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"Prevenção da transmissão vertical do HIV/aids: compreendendo as crenças e percepções das mães soropositivas" / "Prevention for mother-to-child transmission: understanding HIV positive mother’s beliefs and perceptions"

Lis Aparecida de Souza Neves 12 July 2005 (has links)
As medidas preventivas da transmissão vertical do HIV podem efetivamente reduzir as taxas da infecção nas crianças. No entanto, são necessárias a participação e adesão das mães ao tratamento. Buscando compreender as crenças que influenciam o comportamento das mães portadoras do HIV em relação às medidas profiláticas da transmissão vertical, desenvolvemos este estudo qualitativo. Foram entrevistadas 14 mulheres portadoras do HIV cujos filhos nasceram no município de Ribeirão Preto e tinham no mínimo 6 meses de vida. Os dados foram tratados de acordo com o método da Análise de Conteúdo e interpretados utilizando-se como referencial teórico o Modelo de Crenças em Saúde (Rosenstock, 1974), composto pelas dimensões susceptibilidade percebida, severidade percebida, benefícios percebidos e barreiras percebidas. Na análise emanaram categorias que evidenciam as contradições da epidemia da aids: na susceptibilidade percebida emergiram “invulnerabilidade antes da gravidez”, “o pré-natal” e “susceptibilidade da criança”; quanto à severidade da doença – “subestimação do HIV” e “medo da morte”; “crescer saudável” e “não ser como eu”, foram os benefícios percebidos pelas mães; em relação às barreiras possíveis, encontramos a “descrença na existência do vírus”, “dificuldades financeiras” e “omissão do diagnóstico”. Alguns aspectos das crenças podem ser considerados tanto como facilitadores como dificultadores da adesão materna, dependendo do contexto sócio-econômico e cultural em que vive a mãe. Conhecer a percepção das mães acerca das crenças que motivam os seus comportamentos proporciona aos profissionais de saúde maior compreensão desses comportamentos, permitindo ainda a possibilidade de elaboração de um planejamento mais efetivo de cuidados dentro de um contexto culturalmente significativo, com maior probabilidade de promover a adesão da clientela. / Prevention measures for the mother-to-child transmission of the HIV virus may effectively reduce infection rates in children. However, for such effectiveness to come true, mothers have to comply with the treatment. This study was carried out aiming to understand the beliefs which influence the HIV positive mothers’ behaviors towards prevention methods against mother-to-child transmission. Fourteen HIV infected women whose children were at least 6 months old and all born in Ribeirão Preto county were interviewed. Data were studied according to the Content Analyses method and interpreted using as a theoretical reference the Health Belief Model (Rosenstock, 1974), formed by the following dimensions: perceived susceptibility, perceived severity, perceived benefits and perceived obstacles. As we analyzed those data we came up with some under categories showing the AIDS epidemic paradox: in the perceived susceptibility appeared: “invulnerability prior to pregnancy”; “pre delivery”; “a child’s susceptibility” as for the disease seriousness. “Underestimation of the HIV virus”;” fear of death”; “healthy growing up”; and “not the same as me” were the benefits mentioned by the mothers. As for the possible barriers, we found things like: “disbelief in the virus existence”; “financial problems”; “diagnosis omission”. Some aspects of the beliefs may be considered both helpers and trouble-makers for a mother’s adhesion, varying according to the social, economic and cultural environment the mother lives in. Getting to know a mother’s perception regarding the beliefs motivating their behaviors provides the health professionals a higher understanding of such behaviors, allowing the possibility of making up an effective care plan within the context culturally meaningful, with a higher probability of promoting patients’ adhesion.
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Prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes, incidência de toxoplasmose congênita e desempenho de testes diagnósticos em toxoplasmose congênita

Varella, Ivana Rosângela dos Santos January 2007 (has links)
Introdução: A infecção aguda pelo Toxoplasma gondii em gestantes pode determinar infecção fetal através de passagem transplacentária. As crianças afetadas podem desenvolver coriorretinite e déficit neurológico, na ausência de tratamento adequado. Objetivos: Estimar a prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes atendidas na maternidade do Hospital Nossa Senhora da Conceição, avaliando possíveis diferenças nas freqüências ao longo do período estudado; medir a incidência de toxoplasmose congênita (TC) e estimar a taxa de transmissão vertical em crianças nascidas neste hospital; avaliar a acurácia de testes diagnósticos em TC, aplicados no momento do nascimento, na população de crianças estudadas. Métodos: Inicialmente um estudo transversal foi desenvolvido para identificar as pacientes que apresentaram critérios de infecção aguda na gestação, atendidas na maternidade no momento do parto, entre outubro de 1998 e dezembro de 2005. Novas tecnologias foram introduzidas para detecção diagnóstica ao longo deste período. Entre outubro de 1998 e dezembro de 2001 (período 1), utilizou-se o método microparticle enzyme immunoassay – MEIA e entre janeiro de 2002 e dezembro de 2005 (período 2) foi utilizada a técnica de captura de IgM e o teste de avidez de IgG com o método enzyme linked fluorescent assay – ELFA (VIDAS). Os recém-nascidos identificados a partir deste estudo inicial foram incluídos em um estudo de coorte histórico, com tempo de acompanhamento aproximado de doze meses, para estabelecer o diagnóstico definitivo de toxoplasmose congênita, obtido em dois momentos: (1) logo após o nascimento; (2) aos 12 meses, aproximadamente. Para a definição de caso da infecção aguda na gestação e de toxoplasmose congênita foi utilizado o sistema de classificação elaborado por Lebech et al., com adaptações (quadro 1). Aqueles casos classificados como improváveis foram excluídos do cálculo da prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes e de incidência de TC. Para avaliar a acurácia de testes diagnósticos em TC realizados no momento do nascimento utilizou-se, como padrão ouro para o diagnóstico definitivo, a concentração de anticorpos IgG em torno de 12 meses de vida. Um bebê infectado deve ter concentrações iguais ou mais elevadas de IgG nesta idade quando comparadas às encontradas no nascimento. Houve comparação independente e cega dos métodos diagnósticos avaliados em relação ao padrão ouro. A dosagem de anticorpos IgG e IgM em recém-nascidos foi processada com o método microparticle enzyme immunoassay (MEIA). Análise: Para comparar proporções foi utilizado o teste qui-quadrado com correção de Yates, teste exato de Fisher, quando necessário, e Teste t de Student para comparação entre médias de duas amostras independentes com distribuição simétrica. Na avaliação do desempenho de testes diagnósticos foram obtidos resultados de sensibilidade, especificidade, razões de verossimilhança (RV) positiva e negativa dos testes diagnósticos – hemograma, exame do líquor, ecografia transfontanelar, exame de fundo de olho (EFO) e a detecção de anticorpos IgM para toxoplasmose (MEIA) e do DNA do toxoplasma com reação em cadeia da polimerase – método Nested (RCP-Nested) séricos. Resultados: Em uma população de 41.112 gestantes, a prevalência de toxoplasmose aguda foi de 4,8 para cada 1.000 gestantes (IC95%: 4,2 a 5,6). Houve redução significativa na prevalência de toxoplasmose aguda nas gestantes deste hospital a partir do ano 2002 (P=0,008). O diagnóstico de toxoplasmose congênita foi definitivo em 37 crianças entre 40.727 nascidos vivos no período estudado, atingindo uma incidência de 0,9 para cada 1.000 nascimentos (IC95%: 0,6 a 1,3). Logo após o nascimento, entre os 200 recém-nascidos expostos ao T. gondii, resultado de 199 gestantes infectadas, 25 bebês apresentaram critérios diagnósticos de toxoplasmose congênita, atingindo taxa de transmissão vertical de 12,5% (IC 95%: 8,2% - 17,9%). Após o seguimento foram detectados mais 12 casos, aumentando esta taxa para 18,5% (IC 95%: 13,4% – 24,6%). Para avaliar a acurácia de testes diagnósticos aplicados no momento do nascimento, foram identificadas 31 crianças com TC, de acordo com o padrão ouro, entre 136 expostas ao protozoário intra-útero e que completaram seguimento até os 12 meses de vida. Os testes que apresentaram melhor desempenho isoladamente na predição do diagnóstico, foram detecção de anticorpos IgM específicos, EFO e RCPNested atingindo razões de verossimilhança positivas de 119,3 (IC95%: 7,40 – 1923,92), 49,9 (IC95%: 3,0 – 838,2) e 24,8 (IC95%: 3,22 – 190,35), respectivamente. A RV negativa para IgM foi 0,4 (IC95%: 0,3 – 0,6), mas para o EFO e RCP-Nested foi apenas 0,7 (IC95%: 0,6 – 0,9). Conclusão: A prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes incluídas neste estudo foi inferior à encontrada na França e na Bélgica, mas foi mais elevada quando comparada às descritas na Suécia, Noruega, Dinamarca e Nova Iorque. A prevalência estimada neste estudo foi similar a de outros locais do Brasil, como Mato Grosso do Sul, mas inferior à obtida no Distrito Federal. Esta variabilidade nas estimativas pode estar relacionada com os diferentes métodos diagnósticos utilizados no rastreamento, ou ainda, com os diferentes fatores de risco envolvidos na transmissão da doença. Em nosso estudo, esta freqüência diminuiu a partir do ano de 2002, o que não pode ser atribuível à introdução do teste de avidez de IgG, uma vez que a média de idade gestacional na realização deste exame foi tardia. Entretanto, existe a possibilidade de que o teste de captura de IgM com o método ELFA tenha contribuído para diminuir os casos falso-positivos de IgM, o que poderá ser confirmado com futuros estudos. Estes resultados apontam que a introdução de novas tecnologias no laboratório deve ser acompanhada de esforços para melhorar as condições de acesso precoce das gestantes ao pré-natal de referência, com o objetivo de não perder a oportunidade para melhor discriminar as gestantes sem doença e evitar procedimentos invasivos, desnecessários e onerosos. A incidência de toxoplasmose congênita e a taxa de transmissão vertical foram elevadas. Estas freqüências podem estar subestimadas devido às perdas no seguimento. Para avaliar o efeito das perdas na validade do estudo, foram comparadas as características da população de gestantes e de recém-nascidos do grupo de bebês com seguimento completo em relação ao grupo que não retornou para o seguimento. Estas características foram semelhantes nos dois grupos, portanto, consideramos que o percentual de perdas, embora elevado, não prejudicou a validade do estudo. A identificação de 12 casos adicionais de TC com o seguimento dos bebês reforça a necessidade de monitoramento sorológico durante o primeiro ano de vida, mesmo sem evidência de infecção congênita ao nascimento. Na avaliação dos testes diagnósticos aplicados ao nascimento, a detecção de anticorpos IgM específicos no sangue do neonato, o EFO e o RCP-Nested sérico demonstraram melhor desempenho para identificar os bebês com TC. Entretanto, para afastar este diagnóstico, apenas o resultado não reagente de anticorpos IgM específicos apresentou maior utilidade, mas com efeito de pequena magnitude. / Introduction: The acute infection by Toxoplasma gondii in pregnant women may cause fetal infection by means of the transplacental transfer. Affected children may develop chorioretinitis and neurological deficit in the absence of a proper treatment. Objectives: To estimate the prevalence of acute toxoplasmosis in pregnant women cared for at the maternity ward of Hospital Nossa Senhora da Conceição, evaluating possible differences in frequencies along the period of study; to measure the incidence of congenital toxoplasmosis (CT), and estimate the rate of vertical transmission in children who were born in this hospital; to evaluate the accuracy of diagnostic tests in CT, applied at the moment of the birth, in the population of studied children. Methods: Initially a cross-sectional study was developed to identify the patients who presented criteria of acute infection in the pregnancy, cared for at the maternity ward at the moment of the labor, between October 1998 and December 2005. New technologies have been introduced for diagnostic detection along this period. Between October 1998 and December 2001 (period 1) the microparticle enzyme immunoassay – MEIA was used, while between January 2002 and December 2005 (period 2) the IgM capture technique and the IgG avidity test with the enzyme linked fluorescent assay – ELFA (VIDAS) method were used. Those newborns (NB) identified at this initial study were included in a historical cohort study, with an approximate follow-up time of twelve months, to establish the definitive diagnosis of congenital toxoplasmosis, obtained in two moments: (1) soon after birth; (2) at 12 months, approximately. For the definition of cases of acute infection in pregnancy and congenital toxoplasmosis, the classification system elaborated by Lebech et al. was used with adaptations (Picture 1). Those cases that were classified as unlikely were excluded from the prevalence calculation of acute toxoplasmosis in pregnant women and from the incidence of CT. In order to evaluate the accuracy of diagnostic tests in CT accomplished at the moment of birth, the concentration of IgG antibodies around 12 months of age was used as a gold standard for the ultimate diagnosis. An infected baby must have equal or higher concentrations of IgG at this age when compared to the ones found at birth. An independent and blind comparison of the diagnostic methods evaluated in relation to the gold standard was performed. The dosage of IgG and IgM antibodies in newborns was processed with the microparticle enzyme immunoassay (MEIA) method. Analysis: In order to compare proportions, a chi square test with Yates correction, an exact Fisher test when necessary, and a Student's t-test for comparison between means of two independent samples with symmetrical distribution were used. In the performance evaluation of diagnostic tests, results of sensitivity, specificity, positive and negative likelihood ratio (LR) of the diagnostic tests – hemogram, liquor test, transfontanellar ultrasonography brain scan, ophthalmoscopy, and detection of IgM antibodies for toxoplasmosis (MEIA) and the DNA of the toxoplasm with polymerase chain reaction – method Nested (PCR-Nested) serum were obtained. Results: In a population of 41,112 pregnant women, the prevalence of acute toxoplasmosis was 4.8 per 1,000 pregnant women (CI95%: 4.2 to 5.6). There was a significant decrease in the prevalence of acute toxoplasmosis in pregnant women of this hospital from 2002 on (P=0.008). The diagnosis of congenital toxoplasmosis was definitive in 37 children among 40,727 live births in the studied period, reaching an incidence of 0.9 per 1,000 births (CI95%: 0.6 to 1.3). Soon after the birth, among the 200 newborns exposed to the T. gondii, resulting from 199 pregnant women, 25 babies showed diagnostic criteria of congenital toxoplasmosis, reaching a vertical transmission rate of 12.5% (CI 95%: 8.2% - 17.9%). After the follow-up, another 12 cases were detected, increasing this rate to 18.5% (CI 95%: 13.4% – 24.6%). In order to evaluate the accuracy of diagnostic tests applied at the moment of birth, 31 children with CT were identified according to the gold standard, among 164 ones who were exposed to protozoan intra-uterus and who completed their follow-up until 12 months of age. The tests that showed better performance when isolate in the prediction of the diagnosis were the detection of specific IgM antibodies, ophthalmoscopy, and PCR-Nested reaching positive RV of 119.3 (CI95%: 7.40 – 1923.92), 49.9 (CI95%: 3.0 – 838.2), and 24.8 (CI95%: 3.22 – 190.35), respectively. The negative RV for IgM was 0.4 (CI95%: 0.3 – 0.6), but for ophthalmoscopy and PCR-Nested it was 0.7 (CI95%: 0.6 – 0.9) only. Conclusion: The prevalence of acute toxoplasmosis in pregnent women included in this study was lower than the one found in France and Belgium, but was higher when compared to the ones described in Sweden, Norway, Denmark, and New York. The estimated prevalence in this study was similar to the one from other locations in Brazil, such as Mato Grosso do Sul, but lower to the one obtained in Brasília. This variability in the estimates may be related to the different methods for diagnosis used in the screening or even to the different risk factors involved in the transmission of the disease. In our study, this frequency decreased from 2002 on, and this cannot be attributed to the introduction of the IgG avidity test, since the means of gestational age at the accomplishment of this test was late. However, there is a possibility that the IgM capture test with the ELFA method has contributed to decrease the frequency of false-positive cases of IgM, what can be confirmed with future studies. These results signal that the introduction of new technologies in the laboratory must be accompanied by efforts to improve conditions for an early access of pregnant women to the reference prenatal care, aiming to prevent the loss of opportunities of better discriminating pregnant women that are not sick and avoiding unnecessary and expensive invasive procedures. The incidence of congenital toxoplasmosis and the rate of vertical transmission were elevated. These frequencies may be underestimated due to the losses in the follow-up. In order to evaluate the effect of losses in the study validity, characteristics of the population of pregnant women and newborns belonging to the group of babies with full follow-up in relation to the group that did not return for the follow-up were compared. These characteristics were similar in the two groups, therefore we consider that the percentual of losses, even though high, did not endanger the validity of the study. The identification of twelve additional cases of congenital toxoplasmosis with the follow-up of the babies reinforces the need of a serological monitoring during the first year of life, even without any evidence of congenital infection at birth. In the evaluation of diagnostic tests applied at birth the detection of specific IgM antibodies in the blood of the newborn, the ophthalmoscopy, and the serum PCR-Nested showed a better performance to identify babies with CT. However, in order to discard this diagnosis, only the non-reagent IgM specific antibodies result showed higher utility, with a small magnitude effect though.
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Estudo de uma família com segregação simultânea de duas doenças ligadas ao X

Melgar, Dantón January 2008 (has links)
Objetivo: Analisar os aspectos clínicos, bioquímicos e moleculares uma família com vários membros afetados por duas doenças ligadas ao X: mucopolisacaridose II e miopia de alto grau. Métodos: Na avaliação familiar de um paciente com Mucopolissacaridose II se descobrem vários meninos afetados pela mesma doença e outros por miopia de alto grau. Os pacientes com MPS II foram estudados com testes clínicos, bioquímicos e moleculares. Os pacientes com miopia foram submetidos a um exame oftalmológico completo, incluindo retinografia, teste de Isihara e eletroretinografia. Resultados e Discussão: O primeiro resultado encontrado na análise de DNA do caso índice foi uma mutação comum no exon 8 (G374G), presente em todos os meninos afetados e ausente nos irmãos normais. Surpreendentemente, a alteração encontrada nos hemizigotos não foi detectada nas heterozigotas obrigatórias, por razões não esclarecidas. Adicionalmente, quando da análise completa do gene da IDS foi encontrado nos afetados e portadoras um rearranjo complexo, com inversão entre o gene e o pseudogene, o que é provavelmente a causa da doença. A miopía encontrada em cinco meninos da mesma irmandade foi de - 9 a - 18 D. Três deles apresentavam nistagmo, e dois estrabismo. A retinografía mostrou mudanças fundoscópicas típicas. O eletroretinograma e o teste a cor de Ishihara foram normais. Conclusões: A mucopolissacaridose II é causada pela deficiência da enzima iduronato- 2-sulfatase, codificada por um gene localizado na região Xq28, com elevada heterogeneidade observada em diferentes populações relatadas na literatura. Em relação à miopia, os resultados encontrados na pesquisa bibliográfica revelaram 12 formas autossômicas e 2 ligadas ao X. A miopia de alto grau ligada ao X, com teste de cor normal, permite descartar a MYP1, enquanto a presença de nistagmo e de estrabismo descarta a MYP13. A presença de duas doenças ligadas ao X em uma mesma família parece ser muito rara, não tendo sido descrita previamente na literatura. / Purpose: To study the clinical, biochemical and molecular aspets of a family with several members affected by two X-linked diseases: mucopolysaccharidosis II and high-grade myopia. Methods: On the family study of a patient with Mucopolysaccharidosis II it was discovered several boys affected by the same disease and others by high-grade myopia. The patients with MPS II were studied with clinical, biochemical and molecular tests. The patients with myopia were submitted to a complete ophthalmologic evaluation, including retinography, Ishihara test and electroretinography. Results and Discussion: The first result found on the DNA analysis of the index case was a common mutation on exon 8 (G374G), also found in all affected boys but not on their normal brothers. The abnormality found on the affected patients was not found on the obligatory carriers, due to reasons so far not understood. In addition, on the full analysis of the IDS gene it was found a complex rearrangement, with inversion involving gene and pseudogene, which is probably the cause of the disease. The myopia found in five boys of the same sibship was of -9 to -18 D. Three of them presented nistagmus, and two strabismus. The retinography showed typical fundoscopic findings. The electroretinogram and the Ishihara color test were normal. Conclusions: The mucopolysaccharidosis II is caused by the deficiency of the enzyme iduronate-2-sulfatase, codified by a gene mapped to Xq28, with high heterogeneity observed in different populations, reported on the literature. Concerning the myopia, the results found on the bibliography search indicated 12 autosomic and 2 X-linked forms. The X-linked high-grade myopia, with normal color test, allow us to discard MYP1. The presence of nystagmus and strabismus discards MYP13. The occurrence of two X-linked diseases in the same family seems to be very rare, and was not described previously in the literature.
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Novas práticas de saúde para reduzir a transmissão vertical do HIV em serviços de referência

Ferreira, Milena Moreira January 2014 (has links)
Introdução: O crescente aumento do número de casos de AIDS em mulheres evidencia um progressivo aumento da Transmissão Vertical (TV) do HIV, gerando assim a necessidade de focalizarmos esforços no intuito de impedir ou minimizar este tipo de transmissão. Objetivos: avaliar as condutas profiláticas adotadas para redução da TV do HIV em serviços de referência pertencentes à 7ª CRS. Metodologia: Os dados foram obtidos por meio de pesquisa de campo retrospectiva com análise quanti-qualitativa dos formulários de cadastro, fichas de notificação e investigação compulsória, além de prontuários das gestantes e puérperas soro positivas para o HIV, no período de 01 de janeiro de 2010 a 01 de janeiro de 2013 mediante aprovação ética. Resultados: A população estudada compreendeu um universo de 22 mulheres notificadas como Gestante HIV +, dentre as quais 72% foram notificadas na cidade de Bagé, e destas, 9% foram notificadas em 2010, 27,3% em 2011 e 63,7% em 2012. A faixa etária de maior prevalência é de 15 a 24 anos (59%), 50% das mulheres não teve a via de parto nem a evolução da gravidez informada e 60% não tem registro de profilaxia no período intra-parto. Em 50% das fichas, não foi informado o uso da medicação pela criança nas primeiras 24h e 59% das notificações foram feitos por profissional enfermeiro. Pôde-se caracterizar com os dados coletados os aspectos individual, escolar e sócio-demográfico da 7ª CRS. Indo ao encontro das informações publicadas por Brasil (2013), este estudo evidencia uma sub-enumeração de casos no SINAN, pois apenas 63% das mulheres foram notificadas/cadastradas nos sistemas de informação. Considerações: As práticas de saúde adotadas pelos serviços estão de acordo Protocolo Vigente, no que se trata da administração da TARV a partir da 14ª semana de gestação, da escolha, sempre que possível da via de parto, a administração de medicamentos intra-parto, a inibição da lactação, o uso do ARV no bebê e o fornecimento de fórmula láctea. As medidas educativas necessárias para qualificar o atendimento realizado na região de saúde estudada relacionam-se principalmente à qualidade das informações das ações de saúde (alimentação dos bancos de dados dos sistemas), além de estimular a população em geral para o conhecimento do prénatal e das testagens para HIV. Para que pudéssemos trabalhar acerca deste tema, discutimos os resultados do estudo em equipe no SAIS de Bagé, e pensamos em algumas estratégias que nos aproxime dos demais profissionais da rede. Criamos um perfil em uma rede social, onde estão sendo postadas diariamente informações acerca dos temas: HIV, AIDS, DSTs, Hepatites Virais, medidas de prevenção, meios de transmissão, atividades do serviço, dados importantes, dentre tantas outras informações, sendo imprescindível relatar que todos os componentes da equipe tem acesso a senha, para que possa sentir-se ator no processo de educação da comunidade. Logo, serão propostas oficinas e fóruns, com os temas em questão para discutir com a comunidade local, com o apoio da equipe da 7ª CRS/RS. / The increasing number of AIDS cases among women reveals a progressive increase of Vertical Transmission (VT) of HIV, thus generating the need of focusing efforts in order to prevent or minimize this type of transmission. The aim of the study was to evaluate the prophylactic measures adopted to reduce HIV in TV reference belonging to the 7th CRS services. Data were obtained from retrospective research field with quantitative and qualitative analysis of the registration forms, reporting forms and compulsory research, and medical records of pregnant and postpartum serum positive for HIV in the period from January 1, 2010 to January 1, 2013 by ethical approval. The study population comprised a universe of 22 women reported / registered as HIV + Pregnant Women, among which 72% were reported in the city of Bage, while 09% reported in 2010, 27.3% in 2011 and 63.7% in the year 2012 the most prevalent age group is 15-24 years (59%), 50% of women had no way of delivery, or pregnancy outcome informed and 60% have no record of prophylaxis in intra period partum. In 50% of the chips, was not informed use of medication by the child in the first 24h and 59% of registrations / notifications were made by professional nurses. Could be characterized with the data the individual, school and socio-demographic aspects of CRS 7th. Going against the information published by Brazil (2013), this study highlights an under-enumeration of cases in SINAN because only 75% of women were reported / registered in information systems. Practices adopted by health services meet the Effective Protocol, it is the administration of ART from the 14th week of gestation, the choice where possible the mode of delivery, medication administration intra-partum, the inhibition of lactation, the use of ARVs in providing baby and milk formula. Educational measures to improve service held at the health region studied relate primarily to information quality of health (nutrition database systems), in addition to encouraging the general population to the knowledge of prenatal and testings for HIV. So we could work on this subject, discuss the results of the study team at SAIS Bage, and think of some strategies that bring us closer to the other networking professionals. We created a profile on a social network, where they are being posted daily information on the topics: HIV, AIDS, STDs, Viral Hepatitis, prevention, transmission media, service activities, important data, among many other information, is indispensable report that all team members have access to the password, so you can feel an actor in the process of educating the community. Soon, workshops and forums will be proposed, with the issues in question to discuss with the local community, with the support of the 7th CRS / RS staff.
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Transmissão vertical do virus da imunodeficiencia humana em uma coorte de gestantes em Campinas entre 2000 e 2009 / Mother-to-child transmission of human immunodeficiency virus in a cohort of pregnant women in Campinas from 2000 to 2009

Delicio, Adriane Maira, 1979- 14 August 2018 (has links)
Orientador: Helaine Maria Besteli Pires Milanez / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T07:08:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Delicio_AdrianeMaira.pdf: 1826833 bytes, checksum: bc3f2dce3447c00fccb97f45337d0f78 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Objetivo: avaliar a transmissão vertical (TV) do HIV e fatores associados em gestantes soropositivas acompanhadas em um serviço universitário brasileiro (CAISM/UNICAMP) entre 2000 e 2009. Sujeitos e Métodos: coorte histórica de 452 gestações e seus recém-nascidos. Os dados foram coletados dos prontuários e registrados em fichas específicas. Crianças sem seguimento foram convocadas para definição diagnóstica. Análise dos dados: análise descritiva através de distribuição percentual e de médias; teste de X², exato de Fisher, t de Student, Mann-Whitney e ANOVA, razão de risco e intervalo de confiança. Resultados: A TV foi de 3,6%. A idade média das gestantes foi 27 anos; principal categoria de exposição foi a sexual (86,5%); 55% já apresentava o diagnóstico prévio à gravidez. Sessenta e dois por cento não estavam em uso de TARV ao engravidar. CD4 médio inicial foi de 474 células/ml e 70.3% apresentaram carga viral indetectável no terceiro trimestre. Como TARV, 55% usaram esquemas com IP e 35% com nevirapina. Monoterapia com AZT foi utilizada em 5,5%. Idade gestacional média no parto foi de 37,2 semanas e em 92% a via foi cesárea; 97,2% receberam AZT endovenoso. Os fatores associados à TV foram: baixa contagem de CD4, elevada carga viral, tempo reduzido de TARV, presença de alterações gestacionais (anemia, RCF, oligoâmnio), coinfecções durante o pré-natal (CMV e toxoplasmose) e presença de trabalho de parto. Uso de TARV potente, parto por cesárea e uso do AZT pelo RN foram fatores protetores. Má adesão ao tratamento esteve presente em 13 dos 15 casos infectados; em sete houve presença de coinfecção neonatal (CMV e toxoplasmose). Conclusão: Fatores de risco para TV foram comprometimento do estado imunológico da gestante, menor tempo de terapia, coinfecções (CMV e toxoplasmose) e presença de trabalho de parto. O uso de TARV potente e a realização de cesárea foram fatores protetores para a TV do HIV. / Abstract: Objectives: to evaluate mother-to-child transmission (MTCT) rates and related factors in HIV-infected pregnant women from CAISM/UNICAMP between 2000 and 2009. Subjects and methods: cohort of 452 HIV-infected pregnant women and their newborns. Data was collected from recorded files and undiagnosed children were enrolled for investigation. Statistical analysis: qui-square test, Fisher exact test, Student t test, Mann-Whitney test, ANOVA, risk ratio and confidence intervals. Results: MTCT occurred in 3.6%. The study population displayed a mean age of 27 years; 86.5% were found to have acquired HIV through sexual contact; 55% were aware of the diagnosis prior to the pregnancy; 62% were not using HAART. Mean CD4 cell-count was 474 cells/ml and 70.3% had undetectable viral loads in the third trimester. HAART included nevirapine in 35% of cases and protease inhibitors in 55%; Zidovudine monotherapy was used in 5.5%. Mean gestational age at delivery was 37.2 weeks and in 92% by caesarian section; 97.2% received intravenous zidovudine. Implicated factors related to MTCT were: low CD4 cell counts, elevated viral loads, maternal aids, shorter periods receiving HAART, maternal concurring illnesses (anemia, IUGR, oligodydramnium), coinfections (CMV and toxoplasmosis) and the occurrence of labor. Use of HAART for longer periods, caesarian delivery and oral zidovudine for the newborns were associated with a decreased risk. Poor adhesion to treatment was present in 13 of the 15 cases of transmission; in 7, co-infections were diagnosed (CMV and toxoplasmosis). Conclusion: Use of HAART and caesarian delivery are protective factors in mother-to-child transmission of HIV. Maternal coinfecctions and maternal concurring illnesses were risk factors for MTCT. / Universidade Estadual de Campi / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Fatores de risco para o desconhecimento e retardo para o conhecimento da sorologia para HIV durante a gestação em uma maternidade do nordeste do Brasil

de Oliveira Xavier Ramos, Valdenise 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:29:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3456_1.pdf: 504446 bytes, checksum: b40073abc9d03ea6670f37598a228199 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Introdução - As estimativas de cobertura do teste anti-HIV em gestantes no Brasil são de 62%, com valores de 41% no Nordeste, obstáculo à profilaxia da transmissão vertical do HIV. O objetivo deste estudo foi identificar fatores de risco para o desconhecimento da sorologia para o HIV em gestantes, determinando a cobertura do teste durante toda a gestação e até a 14ª semana. Métodos Estudo caso-controle realizado em uma maternidade de referência para gestação de alto risco no Nordeste do Brasil onde foram entrevistadas 485 puérperas sobre variáveis biológicas, reprodutivas, sócio-demográficas, assistenciais e de informação em saúde. Resultados - Do total de puérperas 21,65% informaram desconhecer o resultado da sorologia para o HIV durante a gestação (cobertura do teste = 78.35%); 87,42% trazia o cartão da gestante, com registro do teste em apenas 48.58% deles, 22% informaram conhecimento do resultado do teste até a 14ª semana de gestação, ou 15,4% se considerado apenas as que realizaram o teste em laboratório público. Análise multivariada: menos de nove anos de estudos (OR, 2,92; P=0,006), morar no interior do estado (OR, 4,11: P=0,001), coletar o teste no terceiro trimestre de gestação (OR, 11,6: p=0,000) e falta de aconselhamento sobre a importância do teste na profilaxia da transmissão vertical do HIV (OR, 2,31; p=0,022), estiveram associados com o desconhecimento. CONCLUSÕES: a cobertura encontrada para o teste anti-HIV foi elevada, para a região Nordeste, quando comparada com estudos anteriores, porém, acentuadamente baixa (22% e 15,4%), até a 14ª semana de gestação. Escolaridade abaixo de nove anos de estudo, procedência de cidades do interior do estado, coleta do teste no terceiro trimestre de gestação e ausência de aconselhamento estiveram associados com o desconhecimento independente de outros fatores
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Efeito do probiótico Saccharomyces boulardii sobre a transmissão vertical em camundongos com toxocaríase / Efeito do probiótico Saccharomyces boulardii sobre a transmissão vertical em camundongos com toxocaríase

Cruz, Luís Augusto Xavier 02 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:31:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_luis_augusto_xavier_cruz.pdf: 1391825 bytes, checksum: b731f2ece4a98ab80df6cebec7f6f26f (MD5) Previous issue date: 2012-03-02 / Human toxocariasis is a worldwide parasitic zoonosis, with underestimated prevalence and characterized by complex diagnosis, treatment, and control. These aspects justify the search for new supportive alternatives to control this tissue helminthiasis. In this sense, experimental models have shown the potential of probiotic agents in reducing the intensity of infections with Toxocara canis larvae. Therefore, studying the effect of probiotics in vertical transmission is also relevant, as this type of transmission is essential in definitive hosts and has been shown in humans. This study aims at assessing the effect of Saccharomyces boulardii probiotic on the vertical transmission of Toxocara canis larvae in female mice inoculated during the last third of pregnancy. Two groups of eight female Swiss mice were formed. Females in Group 1 (G1) were fed with ration supplemented with S. boulardii probiotic, and females in G2 (control) were fed with ration without probiotic. The supply of ration for both groups started 15 days before mating, continued during pregnancy and was maintained until the 21st day of lactation. Experimental infection of females was given on day 14 of pregnancy, when 300 T. canis eggs were intragastrically inoculated. Lactating females and infants were euthanized on the 21st day of lactation. After necropsy, organs and skeletal striated muscle (carcass) were submitted to tissue digestion with 1% pepsin and 1% hydrochloric acid. Next, detection and quantification of larvae were performed on the material. Frequency of vertical transmission to the G1 offspring (probiotic) was 21.6% lower than in the G2 (control). In addition, the number of T. canis larvae recovered from G1 female mice offspring (probiotic) was 42.1%, which is significantly lower (p=.026) than the number of larvae recovered from G2 female offspring (control). It can be concluded that there was a beneficial effect of S. boulardii on the studied conditions, resulting in a reduction in the rate of vertical transmission of T. canis and confirming its potential in contributing to the control of visceral toxocariasis. / A toxocaríase humana é uma zoonose parasitária com distribuição mundial, apresenta prevalência subestimada e é caracterizada pela complexidade na realização do diagnóstico, tratamento e controle. Estes aspectos justificam a busca por novas alternativas auxiliares no controle desta helmintíase tecidual. Neste sentido, já foi observado, em modelos experimentais, o potencial de agentes probióticos para a redução da intensidade da infecção por larvas de Toxocara canis. Desse modo, torna-se relevante estudar o efeito dos probióticos também na transmissão vertical, pois este tipo transmissão é fundamental nos hospedeiros definitivos e já foi demonstrada nos seres humanos. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do probiótico Saccharomyces boulardii sobre a transmissão vertical de larvas de Toxocara canis em camundongos, fêmeas, inoculadas no terço final da gestação. Dois grupos de oito camundongos Swiss, fêmeas, foram formados. As fêmeas do Grupo 1 (G1) foram alimentadas com ração suplementada com probiótico S. boulardii e as fêmeas do G2 (controle) foram alimentadas com ração sem probiótico. O fornecimento de ração para os dois grupos iniciou 15 dias antes do acasalamento, continuou durante toda gestação e foi mantido até o 21° dia de lactação. A infecção experimental das fêmeas ocorreu no 14° dia de gestação, quando foram inoculados, pela via intragástrica, 300 ovos embrionados de T. canis. As fêmeas lactantes e os lactentes foram eutanasiados no 21º dia de lactação. Após a necropsia, órgãos e musculatura estriada esquelética (carcaça) foram submetidos à digestão tecidual com pepsina 1% e ácido clorídrico 1%. A seguir foi realizada a pesquisa e quantificação das larvas no material. A frequência da transmissão vertical para a prole no G1 (probiótico) foi 21,6% menor do que no G2 (controle). Além disso, o número de larvas de T. canis recuperadas, nos lactentes das fêmeas do G1 (probiótico) foi 42,1%, significativamente menor (p=0,026) do que o número de larvas recuperadas na prole das fêmeas do G2 (controle). Conclui-se que houve efeito benéfico do probiótico S. boulardii nas condições estudadas, com a redução na taxa de transmissão vertical de T. canis, confirmando o seu potencial em contribuir para o controle da toxocaríase visceral.
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Soroprevalencia e epidemiologia molecular do herpesvirus humano 8 (HHV-8) em populações brasileiras

Cunha, Andrea Mendonça Gusmão 24 February 2005 (has links)
Orientador: Fernando Ferreira Costa, Sandra Cecilia Botelho Costa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T04:21:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cunha_AndreaMendoncaGusmao_D.pdf: 1863798 bytes, checksum: e4e4896c3de6c73b20de260e09a0f4aa (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: O Herpesvírus Humano 8 (HHV-8) foi identificado em 1994 por CHANG et al em biópsia de pele de pacientes com sarcoma de Kaposi associado à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). O HHV-8 é um oncovírus membro da família Herpesviridae, sub-família Gamaherpesvirinae e gênero Rhadinovirus, o único do gênero a infectar humano. Possui ultraestrutura semelhante à de outros herpesvírus, apresentando regiões de DNA homólogas a dois gama-herpesvírus: Epstein-Barr Vírus (EBV) e o Herpes Vírus Saimiri (HVS), ambos com potencial oncogênico. Estudos revelaram a associação entre o HHV-8 e todas as formas de SK: clássica, endêmica, relacionadas à AIDS e associado a transplantes, além de outras lesões proliferativas das linhagens linfóides, relacionadas ou não à AIDS, como o linfoma primário de serosas (PEL) ou linfoma de cavidades do corpo (BCBL) e a doença de Castleman multicêntrica (DCM). No presente estudo, com a utilização dos ensaios sorológicos de imunofluorescência indireta foi possível determinar que o HHV-8 é endêmico em duas tribos indígenas (Tiriyó e Waiampi), localizadas na região Amazônica. Anticorpos anti-HHV-8 foram detectados em 56,8% dos índios (558/982), em todas as faixas etárias (0-81 anos) e em ambos os sexos. Nessas populações, a elevada prevalência em crianças menores de 2 anos (44,4%) e crianças de 2-9 anos (35.0%) sugerem a existência de vias de transmissão não-sexual do HHV-8, através da transmissão vertical ou pelo contato com secreções contaminadas. A soroprevalência do HHV-8 em doadores de sangue da cidade de Campinas foi baixa (2,8%), sendo todos os casos positivos pertencentes ao sexo masculino (9/319) e faixa etária de 31 a 50 anos. Curiosamente, todos os casos de pacientes com SK acompanhados no Hospital de Clínicas da Unicamp também pertenceram ao sexo masculino, sendo detectados anticorpos anti-HHV-8 em todos os casos de SK avaliados. A genotipagem do HHV-8 através do sequenciamento de regiões hipervariáveis do genoma viral, como a ORF-K1, possibilitou a classificação dos principais subtipos virais (A, B, C, D e E). Para realizar a genotipagem do HHV-8 nós padronizamos técnicas moleculares para amplificação dos fragmentos VR1 e VR2 da região hipervariável ORF-K1 do HHV-8, possibilitando a construção de árvores filogenéticas e a determinação dos subtipos virais. Em pacientes com SK da cidade de Campinas foram detectados os subtipos A, B e C do HHV-8, com maior percentual do subtipo C. Em índios da região Amazônica foram detectados os subtipos A e E do HHV-8. Nosso estudo foi o primeiro a realizar genotipagem em amostras de indivíduos com sorologia positiva para o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) da cidade de Salvador, sendo detectados os subtipos B e subtipo indeterminado do HHV-8. Com isso, foi possível determinar que os subtipos A, B, C e E do HHV-8 estão presentes em populações brasileiras. Todas as seqüências nucleotídicas dos fragmentos VR1 e VR2 do HHV-8 obtidas no presente estudo serão depositadas no banco de dados NCBI/Nucleotide Sequence Database (GenBank) informando a comunidade científica mundial dados relevantes referentes às cepas do HHV-8 circulantes no Brasil. Em nosso estudo, a análise de amostras provenientes de doadores de sangue e pacientes com sarcoma de Kaposi da cidade de Campinas, pacientes HIV positivos de Salvador e de índios da região Amazônica resultou na obtenção de dados de soroprevalência e de epidemiologia molecular do HHV-8 em populações brasileiras. O conhecimento de técnicas sorológicas e moleculares aplicado no presente estudo poderá ser utilizado pelos Laboratórios de Biologia Molecular da Unicamp e do LASP/CPqGM/Fiocruz, possibilitando a implantação de técnicas para o diagnóstico e genotipagem do HHV-8 nos referidos centros / Abstract: CHANG et al first identified human Herpesvirus Type 8 (HHV-8) in 1994 from skin biopsies of patients with Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS) associated Kaposi¿s Sarcoma (KS). HHV-8 is an oncovirus from the Herpesviridae family, Gamaherpesvirinae subfamily and Rhadinovirus genus. It is the only one of its genus to infect humans. Its ultra structure reminds other herpesvirus, presenting DNA regions similar to two gama-herpesvirus: Epstein-Barr Virus (EBV) and Saimiri Herpesvirus (SHV), both with oncogenic potential. Studies have revealed the association between HHV-8 and all forms of KS: classic, endemic, related to AIDS and associated to transplants, besides other lymphoid proliferative diseases related or not to AIDS, such as primary effusion lymphoma (PEL), body cavity lymphoma (BCBL) and Castleman's disease (CD). In this study, using indirect immunofluorescence serologic assays, it was possible to determine that HHV-8 is endemic in two Amerindian tribes (Tiriyo and Waiampi), from the Amazon region. Anti-HHV-8 antibodies were detected in 56.8% of the Amerindians (558/982), in all ages (0-81 years old) and both sexes. In these populations, high prevalence in children younger than 2 years old (44.4%) and children from 2 to 9 years old (35.0%) suggests non-sexual routs of transmission of HHV-8, through vertical transmission or contact to contaminated secretions. HHV-8 seroprevalence in blood donors from Campinas was low (2.8%). All positive cases were male (9/319) with 31 to 50 years of age. Curiously, all KS patients assessed in our study were male and anti-HHV-8 antibodies were detected in all cases. Genotyping of HHV-8 through sequencing of hypervariable regions of the viral genome, such as ORF-K1, made possible formulate a classification of the main viral subtype (A, B, C, D and E) and its variants. In order to perform HHV-8 genotyping, we standardized molecular techniques for amplification and sequencing of two fragments (VR1 and VR2) from the hypervariable ORF-K1 region of HHV-8, building up phylogenetic trees and determining viral subtypes. Patients with SK from the city of Campinas had subtypes A, B and C detected, with greater frequency of subtype C. Subtypes A and E were detected in Amazonic Amerindians. This study was the first to perform genotyping in samples of patients with Human Immunodeficiency Virus (HIV) positive serology from the city of Salvador, detecting subtype B and an undetermined subtype. Thus, it was possible to determine that HHV-8 subtypes A, B, C and E are present in Brazilian populations. All nucleotide sequences of HHV-8 fragments VR1 and VR2 found during this study will be deposit at the NCBI/Nucleotide Sequence Database (GenBank), informing the scientific community with important data of HHV-8 strains in Brazil. Analysis of samples from blood donors and Kaposi¿s Sarcoma in Campinas, HIV positive patients in Salvador and Amerindians from the Amazon region made up a databank of seroprevalence and molecular epidemiology of HHV-8 in Brazilian populations. The knowledge of serological and molecular techniques developed in this study may be used by Molecular Biology Laboratories at Unicamp and LASP/Fiocruz, allowing the implantation of HHV-8 diagnostic and genotyping techniques in these centers / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
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Fatores associados ao desconhecimento do status sorológico para o HIV em gestantes

da Silva Noqueira Carvalho, Juliana 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3188_1.pdf: 1383155 bytes, checksum: c9af824641768a3ec1f970a6f772fb60 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Este trabalho teve como objetivo estimar a prevalência de mulheres que chegam ao trabalho de parto sem o conhecimento do resultado da sorologia para o HIV do pré-natal e conhecer os fatores associados a este desconhecimento. Trata-se de um estudo de corte transversal, realizado em três maternidades públicas da região metropolitana do Recife. A população de estudo foi composta de 528 puérperas, divididas por amostra estratificada entre as três maternidades. Os dados foram obtidos através de entrevistas face a face com questionário estruturado e por consulta a documentos como cartão de pré-natal, laudos de exames e prontuários no período de junho a setembro de 2010. Para o cálculo da medida de prevalência do desfecho, considerou-se como o desconhecimento do resultado da sorologia, a ausência de registro do resultado da sorologia para o HIV do primeiro e/ou terceiro trimestre de gestação no cartão de pré-natal ou não apresentação do laudo do exame na ocasião do internamento para o parto, resultando em uma prevalência de 39,6% de desconhecimento para as três maternidades participantes do estudo. Para medir a associação entre as variáveis preditoras e o desfecho, foi calculada a razão de chances ou odds ratio. Após o cálculo destas medidas, foi verificada associação estatisticamente significante entre as variáveis: (1) ser do estado conjugal não unida , com valor de p = 0,034, OR = 1,61, IC 95% (1,01 2,58), (2) usar método contraceptivo hormonal ao engravidar, com valor de p = 0,039, OR = 1,63, IC 95% (1,05 2,51) e (3) iniciar o pré-natal no 2º ou 3º trimestre de gravidez, com valor de p = 0,015, OR = 1,62, IC 95% (1,08 2,43). Após ajuste dessas variáveis pelo modelo de regressão logística, permaneceu estatisticamente significante apenas ser do estado conjugal não unida , com valor de p = 0,041, OR = 1,61, IC 95% (1,01 2,55). As demais variáveis permaneceram próximas da significância estatística, porém perderam importância ao ser controlado o efeito de confundimento entre as variáveis. Concluiu-se com este trabalho que existem falhas no que se diz respeito ao papel do serviço de saúde, quando capta tardiamente as gestantes para o início do pré-natal, dificultando a realização e o recebimento de exames importantes; e quando não registra adequadamente os resultados dos exames realizados durante a assistência pré-natal no cartão, bem como foram identificados fatores que estãoassociados ao perfil da mulher entrevistada, como ser do estado conjugal não unida e não estar pretendendo engravidar e usando método contraceptivo ao saber da última gravidez, fato que poder ter retardado a aceitação da gravidez e o início do pré-natal
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Perfil clínico e epidemiológico das gestantes infectadas pelo HIV acompanhadas no Serviço de Infectologia do Hospital Universitário Antônio Pedro/UFF no período de maio/1998 a dezembro/2013

Vilte, Gabriella Maria Ramos Ávila January 2017 (has links)
Submitted by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2017-09-20T16:29:39Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) CIENCIAS MEDICAS GABRIELA AVILA.pdf: 1035117 bytes, checksum: 1e557cad3ea706ebe746a5080324d310 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2017-09-20T16:29:50Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) CIENCIAS MEDICAS GABRIELA AVILA.pdf: 1035117 bytes, checksum: 1e557cad3ea706ebe746a5080324d310 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-20T16:29:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) CIENCIAS MEDICAS GABRIELA AVILA.pdf: 1035117 bytes, checksum: 1e557cad3ea706ebe746a5080324d310 (MD5) Previous issue date: 2017 / Universidade Federal Fluminense / O padrão da epidemia da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) entre crianças modificou-se substancialmente nos últimos anos, com declínio no número de novas infecções na população pediátrica após a implementação, em 1994, do protocolo PACTG 076 (Pediatric Aids Clinical Trials Group 076). Posteriormente, o impacto da terapia antirretroviral combinada durante a gestação, primariamente para diminuir a morbidade na mãe, apresentou o benefício adicional da redução das taxas de TVHIV. Este estudo é uma série de casos, cujo objetivo é conhecer o perfil clínico-epidemiológico das gestantes infectadas pelo HIV atendidas no Serviço de Infectologia do Hospital Universitário Antônio Pedro no período de 1998 a 2013, o resultado de suas gestações ea taxa de transmissão vertical do HIV. Foram investigadas 115 gestantes, que resultaram em 152 gestações, através da seleção mediante consulta ao registro de atendimento no ambulatório de Serviço de Infectologia do HUAP. A média de idade das gestantes atendidas foi de 26 anos (desvio padrão - DP = 2,1) e 57,9% eram brancas. A idade gestacional média na primeira consulta foi de 22,8 semanas gestacionais (DP = 7,8). Embora a maioria já soubesse ser portadora do HIV, 46,4% foram diagnosticados em mulheres que não tinham conhecimento do seu estado sorológico. A percentagem de gestações consideradas em imunossupressão grave (CD4 + <200 células / mm3) caiu de 17,9% antes de iniciar a terapêutica anti-retroviral para 8,9% na consulta pré-parto. Houve também um aumento na proporção de mulheres grávidas que atingiram uma carga viral não detectada, de 10,4% para 37,9%. A taxa de transmissão vertical do HIV foi de 1,6%., corroborando para a importância do acompanhamento pré-natal adequado e do tratamento com antirretrovirais potentes, fundamentais para a saúde das gestantes e para prevenção da transmissão do HIV aos recém-nascidos. / The pattern of the human immunodeficiency virus (HIV) epidemic among children has changed substantially in recent years, with a decline in the number of new infections in the pediatric population following the implementation in 1994 of the PACTG 076 protocol (PEDIATRIC AIDS CLINICAL TRIALS GROUP 076). Subsequently, the impact of combination antiretroviral therapy during pregnancy, primarily to reduce maternal morbidity, had the additional benefit of reducing maternal-fetal transmission rates of the virus. This study is a series of cases, whose objective is to know the clinical-epidemiological profile of HIV-infected pregnant women attended the Infectious Disease Department of the Antônio Pedro University Hospital from 1998 to 2013, the outcome of their pregnancies and the vertical HIV transmission rate. 115 pregnant women, resulting in 152 pregnancies, were investigated through the selection by consulting medical records. The mean age of the pregnant women attended was 26 years (standart deviation - ST = 2.1), 57.9% of them were white. The mean gestational age at the first outpatient clinic was 22.8 gestational weeks (ST = 7.8). Although most of them already knew to be HIV carrier, 46.4% were diagnosed in women who were unaware of their serological status. The percentage of pregnancies considered in severe immunosuppression (CD4+ < 200 cells/mm3) fell from 17.9% before starting antiretroviral therapy to 8.9% in the prepartum consultation. There was also an increase in the proportion of pregnant women who achieved an undetected viral load, from 10.4% to 37.9%. The vertical HIV transmission rate was 1.6%, corroborating the importance of adequate prenatal care and treatment with potent antiretroviral drugs, which are essential for the health of pregnant women and for the prevention of HIV transmission to newborns.

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