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O papel do transtorno depresssivo maior no transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) em adultos

Fischer, Aline Gonçalves January 2006 (has links)
Há poucos estudos voltados para a heterogeneidade do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) em adultos, apesar de ser um transtorno psiquiátrico comum. As freqüentes associações do TDAH com outros problemas psiquiátricos aumentam a sua morbidade. Dentre essas comorbidades, destacase o transtorno depressivo maior (TDM), que além de ser freqüente influencia o impacto e a abordagem terapêutica do TDAH. Foram avaliados 320 adultos em atendimento ambulatorial para TDAH. O diagnóstico seguiu os critérios do DSM-IV. As entrevistas foram realizadas com a versão em português do K-SADS-E para TDAH e transtorno opositor desafiante (TOD), e com o SCID-IV de transtornos do eixo I para as comorbidades psiquiátricas. Os diagnósticos foram confirmados por avaliação clínica. Modelos de regressão foram aplicados para testar a associação entre a ocorrência de TDM e os desfechos clínicos e demográficos avaliados. Os indivíduos com TDAH e TDM apresentaram maior freqüência de diagnóstico de transtornos de ansiedade e experiência de tratamento prévio (tanto psicoterápico quanto farmacológico) quando comparados a indivíduos com TDAH, sem TDM. Por outro lado, apresentaram menos freqüentemente diagnóstico de dependência de drogas e histórico escolar de repetência ou suspensões de classe. Não houve diferença significativa entre os grupos com ou sem TDM quanto à idade do diagnóstico de TDAH. Os achados sugerem uma utilidade do diagnóstico de TDM como um indicador relevante de determinadas características clínicas em adultos com TDAH. A maior procura por tratamento relacionada ao TDM não foi acompanhada de um diagnóstico mais precoce do TDAH, como seria esperado. Se confirmados, esses dados apontam para a necessidade de pesquisas e educação médica voltadas para um reconhecimento mais eficiente e precoce do TDAH em pacientes que buscam atendimento em saúde mental por outras causas. / There are few studies on the heterogeneity of adult ADHD, despite it is a common psychiatric disorder. The frequent comorbidity between ADHD and other psychiatric problems, increases the morbidity of the disorder. Major depressive disorder (MDD) stands out between other ADHD comorbidities, since it is frequent and influences ADHD outcomes and therapeutic approach. Three hundred and twenty adult outpatients were evaluated for ADHD. Diagnosis followed DSM-IV criteria. Interviews to evaluate ADHD and oppositional defiant disorder (ODD) were performed based on the Portuguese-language version of K-SADS-E and Psychiatric comorbidities were evaluated using SCID-IV for axis I disorders. Diagnoses were confirmed by clinical interview. Regression models were applied to test MDD association with clinical and demographic outcomes. Subjects presenting ADHD and MDD had a higher frequency of anxiety diagnosis and prior experience of psychotherapy and/or pharmacological treatment when compared to ADHD subjects free of MDD. On the other hand, they reported less often drug dependence diagnosis, grade repetition and school suspensions. There was no significant difference between groups with or without MDD on the age at ADHD diagnosis. These findings suggest that the MDD diagnosis may be useful as an important indicator of certain clinical characteristics in adults with ADHD. The more frequent search for treatment attributable to MDD diagnosis was not accompanied by an earlier ADHD diagnosis, as expected. If confirmed, the present data point to the need for research and medical education towards an earlier and more efficient ADHD diagnosis in patients who search for mental health care for other reasons.
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Avaliação de um novo modelo para classificação dos transtornos depressivos

Caldieraro, Marco Antonio Knob January 2010 (has links)
A depressão é um transtorno prevalente, de curso crônico e altamente incapacitante. Entretanto, os avanços na pesquisa de sua fisiopatogenia e tratamento tem sido insatisfatórios, possivelmente pelo fato de o conceito de Depressão Maior incluir diferentes patologias em uma mesma categoria diagnóstica. A identificação de subtipos específicos de depressão com características mais homogêneas entre os pacientes poderia permitir a identificação de fatores biológicos, psicossociais e de resposta a tratamento associados a cada um destes subtipos. Objetivos: Avaliar em uma amostra de pacientes brasileiros um novo modelo de classificação dos transtornos depressivos, proposto por Parker e colaboradores. Avaliar se os três subtipos propostos neste modelo (nãomelancólico, melancólico e psicótico) apresentam-se clinicamente de forma semelhante ao modelo teórico. Avaliar se os pacientes com depressão melancólica de acordo com os critérios deste modelo diferenciam-se dos nãomelancólicos em aspectos clinicamente relevantes. Métodos: Cento e oitenta e um pacientes ambulatoriais com diagnóstico de depressão maior unipolar de acordo com os critérios do DSM-IV-TR foram avaliados em um estudo transversal. Os pacientes foram avaliados em relação ao subtipo melancólico de depressão tanto pelo critério do DSM-IV-TR quanto pela escala CORE de distúrbio psicomotor, critério utilizado pelo modelo estudado neste trabalho. Foi avaliada a presença de sintomas psicóticos e intensidade dos sintomas depressivos. Os pacientes foram também avaliados em relação a comorbidades, ideação suicida, eventos estressores, qualidade de vida, cuidados parentais e personalidade. Resultados: Pacientes com depressão melancólica apresentaram maior intensidade dos sintomas depressivos e praticamente o triplo da prevalência de sintomas psicóticos. A presença de sintomas psicóticos não esteve associada à maior intensidade dos sintomas depressivos. A depressão melancólica, mostrou-se diferente da depressão não-melancólica em relação a ideação suicida, comorbidades psiquiátricas, personalidade e cuidados parentais. Conclusão: A maior prevalência de sintomas psicóticos na depressão melancólica sugere semelhanças entre esta e a depressão psicótica. A depressão melancólica mostrou diferenciar-se da não-melancólica em diversos desfechos avaliados, sugerindo ser um subtipo distinto com características próprias. Estes resultados reforçam a importância do diagnóstico de depressão melancólica e a utilidade do distúrbio psicomotor para a definição deste diagnóstico. / Depression is a prevalent, chronic and highly disabling disorder. However, current advances in research of its pathophysiology and treatment are unsatisfactory. This is likely to be consequence of the Major Depression diagnosis that includes different disorders in a unique diagnostic category. Identification of specific subtypes of depression, each of them with more homogeneous characteristics could allow to the identification of biological and psychosocial factors as well as treatment response patterns of each subtype. Objectives: To evaluate, in a Brazilian patients sample, a novel model for classifying depressive disorders, proposed by Parker and colleagues. To assess whether the three proposed subtypes (non-melancholic, melancholic and psychotic) present clinically according to the theoretical model. To assess whether patients with melancholic depression, according to this model criteria, differentiate from non-melancholic in clinically relevant aspects. Method: One hundred eighty one outpatients with Unipolar Major Depression, according to the DSM-IV-TR criteria were evaluated in a transversal study. Patients were assessed in terms of melancholic status both by the DSM-IV-TR criteria and the CORE measure of psychomotor disturbance, the criterion used in the model studied. The presence of psychotic symptoms and the severity of depressive symptoms were appraised. Patients were also assessed in terms of psychiatric comorbidities, suicidal ideation, stressful live events, quality of life, parental care and personality. Results: Patients with melancholic depression presented greater severity of depressive symptoms and almost three times the prevalence of psychotic symptoms. Melancholic depression was different from non-melancholic in terms of suicidal ideation, psychiatric comorbidities, personality and parental care. Conclusion: The greater prevalence of psychotic symptoms in those with melancholic depression suggests similarities between this and the psychotic depression. Melancholic depression differentiates from the non-melancholic subtype in a series of evaluated outcomes. This suggests it to be a distinct disorder with its own characteristics. These results reinforce the importance of the diagnosis of melancholic depression and the usefulness of psychomotor disturbance in the definition of this diagnosis.
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Efeito terapêutico do exercício físico em pacientes internados com depressão grave

Schuch, Felipe Barreto January 2011 (has links)
Introdução: O exercício físico vem sendo amplamente estudado como uma opção terapêutica para o tratamento do transtorno depressivo maior, já podendo ser considerado eficaz em depressões de intensidades leve à moderada. Entretanto, não se conhecem os efeitos do exercício físico na QV de pacientes deprimidos, bem como nenhum estudo avaliou a eficácia do exercício físico como um tratamento complementar para pacientes internados com transtorno depressivo maior grave. Objetivos: Este estudo tem os objetivos de: 1) revisar a literatura referente a exercício físico, depressão e qualidade de vida de forma sistemática; 2) estudar a eficácia do exercício físico como um tratamento complementar em pacientes internados com depressão grave, bem como avaliar os efeitos do exercício na Qualidade de Vida desta população (QV). Método: Foi realizada uma revisão sistemática, na qual se realizou uma ampla busca na literatura, por artigos na língua inglesa, através das bases PubMed, psycINFO e Sportdiscuss, combinando de diversas formas os termos “Major Depression, Mood Depression, Depressive Disorder, Depression, Exercise, Physical Activity, Quality of Life. Também foi realizado um ensaio clínico randomizado, “add-on” no qual o grupo controle (tratamento usual) foi comparado a um grupo exercício (tratamento usual + exercício físico). Os pacientes do grupo exercício se exercitaram com uma “dose” de 16,5 kcal/kg/semana de exercícios aeróbicos (esteira rolante, bicicleta ergométrica e/ou transport), dividida em três sessões semanais durante todo o tempo de internação. Resultados: Baseado em nossa revisão sistemática, o exercício físico parece melhorar a qualidade de vida de pacientes deprimidos, principalmente no que se refere ao domínio físico e psicológico, entretanto, devido à heterogeneidade dos estudos e instrumentos não é possível se conhecer o tamanho de efeito antidepressivo do exercício, sendo necessários mais estudos. Segundo os resultados do ensaio clínico, não há uma diferença significativa nos escores da Hamilton na segunda semana entre o grupo exercício comparado ao grupo controle (Média [D.P] = 8,2 [5,96] X 11,18 [5,03], p = 0,192). Entretanto, há uma redução significativa nos escores da Hamilton dos pacientes do grupo exercício comparada aos pacientes do grupo controle na alta (Média [D.P] = 5,93 [4,46] X 9,45 [3,56], p = 0,041). Em relação à QV, não há diferença significativa entre os grupos na segunda semana nos domínios físico (Média [D.P] = 56,98 [8,96] X 54,54 [9,18], p = 0,511) e psicológico (Média [D.P] = 50,88 [13,88] X 42,04 [12,42], p = 0,106). Entretanto, há uma diferença significativa na alta no domínio psicológico (Média [D.P] = 55,88 [9,92] v 41,66 [13,04], p = 0,004) e uma tendência, mas sem significância estatística, no domínio físico (Média [D.P] = 58,80 [9,14] X 52,12 [8,70], p = 0,07). Conclusões: Nossos resultados sugerem que o exercício físico pode melhorar a QV de pacientes deprimidos. Entretanto, mais estudos são necessários a fim de se conhecer o real tamanho de efeito, bem como outras variáveis moderadoras (tipo de exercício, intensidade e volume) do exercício para a melhora da qualidade de vida de pacientes deprimidos. E ainda, baseado em nosso ensaio clinico, o exercício aparece como uma estratégia complementar no tratamento de pacientes internados com depressão grave. / Introduction: Physical exercise has been widely studied as a therapeutic option for treatment of major depressive disorder, since it could be considered effective in depression as mild to moderate. However, we do not know the effects of exercise on QOL in depressed patients, and no study has evaluated the effectiveness of exercise as a complementary treatment for inpatients with severe major depressive disorder. Objectives: This study has the following objectives: 1) review the literature regarding exercise, depression and quality of life in a systematic manner, 2) study the effectiveness of exercise as an adjunctive treatment in the treatment of patients hospitalized with severe depression, as well as evaluating the effects of exercise on quality of life in this population (QOL). Methods: We performed a systematic review, in which he conducted extensive literature search of articles in English, through the bases PubMed, PsycINFO and Sportdiscuss, combining various forms of the words "Major Depression, Mood Depression, Depressive Disorder, Depression, Exercise, Physical Activity, Quality of Life. It was performed a randomized clinical trial, "add-on" in which the control group (usual care) was compared to an exercise group (usual care + Exercise). Patients in the exercise group exercised with a "dose" of 16.5 kcal / kg / week of aerobic exercise (treadmill, stationary bike and / or transport), divided into three sessions a week throughout the duration of hospitalization. Results: Based on our systematic review, exercise seems to improve the quality of life of depressed patients, especially with regard to physical and psychological domains, however, due to the heterogeneity of the studies and instruments is not possible to know the effect size, so further studies are necessary. According to clinical trial data, there is a significant difference in scores of Hamilton in the second week of the exercise group compared with the control group (mean [SD] = 8.2 [5.96] x 11.18 [5.03], p = 0.192). However, there is a significant reduction in Hamilton scores of patients in the exercise group compared to control patients at discharge (mean [SD] = 5.93 [4.46] X 9.45 [3.56], p = 0.041). Regarding QOL, no significant difference between groups in the second week in physical (Mean [SD] = 56.98 [8.96] x 54.54 [9.18], p = 0.511) and psychological (Mean [SD] = 50.88 [13.88] x 42.04 [12.42], p = 0.106). However, there is a significant difference in the rise in the psychological domain (mean [SD] = 55.88 [9.92] v 41.66 [13.04], p = 0.004) and a trend but no statistical significance in the physical domain (Mean [SD] = 58.80 [9.14] x 52.12 [8.70], p = 0.07). Conclusion: Our results suggest that exercise can improve QOL in depressed patients. However, more studies are needed in order to know the real effect size moderators and other issues (exercise type, intensity and volume) to improve the quality of life of depressed patients. Based on our clinical trial, the exercise appears as a complementary strategy for treating patients hospitalized with severe depression.
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O papel do transtorno depresssivo maior no transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) em adultos

Fischer, Aline Gonçalves January 2006 (has links)
Há poucos estudos voltados para a heterogeneidade do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) em adultos, apesar de ser um transtorno psiquiátrico comum. As freqüentes associações do TDAH com outros problemas psiquiátricos aumentam a sua morbidade. Dentre essas comorbidades, destacase o transtorno depressivo maior (TDM), que além de ser freqüente influencia o impacto e a abordagem terapêutica do TDAH. Foram avaliados 320 adultos em atendimento ambulatorial para TDAH. O diagnóstico seguiu os critérios do DSM-IV. As entrevistas foram realizadas com a versão em português do K-SADS-E para TDAH e transtorno opositor desafiante (TOD), e com o SCID-IV de transtornos do eixo I para as comorbidades psiquiátricas. Os diagnósticos foram confirmados por avaliação clínica. Modelos de regressão foram aplicados para testar a associação entre a ocorrência de TDM e os desfechos clínicos e demográficos avaliados. Os indivíduos com TDAH e TDM apresentaram maior freqüência de diagnóstico de transtornos de ansiedade e experiência de tratamento prévio (tanto psicoterápico quanto farmacológico) quando comparados a indivíduos com TDAH, sem TDM. Por outro lado, apresentaram menos freqüentemente diagnóstico de dependência de drogas e histórico escolar de repetência ou suspensões de classe. Não houve diferença significativa entre os grupos com ou sem TDM quanto à idade do diagnóstico de TDAH. Os achados sugerem uma utilidade do diagnóstico de TDM como um indicador relevante de determinadas características clínicas em adultos com TDAH. A maior procura por tratamento relacionada ao TDM não foi acompanhada de um diagnóstico mais precoce do TDAH, como seria esperado. Se confirmados, esses dados apontam para a necessidade de pesquisas e educação médica voltadas para um reconhecimento mais eficiente e precoce do TDAH em pacientes que buscam atendimento em saúde mental por outras causas. / There are few studies on the heterogeneity of adult ADHD, despite it is a common psychiatric disorder. The frequent comorbidity between ADHD and other psychiatric problems, increases the morbidity of the disorder. Major depressive disorder (MDD) stands out between other ADHD comorbidities, since it is frequent and influences ADHD outcomes and therapeutic approach. Three hundred and twenty adult outpatients were evaluated for ADHD. Diagnosis followed DSM-IV criteria. Interviews to evaluate ADHD and oppositional defiant disorder (ODD) were performed based on the Portuguese-language version of K-SADS-E and Psychiatric comorbidities were evaluated using SCID-IV for axis I disorders. Diagnoses were confirmed by clinical interview. Regression models were applied to test MDD association with clinical and demographic outcomes. Subjects presenting ADHD and MDD had a higher frequency of anxiety diagnosis and prior experience of psychotherapy and/or pharmacological treatment when compared to ADHD subjects free of MDD. On the other hand, they reported less often drug dependence diagnosis, grade repetition and school suspensions. There was no significant difference between groups with or without MDD on the age at ADHD diagnosis. These findings suggest that the MDD diagnosis may be useful as an important indicator of certain clinical characteristics in adults with ADHD. The more frequent search for treatment attributable to MDD diagnosis was not accompanied by an earlier ADHD diagnosis, as expected. If confirmed, the present data point to the need for research and medical education towards an earlier and more efficient ADHD diagnosis in patients who search for mental health care for other reasons.
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Aspectos genéticos do comportamento suicida

Segal, Jair January 2009 (has links)
Introdução: Inúmeros estudos têm associado alterações no sistema serotoninérgico com doenças psiquiátricas como a depressão e os atos suicidas. O polimorfismo funcional no gene transportador da serotonina (5-HTTLPR) é descrito como uma inserção/deleção de 44 pares de base na região polimórfica do gene 5-HTT (5- HTTLPR) tendo dois alelos: "longo"(l) e "curto"(s). Diversos estudos mostraram evidências da associação da variante alélica curta (alelo "s" ou short) com o comportamento suicida. Novas variantes alélicas foram descritas dentro do polimorfismo 5-HTTLPR na forma de um polimorfismo de nucleotídeo único (Single Nucleotide Polymorphism) que gera um funcionamento multialélico na região reguladora do gene (5-HTTLPR). A maioria dos trabalhos envolvendo este polimorfismo analisou os desfechos considerando apenas a forma bialélica. As novas variantes (forma multialélica) foram pouco estudadas associadas ao comportamento suicida. Dessa forma realizamos o estudo 1, que permitiu a análise da forma multialélica deste polimorfismo em pacientes deprimidos que tentaram o suicídio. A enzima catecol-orto-metil-transferase (COMT) aparece em alguns estudos como estando associada ao comportamento suicida. Um polimorfismo (rs165388) no gene que codifica a enzima produz uma substituição de uma valina por metionina no códon 158 (COMT Val158Met) que resulta na distribuição trimodal [AA (Met/Met), AG (Val/Met) e GG (Val/Val)] da atividade da COMT. A variante Val/Met da enzima COMT é um dos mais estudados polimorfismos analisados em pacientes psicóticos e esquizofrênicos embora com poucas evidências de associação com tais doenças. Devido à existência de poucos trabalhos envolvendo este polimorfismo com comportamento suicida decidimos investigar uma possível participação deste polimorfismo em pacientes deprimidos que tentaram o suicídio que está descrita no artigo 2. Métodos: Este foi um estudo caso-controle para de genes candidatos para o comportamento suicida. A amostra foi pareada para sexo e idade e composta por indivíduos caucasianos. No primeiro estudo a amostra foi composta de 94 pacientes deprimidos que tentaram suicídio e 94 controles sem diagnóstico psiquiátrico e no estudo 2 a amostra foi de 88 pacientes e 88 controles também pareados por sexo e idade. Um polimorfismo (rs165388) no gene que codifica a enzima produz uma substituição de uma valina por metionina no códon 158 (COMT Val158Met) que resulta na distribuição trimodal [AA (Met/Met), AG (Val/Met) e GG (Val/Val)] da atividade da COMT. A variante Val/Met da enzima COMT é um dos mais estudados polimorfismos analisados em pacientes psicóticos e esquizofrênicos embora com poucas evidências de associação com tais doenças. Devido à existência de poucos trabalhos envolvendo este polimorfismo com comportamento suicida decidimos investigar uma possível participação deste polimorfismo em pacientes deprimidos que tentaram o suicídio que está descrita no artigo 2. Métodos: Este foi um estudo caso-controle para de genes candidatos para o comportamento suicida. A amostra foi pareada para sexo e idade e composta por indivíduos caucasianos. No primeiro estudo a amostra foi composta de 94 pacientes deprimidos que tentaram suicídio e 94 controles sem diagnóstico psiquiátrico e no estudo 2 a amostra foi de 88 pacientes e 88 controles também pareados por sexo e idade. A avaliação diagnóstica foi feita através de entrevista psiquiátrica clínica e por entrevista diagnóstica padronizada breve Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) para adultos e nos pacientes foi aplicada a escala Suicide Intent Scale (SIS). A região promotora do gene 5-HTT contendo o polimorfismo 5-HTTLPR e a região do gene COMT contendo o polimorfismo Val158Met foram amplificadas através da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Os produtos da PCR foram analisados por RFLP e a análise dos fragmentos resultantes foram visualizados por eletroforese em gel agarose 3%. Resultados: No primeiro estudo não foi encontrada associação entre as novas variantes do polimorfismo 5-HTTLPR com tentativas de suicídio em pacientes deprimidos. Em nossa análise também não encontramos uma associação entre o polimorfismo (rs165388) com comportamento suicida. Conclusão: Mesmo com resultados negativos, este trabalho permitiu avaliar pela primeira vez as novas variantes alélicas do polimorfismo do gene transportador da serotonina e analisar o polimorfismo Val158Met do gene da COMT em uma amostra brasileira de pacientes deprimidos que tentaram o suicídio. Sugerimos que novos estudos sejam realizados no sentido compreender o papel destes polimorfismos no comportamento suicida. / Introduction: The serotonergic route has been intensively studied regarding the involvement in several psychiatric disorders including major depression and suicide behavior. The serotonin transporter gene (5-HTT) is one of the most studied candidate genes for suicide behavior. A polymorphism corresponding to an insertion/deletion of 44 base pairs in the promoter region of this gene (5 - HTTLPR), originates two alleles (l- long e s-short). Several studies have demonstrated an evidence for the association among this polymorphism (specially the s variant) and suicide behavior. New allelic variants within the 5-HTTLPR polymorphism were described which generates a multiallelic functioning in the regulatory region of the 5- HTT gene. The analysis of an imbedded SNP (Single Nucleotide Polymorphism) was rarely studied in association with suicide behavior and the vast majority of publications involving this polymorphism analyzed only the biallelic form. Thus, we decided to perform study 1, which allowed a multiallelic analysis of this polymorphism in depressed patients who attempted suicide. The enzyme catechol - o - methyltransferase (COMT) has been shown in a few studies as being associated to such behavior. A polymorphism (rs165388) in the gene that codes for the enzyme produces a substitution of valine for methionine at codon 158 (COMT Val158Met) which results in the trimodal distribution ([AA (Met/Met), AG (Val/Met) e GG (Val/Val)] of the COMT activity. This is one of the most studied polymorphisms in psychotic and schizophrenic patients, although with few evidences of positive association. Because this polymorphism has been poorly studied in non psychotic patients with suicide behavior, we decided to investigate a possible participation of such polymorphism in our sample (study 2). Methods: These are case-control candidate gene studies for suicide behavior. Subjects were cautiously paired for sex and age and all were Caucasians. The sample of the first study consisted of 94 patients and the control group was a convenience sample comprising 94 employees of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) without psychiatric disorders. The second study comprised the same sample with 176 subjects also paired for sex and age (88 cases and 88 controls). Cases and controls were evaluated by a Psychiatric Interview and the Mini International Neuropsychiatry Interview (MINI). A semi-structured interview was used to access sociodemographic data and clinical history. The Beck’s Suicidal Intention Scale (SIS) was used for the patients interviewed by the psychiatrist. The region of the 5-HTT gene containing the biallelic polymorphism and the region of the COMT gene containing the Val/Met polymorphism were amplified under Polymerase Chain Reaction. The amplified products of 5-HTT polymorphism were determined by restriction fragment length polymorphism (RFLP) analysis. The digestion products were visualized by 3% agarose gel electrophoresis stained with ethidium bromide under UV light. Results: In our first study, we did not find an association with the new allelic variants of 5-HTTLPR among depressed patients with suicide attempts. Also we did not find an association with the rs165388 polymorphism (COMT) with suicide attempts in depressed patients. Conclusion: Even with a negative result, this work allowed, for the first time, the new allelic variants of 5-HTT and analyze the COMT Val158Met polymorphism with suicide attempts in depressed patients. We suggest more studies in order to understand the role of these polymorphisms in suicide behavior.
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Associação entre estado de saúde, espiritualidade/religiosidade/crenças pessoais e qualidade de vida

Rocha, Neusa Sica da January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Qualidade de vida e depressão em docentes da área da saúde do Campus de São Cristovão da Universidade Federal de Sergipe / Quality of life and depression in teachers in the Health Area in the São Cristóvão Campus of the Federal University of Sergipe

Andrade, Viviane Freitas 19 August 2016 (has links)
The teaching profession is responsible for training professionals from various fields of knowledge; however, exercising the magisterium is an old function and problems generated also have followed it. In this sense, the accumulation and variety of its functions can trigger overload and make them susceptible to work-related stress, identified as a risk factor for depression. In this aspect, the practice of health care teachers are doubly subject to emotional distress situations, since it is generated by the need that the teacher has to be caregiver during the process of teaching and learning. Depression is a syndrome characterized by mood swings that still compromises the quality of life (QoL). The overall objective of the study was to assess the QoL and depression in teaching in the area of Health in the São Cristóvão Campus at UFS. This is a descriptive, cross-sectional study, with a quantitative approach. The convenience sample consisted of 146 teachers. We used three data collection instruments, the Whoqol-Bref, Beck Depression Inventory and a sociodemographic questionnaire prepared by the researchers. The collecting took place from February to November 2015. The data were analyzed descriptively and analytically. The results show that 58.2% of respondents are female, with a mean age of 44.44 years old, 54.8% Caucasian, 63% married, 56.16% doctors, 52.05% full-time commitment, 70.5% dissatisfied with working conditions, 78.8% dissatisfied with pay, 68.5% practice physical activity and 98% practice leisure activities. The results of two general questions of the Whoqol-Bref showed that most of the teachers have positive perception of their QoL (84.9%) and were satisfied with their health (67.8%). The prevalence of teachers with depression was 29.5%. It was concluded that the teachers presented, on a larger scale, satisfaction with their QoL and health. However, the prevalence of depression was high and was associated with QoL, dissatisfaction of working conditions and leisure activities. Therefore, it suggests that depression can have a negative effect on the QoL of individuals, dissatisfaction with working conditions may be associated the development or worsening of disease, in against departure, the results point to a possible protective effect of leisure activities offer mental health. / A docência superior é responsável pela formação de profissionais das diversas áreas do conhecimento, no entanto, exercer o magistério é uma função antiga e os problemas gerados também a acompanham. Nesse sentido, o acúmulo e variedade de suas funções podem desencadear sobrecarga e torná-los susceptíveis ao estresse laboral, apontado como fator de risco para depressão. Nessa vertente, a prática dos docentes da área da saúde está duplamente sujeita a situações de desgaste, visto que ele é gerado pela necessidade que o docente tem em ser cuidador durante o processo de ensino aprendizagem. A depressão é uma síndrome caracterizada por alterações do humor que compromete ainda a qualidade de vida (QV). O objetivo geral do estudo foi Avaliar a QV e depressão em docentes da área da Saúde do Campus São Cristóvão da UFS. Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal, com abordagem quantitativa. A amostra por conveniência foi composta por 146 docentes. Foram utilizados três instrumentos de coleta de dados, o Whoqol-Bref, o inventário de depressão de Beck e um questionário sociodemográfico elaborado pelos pesquisadores. A coleta ocorreu no período de fevereiro a novembro de 2015. Os dados foram analisados de forma descritiva e analítica. Os resultados demonstram que 58,2% dos pesquisados são do gênero feminino, com média de idade de 44,44 anos, 54,8% da raça branca, 63% casados, 56,16% doutores, 52,05% dedicação exclusiva, 70,5% insatisfeitos com as condições de trabalho, 78,8% insatisfeitos com remuneração salarial, 68,5% praticam atividade física e 98% praticam atividades de lazer. Os resultados das duas questões gerais do Whoqol-Bref mostraram que a maior parte dos docentes têm percepção positiva da sua QV (84,9%) e estavam satisfeitos com sua saúde (67,8%). A prevalência de docentes com depressão foi de 29,5%. Foi possível concluir que, os docentes apresentaram em maior escala satisfação com sua QV e saúde. No entanto, a prevalência de depressão foi alta e houve associação com a QV, insatisfação das condições de trabalho e atividades de lazer, portanto, sugere que a depressão pode interferir negativamente na QV dos indivíduos, a insatisfação com as condições de trabalho pode estar associada ao desenvolvimento ou agravamento da doença, em contra partida, os resultados apontam para um possível efeito protetor que as atividades de lazer oferecem a saúde mental. / Lagarto, SE
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Relação entre sáude bucal e fatores psicológicos de idosos institucionalizados e não institucionalizados / Relation between oral health and psychological factors of institutionalized and non institutionalized elderly subjects

Kurihara, Eduardo 16 August 2018 (has links)
Orientador : Fernanda Klein Marcondes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-16T20:04:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Kurihara_Eduardo_D.pdf: 8662051 bytes, checksum: 2fecc7c63194c2b9417a7f37f2a3a380 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: O envelhecimento resulta em transformações fisiológicas que podem comprometer a homeostasia bucal. Eventos estressantes, desordens psicológicas, sintomatologia depressiva ou o próprio lugar onde se vive são fatores que podem influenciar, direta ou indiretamente, a saúde bucal do indivíduo. O fenômeno do envelhecimento leva a redução na higiene bucal e ao aumento de doenças bucais em idosos, especialmente em idosos institucionalizados, que muitas vezes apresentam um estilo de vida solitário. Historicamente o Brasil carece de políticas públicas voltadas para a saúde bucal do idoso e conta com poucas informações sobre o número de idosos que vivem em instituições asilares e sobre as reais condições em que eles vivem. Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar as condições de saúde bucal entre idosos institucionalizados e não institucionalizados na cidade de Maringá - PR, e analisar como as variáveis clínicas e/ou subjetivas se correlacionam. As condições subjetivas de saúde bucal foram avaliadas por meio do índice General Oral Health Assessment Index (GOHAI). A condição psicológica foi avaliada pela Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15) e a autopercepção de situações estressantes pela Escala de Estresse Percebido (PSS). A avaliação clínica da saúde bucal foi feita por meio do índice de dentes cariados, perdidos, obturados (CPO-D) e por meio da análise de uso e necessidade de próteses removíveis. O fluxo de saliva e o nível de cortisol salivar foram medidos. Os resultados mostraram que o grupo institucionalizado apresentou mais sintomas depressivos, menor fluxo salivar, maior número de dentes perdidos e cariados, e apresentou também maior freqüência de uso e necessidade de próteses dentárias em comparação com o grupo não institucionalizado. Idosos não institucionalizados apresentaram maior quantidade de dentes restaurados. Foram observadas correlações entre fluxo salivar e necessidade de próteses, e entre fluxo salivar e dentes cariados. GOHAI, PSS e níveis de cortisol salivar não diferiram entre os grupos. Este estudo revelou uma precária condição de saúde bucal e sintomas depressivos nos indivíduos institucionalizados em relação aos não institucionalizados, sugerindo a necessidade de mais estudos para investigar a saúde bucal de idosos institucionalizados para fornecer-lhes cuidados mais adequados de higiene bucal através de programas educacionais, preventivos e curativos. / Abstract: Aging results in physiological changes which might affect oral homeostasis. Stressful events, psychological disorders, depressive symptoms or dwellings are factors that might have a direct or indirect influence on the individual's oral health. The aging phenomenon leads to a reduction in oral hygiene and an increase in dental diseases in the elderly, especially the institutionalized ones who, in most cases, have quite a dependent and/or lonely lifestyle. Historically, Brazilian policies concerning public oral health for the elderly are poor and little information about the number of institutionalized elderlies and their lifestyle is provided. Therefore, the aim of this study was to compare the oral health status between institutionalized and non-institutionalized elderlies living in Maringá, PR, Brazil and to assess how clinical and subjective variables are correlated. Subjective oral health conditions based on the General Health Assessment Index (GOHAI) were analyzed. The Geriatric Depression Scale (GDS-15) and Perceived Stress Scale (PSS) were used to evaluate the psychological conditions and the stress self-perception of all individuals, respectively. The dental status of the subjects was evaluated using the decayed, missing, filled teeth index (DMFT) considering their use or need for removable dental prostheses. The salivary flow and salivary cortisol levels were measured. Results showed that the institutionalized subjects had more depressive symptoms, lower salivary flow and a larger number of missing and decayed teeth when compared to the non-institutionalized individuals, having a larger number of filled teeth. The use and need for prosthesis were more prevalent in the institutionalized group. Correlation was found between salivary flow and need for prosthesis, and between salivary flow and missing teeth. No statistically significant difference was found among GOHAI, PSS and salivary cortisol levels. This study revealed a poorer oral health status and depressive symptoms for the institutionalized individuals, suggesting that further studies are needed to investigate oral health in institutionalized elderly providing them with adequate dental care and information on oral hygiene through educational, preventive and curative programs. / Doutorado / Fisiologia Oral / Doutor em Odontologia
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Capacidade funcional, cognitiva e estado de humor em idosos assistidos no ambulatório de geriatria - HC/Unicamp / Functional capacity, cognitive and humor status in elderly people attended by the geriatric clinic - HC/Unicamp

Bombardi, Marcelo Francisco, 1972- 02 August 2012 (has links)
Orientador: Maria Elena Guariento / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T14:37:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bombardi_MarceloFrancisco_M.pdf: 962184 bytes, checksum: b523e5e6519b7a38484ecdc37b4cb53a (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Inúmeros pesquisadores, órgãos públicos e governos discutem, hoje, o envelhecimento da população mundial, bem como as mudanças no âmbito de saúde pública e de organização social, relacionadas a esse fenômeno demográfico. O novo panorama social que vem se instalando promete transformações bastante significativas, principalmente na esfera da atenção à saúde. A população idosa é a que mais necessita de cuidados de saúde, pois tem mais fatores de risco para doenças e agravos crônicos que outras faixas etárias. Assim, é importante traçar o perfil de funcionalidade do paciente idoso, para poder elaborar e implementar estratégias eficientes, tanto em nível da terapêutica como da prevenção de agravos, de forma a diminuir ou controlar o risco de dependência decorrente de déficit funcional, cognitivo, ou relacionado a transtornos depressivos. O presente projeto buscou mostrar o perfil funcional, cognitivo e de estado de humor de uma amostra de idosos assistidos no Ambulatório de Geriatria do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, Brasil (AG/HC-Unicamp). Assim foram coletados os dados de prontuários de pacientes seguidos no AG/HC -Unicamp no período de 2005 a 2007. Para tal pesquisa, foi criado um instrumento para registro de dados que abrangiam as variáveis: capacidade funcional, capacidade cognitiva e sintomas depressivos. Foram avaliados os dados de 98 prontuários médicos verificou-se predominância no sexo feminino em ambas faixas etárias de 70 a 79 anos (40%) e maior ou igual a 80 anos (40%). Fazendo-se a análise dos resultados verificou-se diferença significativa entre os gêneros para número de funções comprometidas em Atividades de Vida Diária (AVD) (p=0,014) e Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD) (p<0,001). Porém quando se considerou o número de comorbidades, evidenciou-se associação significativa com pontuação abaixo da nota de corte no MEEM. Observou-se também que 88% da amostra se encontrava na faixa de escolaridade de zero a quatro anos. Entre os resultados, verificou-se que 33% dos idosos apresentavam pelo menos uma função comprometida em AVD e 52% apresentavam pelo menos uma função comprometida em AIVD. Os idosos com 80 anos e mais apresentaram mais funções comprometidas em AIVD. Já com relação ao desempenho cognitivo, 58,70% apresentavam algum grau de déficit avaliado pelo MEEM. Com relação às doenças, os três sistemas mais acometidos segundo as categorias adotadas pela Classificação Internacional de Doenças (CID-10) foram as seguintes: 1) doenças cardiovasculares (29,7%); 2) doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (17,2%) e 3) doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo (13%). Com relação ao consumo regular de medicamentos, esse foi maior na faixa etária de 60 a 79 anos. Constatou-se, finalmente que os idosos com funcionalidade mais comprometida eram: as mulheres, os mais idosos, os que tinham maior número de comorbidade, os que tinham IMC acima da faixa de normalidade, os que tinham maior estatura e os que usavam mais fármacos regularmente / Abstract: Several researchers, public agencies and governments discuss nowadays, the world population aging, as well as changes in the public health system and social organization, related to this demographic phenomenon. The new social scene that has been installed promises many significant changes, especially in the health care situation. The elderly population is the one who most needs health care, because of the incidence of more risk factors for chronic diseases and health problems than the other age groups. Thus, it is important to profile the elderly patients functionality, in order to develop and implement effective strategies, both in terms of therapy as in the prevention of serious diseases in order to reduce or control the risk of dependence due to functional deficit, cognitive, or related to depressive disorders. This project researched and decided to show the functional profile, cognitive and mood of a sample of senior citizens of the Clinic Hospital of the State, Brazil. Thus the data were collected from medical records of patients followed at the patient Clinic of Geriatrics, from the clinic Hospital of the State University of Campinas in the period from 2005 to 2007. For this study, we created a data collection instrument that included the variables: functional, cognitive capacities and depressive symptoms. We evaluated data from 98 medical records. There was predominance of female patients in both age groups 70 to 79 years old (40%) and greater than or equal to 80 years old (40%). Making the analysis of the results a significant difference was found between genders for the numbers of functions impaired in ADL (p=0.014) and IADL (p<0.001). However when it was considered the the number of comorbidities, it showed a significant association with scores below the cutoff score on the Mini Mental. It was also observed that 88% of the sample was in the range of schooling from zero to four years. Among the results, it was found that 33% of the senior citizens had at least one function impaired in ADLs and 52% had committed at least one function in IADL. The elderly people aged 80 and over this age were more impaired in IADL functions. Regarding the cognitive performance, 58,70% had some degree of deficit assessed by the Mini Mental. Refering to the three most affected systems to the categories adopted by the International Classification of Diseases (ICD-10) were as follows: 1) cardiovascular diseases (29,7%), 2) endocrine, nutritional and metabolic diseases (17,2%) and 3) musculoskeletal and connective tissue diseases (13%). Regarding to the regular consumption of drugs, this was higher in the age group 60 to 79 years old. It was found finally that the elderly that had more committed functionality were: women, the oldest ones, and those who had more comorbidity problems, and those who had a BMI above the normal range, those with greater height and those who used more drugs regularly / Mestrado / Gerontologia / Mestre em Gerontologia
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Efeito do transtorno depressivo maior na percepção de cor em adultos

ESPÍNOLA, Everton de Lira 31 January 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-03T13:28:02Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Everton.pdf: 1722493 bytes, checksum: ebc735b6b2e917e61b5ffa6b9955b787 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-03T13:28:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Everton.pdf: 1722493 bytes, checksum: ebc735b6b2e917e61b5ffa6b9955b787 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 / Pró-reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação / A capacidade discriminativa de cores tem sido utilizada como forma de avaliação da percepção de cores em condições neuropsiquiátricas. No presente estudo investigou-se a existência de possíveis alterações na percepção de cores em adultos com Transtorno Depressivo Maior, utilizando-se como parâmetros os limiares de discriminação para os eixos de confusão Protan, Deutan e Tritan, a área da elipse de MacAdam e sua elipticidade. O estudo contou com 23 voluntários, sendo 11 com depressão maior (Grupo Experimental) e 12 isentos de quaisquer patologias identificáveis (Grupo Controle). Todos os participantes foram submetidos aos testes de discriminação (Cambridge Colour Test v2.0), e arranjo de cores (Lanthony Desaturated Test D-15), a fim de que fossem mensuradas e comparadas as repostas de ambos os grupos. Os resultados apontaram diferenças significativas (entre grupos Controle e Experimental) na comparação dos limiares de discriminação dos eixos testados (p < 0,05), como também para as áreas das elipses testadas, ao longo do eixo Tritan (p < 0,05). Igualmente, os resultados apontaram diferenças significativas (entre grupos Controle, Depressão Leve e Depressão Moderada/Grave) na comparação dos mesmos limiares com post-hoc para os grupos Controle e Depressão Moderada/Grave estatisticamente significante (p < 0,05). Houve também diferença significante para as áreas das elipses, bem como para o post-hoc entre Grupos Controle e Depressão Moderada/Grave (p < 0,05). Finalmente, os eixos elípticos não demonstraram diferenças significantes para nenhuma das condições entre grupos. A presente pesquisa coaduna com a suposição de que o prejuízo para sensibilidade à cor pode apresentar-se como estado ou característica dos transtornos do humor, dada a conclusão do presente trabalho ao encontrar que pacientes com transtorno depressivo maior podem apresentar alterações na capacidade discriminativa de cores, quando comparados com voluntários saudáveis.

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