZ167 (subtipo B) e BR020 (subtipo F), e o sobrenadante foi coletado para otimização dos sistemas de PCR em tempo real (TaqMan®) desenvolvidos para detectar o subtipo de diferentes regiões genômicas, incluindo o gene pol (protease, transcriptase reversa, integrase) e o gene env (gp120 e gp41). Os primers desenhados deveriam amplificar igualmente o subtipo B e F; por outro lado, foram necessárias sondas subtipo-específicas capazes de detectar o subtipo presente no sobrenadante da cultura. As células MT-4 também foram co-infectadas por ambos os isolados, B e F, em iguais condições, para averiguação da possível geração de recombinantes. Para futura validação do uso destes sistemas em amostras clínicas, 157 amostras provenientes do Município de Santos, submetidas à genotipagem, foram seqüenciadas e subtipadas para as cinco regiões genômicas estudadas, utilizando o pacote Philip 3.5, sendo Neighbor-Joining o algoritmo de escolha. Resultados: Os sistemas desenvolvidos apresentaram-se capazes de detectar especificamente os isolados virais. A eficiência estimada para cada sistema, sendo um cálculo para a sonda do subtipo B e outro para F foram de, respectivamente: 80,97 e 85,16% para a região da protease; 89,80 e 75,09% para a região da transcriptase reversa; 80,90 e 83,83% para a região da integrase; 93,49 e 98,93% para a região da gp120; e 88,45 e 80,19% para a região da gp41. Nos ensaios de co-cultivo, a detecção de cada subtipo na primeira e na quinta passagem aconteceu de forma diferente, com variações na média dos valores de Cycle threshold (Ct) de intensidades diferentes. De uma forma geral, a concentração inicial do subtipo B pareceu diminuir, chegando a ficar indetectável em algumas regiões, enquanto do subtipo F pareceu aumentar ao longo das passagens para todas as regiões amplificadas (protease, transcriptase reversa, gp120 e gp41). A exceção foi a região da integrase, para qual foi detectado sinal somente para o subtipo B, sendo este sinal crescente ao longo do tempo. Do seqüenciamento e subtipagem das 157 amostras provenientes da cidade de Santos, foram obtidas seqüências de todas as regiões estudadas para 71 amostras. Destas, 43 foram subtipadas como B em todas as regiões, e somente três como F. De acordo com o padrão de distribuição de subtipos para as regiões, foram encontradas 12 seqüências com o padrão da CRF_28 e 9 no padrão da CRF_29. Nenhum subtipo C foi encontrado em nenhuma das regiões em estudo. Conclusão: O uso da técnica de PCR em tempo real para identificação de subtipos de fragmentos em cultura celular e para avaliação da dinâmica replicativa da recombinação em culturas co-infectadas reforça seu potencial uso em futuros testes in vivo para identificação de estruturas recombinantes. Esta metodologia mostrou ser eficiente, de mais fácil manipulação e mais econômica que o seqüenciamento de DNA. Os ensaios de co-cultivo amplificados pelos sistemas desenvolvidos sugeriram uma distribuição divergente nos subtipos resultantes para as diferentes regiões, sendo um grande indicativo de recombinação. O seqüenciamento das amostras clínicas evidenciou a importância das CRF em estudo, devido sua notável presença na amostragem utilizada, sendo um reflexo da epidemia de um local de grande circulação de mais de um subtipo. / Background: The discovery of 42 HIV-1 circulating recombinant forms (CRF) together with the innumerous unique HIV recombinants forms, makes clear the role of genetic recombination for the epidemic. In Brazil, clades B, F, and C co-circulate, with 5 recently described CRFs. Real Time PCR is a rapid and reliable tool capable of detecting different HIV-1 subtypes and recombinant profiles. Objective: The aim of this study was to develop real time PCR systems in order to detect the Brazilian CRF_28 and CRF_29, which are B/F recombinants, as well as detect B/F recombinants generated by in vitro competition assays. In future, these systems should be able to discriminate subtypes in clinical surveys. Methodology: MT-4 cells were separately infected with the viral strains BZ167 (subtype B) and BR020 (subtype F), and supernatant was collected in order to optimizing the real time PCR systems (TaqMan®) developed to detect the subtype profile of different genomic regions, including pol gene (protease, reverse transcriptase, integrase) and env gene (gp120 and gp41). The designed primers should be able to equally amplify the subtype B and F, which should be discriminated by subtype-specific probes. For future validation of these PCR systems, 157 clinical samples from the city of Santos were sequenced and phylogeneticaly analyzed in order to perform the clade assignment with Neighbor-Joining algorithm (Phylip software package v3.5). Results: The designed systems were able to differentiate the utilized viral strains. The estimated efficiencies for each system, for each probe, subtypes B and F separately, were respectively: 80,97 and 85,16% for protease region; 89,80 and 75,09% for reverse transcriptase region; 80,90% and 83,83% for integrase region; 93,49 and 98,93% for gp120 region; and 88,45 and 80,19% for gp41 region. For the co-infected cell culture, the detection of each subtype was performed in the first and fifth passages. Generally, the initial concentration of subtype B appeared to have decreased, some of them becoming undetectable, whereas subtype F seemed to increase with the passages, for protease, reverse transcriptase, gp120 and gp41 regions. The integrase region was an exception, since only the subtype B was detected, with increasing Cycle threshold (Ct) values over time. Sequencing results revealed that 65 out of 157 samples had the subtype profile defined for all regions. 43 out of 71 were defined as B, whereas 3 were F in all regions. 12 samples presented the CRF_28 profile, and 9 samples presented the CRF_29 profile. There were no subtype C samples in any genomic regions analyzed. Conclusion: The use of real time PCR technique for identification of fragments’ subtypes in cell culture and for evaluation of replicative dynamics of recombination in co-infected cultures warrants its potential use in future in vivo surveys. This methodology proved to be efficient, fast, less cumbersome and less expensive than DNA sequencing. The newly designed systems performed for supernatant of competition assays had suggested a divergent distribution of subtypes for the different regions, which reflects the possibility of genetic recombination. Results from clinical samples revealed a high prevalence of CRF_28/29 in this geographic region, thus reflecting the resulting consequence of different co-circulating strains and pointing to the need for a careful surveillance. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Perfil clínico-epidemiológico de pacientes HIV+/AIDS de municípios do sudoeste goiano e resistência aos antirretrovirais / Clinical and epidemiological profile of HIV+/AIDS patients of Goias southwest municipalities and drug resistanceDias, Regyane Ferreira Guimarães 01 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-01 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The current scenario of HIV infection epidemic in Brazil includes "interiorization", "heterosexualization" and the increase of the emergence of resistant strains to antiretroviral therapy (ART). The Jataí city is responsible for diagnostic and treatment of HIV/aids patients from municipalities from Southwest region of Goiás state, and has been among the cities with the highest HIV/AIDS rate detection in the state. The epidemiological profile of the patients infected with HIV from small and medium-sized cities is still unknown, as well as the prevalence of ARV resistance. This study goal to trace the clinical and epidemiological profile of HIV/AIDS patients attended at Jataí city between 2005-2015 and, among patients under ART at the year 2015, the resistance mutations and the HIV-1 subtypes were determined. From 539 HIV/AIDS patients attended at Jataí, most were male, with infection prevalence among the age group of 30-34 and 40-49 years. Among female patients, the infection occurred mainly among 19-24 and 40-49 years. The sexual unprotected exposure category to HIV-1 prevailed, being the heterosexual preference predominant. The majority of patients were symptomatic at the diagnosis, being the weight loss the predominant complaint. The pneumocystosis and toxoplasmosis were the most frequent opportunistic infections related to AIDS. The AIDS was the cause of death in most cases. Regarding patients on ART, there was significant difference between the CD4+ T cell counts median and the viral load median (on admission) and at final (current lab result). The genotyping test for the subtypes identification and ARV resistance mutations was performed among 26 samples of ART patients, wherein 21 samples were amplified. The HIV-1 subtype B prevailed (19/21) and 2/21 classified as F1 subtype. The secondary resistance prevalence was 52.4%. Most isolates with resistance (7/11) had mutations at more than one ARV class and four isolates had mutations for a single class. The most frequent mutation was M184V, followed by K103N and thymidine associated mutations (TAMs-D67N, M41L, L210W and T215Y). The data presented in this study contributes to the HIV-1 diversity mapping and ARV resistance surveillance among patients from the Southwest region of Goiás state and will certainly be useful for local epidemiological surveillance specific actions. / O atual cenário da epidemia da infecção pelo HIV no Brasil inclui a “interiorização”, “heterossexualização” e aumento da emergência de cepas resistentes aos esquemas de terapia antirretroviral (TARV). O município de Jataí é responsável pelo diagnóstico e tratamento dos pacientes portadores de HIV/aids de municípios da regional Sudoeste II de Goiás e já esteve entre as cidades com a maior taxa de detecção de casos de aids do estado. O perfil epidemiológico dos pacientes infectados pelo HIV de municípios de pequeno e médio porte é ainda pouco conhecido, assim como a prevalência de resistência aos ARVs. Este estudo teve como objetivo traçar o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes HIV+/aids atendidos em Jataí entre os anos de 2005 a 2015 e, entre os pacientes em TARV no ano de 2015, identificar mutações de resistência aos ARVs e os subtipos do HIV-1. De 539 pacientes HIV+/aids atendidos em Jataí, a maioria era do sexo masculino, com predomínio da infecção na faixa etária de 30 a 34 e 40 a 49 anos. Entre pacientes do sexo feminino, a infecção ocorreu predominantemente entre 19 a 24 e 40 a 49 anos. A categoria da exposição ao HIV-1 sexual sem proteção prevaleceu, sendo dominante a preferência heterossexual. A maioria dos pacientes era sintomático ao diagnóstico, sendo a perda ponderal a queixa predominante. A pneumocistose e a neurotoxoplasmose foram as infecções oportunistas relacionadas à aids mais frequentes e a aids foi a causa básica do óbito na maioria dos casos. Entre os pacientes em TARV houve diferença significante entre as medianas das contagens de células T CD4+ e entre as medianas da quantificação da carga viral inicial (na admissão) e final (atual). O teste de genotipagem para a identificação dos subtipos e resistência aos ARVs foi realizado em 26 amostras de pacientes em TARV, sendo 21 amostras amplificadas. O subtipo B prevaleceu (19/21) e 2/21 foram classificadas como subtipo F1. A prevalência de resistência secundária foi de 52,4%. A maioria dos isolados com resistência (7/11) apresentou mutações a mais de uma classe de ARVs e 4 isolados para uma única classe. A mutação mais frequente foi a M184V, seguida da K103N e de mutações associadas à timidina (TAMs-D67N, M41L, L210W e T215Y). Os dados apresentados neste estudo contribuem para o mapeamento da diversidade do HIV-1 e da vigilância da resistência aos ARVs em pacientes do Sudoeste goiano e, certamente serão úteis para o planejamento de ações específicas de vigilância epidemiológica local.
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Epidemiologia dos subtipos de depressão: análise de classes latentes dos sintomas depressivos em uma amostra populacional da região Metropolitana de São Paulo / Epidemiology of subtypes of depression: latent class analysis of depressive symptoms in a population-based sample of São Paulo Metropolitan AreaClovis Alexandrino da Silva Junior 31 August 2012 (has links)
Introdução. A depressão é uma síndrome clínica heterogênea caracterizada por perfis sintomatológicos distintos. Contudo, raros são os estudos que investigaram subtipos depressivos na comunidade e seus correlatos sociodemográficos e clínicos, diferenciando-os quanto à apresentação de acordo com o gênero. Métodos. Utilizou-se o banco de dados do Estudo São Paulo Megacity. Entraram na análise 1.212 sujeitos (869 mulheres e 343 homens) que responderam sobre a presença ou ausência dos sintomas constantes no módulo de depressão do questionário WMH-CIDI. Foi usado o método de análise de classes latentes (ACL). Critérios estatísticos (como o Critério de Informação Bayesiano [BIC] e a entropia) foram empregados para a determinação do número de classes que melhor classificava os sujeitos. Após a obtenção dos modelos mais adequados, as classes foram validadas por correlatos sociodemográficos e clínicos, utilizando-se regressão logística multinomial. Posteriormente, examinou-se a associação entre os subtipos depressivos e a utilização dos serviços de saúde ao longo da vida. Todas as análises foram realizadas no programa Mplus 6.12. Resultados. O melhor modelo de ACL para a amostra geral foi o de 3 classes denominadas Melancólica (37,8%), Atípica (17,83%) e Leve (44,37%). Os sujeitos da classe Atípica apresentaram elevada probabilidade de irritabilidade (81,8%) e ansiedade (90,7%). No modelo final ajustado, pertencer à classe Melancólica associou-se significativamente com: transtorno do espectro bipolar; transtorno de ansiedade; dependência de álcool e drogas; maior incapacitação; e maior escolaridade. Mulheres na classe Atípica foram mais propensas a ter maior escolaridade e comorbidade com transtorno do espectro bipolar e transtorno de ansiedade. Na análise da subamostra de mulheres, o melhor modelo de ACL foi o de 3 classes, semelhantes ao modelo da amostra total: Melancólica (39,34%), Atípica (19,53%) e Leve (41,13%). No modelo final ajustado para o sexo feminino, a classe Melancólica associou-se significativamente com: transtorno do espectro bipolar; transtorno de ansiedade; dependência de álcool e drogas; transtorno disfórico pré-menstrual; e maior incapacitação. Mulheres desta classe, comparadas com às das outras classes, foram mais propensas a ter maior escolaridade e estarem separadas, divorciadas ou viúvas. A classe Atípica associou-se significativamente com: transtorno do espectro bipolar; transtorno de ansiedade; dependência de álcool e drogas; e maior escolaridade. Para o sexo masculino, o melhor modelo de ACL foi também o de 3 classes: Melancólica (40,37%), Agitada (19,56%) e Leve (40,07%). Praticamente todos os homens pertencentes à classe Agitada apresentaram agitação e ansiedade, e uma grande proporção (ao redor de 84%), irritabilidade. Ainda, os sujeitos desta classe apresentaram as maiores proporções de pensamento acelerado (43,9%), aumento de energia (10,6%) e tentativa de suicídio (10,5%), em um perfil de sintomas semelhante aos estados mistos. A classe Agitada associou-se significativamente com os transtornos do espectro bipolar, embora esta associação não tenha permanecido no modelo ajustado. A classe Melancólica entre os homens associou-se com transtorno de ansiedade e dependência de nicotina. Mesmo os sujeitos das classes mais sintomáticas relataram baixo uso de serviços ao longo da vida. Conclusões. Nosso estudo confirma que subtipos depressivos, como melancólico, atípico e agitado podem ser identificados em amostras da população geral, corroborando a heterogeneidade sintomatológica do construto de depressão das classificações atuais. Tanto os perfis sintomatológicos, como as comorbidades com outros transtornos psiquiátricos, como espectro bipolar, ansiedade e dependência de substâncias, têm implicações na escolha do tratamento. Estes resultados podem também contribuir para a determinação de melhores critérios e especificadores dos subtipos depressivos nas próximas edições do DSM e da CID / Introduction. Depression is a heterogeneous clinical syndrome characterized by distinct symptom profiles. However, few studies have investigated depressive subtypes in the community and their sociodemographic and clinical correlates, differentiating them on the presentation according to gender. Methods. Data comes from the São Paulo Megacity Mental Health Survey. One thousand two hundred and twelve subjects (869 women and 343 men) entered in the analysis and responded to the presence or absence of symptoms of the depression module of the WMH-CIDI questionnaire. Latent class analysis (LCA) was used. Statistical criteria (such as the Bayesian Information Criteria [BIC] and entropy) were applied to the determination of the number of classes that best classified the subjects. After obtaining the most suitable models, the classes were validated by clinical and sociodemographic correlates, using multinomial logistic regression. We also later examined the association between depressive subtypes and lifetime health service utilization. All analyses were performed in the program Mplus 6.12. Results. The best LCA model for the overall sample was a 3-class model, which were named Melancholic (37.8%), Atypical (17.83%) and Mild (44.37%). Those in the Atypical class had a high probability of irritability (81.8%) and anxiety (90.7%). In the final adjusted model, being in the Melancholic class was significantly associated with: having a bipolar spectrum disorder; an anxiety disorder; alcohol and drug dependence; greater disability; and higher education. Women in the Atypical class were more likely to have higher education and comorbidity with bipolar spectrum disorder and anxiety disorder. In the analysis of the subsample of women, the best LCA model was a 3-class model, with classes similar to the model of the overall sample: Melancholic (39.34%), Atypical (19.53%) and Mild (41.13%). In the final adjusted model for females, the Melancholic class was significantly associated with: bipolar spectrum disorder; anxiety disorder; alcohol and drug dependence; premenstrual dysphoric disorder; and greater disability. Women in this class, as compared to those in other classes, were more likely to have higher education and be separated, divorced or widowed. The Atypical class was significantly associated with: bipolar spectrum disorder; anxiety disorder; alcohol and drug dependence; and higher education. For males, the best LCA model was also a 3-class model: Melancholic (40.37%), Agitated (19.56%) and Mild (40.07%). Virtually all men belonging to Agitated class endorsed agitation and anxiety, and a large proportion (around 84%), irritability. In addition, respondents belonging to this class presented the highest proportions of racing thought (43.9%), increased energy (10.6%), and suicide attempt (10.5%), in a symptom profile similar to mixed states. The Agitated class was significantly associated with bipolar spectrum disorders, although this association did not remain in the adjusted model. The Melancholic class among men was associated with anxiety disorder and nicotine dependence. Even subjects of more symptomatic classes reported low lifetime use of services. Conclusions. Our study confirms that depressive subtypes such as melancholic, atypical and agitated can be identified in samples from the general population, corroborating the symptomatologic heterogeneity of the construct of depression of current classifications. Both symptom profiles and comorbidity with other psychiatric disorders, such as bipolar spectrum, anxiety and substance dependence, have implications for the choice of treatment. These results may also contribute to establishing better criteria and specifiers of depressive subtypes in future editions of DSM and ICD
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Carcinomas uroteliais de alto grau em cistectomias radicais: heterogeneidade intratumoral sob a perspectiva das variantes histológicas e caracterização de perfis imuno-histoquímicos / High grade bladder urothelial carcinoma treated with radical cystectomy: intratumoral heterogeneity from the perspective of histological variants and characterization of immunohistochemical profilesRavanini, Juliana Naves 12 June 2019 (has links)
OBJETIVOS: Avaliar características clínico-patológicas com ênfase na presença de variantes histológicas (VH) nos carcinomas uroteliais da bexiga e nas metástases linfonodais (ML). Caracterizar perfis imuno-histoquímicos relacionados aos subtipos moleculares e verificar suas associações clínico-patológicas. MÉTODOS: 183 carcinomas uroteliais de alto grau músculo-invasivos submetidos a cistectomia radical no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, HCFMUSP ou Hospital Alemão Oswaldo Cruz foram caracterizados quanto ao gênero, idade, tamanho, focalidade, configuração neoplásica, necrose, invasões angiolinfática e perineural, VH, carcinoma in situ, infiltrado inflamatório peri e intratumoral, estádio, margem cirúrgica, ML e VH na metástase. Resultados semi-quantitativos da pesquisa imuno-histoquímica (IH) de CK20 e GATA3 (associados ao subtipo luminal) e CK5, SALL4 e Vimentina (associados ao subtipo basal), que foi realizada em micromatrizes teciduais com abundante representação do tumor primário e das ML, tiveram valor de corte de 20%, definindo os casos em positivos e negativos. Casos negativos para CK20 ou GATA3 e positivos para CK5 foram agrupados no subtipo basal; casos positivos para CK20 ou GATA3 e negativos para CK5 agrupados no subtipo luminal e casos duplo positivos ou duplo negativos agrupados no subtipo indeterminado. As associações entre estes subtipos e as características clínico-patológicas foram realizadas através de testes qui-quadrado ou exato de Fisher para as variáveis categóricas. A comparação dos subtipos obtidos no centro do tumor e na ML foi realizada com testes de McNemar-Bowker e concordância pelo coeficiente Kappa. A análise de sobrevida foi realizada pelo método Kaplan-Meier e testes de Breslow. RESULTADOS: VH foram observadas em 116 (63,4%) casos e associadas a invasão linfovascular (p=0,043), VH na metástase (p < 0,001), pior sobrevida global (p=0,043). Havia 14 diferentes VH, a escamosa, mais comum, foi associada a tumores maiores (p=0,003); necrose (p=0,004); VH sarcomatoide (p=0,047), VH na metástase (p=0,003), sem impacto nas sobrevidas. VH micropapilífera, segunda mais observada, foi associada a invasão linfovascular (p=0,002); margem cirúrgica positiva (p=0,005); metástase linfonodal (p < 0,001), VH na metástase (p=0,007) e piores sobrevidas doença específica (p=0,016) e global (p=0,005). VHs foram observadas em 40,7% das metástases linfonodais, com apenas um caso discordante das VH observadas no tumor vesical. Nos dois perfis IH estabelecidos não houve impacto nas sobrevidas e o subtipo basal foi associado a tumores maiores (CK5/CK20 p=0,025; CK5/GATA3 p=0,006) e a variante escamosa (CK5/CK20 e CK5/GATA3 p < 0,001) e o subtipo luminal foi associado a variantes micropapilífera (CK5/CK20 e CK5/GATA3 p < 0,001) e plasmocitoide (CK5/CK20 p=0,003; CK5/GATA3 p=0,011). Foi moderado o grau de concordância do subtipo observado no centro comparado ao observado na ML (CK5/CK20 Kappa=0,57; CK5/GATA3 Kappa=0,48). CONCLUSÕES: A presença de VH nos carcinomas uroteliais da bexiga, além de acarretar heterogeneidade intratumoral, foi associada a características clínico-patológicas de agressividade, com impacto na sobrevida, sobretudo na variante micropapilífera. O perfil IH basal foi associado a tumores maiores com variante escamosa e o perfil IH luminal foi associado às variantes micropapilífera e plasmocitoide. Os perfis IHs não diferiram quanto às sobrevidas e houve moderada concordância com os perfis observados nas ML / OBJETIVES: Evaluate clinicopathological features emphasizing the presence of histological variants (HV) in bladder urothelial carcinomas and their lymph node metastasis (LNM). Characterize immunohistochemical profiles related to molecular subtypes and verify their clinicopathological associations. METHODS: 183 high-grade muscle-invasive urothelial carcinomas undergoing radical cystectomy at Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, HCFMUSP or Hospital Alemão Oswaldo Cruz were classified according to gender, age, size, focality, neoplastic configuration, necrosis, lymphovascular and perineural invasion, HV, carcinoma in situ, peritumoral and intratumoral inflammatory infiltrate, stage, surgical margin, LNM and HV in metastasis. Semi-quantitative results of the immuhistochemical (IHC) studies for CK20 and GATA3 (associated with the luminal subtype) and CK5, SALL4 and Vimentin (associated with basal subtype), which were performed in tissue microarrays with abundant representation of the primary tumor and LNM, had a cutoff value of 20%, dividing cases into positive and negative. Negative cases for CK20 or GATA3 and positive for CK5 were grouped into the basal subtype; positive cases for CK20 or GATA3 and negative for CK5 were grouped into luminal subtype and double positive or double negative cases were grouped into the undetermined subtype. The associations between these subtypes and clinicopathological features were performed using chi-square or Fisher´s exact tests for the categorical variables. Comparison of the subtype obtained at the center of the tumor and LNM was performed using McNemar-Bowker test and agreement with Kappa coefficient. Survival analysis was performed using Kaplan-Meier method and Breslow tests. RESULTS: HV were observed in 116 (63.4%) cases and associated with lymphovascular invasion (p=0.043); HV in metastasis (p < 0.001), worse overall survival (p=0.043). There were 14 different HV, and squamous variant, the most common, was associated with larger tumors (p=0.003); necrosis (p=0.004), sarcomatoid variant (p=0,047), HV in metastasis (p=0.003), with no impact on survival. Micropapillary variant, the second most observed, was associated with lymphovascular invasion (p=0.002); positive surgical margin (p=0.005); LNM (p < 0.001); HV in metastasis (p=0.007) and worse disease-specific (p=0.016) an overall survival (p=0.005). HV were observed in 40.7% of the LNM, and only one case was discordant with HV observed in the bladder tumor. In both IHC profiles there was no impact on survival, and the basal subtype was associated with larger tumors (CK5/CK20 p=0.025; CK5/GATA3 p=0.006) and squamous variant (CK5/CK20 and CK5/GATA3 p < 0.001). Luminal subtype was associated with micropapillary variant (CK5/CK20 and CK5/GATA3 p < 0.001) and plasmacytoid variant (CK5/CK20 p=0.003; CK5/GATA3 p=0.011). There was moderate agreement between the subtype observed in the tumor center compared to that observed in LNM (CK5/CK20 Kappa=0.57; CK5/GATA3 Kappa=0.48). CONCLUSIONS: The presence of HV in bladder urothelial carcinomas, in addition to cause intratumoral heterogeneity, was associated with clinical and pathological characteristics of aggressiveness, with impact on survival, especially in the micropapillary variant. The basal IHC profile was associated with larger tumors and squamous variant, and the luminal IHC profile was associated with micropapillary and plasmacytoid variants. The IHC profiles did not differ on the survival rates and there was moderate agreement compared to the subtypes observed in LNM
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Expressão de CD44 e CD24 em carcinomas mamários ductais invasivos de acordo com análise dos subtipos moleculares e sua relação com fatores prognósticos / CD44 and CD24 expression in ductal invasive breast carcinomas, classified by molecular subtypes and its association with prognostic factorsBernardi, Maria Auxiliadora 15 September 2011 (has links)
Carcinomas de mama são heterogêneos e consistem de diversos tipos celulares. Perfis de expressão gênica usando DNA microarrays identificaram quatro subtipos moleculares fundamentais baseados na expressão de receptores hormonais (estrógeno e progesterona) e de fator de crescimento epidérmico (HER2) (luminal tipo A, luminal tipo B, tumores expressando somente HER2 e triplos negativos) refletindo a heterogeneidade molecular dos carcinomas. Sugeriu-se que esta heterogeneidade advém da presença de células tronco tumorais com a capacidade de se diferenciar ao longo de vias divergentes e outros estudos sugeriram que a presença destas células tronco tumorais pode ser evidenciada pela análise fenotípica de CD44 e CD24. Nosso objetivo foi detectar a freqüência de CD24 e CD44 isolados ou combinados, analisados por imunoistoquímica e sua associação com os subtipos moleculares e com diversos marcadores biológicos em 95 casos de carcinoma ductal infiltrativo organizados em um microarranjo tissular (TMA). Realizamos determinações imunoistoquímicas de CD44, CD24, citoqueratinas (CK5, CK6, CK18), claudina 7 e Ki67. Subgrupos moleculares foram definidos pela expressão imunoistoquímica de RE, RP e HER2. Resultados: Os tumores apresentaram uma maior freqüência dos grupos luminais (49,5%) atribuído à alta expressão de RP ou RE (47,4%), e freqüência menor de tumores triplo negativos (21,5%) e HER2 (9,5%). Os fenótipos CD44+CD24- e CD44-/CD24+ estavam respectivamente presentes em 8,4% e 16,8% dos tumores e o fenótipo duplamente positivo foi predominante (45,3%). Ausência de ambas as proteínas foi evidente em 6,3% dos tumores. Tumores com fenótipo CD44+CD24- (definido como um marcador de células tronco tumorais por estudos in vitro) foram mais comuns em tumores triplos negativos mas não demonstraram nenhum tipo de associação com características clinico-patológicas e demais marcadores. Este fenótipo não foi expresso nos tumores HER2 positivos. O fenótipo duplamente positivo CD44+CD24+ mostrou-se mais freqüente nos subtipos luminais ou com alta expressão de HER2. Os fenótipos (CD44-CD24+ e CD44-CD24-) não mostraram associação com os subgrupos. Tumores expressando CD24+ isolado, com grande freqüência deste marcador (74,7%), mostraram significativa associação com positividade do RE, RP e Ki67 e uma significância marginal com marcadores de diferenciação luminal (CK18 e claudina 7, p = 0,14). Nenhuma associação foi observada com tumores CD44+ quando analisado isoladamente. A expressão de claudina 7 e Ki67 não mostrou associação com os subgrupos e a expressão de CK5 apresentou uma tendência a uma maior negatividade nos subtipos luminais e uma freqüência maior de positividade nos tumores HER2 e triplo negativos. De outro lado, associação da freqüência da expressão positiva de CK18 nos subgrupos luminais foi estatisticamente significativa (p = 0,003). Para se determinar se CD24+ e CD44+ e seus subtipos combinados poderiam afetar a sobrevida global e o intervalo livre da doença preparamos curvas de sobrevida de acordo com Kaplan-Meier que foram analisadas estatisticamente (log rank test). A mediana do período de seguimento das pacientes do nosso estudo foi de 4,8 anos (0,36 10,9 anos). Estas análises não demostraram influência dos fenótipos CD44+CD24- ou CD44+ sobre a sobrevida global ou intervalo livre de doença, mas observamos uma tendência a um prognóstico mais favorável. Interessantemente tumores HER2 positivos não expressaram este fenótipo, sugerindo que outros marcadores de células tronco caracterizam estes tumores. O fenótipo CD44-CD24+ mostrou-se mais freqüente nos tumores luminais, mas não apresentou correlação com marcadores clínico-patológicos ou biológicos analisados. Não houve diferenças significativas com respeito a sobrevida global ou intervalo livre de doença . A expressão de CD24+ isolado associou-se a expressão dos marcadores de diferenciação celular e a uma diminuição do intervalo livre de doença. A sobrevida livre de doença (10 anos) indicou uma percentagem de 94,1% para CD24- e 72,1% para os pacientes CD24+ enquanto a sobrevida global foi de 84,2% para os pacientes CD24- e 72,1% para os pacientes CD24+. Citoqueratinas (CK5, CK18) e Ki67 não influenciaram a sobrevida e o intervalo livre de doença. No entanto a expressão positiva de claudina 7, embora não associada à sobrevida global, foi estatisticamente associada ao decréscimo do intervalo livre da doença (p = 0,05). Conclusão: As características dos tumores CD44+CD24- e sua tendência a associação um prognóstico mais favorável parecem não estar de acordo com as propriedades descritas na literatura para células tronco e enfatizam a necessidade de outros marcadores. A determinação da freqüência de CD44+ e claudina 7 positiva pode contribuir para a análise do prognóstico em carcinoma de mama / Background: Breast carcinomas consist phenotypically of diverse cells and exhibit intra tumoral heterogeneity being stratified in several subgroups based in gene expression profiles or histochemical biomarkers. It was suggested that this heterogeneity is derived in part from the transformation of different subsets of cancer stem cells (CSC) in each intrinsic subgroup. The presence of CSC can be evidenced by phenotypic analysis of CD44 e CD24. This study aimed to identify the CD24 and CD44 immunophenotype within invasive ductal breast carcinoma (IDC) subtypes and determine its influence on prognosis as well as its association with the expression of Ki67, citokeratins (CK5, CK6 and CK18) and claudin-7. Methods: Immuno expression of CD44 and CD24 alone or in combination was investigated in 95 IDC cases arranged in a tissue microarray (TMA). The association with intrinsic subgroups defined as luminal A (ER+, PR+, HER2-), luminal B (ER and or PR+, HER2+), HER2 subtype (ER-, PR-, HER2+) and triple negative (ER-, PR-, HER2-), and the other markers and prognosis was analyzed. Results: CD44+CD24- and CD44-CD24+ were respectively presents in 8.4% and 16.8% of the tumors, a lack of both proteins was detected in 6.3%, while CD44+CD24+ was determined in 45.3% of the tumors. Although there was no significant correlation between subgroups and different phenotypes, the CD44+CD24- phenotype was more common in the basal subgroups but the frequency of this subtype has not been associated with clinical characteristic or biological markers. The phenotype was absent in HER2 tumors whereas luminal tumors are enriched in CD44-CD24+ and CD44+CD24+ cells which did not show associations with clinical/biological markers features. There was also no significant association of the subtypes with the event free (DFS) and overall survival (OS) but the CD44+CD24- phenotype showed a more favorable prognostic as compared to CD44-CD44+ phenotype that showed a worse prognosis (p = 0.26) (median follow up, 4.8 years) CD44+ alone was evident in 57.9%, while CD24+ was positive in 74.7% of the tumors, the latter showing a significant association with ER, PR and Ki67 and a marginal association with CK18 and claudin-7. Expression of claudin-7 and Ki67 did not associate with the cancer subgroups, while a positive association between CK18 and the luminal subgroups was found. CD44+ was not significantly associated with OS (p = 0.684) and DFS (p = 0.386) whereas CD24+ expression was also no significantly associated with OS (p = 0.32) but was associated with a decrease in DFS (p = 0.07). CK5, CK18 and Ki67 expression had no influence in OS or DFS, however claudin-7 positive although not statistically associated with OS, was associated with reduced DFS (p = 0.05). Conclusions: The heterogeneity of cells with several CD44CD24 expression may indicate the presence of different stem cell populations. Ocurrence of CD44+CD24- phenotype is more common in triple negative tumors and lower in tumors of luminal type and absent in HER2 tumors. Although not associated significantly with patho-biological markers or OS and DFS, the CD44+CD24- phenotype has a tendency to be a favorable prognostic marker in breast cancer raising the possibilty that the putative tumorigenic ability may no be restricted to cells of this phenotype. The presence of CD44-CD24+ may indicat a worse prognosis. CD24+ was associated with ER, PR, Ki67and showed a marginal association with CK18 and claudin-7. CD24 and Claudin-7 positivity were the only biological markers associated with reduced DFS. These two investigated markers can be used to improve the assessement of prognosis in breast cancer
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