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O Processo Psicoterapêutico dentro do Behaviorismo Um Estudo Descritivo e Exploratório

Bueno, Gina Nolêto 21 February 2002 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2017-12-08T18:19:48Z No. of bitstreams: 1 Gina Noleto Bueno.pdf: 1012368 bytes, checksum: be02cc4830c94efa2edb8e1f2f7811ca (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-08T18:19:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gina Noleto Bueno.pdf: 1012368 bytes, checksum: be02cc4830c94efa2edb8e1f2f7811ca (MD5) Previous issue date: 2002-02-21 / Anxiety is a basic emotion experienced by the human. When negative it removes of the person the control of his emotion, and more than that, promoter behavioral disfunctions that causes new harmful contingencies of the most several types of defects of the human didacticism, in other words, emotional disturbance. In a private way, its consequences are directly connected to physiologic responses that are harmful and uncomfortable. In a public way, the consequences can be observed through the symptoms of the several disturbances caused by anxiety. Many published works present treatment programs and control of negative anxiety. The great majority search the accessibility of the private events and the hidden events for the effective control of the harmful contingencies as it is the case specially of those that use instruments of the behavioral and cognitive therapy. All of them face great difficulties: to lead with the subjectivity of the emotion. It was possible to study empirically the privacy of the events that cause anxiety, not only in public consequences, through the spoken repertory: emotional, voicer and textual. In this way, this work is innovative when its purpose was to study the relation between the research and clinical en applied. It still evaluates the effectiveness and efficiency of the therapeutic writing, that added to other techniques of control of responses to anxiety, in the functioning of disconnected behaviors, maintained by an intense anxiety picture, cause by anxiety disturbances. Haring for focus the No-Sent Letters as a way of functioning concealed and dysfunctional behaviors. Secondarily it is focalized in the diaries of registration, as indispensable instruments for the acquisition of self-control, discrimination an definition of new and assertive repertories of public and private behaviors. The experimental control was obtained through Within-Subject Counter Balanced Design with two groups, with two participants each, directed by the psychiatry, naïve with the psychotherapeutic process and in pharmacological treatment. This study explored four experimental conditions: Base Line; Intervention, when were used four groups of techniques of Behavioral and Cognitive Therapy; Evaluation and Follow up. IDATE was used in the Base Line, Evaluation and Follow up. The results showed as considerable difference between anxiety in the Base Line and in the Follow up presenting the effectiveness of the Therapeutic Writing as well as other techniques used, presented individually for participants, in a percentile and in a frequency form. Suggestions were also presented for futures studies. / A ansiedade é uma emoção básica vivida pelo ser humano. Quando negativa retira deste o controle de suas emoções, mais que isto, torna-se fomentadora de repertórios de comportamentos disfuncionalizados, consequenciadores de novos elos numa cadeia causal, impondo uma nova ordem ao organismo, que se comporta diante das contingências aversivas e, inclusive, dos mais diversos tipos de defeitos da didática humana, ou seja, transtornos emocionais. De forma privada, suas conseqüências estão diretamente ligadas às respostas fisiológicas, que são aversivas e desconfortáveis. De forma pública, as conseqüências podem ser observadas através da sintomatologia dos diversos transtornos por ela consequenciados. Inúmeros trabalhos publicados apresentam programas de tratamento e controle da ansiedade negativa. A grande maioria deles busca a acessibilidade dos eventos privados e até encobertos, para o controle efetivo das contingências aversivas e mantenedoras, como é o caso especialmente daqueles que utilizam instrumentos da terapia comportamental e cognitiva. Todos eles enfrentam grande dificuldade: lidar com a subjetividade desta emoção. Foi possível estudar empiricamente a privacidade dos eventos ansiogênicos, não apenas suas conseqüências públicas, através do repertório verbal – emocional, vocal e textual. Desta forma, este trabalho foi inovador quando propôs estudar a relação entre pesquisa e prática clínica. Avaliou, ainda, a eficácia e a eficiência da Escrita Terapêutica somada a outras técnicas de controle de respostas ansiogênicas na funcionalização dos comportamentos desadaptados, mantidos por um quadro de ansiedade intenso, ocasionado pelos Transtornos de Ansiedade. Tendo por foco as Cartas Não-Enviadas como meio de funcionalização de eventos encobertos e comportamentos disfuncionalizados. Secundariamente focalizou-se nos diários de registros, como instrumentos imprescindíveis para a aquisição do autocontrole, discriminação e definição de novos e assertivos repertórios de comportamentos públicos e privados. O controle experimental foi obtido através do Delineamento Intraparticipantes com Contrabalanceamento, sendo dois grupos de sujeitos, com dois participantes cada, encaminhados pela psiquiatria, ingênuos quanto ao processo psicoterapêutico e em tratamento farmacológico. Este estudo explorou quatro condições experimentais: Linha de Base; Intervenção, quando foram usados quatro grupos de técnicas da terapia comportamental e cognitiva; Avaliação e Follow up. O IDATE foi usado na Linha de Base, Avaliação e Follow up. Os resultados mostraram uma diferencia considerável entre a ansiedade na Linha de Base e no Follow up, apresentando a efetividade da Escrita Terapêutica, bem como de outras técnicas utilizadas, sendo aqui apresentados individualmente por participantes, em forma de freqüência e percentual. Também foram apresentadas sugestões para futuros estudos.
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Preditores de resposta à terapia cognitivo-comportamental em grupo de tempo limitado no transtorno obsessivo-compulsivo

Raffin, Andrea Litvin January 2007 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) possui freqüentemente curso crônico, incapacitando cerca de 10% dos seus portadores. Os sintomas interferem de forma acentuada na vida do paciente, alterando suas rotinas e causando incompreensão dos familiares e daqueles que convivem com ele. A terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) é um tratamento eficaz, reduzindo os sintomas do TOC em mais de 70% dos portadores, sendo que ao redor de 27% obtêm remissão completa dos sintomas. Entretanto, cerca de 30% não obtêm nenhuma melhora. Conhecer as razões pelas quais esses pacientes não melhoram e identificar os fatores preditores associados ao aproveitamento ou não da terapia poderia auxiliar em uma melhor compreensão do TOC, numa melhor indicação do tratamento e no desenvolvimento de estratégias que incrementem sua eficácia. O presente estudo foi realizado com 181 pacientes com TOC, que cumpriram um programa de TCCG de 12 sessões semanais de 2 horas, entre outubro de 1999 e dezembro de 2006, no Programa de Transtornos de Ansiedade (PROTAN) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e tinha como objetivo verificar, em pacientes portadores de TOC, a existência de fatores preditores da resposta à TCCG.Os pacientes foram avaliados antes, durante e ao final do tratamento com os seguintes instrumentos: Y-BOCS, Y-BOCS chek-list, CGI, WHOQOL-BREF. Foi utilizada uma entrevista clínica estruturada com a finalidade de colher dados sobre os sintomas do paciente, histórico da doença, tratamentos anteriores e estabelecimento do diagnóstico do TOC de acordo com o DSM-IV-TR. Também foram coletados dados demográficos, socioeconômicos, status ocupacional, uso de medicação e critérios deinclusão na pesquisa. A entrevista foi complementada pelo MINI (International Neuropsychiatric Interview) para verificar a presença de comorbidades. Considerou-se como “resposta” a redução no mínimo de 35% nos escores da Y-BOCS e uma pontuação na CGI “normal” ou “limítrofe para doença” do pós para o pré-tratamento. O estudo pretende verificar se as seguintes variáveis: sexo, idade do paciente no início do tratamento, tempo de duração da doença, idade de início da doença, situação conjugal, nível de instrução, situação ocupacional, tipo de início da doença, curso, intensidade dos sintomas do TOC no início do tratamento, juízo crítico, história familiar, tipos de sintomas, uso de medicação específica para o TOC concomitante à TCCG estão associadas ou não com a resposta ao tratamento. Para avaliar a associação entre as variáveis categóricas à resposta ao tratamento, foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson. Nas variáveis dicotômicas foi aplicada a correção de Yates. Para avaliar as variáveis quantitativas em relação às categorias de resposta ao tratamento, foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes. As variáveis que obtiveram um nível descritivo amostral (valor p) menor do que 0,25 foram inseridas no modelo de regressão logística múltipla.Fatores associados com uma melhor resposta à TCCG: sexo feminino (p=0,074); melhor juízo crítico acerca dos sintomas da doença (p=0,017); melhor qualidade de vida antes do início do tratamento: domínio físico (p=0,039), domínio psicológico (p<0,001), domínio ambiental (p=0,038), domínio social (p=0,053). Fatores associados com piores resultados: maior gravidade global da doença no início do tratamento, avaliada pela CGI (p=0,007); maior número de comorbidades associadas ao TOC (p=0,063); presença de fobia social (p=0,044) e distimia (p=0,072); presença de compulsão de repetição (p=0,104).Numa segunda etapa da análise estatística, incluiu-se no modelo todas as variáveis que na primeira fase haviam apresentado associação com os resultados. As variáveis que na análise de regressão logística múltipla permaneceram associadas significativamente foram: sexo feminino (ORAjustado=2,58; p=0,021); domínio psicológico da WHOQOLBREF (ORAjustado=1,05; p=0,011); juízo crítico (ORAjustado=2,67; p=0,042) e CGI-gravidade antes do inicio da terapia (ORAjustado=0,62; p=0,045). Embora alguns fatores relacionados com a resposta ao tratamento tenham sido identificados, poder prever quais os pacientes irão aproveitar a terapia e quais não irão se beneficiar é uma questão em aberto e está longe de ser esclarecida. As razões para essas dificuldades podem estar relacionadas à heterogeneidade do TOC e das amostras utilizadas nos diferentes estudos, além da falta de padronização das técnicas psicoterápicas utilizadas. Por fim, é possível que fatores não-específicos relacionados com a pessoa do terapeuta, com a qualidade da relação terapêutica, além da motivação e capacidade de tolerar frustração por parte do paciente possam exercer um papel importante que não tem sido avaliado pelas pesquisas. / Obsessive-compulsive disorder (OCD) frequently is a chronic disorder that incapacitates about 10% of patients. Symptoms severety affect the life of patients, change their routines and cause misunderstandings with family and all those that have contact with the patient. Group cognitive-behavioral therapy (GCBT) in 12 two-hour weekly sessions is an efficient treatment that reduces OCD symptoms in over 70% of the patients and results in complete remission of symptoms in 27%. However, about 30% of the patients do not show any improvement. The knowledge of reasons why these patients do not improve and the identification of factors associated with these different therapy outcomes may help to understand OCD better, and may inform treatment indications and the development of strategies to increase its efficacy. This study included 181 patients with OCD treated with 12 session of GCBT from October 1991 to December 2006 at the Anxiety Disorders Program (Programa dos Transtornos de Ansiedade – PROTAN) of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Brazil. The purpose of this study was to investigate predictors of response to GCBT.The following instruments were used to evaluate patients before and at the end of the treatment: Y-BOCS, Y-BOCS checklist, CGI, WHOQOL-BREF. Evaluation was conducted by means of a structured clinical interview to collect data about the patient’s symptoms, disease history, previous treatments, and OCD diagnosis according to DSM-IVTR (APA, 2002). Demographic and socioeconomic data, occupational status, use of medication and criteria for inclusion in the study were also recorded. The interview wascomplemented with the MINI (International Neuropsychiatric Interview) to investigate comorbidities. Response criteria were: >35% reduction in Y-BOCS scores and normal or borderline CGI scores at post-treatment evaluation. The study investigated the possible association of the following variables with response to treatment: sex, age at beginning of treatment, disease duration, age at onset, marital status, education, occupation, type of disease onset, disease course, intensity of OCD symptoms at beginning of treatment, insight, family history, types of symptoms, and use of antiobsessional medications during GCBT. The Pearson chi-square test was used to evaluate the association between categorical variables and response to treatment. Yates correction was performed for dichotomous variables. The Student t test for independent samples was used to evaluate quantitative variables in relation to categories of response to treatment. Variables that achieved a p value lower than 0.25 were included in the initial logistic regression model, which evaluated the predictors of response to treatment and also controlled for possible confounding variables. The following factors showed associations with response to GCBT: women had greater odds of responding to treatment (p=0.074); better insight into disease symptoms was associated with better results (p=0.017); better quality of life before the beginning of treatment was also associated with better results (physical domain: p=0.039; psychological domain: p<0.001; environmental domain: p=0.038; social domain: p=0.053); patients with greater global severity of disease according to CGI had worse results (p=0.007); a greater number of associated comorbidities (p=0.063), social phobia (p=0.044) and dysthymia (p=0.072) were associated with poorer results; repeating compulsion was also associated with lower odds of responding to treatment (p=0.104).In the second stage of statistical analysis, all variables associated with results in the first analysis were included in the multivariate model, and the variables that retained significance were: female sex (ORAdjusted=2.58; p=0.021); WHOQOL-BREF psychological domain (ORAdjusted=1.05; p=0.011); insight (ORAdjusted=2.67; p=0.042) and CGI-severity before GCBT (ORAdjusted=0.62; p=0.045). Although we identified some factors associated with response to treatment, predicting which patients will benefit from therapy and which will not is still an open question. The reasons for such different outcomes may be associated with the heterogeneity of OCD and of the samples used in different studies, as well as with the lack of standardization of the psychotherapeutic techniques used. Finally, unspecific factors not associated with the person of the therapist, the quality of the therapeutic relationship, and the patient’s motivation and tolerance to frustration may play an important role that remains to be evaluated.
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Preditores de resposta à terapia cognitivo-comportamental em grupo de tempo limitado no transtorno obsessivo-compulsivo

Raffin, Andrea Litvin January 2007 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) possui freqüentemente curso crônico, incapacitando cerca de 10% dos seus portadores. Os sintomas interferem de forma acentuada na vida do paciente, alterando suas rotinas e causando incompreensão dos familiares e daqueles que convivem com ele. A terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) é um tratamento eficaz, reduzindo os sintomas do TOC em mais de 70% dos portadores, sendo que ao redor de 27% obtêm remissão completa dos sintomas. Entretanto, cerca de 30% não obtêm nenhuma melhora. Conhecer as razões pelas quais esses pacientes não melhoram e identificar os fatores preditores associados ao aproveitamento ou não da terapia poderia auxiliar em uma melhor compreensão do TOC, numa melhor indicação do tratamento e no desenvolvimento de estratégias que incrementem sua eficácia. O presente estudo foi realizado com 181 pacientes com TOC, que cumpriram um programa de TCCG de 12 sessões semanais de 2 horas, entre outubro de 1999 e dezembro de 2006, no Programa de Transtornos de Ansiedade (PROTAN) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e tinha como objetivo verificar, em pacientes portadores de TOC, a existência de fatores preditores da resposta à TCCG.Os pacientes foram avaliados antes, durante e ao final do tratamento com os seguintes instrumentos: Y-BOCS, Y-BOCS chek-list, CGI, WHOQOL-BREF. Foi utilizada uma entrevista clínica estruturada com a finalidade de colher dados sobre os sintomas do paciente, histórico da doença, tratamentos anteriores e estabelecimento do diagnóstico do TOC de acordo com o DSM-IV-TR. Também foram coletados dados demográficos, socioeconômicos, status ocupacional, uso de medicação e critérios deinclusão na pesquisa. A entrevista foi complementada pelo MINI (International Neuropsychiatric Interview) para verificar a presença de comorbidades. Considerou-se como “resposta” a redução no mínimo de 35% nos escores da Y-BOCS e uma pontuação na CGI “normal” ou “limítrofe para doença” do pós para o pré-tratamento. O estudo pretende verificar se as seguintes variáveis: sexo, idade do paciente no início do tratamento, tempo de duração da doença, idade de início da doença, situação conjugal, nível de instrução, situação ocupacional, tipo de início da doença, curso, intensidade dos sintomas do TOC no início do tratamento, juízo crítico, história familiar, tipos de sintomas, uso de medicação específica para o TOC concomitante à TCCG estão associadas ou não com a resposta ao tratamento. Para avaliar a associação entre as variáveis categóricas à resposta ao tratamento, foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson. Nas variáveis dicotômicas foi aplicada a correção de Yates. Para avaliar as variáveis quantitativas em relação às categorias de resposta ao tratamento, foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes. As variáveis que obtiveram um nível descritivo amostral (valor p) menor do que 0,25 foram inseridas no modelo de regressão logística múltipla.Fatores associados com uma melhor resposta à TCCG: sexo feminino (p=0,074); melhor juízo crítico acerca dos sintomas da doença (p=0,017); melhor qualidade de vida antes do início do tratamento: domínio físico (p=0,039), domínio psicológico (p<0,001), domínio ambiental (p=0,038), domínio social (p=0,053). Fatores associados com piores resultados: maior gravidade global da doença no início do tratamento, avaliada pela CGI (p=0,007); maior número de comorbidades associadas ao TOC (p=0,063); presença de fobia social (p=0,044) e distimia (p=0,072); presença de compulsão de repetição (p=0,104).Numa segunda etapa da análise estatística, incluiu-se no modelo todas as variáveis que na primeira fase haviam apresentado associação com os resultados. As variáveis que na análise de regressão logística múltipla permaneceram associadas significativamente foram: sexo feminino (ORAjustado=2,58; p=0,021); domínio psicológico da WHOQOLBREF (ORAjustado=1,05; p=0,011); juízo crítico (ORAjustado=2,67; p=0,042) e CGI-gravidade antes do inicio da terapia (ORAjustado=0,62; p=0,045). Embora alguns fatores relacionados com a resposta ao tratamento tenham sido identificados, poder prever quais os pacientes irão aproveitar a terapia e quais não irão se beneficiar é uma questão em aberto e está longe de ser esclarecida. As razões para essas dificuldades podem estar relacionadas à heterogeneidade do TOC e das amostras utilizadas nos diferentes estudos, além da falta de padronização das técnicas psicoterápicas utilizadas. Por fim, é possível que fatores não-específicos relacionados com a pessoa do terapeuta, com a qualidade da relação terapêutica, além da motivação e capacidade de tolerar frustração por parte do paciente possam exercer um papel importante que não tem sido avaliado pelas pesquisas. / Obsessive-compulsive disorder (OCD) frequently is a chronic disorder that incapacitates about 10% of patients. Symptoms severety affect the life of patients, change their routines and cause misunderstandings with family and all those that have contact with the patient. Group cognitive-behavioral therapy (GCBT) in 12 two-hour weekly sessions is an efficient treatment that reduces OCD symptoms in over 70% of the patients and results in complete remission of symptoms in 27%. However, about 30% of the patients do not show any improvement. The knowledge of reasons why these patients do not improve and the identification of factors associated with these different therapy outcomes may help to understand OCD better, and may inform treatment indications and the development of strategies to increase its efficacy. This study included 181 patients with OCD treated with 12 session of GCBT from October 1991 to December 2006 at the Anxiety Disorders Program (Programa dos Transtornos de Ansiedade – PROTAN) of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Brazil. The purpose of this study was to investigate predictors of response to GCBT.The following instruments were used to evaluate patients before and at the end of the treatment: Y-BOCS, Y-BOCS checklist, CGI, WHOQOL-BREF. Evaluation was conducted by means of a structured clinical interview to collect data about the patient’s symptoms, disease history, previous treatments, and OCD diagnosis according to DSM-IVTR (APA, 2002). Demographic and socioeconomic data, occupational status, use of medication and criteria for inclusion in the study were also recorded. The interview wascomplemented with the MINI (International Neuropsychiatric Interview) to investigate comorbidities. Response criteria were: >35% reduction in Y-BOCS scores and normal or borderline CGI scores at post-treatment evaluation. The study investigated the possible association of the following variables with response to treatment: sex, age at beginning of treatment, disease duration, age at onset, marital status, education, occupation, type of disease onset, disease course, intensity of OCD symptoms at beginning of treatment, insight, family history, types of symptoms, and use of antiobsessional medications during GCBT. The Pearson chi-square test was used to evaluate the association between categorical variables and response to treatment. Yates correction was performed for dichotomous variables. The Student t test for independent samples was used to evaluate quantitative variables in relation to categories of response to treatment. Variables that achieved a p value lower than 0.25 were included in the initial logistic regression model, which evaluated the predictors of response to treatment and also controlled for possible confounding variables. The following factors showed associations with response to GCBT: women had greater odds of responding to treatment (p=0.074); better insight into disease symptoms was associated with better results (p=0.017); better quality of life before the beginning of treatment was also associated with better results (physical domain: p=0.039; psychological domain: p<0.001; environmental domain: p=0.038; social domain: p=0.053); patients with greater global severity of disease according to CGI had worse results (p=0.007); a greater number of associated comorbidities (p=0.063), social phobia (p=0.044) and dysthymia (p=0.072) were associated with poorer results; repeating compulsion was also associated with lower odds of responding to treatment (p=0.104).In the second stage of statistical analysis, all variables associated with results in the first analysis were included in the multivariate model, and the variables that retained significance were: female sex (ORAdjusted=2.58; p=0.021); WHOQOL-BREF psychological domain (ORAdjusted=1.05; p=0.011); insight (ORAdjusted=2.67; p=0.042) and CGI-severity before GCBT (ORAdjusted=0.62; p=0.045). Although we identified some factors associated with response to treatment, predicting which patients will benefit from therapy and which will not is still an open question. The reasons for such different outcomes may be associated with the heterogeneity of OCD and of the samples used in different studies, as well as with the lack of standardization of the psychotherapeutic techniques used. Finally, unspecific factors not associated with the person of the therapist, the quality of the therapeutic relationship, and the patient’s motivation and tolerance to frustration may play an important role that remains to be evaluated.
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Personalidade e sua relação com transtornos de ansiedade e de humor: Uma análise da produção científica brasileira na abordagem cognitivo-comportamental

Martins, Pablo Fernando Souza 09 November 2010 (has links)
Personality is one of the most controversial and intriguing theme in Psychology. In a general way, it could be understood as a set of rigid patters of feelings, thoughts, and behaviors from an individual. The aim of this investigation was describe how Brazilian researches in Psychology that use cognitive, behavioral, and cognitive-behavioral therapy referential have been approaching the subject Personality in their work. We also intended to determine the frequency of publications on Personality Disorders to compare this data with the bibliographical production on Anxiety and Mood Disorders. Moreover, we tried to describe how the Personality construct - and even Personality Disorders construct - has been addressed in the work on the Anxiety and Mood Disorders chosen for this review. The PePSIC Periódicos Eletrônicos em Psicologia - e SciELO.ORG - Scientific Electronic Library Online - databases were used for research. We investigated 53 journals, including two specific Cognitive Therapies and Behavioral-Cognitive Therapy (TCC) periodicals. Within each journal, we undertook a systematic survey on publications on the themes: Personality, Personality Disorder, Panic Disorder, Social Phobia, Obsessive-Compulsive Disorder (OCD), Generalized Anxiety Disorder, Major Depression, Dysthymia and Bipolar Disorder. A preliminary research has resulted in 218 articles. A second filter has obtained 81 articles in which we the focused on this review. There were found thirty-eight articles on Anxiety Disorders, twenty-five on Mood Disorders and eighteen on Personality Disorders. It was found that 90% of the papers on Anxiety Disorders make no reference to the term Personality or make it in a discrete way. This number rises to 96% to Personality Disorder group. Analyzing the specific journals on TCC we verified that 97% of the articles on Anxiety and Humor disorders do not cite the term Personality or cite but not explore it. This results point to the low rate of studies addressing the Personality and personality disturbs. Then, we can suggest that the difficulty on treating this Axis II disturbs has been worsened by lack of knowledge produced on the subject, either for lack of interest among researchers or because of the methodological obstacles found on this field. / A Personalidade é um dos conceitos mais controversos e intrigantes da Psicologia. Em linhas gerais pode ser entendida como um conjunto de padrões rígidos de sentimentos, pensamentos e comportamentos de cada indivíduo. Partindo de uma revisão na literatura brasileira de psicologia, este trabalho teve o objetivo de descrever como os pesquisadores que utilizam os referenciais cognitivo, comportamental e cognitivocomportamental têm abordado o tema personalidade em seus trabalhos. Além disso, verificou-se a freqüência de publicações sobre transtornos de personalidade a fim de comparar esse dado com a produção bibliográfica sobre os Transtornos de Ansiedade e de Humor; e descrever como o constructo personalidade e mesmo os transtornos da personalidade tem sido abordado nos trabalhos sobre os Transtornos de Ansiedade e Humor escolhidos para essa revisão. As bases usadas foram o PePSIC Periódicos Eletrônicos em Psicologia e SciELO.ORG - Scientific Electronic Library Online, totalizando 53 revistas pesquisadas, incluindo duas revistas específicas de Terapias Cognitivas e Terapia Comportamental e Cognitiva. Dentro de cada revista, realizou-se uma busca sistemática de publicações sobre os temas: Personalidade, Transtornos de Personalidade, Transtorno de Pânico, Fobia Social, Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), Transtorno de Ansiedade Generalizada, Depressão Maior, Transtorno Bipolar e Distimia. Uma pesquisa preliminar resultou em 218 artigos. De uma segunda filtragem obteve-se 81 artigos que foram foco dessa revisão. Foram encontrados trinta e oito artigos de Transtornos de Ansiedade, vinte e cinco de Transtornos de Humor e dezoito sobre Transtornos de Personalidade. Verificou-se que 90% dos artigos sobre Transtornos de Ansiedade não fazem, ou fazem uma discreta referência ao termo personalidade. Esse número sobe para 96% para o grupo de Transtornos de Humor. Ao analisar as revistas específicas de TCC verificou-se que 97% dos artigos sobre Transtornos de Ansiedade e Transtornos de Humor não fazem nenhuma referência ou apenas uma referência discreta ao termo personalidade. Esses resultados apontam o baixo número de pesquisas que abordam a personalidade e seus transtornos. Assim, pode-se inferir que a dificuldade no tratamento dos transtornos do Eixo II tem sido agravada pela falta de conhecimentos produzidos sobre o tema, seja por desinteresse dos pesquisadores seja pelos obstáculos metodológicos. / Mestre em Psicologia Aplicada
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Preditores de resposta à terapia cognitivo-comportamental em grupo de tempo limitado no transtorno obsessivo-compulsivo

Raffin, Andrea Litvin January 2007 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) possui freqüentemente curso crônico, incapacitando cerca de 10% dos seus portadores. Os sintomas interferem de forma acentuada na vida do paciente, alterando suas rotinas e causando incompreensão dos familiares e daqueles que convivem com ele. A terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) é um tratamento eficaz, reduzindo os sintomas do TOC em mais de 70% dos portadores, sendo que ao redor de 27% obtêm remissão completa dos sintomas. Entretanto, cerca de 30% não obtêm nenhuma melhora. Conhecer as razões pelas quais esses pacientes não melhoram e identificar os fatores preditores associados ao aproveitamento ou não da terapia poderia auxiliar em uma melhor compreensão do TOC, numa melhor indicação do tratamento e no desenvolvimento de estratégias que incrementem sua eficácia. O presente estudo foi realizado com 181 pacientes com TOC, que cumpriram um programa de TCCG de 12 sessões semanais de 2 horas, entre outubro de 1999 e dezembro de 2006, no Programa de Transtornos de Ansiedade (PROTAN) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e tinha como objetivo verificar, em pacientes portadores de TOC, a existência de fatores preditores da resposta à TCCG.Os pacientes foram avaliados antes, durante e ao final do tratamento com os seguintes instrumentos: Y-BOCS, Y-BOCS chek-list, CGI, WHOQOL-BREF. Foi utilizada uma entrevista clínica estruturada com a finalidade de colher dados sobre os sintomas do paciente, histórico da doença, tratamentos anteriores e estabelecimento do diagnóstico do TOC de acordo com o DSM-IV-TR. Também foram coletados dados demográficos, socioeconômicos, status ocupacional, uso de medicação e critérios deinclusão na pesquisa. A entrevista foi complementada pelo MINI (International Neuropsychiatric Interview) para verificar a presença de comorbidades. Considerou-se como “resposta” a redução no mínimo de 35% nos escores da Y-BOCS e uma pontuação na CGI “normal” ou “limítrofe para doença” do pós para o pré-tratamento. O estudo pretende verificar se as seguintes variáveis: sexo, idade do paciente no início do tratamento, tempo de duração da doença, idade de início da doença, situação conjugal, nível de instrução, situação ocupacional, tipo de início da doença, curso, intensidade dos sintomas do TOC no início do tratamento, juízo crítico, história familiar, tipos de sintomas, uso de medicação específica para o TOC concomitante à TCCG estão associadas ou não com a resposta ao tratamento. Para avaliar a associação entre as variáveis categóricas à resposta ao tratamento, foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson. Nas variáveis dicotômicas foi aplicada a correção de Yates. Para avaliar as variáveis quantitativas em relação às categorias de resposta ao tratamento, foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes. As variáveis que obtiveram um nível descritivo amostral (valor p) menor do que 0,25 foram inseridas no modelo de regressão logística múltipla.Fatores associados com uma melhor resposta à TCCG: sexo feminino (p=0,074); melhor juízo crítico acerca dos sintomas da doença (p=0,017); melhor qualidade de vida antes do início do tratamento: domínio físico (p=0,039), domínio psicológico (p<0,001), domínio ambiental (p=0,038), domínio social (p=0,053). Fatores associados com piores resultados: maior gravidade global da doença no início do tratamento, avaliada pela CGI (p=0,007); maior número de comorbidades associadas ao TOC (p=0,063); presença de fobia social (p=0,044) e distimia (p=0,072); presença de compulsão de repetição (p=0,104).Numa segunda etapa da análise estatística, incluiu-se no modelo todas as variáveis que na primeira fase haviam apresentado associação com os resultados. As variáveis que na análise de regressão logística múltipla permaneceram associadas significativamente foram: sexo feminino (ORAjustado=2,58; p=0,021); domínio psicológico da WHOQOLBREF (ORAjustado=1,05; p=0,011); juízo crítico (ORAjustado=2,67; p=0,042) e CGI-gravidade antes do inicio da terapia (ORAjustado=0,62; p=0,045). Embora alguns fatores relacionados com a resposta ao tratamento tenham sido identificados, poder prever quais os pacientes irão aproveitar a terapia e quais não irão se beneficiar é uma questão em aberto e está longe de ser esclarecida. As razões para essas dificuldades podem estar relacionadas à heterogeneidade do TOC e das amostras utilizadas nos diferentes estudos, além da falta de padronização das técnicas psicoterápicas utilizadas. Por fim, é possível que fatores não-específicos relacionados com a pessoa do terapeuta, com a qualidade da relação terapêutica, além da motivação e capacidade de tolerar frustração por parte do paciente possam exercer um papel importante que não tem sido avaliado pelas pesquisas. / Obsessive-compulsive disorder (OCD) frequently is a chronic disorder that incapacitates about 10% of patients. Symptoms severety affect the life of patients, change their routines and cause misunderstandings with family and all those that have contact with the patient. Group cognitive-behavioral therapy (GCBT) in 12 two-hour weekly sessions is an efficient treatment that reduces OCD symptoms in over 70% of the patients and results in complete remission of symptoms in 27%. However, about 30% of the patients do not show any improvement. The knowledge of reasons why these patients do not improve and the identification of factors associated with these different therapy outcomes may help to understand OCD better, and may inform treatment indications and the development of strategies to increase its efficacy. This study included 181 patients with OCD treated with 12 session of GCBT from October 1991 to December 2006 at the Anxiety Disorders Program (Programa dos Transtornos de Ansiedade – PROTAN) of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Brazil. The purpose of this study was to investigate predictors of response to GCBT.The following instruments were used to evaluate patients before and at the end of the treatment: Y-BOCS, Y-BOCS checklist, CGI, WHOQOL-BREF. Evaluation was conducted by means of a structured clinical interview to collect data about the patient’s symptoms, disease history, previous treatments, and OCD diagnosis according to DSM-IVTR (APA, 2002). Demographic and socioeconomic data, occupational status, use of medication and criteria for inclusion in the study were also recorded. The interview wascomplemented with the MINI (International Neuropsychiatric Interview) to investigate comorbidities. Response criteria were: >35% reduction in Y-BOCS scores and normal or borderline CGI scores at post-treatment evaluation. The study investigated the possible association of the following variables with response to treatment: sex, age at beginning of treatment, disease duration, age at onset, marital status, education, occupation, type of disease onset, disease course, intensity of OCD symptoms at beginning of treatment, insight, family history, types of symptoms, and use of antiobsessional medications during GCBT. The Pearson chi-square test was used to evaluate the association between categorical variables and response to treatment. Yates correction was performed for dichotomous variables. The Student t test for independent samples was used to evaluate quantitative variables in relation to categories of response to treatment. Variables that achieved a p value lower than 0.25 were included in the initial logistic regression model, which evaluated the predictors of response to treatment and also controlled for possible confounding variables. The following factors showed associations with response to GCBT: women had greater odds of responding to treatment (p=0.074); better insight into disease symptoms was associated with better results (p=0.017); better quality of life before the beginning of treatment was also associated with better results (physical domain: p=0.039; psychological domain: p<0.001; environmental domain: p=0.038; social domain: p=0.053); patients with greater global severity of disease according to CGI had worse results (p=0.007); a greater number of associated comorbidities (p=0.063), social phobia (p=0.044) and dysthymia (p=0.072) were associated with poorer results; repeating compulsion was also associated with lower odds of responding to treatment (p=0.104).In the second stage of statistical analysis, all variables associated with results in the first analysis were included in the multivariate model, and the variables that retained significance were: female sex (ORAdjusted=2.58; p=0.021); WHOQOL-BREF psychological domain (ORAdjusted=1.05; p=0.011); insight (ORAdjusted=2.67; p=0.042) and CGI-severity before GCBT (ORAdjusted=0.62; p=0.045). Although we identified some factors associated with response to treatment, predicting which patients will benefit from therapy and which will not is still an open question. The reasons for such different outcomes may be associated with the heterogeneity of OCD and of the samples used in different studies, as well as with the lack of standardization of the psychotherapeutic techniques used. Finally, unspecific factors not associated with the person of the therapist, the quality of the therapeutic relationship, and the patient’s motivation and tolerance to frustration may play an important role that remains to be evaluated.
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Líquen plano oral: atiopatogenia. Transtornos de ansiedade e depressão e uso de medicamentos / Oral lichen planus: etiopathogenesis. Anxiety and depression disorders and use of drugs

Silvio Kenji Hirota 04 December 2007 (has links)
Este estudo teve por objetivo investigar a associação transtornos de ansiedade e depressão e do uso de medicamentos com o líquen plano oral (LPO). O grupo de estudo compreendeu pacientes com diagnóstico clínico e histopatológico de LPO, segundo critérios da Organização Mundial de Saúde (WHO, 1978), com ou sem envolvimento cutâneo ou de outras mucosas. Um grupo controle composto por indivíduos sem lesão de líquen plano cutâneo e/ou mucoso, com perfil semelhante ao dos pacientes com LPO em relação ao sexo, idade e cor, foi incluído. Para avaliação de transtornos de ansiedade e depressão foram aplicadas duas escalas de auto-avaliação, respectivamente, o Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE-T) e a Escala de Rastreamento Populacional para Depressão - Center for Epidemiologic Studies Depression Scale (CES-D), ambas as escalas validadas internacionalmente. O uso diário de medicamentos foi analisado de acordo com os seguintes critérios: (1) classificação de medicamentos de acordo com o código ATC (Anatomical Therapeutic Chemical - classificação pela OMS, versão 2007), (2) quantidade de medicamentos utilizados - monofarmacia: 1 medicamento, polifarmacia menor: 2 a 4 medicamentos, e polifarmacia maior: 5 ou mais medicamentos, e (3) uso de medicamentos com potencial de induzir reação liquenóide a drogas. Sessenta e três pacientes LPO (média de idade = 54,2 anos, relação mulher/homem 6:1) e 35 do grupo controle (média de idade = 53,3 anos, relação mulher/homem 4:1) compuseram a casuística de pacientes avaliados. Os resultados demonstraram que não houve diferenças estatisticamente significantes (P > 0,05) entre o grupo LPO e o grupo controle com relação aos transtornos de ansiedade e depressão e o uso de medicamentos. Em conclusão, transtornos de ansiedade e depressão e o uso de medicamentos parecem não constituir fatores diretos na etiopatogenia do LPO. Todavia, esses fatores devem ser considerados na avaliação geral do paciente LPO, principalmente em termos de tratamento da lesão oral. / This study was aimed at investigating the possible association of the anxiety and depression disorders and the use of drugs with the oral lichen planus (OLP). The study group included patients with clinical and histopathologic diagnosis of OLP, according World Health Organization criteria (WHO, 1978), with or without skin and others mucosal involvement. A control group composed of individuals without skin and/or mucosal lichen planus, with similar characteristics to the OLP patients in respect to the sex, age and skin color, was included. For evaluation of anxiety and depression disorders a two self-administered scale the State-Trait Anxiety Inventory (STAI-T) and the Center for Epidemiologic Studies Depression Scale (CES-D) scales were applied, both internationally validated scales. The daily drug intake was analyzed according to the following criteria: (1) classification of drugs according the ATC code (Anatomical Therapeutic Chemical - classification by OMS, 2007 version), (2) amount of drugs used - monopharmacy: 1 drug, minor polipharmacy: 2 a 4 drugs, e major polipharmacy: 5 or more drugs, and (3) use of drugs with potential to induce a lichenoid drug reaction. Sixty-three patients (mean age = 54.4 years, ratio female/male = 6:1) and 35 individuals of control group (mean age = 53.3 years, ratio female/male = 4:1) composed the sample of patients evaluated. The results showed that there were no statistically significant differences (P> 0.05) between the OLP group and the control group with respect to anxiety and depression and the use of drugs. In conclusion, anxiety and depression disorders and the use of drugs seem to play no direct role in the etiopathogenesis of OLP. However, these factors should be considered for general evaluation of OLP patients, mainly for therapeutic purposes.
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Influência da técnica de derivação urinária na qualidade de vida dos pacientes com câncer invasivo de bexiga submetidos a cistectomia radical / The influence of urinary diversion on quality of life in patients with invasive bladder cancer after radical cystectomy

Emanoela Batista Feitosa 23 November 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Os pacientes oncológicos exigem um olhar diferenciado da equipe multiprofissional que o assiste. O câncer provoca um estresse de longo prazo. Fora a preocupação imediata com a morte, o medo relacionado à dor e às deformidades físicas deixam os pacientes em total quadro de ansiedade e muitas vezes, quadros depressivos se instalam no diagnóstico e se prolongam após o tratamento. Para o tratamento do câncer de bexiga é realizada a cistectomia total, desta forma torna-se necessária a utilização de técnicas de derivação urinária (Bricker ou neobexiga), ambas tem seus benefícios e empecilhos que irão influenciar diretamente na qualidade de vida desses pacientes. OBJETIVO: Comparar as alterações de qualidade de vida em pacientes submetidos às técnicas de reconstrução urinária por neobexiga ortotópica ou derivação urinária a Bricker em pacientes submetidos à cistectomia radical. MÉTODO: Foi realizado estudo qualitativo, transversal de 67 pacientes submetidos à cistectomia radical, divididos em dois grupos: 1) Neobexiga e 2) ureteroileostomia cutânea (Bricker) operados no período de Julho/2005 a Outubro/2010, pela mesma equipe cirúrgica, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Foram utilizados para entrevista a ficha Sócio- Demográfica, a Escala de Ansiedade e Depressão e o Questionário SF36. RESULTADOS: Observamos que a média de idade do grupo Bricker é significativamente maior que a do grupo com neobexiga (p = 0,036). Não foram encontradas diferenças significativas nas proporções de sexo entre os dois grupos (p = 0,963). Quanto às demais adaptações pós-operatórias, como retorno ao trabalho, sono e repouso, nível de ansiedade e depressão, em nosso estudo não foi encontrada diferença significativa entre as técnicas. CONCLUSÃO: Não houve diferença significativa, com relação a qualidade de vida pós operatória, entre os pacientes submetidos a derivação urinária por neobexiga ortotópica ou Bricker / INTRODUCTION: Cancer patients require a different view of the multidisciplinary team because cancer may cause long-term stress. The concern with death, fear related to pain and physical deformities leave patients in complete of anxiety and depression settle in the diagnosis and continue after treatment. Physical and mental distress is common while living with cancer illness. Patients commonly suffer because the concern with death, fear related to pain and physical deformities. For the treatment of bladder cancer a radical cystectomy is performed and the choice of transposed intestinal segment surgery ranges from incontinent urinary diversion through an abdominal stoma (ileal conduit diversion) to continent urinary diversion to orthotopic bladder replacement (orthotopic neobladder), both have their benefits and drawbacks that will directly influence the quality of life of these patients. OBJECTIVE: We compared health-related quality of life between patients who underwent orthotopic neobladder or an ileal conduit urinary diversion following radical cystectomy. METHOD: The study included 67 patients who underwent radical cystectomy for bladder cancer, divided into two groups: 1) Neobladder; 2) Ileal conduit diversion (Bricker). Health related quality of life was evaluated using the Short Form-36 survey, a patient demographic sheet and the anxiety and depression scale. RESULTS: When compared the mean age, we found that the mean age of the Bricker group is significantly higher than in the neobladder group (p = 0.036). There were no significant differences in sex ratios between the two groups (p = 0.963). There was no significant difference in any scale scores between the neobladder and ileal conduit groups. Conclusion: No significant postoperative differences were observed in the QOL associated with the urinary diversion.
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Tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo resistente com estimulação magnética transcraniana de repetição (EMTr): um estudo duplo-cego controlado / Treatment of resistant obsessive-compulsive disorder with repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS): a double-blind, placebo controlled trial

Mansú, Carlos Gustavo Sardinha 29 June 2010 (has links)
Introdução: O presente estudo tem como objetivo avaliar a eficácia da estimulação magnética transcraniana de repetição (EMTr) em freqüência excitatória, aplicada ao córtex pré-frontal dorsolateral direito (CPFDLd), quando adicionada ao tratamento vigente de pacientes com transtorno obsessivocompulsivo (TOC) resistente. Método: 30 pacientes com TOC resistente ao tratamento foram alocados aleatoriamente para receber EMTr ativa ou placebo, sendo que a condição de tratamento permaneceu oculta para pacientes e avaliador. O tratamento vigente permaneceu estável por ao menos 8 semanas. A EMTr foi realizada com uma bobina em formato de oito à freqüência de 10Hz, com 110% do limiar motor em 30 sessões diárias de 40 séries de 5 segundos com 25 segundos de intervalo. A gravidade dos sintomas foi avaliada inicialmente, após 2 e 6 semanas de tratamento e 2 e 6 semanas de seguimento com a escala de Yale-Brown para avaliação de sintomas obsessivo-compulsivos (Y-BOCS), Escala de Impressão Clínica Global (CGI), Escala de Hamilton para ansiedade (HAM-A), Escala de Hamilton para depressão com 17 itens (HAM-D17), e inventário SF-36 de qualidade de vida. A medida primária de eficácia foi definida como redução de 30% ou mais nos escores da Y-BOCS e avaliação melhor ou muito melhor na sub-escala de melhora clínica da CGI ao término do seguimento. Resultados: A análise da medida primária de eficácia revelou que apenas um paciente em cada grupo preencheu critérios de resposta para o tratamento com EMTr (P=1.00). A análise de medidas repetidas dos escores de Y-BOCS mostrou um efeito significativo do tempo (F=7.33, P=0.002). Entretanto, não foi observada diferença entre os grupos ou interação grupo/tempo. A análise de medidas repetidas da CGI (gravidade), HAM-D17 e HAM-A também mostrou efeito significativo do tempo (P<0.001, =0.001 e <0.001 respectivamente), novamente sem diferença significativa entre os grupos ou interação. Conclusão: EMTr excitatória aplicada ao CPFDLd de pacientes com TOC resistente ao tratamento não foi diferente de placebo na redução de sintomas obsessivo-compulsivos ou melhora da impressão clínica global. Entretanto, ocorreu uma resposta placebo significativa / Introduction: The present study aims to evaluate the efficacy of added excitatory repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS), applied to the right dorsolateral prefrontal cortex in patients with treatment resistant obsessive-compulsive disorder (OCD). Methods: 30 treatment resistant OCD outpatients were randomized to receive either active or sham rTMS, remaining both patients and rater blind to treatment condition. Baseline treatment was kept stable for at least 8 weeks, and rTMS was performed with a figure-of-eight coil at 10Hz, 110% of motor threshold at 30 daily sessions of 40 trains of 5 seconds with 25 seconds interval. Symptom severity was determined at baseline and after 2 and 6 weeks of treatment and further 2 and 6 weeks of follow-up, using the Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale (Y-BOCS), Clinical Global Impression Scale (CGI), Hamilton Anxiety Rating Scale (HAM-A), Hamilton Depression Rating Scale (HAM-D17) and SF-36 quality of life inventory. The primary outcome measure was defined as 30% or more improvement in Y-BOCS scores and a much improved or improved score at the CGIimprovement subscale by the end of follow up. Results: The analysis of primary outcome measure revealed that only one patient on each group met response criteria for treatment with rTMS (P=1.00). Repeated-measures analysis of Y-BOCS scores showed a significant effect of time (F=7.33, P=0.002). However, no significant group effect or group by time interaction was observed. Repeated measures analysis of CGI (severity), HAM-D17 and HAM-A also showed a significant effect of time (P<0.001, =0.001 and <0.001 respectively) with no significant group effect or group by time interaction. Conclusion: Excitatory rTMS delivered to the rDLPFC of treatment resistant OCD patients was not different from placebo in reducing obsessive-compulsive symptoms or improving clinical global impression. However, a significant placebo response occurred
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Associação entre consumo de ácidos graxos ômega 3 e transtorno de ansiedade: análise transversal do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Omega 3 consumption and anxiety disorders: a cross-sectional analysis of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)

Natacci, Lara Cristiane 01 August 2018 (has links)
oucos estudos avaliaram a associação da ingestão de ácidos graxos ômega 3 e transtornos de ansiedade. O presente estudo utilizou dados transversais do exame de linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal Brasileiro de Saúde do Adulto - ELSA-Brasil para avaliar essa associação. A exposição dietética foi medida por um questionário quantitativo de frequência alimentar validado para a população brasileira e adaptado para o estudo, e os diagnósticos mentais foram avaliados pelo Clinical Interview Schedule-Revised Version - CIS-R, diagnosticando transtornos mentais de acordo com a Classificação Internacional de Doenças - CID-10. Modelos de regressão logística foram construídos utilizando quintis do consumo de ácidos graxos ômega 3, ácidos graxos ômega 6, razão de consumo n-6/n-3, e ácidos graxos poli-insaturados, usando o primeiro quintil como referência. Dos 15.105 sujeitos participantes do ELSA-Brasil, foram excluídos aqueles que relataram ingestão de menos de 500 ou mais de 4000 kcal, aqueles que relataram ingestão de suplementos n-3 ou n-6 e aqueles que foram submetidos a cirurgia bariátrica. Após as exclusões, 12268 participantes permaneceram na análise, dos quais 1893 (15,4%) apresentaram transtornos de ansiedade. Os indivíduos com transtorno de ansiedade eram mais jovens, de sexo feminino, menor escolaridade e renda, referiram tabagismo atual e atividade física mais leve. Valores mais altos de IMC e de proteína C reativa de alta sensibilidade foram observados nos indivíduos com ansiedade. A ingestão diária média de ácido eicosapentaenoico (EPA), ácido docosapentanoico (DPA) e ácido docosaexaenoico (DHA) foi significativamente menor em participantes com ansiedade. Um maior consumo desses três ácidos graxos da família ômega-3 foi observado em indivíduos com mais idade, maior renda e escolaridade, com dislipidemia, consumo de álcool e tabagismo atuais, e prática de atividade física vigorosa. Após o ajuste para variáveis sociodemográficas (idade, sexo, etnia e educação) fatores de risco cardiovascular (hipertensão, diabetes, dislipidemia, tabagismo, ingestão de álcool e atividade física), calorias totais, qualidade da dieta e depressão, os participantes do quinto quintil de ingestão de EPA, DHA e DPA mostraram associação inversa com transtornos de ansiedade: OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), OR 0,83 (IC 95%, 0,69-0,98) e OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), respectivamente. Participantes no quinto quintil de razão ômega-6/ômega-3 tiveram associação positiva com transtornos de ansiedade. Nenhuma associação foi encontrada com a ingestão de PUFA, ou ômega-3 e ômega-6 isoladamente com ansiedade após os ajustes. Nesta análise, uma alta ingestão de ômega-3 EPA, DHA e DPA foi inversamente associada com a presença de transtornos de ansiedade, enquanto que a alta razão ômega-6/ômega-3 foi diretamente associada à presença desses transtornos, sugerindo um possível efeito protetor dos ácidos graxos omega-3 EPA, DPA e DHA contra a ansiedade / Few studies have evaluated the association of omega-3 fatty acids intake and anxiety disorders. The present study used cross-sectional data from the baseline (2008-2010) examination of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health - ELSA-Brazil to evaluate this association. The dietary exposure was measured by a quantitative food frequency questionnaire validated for the brazilian population and adapted for the study, and the mental diagnoses were assessed by the Clinical Interview Schedule-Revised Version (CIS-R), diagnosing mental disorders according to the International Classification of Diseases - ICD-10. Logistic regression models were built using quintiles of omega-3 fatty acids, omega-6 fatty acids, omega-6/omega-3 ratio, and polyunsaturated fatty acids consumption, using the first quintile as a reference. Of the 15,105 subjects participating in ELSA-Brazil, those who reported ingestion of less than 500 or more than 4000 kcal, those who reported ingestion of omega-3 or omega-6 supplements and those had undergone bariatric surgery were excluded. After exclusions, 12,268 participants remained in the analysis, of whom 1893 (15.4%) had anxiety disorders. Subjects with anxiety disorder were younger, female, had lower education and income, reported current smoking and mild physical activity. Higher values of BMI and high sensibility C reactive protein were observed in subjects with anxiety. The mean daily intakes of eicosapentaenoic acid (EPA), docosapentaenoic acid (DPA) and docosahexaenoic acid (DHA) were significantly lower in subjects with anxiety. A higher intake of these three omega-3 fatty acids was observed in older individuals with higher income and education, with current dyslipidemias, alcohol consumption and smoking, and vigorous physical activity. After adjustment for socio-demographic variables (age, sex, ethnicity and education), cardiovascular risk factors (hypertension, diabetes, dyslipidemia, smoking, alcohol intake and physical activity), total calories, diet quality and depression, EPA, DHA and DPA intakes showed an inverse association with anxiety disorders: OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), OR 0.83 (95% CI, 0.69-0.98) and OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), respectively. Participants in the fifth quintile of omega-6/omega-3 ratio had a positive association with anxiety disorders. No association was found with ingestion of PUFA, or omega-3 and omega-6 alone with anxiety after adjustments. In this analysis, a high intake of omega-3 EPA, DHA and DPA was inversely associated with the presence of anxiety disorders, while the higher omega-6 omega-3 ratio was directly associated with the presence of these disorders, suggesting a possible protector effect of omega-3 fatty acids EPA, DPA and DHA against anxiety
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Associação entre consumo de ácidos graxos ômega 3 e transtorno de ansiedade: análise transversal do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Omega 3 consumption and anxiety disorders: a cross-sectional analysis of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)

Lara Cristiane Natacci 01 August 2018 (has links)
oucos estudos avaliaram a associação da ingestão de ácidos graxos ômega 3 e transtornos de ansiedade. O presente estudo utilizou dados transversais do exame de linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal Brasileiro de Saúde do Adulto - ELSA-Brasil para avaliar essa associação. A exposição dietética foi medida por um questionário quantitativo de frequência alimentar validado para a população brasileira e adaptado para o estudo, e os diagnósticos mentais foram avaliados pelo Clinical Interview Schedule-Revised Version - CIS-R, diagnosticando transtornos mentais de acordo com a Classificação Internacional de Doenças - CID-10. Modelos de regressão logística foram construídos utilizando quintis do consumo de ácidos graxos ômega 3, ácidos graxos ômega 6, razão de consumo n-6/n-3, e ácidos graxos poli-insaturados, usando o primeiro quintil como referência. Dos 15.105 sujeitos participantes do ELSA-Brasil, foram excluídos aqueles que relataram ingestão de menos de 500 ou mais de 4000 kcal, aqueles que relataram ingestão de suplementos n-3 ou n-6 e aqueles que foram submetidos a cirurgia bariátrica. Após as exclusões, 12268 participantes permaneceram na análise, dos quais 1893 (15,4%) apresentaram transtornos de ansiedade. Os indivíduos com transtorno de ansiedade eram mais jovens, de sexo feminino, menor escolaridade e renda, referiram tabagismo atual e atividade física mais leve. Valores mais altos de IMC e de proteína C reativa de alta sensibilidade foram observados nos indivíduos com ansiedade. A ingestão diária média de ácido eicosapentaenoico (EPA), ácido docosapentanoico (DPA) e ácido docosaexaenoico (DHA) foi significativamente menor em participantes com ansiedade. Um maior consumo desses três ácidos graxos da família ômega-3 foi observado em indivíduos com mais idade, maior renda e escolaridade, com dislipidemia, consumo de álcool e tabagismo atuais, e prática de atividade física vigorosa. Após o ajuste para variáveis sociodemográficas (idade, sexo, etnia e educação) fatores de risco cardiovascular (hipertensão, diabetes, dislipidemia, tabagismo, ingestão de álcool e atividade física), calorias totais, qualidade da dieta e depressão, os participantes do quinto quintil de ingestão de EPA, DHA e DPA mostraram associação inversa com transtornos de ansiedade: OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), OR 0,83 (IC 95%, 0,69-0,98) e OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), respectivamente. Participantes no quinto quintil de razão ômega-6/ômega-3 tiveram associação positiva com transtornos de ansiedade. Nenhuma associação foi encontrada com a ingestão de PUFA, ou ômega-3 e ômega-6 isoladamente com ansiedade após os ajustes. Nesta análise, uma alta ingestão de ômega-3 EPA, DHA e DPA foi inversamente associada com a presença de transtornos de ansiedade, enquanto que a alta razão ômega-6/ômega-3 foi diretamente associada à presença desses transtornos, sugerindo um possível efeito protetor dos ácidos graxos omega-3 EPA, DPA e DHA contra a ansiedade / Few studies have evaluated the association of omega-3 fatty acids intake and anxiety disorders. The present study used cross-sectional data from the baseline (2008-2010) examination of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health - ELSA-Brazil to evaluate this association. The dietary exposure was measured by a quantitative food frequency questionnaire validated for the brazilian population and adapted for the study, and the mental diagnoses were assessed by the Clinical Interview Schedule-Revised Version (CIS-R), diagnosing mental disorders according to the International Classification of Diseases - ICD-10. Logistic regression models were built using quintiles of omega-3 fatty acids, omega-6 fatty acids, omega-6/omega-3 ratio, and polyunsaturated fatty acids consumption, using the first quintile as a reference. Of the 15,105 subjects participating in ELSA-Brazil, those who reported ingestion of less than 500 or more than 4000 kcal, those who reported ingestion of omega-3 or omega-6 supplements and those had undergone bariatric surgery were excluded. After exclusions, 12,268 participants remained in the analysis, of whom 1893 (15.4%) had anxiety disorders. Subjects with anxiety disorder were younger, female, had lower education and income, reported current smoking and mild physical activity. Higher values of BMI and high sensibility C reactive protein were observed in subjects with anxiety. The mean daily intakes of eicosapentaenoic acid (EPA), docosapentaenoic acid (DPA) and docosahexaenoic acid (DHA) were significantly lower in subjects with anxiety. A higher intake of these three omega-3 fatty acids was observed in older individuals with higher income and education, with current dyslipidemias, alcohol consumption and smoking, and vigorous physical activity. After adjustment for socio-demographic variables (age, sex, ethnicity and education), cardiovascular risk factors (hypertension, diabetes, dyslipidemia, smoking, alcohol intake and physical activity), total calories, diet quality and depression, EPA, DHA and DPA intakes showed an inverse association with anxiety disorders: OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), OR 0.83 (95% CI, 0.69-0.98) and OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), respectively. Participants in the fifth quintile of omega-6/omega-3 ratio had a positive association with anxiety disorders. No association was found with ingestion of PUFA, or omega-3 and omega-6 alone with anxiety after adjustments. In this analysis, a high intake of omega-3 EPA, DHA and DPA was inversely associated with the presence of anxiety disorders, while the higher omega-6 omega-3 ratio was directly associated with the presence of these disorders, suggesting a possible protector effect of omega-3 fatty acids EPA, DPA and DHA against anxiety

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