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A Universidade Aberta a Terceira Idade e as redes de apoio afetivo e social do idosoFinato, Mariza da Silva Santos [UNESP] 29 August 2003 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2003-08-29Bitstream added on 2014-06-13T20:42:33Z : No. of bitstreams: 1
finato_mss_dr_mar.pdf: 860914 bytes, checksum: d440e61537ff3084f32251ff6cb15df3 (MD5) / A longevidade da espécie humana tem sido pesquisada mundialmente com objetivos diversos. Com o conhecimento das implicações biológicas, psicológicas e sociais do envelhecimento, a sociedade pode melhorar as condições de saúde, lazer, cultura e educação das pessoas, além de, ao favorecer o contato intergeracional, diminuir o preconceito ao idoso permitindo que os conhecimentos da tradição cultural sejam aprendidos e multiplicados pelos jovens. Este estudo se propôs investigar se as Universidades Abertas à Terceira Idade poderiam funcionar como uma rede de apoio afetivo e social para seus alunos. Através de dois instrumentos para medir atitudes, avaliaram-se as redes que funcionariam como suporte afetivo e social. Como rede afetiva, os alunos escolheram os filhos, marido e netos e por extensão, os cunhados e irmãos. Em situações difíceis, a oração e a fé forneciam apoios importantes. Entes queridos falecidos também foram lembranças que confortavam. Como rede social, médicos, vizinhos, serviçais, amigos conquistados na UNATI, professores, monitores e a coordenação foram referidos como suportes importantes em suas vidas. Conclui-se que as UNATIS foram consideradas pela população estudada, como importantes redes de apoio social. / The longevity of human specie has been worldwide researched with different objectives. With the knowledge about the biological, psychological and sociological implications of aging, society could look up for the people health, leisure, culture and education conditions, and while improving the intergeneration contact, decrease prejudice against the elder, allowing the knowledge about the cultural tradition to be learned and multiplied by the youth. This study proposed to investigate if the Universities for the Elderly (UNATI) could work as an emotional and social support network for its students. It was evaluated, by two instruments that measure attitudes, the networks that could work as emotional and social supports. Students chose kids, husband and grandchildren as the emotional support network, and for extension, brothers-in-law and brothers. In difficult situations, prayer and faith were important supports. Deceased dear relatives were supporting memories, too. As the social network, doctors, neighbors, employees, friends from UNATI and its professors, monitors and co-ordination, were referred to be important supports in their lives. The conclusion of this research was that UNATIs were considered an important social support network.
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A Universidade Aberta a Terceira Idade e as redes de apoio afetivo e social do idoso /Finato, Mariza da Silva Santos. January 2003 (has links)
Orientador: Sadao Omote / Banca: Maria de Lourdes Horiguela / Banca: Maria Alves de Toledo Bruns / Resumo: A longevidade da espécie humana tem sido pesquisada mundialmente com objetivos diversos. Com o conhecimento das implicações biológicas, psicológicas e sociais do envelhecimento, a sociedade pode melhorar as condições de saúde, lazer, cultura e educação das pessoas, além de, ao favorecer o contato intergeracional, diminuir o preconceito ao idoso permitindo que os conhecimentos da tradição cultural sejam aprendidos e multiplicados pelos jovens. Este estudo se propôs investigar se as Universidades Abertas à Terceira Idade poderiam funcionar como uma rede de apoio afetivo e social para seus alunos. Através de dois instrumentos para medir atitudes, avaliaram-se as redes que funcionariam como suporte afetivo e social. Como rede afetiva, os alunos escolheram os filhos, marido e netos e por extensão, os cunhados e irmãos. Em situações difíceis, a oração e a fé forneciam apoios importantes. Entes queridos falecidos também foram lembranças que confortavam. Como rede social, médicos, vizinhos, serviçais, amigos conquistados na UNATI, professores, monitores e a coordenação foram referidos como suportes importantes em suas vidas. Conclui-se que as UNATIS foram consideradas pela população estudada, como importantes redes de apoio social. / Abstract: The longevity of human specie has been worldwide researched with different objectives. With the knowledge about the biological, psychological and sociological implications of aging, society could look up for the people health, leisure, culture and education conditions, and while improving the intergeneration contact, decrease prejudice against the elder, allowing the knowledge about the cultural tradition to be learned and multiplied by the youth. This study proposed to investigate if the Universities for the Elderly (UNATI) could work as an emotional and social support network for its students. It was evaluated, by two instruments that measure attitudes, the networks that could work as emotional and social supports. Students chose kids, husband and grandchildren as the emotional support network, and for extension, brothers-in-law and brothers. In difficult situations, prayer and faith were important supports. Deceased dear relatives were supporting memories, too. As the social network, doctors, neighbors, employees, friends from UNATI and its professors, monitors and co-ordination, were referred to be important supports in their lives. The conclusion of this research was that UNATIs were considered an important social support network. / Doutor
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Creating family resilience?Lean, Kirstin January 2012 (has links)
The balance between family support and child protection services is continuously challenged by high-profile cases. These highlight shortcomings both of the UK system and of research on the effectiveness of child maltreatment interventions (Munro, 2011). One such intervention is the Resolutions Approach to ‘denied’ child abuse (Turnell and Essex, 2006) – a systemic approach which creates a support network including extended family, friends, community members and professionals. There is, however, only limited research analysing the supporters’ experience of this intervention. In the present study five semi-structured group interviews were conducted in order to investigate how the family support network members made sense of their participation in Resolutions. Through a thematic analysis three related themes: returning hope; building safety and trusting a professional were identified. Additionally, special attention was paid to processes linked to the creation of family resilience (Walsh, 2003). Based on two contrasting case studies the potential creation of family resilience through Resolutions was discussed and clinical recommendations for creating family resilience within support networks were outlined.
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Redes de apoio social de adolescentes usuários de drogas atendidos em um serviço especializado ambulatórial em Ribeirão Preto/SP / Social support networks of adolescent drug users from an outpatient service in Ribeirão Preto/ SPVasters, Gabriela Pereira 18 February 2014 (has links)
A literatura e as diferentes práticas profissionais em saúde têm evidenciado os benefícios das intervenções que estendem o cuidado à rede de relações mais próximas dos sujeitos/pacientes. Assim como para as questões de saúde em geral, a atenção ao abuso de drogas na adolescência também pode se beneficiar com o olhar ampliado à sua rede de relações, pois estas se evidenciam como importante fonte de apoio que podem ser protetores em relação ao uso drogas e ao enfrentamento das adversidades vivenciadas. Sendo assim, considerou-se relevante um estudo que buscasse identificar e caracterizar as redes de apoio de adolescentes usuários de drogas. Para tal, foi adotado como metodologia o Convoy Model (Modelo de Escolta de Apoio Social) proposto por Kahn e Antonucci. O modelo propõe a análise da rede de apoio por meio de três círculos concêntricos representando três níveis de proximidade e define que sejam avaliados os primeiros 10 sujeitos citados pelo adolescente. Foram analisados, ainda, os aspectos estrutural (características dos integrantes da rede) e funcional (tipos de apoios ofertados e recebidos). Para análise dos aspectos funcionais, os autores propõem seis pré-categorias: confidenciar coisas importantes; ser tranquilizado e estimulado em momentos de incerteza; ser respeitado; ser cuidado em situação de doença; conversar quando está triste, nervoso ou deprimido e conversar sobre a própria saúde. Os sujeitos do estudo foram contatados a partir de um serviço ambulatorial especializado em Ribeirão Preto/ SP. Sobre os 10 adolescentes entrevistados, a média de idade foi de 15,4 anos, oito adolescentes eram do sexo masculino, seis estudavam, três trabalhavam, quatro eram católicos e quatro evangélicos. A média de pessoas residindo na mesma casa que o adolescente foi de cinco pessoas. O tamanho das redes variou entre 05-22 integrantes (média de 12 integrantes). Dentre as 10 primeiras pessoas citadas por cada adolescente, predominou a presença de mulheres; faixa etária de 11-20 anos; residentes na mesma casa que o adolescente, contato pessoal diário com este e membros da família extensa. Oito adolescentes relataram a presença de usuários de drogas em sua rede de apoio. Quantos aos aspectos funcionais, a distribuição dos tipos de apoio recebido foi: confidenciar coisas que são importantes (24 menções); ser tranquilizado e estimulado em momentos de incerteza (21); ser respeitado (49); ser cuidado em situação de doença (31); conversar quando está triste, nervoso ou deprimido (26); conversar sobre a própria saúde (20). Quanto aos tipos de apoio ofertados, temos: confidenciar coisas que são importantes (25); ser tranquilizado e estimulado em momentos de incerteza (15); ser respeitado (62); ser cuidado em situação de doença (46); conversar quando está triste, nervoso ou deprimido (14); conversar sobre a própria saúde (17). Os adolescentes referiram o total de 110 relações de reciprocidade de apoios. As redes de apoio foram compostas majoritariamente por mulheres, membros de sua família e residentes da mesma casa que o adolescente, características associadas às trocas de cuidado à saúde e respeito, conforme apontam os dados. Os tipos de apoio menos citados referem-se ao lidar com sentimentos e emoções, dado este que poderia estar relacionado ao período de menor diálogo com a família, conflitos entre seus membros e maior aproximação com os pares. Tais questões poderiam ser trabalhadas por profissionais nas intervenções terapêuticas. O instrumento utilizado mostrou-se apropriado para a atuação junto a adolescentes, pois permitiu identificar as relações mais significativas, as fontes de apoio (ou ausência deste) bem como identificar na rede relações que podem interferir positiva ou negativamente no tratamento / The literature and the different professional practices in health care have shown the benefits of interventions that extend care to the closest relationships of the patients\' networks. As occurs in health care in general, the treatment of adolescent drug abusers may also benefit from care expanded to their relationships network, because it\'s known that close relationships are an important source of support which may be protective against the drug use and may be helpful to deal with adverse experiences as well. Therefore, it was considered relevant to identify and characterize the support networks of adolescent drug users. Thus, the adopted methodology was the Convoy Model proposed by Kahn and Antonucci. This model proposes the analysis of the support network by three concentric circles which represent three levels of closeness and sets which are rated the first 10 subjects pointed out by adolescents. It proposes also the analysis of the structural (characteristics of network members) and functional (different kinds of support offered and received by adolescents) aspects. To analyze the functional aspects, the authors propose six predefined categories: to confidence important issues; to reassure and encourage in times of uncertainty, to be respectful, to take care in disease situations; to talk when feeling sad, angry or depressed, and to talk about their own health. The adolescents were contacted from a specialized outpatient service in Ribeirão Preto/ SP. About the 10 interviewed, the average age was 15.4 years, eight adolescents were male, six were in rolled at school, three had a job, four were catholic and four were protestant. The average number of persons residing in the same house as the adolescents was five people. The size of network members ranged from 05-22 (mean of 12 members). Among the first 10 people cited by each adolescent, they were predominantly women, aged 11-20 years, living in the same house as the adolescents, daily personal contact with them and members of adolescent extended family. Eight adolescents reported the presence of drug users in their support network. Concerning to the functional aspects, the distribution of the kinds of received support by adolescents was: confide things that are important (24 mentions); be reassured and encouraged in times of uncertainty (21), be respected (49), be cared in disease situations (31); talk when feeling sad, angry, or depressed (26), talk about their own health (20). The kinds of offered support by adolescents were: to be confident about things that are important (25); to reassure and encourage in times of uncertainty (15), to be respectful (62), to take care in disease situations (46); to talk when feeling sad, angry, or depressed (14), and finally, to talk about their own health (17). Adolescents reported the total of 110 reciprocal relationships of support. Support networks were composed mainly of women, family members and residents of the same house as the adolescents, characteristics associated to health care and respect as data suggested. The kinds of support less mentioned were related to dealing with feelings and emotions; this could be due to the period of absence of dialogue with the family, conflicts between family members or also closer relationship with their peers instead of their family. Such issues could be considered by professionals in therapeutic interventions. The Convoy Model was appropriate to work with adolescents because it allowed us to identify the most significant relationships, the sources of support (or the lack of it) and the relationships that can positively or negatively affect treatment
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Transexualidade, rede de apoio e suas multiplicidades: do acolhimento ao protagonismo / Transsexuality, support network and its multiplicities: from the reception to the protagonismFerreira, Ra?sa Fernandes 08 April 2016 (has links)
Submitted by Sandra Pereira (srpereira@ufrrj.br) on 2017-05-02T17:22:19Z
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2016 - Ra?sa Fernandes Ferreira.pdf: 863288 bytes, checksum: 1540241001627753a7a2e00a767aa319 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-02T17:22:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016 - Ra?sa Fernandes Ferreira.pdf: 863288 bytes, checksum: 1540241001627753a7a2e00a767aa319 (MD5)
Previous issue date: 2016-04-08 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / This research aims to understand the role of support network and their effects on processes of
subjectivization of transgender people, called here also people who move between genders,
and legitimize singular modes of existence. From the genealogic perspective, deconstrucs the
scientific discourse that engendered transexuality as a mental disorder, as well as questions
the treatments and medical-legal procedures forged to deal with gender expressions that differ
from alleged established normality. Cartography, taken as a methodological approach, helped
the insertion in the field, that occurred in Grupo TransRevolu??o, in Rio de Janeiro. Through
the use of the term support network, already used by people informally, it is possible to
understand the dynamics of group, the meetings that enables, constituting a speech space,
listening, horizontality, production of care for the self and the others, and also where the
activism is organized. / A presente pesquisa visa conhecer o papel da rede de apoio e seus efeitos nos processos de
subjetiva??o e constru??o de si das pessoas travestis e transexuais, chamadas aqui tamb?m de
pessoas que transitam entre g?neros, e legitimar modos singulares de exist?ncia. A partir da
perspectiva geneal?gica, desconstr?i os discursos cient?ficos que engendraram a
transexualidade como transtorno mental, assim como questiona os tratamentos e
procedimentos m?dico-jur?dicos forjados para lidar com express?es de g?nero que divergem
da suposta normalidade institu?da. A cartografia, assumida como postura metodol?gica,
auxiliou na inser??o no campo, que se deu atrav?s das idas ao grupo carioca TransRevolu??o.
Atrav?s da utiliza??o do termo rede de apoio, j? usado por algumas pessoas de modo
informal, ? poss?vel compreender a din?mica do grupo, os encontros que este possibilita,
constituindo um espa?o de fala, escuta, horizontalidade, produ??o de cuidado de si e do outro,
e tamb?m local onde o ativismo se organiza.
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AVALIAÇÃO DA RESILIÊNCIA E FATORES DE VULNERABILIDADE EM MÃES DE CRIANÇAS SURDAS / EVALUACIÓN DE LA RESILIENCIA Y FACTORES DE VULNERABILIDAD EN MADRES DE NIÑOS SURDASJANUÁRIO , BRUNA SETIN 08 February 2017 (has links)
Submitted by Noeme Timbo (noeme.timbo@metodista.br) on 2017-08-09T21:59:51Z
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Bruna Setin Januário2.pdf: 1486164 bytes, checksum: 56647e05a195e53ef4965d13e5ac317c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-09T21:59:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017-02-08 / It is widely known that motherhood implies for the woman a series of changes, from bodily aspects to her social role. So many changes can generate several difficulties and cause very adverse situations. It is understood, therefore, that it is of the utmost importance that this mother has a good capacity for resilience so that she can best manage each of the adverse events that motherhood can bring to her. In this sense, this dissertation aims to evaluate the resilience and vulnerability factors in mothers of deaf children. The research methodology of this study was quantitative descriptive, using the Connor-Dacdson Resilience Scale (CD-RISC-10) and a sociodemographic questionnaire. Thirty mothers of deaf children, chosen for convenience, participated in the study. As inclusion criteria, it was defined that the minimum age of children should be a minimum of 3 years and a maximum of 10 years. As a main result of this study, it is observed that the absence of sadness showed greater variance in resilience results, having as amplitude scores ranging from 4 - that is, the maximum score for the test - up to 0.8. On the other hand, in the presence of this feeling, more homogeneous levels of resilience were perceived, having the minimum value very close to the maximum value - 3.3 and 3.4 respectively. In relation to vulnerability, the present study can identify three possible types of negligence that demonstrate these aspects of the motherhood of a child with disabilities: the family income not proportional to the level of education of the mothers, the absence of emotional attention, especially at the moment of diagnosis and the Restriction of access to important information on the disability of children by health professionals. Finally, the absence of public power - with the consequent absence of social protection programs for these families - is emphasized, as well as the lack of studies on this maternity. Therefore, it is necessary to carry out other quantitative studies, with larger samples, and qualitative ones, which could strengthen the hypoth / É amplamente conhecido que a maternidade implica para a mulher uma série de mudanças, desde aspectos corporais até seu papel social. Tantas alterações podem gerar várias dificuldades e ocasionar situações bem adversas. Compreende-se, assim, que é de extrema importância que essa mãe tenha uma boa capacidade de resiliência para que possa gerir da melhor maneira cada um dos eventos adversos que a maternidade pode lhe trazer. Neste sentido, esta dissertação tem o objetivo avaliar a resiliência e os fatores de vulnerabilidade em mães de crianças surdas. A metodologia de pesquisa deste estudo foi descritiva quantitativa, utilizando-se da Connor-Dacdson Resilience Scale (CD-RISC-10) e de um questionário sociodemográfico. Participaram do estudo 30 mães de crianças surdas, escolhidas por conveniência. Como critérios de inclusão, definiu-se que a idade mínima das crianças deveria ser mínima de 3 anos e máxima de 10 anos. Como resultado principal deste estudo, tem-se que a ausência do sentimento de tristeza apresentou maior variância nos resultados de resiliência, tendo como amplitude pontuações que vão de 4 – ou seja, a pontuação máxima para o teste – até 0,8. Por outro lado, na presença deste sentimento, perceberam-se níveis mais homogêneos de resiliência, tendo o valor mínimo muito próximo ao valor máximo – 3,3 e 3,4 respectivamente. Em relação à vulnerabilidade, o presente estudo pode identificar três possíveis negligências que evidenciam estes aspectos da maternidade de uma criança com deficiência: a renda familiar não proporcional ao nível de escolaridade das mães, a ausência de atendimento emocional, principalmente no momento do diagnóstico e a restrição no acesso às informações importantes sobre a deficiência dos filhos por parte dos profissionais de saúde. Por fim, ressalta-se tanto o afastamento do poder público – com a consequente ausência de programas de proteção social a essas famílias – a quanto a ausência de estudos sobre essa maternidade. Vê-se, assim, a necessidade de realização de outros estudos tanto de caráter quantitativo, com amostras maiores, quanto de caráter qualitativo, que possam fortalecer as hipóteses levantadas nesta dissertação, bem como fomentar novas ações de cuidado para com essa população.
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Redes de apoio social de adolescentes usuários de drogas atendidos em um serviço especializado ambulatórial em Ribeirão Preto/SP / Social support networks of adolescent drug users from an outpatient service in Ribeirão Preto/ SPGabriela Pereira Vasters 18 February 2014 (has links)
A literatura e as diferentes práticas profissionais em saúde têm evidenciado os benefícios das intervenções que estendem o cuidado à rede de relações mais próximas dos sujeitos/pacientes. Assim como para as questões de saúde em geral, a atenção ao abuso de drogas na adolescência também pode se beneficiar com o olhar ampliado à sua rede de relações, pois estas se evidenciam como importante fonte de apoio que podem ser protetores em relação ao uso drogas e ao enfrentamento das adversidades vivenciadas. Sendo assim, considerou-se relevante um estudo que buscasse identificar e caracterizar as redes de apoio de adolescentes usuários de drogas. Para tal, foi adotado como metodologia o Convoy Model (Modelo de Escolta de Apoio Social) proposto por Kahn e Antonucci. O modelo propõe a análise da rede de apoio por meio de três círculos concêntricos representando três níveis de proximidade e define que sejam avaliados os primeiros 10 sujeitos citados pelo adolescente. Foram analisados, ainda, os aspectos estrutural (características dos integrantes da rede) e funcional (tipos de apoios ofertados e recebidos). Para análise dos aspectos funcionais, os autores propõem seis pré-categorias: confidenciar coisas importantes; ser tranquilizado e estimulado em momentos de incerteza; ser respeitado; ser cuidado em situação de doença; conversar quando está triste, nervoso ou deprimido e conversar sobre a própria saúde. Os sujeitos do estudo foram contatados a partir de um serviço ambulatorial especializado em Ribeirão Preto/ SP. Sobre os 10 adolescentes entrevistados, a média de idade foi de 15,4 anos, oito adolescentes eram do sexo masculino, seis estudavam, três trabalhavam, quatro eram católicos e quatro evangélicos. A média de pessoas residindo na mesma casa que o adolescente foi de cinco pessoas. O tamanho das redes variou entre 05-22 integrantes (média de 12 integrantes). Dentre as 10 primeiras pessoas citadas por cada adolescente, predominou a presença de mulheres; faixa etária de 11-20 anos; residentes na mesma casa que o adolescente, contato pessoal diário com este e membros da família extensa. Oito adolescentes relataram a presença de usuários de drogas em sua rede de apoio. Quantos aos aspectos funcionais, a distribuição dos tipos de apoio recebido foi: confidenciar coisas que são importantes (24 menções); ser tranquilizado e estimulado em momentos de incerteza (21); ser respeitado (49); ser cuidado em situação de doença (31); conversar quando está triste, nervoso ou deprimido (26); conversar sobre a própria saúde (20). Quanto aos tipos de apoio ofertados, temos: confidenciar coisas que são importantes (25); ser tranquilizado e estimulado em momentos de incerteza (15); ser respeitado (62); ser cuidado em situação de doença (46); conversar quando está triste, nervoso ou deprimido (14); conversar sobre a própria saúde (17). Os adolescentes referiram o total de 110 relações de reciprocidade de apoios. As redes de apoio foram compostas majoritariamente por mulheres, membros de sua família e residentes da mesma casa que o adolescente, características associadas às trocas de cuidado à saúde e respeito, conforme apontam os dados. Os tipos de apoio menos citados referem-se ao lidar com sentimentos e emoções, dado este que poderia estar relacionado ao período de menor diálogo com a família, conflitos entre seus membros e maior aproximação com os pares. Tais questões poderiam ser trabalhadas por profissionais nas intervenções terapêuticas. O instrumento utilizado mostrou-se apropriado para a atuação junto a adolescentes, pois permitiu identificar as relações mais significativas, as fontes de apoio (ou ausência deste) bem como identificar na rede relações que podem interferir positiva ou negativamente no tratamento / The literature and the different professional practices in health care have shown the benefits of interventions that extend care to the closest relationships of the patients\' networks. As occurs in health care in general, the treatment of adolescent drug abusers may also benefit from care expanded to their relationships network, because it\'s known that close relationships are an important source of support which may be protective against the drug use and may be helpful to deal with adverse experiences as well. Therefore, it was considered relevant to identify and characterize the support networks of adolescent drug users. Thus, the adopted methodology was the Convoy Model proposed by Kahn and Antonucci. This model proposes the analysis of the support network by three concentric circles which represent three levels of closeness and sets which are rated the first 10 subjects pointed out by adolescents. It proposes also the analysis of the structural (characteristics of network members) and functional (different kinds of support offered and received by adolescents) aspects. To analyze the functional aspects, the authors propose six predefined categories: to confidence important issues; to reassure and encourage in times of uncertainty, to be respectful, to take care in disease situations; to talk when feeling sad, angry or depressed, and to talk about their own health. The adolescents were contacted from a specialized outpatient service in Ribeirão Preto/ SP. About the 10 interviewed, the average age was 15.4 years, eight adolescents were male, six were in rolled at school, three had a job, four were catholic and four were protestant. The average number of persons residing in the same house as the adolescents was five people. The size of network members ranged from 05-22 (mean of 12 members). Among the first 10 people cited by each adolescent, they were predominantly women, aged 11-20 years, living in the same house as the adolescents, daily personal contact with them and members of adolescent extended family. Eight adolescents reported the presence of drug users in their support network. Concerning to the functional aspects, the distribution of the kinds of received support by adolescents was: confide things that are important (24 mentions); be reassured and encouraged in times of uncertainty (21), be respected (49), be cared in disease situations (31); talk when feeling sad, angry, or depressed (26), talk about their own health (20). The kinds of offered support by adolescents were: to be confident about things that are important (25); to reassure and encourage in times of uncertainty (15), to be respectful (62), to take care in disease situations (46); to talk when feeling sad, angry, or depressed (14), and finally, to talk about their own health (17). Adolescents reported the total of 110 reciprocal relationships of support. Support networks were composed mainly of women, family members and residents of the same house as the adolescents, characteristics associated to health care and respect as data suggested. The kinds of support less mentioned were related to dealing with feelings and emotions; this could be due to the period of absence of dialogue with the family, conflicts between family members or also closer relationship with their peers instead of their family. Such issues could be considered by professionals in therapeutic interventions. The Convoy Model was appropriate to work with adolescents because it allowed us to identify the most significant relationships, the sources of support (or the lack of it) and the relationships that can positively or negatively affect treatment
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In/visible: an ethnographic case study of the pursuit of a good life in Boston's Little SaigonBailey, Hannah Mary 09 October 2019 (has links)
Little existing research examines how Vietnamese American individuals conceptualize wellness in relation to the community in which they live. Fewer studies examine the ways in which communities of Vietnamese expatriates form networks of support, based around community resources. Even fewer, if any, focus on these qualities within the context of Boston’s own Little Saigon – Fields Corner.
This ethnography analyzes discussions with and observations of individuals living in a predominantly Vietnamese neighborhood in Boston who are a part of a support group for families of children with special needs. Through this analysis, two key themes emerge. First, through the learning of information and sharing of knowledge, this Network’s connections have impacts far beyond the four walls of their bi-weekly meeting space. Second, wellness for the parents in this group is directly tied to existing as a part of a community support network which allows them to successfully navigate three distinct institutions of care for their children – the medical and special education systems, as well as the expression of Vietnamese culture that exists in this neighborhood.
I argue that in discussions with members of this support group, it is necessary to focus on channels alternative to biomedical mental health services when confronting the pursuit of a life worth living. This network acts as a site of social change through parental advocacy for their children’s flourishing within various institutions. Parents then act as vectors of consciousness to raise awareness for specific action. Within this context, parents are enabled to fight for their definition of a life worth living and their personal wellbeing.
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Two adolescent mothers, two bondings: What makes the difference? / Dos madres adolescentes, dos vínculos: ¿qué marca la diferencia?Traverso Koroleff, Pierina 25 September 2017 (has links)
A case study of two adolescent mothers of the same age is presented (17 years old) withwhich it is intended to explore the maternal representations and mother-baby interactions, that is, the different ways of “being with” a baby. The study pretends to discuss that it is not adolescent motherhood in itself a risk factor, but other mediating variables such as support network and the reflective function with which each young mother counts. Maternal repre- sentations were assessed through a semi-structured interview about maternal representations (Traverso, 2006) and the mother-infant interactions were measured and filmed through the Mother-Infant Global Ratings for two and four months (Murray, Fiori-Cowley & Cooper,1996). / Se presenta un estudio de caso de dos madres adolescentes de la misma edad (17 años), con el cual se intenta explorar las representaciones maternas y las interacciones madre-bebe, es decir, las distintas maneras de “estar con” el bebe. El estudio pretende discutir que la maternidad adolescente en sí misma no es un factor de riesgo, sino que otras variables moderadoras como la calidad de las redes de sostenimiento y la función reflexiva con que cada joven madre cuenta. Las representaciones maternas fueron evaluadas a través de una entrevista semi-estructurada sobre representaciones maternas (Traverso, 2006) y las interacciones madre-bebe fueron medidas y filmadas a través del Mother-Infant Global-Ratings para dos y cuatro meses (Murray, Fiori-Cowley & Cooper, 1996).
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[en] SUBJECTIVITY AND BONDING IN SINGLE-PARENT FAMILIES / [pt] SUBJETIVIDADE E CONSTRUÇÃO DO VÍNCULO EM FAMÍLIAS MONOPARENTAISSIBELY JOAQUINA PEREIRA LIMA 11 July 2019 (has links)
[pt] Este trabalho tem como objetivo investigar a vivência da monoparentalidade. Considerando-se que as famílias monoparentais crescem em número, sofrem transformações e colocam novas questões, foi realizada uma pesquisa qualitativa na qual participaram cinco mulheres e três homens da classe média da população urbana do Rio de Janeiro, com idades entre 35 e 58 anos, cujas famílias são monoparentais desde o início, sendo sete por via da adoção. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas com roteiro semiestruturado. Os resultados foram analisados conforme o método de análise de conteúdo. Observou-se que a parentalidade solitária acontece em decorrência de variadas motivações, paralelamente à ausência de um parceiro com quem compartilhar o desejo de ser pai/mãe. Verificou-se que os principais desafios são a sobrecarga e incertezas ao exercer funções e papéis parentais, o exercício solitário da autoridade ao lidar com as questões dos filhos e o enfrentamento dos preconceitos. Os dados sugerem que a construção do vínculo com os filhos acontece por meio de uma trajetória temporal, sendo moldada pelas transmissões do passado e pelos ideais parentais na construção de um futuro. Constatou-se que a vivência da monoparentalidade é associada a transformações significativas na vida do sujeito. Concluiu-se que, neste grupo, o imperativo maior é o desejo de ter filho(s), sendo a monoparentalidade o modo de realizá-lo. Estes sujeitos encontram novas formas de exercer as funções parentais, construindo redes sociais de apoio, apontando para novos modos de subjetivação nas relações familiares contemporâneas e para novas formas de pensar as famílias monoparentais. / [en] This work aims to investigate the experience of single parenting. Considering that single-parent families grow in number, undergo transformations and raise new questions, a qualitative research was carried out in which five women and three men from the middle class of the urban population of Rio de Janeiro, aged between 35 and 58 years, participated. These families have been single-parents since the beginning, seven of them by way of adoption. Data were obtained through semi-structured interviews. The results were analyzed according to content analysis. It was observed that solitary parenting occurs due to a variety of motivations, in parallel with the absence of a partner with whom to share the desire to be a parent. It was found that the main challenges are overloading and uncertainty in exercising parental functions and roles, the solitary exercise of authority in dealing with children s issues and coping with prejudice. The data suggest that the construction of the bond with the children happens through a temporal trajectory, being shaped by the transmissions of the past and also by the parental ideals in the construction of a future. It was verified that the experience of single parenting is associated with significant transformations in the life of the subject. It was concluded that in this group, the greatest imperative is the desire to have childr(en), and single parenting is the way to achieve it. These families find new ways of performing parental functions, building social support networks, pointing to new modes of subjectivation in contemporary family relationships and new ways of thinking single-parent families.
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